sábado, 23 de abril de 2011

Castro: «O F.C. Porto tem condições para ganhar ao Villarreal»

Castro joga no Sp. Gijón emprestado pelo F.C. Porto e já defrontou o Villarreal, o próximo adversário dos dragões nas meias-finais na Liga Europa e não tem dúvidas quanto à superioridade da equipa de Villas Boas no embate que está marcado para a próxima semana.

No passado dia 13, o Sp. Gijón foi ao campo do Villarreal e, mesmo reduzido a nove, conseguiu voltar a casa com um empate no bolso. «O nosso jogo contra o Villarreal foi diferente porque jogámos em contra-ataque, penso que estivemos muito bem e as melhores oportunidades de golo foram nossas, desde o início. O golo do Villarreal veio com injustiça mas o Gijón, com espírito guerreiro, conseguiu um empate mesmo com nove jogadores. Foi um grande jogo do Gijón», começou por contar em declarações à sua assessoria de imprensa.

Quanto ao embate das meias-finais, Castro acredita que a velocidade do ataque do F.C. Porto pode decidir a eliminatória. «Com o F.C. Porto será diferente pois terá mais posse de bola do que nós. Penso que o F.C. Porto tem todas as condições de ganhar ao Villarreal e ganhar a Liga Europa. O Villarreal é mais forte do meio-campo para a frente, tem dois pontas-de-lança muito bons mas acho que a velocidade dos avançados do F.C. Porto pode decidir a eliminatória», acrescentou.

Os companheiros do Gijón torcem, naturalmente, pelo Villarreal, mas Castro não se cansa de recordar as suas origens. «Aqui no Sp. Gijón todos respeitam muito o F.C. Porto, mas muitos acham que o Villarreal vai ganhar e chegar à final. Eu faço questão de chegar todos os dias ao clube e avisar que o F.C. Porto tem muito valor. Vou ficar a torcer por eles, como sempre», referiu ainda.


in "maisfutebol.iol.pt"

Pinto da Costa: "Ainda temos mais para ganhar"

No dia 23 de Abril de 2012, precisamente de hoje a um ano, Pinto da Costa espera inaugurar o museu do clube, espaço onde estarão expostos os 51 troféus conquistados pelo presidente do FC Porto no futebol profissional. Hoje, dia em que completa 29 anos à frente dos destinos dos dragões, Pinto da Costa pode orgulhar-se de já ter ultrapassado a barreira da meia centena de títulos, mas também de ter triplicado as conquistas do clube nos 89 anos que o antecederam. O JOGO falou com o presidente do FC Porto sobre a passagem de mais um aniversário à frente dos destinos do clube e sobre os 51 títulos acumulados ao longo de uma carreira que já é a mais bem-sucedida do futebol europeu. "Não faço a mínima ideia de quantos títulos conquistei, não mantenho nenhuma contabilidade actualizada, mas acredito que seja assim: cinquenta e um", afirmou quando convidado a comentar o registo acumulado. "Mas esses números fazem parte da história, e estou mais preocupado com o futuro do que com o passado. Este ano, já ganhámos coisas importantes, mas ainda temos mais para ganhar. Como a Taça de Portugal, da qual muitos nos quiseram afastar prematuramente", recordou, para avisar logo a seguir: "Não basta ter um par de papagaios na televisão para nos derrotarem; pelo contrário, dão-nos mais força para vencer."

Entretanto começam a faltar adjectivos para descrever os feitos desportivos de Pinto da Costa, tal a facilidade com que ele os alcança, seja com treinadores novos, velhos, experientes, estrangeiros ou portugueses. André Villas-Boas, que estava catalogado como novo e inexperiente quando chegou no início da época ao Dragão, foi o decimo a conquistar o Campeonato Nacional sob a sua liderança. "Também não sabia que o André foi o meu décimo campeão, mas fico feliz. Quando escolho um treinador, assumo a responsabilidade pelo seu sucesso. Quem vem para este clube tem sempre grandes ambições, e felizmente foram poucos os que não as satisfizeram", referiu Pinto da Costa. Na história do FC Porto escrita por ele, há espaço para apenas dois treinadores que saíram do clube sem qualquer troféu; o primeiro foi Quinito, em 1988/89, enquanto o segundo foi José Couceiro, já em 2004/05. Há ainda o caso de Luigi del Neri, embora o treinador italiano tenha abandonado o FC Porto sem realizar qualquer jogo oficial. Três excepções num extenso quadro de gente que entrou no clube sem títulos e que saiu de lá com um estatuto reforçado pelas vitórias. Uns mais do que outros, é certo, até porque também houve quem não tenha conseguido vencer o campeonato ao lado de Pinto da Costa, mas que, mesmo assim, fez questão de assinalar a sua passagem pelo clube com outras conquistas: José Maria Pedroto (uma Taça de Portugal e uma Supertaça), Octávio Machado (uma Supertaça), Victor Fernández (uma Taça Intercontinental e uma Supertaça) e até Rui Barros, treinador interino que conquistou uma Supertaça.

Esta temporada, Pinto da Costa já festejou mais dois títulos - Supertaça e Campeonato Nacional - e tem mais dois para festejar. Para já seguem-se as meias-finais da Liga Europa e a final da Taça de Portugal, duas provas que repousam nas mãos do treinador mais jovem com que Pinto da Costa trabalhou. "Houve quem dissesse que contratei André Villas-Boas à pressa e outros tantos que questionaram a sua maturidade, mas ele mostrou a uns e a outros que é muitíssimo competente, que tem um grande talento e que o espera uma grande carreira." Certezas que Pinto da Costa sublinha e que o levam a garantir que, para ele, Villas-Boas sempre foi um valor seguro. "Para mim, nunca constituiu um risco, porque é um valor seguro. Tal como Jorge Jesus, por exemplo", fez questão de acrescentar, abrindo a porta à pergunta: afinal, como vê as críticas que se têm multiplicado nos últimos dias ao técnico que venceu o campeonato anterior? "Sou um apreciador dele, todos sabem, mas confesso que não posso avaliar a sua responsabilidade no actual momento do Benfica. Para isso, teria de saber se foi ele o responsável pela venda de Ramires e Di María no início da época. E se também aprovou a saída de David Luiz em Janeiro ou se foi o responsável pelo afastamento dos sócios e pela vergonha que eles sentiram com os apagões e outros. Se foi ele, então sim, é o responsável; se não foi, o responsável deve ser outro."


51

Pinto da Costa já conquistou 51 troféus no futebol profissional durante os 29 anos de presidência no FC Porto. Antes da sua chegada ao clube, os portistas tinham "apenas" 16 títulos na sua história...

Empate que pode acabar em vitória

FC Porto e Benfica contabilizam, cada um, 67 títulos no futebol profissional. As vitórias na Supertaça e no Campeonato Nacional desta temporada serviram para os portistas igualarem o rival da Luz no número de troféus conquistados, algo que parecia impossível de acontecer há umas décadas. Para este empate muito contribuiu Pinto da Costa. Desde que chegou à presidência do FC Porto, venceu 51 troféus, contra os 16 dos 89 anos de história que o precederam no clube; por outro lado, o Benfica deixou de ganhar. Desde 1982, o clube da Luz venceu "apenas" 20 títulos, enquanto antes de Pinto da Costa assumir a presidência do FC Porto tinha conquistado 45. Sintomático. O Benfica até pode voltar a passar já hoje para a frente, em caso de vitória na final da Taça da Liga, uma prova que o presidente do FC Porto voltou a desvalorizar. "Quanto ao empate com o Benfica, não é coisa que me mantenha preocupado, mas se contarem os títulos deles na Taça da Liga, também deviam contabilizar as nossas vitórias na Liga Intercalar, que também era uma competição de âmbito nacional", referiu a O JOGO. A verdade é que, independentemente do resultado de hoje da final da Taça da Liga, o FC Porto ainda pode ultrapassar o Benfica em número de títulos durante esta temporada, na eventualidade de conquistar a Taça de Portugal e a Liga Europa. E é para isso que correm agora os portistas...

in "ojogo.pt"

Ingleses no encalço de Hulk e Rolando

De acordo com a Imprensa inglesa, tanto o Manchester United como o City têm seguido de perto a evolução de Hulk e Rolando. Sir Alex Ferguson terá enviado um olheiro ao Dragão no clássico com o Sporting para actualizar as notas sobre os dois jogadores. O City também entra nestas contas porque a incerteza em relação ao futuro de Tévez coloca a equipa perante a necessidade de reforçar o ataque e disponível para avançar com cerca de 40 milhões de euros para conseguir levar Hulk. As mesmas notícias dão conta da disponibilidade do United para atingir os cerca de 15 milhões de euros que os portistas alegadamente terão pedido pelo central, mas também dão conta de alegadas dificuldades de tesouraria no Dragão que os últimos relatórios e contas da SAD portista desmentem.

in "ojogo.pt"

Fucile a treinar dentro de "três semanas"

Fucile acredita que pode disputar a Taça de Portugal e, na eventualidade de o FC Porto ultrapassar o Villarreal, disputar a final da Liga Europa. O internacional uruguaio revelou ontem, na sua página oficial no Facebook, que se encontra a recuperar bem da fractura que sofreu na clavícula esquerda durante a partida com o Spartak de Moscovo. "Obrigado a todos pelo apoio. Continuo a recuperar, mas está tudo a correr bem. Espero estar a treinar normalmente dentro de três semanas." Ora bem, e feitas as contas, Fucile espera regressar aos treinos sem limitações uns dias antes do último jogo do campeonato, frente ao Marítimo, agendado, pelo menos para já, para o dia 15 de Maio. Sendo assim, Fucile espera estar completamente recuperado para a final da Taça de Portugal, marcada para o fim-de-semana seguinte (22 de Maio), assim como para o jogo decisivo da Liga Europa, a disputar em Dublin no dia 18 de Maio.

in "ojogo.pt"

"Vai ser assim até ao fim"

Às três e meia da manhã de quinta-feira, o autocarro do FC Porto entrava finalmente no Dragão, concluindo a viagem que o trouxera da Luz. A festa, que tinha começado no relvado, prolongara-se por mais de 300 quilómetros, desta vez sem os acordes de Helton. Mas só faltou mesmo o violão, porque, à chegada, Helton estava lá. Não no autocarro, mas junto à porta que dá acesso ao corredor dos balneários, recebendo a comitiva com abraços. "Não tinha como dormir", justificava-se ele. "Queria comemorar esta vitória tão importante, que foi o reflexo de um espírito colectivo e de um sentimento de família FC Porto". Resumindo: o travesseiro podia esperar umas horas, o capitão não. "Quando acontece ultrapassarmos uma barreira como esta, temos de estar unidos na comemoração, porque trabalhamos todos pelo mesmo objectivo", diz, reforçando a ideia com um exemplo concreto que lhe parecia duplamente apropriado. "Veja-se o caso do Mariano: não é por ele estar aqui ao lado, mas, apesar de não jogar tanto este ano, tem contribuído muito mais. O trabalho no balneário, além do que faz no relvado, revela o profissional que é."

Mariano, também ele capitão, estava de facto ali ao lado, a ouvir tudo. E também testemunhara do banco a passagem à final da Taça. "Não nos cansamos de ganhar. Eu gosto de ganhar, já estou habituado", ri-se o argentino, sem deixar passar a provocação quando sugerem que se calhar já terá perdido a conta ao que ganhou. "Não perdi, não! Sei muito bem o que ganhei desde que comecei a carreira e o que ainda quero ganhar. Quero sempre mais." Quer ele e Falcao.
O colombiano junta-se à conversa, transformada subitamente numa cimeira de capitães. Todos juntos, com o autocarro ainda próximo e a frase transportada em letras garrafais a servir de cenário. "Este é o nosso destino", lê-se nos vidros. Os três aceitam sem reservas deixarem-se fotografar para O JOGO junto desse lema, e Falcao até reforça a mensagem. "É esta a mentalidade de todos; é neste sentido que nos tentam incentivar. Já conseguimos o primeiro objectivo, que era o campeonato, e demos um passo importante na Taça ganhando ao Benfica no seu estádio. Estamos com muitas 'ganas' na Liga Europa e com vontade de conquistar tudo o que ainda temos pela frente." Mariano é rápido a completar a ideia. "Para nós, isto ainda não acabou". Falcao prossegue a deixa: "Prometemos há tempos que nunca faltaria esforço em todos os jogos e acho que temos mantido essa promessa. Foi um pacto que fizemos com os adeptos e que tem sido cumprido mesmo em situações adversas, como era o caso desta desvantagem com o Benfica. Vai ser assim até ao fim; não podemos perder a cabeça."
Pergunta-se aos três se a história desta época não lhes parece demasiado perfeita, considerando a coincidência de até haver o maior rival ligado às conquistas. "Peço desculpa, mas não digo que as coisas foram fáceis. Este percurso comprova a história da humildade. E sabemos que a humildade não está ao alcance de todos", defende Helton. Mariano dá corda à pergunta. "Esta época parece-me a prova de que os sonhos viram realidade", diz. Falcao vai pelo mesmo caminho, concordando com a ideia de guião perfeito. "Sim, é verdade. E continuamos a sonhar, assim como os adeptos. Sonhar não custa nada."
Já passava das quatro da manhã. Sonhar (e dormir...) parecia uma boa ideia.

Mensagens de capitão

"Gostaria de lembrar que torcer pelo FC Porto qualquer um pode, mas ser Porto não está ao alcance de qualquer um. Ser Porto é dedicação; é entrega total, como se viu também da parte dos adeptos, que são o nosso 12º jogador"
Helton

"Gostaria de dizer aos meus companheiros que me sinto orgulhoso por fazer parte desta equipa que tem feito um trabalho que há-de ficar na história e nunca me esquecerei. Vou ter o que contar aos meus filhos e netos. Faltam dois títulos e não podemos deixar passar essa oportunidade"
Falcao

"Ser capitão é ser mais um. Não há ninguém dentro dos 24 que somos agora, ou dos 26, contando com o Castro e o Ukra, que tenha feito um trabalho mais importante. Todos o fizemos. Lutamos por jogar, não vamos ser hipócritas ao ponto de dizer que não queremos jogar, mas o interesse maior é fazer do FC Porto vencedor"
Mariano

Helton

"Não sou jogador de ténis..."

Esta é a melhor época de Helton? "Não consigo ser perfeito se não tiver o contributo dos outros; não sou jogador de ténis, esses é que fazem tudo sozinhos. Mas, claro que o êxito colectivo é feito também da soma de êxitos individuais. Concordo que as minhas defesas têm sido importantes, mas há sempre mais 10 a ajudar-me. Começa no Falcao, no Hulk, no Varela ou Cristian. Acredito que sim, sem falsas modéstias; tem sido uma boa época"

Mariano

"Tivemos 14 gajos que deram tudo"

O comentário de Mariano à vitória na Luz não podia usar palavra mais portuguesa. "Tivemos onze gajos que deixaram tudo em campo. Ou melhor, foram 14 que deram tudo...", diz, entre sorrisos. A época não tem sido fácil para ele. "Estas vitórias compensam", diz. "Há muita coisa que não está à vista dos adeptos, muito esforço por detrás do jogo e recompensado agora"

Falcao

"Volta olímpica em casa do rival é único

Falcao não desdenha ser o goleador da Liga Europa. "Era bom, mas o mais importante é ganhar os torneios", diz. Ganhar tem sido um hábito que o colombiano quer manter, admitindo que as festas na Luz foram especiais. "Dar uma volta olímpica na casa do rival é único, ainda para mais numa situação em que eles tinham uma grande vantagem. Esta reviravolta teve um grande significado para o grupo"

in "ojogo.pt"

Guarín aponta à Europa

COLOMBIANO TEM POSSIBILIDADES DE RECUPERAR PARA QUINTA-FEIRA E TER DE VOLTA O LUGAR NO ONZE


Recuperar Fredy Guarín para o primeiro duelo com o Villarreal, na próxima quinta-feira, é nesta altura a prioridade dos portistas. O colombiano falhou a deslocação ao Estádio da Luz, devido a uma contusão na perna direita, contraída frente ao Sporting, mas tudo indica que esteja em condições de avançar a tempo de alinhar na Liga Europa, preferencialmente no onze, como vinha acontecendo antes da sua paragem.
O médio, de 24 anos, passou a fazer parte das primeiras escolhas de André Villas-Boas desde a vitória em Moscovo, diante do CSKA. Marcou o único golo do encontro e ultrapassou Belluschi, que até aí formava com Fernando e João Moutinho um trio praticamente intocável. De então para cá, só ficou no banco de suplentes em Portimão. Faturou por cinco vezes, aos quais se juntaram mais 3 tentos anteriormente.
in "record.pt"

Villas-Boas para o tetra

JOVEM TÉCNICO PODERÁ IGUALAR A MARCA DE TOMISLAV IVIC QUE VENCEU QUATRO TROFÉUS EM 87/88


Se o FC Porto juntar ao campeonato e Supertaça, a Liga Europa e a Taça de Portugal, André Villas-Boas vê o seu nome equiparar-se ao de Tomislav Ivic como um dos dois treinadores da história do futebol português que mais troféus oficiais conquistaram numa só época. Em 1987/88 o croata, agora com 77 anos, começou por vencer a Taça Intercontinental e a Supertaça Europeia, às quais se juntaram o título nacional (com 15 pontos de avanço sobre o Benfica, quando a vitória só valia 2) e a Taça de Portugal.
Na sua primeira passagem pelo FC Porto, Ivic ganhou tudo o que havia para ganhar. Só ficou de fora a Supertaça nacional, porque nem sequer teve oportunidade de a disputar. Um feito idêntico foi conseguido por José Mourinho na temporada 2002/03. O melhor treinador do Mundo da atualidade chamou a si a conquista do campeonato, Taça de Portugal e Taça UEFA. Mais não pôde nessa campanha, mas na época seguinte teve oportunidade de erguer a Supertaça em Portugal. Já a Europeia escapou para a galeria do Milan.
in "record.pt"

Kléber já pode sentir a camisola portista

O avançado Kléber vai regressar ao Brasil... mas para passar férias. Contrato liga-o ao Atlético Mineiro até 2014. Garantido acordo com dragões. 

A novela, com muitos episódios que animaram o último defeso, está perto de chegar ao fim, e com um happy end para quase todas as partes: Kléber, que termina o período de empréstimo ao Marítimo no final desta temporada, vai voltar ao clube com quem tem contrato até 2014, o Atlético Mineiro, mas viajará de pronto para o FC Porto. 

Os dragões asseguraram a contratação do jovem avançado brasileiro (21 anos festejados a 5 de Fevereiro último), há acordo com o jogador e com o clube brasileiro.


in "abola.pt"