segunda-feira, 12 de março de 2012

"GANHAR A TAÇA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS"

Com o primeiro lugar da fase regular quase consolidado, em função do triunfo sobre o Vitória de Guimarães e da derrota do Benfica em Ovar, Moncho López direcciona as atenções da equipa para a Final 8 da Taça de Portugal. A partir de quinta-feira, em Fafe, os Dragões tentam recuperar o troféu, e o Barreirense, o adversário nos quartos-de-final, só lhe merece elogios.

Não é prioridade, ou até essencial, porque o fundamento de toda a época portista assenta na revalidação do título, mas a recuperação da Taça, conquistada em Março de 2010, no Entroncamento, é um objectivo abertamente assumido por Moncho. Se o conseguir, o treinador galego somará o sétimo troféu em pouco mais de dois anos.

Taça de Portugal é o troféu a recuperar?
É para ganhar, naturalmente. É um dos nossos grandes objectivos. No início da temporada, traçámos vários cenários, que passavam por vencer todas as competições; depois, dividimos esse objectivo geral em vários: queríamos vencer a Supertaça, o que conseguimos, queremos vencer o campeonato - que é a nossa obsessão -, queremos vencer a Taça de Portugal. Este ano tínhamos uma especial vontade de conquistar a Supertaça, e mantemos essa atitude para a Taça, também muito importante para nós.

O Barreirense é, uma vez mais, o adversário. E é uma equipa que normalmente causa dificuldades ao FC Porto...
O Barreirense é uma equipa muito bem orientada, muito bem organizada e cheia, cheia de talento. O treinador chegou há pouco ao campeonato principal e já está a mostrar a sua competência. Pôs o Barreirense a praticar um excelente basquetebol, como foi possível ver na Taça Hugo dos Santos, quando eliminou o Benfica nas meias-finais. É um adversário a ter conta.

Existe a probabilidade de defrontar o Benfica nas meias-finais, o que, a acontecer, será o primeiro de dois clássicos no espaço de uma semana.
Sou sincero: não gosto muito de falar de hipóteses. É claro que respondo à questão, até dentro do respeito que tenho pelo vosso trabalho, mas só me interessa o real, não os “ses”. Se isso acontecer, se houver dois jogos seguidos com o Benfica, os jogadores vão estar preparados. A nossa equipa treina muito, e treina em alta intensidade, com altas cargas de trabalho e esforços máximos. Para nós, não será um problema fazer dois jogos em pouco tempo contra um rival, um adversário forte. Até porque será uma realidade que vamos encontrar nos playoffs. Não é nada de novo, não é especial. Agora, há que pensar que, primeiro, temos que vencer o Barreirense.



in "fcp.pt"

F.C. Porto: Mangala apto, Fernando e Djalma de fora

Varela faz trabalho condicionado no relvado


Mangala já trabalhou sem limitações nesta segunda-feira, dia em que o F.C. Porto começou a preparar a visita ao Nacional, em jogo da 23ª jornada da Liga. O central francês é menos uma preocupação para o departamento médico, que desde o jogo com a Académica tem mais dois «clientes»: Fernando e Djalma.

O médio brasileiro apresenta uma contusão no joelho direito, tal como tinha sido adiantado no sábado, e no caso do avançado angolano confirma-se uma rotura muscular na face posterior da coxa direita. Ambos fizeram tratamento nesta segunda-feira.

Varela também já pisa a relva, mas ainda a trabalhar de forma condicionada. Danilo continua em tratamento à lesão no ligamento lateral interno do joelho esquerdo, enquanto que Emídio Rafael permanece em repouso.

Os «dragões» voltam a treinar na manhã desta terça-feira (10h30), no centro de treinos, com os primeiros quinze minutos abertos à comunicação social.
in "maisfutebol.iol.pt"

SUB15 SOMAM 26.ª VITÓRIA CONSECUTIVA

A equipa Sub15 do FC Porto venceu, neste domingo, no mini-estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, o Vitória de Guimarães, por 5-0, em jogo da quarta e antepenúltima jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C.

Com este triunfo, a equipa orientada por António Folha elevou para 26 o número de vitórias consecutivas no cômputo das duas fases da prova. João Gonçalo, Leandro, Bruno Costa e Luís Mata, que bisou, foram os autores dos golos do FC Porto, que ao intervalo já vencia por 2-0.

Os Dragões lideram a Série B, com 12 pontos, mais cinco do que o Braga, que é segundo.



in "fcp.pt"

Estado de alerta

ÚLTIMA EXIBIÇÃO FEZ SOAR AS CAMPAINHAS



Incapacidade, falta de dinâmica e ausência de agressividade foram acusações que Vítor Pereira dirigiu aos seus jogadores no final do jogo com a Académica, tão surpreendido que ficou com a falta de atitude até ao intervalo. Não foi a primeira vez que mostrou o seu desagrado, mas nunca neste contexto. O FC Porto entrou em campo como líder isolado na Liga Zon Sagres e embalado pelo triunfo na Luz, mas isso não foi suficiente para projetar a equipa para uma boa exibição e um resultado tranquilo.
De 3 pontos, a vantagem na tabela foi reduzida para 1, esvaziando a margem de erro e Vítor Pereira sabe o que o espera até ao final do campeonato. Das oito jornadas que faltam, cinco serão disputadas fora de portas, sendo que uma das partidas em casa é diante do Sporting.
in "record.pt"

Gestão de risco

PLANTEL MAIS CURTO SUSCETÍVEL A PROBLEMAS



Uma gestão com pinças, mas ainda assim arriscada. Vítor Pereira dirige um plantel mais curto do que o habitual após as movimentações do fecho de mercado e, por isso, mais suscetível às limitações criadas por problemas físicos ou castigos inoportunos.
O caso desta semana é exemplar: são apenas quatro os dias úteis de trabalho entre a receção à Académica e a visita ao Nacional, tendo a equipa técnica de preparar-se para a ausência de Hulk na Choupana, por ter visto o 5.º cartão amarelo – quando essa limpeza de cadastro faria mais sentido na próxima partida em casa, contra o Olhanense – e esperar que as lesões sofridas por Fernando, Djalma e Sapunaru sejam recuperáveis a breve trecho.
A reavaliação será feita esta manhã, mas o facto de o tempo de recuperação ser curto até à Madeira, seguindo-se nova deslocação à Luz para a Taça da Liga, vai certamente consumir alguns neurónios a Vítor Pereira, sobretudo depois de a posição confortável saída do clássico ter sido comprometida.
in "record.pt"

Defour para todo o serviço

DEIXOU DE SER TITULAR APÓS DERROTA EM BARCELOS



Pode parecer estranho em condições normais, mas no FC Porto acontece que um médio sem aspirações a quebrar o triângulo intocável da titularidade (Fernando, João Moutinho e Lucho) acaba por ter um papel crucial no plantel. Em face das movimentações do fecho de mercado, Steven Defour assume-se como alternativa única quando é preciso mexer no meio-campo.
Por isso, a lesão de Fernando obrigou a que o ex-Standard, de 23 anos, fosse chamado a entrar em campo ainda no primeiro tempo, frente à Académica, e emerge como chave-mestra para compor a zona intermediária dos azuis e brancos se o brasileiro não conseguir recuperar a tempo da batalha da Choupana.
A inteligência tática de Defour é um argumento forte a seu favor e chegou a dar a Vítor Pereira a ideia de que poderia mudar o paradigma do meio-campo através da sua presença. Todavia, rapidamente Fernando reconquistou o seu espaço e a referência posicional à frente da defesa voltou a ser indispensável. Mesmo assim, o preenchimento de espaços do belga foi excelente face à Briosa, dado que permitiu o 3x3x4 da cavalgada final sobre a baliza de Peiser sem que o equilíbrio fosse perdido na retaguarda.
Tendo sido vítima do descalabro em Barcelos, onde foi titular pela última vez, Defour adaptou-se à função de especialista a sair do banco: foi utilizado em 7 vezes nos últimos 8 jogos oficiais do FC Porto e sempre com o estatuto de suplente utilizado.
in "record.pt"

Corrida ao título: o que falta ao FC Porto

Os pontos quentes do último terço da época


A reta final da época para o FC Porto tem os pontos teoricamente quentes distribuídos. Os dragões já têm apenas a Taça da Liga, além do campeonato. Para essa prova voltam à Luz a 21 de março, uma semana depois da visita ao Nacional, outro momento de exigência alta, em teoria, na Liga. 

A 7 de Abril têm a visita a Braga. Duas semanas mais tarde, dois jogos seguidos de alta rotação: nos Barreiros, a 29 de Abril, e a receção ao Sporting, para a penúltima jornada da Liga. Dos dez jogos que faltam para a Liga, o FC Porto tem quatro em casa e seis fora.

Calendário do FC Porto

Nacional-FC Porto, 23ª jornada Liga, 18/3

Benfica-FC Porto, meia-final Taça da Liga, 21/3

P. Ferreira-FC Porto, 24ª jornada Liga, 25/3

FC Porto-Olhanense, 25ª jornada Liga, 1/4

Sp. Braga-FC Porto, 26ª jornada Liga, 7/4

[Final Taça da Liga, 14/4]

FC Porto-Beira Mar, 27ª jornada Liga, 22/4

Marítimo-FC Porto, 28ª jornada Liga, 29/4

FC Porto-Sporting, 29ª jornada Liga, 6/5

Rio Ave-FC Porto, 30ª jornada Liga, 13/5

in "maisfutebol.iol.pt"

Adiar os golos virou um hábito

Ao fim de 22 jogos disputados no campeonato, há uma tendência que há muito se define e tem ganho contornos ainda mais sólidos nas últimas semanas: o FC Porto tem por norma entrar "a dormir" nos jogos e é muito mais forte nas retas finais. Foi na segunda parte que a equipa marcou 65% dos 51 golos da época. E 18 destes (35%) surgiram nos últimos 15 minutos, período em que a equipa é mais fértil e que já permitiu salvar 5 pontos para um total de 13 acrescentados na segunda parte a empates registados ao intervalo: Setúbal, Marítimo, Leiria e Feirense (em casa), Beira-Mar e Benfica (fora); e à derrota parcial contra a Académica no último desafio. Neste caso, apenas um ponto.
O número de golos no último quarto de hora iguala o total obtido na primeira parte dos jogos. E a prova de que a equipa raramente entra disposta a matar o jogo cedo são os (apenas) três golos marcados nos primeiros 15 minutos.
Mais um dado a dar força à teoria: 14 dos resultados da equipa nestas 22 jornadas melhoraram após o intervalo. Sete mantiveram-se e apenas um piorou.
Depois da derrota por 3-1 em Barcelos (2-0 ao intervalo), acreditou-se que o grito de revolta de Vítor Pereira teria espantado definitivamente a apatia habitual em cada início de partida. Puro engano. Em dois dos três jogos seguintes, os dragões voltaram a entrar "a dormir" e só uma valente "injeção de cafeína" ao intervalo acordou os jogadores a tempo de se evitarem males maiores. A insistência em facilitar previa dissabor semelhante ao que aconteceu com a Académica, embora a reação após o intervalo tenha permitido salvar um ponto em período de descontos, bem melhor do que no dito jogo contra o Gil Vicente.
Curioso é o facto de cinco dos sete jogos em que recuperação tardia foi possível terem sido disputados no Dragão, o que dá a sensação de que a equipa aborda o jogo de forma mais rigorosa quando joga fora de casa e está num ambiente em que, teoricamente, é mais difícil vencer.

Braga também "relaxado" mas não guarda tudo para o fim


Tal como o FC Porto, também o Braga costuma deixar para a segunda parte a resolução das partidas. Os Guerreiros do Minho são mesmo a equipa que mais pontos conquistou nas segundas partes (17), mas ao contrário do FC Porto não guardam tudo para o fim: só um ponto foi conquistado nos últimos 15 minutos. Já para o Benfica a diferença é gritante. Em igual número de golos (51), os encarnados marcam 51% no primeiro tempo e nunca "sacaram" pontos perto do apito final. Por isso, têm "apenas" oito golos nos últimos 15 minutos, menos 10 do que o FC Porto.

Relógio desequilibrado 


No segundo melhor período em termos de pontaria, o FC Porto marca apenas metade dos golos que tem no último quarto de hora. Neste relógio nota-se tendência para primeiras partes em crescendo, mas de pouca eficácia quando comparadas com as segundas.

Equilíbrio foi parte do sucesso de Villas-Boas


Uma equipa a tempo inteiro parece ter sido parte significativa do segredo do FC Porto de André Villas-Boas para conquistar o campeonato com apenas três empates consentidos em 30 jornadas. Os golos marcados quase não poderiam ter sido repartidos de forma mais equitativa: 36 no primeiro tempo contra 37 após o intervalo, sem que haja um "pique" enorme em nenhum dos seis quartos de hora dos jogos. O mais profícuo foi o compreendido entre o minuto 30 e o 45, mas 16 golos não representam uma fatia tão exagerada como os 18 que a equipa de Vítor Pereira já leva no último quarto do jogo.
Para se ter uma noção da dimensão deste número, basta referir que, com Villas-Boas, o FC Porto só marcou 14 golos nesse período, menos quatro do que agora, mas no total de 30 jogos, quando agora só ainda estão disputados 22.
Resolver os jogos na segunda parte é um hábito que já vem da época passada, mas os adeptos nunca desesperaram tanto. Com Villas-Boas, o FC Porto conquistou 18 pontos após o intervalo, mas 16 deles no período compreendido entre os 45 e os 75 minutos. Só contra a Naval, na primeira jornada, Hulk marcou já perto do fim. O susto surtiu efeito: nunca mais o FC Porto chegou a uma fase tão adiantada sem que este não estivesse já praticamente arrumado.
Se alargarmos a contagem aos jogos de todas as competições (e foram 58!) a regra não muda. Os dragões fizeram 70 golos após o intervalo, mas recolheram ao descanso já com 67, o que volta a provar que, apesar da maioria dos jogadores ter transitado de ano, este é um problema recente.
Se fizermos outro tipo de leitura, o resultado é o mesmo: a equipa de Villas-Boas melhorou 16 vezes o resultado após regressar do balneário. Isso representa 53% dos jogos, contra os 64% de agora.

Vítor Pereira partilha com James maior mérito das recuperações


Tal como nos jogos contra Leiria, Feirense e Benfica, também contra a Académica Vítor Pereira foi decisivo para resgatar pontos ao marasmo em que a equipa estava caída. Foi do banco que surgiram os primeiros sinais de inconformismo, com substituições arrojadas e um risco grande assumido na procura da vitória. Esta foi, por exemplo, a quarta vez que o técnico lançou Djalma para lateral-direito e que usou dois pontas-de-lança em simultâneo. Além disso, prescindiu outra vez de um central.
Além de Vítor Pereira, também James tem estado em destaque nos pontos ganhos nos finais dos jogos. O colombiano foi diretamente responsável pelas vitórias já referidas, sempre com um golo e uma assistência.
Ao treinador pede-se agora que consiga que a equipa pratique aquilo que, por palavras, já apregoou algumas vezes: um jogo conseguido por inteiro. "A nossa primeira parte foi horrível. Demonstrámos uma apatia que não é própria de quem quer revalidar o título", disse após a derrota de Barcelos. Ou, "demos 45' de vantagem à Académica. Na primeira parte não existimos como equipa", apontou anteontem.

3 questões: Rogério Gonçalves, Treinador

"Há tendência para facilitar..."


1 Como se explica o apagão do FC Porto depois de uma grande vitória na Luz?

Às vezes, por defrontar uma equipa teoricamente mais acessível, os jogadores relaxam um pouco. A Académica fez um golo, evitou ao máximo o do FC Porto, moralizou-se e foi acreditando nela própria. Depois as coisas tornaram-se naturalmente mais difíceis porque entretanto o bloco da Académica baixou e os espaços ficaram muito mais reduzidos.


2 A que se devem as constantes más entradas da equipa?

Em primeiro lugar deve dizer-se que hoje as equipas pequenas já não são assim tão pequenas e que nenhum adversário vai ao Dragão já derrotado. Mas o que acontece é que os jogadores, perante um adversário mais fraco, facilitam um bocado. Por isso é que quem conseguir dominar melhor a parte mental, consegue melhores desempenhos.


3 É correto depreender que quanto mais apertados estiverem na luta pelo título, melhor estará o FC Porto?

É verdade que estarão mais despertos. São excelentes jogadores, grandes profissionais e estão sempre disponíveis para trabalhar, mas terão consciência que um deslize lhes pode roubar o título. Costumo dizer que a aproximação de pontos é uma pressão positiva. Quando se está mais folgado há tendência a facilitar.

in "ojogo.pt"

A época negra de Rolando

Esta temporada está a revelar um Rolando diferente, depois de um defeso agitado. O central do FC Porto tem tido reações que não se lhe conheciam, a última das quais no jogo com a Académica, quando não conteve o descontentamento pela substituição ordenada por Vítor Pereira. Rolando já tinha sido substituído na Luz, "provando" ali uma sensação que nunca tinha experimentado, mas de que o coletivo acabaria por beneficiar com os três pontos conquistados. No entanto esta temporada tem sido anormal por mais motivos para o central, que já recebeu ordem de expulsão em três jogos, algo que nunca tinha acontecido na sua carreira. De positivo sublinham-se os três golos, curiosamente todos ao V. Guimarães - dois na Supertaça e um na Liga.


in "ojogo.pt"

Antero Henrique volta ao banco na Choupana

Antero Henrique, o diretor geral da SAD do FC Porto, já poderá sentar-se no banco de suplentes na partida com o Nacional, uma vez que o castigo de um mês termina hoje. Recorde-se que Antero Henrique foi castigado com um mês de suspensão e 1500 euros de multa na sequência de incidentes ocorridos com o diretor desportivo do Leiria, Rodolfo Vaz, no túnel do Estádio do Dragão, após o final do jogo entre as duas equipas. Por isso, Antero ficou na bancada em quatro jogos: Setúbal, Benfica, Feirense e Académica. O saldo foram três vitórias e um empate.


in "ojogo.pt"

Ausência de Hulk é só a ponta do icebergue

O FC Porto perdeu dois pontos contra a Académica, mas também saiu desse jogo sem Hulk para a deslocação à Choupana, de sexta-feira. O brasileiro, recorde-se, viu o quinto cartão amarelo e terá de cumprir um jogo de suspensão. Mas os efeitos colaterais do jogo com os Estudantes não devem ficar por aqui, a confirmarem-se as ausências de Fernando, Sapunaru e Djalma, trio que sofreu consequências físicas do encontro da 22ª jornada.
Vítor Pereira corre sérios riscos de não contar com qualquer um dos três lesionados, a quem se juntam Danilo, Mangala e Varela. Seis baixas que restringem, e muito, as opções para o jogo com os madeirenses. É certo que os jogadores ainda serão reavaliados hoje, dia de regresso ao trabalho, mas, neste momento, as perspetivas de os recuperar a tempo não são muito elevadas.
Começando pela ausência de Hulk, percebe-se que os "sucessores" naturais do Incrível - Varela e Djalma - estarão provavelmente fora de combate, pelo que a primeira dor de cabeça de Vítor Pereira passará por encontrar uma solução que limite ao máximo os efeitos na dinâmica ofensiva a utilizar com o Nacional. Djalma será reavaliado, mas havendo a suspeita de uma lesão muscular na face posterior da coxa direita, as hipóteses de uma recuperação estão longe de ser as melhores.
Outra questão não menos premente passa por colmatar a ausência de Fernando, que saiu antes do intervalo do embate com a Académica, a contas com uma contusão no joelho esquerdo. Aqui, Defour e Moutinho são as alternativas, até porque o plantel não tem outro médio com características semelhantes. Sobra, aliás, apenas Lucho para completar o setor intermediário.
Em termos defensivos, e partindo do princípio que Sapunaru também não recupera, o técnico do FC Porto deverá optar por voltar a desviar Maicon para a direita e compor a dupla de centrais com Rolando e Otamendi, uma vez que Mangala - embora tendo reintegrado os trabalhos de forma limitada - ainda não deverá estar em condições para entrar nestas contas.

Cristian Rodríguez "empurrado" para a titularidade na Choupana


Sem Hulk e com a provável ausência de Djalma, que se deverá juntar à de Varela, Vítor Pereira fica sem grandes alternativas para as alas, devendo ter de recorrer a James e Cristian Rodríguez para compor a equipa na Choupana. Curiosamente, e na ausência de Hulk esta época, por lesão, Vítor Pereira nunca optou por colocar os dois sul-americanos nas alas, preferindo juntar James na direita e Varela na esquerda em três jogos e colocar Varela na direita e Cristian Rodríguez na esquerda, noutra vez. Cebola (direita) e James (esquerda) só foram titulares frente ao Rio Ave, mas com Hulk no eixo.

Indisponíveis


Fernando

É um dos indiscutíveis

Fernando soma 1433 minutos de jogo no campeonato, tendo sido titular nos 16 jogos a que foi chamado. O Polvo é por isso um dos cinco jogadores mais utilizados por Vítor Pereira esta época, o que traduz bem a importância que tem na equipa.

Djalma

Tem peso nas opções

É um jogador de que Vítor Pereira não prescinde, tendo sido titular numa fase importante do final de 2011, até ter de representar Angola na Taça das Nações Africanas. Cinco vezes titular, soma 510 minutos no campeonato, mas não marcou.

Sapunaru

Estava a recuperar

A lesão de Sapunaru não parece grave, mas suficiente para o afastar da equipa numa altura em que vinha recuperando o seu lugar na defesa, depois de uma ausência da equipa, por opção, de quase quatro meses.

Varela

Lesão inoportuna

Estava a atravessar o seu melhor momento de forma da temporada antes de sair lesionado contra o Feirense. Soma 861 minutos no campeonato e três golos marcados desde o início de 2012, altura em que passou a ser uma aposta mais frequente.

Danilo

Expectativas adiadas

Lesionou-se contra o Manchester City, depois de ter realizado duas boas exibições contra o V. Setúbal e o Leiria, que deixaram poucas dúvidas quanto à sua titularidade dali em diante. Agora, precisa de recuperar o comboio que perdeu cedo.

Mangala

Alternativa para o eixo

Foi titular na Liga Sagres em cinco jogos, somando 450 minutos de jogo, na sua primeira temporada no FC Porto. Mas já se percebeu que Mangala é uma alternativa a ter em conta não só para o futuro. Tal como Danilo, lesionou-se contra o City.

Baixas devem beneficiar Iturbe


Iturbe tem lugar praticamente assegurado na próxima convocatória de Vítor Pereira, a confirmarem-se as ausências de Fernando, Djalma e Sapunaru, Danilo, Varela, Mangala, todos lesionados. Somando Hulk, que ficará a cumprir suspensão contra o Nacional, a esta equação, o plantel fica reduzido a 16 jogadores, três dos quais guarda-redes (Helton, Bracali e Kadú). Ou seja, Vítor Pereira só poderá chamar 15 jogadores, o que deixa em aberto três lugares a preencher por juniores. A menos que alguém recupere a tempo.
Dito isto, Iturbe passará de preterido com a Académica para o banco e com boas hipóteses de acrescentar tempo aos 101 minutos de jogo que fez até ao momento, esta temporada. O argentino não tem andado nada satisfeito por não fazer parte das opções no FC Porto, mas desta vez pode ter visto chegar uma oportunidade para se mostrar.

Maicon à bica para a Mata Real


Os problemas de Vítor Pereira só não atingem uma proporção ainda mais catastrófica para a deslocação à Choupana porque Maicon conseguiu resistir aos amarelos. O central soma quatro no campeonato e está à bica. Se tivesse sido admoestado contra a Académica, falharia a visita à Madeira, deixando o treinador com apenas Rolando, Otamendi, Alex Sandro e Álvaro Pereira no setor defensivo. Maicon safou-se, mas mantém o alerta. Agora para a Mata Real.

in "ojogo.pt"