"O campeão está em casa". Com banho de multidão

A bilheteira que virou palanque em pleno Dragão, jogadores e treinador eufóricos, adeptos contagiados. Assim foi a recepção aos tricampeões nacionais na Invicta.

Os tricampeões nacionais foram recebidos num clima de festa apoteótica, na noite deste domingo, no regresso à cidade do Porto.

A caravana do FC Porto não passou pela Avenida dos Aliados e, após a saída de Paços de Ferreira, dirigiu-se de imediato para o estádio do Dragão, onde se concentraram largos milhares de adeptos.

Os portistas rodearam o palanque improvisado no topo da bilheteira do recinto azul e branco, no qual os jogadores, um a um, foram sendo introduzidos debaixo de demonstrações de felicidade e envolvidos num espectáculo de cor e luz.

"O campeão está em casa", gritou o "speaker" de serviço para gáudio dos apoiantes dos dragões presentes no momento que registaram para a posteridade.

Depois dos atletas, uma das maiores ovações da noite surgiu na altura em que o nome de Vítor Pereira foi anunciado. O treinador foi acarinhado pelos adeptos ao som de "campeões, allez". Seguiu-se a exibição do troféu de campeão e a abertura do champanhe.

As celebrações do 27º título de campeão nacional para o clube nortenho estenderam-se, igualmente, ao centro nevrálgico da Invicta.

A festa do "tri" desceu à capital

Avenida da República, na qual se situa a Casa do FC Porto de Lisboa, pintou-se de azul e branco para celebrar o título de campeão nacional.

A celebração do tricampeonato do FC Porto fez-se sentir, igualmente, na capital portuguesa. A Avenida da República, em Lisboa, foi o ponto de encontro dos portistas de Lisboa para a celebração do 27º título de campeão dos dragões.

Nessa movimentada artéria lisboeta, na qual se situa a Casa do FC Porto de Lisboa, concentraram-se largas centenas de adeptos, que iniciaram os festejos logo após o apito final no Paços de Ferreira-FC Porto (0-2).

De resto, também se verificou uma enorme mobilização de apoiantes portistas junto ao Marquês de Pombal.

Nação azul e branca invade a Baixa do Porto

Milhares, milhares e milhares de dragões concentraram-se no epicentro da comemoração do título de campeão nacional do FC Porto.

Não demorou muito tempo até milhares de adeptos do FC Porto se concentrarem na Avenida dos Aliados, em plena Baixa do Porto, para celebrar o tricampeonato dos dragões.

O trânsito está cortado naquela artéria primordial da cidade Invicta, com várias viaturas a congestionar a estrada.

O plantel do FC Porto, contudo, irá directamente para o estádio do Dragão, onde se espera que se concentrem mais alguns milhares de adeptos para saudar os campeões nacionais.

in "rr.pt"

Declarações dos Tri Campeões

FERNANDO

"Disseram que outro clube ia ser campeão"

Médio diz que o jogo com o Benfica "foi determinante" para a conquista do título.

Fernando não jogou em Paços de Ferreira - estava castigado e lesionado - mas sofreu por fora. "É complicado ficar de fora. Mas estava ciente de que seríamos campeões. Todos estavam confiantes e só pareceu mais complicado por terem dito que outro clube seria campeão. Mas as festas só se fazem no fim. Vou no meu quarto título no FC Porto e estou muito contente. Espero ganhar mais", afirmou o brasileiro.

"O jogo com o Benfica foi determinante. Quando vimos o adversário a perder pontos sabíamos que tínhamos de ganhar os nossos jogos para por a mão na taça. Já ganhei todos os títulos aqui, só falta mesmo a Liga dos Campeões. Vamos ver se podemos dar essa alegria aos adeptos do FC Porto", acrescentou o médio.

ATSU

"Benfica não foi o jogo do título"

Ganês viu o jogo com o Paços de Ferreira em casa e com muito nervosismo.

Atsu conquistou o primeiro título de campeão pelo FC Porto. "Estou muito feliz por ser campeão. Vi o jogo em casa e estava muito nervoso. Fiquei feliz por termos ganho. Merecemos ser campeões, pois temos um grande espírito de grupo", comentou o ganês. 

"Estávamos quatro pontos atrás, mas sempre acreditámos que seria possível e ultrapassámos tudo. O jogo com o Benfica foi importante mas não foi o do título. O do Paços é que foi o do título", disse Atsu, a propósito do duelo com as águias. 

VARELA

"Sabor especial"

Varela reconheceu que a caminhada foi difícil, mas, também por isso, a conquista acaba por ter um sabor acrescido

"Este título tem um sabor muito especial, foi difícil mas acreditámos sempre até ao fim que seríamos campeões e, por isso, é uma alegria enorme poder festejá-lo", disse Varela no final do jogo de Paços de Ferreira, em que foi titular.

JOÃO MOUTINHO

"Justos vencedores"

João Moutinho sublinhou a discussão do título até à última jornada

"Todos os títulos são especiais", confessou João Moutinho, embora admitindo que esta época trouxe emoções acrescidas. "Disputou-se até ao último jogo, mas acho que fomos uns justos vencedores deste campeonato. É com imensa alegria que festejamos mais um título."

Castro: "O nosso destino é ganhar"

Médio confessou que o segredo foi jogar à FC Porto e que não vê razões para Vítor Pereira sair

Conquistar o título na última jornada teve, para Castro, "um sentimento especial" e "sabe melhor".

"Esparamos continuar assim na próxima época. O nosso destino é ganhar. Quero mais para mim e para o FC Porto. Jogar mais e estar com equipa. Segredo? Foi ser FC Porto e jogarmos como tal", confessou o médio, que não vê razões para Vítor Pereira sair. "Um treinador que é campeão dois anos não tem pelo que sair. Parabéns também para ele", concluiu.

OTAMENDI

"Um orgulho"

O central argentino foi uma pedra-chave na conquista do título

Otamendi sobre a conquista do título: "Foi um orgulho para todos. Sempre acreditamos que tínhamos possibilidades e agora temos de aproveitar esta oportunidade e desfrutar desta festa que merecemos."

JACKSON

"Sair? Vamos ver o que acontece"

Colombiano diz que o segredo para a conquista do título foi "acreditar" e fecha-se em copas no que toca a uma possível transferência.

Jackson Martínez sagrou-se campeão e melhor marcador da I Liga na época de estreia no futebol europeu. O avançado é, por isso, um dos nomes mais associados a uma transferência, mas não quer pensar nisso, para já.

"Não sei. Só penso em disfrutar este título com a família e companheiros. Tudo o mais é consequência do trabalho. Espero as férias, voltar e ver o que acontece", referiu o colombiano, falando depois do segredo para o FC Porto conquistar mais um campeonato. 

"O segredo foi acreditar. O Benfica fez um muito bom trabalho mas acreditámos", apontou, sem esconder que, em termos pessoais, a época que fez superou as próprias expetativas. 

"É um ano de estreia que supera mesmo as minhas melhores expectativas. Muito obrigado ao FC Porto pela oportunidade que me deu, pela porta que me abriu. Tinha este sonho de ser campeão e agora foi realizado. Nunca pensei que ia marcar tantos golos como marquei. Estava apenas concentrado em ajudar a equipa e foi fundamental a união do grupo. Cheguei a um grande clube e isso ajudou-me", sublinhou.

LUCHO

"Vitórias festejam-se no fim"

O capitão do FC Porto sublinhou a importância do título num ano terrível por ter perdido o pai

Lucho González, capitão do FC Porto, é um verdadeiro talismã do clube, tendo sido sempre campeão:"Quero agradecer o apoio dos adeptos. Este grupo merecia este título porque sempre acreditou até ao fim. As vitórias só se festejam no fim. Tive a sorte de ser sempre campeão desde que estou no FC Porto. É uma grande alegria num ano muito duro para mim, porque perdi o meu pai"

DANILO

"Um grupo vencedor"

Em dois anos de FC Porto, Danilo festejou dois campeonatos

Danilo, expulso por acumulação de amarelos, estava feliz por mais um título: "Queria um jogo diferente para mim, mas felizmente os meus companheiros deram conta do recado para poder tornar-me bicampeão. Este é um grupo vencedor. A minha expulsão não ofusca a festa, porque temos de enaltecer o que foi bom. Foi uma época difícil, mas estivemos sempre juntos e sabíamos que tínhamos condições para festejar" 

Kelvin: "Emoção enorme pelo primeiro título"

Brasileiro foi o herói da vitória frente ao Benfica, fundamental para a subida dos dragões ao primeiro lugar

Depois de ter marcado o golo da vitória frente ao Benfica, há uma semana, Kelvin ficou em branco em Paços de Ferreira, mas isso não lhe tirou emoção pela conquista do título.

"É um momento maravilhoso. Aquele golo foi para ajudar a equipa. A emoção que sinto é enorme, porque é o meu primeiro título. Oxalá seja o primeiro de muitos", referiu.

HELTON

"Amo o Vasco, mas tenho contrato"

Guarda-redes confirmou abordagem do clube brasileiro, mas garantiu que continuará no Dragão

Helton disse que não deixará o FC Porto, apesar do interesse do Vasco da Gama. "Hoje posso libertar-me e dizer: amo o Vasco [da Gama], mas aprendi também a amar o FC Porto, com quem tenho contrato até 2014. Vou terminar esse contrato e depois vê-se. É verdade que conversei com pessoas do Vasco, agredeci o reconhecimento do meu trabalho, mas sempre fui de cumprir contratos e, por isso, não é momento de falar do Vasco". Sobre o título: "Era preciso acreditar e ser humilde".

VÍTOR PEREIRA

"Sujinho, sujinho foi em referência a um jogo"

Treinador do FC Porto dedicou a conquista do título aos adeptos e aos jogadores.

Título

"Esta alegria é por todos os adeptos. É isso que me vai na alma. Jogámos para eles. Vencemos bem, com qualidade. Este campeonato foi competitivo e queria dedicá-lo aos adeptos e aos jogadores. Eles merecem".

Jogo

"Fizemos um jogo tranquilo, consistente como sempre e ganhámos bem."

Campeonato

"Foi competitivo e bem disputado. A prova tem treinadores jovens de qualidade e com grande futuro. Aqui há menos dinheiro do que em outros campeonatos, mas fazemos coisas que não passa pela cabeça de ninguém. E é isso que temos de valorizar e deixarmos de ser os coitadinhos.

Agradecimentos

Neste momento só tenho vontade de agradecer às nossas famílias, que sofrem connosco, aos jogadores, que revelaram grande carácter, à minha equipa técnica, à administração, ao presidente, aos adeptos e em particular às nossas claques, que estiveram sempre connosco."

Luta com o Benfica

"O FC Porto é qualidade, trabalho, persistência e acredita sempre. Nos momentos cruciais do ano passado fomos mais fortes, este ano voltámos a fazer o mesmo, portanto, parabéns a todos. Queria agradecer a todos que trabalham na sombra, o departamento médico e o técnico de equipamentos."

Rótulo da Liga

"Essa questão do sujinho, sujinho foi em referência apenas a um jogo. Falei porque achei que devia falar. O campeonato foi bem disputado, ganhou a melhor equipa e essa fomos nós."

Crescimento como treinador

"Nós evoluímos em todos campeonatos e com a experiência. Tenho orgulho no carácter destes jogadores, pois funcionámos sempre como equipa.

Futuro

"Não estou cá para falar de mim, mas não me sinto cansado. A equipa foi capaz de resolver as coisas cedo com qualidade e não provocou grande desgaste.

Paços de Ferreira

Queria aproveitar para dar os parabéns ao Paços de Ferreira, ao Paulo [Fonseca], que fez um trabalho brilhante, e estamos todos de parabéns. 

in "ojogo.pt"

E o campeão é... o FC Porto (0x2)

O FC Porto é tricampeão nacional. Os portistas revalidaram o título, este domingo, ao vencerem o Paços de Ferreira (0x2), em encontro da 30.ª e última jornada da Liga portuguesa.

Penálti e expulsão do jogador do Paços abriram as portas do título

O FC Porto chegou a Paços de Ferreira com a intenção de carimbar o seu 27.º título de campeão nacional. No estádio Capital do Móvel, os dragões tinham tão somente pela frente a equipa sensação da temporada, o Paços de Ferreira.

A equipa treinada por Paulo Fonseca, que andou a semana toda a festejar o histórico apuramento para a Liga dos Campeões, não tinha pressão mas tinha uma festa de arromba no centro da cidade à espera.

Seja como for, o FC Porto entrou com a certeza de que uma vitória lhe valia o título, sem outras contas ou complicações. Para o Paços de Ferreira a matemática era ainda mais simples: o terceiro lugar não deixaria de ser pacense.

Foi, portanto, num clima de enorme euforia que as duas equipas chegaram ao palco do jogo. O autocarro azul e branco chegou à Mata Real em clima de apoteose, tendo mesmo dificuldades para serpentear o mar azul que inundou a cidade pacense.

Estava tudo pronto para as grandes decisões, que ficaram reservadas para uma eletrizante última jornada.

Nas apostas iniciais dos técnicos, sem surpresa, Defour ocupou o lugar do lesionado Fernando. Na equipa do Paços de Ferreira, Jaime Poulson substituiu o atacante Cícero.

O jogo começou com equilíbrio em ambos os lados e as equipas estudavam-se. Os portistas iam, porém, tendo um maior ascendente mas sem chegar com perigo às redes do Paços de Ferreira. O primeiro lance digno desse nome chegou aos sete minutos. Lucho apareceu pela direita, ao segundo poste, e rematou de primeira, depois de um cruzamento de Varela. A bola passou ao lado das redes de Cássio.

Seria, no entanto, El Comandante a colocar o FC Porto na frente do marcador. O argentino, aos 23 minutos, converteu uma grande penalidade polémica de Ricardo sobre James Rodríguez. O árbitro da partida entendeu que o central pacense travou o colombiano dentro da área, quando El Bandido ia isolado. A ter acontecido contacto... é fora da área. Ainda assim, o juiz não hesitou. Penálti e expulsão do homem do Paços de Ferreira. Chamado a marcar, Lucho colocou o FC Porto na frente.

A equipa da Mata Real, até aqui concentrada em defender e espreitar o contra-ataque, viu-se obrigada a baixar (ainda mais) o ritmo de jogo já bem baixo. O FC Porto tinha as portas abertas para o tricampeonato.

Até final da primeira parte, os azuis e brancos ainda criaram algumas ocasiões de perigo mas o resultado manteve-se.

FC Porto resolveu cedo a partida para evitar sustos

No regresso dos balneários, o técnico do Paços de Ferreira trocou Manuel José por Christian Irobis. O nigeriano, aos 48 minutos, quase marcava na sequência de um cabeceamento. Um minuto antes, foi o FC Porto quase a fazer o segundo. Varela cruzou e Jackson, de cabeça, obrigou Cássio a uma defesa de elevado grau de dificuldade.

Mas os dragões, sempre em busca de resolver a partida e preparar os foguetes, ampliaram a vantagem, aos 52 minutos, por Jackson Martínez. O Cha Cha Cha, após lance de bola parada, recebeu a bola de Lucho, dominou e rematou em rotação! Jackson Martínez carimbava também o nome do Paços de Ferreira na sua lista de vítimas. Os castores eram a única equipa, em Portugal, a quem o colombiano nunca tinha marcado.

Na história do jogo, passamos para a expulsão de Danilo. O brasileiro recebeu ordem de saída pelo árbitro, por duplo amarelo, aos 56 minutos, depois de uma entrada sobre Diogo Figueiras; Danilo esqueceu-se que já tinha um amarelo.

Os dois conjuntos estavam agora em igualdade de circunstâncias no que tocava ao número de elementos em campo; dez contra dez.

Empurrados pelos milhares de portistas que marcaram presença no estádio pacense, o FC Porto quase fazia o terceiro por Lucho, aos 69'; O argentino acertou no poste da baliza de Cássio, que já estava batido.

No entanto, o jogo era fraco e continuava a um ritmo de passeio. Um passeio que até podia ter sido mais complicado. É que aos 76 minutos os castores pediram grande penalidade por mão de Otamendi. O árbitro não atendeu aos pedidos dos homens da casa.

Até ao fim, tempo ainda para a entrada de Kelvin e Liedson, os jogadores que resolveram a partida com o Benfica, no Dragão, e colocaram os portistas no primeiro lugar.

A partida chegou ao tempo de descontos e a festa era grande por todos; portistas e pacenses.

O apito final foi apenas e só um ato formal. O Paços de Ferreira perdeu por duas bolas a zero mas está na Liga dos Campeões. Já o FC Porto, esse, volta a ser campeão.

in "zerozero.pt"

F.C. PORTO CAMPEÃO: 27º TÍTULO PARA OS DRAGÕES

O F.C. Porto conquistou neste domingo o 27º título de campeão nacional em todo o seu historial, ao vencer o Paços de Ferreira por 2-0. Na Mata Real, os dragões abriram o marcador aos 23 minutos, na conversão de uma grande penalidade, por Lucho Gonzalez. O lance nasce de uma falta sobre James Rodriguez, cometida por Ricardo, mas fora da área. Na sequência da jogada, o árbitro Hugio Miguel mostrou o vermelho direto ao defesa pacense. 

Frente a um adversário em inferioridade numérica, e com notícias animadoras vindas da Luz, onde o Moreirense estava em vantagem ao intervalo, o F.C. Porto controlou as operações na segunda parte, e ampliou a vantagem com um golo de Jackson, rei dos marcadores da Liga, com 26 tentos. Estavam decorridos 51 minutos e acabavam aí as dúvidas sobre o nome do campeão.

P. Ferreira-F.C. Porto, 0-2 (destaques)

O comandante a indicar o caminho

A figura: Lucho González

O epíteto de El Comandante assenta-lhe como uma luva. Na Capital do Móvel, assumiu o jogo desde o primeiro minuto. Percebendo o nervosismo de algumas unidades, foi a voz da razão e o primeiro a procurar a baliza de Cássio. Mais importante ainda: numa época em que as grandes penalidades falhadas quase custaram o campeonato, assumiu o risco de converter num momento decisivo e não falhou. Ainda serviu Jackson no segundo golo e atirou uma bola ao poste. Decisivo.

O momento: o pecado de Luiz Carlos

Uma das figuras mais em destaque na sensacional temporada do Paços de Ferreira, acabou por ficar ligado à história do encontro com um passe atrasado que abriu caminho para o triunfo dos dragões. James percebeu a intenção do belo médio já contratado pelo Sp. Braga e sofreu falta de Ricardo. Expulsão acertada do defesa e penalty, se bem que a carga foi fora da área. Paços com dez, de qualquer forma, e hipóteses reduzidas de sucesso.

Outros destaques:

Silvestre Varela:

Bela exibição do extremo na Mata Real. Canalizou jogo pelo seu flanco e não se atemorizou perante Tony, um lateral extremamente aguerrido. Ganhou vários duelos e provou ter chegado à fase decisiva da temporada num belo momento de forma. Aliás: com Atsu fora das contas (enquanto negoceia renovação), Izmaylov no banco e James nem sempre feliz, Varela foi o ala mais influente nos últimos cinco jogos do F.C. Porto.

James Rodriguez

Um momento decisivo: percebeu o que Luiz Carlos iria fazer e cortou a linha de passe do médio, isolando-se a caminho da baliza de Cássio. Sofreu o toque de Ricardo e provocou a expulsão do central. Por ali que se começou a desenhar a vitória portista.

Jackson Martínez

Não consegue disfarçar algum cansaço acumulado, ele que esteve em todos os jogos disputados pelo F.C. Porto nesta Liga. Tem sido observado presencialmente, semana após semana, pelo Borussia Dortmund. No último jogo da época, regressou aos golos e precipitou a festa em Paços de Ferreira, numa bela finalização. Prémio para uma grande temporada de estreia na Liga. Melhor marcador da competição.

Paços de Ferreira

A equipa pacense não merecia a pressão e as suspeitas acumuladas ao longo da semana. A decisão do título abafou o apuramento para a Liga dos Campeões e obrigou os jogadores de Paulo Fonseca a terem um papel que não queriam neste domingo. Mostraram, uma vez mais, que têm qualidade acima da média. Mesmo com dez elementos, colocaram o F.C. Porto em sentido até ao 0-2. Merecem a sua festa e a Liga dos Campeões.

Danilo

A nota negativa neste final de tarde em Paços de Ferreira. Chegou rotulado de craque, Alex Sandro como a promessa, mas os adeptos do F.C. Porto têm percebido o contrário: o esquerdino parece um atleta maduro, seguro de si, um jogador de topo, enquanto Danilo vacila, anda entre a arte e o desespero. Na Mata Real, erros atrás de erros, um amarelo e outro com uma hora de jogo completamente justificado. Não se percebe.

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto quer juntar-se à festa pacense

O FC Porto vai a Paços de Ferreira com a intenção de carimbar o seu 27.º título de campeão nacional. Frente a uma equipa que tem andado a festejar o apuramento para a Champions, os dragões sabem que uma vitória garante a conquista do campeonato, este domingo, às 18h30, em duelo da 30.ª jornada da Liga portuguesa.

A depender apenas e só do que fizer nas quatro linhas da Mata Real, o FC Porto procura vencer e não depender, dessa forma, do resultado que o Benfica possa fazer com o Moreirense, na Luz. Os portistas, que venceram o rival encarnado na última ronda por 2x1, ultrapassaram o conjunto de Jorge Jesus e entram, portanto, a liderar na última jornada.

Liga ZON Sagres 2012/2013

P. Ferreira (3.º)
29J  14V 12E 3D (42-27)
Forma: EVEVE
D1: FC Porto (C) 19/05

FC Porto (1.º)
29J  23V 6E 0D (68-14)
Forma: VVVVV
D1: P. Ferreira (F) 19/05

Se o FC Porto não vencer, espera para ver o que fará o Benfica na Luz: para os encarnados, só a vitória frente ao Moreirense interessa.

Certo é que hoje vai, finalmente, saber-se quem é o campeão português da temporada 2012/2013, depois de um campeonato onde a luta imperou até à última ronda.

Vantagem portista nos duelos com o P. Ferreira

Nos duelos do FC Porto, em Paços de Ferreira, resultam duas vitórias para a equipa da casa, três empates e nove triunfos para os azuis e brancos... nos 14 jogos para o campeonato. As duas vitórias do Paços aconteceram em 2000/01 e 2002/03.

Na última época, os dragões empataram a um golo na Capital do Móvel. Ricardo marcou na própria baliza, Melgarejo empatou para os castores (1x1).

Defour avança para o lugar de Fernando

A chamada de Marat Izmaylov é a grande novidade na lista elaborada por Vítor Pereira.

Após cumprir um jogo de castigo frente ao Benfica, o jogador russo regressa às opções do técnico azul e branco. Já Maicon e Fernando, lesionados, ficam de fora do duelo com os pacenses.

Deste modo, o belga Defour deve ser o jogador escolhido para ser titular no conjunto de Vítor Pereira no ataque final à conquista do título.

O Paços de Ferreira-FC Porto arranca às 18h30 deste domingo.

in "zerozero.pt"

Portugal vai parar: o melhor final de Liga de sempre

Este domingo, a partir das 18.30, Portugal vai parar: um pouco por todo o país, do Minho ao Algarve, com um salto à Madeira, chegam todas as decisões de uma época inteira de futebol. Antes de mais, F.C. Porto e Benfica lutam pelo título, claro: uma luta emocionante. Mas há mais, claro.

A única disputa fechada, aliás, é a da Liga dos Campeões: Benfica, Porto e P. Ferreira garantiram as três vagas. V. Guimarães garantiu uma vaga na Liga Europa, Rio Ave e Estoril lutam pela outra. No fundo, V. Setúbal, Gil Vicente, Moreirense, Olhanense e Beira Mar lutam jogam pela permanência.

Para que não se perca, o Maisfutebol explica-lhe tudo o que se joga em cada relvado.

P. Ferreira-F.C. Porto

O jogo da jornada: o P. Ferreira, já se sabe, ficará em terceiro lugar aconteça o que acontecer, O F.C. Porto, esse, joga o título. Se vencer, é campeão. Se empatar ou perder, precisa que o Benfica faça o mesmo resultado. Como dependem apenas dele, todos os olhos estarão na Mata Real.

Benfica-Moreirense

O Benfica precisa de vencer (qualquer outro resultado não serve) e esperar que o Porto perca ou empate. O Moreirense sabe que uma vitória lhe garante a permanência, enquanto o empate só serve se Olhanense e Beira Mar não ganharem e a derrota só serve se Olhanense e Beira Mar também perderem.

Gil Vicente-Estoril

O Estoril quer garantir o apuramento para a Europa e o Gil quer a permanência. Os canarinhos precisam de pontuar: perder também serve desde que o Rio Ave não ganhe. Já o Gil Vicente tem duas hipóteses: ganhar garante a permanência; empatar ou perder, desde que dois rivais entre Moreirense, Olhanense e Beira Mar não ganhem, também serve.

V. Guimarães-Rio Ave

O V. Guimarães já não tem objetivos grandes pelos quais lutar, ele que garantiu a Liga Europa via Taça de Portugal. Por isso o máximo que pode ambicionar é o quinto lugar: tem de ganhar e esperar que o Estoril perca em Barcelos. Já o Rio Ave, sim, tem um objetivo grande: a Liga Europa. Para isso tem de vencer e esperar que o Estoril perca.

Beira Mar-Sporting

O Sporting, já se sabe, vai ter a pior classificação de sempre. Na melhor das hipóteses conseguirá o sexto lugar, se vencer em Aveiro e V. Guimarães e Rio Ave empatarem. Já o Beira Mar joga a vida: tem obrigatoriamente de vencer e esperar que dois rivais diretos (Olhanense, Moreirense ou Gil Vicente) não ganhem para garantir a permanência.

Olhanense-Marítimo

O Marítimo não tem nenhum objetivo a perseguir para além da melhor posição possível: que seria um sétimo lugar, se ganhar e Sporting e Rio Ave não vencerem. Já o Olhanense luta por deixar os lugares de descida. Há duas formas: vencer e esperar que ou o Setúbal perca, ou o Gil Vicente perca ou o Moreirense empate; ou empatar e esperar que o Moreirense perca e o Beira Mar não ganhe.

V. Setúbal-Sp. Braga

O Braga tem a classificação definida: fica em quarto lugar. O jogo só servirá por isso para marcar a despedida de José Peseiro. Já o V. Setúbal precisa de assegurar definitivamente a permanência: pontuar garante de imediato a festa. Perder também serve, desde que Gil Vicente, Moreirense ou Olhanense (apenas um deles) não ganhar.

Nacional-Académica

Duas equipas que garantiram a permanência e não podem chegar à Europa. Jogam por isso para garantir o melhor lugar: o Nacional pode chegar ao sétimo, se vencer, o Rio Ave ganhar ou perder (não empatar), o Sporting perder e o Marítimo não ganhar. A Académica não pode subir acima do atual 11º lugar, mas pode baixar: se perder e o Setúbal ganhar.

in "maisfutebol.iol.pt"

Liga: só uma vez o líder perdeu o título na última jornada

Em 78 edições da Liga, são poucos os casos em que, como nesta temporada, a liderança da Liga mudou de mãos nas duas últimas jornada: eram sete, como o demonstra este trabalho, passaram a ser oito, depois do clássico do Dragão.

Mas entre as várias decisões ao sprint, que se estendem à última jornada, só por uma vez o golpe de teatro passou pela troca de líder ao cair do pano. Ou seja: desde a primeira edição da Liga, em 1934/35, apenas por uma vez a equipa que começou a última jornada na frente não terminou a Liga como campeão. Um dado encorajador para o F.C. Porto, antes da visita a Paços de Ferreira. Os intérpretes: Benfica e Belenenses. A temporada: 1954/55. Veja como foi:

1954-55: Benfica ultrapassa o Belenenses sobre a meta

O Belenenses entrou na última jornada com um ponto de avanço, mas a ter de receber o Sporting: no Campo das Salésias os azuis vencem por 2-1 ao intervalo, mas permitem o empate (2-2) do então tetracampeão, com um golo de Martins a quatro minutos do fim. Por seu lado, o Benfica vence em casa o Atlético (3-0). Acabam com os mesmos pontos mas com vantagem para os encarnados que, treinados por Otto Glória, e com Coluna e José Águas é campeão.

in "maisfutebol.iol.pt"

EQUIPA B TERMINA ÉPOCA COM NULO

O FC Porto B empatou a zero no terreno da Naval 1.º Maio, em jogo da 42.ª e última jornada da Segunda Liga de futebol, terminando a prova em 14º lugar, com 54 pontos.

Num jogo que ficou assinalado pelo protesto dos jogadores da Naval, que pararam durante o primero minuto da partida, reclamando por causa dos cinco meses de salário em atraso, tendo contado com a solidariedade do FC Porto B, que durante esse período se limitou a trocar a bla no seu meio-campo, as defesas foram sempre superiores aos ataques e a divisão de pontos aceita-se.

Em final de temporada e sem objectivos em causa, a qualidade de jogo não foi elevada, com a bola muito longe das duas balizas. Ainda assim, foi a Naval que dispôs da melhor oportunidade para marcar, quando já na recta final e com o FC Porto B reduzido a dez unidades por expulsão de Mikel, Pedro Moreira rematou ao travessão da baliza de Stefanovic.

FICHA DE JOGO

Naval-FC Porto B, 0-0
Segunda Liga, 42.ª jornada
18 de Maio de 2013
Estádio Magalhães Pessoa, na Figueira da Foz
Assistência: cerca de 100 espectadores

Árbitro: Luís Ferreira (Braga)

NAVAL: Taborda, Carlitos, Robson Terra, Tikito, Eusébio, Djibril, André Fontes, Regula (Pedro Moreira 89m), Tinoco, André Carvalhas (Marcelo Santiago 89m) e Télinho (Vítor Alves 73m).
Não utilizados: Ricardo Neves, Tiago Mesquita, Raul e Diogo Silva.
Treinador: Álvaro Magalhães

FC PORTO B: Stefanovic, Diogo Maciel, José António, Tiago Ferreira, M'Bola, Michel Seri, Mikel, Edu, Tozé (David Bruno 89m), Caballero (Dellatorre 77m) e Vion (Fábio Martins 73m).
Não utilizados: Elói, Pedro Moreira, Sérgio Oliveira e Frederic.
Treinador: Rui Gomes

Cartões amarelos: Mikel (69m e 82m) e Edu (86m)
Cartão vermelho: Mikel (82m)

in "fcp.pt"

Defour confirmado no lugar que costuma ser de Fernando

Fernando está lesionado mas estaria sempre indisponível para P. Ferreira devido a castigo: o brasileiro deixou o clássico com o Benfica com um problema no tornozelo direito e com um cartão amarelo que automaticamente o inibe da última jornada. 

Baixa muito significativa e que Vítor Pereira lamenta. Mas de certeza absoluta que o dragão não enfrenta a grande decisão da época com 10 jogadores. «Fernando tem sido muito importante para nós» - reconheceu Vítor Pereira - «mas temos outros jogadores com outras características e qualidade para nos garantir o que queremos.» 

in "abola.pt"