terça-feira, 12 de abril de 2011

F.C. Porto já está em Moscovo

Temperaturas negativas na chegada à capital russa


O F.C. Porto já aterrou em Moscovo, onde, esta quinta-feira, vai jogar frente ao Spartak o apuramento para as meias-finais da Liga Europa. Os dragões trazem uma confortável vantagem de 5-1 do jogo da primeira mão.

Passava pouco tempo das 18h40 (menos três horas em Portugal) quando o avião que transportava os campeões nacionais aterrou em solo russo. Pouco depois, os colombianos Freddy Guarín e Falcao, habituais utilizadores da ferramenta «Twitter», usaram-na para dar a conhecer o sucesso da viagem.

Falcao publicou uma foto tirada durante a viagem do aeroporto para o hotel. Guarín elogiou a cidade, revelou a temperatura que os acolheu (um grau negativo) e ainda...elogiou as mulheres russas. Mas pouco tempo depois deixou bem claro: «Gente, felizmente sou casado. É verdade que elas são lindas, mas as colombianas são mais...»

in "maisfutebol.iol.pt"

Kulkov: «Fui para o F.C. Porto por culpa do Cherbakov»

Ex-médio russo explica a mudança da Luz para as Antas


A dupla transferência agitou o mercado no Verão de 94. Kulkov e Iuran do Benfica para o F.C. Porto. Só faltaram parangonas escritas em cirílico. «Foi a loucura. Ninguém percebeu o que se tinha passado.» Kulkov ajuda a perceber, em conversa com oMaisfutebol.

«Foi tudo rápido. O Toni saiu do Benfica, chegou o Artur Jorge e disseram-me que não contavam connosco. Começámos à procura de um clube. Poucos dias depois, o Cherbakov [na altura jogador do Sporting] teve um acidente gravíssimo e foi por culpa disso que acabámos no F.C. Porto.»

Confuso, leitor? Calma, Kulkov explica. «Ele era meu grande amigo e passávamos muitas horas por dia no Hospital de São José, em Lisboa. Cruzávamo-nos regularmente com o senhor Bobby Robson e com o José Mourinho, que o tinham treinado em Alvalade. Num certo dia o senhor Robson perguntou-nos como estavam a correr as coisas no Benfica e expliquei-lhe que já não jogávamos lá. Éramos futebolistas livres.»

Já se percebeu o resto da história. Bobby Robson convidou os dois russos para o F.C. Porto e fez bom uso deles. Os azuis e brancos foram campeões; Kulkov fez 24 jogos e dois golos; Iuran participou em 23 e quatro golos. 

E como foi trabalhar com o melhor treinador do mundo? José Mourinho, não Robson. «Era muito próximo dos jogadores, era mais um de nós. Participava nos almoços, falava muito connosco, tinha as conversas que o senhor Robson não podia ter. Parecia um psicólogo.» 

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto 30 anos de sucesso (reportagem Porto Canal)

WILSON DAVYES: «TODO O CUIDADO É POUCO»


A confiança do FC Porto Vitalis permanece em alta, mas Wilson Davyes alerta para as dificuldades que ainda se avizinham. Os Bicampeões recebem o Águas Santas esta quarta-feira, às 20h00, no Pavilhão Dragão Caixa, em desafio da terceira jornada da fase final, e o universal quer a equipa cem por cento concentrada, até porque todo o cuidado é pouco.

Adversário complicado
«Jogar contra o Águas Santas tem-se revelado muito complicado para todas as equipas. Têm um conjunto de jogadores experientes, com muito tempo de primeira divisão, e os resultados mais recentes só vieram confirmar a sua qualidade.»

Máxima legitimidade
«Quando os recebemos, na segunda volta, foi bastante complicado; a partida só ficou resolvida nos instantes finais. É uma equipa com máxima legitimidade, pelo que todo o cuidado é pouco.»

Confiantes nas próprias capacidades
«Dependemos muito mais de nós próprios do que dos adversários. Independentemente do valor deles, acredito na nossa eficácia; se colocarmos em prática o que treinamos e nos mantivermos sempre cem por cento concentrados, tudo será mais fácil.»

Contente por voltar a jogar
«Sinto-me bem, caso contrário não teria sido utilizado frente ao Sporting. Dizer que estive parado não é verdade, porque apesar de não ter jogado, fiz sempre trabalho de ginásio e de resistência. Neste momento, sou mais um para ajudar a equipa. Competir é o que mais gosto de fazer e fico contente por poder voltar a dar o meu contributo.»

Apoio dos adeptos é mais-valia
«A nossa confiança permanece altíssima; estamos em primeiro lugar e só dependemos de nós próprios para revalidarmos o título. Conto com o apoio dos adeptos no jogo desta quarta-feira. São sempre uma mais-valia, sobretudo nestas fases cruciais.»


in "fcp.pt"

REINALDO VENTURA: «NÃO PODEMOS ESCORREGAR»


A seis jornadas do termo do campeonato, o FC Porto está na liderança e em busca do décimo título consecutivo. Um percalço pode ser irrecuperável e Reinaldo Ventura sabe-o bem. No entanto, a pressão de ganhar «é boa», contrapõe o jogador, na antevisão à recepção ao HC Braga (quinta-feira, 21h00).

A época em jogo
«Vai ser complicado, até porque nesta fase da temporada todos os jogos se tornam ainda mais difíceis. Em primeiro lugar, porque a concorrência está forte e não podemos escorregar; depois, na maioria dos casos, os adversários necessitam dos pontos para chegar mais acima na tabela ou para fugir da descida de divisão. O apoio dos adeptos é sempre importante e espero uma boa casa na quinta-feira.»

Pressão positiva
«Quem joga neste clube vencedor tem de sentir sempre pressão de ganhar. É uma pressão à qual estamos habituados e com a qual convivemos muito bem. É preferível ter a pressão de ganhar para ser campeão do que qualquer outra. Em resumo, é uma boa pressão.»

Adversário em análise
«O HC Braga é uma equipa bastante equilibrada, que defende bem e tem um excelente guarda-redes, o Guilherme Silva, que dispensa apresentações e que certamente nos irá criar bastantes dificuldades. Esperamos um adversário com uma atitude defensiva, que vai explorar o contra-ataque. Vamos querer entrar fortes e determinados.»

Época positiva
«Gosto de ver o meu nível pessoal reflectido nos resultados colectivos. Pertenço a uma equipa que está em primeiro lugar no campeonato nacional, apurada para a Final 8 da Liga Europeia e na luta pela Taça de Portugal. Por isso, acho que estou e estamos a fazer uma boa época.»


in "fcp.pt"

Pinto da Costa: «Futebol é coisa muito séria e nós jogamos sempre para ganhar»

PRESIDENTE PORTISTA "PICA" BENFICA


O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, considerou esta 3.ª feira escandalosa a nota atribuída a Duarte Gomes, árbitro do clássico com o Benfica na Luz, da 25.ª jornada, onde os dragões se sagraram campeões.
"É um escândalo que os 15 erros que apresentámos tenham resultado na segunda melhor nota [4 para um máximo de 5] de um campeonato já com 200 jogos", disse o líder dos portistas à partida para a capital da Rússia, onde o FC Porto defrontará quinta-feira o Spartak Moscovo, na segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa.
Sem mais comentários ao rol de casos enunciados segunda-feira por Antero Henrique, diretor-geral para o futebol, Pinto da Costa fez o primeiro saldo da época:
"O nosso objetivo era ganhar o campeonato, o que já fizemos, juntamente com a Supertaça".
"Esta foi uma época magnífica e subscrevo já se me dissessem que seria assim nos próximos anos", afirmou o presidente portistas, que não deixou 'cair' outras metas:
"Não estamos obcecados pelas restantes provas, pelas quais continuamos a lutar".
Pinto da Costa aproveitou para recordar palavras de Jorge Jesus, treinador do Benfica, a aludir ao percurso das equipas nas competições europeias, lembrando que "houve quem anunciasse que queria ganhar a Liga dos Campeões".
Porém, questionado sobre a probabilidade de passarem três equipas às meias finais da Liga Europa (FC Porto, Benfica e Sp. Braga), e se isso o deixaria satisfeito, respondeu: "Naturalmente".
O presidente do FC Porto fez ainda referência às palavras de Fernando Oliveira, seu homólogo do V. Setúbal, que felicitou os dragões por não pouparem muitos jogadores na fase final do campeonato:
"Só teria que nos felicitar se isso não fosse normal no nosso clube".
"Temos muito apreço pelo Portimonense [batido por 3-2 pelo FC Porto na 26.ª jornada], mas o futebol é uma coisa muito séria e nós jogamos sempre para ganhar, sabendo que não podemos prejudicar terceiros, sejam eles mais ou menos amigos", concluiu o dirigente.
in "record.pt"

FC Porto campeão - Com a impressão digital de AV-B

André Villas-Boas (AV-B) começou a ganhar a 25.ª Liga do FC Porto logo no dia em que foi apresentado ao plantel por Pinto da Costa. Estavam os jogadores à espera do sucessor de Jesualdo Ferreira quando, no LCD que o novo técnico mandara, entretanto, instalar no balneário (e noutras áreas de acesso restrito), começaram a passar as imagens da festa do título do Benfica, no dia em que a Luz, na recepção ao Rio Ave, lotou para receber a taça de campeão.

No vídeo viam-se Jorge Jesus e os futebolistas aos pulos no palco montado no relvado, enquanto tentavam, radiantes, acompanhar o We are the champions.

Dois meses volvidos e os festejos alheios estavam ali, no balneário portista, a ser usados para obter um efeito choque. A mensagem de Villas-Boas era evidente: ouçam-me com atenção e trabalhem afincadamente se quiserem ser vocês os protagonistas na próxima festa. O impacto ficou garantido num grupo de 24 em que 15 não sabiam o que era ser campeão. Dias depois, o FC Porto venceu a Supertaça, derrotando (0-2) um Benfica que pagou o desempenho do adversário e sua própria incompetência na gestão do sucesso. Aquele jogo marcou a época das duas equipas. Logo a seguir, a desconfiança instalou-se na Luz, com o Benfica a tropeçar em três das primeiras quatro jornadas. E o título ficou praticamente resolvido em Novembro, após o Benfica sair do Dragão humilhado com cinco golos sem resposta e a dez pontos da liderança.

Claro que não terão sido só os efeitos daquela e de outras jogadas psicológicas (que Villas-Boas bebeu do contacto com José Mourinho) a ajudar à transformação do FC Porto numa das máquinas mais fiáveis e interessantes de que há memória no futebol nacional. Provam-no os diversos indicadores estatísticos - o FC Porto pode igualar o melhor campeonato de sempre (sem derrotas e com apenas dois empates) conseguido pelo Benfica de Jimmy Hagan, em 72-73; e já bateu o recorde de vitórias (10) de uma equipa nacional numa prova europeia.

Continuou a ser determinante o peso de Pinto da Costa e da máquina organizativa. O presidente deu o primeiro sinal de não aceitar o domínio duradoiro do Benfica, cenário antecipado por boa parte de um país que, justificadamente, vivia entusiasmado com as provas de força e espectacularidade da equipa de Jorge Jesus. “Para o ano, vamos ter uma equipa à FC Porto, digna da história e dos pergaminhos do clube”, afirmou Pinto da Costa, ainda em Maio de 2010. E a verdade é que, mesmo sem os encaixes da Champions, o FC Porto investiu mais de 30 milhões de euros em Moutinho, Otamendi, James Rodríguez, Walter, Souza e Emídio Rafael. Investimento só possível porque confirmou a faceta de bom vendedor, obtendo mais de 36 milhões de euros, quase todos à conta de Bruno Alves e Raul Meireles. As saídas destes pesos pesados acentuaram a ideia de ruptura com o passado. Pelo meio, Pinto da Costa soube criar engulhos ao Benfica e ao Sporting. Primeiro, conseguiu que Villas-Boas torcesse o nariz à ida para Alvalade, o que terá contribuído para uma das piores épocas na história do Sporting. Depois, a abordagem a Jesus teve o condão de obrigar o Benfica a oferecer a este um contrato milionário, o que ajudou a criar anticorpos ao técnico, tanto no balneário como junto de Luís Filipe Vieira.

O Benfica acabaria por se recompor e partir para uma série de vitórias consecutivas, várias após exibições empolgantes. Mas foi então altura de o FC Porto dar sinais de maturidade e de cumprir praticamente sem mácula as “metas-volantes” que Villas-Boas foi estabelecendo, estratégia que funcionou internamente como um suplemento vitamínico.

Houve um conjunto de dados a demonstrar que este é um título marcado de forma indelével pelas impressões digitais do técnico, o que nem sempre foi verdade nos êxitos portistas. Como quando, após 14 vitórias e um empate nos primeiros 15 jogos, Villas-Boas teve uma das tiradas em que se percebe a vontade de causar impacto: “Se não for campeão, para o ano não estarei aqui.”

Com Villas-Boas, o FC Porto recuperou o que já não tinha desde os tempos de Mourinho. Há pontos de ligação na capacidade de motivação, disciplina, irreverência, discurso (embora o do special one seja mais guerreiro), perspicácia e juventude. Mas também no trabalho de campo, sempre vivo e metódico. E até nos sinais de independência em relação ao poder patronal, como quando lamentou a agressão ao vice-presidente do Benfica.

Villas-Boas soube ainda melhorar o rendimento de vários jogadores, principalmente Belluschi e Sapunaru. E Fernando deixou de ser apenas um trinco posicional e assumiu papel na organização. Manteve o 4x3x3 de Jesualdo, mas alterou o modelo. As transições rápidas deram lugar a um estilo de jogo mais atractivo, feito de posse e circulação. Com Jesualdo, o FC Porto não era uma equipa estilista, mas os adversários tinham dificuldades em lidar com o seu jogo terrorista. Agora, há um vigor juvenil e uma alma que parece contagiar os jogadores e as bancadas. Enquanto o Benfica é uma equipa sem freio, capaz de impor um ritmo torturador para os adversários, o FC Porto tem a mobilidade dos médios, movimentos de rotura e um catálogo de passes que lhe permite governar o jogo com mãos de ferro e “flirtar” sempre com o golo. Não há tacticismos estalinistas, antes a combinação da arte com o jogo. Mas sempre com a preocupação de não se desequilibrar, o que nem sempre ocorre com os “encarnados”.

Para a fórmula de sucesso foi essencial a chegada de Moutinho. Pelo governo discreto do meio-campo e por exponenciar o rendimento de Belluschi. A certa altura, o FC Porto perdeu finura, mas os deslizes com o Nacional (Taça da Liga) e com o Benfica (Taça de Portugal) não deixaram sequelas. Aí, foi Hulk a decidir quando e como é que se ganhava o jogo – segue na frente da listas de goleadores (21 golos) e de assistências (11) –, até porque o predador de área Falcao ficou 11 jogos na enfermaria.

No lote dos mais fundamentais importa ainda incluir Helton, a quem a braçadeira de capitão parece ter feito bem. Está a realizar a sua melhor época em Portugal (sofreu apenas oito golos). Decisiva foi ainda a gestão do plantel executada por Villas-Boas, não se tendo notado (ao contrário do que ocorreu no Benfica) sinais de desgaste. Nessa matéria, o maior destaque vai para Guarín, titular em 18 jogos nas diversas provas e com sete golos marcados (mais a acção decisiva, ontem, no autogolo de Roberto). Foi mais do que o 12.º jogador, tal como James Rodríguez, um jovem talento que já deixa muita água na boca.


Bruno Prata in "publico.pt"

Antero Henrique: "Depois dos túneis, este será o campeonato do apagão

Antero Henrique, director-geral para o futebol, foi o porta-voz da revolta do FC Porto perante aquilo que considera a passividade dos responsáveis da Liga, da Comissão de Arbitragem e do Ministério da Administração Interna, na sequência do que se passou no clássico. Dentro e fora das quatro linhas. Antero Henrique apontou o dedo aos 15 erros cometidos por Duarte Gomes, questionou as habilitações do observador Fernando Mateus, de quem, disse, nunca tinha ouvido falar. Uma semana depois do clássico, não compreende o silêncio sobre o assunto e muito menos por que razão o árbitro voltou a ser nomeado nesta jornada. Antero Henrique também exigiu explicações e ainda foi irónico quanto ao castigo aplicado a Jorge Jesus.


Porque é que o FC Porto se sentiu na obrigação de expor estes casos?

O FC Porto defende a competência sempre. E na arbitragem exigimos que procurem ser competentes. Este é um caso de incompetência de quem não quis ser competente. Exigimos explicações em privado e com discrição.

Com que estado de espírito a equipa viajará para Lisboa para a segunda-mão da Taça de Portugal?

Esperamos que tenha uma arbitragem imparcial e uma avaliação justa, que é o que esperamos de todas as arbitragens.

Acredita na boa-fé de quem decide?

Não é uma questão de boa-fé, mas de competência. Os jogadores foram pontapeados à frente do árbitro, os jogadores não cometeram penálti à frente do árbitro, outros cometeram penáltis à frente do árbitro. O que é que está por detrás disso? Não sei se é má-fé, má vontade ou algum problema pessoal. É tudo muito estranho. O campeonato anterior ficou conhecido como o dos túneis, este será o do apagão, não o do estádio, mas sim sobre este tipo de situações.

Até onde o FC Porto vai levar esta situação, vai pedir a reformulação da área dos observadores?

Há uma chamada Comissão de Análise, que não sei bem o que significa porque nunca vi na prática os seus efeitos. O que eu faria seria, no dia em que a nota foi dada ou divulgada, pedir uma revisão imediata. Tendo em conta o sinal que foi dado, com a nomeação para outro jogo, até terá recebido um prémio.

O FC Porto espera apenas uma explicação ou outras atitudes por parte da Comissão de Arbitragem?

Espera que sejam tomadas medidas no sentido de isto não se repetir. O FC Porto não pactua com este mau exemplo. Até gostava de saber quem é o senhor Fernando Mateus, nunca ouvi falar dele como árbitro. Da primeira categoria não foi de certeza. No jogo mais importante daquela jornada, e talvez do campeonato, foi colocado um observador que ninguém sabe quem é. É estranho, no mínimo. De certeza que é um impreparado para esta actividade e analfabeto do ponto de vista das regras e das leis. A responsabilidade é de quem o colocou lá, obviamente. Depois, chegamos ao final da época e temos árbitros classificados não pelas prestações, mas pelas avaliações. Isto é injusto.

Há uma perseguição por parte da Liga ao FC Porto?

Em relação ao apagão, passado uma semana, estranhamos que ninguém no Ministério da Administração Interna tenha dito nada. Já nem digo o senhor ministro, por motivos óbvios. Tendo em conta as condições de insegurança criadas deviam ser exigidas responsabilidades.

Quer comentar o castigo de 11 dias a Jorge Jesus?

Estranhamos não ter sido 11 dias, 12 horas e 35 minutos que era para acabar no início do clássico...

in "ojogo.pt"

Villas-Boas não faz poupanças

Hulk não treinou ontem, devidamente autorizado e por motivos particulares não especificado, mas foi incluído por André Villas-Boas na lista dos convocados que esta manhã seguem para Moscovo. Em relação à última escolha, além do já explicado caso de Belluschi, o treinador portista excluiu Mariano, Kieszek (dois jogadores que não estão inscritos na Liga Europa) e também Sereno, titular em Olhão. Em compensação, estão garantidos os regressos de Helton, Fucile, Álvaro Pereira, Otamendi e Varela, numa lista que inclui 19 nomes. Além dos cinco regressos, seguem para a capital russa Beto, Sapunaru, Rolando, Maicon, Fernando, Souza, Guarín, João Moutinho, Rúben Micael, Hulk, Falcao, Walter, James e Cristian Rodríguez. O FC Porto parte às 10h30 do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e só treina amanhã à tarde no Estádio Luzhniki, o mesmo palco do recente jogo com o CSKA, de relva artificial. O jogo está marcado para as 18 horas de quinta-feira, com regresso da comitiva no final do encontro. Domingo os portistas recebem o Sporting, no primeiro jogo de campeonato no Dragão depois de confirmado o título.

in "ojogo.pt"

"Mano, dá uma chance ao Hulk na selecção"

A protagonizar a melhor época desde que chegou a Portugal - anteontem marcou o 31º golo -, Hulk começa a ganhar espaço na Imprensa brasileira. Ontem, o avançado portista foi o entrevistado do reputado programa "Na estrada com Galvão", da TV Globo. O mais conhecido jornalista desportivo do Brasil, Galvão Bueno, que esteve no Olival a falar com Hulk, finalizou o programa com um pedido a Mano Menezes, seleccionador brasileiro. "Ó Mano, dá mais uma chance aqui ao parceiro para podermos fazer um trato. O Mano convoca o Hulk para a selecção e ele marca um golo", foi a mensagem de Galvão Bueno.

Hulk passou em revista a carreira e contou algumas histórias. "Quando estava no Japão, o Teodoro [Fonseca, empresário do portista] disse que tinha clubes interessados, como o FC Porto e o Atlético de Madrid. Eu tinha o sonho de jogar no FC Porto, porque quando tinha 15 anos, e estava no Vilanovense, fui ao Estádio das Antas, completamente cheio, ver um jogo. Naquela altura disse para mim que um dia iria jogar no FC Porto", afirmou Hulk, uma história que O JOGO já tinha revelado.

O avançado contou também que não ganhou os músculos no ginásio. "Carreguei muita carne na feira em Campina Grande. Era o único filho homem e ajudava os meus pais no negócio que eles tinham. De quinta para sexta e sexta para sábado acordava às três da manhã para ajudar os meus pais. Chorava, mas eles diziam que só me deixavam jogar à bola se os ajudasse".

in "ojogo.pt"

Desafios para o balneário

VILLAS-BOAS AJUDA A MANTER GRUPO EM ALERTA


O objetivo principal sempre foi a conquista do título, mas André Villas-Boas nunca se inibiu de traçar metas intermédias para manter a sua equipa concentrada. Garantido o campeonato com a tal sequência de 5 vitórias consecutivas, o FC Porto pode até igualar o máximo de pontos da história da competição, estabelecido por Mourinho (86 em 2002/03). A diferença é só esta: agora há 4 jornadas a menos!
Título à parte, impôs-se a necessidade de desafiar o balneário para outros “troféus”, porque se tornou imperioso manter o grupo empenhado no que ainda falta conquistar. Há a Liga Europa e a Taça de Portugal, mas outros prémios no campeonato cativam um treinador que se habituou a viver com os números e a estatística. Não restam dúvidas de que Villas-Boas tem a ambição de acabar o campeonato sem derrotas, igualando um feito só conseguido até hoje pelo Benfica, de Jimmy Hagan, em 1972/73. Uma campanha imparável que resultou em 28 vitórias e apenas 2 empates. Nesta altura, os dragões já cederam essas duas igualdades, pelo que esse registo só poderá ser igualado caso vençam todos os encontros até ao final.
in "record.pt"

Pinto da Costa diz que FC Porto não pode facilitar em Moscovo

A comitiva do FC Porto já se encontra a sobrevoar os céus da Europa rumo a Moscovo, onde quinta-feira mede forças com o Spartak no jogo da segunda-mão dos quartos-de-final da Liga Europa, tendo uma vantagem de 5-1 da partida do Dragão.

À partida do Aeroporto Francisco Sá Carneiro o ambiente era de confiança nas hostes portistas, a começar pelo presidente Pinto da Costa, que se disponibilizou para falar aos jornalistas.

«Não podemos facilitar pois o Ajax perdeu em Moscovo por 4-0. Não acho que possamos perder 4-0 em nenhum sítio, mas temos de estar precavidos», deixou o aviso o líder dos dragões, que está entuasiasmado com a boa temporada protagonizada pela equipa orientada por André Villas Boas. 

«Quando se chega às meias-finais, que eu penso que acontecerá connosco, o favoritismo é repartido em 25% por cada um dos semi-finalistas», considerou, garantindo, contudo, que «objectivo prioritário foi o campeonato Nacional desde sempre».

Os dragões devem aterrar em solo russo pelas 18.40 horas locais (menos três em Portugal), mas só treinam amanhã pelas 19 horas locais (16 h em Portugal), sessão antecedida pela conferência de Imprensa de antevisão do jogo com André Villas Boas.


in "abola.pt"

Belluschi perde os clássicos

PARAGEM DEVERÁ RONDAR AS DUAS SEMANAS


Se é verdade que as lesões nunca surgem em boa altura, não é menos certo que esta surgiu num momento particularmente inoportuno, tanto para Fernando Belluschi como para os interesses da equipa. É que se avizinham confrontos de elevado grau de intensidade e o argentino não poderá estar lá. Uma lesão muscular no gémeo interno da perna direita, contraída no encontro com o Portimonense, afasta o médio da competição por um período nunca inferior a duas semanas, deixando-o à margem dos jogos frente ao Spartak Moscovo, Sporting e Benfica.
“Pode acontecer a qualquer jogador e, como tal, ele está tranquilo”, confidenciou-nos o seu empresário. Alberto Meo espera que El Samurai recupere rapidamente e esteja em condições “de jogar a final da Liga Europa. É esse o grande sonho. Seria muito bom, depois de ter sido campeão e chamado à seleção”, apontou o representante.
in "record.pt"

Dragões ironizam com suspensão de Jorge Jesus

Antero Henrique, director-geral do FC Porto, comentou com ironia a suspensão de onze dias imposta pela Liga de Clubes a Jorge Jesus.

«Estranhamos que [a suspensão] não tenha sido de 11 dias, 12 horas e 35 minutos», atirou, sugerindo que o castigo do treinador do Benfica poder-se-ia estender até ao apito inicial do clássico do próximo dia 20, referente à segunda mão da meia-final da Taça de Portugal.

«Espero que esse jogo tenha uma arbitragem imparcial e uma avaliação justa. De resto, o nosso espírito será o mesmo de sempre, isto é, manter a nossa competência», afiançou.

Antero Henrique desvalorizou ainda o facto de os encarnados atribuírem a diferença pontual em relação ao FC Porto a erros de arbitragem nas primeiras jornadas do campeonato.

«Não faz sentido falar em arbitragens para justificar o desempenho do FC Porto neste campeonato», atirou.


in "abola.pt"