terça-feira, 14 de setembro de 2010

Liga: a análise da jornada 4

Este F.C. Porto conta de três em três. Desde que começou o campeonato tem sido assim, semana após semana. Vai embalado o dragão, sempre com o objectivo da reconquista do título em ponto de mira. E, esta semana, não só venceu como convenceu.

Praticando o melhor futebol que se lhe viu desde a conquista da Supertaça, o F.C. Porto teve no Sp. Braga o parceiro ideal para um bailado à moda do norte que encantou o país. Um jogo grande transformado num grande jogo, por duas equipas inteligentes, ousadas e recheadas de peças de calibre finíssimo. Sem dúvida os dois emblemas em melhor forma no campeonato. Caiu para o lado do F.C. Porto que, assim, cava, passadas apenas quatro jornadas, um fosso impensável: V. Guimarães a 4 pontos; Sp. Braga, Sporting e Académica a 5; Benfica, o campeão, a 9. Uma diferença que Villas-Boas se apressou a apelidar de «anormal».

Ora, a jornada arrancou, precisamente, com o jogo dos encarnados. Antevia-se complicada a deslocação a Guimarães e o golo de Edgar, ainda na fase inicial da partida, confirmou o diagnóstico. Depois, seguiu-se um leque de polémicas envolvendo Olegário Benquerença, o juiz do encontro, que abafaram por completo o triunfo vimaranense por 2-1, que até deu direito ao segundo lugar, e o facto de os encarnados apenas terem vencido um dos últimos cinco jogos oficiais, precisamente o único em que conseguiram estar em vantagem no marcador.


Entre a polémica de Guimarães e o espectáculo do Dragão, a fome em Alvalade. Fome de golos, claro está. O Sporting voltou a falhar compulsivamente na finalização e o resultado só não foi pior porque André Gralha viu alguma coisa no lance em que Jardel meteu a bola na baliza de Rui Patrício. O Olhanense, aliás, segue no restrito lote das equipas invictas ao lado dos dois primeiros e do Paços de Ferreira, que empatou na Madeira, com o Marítimo de Van der Gaag, em novo jogo com muitos casos envolvendo o homem do apito.

Destaques merecidos, ainda, para Académica, Portimonense e U. Leiria. Os estudantes despacharam rapidamente a Naval e voltaram aos triunfos depois do êxito na Luz na ronda inaugural. Estão no pódio ao lado dos Sportings, o lisboeta e o minhoto. Os algarvios somaram o primeiro triunfo frente ao lanterna vermelha Rio Ave. Êxito semelhante ao conseguido pelos leirienses frente a um Nacional que, após abater o Benfica, não voltou a somar qualquer ponto. A fechar a ronda, um nulo entre V. Setúbal e Beira-Mar a confirmar o rótulo para ambas as equipas: não atam, mas também não desatam.

in "maisfutebol.iol.pt"

Liga: a figura da jornada 4


Givanildo Vieira de Souza. «O Incrível». Ou, simplesmente, Hulk.

Transformar um jogo grande num grande jogo nem sempre tem sido tarefa fácil. Mas a missão fica facilitada quando uma das equipas tem um jogador num tremendo momento de forma, capaz de fazer um pouco de tudo ao longo de 90 minutos alucinantes.

Foi assim no F.C. Porto-Sp. Braga, unanimemente considerado o melhor jogo do campeonato até ao momento. Nos grande palcos costumam brilhar os grandes jogadores. Os raros que ousam extravasar a fronteira da mediania e tocar o Olimpo sagrado. O avançado brasileiro, em crescente momento de afirmação desde que regressou do castigo que o tirou de grande parte da época passada, mostrou novamente que dele se pode esperar tudo.

Um golo, uma assistência, um remate à trave, vários dribles letais e um sem número de arrancadas imparáveis. Nos dias bons (e por vezes, até nos dias maus), Hulk é uma mistura de tudo isto, um cocktail imprevisível que muitos tentam adivinhar mas poucos conseguem decifrar. Como qualquer código encriptado, solucionar o problema Hulk está apenas ao alcance dos predestinados. Esta época, têm aparecido muito poucos...

in "maisfutebol.iol.pt"

Liga Europa: F.C. Porto e Sporting com árbitros britânicos



A UEFA nomeou dois árbitros britânicos para os embates das equipas portuguesas na Liga Europa, já esta quinta-feira.

O F.C. Porto, que recebe o Rapid Viena, vai encontrar o juiz escocês Douglas McDonald, que será assistido por Francis Andrews e Graham Chambers.

De Inglaterra chega i experiente árbitro Martin Atkinson, de 39 anos, para dirigir o Lille-Sporting. Atkinson, quarto árbitro da final da Liga dos Campeões da época passada, será auxiliado por Michael Mullarkey e Peter Kirkup.

in "maisfutebol.iol.pt"

Guarín ainda limitado

Guarín voltou hoje a realizar treino integrado condicionado, na penúltima sessão de trabalho do FC Porto antes do encontro de quinta feira com o Rapid Viena, da Liga Europa.

O argentino Mariano González manteve o plano de treino condicionado.

O FC Porto volta a treinar quarta-feira, de novo no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia.

A sessão tem início às 10:00 e, às 12.30, realiza-se a conferência de imprensa de antevisão ao encontro com a formação austríaca.

FC Porto e Rapid Viena jogam a partir das 20.05 de quinta-feira, no Estádio do Dragão, no Porto, em encontro da primeira jornada do grupo L da Liga Europa.

in "record.pt"

Descubra as diferenças.

Isto podia ser um daqueles passatempo que fazemos para nos distrairmos num dia monotono, ou na praia, ou ainda para relaxar a cabeça depois de uma semana de trabalho... mas não. È mesmo a realidade do pais em que vivemos.



Chamem a policia ....

Hesselink: agora, sim vem mesmo aí...

"Se não vier o avançado, continuaremos a jogar bonito e a perder jogos". Foi assim que Adriaanse terminou uma conferência de Imprensa no Torneio de Amesterdão, no defeso da temporada 2006/07, insistindo na vontade de ter Hesselink no ataque do FC Porto. O treinador holandês assinou também aí parte da sentença que ditaria a saída precoce do comando da equipa portista, poucos dias depois. Entretanto, passaram-se quase cinco anos e, agora sim, Hesselink deverá mesmo jogar no Dragão, ou não fosse ele uma das contratações mais relevantes do Rapid de Viena. Após quatro épocas no Celtic, e a dois meses de completar 32 anos, o avançado que despontou no PSV, aposta no campeonato austríaco, por onde, curiosamente, Adriaanse também já andou. Falta saber se Hesselink está a par de tão estreita ligação à história recente do FC Porto...


Guarín volta, Mariano espera

Guarín foi a nota dominante do primeiro treino da semana. O colombiano sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo no jogo com a Naval e esteve quase um mês afastado do grupo, limitando-se a tratamentos e a trabalho de recuperação. Ontem, o médio juntou-se ao grupo, num sinal de que está quase pronto a entrar nos planos de André Villas-Boas. Aliás, para que o grupo fique completo, agora que parece ultrapassado o problema físico de Guarín, só falta mesmo o regresso de Mariano, operado ao joelho direito em Março. O argentino espreitou ontem o treino, mas ainda cumpre a etapa final da recuperação, devendo, se tudo correr dentro do esperado, voltar ao trabalho nos relvados no final deste mês ou no início do próximo.

in "ojogo.pt"

Há créditos no banco


Fucile, Souza e Rúben Micael. A ordem é aleatória, mas são estes os nomes que parecem estar mais perto de entrar no onze titular quando se aproximam vários jogos num curto espaço de tempo, adivinhando-se, por isso, que André Villas-Boas faça alguma gestão do plantel, tanto para atenuar o desgaste de certas peças (ver gráfico de minutos jogados), como para aproveitar o bom rendimento de jogadores com menos utilização.

Para se chegar a estes nomes o raciocínio foi simples. Partiu-se da equipa titular, observou-se os jogadores que mais vezes entraram e, mais importante, o rendimento de cada um nessa situação. Rúben Micael destaca-se. O médio madeirense entrou três vezes e fez três assistências para golo (uma para Souza e outra para Belluschi, ambas em Genk, e ainda outra para Falcao, com o Beira-Mar). Ou seja, foi decisivo nos poucos minutos em que jogou. A juntar a este rendimento enquanto suplente, há ainda registo de mais uma assistência para golo, mas como titular. Foi na recepção ao Genk, quando serviu Fernando. Ora, para Rúben entrar só há, aparentemente, duas saídas possíveis: Belluschi ou João Moutinho.

O brasileiro Souza também apresenta bom rendimento a partir do banco. Entrou cinco vezes, marcou um grande golo, em Genk, e realizou boas exibições. Tapado por Fernando, o médio já demonstrou que pode jogar mais à frente.

Apesar de só ter sido suplente utilizado por duas vezes, Fucile também está às portas da titularidade. Mas aqui a explicação pode ter mais que ver com o rendimento de Sapunaru no último jogo.

Com o Rapid de Viena, depois de amanhã, ou com o Nacional, na segunda-feira, é provável que Villas-Boas equacione a hipótese de utilizar algum destes três jogadores. O treinador já fez saber que, mais tarde ou mais cedo, terá mesmo de gerir o plantel por causa dos vários compromissos.

O rei das assistências

Titular na época passada com Jesualdo (chegou em Janeiro e fez praticamente todos os jogos até se lesionar), Rúben foi ultrapassado esta época por Belluschi. O argentino fez uma boa pré-época e ganhou o lugar ao lado de Moutinho. Como suplente já fez três assistências e somou mais uma como titular.

O primeiro a saltar

Contratado ao Vasco da Gama, Souza chegou com mais recursos do que um canivete suíço. Pode jogar a trinco, mas a técnica e capacidade de passe fazem com que jogue mais à frente. É o suplente mais vezes utilizado por Villas-Boas (cinco). O brasileiro já marcou um golo, desculpem, um grande golo.

Rodagem dos suspeitos do costume

Sete jogos, sete vitórias, um troféu e quatro totalistas. Tirando Maicon, um novato nestas andanças, os outros três não espantam: Rolando, Álvaro Pereira e Fernando. Se Jesualdo não abdicava da dupla de centrais formada por Bruno Alves e Rolando, mais Álvaro Pereira e Fernando, Villas-Boas vai pelo mesmo caminho com a tal variante do central. Helton podia estar neste lote não fosse a titularidade de Beto no segundo jogo com o Genk (a eliminatória estava praticamente resolvida). Do onze mais vezes utilizado por Villas-Boas, os alas Varela e Hulk são os que têm menos minutos de jogo.

in "ojogo.pt"

O quarteto fantástico do F. C. Porto


Na Banda Desenhada há o Quarteto Fantástico, no Dragão há quatro totalistas nesta época 100% vitoriosa. São eles: Rolando, Maicon, Álvaro Pereira e Fernando. Jogaram a tempo inteiro nas sete vitórias e só a convocatória de Otamendi ameaça alterar essas contas.

Quem joga atrás é quem mais ordena. Assim sucede no actual F. C. Porto. No ranking dos totalistas, a tabela é liderada por três defesas, Rolando, Maicon e Álvaro Pereira, aos quais acresce Fernando, um centrocampista com missão de trinco. Cada um perfez os 630 minutos, correspondentes aos sete encontros, repartidos pela Supertaça, Liga e Liga Europa.

À parte dos imponderáveis, como sejam as lesões e os castigos, há uma novidade capaz de desfazer esse núcleo. A ameaça chama-se Otamendi, o central da selecção argentina que foi convocado para o F. C. Porto-Braga e não chegou a entrar, mas que, mais tarde ou mais cedo, tratará de confirmar as credenciais e o dinheiro que custou (quatro milhões de euros).

Na tabela dos mais utilizados, também com participação nos sete jogos, mas não a 100%, entram Falcao, João Moutinho, Sapunaru, Belluschi e Varela. Notas, neste lote, para a fixação de Moutinho, o leão que deixou Alvalade, e para a subida de rendimento de Belluschi, na segunda época no F. C. Porto, bem como a titularidade de Sapunaru, a tirar partido do sai-não-sai de Fucile e que terminou com a permanência do uruguaio, para agrado de Villas-Boas.

Falcao, outro dos elementos do restrito lote, é titular indiscutível e já leva quatro golos. Helton só não entra no elenco dos totalistas porque Beto “roubou-lhe” a baliza na recepção ao Genk (4-2).

Apontamentos, ainda, para Souza, que caiu no goto e é habitualmente suplente utilizado; também para o inevitável Hulk, já com sete golos marcados e dois jogos falhados, devido ao falecimento de uma sobrinha. Na cauda da lista dos futebolistas utilizados aparece Walter, só com um jogo e oito minutos em campo, mas com muito tempo pela frente para subir de estatuto.

in "jn.pt"

Trancar rapidamente os caminho da baliza

A caminhada do FC Porto, em 2010/11, está a ser fantástica. Todavia, André Villas-Boas não dorme à sombra de méritos passados e, já na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Sp. Braga tinha avisado que não entendia ter “uma equipa feita”, referindo-se concretamente ao trabalho sem bola: “Há aspetos defensivos onde me parece claro que podemos dar o salto.”

A realidade mostra que os dragões sofreram mais do que seria necessária nos dois últimos encontros no Dragão, consentindo 4 golos e abalando um pouco a solidez defensiva da etapa inicial da época. A força do ataque permitiu superar tanto o Genk (4-2) como o Sp. Braga (3-2), mas trancar rapidamente os caminhos da baliza de Helton será uma prioridade para a estreia na Liga Europa, contra o... Rapid Viena.

É que a formação pode ter perdido no domingo o dérbi da sua cidade, jogando em casa, mas fora torna-se bem mais perigosa. Que o diga o Aston Villa que, depois de empatar (1-1) na Áustria, foi surpreendido em Birmingham (2-3), sendo eliminado e abrindo caminho para a fase de grupos da Liga Europa aos homens de Peter Pacult.

Estabilidade

Na segunda eliminatória do playoff da Liga Europa, perante o Genk, o triunfo 0-3 na Bélgica deixou os azuis e brancos com uma tranquilidade acrescida. Todavia, houve dois cruzamentos para a área que apanharam o eixo da defesa em contrapé, com Sapunaru a ser o único elemento da defesa a ter nota positiva de Record.

Frente ao Sp. Braga, a equipa defendeu no bloco que agrada ao treinador, mas o livre direto de Luís Aguiar e a bomba de Lima, do meio da rua, escaparam aos planos. Como o croata Nikica Jelavic [entretanto transferido para o Glasgow Rangers] e respetivos companheiros também faturaram contra o Suduva (0-2), na Lituânia, e perante o Beroe (1-1), na Bulgária, romper o padrão do Rapid Viena é um desafio para Villas-Boas. De resto, note-se que, nos anos do tri de Jesualdo Ferreira, o FC Porto só sofreu 2 ou mais golos em casa por... três vezes. As 4 ocasiões da época passada foram uma exceção, pelo que a reafinação defensiva é crucial.

in "record.pt"

Obsessão pelas vitórias

Ruben Micael quer minutos, mas vai Villas-Boas abdicar de Moutinho ou Belluschi? A dupla que tem marcado o ritmo à frente de Fernando está para durar, sendo também certo que o treinador do FC Porto está a assumir um discurso interno de grande responsabilidade.

Os dragões querem prolongar ao máximo esta série vitoriosa e, por isso, não haverá gestão técnica que não esteja direcionada para o mais alto rendimento. Por isso, e também porque os dragões querem vincar posição na Liga Europa, é até de admitir que o onze para receber o Rapid Viena não sofra alterações.

Hulk saiu de rastos do jogo com o Sp. Braga, mas é um ativo imprescindível, tal como Falcão, que espera ainda que Walter seja capaz de assumir uma concorrência à sua altura. Na defesa, Fucile ameaça Sapunaru, mas o romeno tem mostrado uma consistência impressionante. Da mesma forma, é de prever o reforço da aposta em Maicon, premiado pelo bom jogo frente aos arsenalistas, numa resposta cabal face à forte ameaça de Nico Otamendi.

O FC Porto terá quatro dias até ao jogo com o Nacional, na Madeira, mas Villas-Boas faz as contas do presente e esse passa por continuar a ganhar. Com os melhores, claro...

in "record.pt"

Linz: «Força do Rapid está no ataque»



Elogios à parte, o austríaco que esteve com um pé no Dragão espera triunfo azul...

RECORD – Marcou ao Rapid na última jornada. Esta é uma equipa ao nível do FC Porto?

ROLAND LINZ – O FC Porto é claramente favorito. Ganhou todos os jogos e fez uma grande exibição contra o Sp. Braga. O Markus [Katzer, defesa do Rapid] fez-me algumas perguntas e eu deixei-lhe os meus avisos quanto à excelente forma do FC Porto.

R – É um adversário a temer?

RL – O Rapid eliminou o Aston Villa, pelo que tem qualidade. Para eles, contudo, é mais fácil jogar em casa, onde para a Liga Europa contam sempre com cerca de 45 mil adeptos. No Dragão, penso que vão sentir dificuldades.

R – Que destaca no Rapid?

RL – Têm um excelente médio, que é o Hofmann, mas a força do Rapid está no ataque [o melhor da última liga austríaca, com 80 golos]. Apesar de terem perdido o Jelavic para o Rangers, continuam muito fortes e contrataram o Vennegoor of Hesselink, que é um jogador muito experiente.

R – Mas o FC Porto também se tem revelado muito forte no ataque...

RL – Evidente. O meu feeling é que o FC Porto vai pressioná-los muito e acabará por ganhar. Falcão é um excelente avançado, vejo vários jogos dele e é realmente espantoso aquilo que faz. Hulk está em grande forma. Tive o prazer de jogar contra ele e é, para mim, um dos melhores avançados a jogar na Europa. Já vi o golo que marcou ao Sp. Braga, mas toda a sua exibição foi brilhante.

R – Como está o ambiente em torno do Rapid?

RL – Há uma grande euforia. Já estão seis aviões cheios só com adeptos. De qualquer forma, não acredito em surpresas. Em Viena pode ser diferente, mas o Rapid não é tão forte a jogar fora de casa, apesar de ter ganho no terreno do Aston Villa.

R – Falou com alguém do FC Porto? Sente muitas diferenças relativamente à época passada?

RL – Falei com o Kieszek quando ele assinou. Fiquei muito feliz pela transferência, penso que ele pode ser um guarda-redes de topo e desejo-lhe sorte. Quanto à época passada, penso que o FC Porto teve azar. É uma das 20 melhores equipas da Europa, tem estruturas de topo e dirigentes de topo como Pinto da Costa e Antero Henrique. Para mim, seria um sonho jogar no FC Porto.

R – Mas isso esteve mesmo para acontecer, não foi?

RL – Antes do Europeu de 2008 estive muito perto de assinar. Cheguei a falar com o Antero e isso esteve perto de acontecer. Falámos de tudo, discutimos os termos todos, mas depois houve algo que falhou. Nem soube bem o que aconteceu, mas isso agora é passado, já foi há mais de dois anos. O que me disseram, na altura, foi que tinha havido problemas com o Sp. Braga. Foi pena, porque adorava ter a oportunidade de jogar naquele clube.

in "record.pt"

Ruben à espreita pela via europeia


Pode um jogador ir do 80 ao 8 num curto espaço de tempo? Pode e Ruben Micael é mais uma prova disso mesmo. De titular indiscutível com Jesualdo Ferreira, o madeirense passou a ser segunda opção com André Villas-Boas, tendo já comprovado que os caminhos para o onze estão cada vez mais difíceis de percorrer.

A concorrência é forte e, está mais do que visto, o novo treinador não é de mexer muito na equipa. Uma situação que só mesmo os jogadores podem inverter. Ruben está ciente disso mesmo e vê na Liga Europa o espaço competitivo ideal para regenerar-se e recuperar o estatuto de titular.

Esta é, contudo, uma história cujos contornos podiam ser bem diferentes, mas o médio deixou-se fintar pelo destino e, quando tudo fazia crer que iria manter a titularidade com Villas-Boas, eis que uma lesão no último jogo da pré-época (Bordéus) deitou tudo a perder. Belluschi agarrou o lugar e, face às boas exibições que tem rubricado, não voltou a perdê-lo. O madeirense fica contente pelo colega, mas isso não lhe retira a ambição. Ruben quer mais minutos e aposta forte numa prova com a qual tem uma ótima relação.

Decisivo

Foi na última edição da Liga Europa que o ex-Nacional mostrou as suas qualidades ao Mundo, tendo até convencido o FC Porto a avançar para a sua contratação. Nessa altura, criou bases que fazem que seja, neste momento, o melhor marcador do plantel nas competições europeias, à frente de Hulk (6) e de Falcão (5).

Antes de se transferir para o Dragão, onde viria a estrear-se na Liga dos Campeões, frente ao Arsenal, Ruben Micael tinha feito uma ótima campanha pelo Nacional na Liga Europa. Entre o playoff e a fase de grupos, apontou 7 golos nos 8 jogos que realizou. Manuel Machado nunca prescindiu dos seus serviços, mesmo tendo em conta que o jogador estava a fazer a sua estreia nas competições europeias e que, duas épocas antes, jogava no 3.º escalão do futebol português.

A Liga Europa surgiu, portanto, como um balão de oxigénio na ainda curta carreira do madeirense e, por isso, é perfeitamente aceitável que, agora, aposte forte nela para recuperar o tempo e o espaço perdido. Resta saber se André Villas-Boas lhe dará a oportunidade de redimir-se frente ao Rapid Viena, na próxima 5.ª feira. Não é certo que isso aconteça, mas a verdade é que a única titularidade que Ruben teve na corrente época foi contra o Genk, na 2.ª mão do playoff de acesso à frase de grupos. No primeiro jogo, na Bélgica, até participou num dos golos, ao ter assistido Souza. Não foi suficiente para convencer o treinador, que espera sempre mais dos seus jogadores. Voltará Ruben ao 80?

in "record.pt"

Fucile & companhia vão ter de aguardar

Com níveis de competitividade interna que reforçam todos os cenários alinhados em paralelo com a soberba série de sete vitórias que o FC Porto apresenta no melhor arranque desde 1939/40, a pressão aumenta sobre os homens que se fixaram no onze, mas Villas Boas ainda não vai mexer, nem sequer superficialmente, deixando para outras núpcias quaisquer alterações.

Para já, e mesmo com situações envolventes a Hulk, Falcao ou mesmo Varela, os jogadores mais expostos e também mais... influentes, nada indica que Villas Boas poupe quem quer que seja, o que, traduzido em rigor, vai manter o onze que se fixou como referencial de escolhas, sinal, também, que o treinador pensa ser ainda muito cedo para olhar para questões relacionadas com a gestão, que a seu tempo será forçada.

Mas por agora, e tendo o jogo de arranque da fase de grupos da Liga Europa como alvo, as opções são praticamente automáticas: um ou outro pode estar a um nível menor, mas os que estão na base das sete vitórias manterão a titularidade.

As dúvidas e as projecções decorrem esmagadoramente da perspectiva na direita defensiva, onde a reconhecida superior qualidade de Fucile, comparativamente com o esforçado Sapunaru, tem alimentado vários cenários. Não é uma decisão fácil deixar 'cair' um elemento num grupo tão fortificado e avassalador, mas onde alguns podem ler pressão, a maioria vê evidência, e o clamor por Fucile ganha eco, ganha estrondo, ganha mais espaço de ciberdiscussão, mas não fará Villas Boas mudar.
 
in "abola.pt"

Paulo Teixeira: “A mística do dragão voltou”


André Villas-Boas devolveu a mística ao FC Porto. É esta a convicção do “dragão de ouro”, Paulo Teixeira.

O antigo vice-presidente da Câmara de Castelo de Paiva e dirigente do clube, pontua o jogo de sábado com o Braga como um momento de empolgamento, de emoção, de regresso a um passado vitorioso. Esta mudança tem um rosto: o do jovem treinador, André Villas-Boas.

“Vi no sábado jogadores a jogar à Porto” referiu, acrescentando que “a mística que estávamos habituados no FC Porto foi devolvida”.

Paulo Teixeira confessou-se moderadamente optimista em relação à conquista do título, sublinhando que a vantagem já é interessante, mas que a procissão ainda vai no adro.

Quanto à contestação dos dirigentes do Benfica, Paulo Teixeira puxa a fita atrás, lembrando a época passada e esperando que este ano não haja esse tipo de justificações. “Os jogos ganham-se dentro do campo”, termina.

in "rr.pt"

FC Porto explica lesão de Varela


Depois de falhar os desafios com Chipre (4-4) e Noruega (0-1), Varela foi decisivo no triunfo do FC Porto sábado frente ao Sporting de Braga (3-2), em jogo da quarta jornada da Liga, tendo marcado dois golos.

O FC Porto atestou hoje a indisponibilidade física de Silvestre Varela para representar Portugal nos jogos de apuramento para o Euro2012 de futebol, lembrando que os problemas foram confirmados pelo departamento médico da selecção.

“A propósito de declarações e artigos de opinião que envolvem a lesão que impediu Varela de representar Portugal nos dois últimos jogos, importa esclarecer em definitivo que o atleta se encontrava lesionado no passado dia 30 de Agosto”, vinca o clube, em comunicado publicado no seu site oficial.

Os “dragões” esclarecem que “a lesão foi alvo de estudo e confirmada através da realização de exame complementar (TAC)”.

“Posteriormente, o avançado deslocou-se à concentração da selecção nacional para ser observado pelo departamento médico da FPF, tendo este avaliado o problema e aconselhado a sua dispensa dos trabalhos”, conclui a nota.

in "desporto.sapo.pt"