domingo, 6 de maio de 2012

Duelo entre Chelsea e PSG por Álvaro Pereira

A imprensa inglesa revela que o Chelsea e o Paris Saint Germain estão na corrida pelo passe do internacional uruguaio Álvaro Pereira, do FC Porto.

De acordo com o jornal inglês The People, o Chelsea estará disposto a oferecer ao FC Porto cerca de 16 milhões de euros e mais um jovem jogador por Álvaro Pereira, mas os responsáveis dos «dragões» pretendem uma verba em torno dos 28 milhões de euros.

O Paris Saint Germain também estará atento ao futuro do lateral esquerdo do FC Porto, que tem uma cláusula de rescisão avaliada em cerca de 30 milhões de euros.


in "record.pt"

SUB17 SUPERAM SPORTING (2-0) E SEGURAM LIDERANÇA

A equipa de juvenis do FC Porto recebeu e venceu o Sporting por 2-0, em partida disputada no Olival e referente à 4.ª jornada da fase final do campeonato. Tomás e Rafa apontaram os golos do triunfo.

Foi um jogo disputado, o que o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia assistiu na manhã deste domingo. Apesar do permanente ascendente azul e branco, os jovens Dragões só conseguiram desfeitear o guardião adversário no segundo tempo, com o primeiro golo a surgir em cima dos 70 minutos por intermédio de Tomás.

Pouco depois, e para não se ficar atrás do que foi visto ontem no Estádio do Dragão, foi a vez de Rafa fazer o gosto ao pé e selar definitivamente a vitória sobre os leões. Desta forma, a equipa orientada por Nuno Capucho segue na liderança do campeonato, com 10 pontos.

O FC Porto actuou com João Costa, Marcelo, André Ribeiro, Tomás Podstawski (cap.), Rafa, Vítor, Francisco Ramos (Raul, 58 min.), Belinha, André Silva (Pedro Santos, 71 min.), Graça (Rui Sérgio, 71 min.) e Ivo.



JUNIORES C VENCEM EM VIZELA

A equipa de Sub 15 do FC Porto venceu na manhã deste domingo em Vizela, por 3-1, em jogo a contar para a 4.ª jornada da fase final do campeonato nacional de juniores C.

Depois do nulo ao intervalo, o Vizela adiantou-se logo no primeiro minuto da segunda partem mas a reacção dos Dragõezinhos foi demolidora, com José Pedro a igualar no minuto seguinte e Leandro a fazer a reviravolta cinco minutos depois. Em cima do final, João Gonçalo confirmou a vitória do FC Porto.

A duas jornadas do final da competição, o FC Porto é segundo classificado, com nove pontos, menos três do que o líder Benfica.

Na próxima jornada, os Dragões recebem o Sporting, jogo marcado para as 11 horas de domingo, 13 de Maio.



in "fcp.pt"

REVIRAVOLTA FANTÁSTICA VALE VITÓRIA EM VIANA

Uma reviravolta fantástica do FC Porto Império Bonança, no terreno da Juventude de Viana, valeu uma vitória sofrida, por 7-6, em encontro da 25.ª jornada do campeonato nacional. Reinaldo Ventura, a pouco mais de dois minutos do fim, apontou o tento que permitiu aos azuis e brancos somar preciosos três pontos.

Ao intervalo, os portistas perdiam por 6-1, mas, na segunda parte, assistiu-se a um verdadeiro vendaval de ataque dos Dragões. No registo final, ficam os golos de Reinaldo Ventura (3), Gonçalo Suíssas (2), Pedro Gil e Caio.

O FC Porto mantém-se no segundo lugar do campeonato, a um ponto do líder, o Benfica, que soma 64. A luta promete ser renhida até ao fim.



in "fcp.pt"

Fernando celebrou a expulsão


Dificilmente Pedro Proença voltará a passar por um momento tão insólito ao longo da sua carreira. Quando mostrou o segundo cartão amarelo a Fernando, já nos descontos, o brasileiro não protestou nem invetivou o árbitro.

O clássico estava ganho, o título garantido e o cartão vermelho por acumulação encerrava ali a época do trinco, que descarregou de imediato a tensão acumulada por um ano de competição, celebrando a expulsão.

Após a estupefação inicial, os adeptos portistas entenderam a alegria exibida pelo camisola 25, dedicando-lhe uma ovação.

in "record.pt"


Hulk: os números incríveis da sua carreira


Uma forma diferente de perceber melhor a evolução do jogador e a vida que este leva no Porto


A carreira de Hulk é repleta de números incríveis que o Maisfutebol lhe dá agora a conhecer. Uma forma diferente de perceber melhor a evolução do jogador e a vida que este leva no Porto, enquanto cresce o assédio de outros clubes.

Números incríveis na vida de Hulk:

3 Givanildo nasceu em Campina Grande, Paraíba, sem luxos. Apaixonou-se pelo desenho animado e ganhou a alcunha de Hulk. Pelo meio, com tenra idade, ia com o pai para a feira, para vender carne. Às três da manhã, já estava a sair de casa para o acompanhar. Com o tempo que sobrava, jogava futsal.

13 Hulk foi descoberto pelo empresário José do Egipto aos 13 anos. O agente paraíbano levou o jovem ao Corinthians, mas não foi aproveitado. Aconteceu o mesmo num ou outro clube. Pouco depois, por intermédio de Nélson Almeida, chega a Vila Nova de Gaia, para jogar no Vilanovense. Vai a um jogo nas Antas com o Sr. Artur, Motoca para os amigos, motorista do clube. «Um dia, vou jogar aqui», disse o brasileiro.

18 O esquerdino teve de voltar ao Brasil. José do Egipto leva-o ao São Paulo, onde fica um ano. O clube recusa pagar 18 mil euros pelo seu passe. O empresário pega nele e coloca-o no Vitória, clube do estado da Bahia. É lá que faz a sua estreia como sénior, aos 18 anos.

765 Teodoro Fonseca pega em Hulk e transporta-o para o outro lado do Mundo. No Japão, joga pelo Kawasaki Frontale, o Consadole Sapporo e o Tokyo Verdi. O primeiro clube paga, em 2005, cerca de 765 mil euros pelos direitos do brasileiro. Um milhão de dólares.

5,5 Já em 2008, o F.C. Porto oferece 5,5 milhões por metade do passe. Juan Figger, com quem colabora Teodoro Fonseca, entra no processo. A ficha de Hulk passa pelo Rentistas do Uruguai, antes de rumar ao Dragão. 

12 O número na camisola. Uma ideia de Teodoro Fonseca, por ser o número associado aos adeptos. Hoje em dia, Hulk transformou o 12 em marca. Tem a escola de futebol H12 em Campina Grande, o número como símbolo nos seus carros e um pouco por toda a parte.

100 Um ano após a chegada ao F.C. Porto, Hulk renova contrato e passa a estar ligado à cláusula de rescisão mais alta do futebol português: 100 milhões de euros.

19 Em 2011, o clube portista investe mais 13,5 milhões no passe do jogador, que prolonga o seu vínculo até 2016. No total, 19 milhões e 85 por cento do passe para os dragões.

52 Golos de Hulk no campeonato português, desde a sua chegada, em 2008. É o melhor marcador da história do Estádio do Dragão e o oitavo melhor nos registos do clube portista, à frente de Madjer e Cubillas.

870 O valor mínimo de uma moradia de luxo no complexo onde vive Hulk, atualmente. O brasileiro mudou-se para outro espaço junto à Avenida Marechal Gomes da Costa, na zona da Foz. Preços a partir dos 870 mil euros. É vizinho de Lucho González.

2 O número de filhos. Ian e Tiago. É a eles que dedica os golos, quando junta os braços onde tem tatuados os nomes de cada um. Foi o que fez neste sábado, quando marcou o 2-0 frente ao Sporting. A mulher chama-se Iran.


in "maisfutebol.iol.pt" 

Hulk valia 765 mil euros, menos que a atual casa


Tem uma cláusula de 100 milhões e custou menos de um milhão em 2005. valorização meteórica no Dragão


Hulk pode ser a transferência mais cara da história do F.C. Porto. Nesta altura, já é o jogador mais dispendioso nos registos do clube portista, face a um investimento total de 19 milhões de euros.

Tem uma cláusula de 100 milhões mas, em 2005, valia apenas 765 mil euros. 

Numa reta final verdadeiramente entusiasmante, o brasileiro provou ser o melhor jogador do campeonato português. No sábado, mais dois golos frente ao Sporting. Goleador máximo do Estádio do Dragão, o oitavo melhor na história do F.C. Porto, no campeonato. Números incríveis.

Este é o relato de uma valorização meteórica. 100 milhões de euros será um valor difícil de alcançar. De qualquer forma, os responsáveis do clube portista já foram confrontados com propostas que ultrapassam metade dessa quantia. Continuarão a resistir à pressão?

Recuando ao início da carreira profissional de Hulk, o Maisfutebol conseguiu descobrir o primeiro valor pago pelo jogador com alcunha de herói de banda desenha. 

José do Egipto, o seu antigo empresário, conta-nos tudo.

«A primeira transferência de Hulk foi feita por um milhão de dólares (ndr. cerca de 765 mil euros ao câmbio atual), quando o Kawasaki Frontale do Japão comprou o seu passe», revela.

Número curioso para estabelecer a comparação. Recentemente, o brasileiro mudou de casa na zona da Foz, no Porto, junto à Avenida Marechal Gomes da Costa. Lucho é seu vizinho.

No complexo de moradias de luxo, com piscina no topo entre outras comodidades, o preço mínimo ronda os 870 mil euros. Mais que o valor do jogador em 2005. 

São Paulo não quis pagar 18 mil euros

O capitão do F.C. Porto cresceu no Brasil, esteve no Vilanovense como juvenil e regressou ao seu país. Não foi aproveitado pelo São Paulo e rumou ao Vitória, da Bahia.

Em 2005, mudou-se para o Japão. Por lá, convenceu os responsáveis do Kawasaki. Valia um milhão de dólares. Agora, tem uma cláusula de 100 milhões de euros.

«Olhe, quando o Hulk regressou de Portugal, do Vilanovense, eu levei-o para o São Paulo e ele esteve lá o ano, colocado por mil. Acordei um valor de 45 mil reais por ele (ndr. cerca de 18 mil euros), mas o clube não quis pagar. Queria ficar mais seis meses com ele de graça. Então levei o Hulk para o Vitória e daí foi para o Japão, já através do Teodoro Fonseca, o seu atual empresário», completa José do Egipto, em conversa com o Maisfutebol.

O resto é história. Em três anos, Hulk passou por igual número de clubes e virou celebridade no Japão. O F.C. Porto pagou 5,5 milhões de euros por metade do seu passe em 2008. Um ano depois, renovou contrato com o brasileiro e fixou a tal cláusula de 100 milhões.

Já em 2011, com valorização crescente, o clube portista acedeu dispender mais 13,5 milhões de euros por mais 40 por cento do passe. Pelo meio, terá negociado 5 por cento com o avançado ou o seu empresário. Nesta altura, tem 85 por cento do passe, a troco de 19 milhões de euros.

Quanto valerá ele?

A saída de Hulk, a curto ou médio prazo, afigura-se como uma inevitabilidade. O jogador, agora capitão de equipa, não forçará

in "maisfutebol.iol.pt" 

FC Porto um a um


A ESTRELA: Hulk 8

Primeiro a festa, depois o foguete

Os heróis tardam, mas nunca falham. E só por isso o campeonato do FC Porto (que Hulk já havia sentenciado nas três jornadas anteriores) teve um final feliz. É certo que este só termina em Vila do Conde, mas a festa foi ontem - e a vitória era obrigatória. Os dragões foram domando o leão, mas só o Incrível do costume o soube matar. Primeiro, de penálti, fez a festa; depois, então, lançou o foguete. E que foguete! Correu desde o meio-campo, passou entre Elias e Pereirinha e, quando se isolou frente a Rui Patrício, não resistiu à tentação de o tornear para marcar então um golo ainda mais bonito e fazer peito à plateia. Como ponta de lança, Hulk foi só mais um; na direita, explodiu. Antes dos golos, já tinha ameaçado Patrício. Depois, ainda ofereceu um golo a Janko; mas este não lhe quis roubar o total protagonismo.

Helton 6
A sapatada que deu na bola aos 4' foi clara quanto à exigência máxima a que se obrigou, apesar da festa instalada. O brasileiro nunca facilitou e dispensou os pormenores com que às vezes adorna os lances. Por isso teve uma noite tranquila. Mas também porque o Sporting não pediu mais.


Sapunaru 6
Sem a sombra de ser obrigado a ganhar, o romeno soltou-se de forma pouco habitual, ao ponto de ter chegado a atirar à baliza de pé... esquerdo. Substituído para que Danilo tivesse minutos, foi (bem) ovacionado, pois o empreendedorismo ofensivo nunca o distraiu da sua principal obrigação: defender bem. E isso também conseguiu.


Maicon 7
Ainda não tinham passado 30 segundos, quando evitou que Van Wolfswinkel adiantasse o Sporting. Sem Rolando, é ele o patrão claro de uma defesa que já o escuta quando tem de sair no fora de jogo ou de se reposicionar no contra-ataque adversário. E a ousadia do holandês do Sporting serviu de aviso. Maicon não se voltou a distrair e cumpriu sem mácula os restantes 90 minutos. Autoritário pelo ar, inteligente a posicionar-se e tranquilo a sair a jogar, mesmo quando o Sporting pressionou mais alto. A confiança dá para tudo.


Otamendi 7
À semelhança de Maicon, também Otamendi reforçou a confiança depois de ganhar estatuto de indiscutível. Brilhante na antecipação e arrojado no chão, mesmo quando se antevê o choque com o avançado; o minuto 22 foi sintomático e valeu-lhe uma tremenda salva de palmas. Guerreiro, entregou-se das dobras. E não se perdeu.


Alex Sandro 6
Não há dúvidas de que se trata de um diamante. Mas também ficou a certeza de que há muito a fazer para que Alex Sandro possa atingir a plenitude. O rótulo de lateral ofensivo não é descabido, mas o de mau defensor é. Alex Sandro tem, sim, os naturais problemas de comunicação e rotinas com um sector com o qual só de há três jogos a esta parte se está a familiarizar. Mas sabe ser agressivo e não dá uma por perdida - e isso é prometedor. Tem lapsos de atenção e de posicionamentos típicos da juventude e, às vezes, a ansiedade atrapalha-o. Mas foi audaz, interventivo e, nos lances capitais, não se desequilibrou.


Fernando 5
Abandonou o relvado a dançar, despreocupado com a justa expulsão que lhe rouba a última jornada do campeonato. Também o Polvo termina a época com grande moral, depois dos problemas que o impediram de começar a mesma como titular. Mas ontem não foi tão bom como de costume. Os tentáculos não minguaram, mas o discernimento e a rapidez a soltar o ataque foram inferiores ao que é habitual.


João Moutinho 6
O adiantamento após a substituição de Lucho soltou-o e conferiu-lhe maior protagonismo. Mas a importância de Moutinho como elo defesa-ataque foi constante. Soube fazer as faltas necessárias e jogar perto do ala, quando este o solicitou. O bicampeão foi também muito eficaz no primeiro momento de pressão do FC Porto e muitas vezes responsável por evitar os ataques rápidos do Sporting. Faltou-lhe apenas aquele rasgo para ajudar a decidir o jogo. Mas neste FC Porto, já se sabe para quem isso sobra quase sempre...


Lucho Gonzalez 5
Um futebolista que faz do primeiro toque a sua imagem de marca está mais perto de desenhar os melhores lances do jogo, mas também de proporcionar ao adversário recuperações de bola perigosas. Lucho teve estas duas caras. A isso somou uma visão de jogo extraordinária e uma capacidade de passe invulgar. Mas faltou-lhe intensidade e outra amplitude na retaguarda de Hulk. E por isso, os dragões tiveram de atacar quase sempre pelas alas. Aos 9' e 10' teve remates perigosos.


James Rodríguez 6
A falta de velocidade é uma limitação, quando parte para o contra-ataque, mas a capacidade técnica apuradíssima permitiu-lhe tornear o "handicap" e segurar os dragões no meio campo adversário. Consistente durante grande parte do jogo, apareceu para sofrer penálti quando já lhe faltava algum fôlego. E fê-lo depois de mais uma habilidade. Daquelas que mereciam o golo que, não fosse Polga, ia mesmo marcar.


Varela 5
Fixado no Euro'2012, Varela está progressivamente a recuperar estatuto e condição para ser opção válida para Paulo Bento. Ontem deitou fora o medo de partir para cima dos adversários. Insistiu, especialmente na esquerda, e quase foi premiado na melhor diagonal do jogo (43'), quando o golo esbarrou em Onyewu. O último passe é que foi sempre um problema.


Danilo 5
Entrou numa fase em que a equipa começava a carregar, e isso beneficiou-o. Pecou por jogar demasiadamente por dentro, ao invés de abrir a linha e permitir que fosse Hulk a ocupar esse espaço. Mas soube ter a bola e jogou de cabeça levantada.


Janko 3
O melhor da sua entrada foi ter permitido a Hulk voltar ao seu espaço natural. O austríaco teve três intervenções a realçar: na primeira escorregou; na segunda não soube, já na pequena área, bater Rui Patrício; à terceira repetiu e fez Hulk perder definitivamente a paciência. Tanto que, à quarta, o Incrível optou por rematar e não lhe passar a bola.


Defour 4
O belga é eficaz e facilmente adaptável, mas ontem demorou a entrar em jogo. Fê-lo já numa fase tardia e, então sim, ajudou a conservar a bola e a gerir o tempo.

in "ojogo.pt!

O Tribunal de O JOGO


Erro sem unanimidade

Os nossos especialistas não são consensuais na análise do denominado caso do último clássico da época: Jorge Coroado argumenta que Hulk empurrou Pereirinha no lance que antecede a grande penalidade favorável ao FC Porto, enquanto Pedro Henriques e José Leirós acham que não houve qualquer infração. Embora Coroado e Leirós defendam que Fernando foi mal expulso, a arbitragem de Pedro Proença merece, globalmente, nota positiva.
Momento mais complicado
79'
No lance que antecede penálti favorável ao FC Porto, Hulk empurra Pereirinha? Ficou falta por assinalar?
Jorge Coroado
-
Com ambos os braços, Hulk desviou Pereirinha da sua frente, ficando com campo aberto para o
cruzamento. Livre direto que deveria ter sido
assinalado. Da jogada nasceu a grande penalidade e por isso é um erro com influência.
Pedro Henriques
+
As repetições de que o árbitro não dispõe não mostram claramente que Hulk tenha empurrado Pereirinha. Como tal,
benefício da dúvida para a decisão do árbitro que na sequência do lance assinalou grande penalidade.
José Leirós
+
Não há qualquer infração. Hulk disputou corretamente a jogada com Pereirinha, não cometendo qualquer falta pois não o empurrou. O árbitro decidiu bem em todo o contexto do lance, permitindo que o jogo prosseguisse.
Outros casos
66'
Onyewu é bem expulso, com segundo amarelo, por travar Hulk à entrada da sua área?
78'
Havia motivo para assinalar grande penalidade por alegada falta de Elias sobre Janko?
80'
Penálti bem assinalado por falta de Polga sobre James? Ação disciplinar é correta?
90'+2'
Fernando é bem expulso por acumulação de cartões amarelos?
Jorge Coroado
+
Onyewu, imprudente, rasteirou Hulk por trás
justificando o livre assinalado e a exibição do cartão amarelo, que foi o segundo.
+
Não houve qualquer infração de Elias sobre Janko. A jogada foi normalíssima e Janko simplesmente perdeu o equilíbrio.
+
Polga foi precipitado ao rasteirar James. Grande penalidade. O cartão adequado seria o amarelo porque o portista não estava enquadrado com a baliza.
-
Por falta, de modo algum. Se foi pelos protestos, estes só aconteceram depois da exibição do cartão, pelo que a expulsão, por acumulação, é errada.
Pedro Henriques
+
Onyewu tocou no pé de Hulk, derrubando-o à entrada da área quando este ia rematar. Foi advertido e bem expulso por cortar um ataque prometedor.
+
Elias não empurrou Janko. Ambos os jogadores tentaram chegar à bola; o contacto é normal e fruto do movimento que levavam e sem motivo para infração.
+
Sim. Polga rasteira James, a direção lateral do drible e os defesas com possibilidade de intervir são as razões pela qual o cartão devia ser amarelo por corte de ataque prometedor.
+
É bem expulso por acumulação. Fernando impediu de forma deliberada e ostensiva a progressão do jogador leonino quando este saía em contra-ataque.
José Leirós
+
Tal como no primeiro cartão, Onyewu desinteressou-se da bola e derrubou o adversário cortando jogada perigosa. É bem exibido o segundo amarelo.
+
No estádio dá a sensação de grande penalidade, mas a decisão do árbitro é acertada. Elias não empurrou Janko que ainda jogou a bola e caiu logo a seguir.
+
Grande penalidade nítida, pois Polga rasteirou James. O vermelho foi estranho, a entrada não foi violenta e não destruiu uma clara oportunidade de golo.
-
Segundo cartão amarelo exagerado pois nem o local da falta nem a mesma justificava ação disciplinar que Fernando aceitou de forma diferente (festejos).

Apreciação global

Jorge Coroado
Certo na grande penalidade, puniu infrações inexistentes e deixou passar outras, como aos 79'. E na disciplina não teve critério, exagerando na exibição do cartão amarelo. Foi muito convencido e pouco convincente.

Pedro Henriques
Tecnicamente assertivo, acompanhando os lances de perto e bem auxiliado pelos seus assistentes. A gestão disciplinar é questionável nomeadamente na expulsão de Polga.

José Leirós
Será certamente o árbitro do ano em Portugal. Ontem, deu mais um bom exemplo, cometendo pequenos erros em mais um bom ensaio com os assistentes que o vão acompanhar no Europeu.

in "ojogo.pt"

Até a despedida foi a época ao espelho


Em dia de festa, o FC Porto fez questão de assinar uma despedida condizente com a temporada: mostrou qualidade, mas só a espaços, transmitiu a ideia de que apenas precisaria de acelerar para resolver a questão, mas fê-lo pouquíssimas vezes e Hulk resolveu a questão do resultado, como sempre fez nos jogos verdadeiramente a doer, apesar de também ele ter jogado em ritmo festivo, parecendo até displicente em alguns lances. Ao Sporting cabia a missão de ensombrar a comemoração, porque ainda tinha um objetivo grande a atingir, mas falhou-o - e tal nem sequer causa grande estranheza. Enquanto lutou com armas iguais, fez pouco para o conseguir, porque jogar de igual para igual não chega. Curiosamente, apostou fortíssimo quando ficou em inferioridade numérica, acabando a jogar com nove e tendo Elias como único central (e depois ficou com oito, face à lesão de Pereirinha). Apesar da vontade dos jogadores, só podia dar no que deu.
O Sporting começou a partida com dois jogadores que não constavam do boletim inicial de jogo, aparecendo depois do aquecimento Pereirinha e Carrillo nos lugares que estariam destinados a João Pereira e Izmailov. Em termos estruturais, as mudanças pouco significavam e o leão entrou em campo disposto a dividir o jogo com um FC Porto em versão jogo grande, ou seja, sem ponta de lança, cabendo a Hulk jogar mais pelo meio, enquanto as movimentações de James e Varela procuravam confundir as marcações e descobrir espaços. Ou seja, um 4x3x3 esperado que encaixava bem no 4x2x3x1 leonino que passava a 4x4x2 a defender, pois Carrillo e Capel baixavam para junto dos laterais, enquanto Matías e Van Wolfswinkel tentavam fazer uma primeira zona de pressão, da qual os portistas saíam sem dificuldades de maior quando aceleravam, embora nem sempre o fizessem.
Apesar de um punhado de lances de parte a parte ter dado ânimo à partida, as equipas estiveram sempre demasiado encaixadas e não se pode referir uma verdadeira ocasião de golo antes de Polga (50') acertar no poste. Se o FC Porto, no relvado, se ia dando por satisfeito com o empate e até levou o treinador a duas mexidas simultâneas com o objetivo de aumentar o caudal ofensivo, o Sporting expunha-se pouco para quem precisava de vencer para continuar a sonhar com a Champions. Como era de esperar mal aconteceram, a expulsão de Onyewu e o conhecimento de um golo do Braga levaram Sá Pinto a apostar no tudo ou nada, não recompondo a defesa. Frente a um adversário com o potencial do FC Porto, a tendência para o nada seria aí de uns 90% para 10% e piorou bastante quando Polga, que estava a ser um dos melhores em campo, senão mesmo o melhor, fez penálti sobre James e viu o vermelho, deixando o Sporting sem centrais. Para premiar de alguma forma o arrojo (um tanto desmedido) e amenizar os azares, Rui Patrício e Janko encarregaram-se de fazer com que os números não subissem demasiado.
Depois de marcar de penálti, e num aceno que poderá ter o significado de uma despedida, Hulk, depois de uns quantos passes mal dirigidos e outros mal finalizados, decidiu dar mais uma mostra do excecional jogador que é e encerrou a contenda com uma arrancada fenomenal que resultou no 2-0, quando uns apelavam ao brio e os outros não carregavam em demasia.
Do FC Porto ficou o perfume de algumas jogadas de elevada qualidade, as tropelias de Hulk e um balançar exibicional que marcou afinal a própria época, enquanto o Sporting, por entre contrariedades que amenizam o real significado, falhou a meta; não foi ontem, contudo, que perdeu a Champions.

in "ojogo.pt"

Desejei o Inter e gora só quero ficar"


Titular nos dois últimos encontros, Guarín está muito satisfeito no Inter e não tenciona regressar ao FC Porto, que o emprestou no mercado de janeiro aos transalpinos com opção de compra de 13,5 milhões de euros. "Já o disse quando cheguei e não tenho dificuldade em repeti-lo: o Inter é a equipa que mais me agradava antes de chegar e agora que estou aqui, não quero sair. Pensei na camisola nerazzura, sonhei com ela, desejei-a e agora que a vesti não tenho intenção de a tirar", sublinhou o colombiano.
Nesta altura, a maior preocupação é convencer os dirigentes a acionar a opção de compra. "No fim da época os clubes têm de chegar a acordo, isso é o que eu sei. Pela minha parte, só penso em jogar futebol. Mas espero que se entendam e que eu fique no Inter muitos anos", confessou.
Titular contra a Udinese e o Cesena, dois jogos nos quais o Inter arrecadou os três pontos, Guarín ainda procura a sua melhor forma, depois dos problemas físicos que o afetaram. "Claro que depois de cinco meses sem continuidade, não posso estar a cem por cento ou ao nível que cheguei a estar no FC Porto", reconheceu.
Entretanto, o colombiano comentou as notícias que apontam Villas-Boas como estando na mira do Roma para a próxima época: "É bom treinador, tem grande capacidade e inteligência. É jovem e precisa de uma equipa que o siga até ao fim e que possa guiar. No FC porto venceu. No Chelsea foi... diferente. Transmite muita confiança".

in "ojogo.pt"

FC Porto 2 - sporting 0 (Declarações)


Vítor Pereira: «Chegámos ao fim a jogar bom futebol»


FC Porto fez a festa do bicampeonato depois do clássico
Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, mostrou-se satisfeito com a vitória da sua equipa no clássico frente ao Sporting, realizado no Estádio do Dragão. A formação azul e branca chegou ao triunfo graças a um bis de Hulk, no dia em que recebeu o troféu referente à conquista do bicampeonato:

«Próxima época? A partir de depois de amanhã, vou começar a preparar o jogo com o Rio Ave. É nisso que me vou concentrar. Hoje Foi um jogo complicado, contra uma boa equipa. Foi uma primeira parte aberta, um jogo corrido, oportunidade de um lado e de outro. À medida que o jogo foi correndo, existiu um ou outro erro, surgiu a expulsão do jogador do Sporting e nós chegámos à vitória. Não seria justo marcarmos mais golos porque o Sporting demonstrou qualidade. Ainda assim, acho que o triunfo é inteiramente justo.»

Sobre o campeonato: «Foi um campeonato competitivo, para nós um campeonato com caraterísticas distintas. Tivemos dificuldades próprias de quem joga depois de ter vencido tudo. Ao contrário da época passada, as equipas não perderam pontos de início, nunca houve esse conforto. Chegámos ao fim a jogar bom futebol, a jogar de forma competente»

A quem dedica este título: «Primeiro, aos jogadores que foram os obreiros do título. À nossa massa associativa, que nos acompanhou, sofreu e resistiu até ao fim, ao nosso lado. Depois, ao clube, ao presidente, ao staff, equipa técnica. E depois, às famílias, que são quem mais sofre.»





Moutinho: «Sair? Continuo com a alegria do primeiro dia»

João Moutinho diz que o F.C. Porto foi a melhor equipa do campeonato e elogia Vítor Pereira


João Moutinho, em declarações na zona mista do Estádio do Dragão, falou da conquista do título e da possibilidade de deixar a equipa:

«Os títulos têm todos o mesmo sabor: inesquecível. Depois da época que tivemos, penso que é com mérito que o conquistámos. Ao longo da época foi posto em causa o nosso querer. Mas todos demonstrámos que merecemos o campeonato. Tivemos algumas fases menos boas, mas conseguimos dar a volta. O jogo do título? Foram todos. Penso que fomos mais regulares e a melhor equipa.»

«Vítor Pereira? É um excelente treinador. Tenta dar o melhor todos os dias e foi isso que fez este ano.»

«Sair? Todos os jogadores pensam em experimentar outros campeonatos e eu não fujo à regra. Mas estou extremamente feliz no F.C. Porto. Continuo com a alegria do primeiro dia. Se acontecer de poder sair...logo se verá .»

[Sobre o Europeu:] «A renovação de Paulo Bento é uma boa notícia. Conseguiu unir o grupo e agora vamos trabalhar para fazer um bom Europeu.»

Danilo: «Quero roubar o lugar a Sapunaru»

Brasileiro até prefere ser médio, mas avisa o colega para a próxima época: amigos, amigos...futebol à parte


Danilo sagrou-se campeão português pela primeira vez na carreira. Na próxima época espera jogar mais. Declarações na zona mista, no final do jogo com o Sporting:

«Esta foi uma época importante. Tivemos alguns momentos menos bons, mas demos a volta por cima e estamos felizes. O jogo? Sabíamos que ia ser difícil porque o Sporting ainda tinha outras possibilidades no campeonato. Mas entrámos para mostrar que respeitámos o emblema que temos na camisa e o resultado foi justo.»

«O F.C. Porto está acostumado a vencer. Quanto a mim, fiquei triste pela lesão, mas ainda tenho muito para dar e para ajudar a equipa. Hoje a festa foi bonita.»

«Agora quero ir aos Jogos Olímpicos e ajudar a seleção. E depois voltar e entrar bem na nova época. Como médio ou lateral? Essa pergunta vai perseguir-me sempre. Sempre disse que prefiro jogar como médio, mas tenho evoluído muito como lateral. O Sapunaru está a jogar, eu respeito-o muito mas quero roubar-lhe o lugar [risos]...Vamos estar sempre a competir e a lutar.» 

Vítor Pereira e a luz de Deus: «No futuro serei melhor»


Vítor Pereira, a exemplo do que tem acontecido desde que garantiu a conquista do título nacional, abriu o seu coração. Fala com maior abertura, fugindo às frases feitas e assumindo o que lhe vai na alma. Continua a fugir a questões sobre o futuro mas aceita comentar a sua evolução no comando técnico do F.C. Porto. 

«Foi um campeonato muito disputado como se previa. Só nos últimos jogos houve o desfecho. Mas temos o melhor ataque, a melhor defesa, e há que reconhecer esse mérito», começou por dizer, acrescentando de pronto. «Não é fácil passar de um ano em que se ganhou tudo, em que eu era treinador-adjunto, para um ano de muita aprendizagem, a todos os níveis. Há aprendizagens que nos fizeram crescer e na hora própria, ajudaram a justificarmos o campeonato.»

Para o sucessor de Villas-Boas, este foi um ano de aprendizagem, como admite. Por isso mesmo, a questão impunha-se. Acredita que será melhor treinador na próxima temporada? «Sim, sem dúvida nenhuma.»

«Todos os anos são anos de aprendizagem, com certeza que na sua profissão também será assim, vamos crescendo e reagindo às situações de forma diferente. Assim foi este ano como nos anos anteriores», acrescentou o técnico.

Na reta final da conversa, uma afirmação curiosa. «Deus dá-nos o talento, alguns têm mais que os outros, julgo que Deus me deu a luz para estar nesta profissão, o futebol é para mim uma paixão, mas tenho de ser humilde para reconhecer que tenho de crescer, que no futuro serei melhor. Mas não estou aqui a fazer promessas», concluiu. 

«Então, até para o ano». Foi esta a despedida de Vítor Pereira, no diálogo com os jornalistas. Último jogo no Dragão, penúltima jornada do campeonato.


Defour: «Vítor Pereira fica? Por que não?»

Médio belga gostou da sua primeira festa de campeão em Portugal


Steven Defour foi mais um jogador portista a conseguir o primeiro título de campeão português. No final não escondeu a felicidade, em português:

«A festa foi muito boa, muito intensa. Com o estádio cheio...foi muito bom. Foi um espetáculo lindo, gostei muito. Agora na próxima época vou trabalhar para jogar mais. Esta época foi boa. Vítor Pereira? É um bom treinador e também foi por isso que fomos campeões. Se ele deve ficar? Por que não?»

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Sporting, 2-0 (crónica)


Hulk: a animar o Dragão desde 2008. Depois de dar o título, tornou a festa mais azul.


FC Porto vs Sporting (ESTELA SILVA / LUSA)Hulk. A diferença no campeonato pode muito bem estar neste brasileiro com nome de super-herói. Golos, assistências, títulos. Já deu tudo ao F.C. Porto. O Dragão desta noite agradece-lhe uma festa mais feliz, com dois golos na reta final que acabaram com as aspirações do Sporting, que ainda sonhava com a Liga dos Campeões. 

A primeira conclusão do Clássico é óbvia: foi a sério. O clima de festa no Dragão não passou pelos 90 minutos de jogo. O F.C. Porto, como lhe competia, encarou o rival com toda a seriedade e teve a resposta devida. Sporting alheio à euforia contrária, ciente das próprias contas e disposto a arriscar. Só caiu por falta de homens. 

O jogo arrastou-se dividido até dez minutos do fim, altura em que Hulk decidiu e acabou com as aspirações leoninas à Liga dos Campeões. Antes, a festa. Depois, a festa. Título entregue, Dragão engalanado a dar um brilho extra ao histórico duelo do calendário nacional. Cabelos pintados, para o azul ser ainda mais forte na noite da Invicta.

Se o F.C. Porto festejava, para o Sporting, o início não foi tranquilo, com duas alterações de última hora. Carrilo e Pereirinha avançaram para o onze, formando uma ala direita remodelada. A somar a isso, o ambiente até poderia intimidar um leão mais envergonhado, mas há muito que a equipa de Sá Pinto ganhou confiança para rugir a qualquer rival. E por isso entrou decidido. 

Foi tão direto ao assunto, que aos vinte segundos já Maicon estava a tirar o golo a Wolfswinkel. Com Carrillo como animador de serviço- até se evaporar -o convidado mostrou intenção de estragar a festa. Como se esperava.

O F.C. Porto estranhou e só reagiu num remate de ressaca de Lucho após canto. Demorou a perceber a atitude do rival, mas acabou por controlar. Traje de gala guardado, que a festa era só no final. 

Polga quis ser Incrível, mas a alcunha tem dono

A primeira parte não foi brilhante, mas foi agradável de seguir. O F.C. Porto demorou, mas acabou por ditar as leis do jogo, perante o tal leão atrevido que se falava. Embalados por mais de 50 mil nas bancadas, os portistas assumiram as despesas, mostraram boas combinações, com James em destaque, mas falharam na hora de acercar a baliza. 

Hulk voltou a surgir como ponta de lança e demorou a entrar no jogo. Guardou o melhor para o fim, por assim dizer. 

No início do segundo tempo, o Sporting ficou pertinho de se colocar na frente de uma forma tão bela quanto improvável. Espetacular o remate de Polga que bateu no poste. Ainda não foi desta que marcou no campeonato. 

Adeus de Hulk? O Dragão vai ter saudades

Depois, foi Hulk. A figura da Liga, a figura do jogo. Arrancou o segundo amarelo a Onyewu, inventou o lance da grande penalidade, deixando dúvidas sobre a carga em Pereirinha, na génese. E marcou-a, alertando o universo azul e branco: chegara a altura de abrir o champanhe. 

Incrível. Incrível Hulk, no dia em que o original, o boneco, completa 50 anos de existência. Incrível como carregou a equipa; incrível como até foi assobiado quando somou algumas más decisões; incrível porque teve a humildade de pedir desculpa aos adeptos. E incrível...porque o foi, naquele segundo golo. 

Pereirinha para trás, Elias para trás, Patrício para trás. Sporting para trás. Golo do F.C. Porto. Ponto final no jogo e nas aspirações leoninas. Pedro Proença ainda expulsou, também Fernando, que dançou para a decisão. Afinal era dia era de festa. Graças a Hulk. Chegou a hora do adeus? Resposta para outras marés. Mas o Dragão vai ter saudades.

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Sporting, 2-0 (destaques dos dragões)

Hulk
Recebeu o título de melhor jogador da Liga em Abril e, logo depois, o troféu de (bi)campeõe nacional. Como capitão de equipa, foi o primeiro a tocar no galardão, sabendo que contribuiu em larga escala para a sua conquista. 52 golos no campeonato, em quatro épocas, sendo o oitavo melhor marcador da história do F.C. Porto na competição. É também o melhor marcador do Estádio do Dragão Curiosidade: hoje mesmo, celebra-se o 50º aniversário do surgimento de Hulk, a personagem com super poderes que deu origem ao apelido de Givanildo. Frente ao Sporting, mais um golo, novamente de penalty. Provocou a expulsão de Onyewu, foi perdulário num par de lances mas, absolvido pelos adeptos, esperou pelo castigo máximo para decidir o clássico. Já perto do final, uma arrancada do outro mundo, Elias e Pereirinha sem pernas, para o bis. O melhor da Liga.

James Rodriguez
Aproveitou as adaptações no flanco direito do Sporting para criar alguns desequilíbrios na etapa inicial, com o apoio do voluntarioso Alex Sandro e de Varela. Sem uma referências na área, encontrou parceiro privilegiado quando Hulk fugiu à marcação, recuando uns metros para jogadas de belo efeito. Seria esta dupla a decidir o clássico. Num lance de insistência, James apareceu na área e antecipou-se a Polga, sendo derrubado pelo brasileiro. Penalty para Hulk converter. 

João Moutinho
Boa exibição no sector intermediário do F.C. Porto. Frente à sua anterior equipa, demonstrou personalidade e comprovou o bom momento de forma, importante para quem tem um Campeonato da Europa pela frente.

Silveste Varela
Teve momentos de entusiasmo misturados com pinceladas de mediania, não bastando para garantir de caras um lugar no Campeonato da Europa de 2012. Afinal, o seu grande objectivo nesta reta final da temporada. Vítor Pereira reforçou a confiança no jogador, repetindo a titularidade da Madeira. Curiosamente, o treinador tinha previsto que Varela fosse o grande reforço para a segunda volta dos dragões. Não foi. Entrou bem no clássico, teve duas excelentes oportunidades de golos (primeira bateu em Onyewu, segunda Patrício defende) mas durou apenas uma hora. Poderá ser insuficiente.

Fernando
Fez uma excelente primeira parte, manchada pelos protestos veementes junto de Pedro Proença. Viu o cartão amarelo por isso mesmo e saiu para os balneários a esbracejar efusivamente, tento mesmo de ser confortado por alguns responsáveis do F.C. Porto. Em tempos de descontos, o segundo amarelo e a reacção inesperada. Saiu a festejar, aos saltos, pedindo os aplausos dos adeptos. Inédito. 

Maicon
Termina a época com a melhor unidade defensiva do F.C. Porto. Voltou a prová-lo no clássico no Estádio do Dragão. Imperial.

Janko
Falhanços imperdoáveis para um avançado que quer conquistar o seu espaço no onze do F.C. Porto.

in "maisfutebol.iol.pt"