quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Madjer. "O meu golo mais bonito foi de calcanhar. Ao Belenenses!"


Carlos Lopes nos JO em Los Angeles-1984, Rosa Mota nos JO em Seul-88, Fernanda Ribeiro nos JO em Atlanta-96. Já ficámos acordados de madrugada para ouvir o hino português. E também para festejar o título mundial do FC Porto, em 1987. O golo da consagração (um chapéu de aba larga: 30 metros) foi do argelino Madjer, que já havia construído a jogada do 1-0 de Gomes. E que, já agora, havia assistido Juary para o 2-1 com o Bayern Munique na final da Taça dos Campeões e que, dois minutos antes, marcara de calcanhar o golo do empate. Madjer só fez 148 jogos pelo FC Porto mas é um dos jogadores mais importantes da história azul e branca. Mas de onde é que ele veio? E como? E quando?

A esta última pergunta, a resposta é hoje, 8 de Setembro. Só que de 1985. Faz 25 anos que Madjer chegou ao Porto, via Tours, uma equipa da 2.a divisão francesa, que não o quis por mais uma época, por "insuficiências técnico-tácticas", de acordo com as declarações de um dirigente francês ao jornal "L''Équipe", na edição de 18 de Agosto desse ano. O i quis saber isso e muito mais. Entrevista ao quinto melhor jogador africano de sempre (atrás de Weah, Milla, Pelé e Belloumi) e ao mais influente estrangeiro do FC Porto (à frente de Jardel e Cubillas).

Boa tarde Madjer. Falo de Portugal.

Boa tarde, amigo. Tudo bem?

Tudo. Sabe que dia é amanhã?

8 de Setembro.

Isso não lhe diz nada?

Hãããã... Que falta um mês para eu chegar a Portugal. De férias.

Pronto, isso é agora. Mas a 8 de Setembro de 1985, o Madjer aterrou no Porto pela primeira vez. Lembra-se?

Sim, claro, no Aeroporto Sá Carneiro. Cheguei com o Lucídio Ribeiro, empresário português que trabalha muito no mercado francófono. Estava um dia cinzento. Fui para o hotel e daí para o Estádio das Antas, para ver o FC Porto-Penafiel [3-1, com golos de Semedo, Gomes e João Pinto] onde conheci toda a gente. Houve logo química: o presidente Pinto da Costa, o médico Lima Pereira, André, Frasco, Gomes, Futre, Eduardo Luís, Jaime Magalhães, João Pinto, Juary. Tudo gente cinco estrelas.

E Artur Jorge?

Também, também. Grande senhor do futebol.

Mas vocês tiveram os vossos problemas.

Sim, mas problemas com solução. Por muito bom que seja o espírito de uma equipa de futebol, e o FC Porto era como uma família, há sempre alguém às turras com alguém. Ou o presidente com o treinador ou o jogador com o treinador. São coisas que vão e vêm. E passam. Quando havia esses stresses, nada melhor que ir almoçar ou jantar.

Mas isso não se faz diariamente?

Não, digo almoçar ou jantar com a malta amiga. Nesses casos de stresse, organizávamos excursões à Póvoa de Varzim para comer e relaxar. O André era o líder espiritual desses convívios. Era também o mais divertido do plantel, sempre bem disposto e a contar anedotas. Como o Lima Pereira, outro capitão dentro e fora do campo e sempre pronto a comandar as suas tropas [risos]. Como o Futre, jovem e irreverente como só ele sabia. Resumindo: se houvesse algum stresse comigo, eles resolver-me-iam a situação num abrir e fechar de olhos. Percebes?

Claro. E porquê Póvoa de Varzim?

Invenções do André [risos]. Ele é de lá. Amigo, havia lá um restaurante fantástico. Não me perguntes o nome que não me lembro.

E lembra-se de como entrou na equipa do FC Porto?

Sim, sim. Muito bem. O primeiro jogo foi no Estádio da Luz, com o Benfica, na festa de inauguração do Terceiro Anel. Um jogo particular e empatámos 0-0. A estreia oficial foi também em Lisboa, mas no Restelo. Ganhámos 3-2 ao Belenenses e eu fiz duas assistências para o Gomes. Depois, recebemos o Sporting e vencemos 2-1. Até que veio o tal jogo que me desbloqueou, no Bessa. Foi 2-1 para nós e eu marquei os dois golos, os da reviravolta [Casaca fizera o 1-0]. Pronto, a partir daí, ninguém mais me agarrou.

Só na Póvoa de Varzim.

Pois é. Olha, daqui a um mês lá estarei. Ao volante do meu Toyota.

Qual? Aquele que ganhou em Tóquio?

Esse mesmo. Na final da Taça Intercontinental-1987, fui eleito o melhor em campo e ganhei um carro. Levei-o do Japão para Portugal e desde então nunca mais me desfiz dele. Está lá, guardado na garagem da minha casa, em Vila Nova de Gaia. Tenho o mesmo carro há 23 anos e está como novo. Nunca me deu problemas. Nem um! As marcas japonesas são, de facto, do mais fiável que há. Mas isto é só com carros. Porque já viste o tempo que estava em Tóquio naquele dia? Tudo menos fiável. Na véspera, nublado. No dia do jogo, nevava, nevava, nevava e não parava de nevar. Aquilo era impressionante. E eu que nunca tinha jogado na neve. Nem eu, nem os outros.

Nesse jogo marcou o golo da vitória.

Um grande chapéu quase do meio-campo. Foi o golo que mais prazer me deu, porque significou o título mundial. Mas não foi o mais bonito. Esse foi o de calcanhar...

Com o Bayern?

Não. A piada é essa. O melhor golo de calcanhar não foi esse, embora seja o mais falado em todo o mundo, porque foi numa final e com o poderoso Bayern. Hoje, se falarem de um golo à Madjer, todos sabem como é. Da mesma forma que ninguém esquece o slalom do Maradona com a Inglaterra em 1986 ou o penálti à Panenka em 1976. Mas a seguir à Taça dos Campeões, ganhámos 7-1 ao Belenenses [26 de Agosto de 1986, primeira jornada do campeonato nacional, na estreia de Rui Barros pelo FC Porto e de Marinho Peres como treinador dos azuis do Restelo], marquei três golos, o último deles de calcanhar, mais bonito que o de Viena. Sabes porquê?

Não.

Do cruzamento do Jaime Magalhães, recebi a bola com o pé esquerdo e dei com o calcanhar direito.

Mas então esse golo vi-o há poucos dias, na internet.

A sério? Não pode ser. Onde?

No YouTube.

Espera aí, vou buscar papel e caneta para anotar o endereço [espera] Diz-me lá.

É só ir ao site do YouTube e escrever "fc porto belenenses 7-1".

Mas isso é fantástico. Já ganhei o dia. Obrigado. Vou já rever esse golo. Tenho--o na memória. Agora vou copiá-lo para o computador. E posso mostrar aos meus amigos. Eles não acreditam em mim. Dá para acreditar nisso?

in "iolnile.pt"

F.C. Porto: Guarín e Mariano são as únicas baixas

Plantel quase completo em mais uma etapa de preparação para a recepção ao Sp. Braga. O F.C. Porto já contou com Radamel Falcao no Olival, embora o avançado tenha chegado da Colômbia «morto», conforme indicou André Villas-Boas na conferência de imprensa desta quinta-feira.

Falcao será alvo de um intenso programa de recuperação e estará, caso nada de anormal suceda, em condições de ocupar o seu lugar na frente de ataque.

Desta forma, apenas Freddy Guarín e Mariano Gonzalez não estão em condições de ser opção para o jogo de sábado. Os sul-americanos fizeram treino condicionado, segundo informa o boletim clínico divulgado pelos dragões.

O último apronto da semana está agendado para as dez horas de sexta-feira. No Centro de Treinos do Olival e à porta fechada.

Numa conversa longa, polvilhada pela boa disposição de Villas-Boas, houve tempo para falar de muita coisa. Sobre Falcao e Hulk, por exemplo, nomes maiores no actual ataque do F.C. Porto. Regressados das respectivas selecções, um e outro mereceram um comentário por parte do treinador.

Quis-se saber se Hulk fica mais perto de uma transferência por andar na órbita da selecção do Brasil. Villas-Boas não vê as coisas dessa forma. «Não penso perdê-lo. Esteve apenas num estágio da selecção. Acreditamos no potencial do Hulk e acreditamos que pode continuar a representar o Brasil. Se não fosse o castigo do ano passado poderia ter ido ao Mundial. Mas continuar lá depende do que render aqui», vincou o técnico, antes de se pronunciar sobre Falcao.

«Chegou completamente exausto da Colômbia. Ainda por cima houve um problema no voo deles para a Venezuela. Entregámos um jogador fresco e recebemos um jogador morto. Espero que ele recupere nos próximos dias.»

A «injustiça» que está a atacar Sapunaru e Maicon

Jorge Fucile e Nicolás Otamendi estão perto da titularidade, mas terão de aguardar por uma oportunidade. André Villas-Boas sublinhou a sua confiança no trabalho de Sapunaru e Maicon, acrescentando que estes últimos não têm recebido um tratamento justo por parte da comunicação social.

in "maisfutebol.iol.pt"

Miguel Lopes: «A II Liga espanhola é semelhante à Liga portuguesa»

Recuar pode não ser sinónimo de regredir. É esse o espírito que Miguel Lopes, lateral que o F.C. Porto emprestou ao Bétis de Sevilha, tem em mente para a temporada que agora arranca. O jovem português está encantado com a primeira experiência no estrangeiro e traça como objectivo um regresso em força ao reino do Dragão, no próximo ano. O Maisfutebol apanhou Miguel Lopes no final do encontro frente ao Granada, para a Taça do Rei, que os andaluzes venceram nos penalties. A segunda vitória em dois jogos, desde que o defesa chegou a Espanha. E mesmo que neste desafio não tenha saído do banco, não faltam motivos para sorrir ao português.

«Estes primeiros tempos em Sevilha têm corrido muito bem. Os jogadores têm sido fantásticos comigo. Mesmo os adeptos não se cansam de nos apoiar, mesmo quando estamos a perder. Está a ser muito bom, fui muito bem recebido. E claro, entrar a ganhar ajuda muito, porque o ambiente fica sempre melhor», frisou.

O Bétis é um histórico do futebol espanhol a tentar sair da crise que o levou à II Liga. No ano passado ficou às portas da subida e o objectivo é idêntico para o novo ano. Miguel Lopes deixou a luta pelo título em Portugal para passar a lutar pela subida ao principal escalão espanhol. Nada que o atrapalhe.

«O que eu mais queria era jogar e isso aqui é possível. Prefiro dar um passo atrás para depois dar dois para a frente. Tinha outros convites, mas preferi vir para Espanha. Estou na II Liga mas é semelhante à I Liga portuguesa. Ainda hoje, mesmo sendo a meio da semana e num jogo para a Taça, o estádio estava a abarrotar. É impressionante como aqui os estádios estão sempre cheios. Para quem gosta de futebol como eu, isso é uma motivação extra», lembrou.

«Do jeito que o F.C. Porto trabalha, vai ganhar o campeonato»

A época começou com muitas promessas. Com a porta de saída a parecer aberta para Fucile e com a vantagem que parecia levar sobre Sapunaru, foi para muitos uma surpresa quando Miguel Lopes não foi titular contra o Benfica na Supertaça. André Villas-Boas optou pelo romeno, ideia reforçada nos compromissos seguintes. Fucile afinal não saiu e Miguel Lopes perdeu espaço. Entre ficar no F.C. Porto onde tinha os caminhos do onze tapados e sair para jogar mais vezes, o lateral-direito não hesitou. E saiu de bom grado, garante.

«Não fiquei desiludido porque sempre trabalhei no máximo e compreendi a decisão. Não fiquei nada chateado, nem triste. O mais importante para mim era continuar a jogar. Agora a ideia é voltar ao F.C. Porto e conseguir o meu lugar. É sempre mais uma motivação para mim, também», afirmou.

Com Jesualdo Ferreira não teve muitas oportunidades, até porque uma lesão lhe atrapalhou os planos no início da aventura portista. Cenário que se repetiu com o novo timoneiro. Na hora da saída, nada de conversas muito longas com André Villas-Boas. Bola para a frente, que há caminho a percorrer: «Acabamos por não falar muito. Desejou-me sorte e eu fiz o mesmo. Porque o que mais desejo é que eles consigam ser campeões. Do jeito que aquele grupo está a trabalhar acredito que vão ganhar o campeonato.»

No Bétis encontrou outro português: Ricardo. O guarda-redes internacional vive um momento delicado no clube andaluz, depois de não ter sido inscrito, mas tem sido peça fulcral na integração do compatriota. «Tenho estado com o Ricardo nos treinos e é verdade que está a viver uma situação complicada. Mas não me compete a mim estar a falar disso. É uma má fase que ele está a passar, mas é um grande homem e ajudou-me muito na integração. Tem-me dito onde ir, onde não ir, tem sido fantástico comigo», sublinhou.

in "maisfutebol.iol.pt"

Falcão junta-se ao grupo

Falcão juntou-se esta quinta-feira ao restante grupo de trabalho do FC Porto, depois de ter estado ao serviço da seleção colombiana.

André Villas-Boas continua sem poder contar com Guarín e Mariano, ainda entregues aos cuidados do departamento médico do clube e que fazem treino condicionado.

O FC Porto realiza esta sexta-feira, às 10 horas, à porta fechada, o último apronto antes do jogo frente ao Sp. Braga, agendado para sábado, às 21.15, no Dragão.

in "record.pt"

Villas-Boas: «Na Supertaça não falou sobre arbitragens»



André Villas-Boas respondeu ao princípio da tarde às afirmações de Luís Filipe Vieira sobre o trabalho das equipas de arbitragens nas primeiras jornadas do campeonato, proferidas ontem em entrevista à SIC.

"Não sei a que arbitragens o presidente do Benfica se refere, se as dos jogos do Benfica, se as do FC Porto. Já tinha referido, no final do jogo com o Rio Ave, que era natural que com a paragem no campeonato as arbitragens fossem o entretenimento, mas estranho que no jogo da Supertaça não tenho falado sobre elas e sobre determinados lances que foram claros", comentou.

Desafiado a explicar o mau arranque de época, Luís Filipe Vieira não hesitou em apontar o dedo aos homens do apito. “Não gostaríamos de falar de arbitragem, mas factos são factos... Basta registar que, nas primeiras jornadas, existiu uma grande dualidade de critérios, só precisam de fazer as contas. A equipa não desiludiu, o treinador é o mesmo e a maioria dos jogadores também. A única coisa que desejo é que cenas de violência como as que assistimos quando fomos ao norte não se repitam, e que as arbitragens comecem a ser isentas. Não foi que se passou na 1.ª e 2.ª jornadas do campeonato. Cuidado com as arbitragens...”, disse.

Villas-Boas pede celeridade no "caso Queiroz"
 
Como não podia deixar de ser, o tema Carlos Queiroz também passou pela sala de imprensa do Olival. André Villas-Boas juntou-se ao coro que pede uma resolução do caso Carlos Queiroz no sentido de salvaguardar a Seleção Nacional.

"Que tudo se resolva. Seja para um lado ou para o outro. O ambiente não está bom e não motiva quem joga pela Seleção. Sem estabilidade, ninguém consegue render a um patamar elevado. Só peço a celeridade dos processos. Se Queiroz deve ficar? Guardo para mim essa opinião e prefiro não partilhá-la devido ao cargo que ocupo", concluiu.

Villas-Boas: «Deixar Sp.Braga desconfortável»

André Villas-Boas projetou o duelo de sábado, com o Sp. Braga, considerando os arsenalistas "candidatos ao título", pelo que deixou no ar o aviso. "Trata-se de um adversário que respira motivação. Por isso, tanto o FC Porto como os restantes adversários não serão apanhados desprevenidos em relação a esta época. Anteriormente, vigorava a ideia de que o Sp. Braga, mais cedo ou mais tarde, acabaria por perder pontos e ficar para trás. Agora, tudo faremos para os deixar numa posição desconfortável logo à 4ª jornada", afiançou, sustentando que não será permitido "o mínimo erro ou relaxamento" de forma a que seja alargada a essa margem pontual sobre os minhotos dos 2 pontos atuais para 5 no caso de triunfo dos dragões.



Após o interregno, o técnico acredita que a equipa vai manter-se a um nível elevado. "A paragem nem sempre ajuda as dinâmicas que estão construídas. Até porque temos jogadores que vieram de deslocações, como o Falcão, que chegou exausto mas ficará fresco até à hora do jogo. Acredito que conseguiremos estar bem exibicionalmente e também obter um resultado positivo", vincou.

Especialmente agradável para o jovem líder técnico portista é o facto de defrontar Domingos Paciência, que o marcou enquanto adepto do FC Porto. "Se calhar, foi o jogador que espoletou o meu início de carreira", admitiu Villas-Boas entre sorrisos. "Com o meu atrevimento de adolescente aproveitei o facto de Bobby Robson morar no meu prédio para reclamar pelo facto de Domingos, na altura, não estar a jogar pelo FC Porto. Admirei sempre as suas qualidades, por isso é bom que ele não jogue. Aprecio as suas qualidades como líder e treinador", asseverou.

in "record.pt"

Robinho: "Gostava de ter Hulk ao meu lado no Milan"



O Milan tinha Ronaldinho e Pato; este ano tem também Robinho e Ibrahimovic. Um ataque de luxo que a principal estrela da actual selecção brasileira não se importaria de reforçar com… Hulk. Pois é, palavra de Robinho. "Gostava de o ter ao meu lado no Milan". A frase assim solta até pode soar a falso, mas o avançado que trocou esta época a cidade fria de Manchester pela elegância de Milão fez questão de justificar o desejo com argumentos elogiosos. "O Hulk é um atacante com muita qualidade. É forte e remata muito bem. Ele tem feito um excelente trabalho no FC Porto e é por isso que foi chamado agora para representar a selecção." Robinho mostrou, já depois dos elogios, mais dificuldades para desenhar este ataque do Milan reforçado com Hulk, tendo em conta as muitas opções que o treinador Massimiliano Allegri tem à sua disposição. "Não seria fácil, mas podíamos tentar", afirmou, a O JOGO, com aquela boa disposição e simpatia que empresta sempre que fala com a Comunicação Social, nem que seja por uns breves momentos, como foi o caso.

Aproveitando a boleia - e o tempo que sobrava… -, falou-se de David Luiz. Robinho tem encontrado o defesa pela frente durante os treinos que a selecção está a realizar em Barcelona e, por isso, sustenta as afirmações que se seguem com conhecimento de causa. "Não tenho dúvidas nenhumas do que vou dizer; o David já é um dos melhores defesas-centrais do mundo. Ele é mesmo muito bom." Aos elogios sucedeu-se um desejo. "Espero estar com ele na selecção durante muito tempo… Aliás, tanto ele como o Hulk são jogadores de muita qualidade e, por isso, acredito que podem fazer um percurso sustentado na selecção brasileira durante os próximos anos." E mais não disse Robinho, porque tinha chegado a hora de começar a treinar.

in "ojogo.pt"

E o favorito é... o FC Porto! - O DIÁRIO DO RAPID VIENA

Aproxima-se o arranque da fase de grupos da Liga Europa e pela Áustria medem-se as possibilidades do Rapid seguir em frente. O sítio oficial do primeiro adversário do FC Porto na internet analisou as três formações que vão medir forças e a portuguesa foi considerada... favorita.

“É um adversário temível e, possivelmente, o obstáculo mais complicado para superarmos o grupo”, lê-se no sítio do clube austríaco.

in "record.pt"

Hierarquia sob pressão



OTAMENDI E FUCILE AMEAÇAM TITULARES

Como se pode melhorar o que tem sido quase perfeito? É este o dilema para o qual Villas-Boas pode dar resposta já no encontro de sábado, frente ao Sp. Braga, no qual vai procurar manter o registo imaculado de 6 vitórias em 6 jogos oficiais. O técnico azul e branco já pode explorar todo o potencial do seu plantel depois de uma paragem para as seleções crucial no sentido de garantir a integração dos reforços que terão de dar um passo em frente nas próximas semanas.

A hierarquia da titularidade vai estar inevitavelmente sob pressão a partir do momento em que Nico Otamendi e Fucile começam a bater à porta do onze. No meio-campo e ataque dificilmente se processarão alterações. Já na defesa, apesar da solidez que tem sido patenteada, com apenas 2 golos sofridos, em casa, com o Genk, e sem Helton na baliza, a ordem de valores poderá sofrer um reajuste fruto de um confronto de qualidade individual que não pode ser ignorado.

Até agora, Maicon foi totalista do plantel, não falhando um único minuto dos 540 possíveis no que vai de temporada oficial. Porém, o FC Porto investiu 4 milhões em Otamendi, acreditando que o argentino, apesar da sua juventude, será o tal líder capaz de fazer esquecer Bruno Alves. Algo que o brasileiro ex-Nacional, apesar do empenho demonstrado, não conseguiu na totalidade, nomeadamente devido a uma exibição titubeante frente ao Genk.

O futebol é inclemente no que toca a decisões complicadas e Villas-Boas já demonstrou que é pouco dado a hesitações. Com um ciclo complicado à vista, dado que após o Sp. Braga segue-se de imediato a estreia na Liga Europa, o mais natural é que o técnico coloque desde já as cartas na mesa, enviando uma mensagem para o grupo perfeitamente clarificadora sobre em quem está disposto a depositar confiança no imediato.

Agora

Helton tem sido um bastião entre os postes e continua por superar nos jogos a doer, dado que foi Beto a encaixar os dois tentos perante os belgas. Rolando e Alvaro Pereira são outros totalistas que nem sequer admitem concorrência. Para Otamendi, é muito provável que o futuro comece já este semana, relegando Maicon para o banco e adaptando-se ao futebol europeu com o comboio em andamento. Resta o flanco direito onde a disputa é mais renhida, mas onde Fucile, após o desejo expresso de saída, volta a estar em condições de superar um Sapunaru que nem sequer tem trabalhado em pleno. O técnico vai ter a palavra.

in "record.pt"

Aloísio: Domingos tem a «experiência», Villas-Boas a «teoria»

Aloísio, lembra-se? O antigo defesa central do F.C. Porto, mais tarde adjunto de José Mourinho nas gloriosas campanhas europeias dos dragões, voltou ao Brasil há um par de anos, mas nem por isso perdeu o rasto ao futebol português. Com o auxílio da preciosa internet e de amigos que vivem «o dia-a-dia» dos dragões, o brasileiro vai-se mantendo informado sobre tudo o que se passa no clube que conquistou o seu coração, a ponto de ser, ainda hoje, o estrangeiro que mais vezes vestiu a camisola azul e branca.

Em fim-de-semana de F.C. Porto-Sp. Braga, o Maisfutebol conversou com o ex-jogador, ele que desempenhou as funções de adjunto nos dois clubes, reeditando no Minho uma dupla com Jorge Costa que fez sucesso a tapar os caminhos da baliza dos dragões.

«São sempre jogos complicados. O Sp. Braga é um adversário tradicional que o F.C. Porto conhece bem. Sempre foi complicado e neste momento mais ainda, porque tem uma grande equipa. Está moralizado, por estar na Champions e ter sido vice-campeão no ano passado. E tem um grande treinador, também», começa por dizer Aloísio.

O antigo central refere-se ao «amigo» Domingos, companheiro de tantas partidas de azul e branco pintadas, agora no banco arsenalista. Para ele, «tudo do melhor». «É um jovem mas já com muita experiência, que está a mostrar em Braga as capacidades que todos já lhe viam quando treinou a Académica e o U. Leiria», afirmou.

Do outro lado da barricada, outra cara conhecida. «Quando eu comecei como adjunto no F.C. Porto o André Villas-Boas trabalhava nas camadas jovens. De certa maneira foi uma surpresa vê-lo chegar ao comando da equipa. Eu conhecia o André desde o seu início de carreira, quando estava nos infantis e nos juvenis. O Mourinho fez dele observador e aí passamos a ter mais contacto, pois ele estava sempre connosco. O trabalho que ele fez na Académica já mostrou um pouco do que ele vale como treinador e agora teve essa grande oportunidade. Desejo-lhe toda a sorte», atirou.

«Domingos e Villas-Boas têm perfis idênticos»

No discurso as características que o distinguiam em campo: classe e serenidade, seja qual for o tema. Na hora de comparar os dois técnicos, como tantas vezes quando teve um avançado temível na cara, Aloísio não tremeu.

«O Domingos tem mais experiência. Começou mais cedo, tem um curriculum mais preenchido. A nível de capacidade penso que são bastante parecidos, até porque têm perfis idênticos. Têm a escola do F.C. Porto e isso nota-se na forma como jogam as suas equipas. O Domingos usa um futebol atractivo e moderno. O Villas-Boas tem a parte teórica a seu favor. Está a pôr em prática o que aprendeu ao longo dos anos com um grande treinador como é o Mourinho», explicou.

Domingos explorou em campo o mundo pelo qual Villas-Boas sempre foi apaixonado. E mesmo quando ninguém o imaginava, o agora técnico dos dragões não baixava os seus horizontes, como conta Aloísio: «Já quando estávamos os dois no F.C. Porto, o André comentava connosco que no futuro queria ser ele a treinar uma equipa. O tempo que trabalhou como observador deu-lhe uma grande experiência, mas ele sempre mostrou ter grandes capacidades e foi numa boa altura para o F.C. Porto. É um treinador muito novo e sem grande experiência, mas acredito que vai dar certo.»

Aloísio: o amigo Jorge Costa e os conselhos a Walter

Em 2007, Aloísio separou-se de Jorge Costa, com quem estava a trabalhar no Sp. Braga, despediu-se do companheiro de tantas conquistas e regressou ao Brasil, para estar «perto da família». Para trás ficaram 17 anos em Portugal, quase sempre de dragão ao peito. Passou pelo banco do Caxias e é hoje director desportivo do Porto Alegre Futebol Clube. Foi lá que o Maisfutebol o descobriu e o convidou para uma conversa. Com a elegância que sempre mostrou em campo, Aloísio abriu-nos as portas.

«É uma função diferente de tudo o que fiz até hoje. Estive sempre no campo, estou nesta função há um ano. Tenho gostado, mas como é óbvio não perdi a ideia de voltar a treinar, porque no campo é onde me sinto melhor», esclarece.

O destino, esse, deseja que volte a ser Portugal, tal como há vinte anos, quando deixou o Barcelona para ingressar nos dragões de Artur Jorge. «Estive aí em Maio, no jogo do Sérgio Conceição e falei com algumas pessoas. O meu objectivo é mesmo voltar, agora tenho de esperar um convite, até porque poder treinar uma equipa em Portugal seria óptimo. Na verdade, é o meu desejo», confessa o antigo patrão da defesa portista.

Ao seu lado alinharam centrais de topo, como Paulo Pereira, José Carlos, Fernando Couto ou Jorge Costa. Este é um amigo que ficou para sempre e que ainda hoje não esquece, também pela parceria no banco que vivenciaram em Braga, na temporada 2006/07. E que tal os dois no F.C. Porto? «Seria óptimo. Já disse que gostava de voltar a Portugal e seria um grande prazer voltar a trabalhar com ele. Então no F.C. Porto...Ele está a aproveitar o mesmo espaço que o Domingos e o André Villas-Boas tiveram na Académica e penso que tem condições para fazer um trabalho ainda melhor este ano», refere.

Os amigos que perdoem: Aloísio é 100 por cento dragão

17 anos é tempo mais que suficiente para construir amizades e Aloísio, logicamente, não esquece as que deixou em Portugal. Até na hora de vaticinar um favorito para o título, o brasileiro lembra aos amigos que o coração tem leis e há que respeitar.

«Eu sou portista e, como é óbvio, torço para que o F.C. Porto seja campeão. O Sp. Braga é um dos candidatos e está lá o Domingos. E há o Jorge [Costa] na Académica...Bem, desejo-lhes toda a sorte, mas o F.C. Porto será sempre a minha equipa e é um forte candidato até pelo seu histórico», resume.

Um curriculum que Aloísio também ajudou a preencher quando participou no maior feito interno da equipa: a conquista do penta-campeonato. «Tínhamos um grande plantel. Fizemos com que o F.C. Porto fosse forte naqueles anos e conquistar o «penta» foi muito importante para o clube. Tínhamos o Jardel na sua melhor fase e com a ajuda de outros jogadores conseguiu deixar o seu nome no clube. Bateu todos os recordes e foi muito importante na conquista daqueles campeonatos.»

Para Walter vingar vai depender...do Walter

A trabalhar em Porto Alegre, Aloísio tinha vista privilegiada para um dos reforços do F.C. Porto, o avançado Walter. O, agora, director desportivo lembra que os dragões não eram os únicos a querer o «Bigorna» e explica porquê: «É um jovem com um grande potencial, mas é um jogador que tem de ser trabalhado em vários aspectos. Tenho a certeza que se vai impor. Condições de trabalho ele tem, porque as condições que o F.C. Porto dá são excepcionais. Vai depender mais do Walter do que outra coisa.»

Pedro Proença no FC Porto-Sp.Braga



O lisboeta Pedro Proença foi designado para dirigir, no sábado, o encontro entre FC Porto-Sporting de Braga, primeiro e segundo classificados do campeonato, respectivamente, anunciou esta quarta-feira a Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

in "sapo.desporto.pt"