1 - Um leitor aproveitou um dos raros momentos de satisfação para ler o que outros lhe escreveram, o que em si mesmo já não é notícia. Há pormenores que importa realçar, como o “orgulho, admiração e agradecimento” pelos gestos e insultos de um seu funcionário, o que é elucidativo do carácter do leitor e consiste no mais forte apelo à violência no desporto de que há memória em Portugal.
2 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que só tiram a cabeça da toca de vez em quando e que nunca são capazes de dar a cara nas repetidas derrotas.
3 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que se deixam levar por textos a fingir de anjos e arcanjos, enquanto o passivo dos nove anos de gestão do leitor galopou dos 83,9 para mais de 400 milhões de euros.
4 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que permitem a quem nunca mostrou competência alterar os estatutos às escondidas para que ninguém ouse disputar-lhe a presidência e assim possa continuar a enganá-los a todos.
5 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que se deixam contentar com dois campeonatos e uma taça enquanto o leitor enche pneus de inveja com os títulos nacionais e internacionais do FC Porto.
6 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que ainda levam a sério o leitor. Em 2003: “O Benfica será mais forte do que o Real Madrid”. Em 2005: “Vamos arrasar na Europa”. E em 2006: “Depois do Verão, seremos o maior clube do mundo”. Largos dias têm os Invernos…
7 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que pela força do hábito não sabem lidar com a vitória. Podem continuar a tentar ganhar eleições à nossa custa, mas continuam a ver o FC Porto ganhar camião de títulos. E nem o camião nem os títulos são roubados.
8 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que fecham os olhos à forma como o leitor enriqueceu. É o alpinismo social.
9 - Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que confundem risco com linha, ou que julgam que coca-cola só tem quatro letras.
PS: Aguardamos que a Procuradoria-Geral da República investigue o ataque à honra e à imparcialidade dos juízes e da polícia feito pelo leitor.
in "fcp.pt"
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Varela: «Vou dar o máximo pela Seleção»
EXTREMO ESTÁ RADIANTE COM A CHAMADA
O extremo internacional português Silvestre Varela revelou esta sexta-feira ter ficado "radiante" com a convocatória para o Euro’2012 e prometeu ser um jogador de equipa na campanha de Portugal.
"Pode-se esperar um Varela de entreajuda, que vai dar o máximo pela seleção, pelo grupo, e tentar ajudar a seleção a conseguir os seus objetivos", disse o internacional, em declarações ao sítio oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O atacante do FC Porto sublinhou que é sempre "um motivo de grande orgulho" estar na seleção, com a qual começou ainda nas camadas jovens, nos Sub-18 em 2003, até ser chamado à seleção principal em 2011.
"Fiquei muito satisfeito pelo trabalho que desenvolvi na minha carreira para conseguir chegar a este patamar e lembro-me desse dia como se fosse hoje", recordou o jogador, ao lembrar o dia de estreia pela seleção absoluta, entrando para o lugar de Nani.
Varela estreou-se com a camisola da seleção a 3 de março de 2010, num particular com a China, em Coimbra, que Portugal ganhou por 2-0.
in "record.pt"
“Temos de ganhar”
O FC Porto Império Bonança defronta, este
sábado (18h), o Gulpilhares, em encontro da 27.ª jornada do campeonato
nacional. Em antevisão, o defesa/médio Nelson Pereira reconhece que o
adversário vai colocar dificuldades aos Dragões, mas o objectivo passa
por vencer este e “todos os jogos” até ao fim da prova, o que garantiria
o hendecacampeonato.
Depois de uma paragem na competição, a formação de Tó Neves voltou aos treinos. “Tivemos alguns dias de descanso mas isso permitiu-nos preparar melhor este jogo. Estes quinze dias servem para nos prepararmos melhor para atingirmos o nosso objectivo, que é ganhar”, afirmou Nelson Pereira.
“O normal é ter jogos todas as semanas, por vezes até duas vezes por semana”, observou o defesa/médio, que confessa que “não havendo jogos, é normal que haja mais ansiedade”. No entanto, Nelson Pereira garante: “Quando começar o jogo, a ansiedade vai passar”.
A ida a Gulpilhares tem necessariamente de resultar numa vitória para a equipa portista continuar na luta pelo título. “Temos de ganhar para nos conseguirmos aproximar do Benfica, que agora tem mais quatro pontos do que nós, apesar de ter mais um jogo”, observou. “Temos que fazer o nosso trabalho. Se dermos o nosso melhor, conseguimos vencer o jogo”, acrescentou.
Ainda assim, o defesa/médio identifica as dificuldades do encontro. “É um jogo complicado, num ringue de dimensões diferentes daquelas a que estamos habituados”, constatou. Além disso, quando joga em casa, o Gulpilhares “causa sempre dificuldades ao FC Porto”.
Depois de uma paragem na competição, a formação de Tó Neves voltou aos treinos. “Tivemos alguns dias de descanso mas isso permitiu-nos preparar melhor este jogo. Estes quinze dias servem para nos prepararmos melhor para atingirmos o nosso objectivo, que é ganhar”, afirmou Nelson Pereira.
“O normal é ter jogos todas as semanas, por vezes até duas vezes por semana”, observou o defesa/médio, que confessa que “não havendo jogos, é normal que haja mais ansiedade”. No entanto, Nelson Pereira garante: “Quando começar o jogo, a ansiedade vai passar”.
A ida a Gulpilhares tem necessariamente de resultar numa vitória para a equipa portista continuar na luta pelo título. “Temos de ganhar para nos conseguirmos aproximar do Benfica, que agora tem mais quatro pontos do que nós, apesar de ter mais um jogo”, observou. “Temos que fazer o nosso trabalho. Se dermos o nosso melhor, conseguimos vencer o jogo”, acrescentou.
Ainda assim, o defesa/médio identifica as dificuldades do encontro. “É um jogo complicado, num ringue de dimensões diferentes daquelas a que estamos habituados”, constatou. Além disso, quando joga em casa, o Gulpilhares “causa sempre dificuldades ao FC Porto”.
in "fcp.pt"
Sara Oliveira foi 12.ª nos 100 metros mariposa do Europeu
Sara Oliveira terminou em 12.º lugar os 100 metros mariposa do Europeu de Debrecen, perfazendo a distância em 59,79 segundos. A nadadora do FC Porto atingiu a meias-finais da competição, disputadas esta quinta-feira, mas o tempo obtido não lhe permitiu atingir a final.
Já com “mínimos B” (59,35 segundos) para os Jogos Olímpicos de Londres, nos 100 metros, a recordista nacional de todas as distâncias do estilo tem agora como objectivo alcançar os mínimos nos 200 metros mariposa, que vão disputar-se este sábado.
Dragões lideram estatísticas da Liga
O FC Porto, campeão nacional 2011/12, terminou a época a liderar também grande parte dos itens das estatísticas oficiais da Liga. Os números mostram que os azuis e brancos encabeçam a classificação em oito itens: número de passes, passes certos, passes para a frente, cantos, número de remates, número de remates à baliza, mais golos marcados e mais golos obtidos por penálti.
Estes dados ajudam a fazer um retrato do futebol portista: atacante, com muita posse de bola e muitos remates. Outros itens em que os Dragões não lideram mas estão no topo complementam este retrato: um elevado número de cruzamentos (554, 4.º lugar, com divisão idêntica entre direita e esquerda) e de posse de bola no meio campo adversário (3.º melhor registo) e poucas faltas cometidas (438, 4.º melhor registo).
Durante a época, os Dragões contabilizaram um total de 15851 passes, dos quais 12704 foram certeiros, o que corresponde a 79%. A liderança mantém-se no número de passes para a frente (4074), 68% deles certos. Em relação ao número de cantos marcados, os azuis e brancos lideram com 241, o que origina uma média de oito cantos por jogo.
No que concerne aos remates, o FC Porto ocupou, uma vez mais, o topo da classificação com 564. Os portistas remataram à baliza 216 vezes, o que resulta numa média de 7,2 por jogo.
A eficácia demonstrada ao longo da época resultou também no número de golos marcados. O plantel azul e branco encabeça a tabela com um total de 69 tentos, o correspondente a uma média de 2,3 por encontro. No que respeita ao maior número de golos obtidos por penálti, a liderança é partilhada com o Nacional, com oito.
Olympiacos tenta Vítor Pereira
campeão grego já iniciou contactos
O Olympiacos, campeão grego em título, quer contratar Vítor Pereira e
a SAD do FC Porto já foi contactada para saber da disponibilidade de
negociar o treinador que sucedeu a André Villas-Boas na cadeira de sonho
azul e branca.
Com uma cláusula de rescisão de 18 milhões de
euros, o treinador, de 43 anos, levou a equipa ao bicampeonato e, a
poucas horas de terminar a Liga, ouviu da boca de Pinto da Costa que o
contrato até junho de 2013 era para cumprir. Mas agora começam a chegar
as propostas à Invicta...
in "record.pt"
Rosales colocado no Dragão
Roberto Rosales, defesa-direito venezuelano de 23 anos do Twente,
está a ser seguido pelo FC Porto, anunciou ontem Claudio
Barrios, agente do jogador. "Há interesse de duas equipas
alemãs e outras duas espanholas. Depois há o FC Porto e o
Newcastle, que têm seguido o jogador muito atentamente nos
últimos tempos", referiu. Roberto Rosales conhece Marc Janko,
com quem jogou no Twente.
in "ojogo.pt"
Dantas Rodrigues certo de que Marítimo deve descer
Dantas Rodrigues, especialista em direito desportivo, alinha pela
ideia defendida pelo FC Porto, segundo a qual "ao remeter
questões desportivas para os tribunais comuns, o Marítimo
fez tábua rasa da norma proibitiva do artigo 64º do
Regulamento Disciplinar". E explica por que razão o suposto
aliciamento a Kléber é uma questão desportiva.
"Segundo o Artigo 18º da Lei de Base do Desporto, não
são questões estritamente desportivas as relativas a
infrações à ética desportiva, no
âmbito da violência, da dopagem, da
corrupção, do racismo e da xenofobia. A
infração em causa não está prevista na
norma", refere. Por isso, diz, "à FPF não resta outra
alternativa que não seja decidir pela descida de divisão
do Marítimo", como argumentou o FC Porto.
in "ojogo.pt"
Fabiano está a "viver um sonho"
Fabiano Freitas reconhece que foram dois dias de "stress e alguns
nervos" mas todo este suspense acabou bem. "Vou curtir as férias
ainda mais feliz", confessou a O JOGO, na ressaca de uma notícia
que o leva já a traçar planos. "Agora tenho de aproveitar
para descansar e recuperar do esforço de toda a época.
Mas valeu a pena todo o empenho. Prometo que na próxima
temporada vou melhorar", disse.
Nos próximos dias, Fabiano segue para a Baía, para
Mundo Novo, nas imediações de Salvador, e já sabe
que a receção será entusiástica, sobretudo
por parte da família. "Só depois de assinar é que
contei aos meus pais", revelou. "Isto é um sonho. Vou dar a vida
por essa equipa", prometeu. Antes porém, há que festejar:
"Há tempo para tudo, inclusive para encarar com
determinação o que me espera quando regressar a
Portugal."
Fabiano deixou nas mãos do presidente do Olhanense, Isidoro
Sousa, o acordo sobre o seu futuro imediato, nomeadamente se iria
continuar a atuar em Olhão por mais uma época. "Na altura
nem me importei muito sobre isso. Estava pronto para acatar o que fosse
melhor para todas as partes e sabia que a decisão seria tomada
com a maior seriedade pelo presidente", explanou. Por isso, não
se importa de continuar no Algarve para "crescer ainda mais". No
entanto, não nega que se sentiria à altura de rumar
já ao Dragão. "Confio imenso no meu trabalho. Sei do que
sou capaz e tudo o que tenho feito é à custa de
dedicação e treino. Levo a minha preparação
a sério e sempre no duro", sustenta, repetindo tratar-se do
"momento mais feliz da carreira".
Penálti defendido a Hulk ajudou a este desfecho
Fabiano elogia Helton, que conhece e admira desde os tempos do
Brasil, e não esquece também Rogério Ceni, com
quem dividiu o balneário no São Paulo. "É a minha
referência. Aprendi tanto com ele! Só não me
ensinou a bater livres e penáltis", graceja. O guarda-redes
divide também os méritos da época com os colegas e
os treinadores e, à laia de despedida, destaca os melhores jogos
realizados. "Em Alvalade, por ter sido o primeiro e logo em casa do
Sporting, onde conseguimos um excelente resultado (1-1); e o da
receção ao FC Porto (0-0), quando defendi o
penálti do Hulk." Aliás, Fabiano garante que as boas
exibições contra os dragões "ajudaram bastante" ao
interesse portista.
in "ojogo.pt"
Ser apenas campeão não chega
O campeão nacional foi, naturalmente, um dos mais saudados na
chegada à formação "UEFA Pro" que entre ontem e
hoje decorre na Federação Portuguesa de Futebol, com a
participação de 68 técnicos com o nível IV
do curso de treinadores. Vítor Pereira recebeu os
parabéns de muitas bocas. Mas recusa assumir qualquer vaidade.
"Sou a mesma pessoa, só que agora mais reconhecido. Este
é um excelente momento de convívio e de troca de
experiências", comentou à chegada ao curso.
Sobre a temporada no FC Porto, admite que ser "apenas"
campeão não lhe basta. "Eu é que avalio o meu
trabalho e eu é que sei se me sinto satisfeito ou insatisfeito.
Conseguir ser campeão foi importante. Mas podia ser melhor.
Quero fazer ainda melhor no futuro", atirou. "Mas sei o que trabalhei,
juntamente com a minha equipa técnica", acrescentou.
Por fim, o treinador mostrou-se confiante num grande europeu da
seleção portuguesa. "As expectativas são as
melhores. Temos uma boa equipa técnica e excelentes jogadores.
Mas temos de esperar também uma pontinha de sorte. Vou torcer
por fora. Acredito que o grupo está à nossa medida, pois
motiva os jogadores. Podemos fazer um grande europeu", sentenciou.
in "ojogo.pt"
Jorge Costa: "Fui festejar na Av. dos Aliados e levava vestida uma camisola do Zé Beto"
Portista desde o berço, Jorge Costa estava a um ano de se
transferir do Foz para o FC Porto, mas ainda não tinha projetos
para ser futebolista profissional. Anos depois, haveria de ligar o nome
à história do clube, tendo erguido na qualidade de
capitão de equipa uma Liga dos Campeões, umaTaça
UEFA e uma Taça Intercontinmental.
Onde é que estava no 27 de maio?
Em casa, na Foz, a ver o jogo pela televisão. Morava num
bairro onde 99 por cento dos habitantes eram portistas. Quando acabou o
jogo viemos todos para a rua festejar. Era o primeiro título
internacional do FC Porto, conseguido noutro contexto. Não havia
crise, as pessoas eram mais felizes. Foi um momento de grande alegria.
Depois fui para a Avenida dos Aliados, com mais dois colegas. Eu levava
vestida uma camisola do Zé Beto, que era de um colega meu. Era
verde. Andámos a noite toda a festejar.
Recorda algum jogo especial da campanha para Viena?
Recordo-me especialmente de quando fomos ganhar a Kiev, por 2-1. Era
novito mas lembro-me perfeitamente. Foi a primeira grande alegria.
Aquele era o jogo-chave, até porque o Dínamo era uma das
melhores equipas do mundo e a base da seleção da
União Soviética.
Em que momento é que percebeu que era portista?
Portista sou desde que me lembro. Os clubismos têm a ver com
influências familiares, principalmente dos pais. Depois vai-se
ganhando a paixão. As minhas recordações
são sempre azuis e brancas.
Que loucuras cometia pelo FC Porto enquanto adepto?
Nunca fui de grandes loucuras. Ia sempre ver os jogos às
Antas e lembro-me de um FC Porto-Barcelona que ganhámos por 3-1,
com três golos do Juary e o Archibald marcou o deles [6 de
novembro de 1985]. Chovia a cântaros e já não me
lembro se tive problemas com os meus pais, mas quando cheguei a casa
não havia peça de roupa que escapasse.
Não tendo feito parte daquele plantel de 1987, o que acha que
herdou daquele grupo e que se refletiu na sua carreira de jogador?
Não fiz parte daquele plantel mas ainda tive o prazer de
jogar com alguns dos campeões europeus de 87. Não tenho
dúvidas de que foi o ponto de viragem. O que custa é a
primeira vez, é provar que se é capaz. A partir dessa
vieram mais seis: a Champions, duas Intercontinentais, a Taça
UEFA, a Liga Europa e a Supertaça Europeia.
Tinha a imagem de duro e continua a ser considerado um exemplo, "um jogador à Porto". O que é isso, afinal?
A história de ser um jogador à Porto e a
mística são coisas um bocado subjetivas. Eu era um
jogador à Porto porque era assim, tudo em mim era natural. Era
um jogador sério, honesto e pronto a dar tudo pela equipa. O
jogador à Porto não pode ser forçado, porque para
mim isso significa ser natural e estar pronto a defender uma causa.
Como chegou a herdeiro da braçadeira de João Pinto?
Foi no tempo do António Oliveira. Acho que tudo na vida
acontece de forma natural, mas quando o João [Pinto] saiu,
senti-me honrado por herdar a braçadeira, porque havia no
plantel jogadores com mais anos de clube, como o Domingos, o Folha, o
Aloísio, o Paulinho Santos ou o Rui Jorge. Os
responsáveis, juntamente com o técnico, entenderam que eu
tinha características de liderança para poder capitanear
a equipa e passar a imagem do que é ser Porto, um exemplo dentro
e fora do campo. Foi um motivo de grande orgulho.
No percurso de 2004, quando é que acreditou na conquista da Champions?
Para nós não era um objetivo de temporada, mas a
partir de determinada altura passámos a achar que era
possível. Mudou tudo em Manchester. Antes era um sonho e ter
expectativas é sempre positivo. A partir do golo do Costinha
passámos a acreditar que o nosso momento tinha chegado.
Essa vitória não começou a ser programada com a vitória da Taça UEFA, em Sevilha?
Sevilha deu-nos a maturidade europeia que qualquer equipa precisa
de ter. O percurso até Sevilha foi muito engraçado, pela
forma como se formou o plantel e porque vínhamos de um ano mau.
Nessa época, e em especial depois dessa conquista[Taça
UEFA] ficámos com a certeza de que com trabalho e
dedicação tudo é possível. Não digo
que nos tenha feito acreditar que um ano depois ganharíamos a
Liga dos Campeões, mas alimentou o sonho.
Queria ser veterinário
Jorge Costa, a quem um dia Fernando Couto chamou Bicho, e o nome
pegou, era portista, jogava futebol no Foz e futebol de 5 no bairro,
mas ainda não sabia se a bola teria ou não
importância na vida futura. Estudava na Escola Secundária
Garcia de Resende, em frente ao Estádio do Bessa, e prestava
mais atenção aos livros. "Acho que vivia o dia a dia sem
sem muitas preocupações. Dedicava-me aos estudos e
projetava ser veterinário. Pensava mais nisso do que em ser
profissional de futebol." Depois, a roda da vida girou e o FC Porto
ganhou um capitão histórico e o futebol português
um jogador de referência, ele que adorava a equipa de 1987, a
arte de Futre, os golos de Gomes, "uma verdadeira equipa de artistas e
trabalhadores" e tinha uma predileção especial por
Madjer. "Há 25 anos fazia coisas que hoje vemos fazer Messi e
Cristiano Ronaldo. Se jogasse agora estaria ao nível deles. Era
um dos melhores do mundo."
in "ojogo.pt"
"Hulk ainda pode esperar para sair"
Depois de Pinto da Costa ter prometido, na semana passada, que tudo
iria fazer para segurar Hulk, Teodoro Fonseca, representante do
Incrível, garantiu a O JOGO ainda não ter sido contactado
para falar sobre esse assunto. Porém, também não
mostrou muita pressa em negociar a saída do brasileiro, apesar
das constantes aproximações ao mercado inglês,
sobretudo nos últimos dias. "Ainda não falámos com
Pinto da Costa, por isso não sabemos o que o FC Porto
poderá fazer para o tentar segurar mais uma temporada, mas
ouvimos as declarações do presidente e é um
orgulho para nós ver que há tanto carinho no clube pelo
Hulk. Mas, sublinho, a haver uma transferência nada será
feito sem ouvirmos todas as partes interessadas. O Hulk é novo,
tem aguentado bem a pressão e ainda pode esperar para sair do FC
Porto", garantiu a O JOGO.
O mercado de transferências ainda nem aqueceu e o nome de Hulk
tem sido dos mais apontados aos grandes emblemas da Europa, contudo, a
julgar pelas palavras do empresário, ainda ninguém
apresentou uma oferta: "Não recebemos propostas concretas,
apesar de as sondagens serem frequentes, mas nada de anormal nesta
altura. Talvez um pouco mais do que em anos anteriores, mas isso
é fruto da excelente época que acabou por fazer no FC
Porto". Aliás, de acordo com Teodoro Fonseca, há dois
nomes que dominam o defeso, neste momento. "No mercado atual, Hulk e
Neymar são os jogadores mais cobiçados, estão no
mesmo patamar. Até por isso, é necessário
resguardar os interesses financeiros e profissionais dele. Mas fica a
garantia de que Hulk só trocará o FC Porto por um grande
clube e uma grande liga e posso dizer que a Premier League agrada-nos
muito", confessou.
O sonho inglês parece mesmo mais próximo, no contexto
atual: "Neste momento, o Chelsea é um clube mais interessante do
que nunca, porque foi campeão europeu e é sem
dúvida um dos maiores da Europa. Muitos gostariam de jogar
lá e claro que também nos agradaria muito. Sabemos que
vão precisar de se reforçar, porque já perderam
Drogba e pode perder mais jogadores importantes e isso talvez aumente
as chances de aproximação, mas é como eu disse
antes, só daremos um passo depois de ouvir os dirigentes do FC
Porto."
Incrível desconversou sobre o futuro
O suposto interesse do Chelsea em Hulk para substituir Drogba foi
ontem desvalorizado pelo avançado do FC Porto. Em
declarações à Imprensa brasileira, Hulk
ter-se-á mostrado "pouco confortável" quando foi
convidado a comentar esta possibilidade, tendo preferido passar a
responsabilidade desta decisão para Teodoro Fonseca. "Há
comentários de propostas de diversos clubes, mas eu prefiro
deixar esse tipo de assunto para o meu empresário. O Drogba
é um grande atacante", limitou-se a responder o avançado,
no momento do embarque da seleção para a Alemanha, onde,
amanhã, defrontará a Dinamarca no primeiro de quatro
jogos amigáveis.
Aliás, Hulk encontra-se ao serviço da
seleção para tentar encontrar espaço na lista de
convocados para os Jogos Olímpicos de Londres, mas, nestas
declarações, até se mostrou mais ansioso com o
jogo particular frente à Argentina, marcado para o dia 9 de
junho nos Estados Unidos. "Todos os jogadores querem jogar nesse jogo.
É um clássico e tenho a certeza de que o Brasil se
sairá bem. Será o meu primeiro jogo contra a Argentina e
espero ter a oportunidade de jogar", confessou o brasileiro.
3 questões
Drulovic, Antigo jogador do FC Porto
"Hulk é argumento para a Champions"
1
Acha que pode ter chegado a hora de o FC Porto abrir mão de Hulk?
Essas coisas são planeadas atempadamente e normalmente
aposta-se em duas ou três transferências todas as
épocas. Mas não me parece, por vontade do FC Porto pelo
menos. Se é como dizem que querem apostar mais na Liga dos
Campeões, as ambições têm de ser
acompanhadas de argumentos a condizer e o Hulk seria um argumento de
peso.
2
O que é que o FC Porto pode fazer mais para segurá-lo?
Uma melhoria de contrato com uma cláusula que lhe permita
sair, porque ninguém gosta de ficar contrariado, caso
contrário não rende. O Hulk é um jogador em foco e
esta época não fugiu à regra, embora eu até
ache que ele rendeu mais com André Villas-Boas, mas penso que
ainda lhe podem prometer uma saída para uma altura mais oportuna
para todos.
3
Ele já é o mais bem pago da equipa. Aumentá-lo não poderá destabilizar o plantel?
É normal que os melhores jogadores ganhem mais, como em
qualquer outra profissão. Ninguém poderá contestar
que ele é o mais valioso para os cofres do clube. Aliás,
acho que muitos jogadores deverão até sentir-se mais
motivados se souberem que o Hulk continua, porque será um sinal
de que o clube aposta forte na temporada.
in "ojogo.pt"
Marçal responsabiliza Lisboa
Mal soou a buzina no Dragão Caixa, sentenciando a vitória do Benfica, entre os festejos dos jogadores que acabavam de se sagrar campeões, o treinador Carlos Lisboa gesticulou de forma provocatória para uma das bancadas. O capitão portista Nuno Marçal correu para o técnico, exigindo respeito e a partir daí os ânimos exaltaram-se num efeito contágio, sublinhado, horas mais tarde, pelo comunicado do FC Porto: "O treinador Carlos Lisboa podia festejar a vitória de forma urbana e civilizada, mas preferiu fazê-lo provocando e insultando com palavrões os adeptos do FC Porto". Os incidentes que as imagens comprovam foram também esclarecidos, em declarações ao Porto Canal, por Nuno Marçal: "Se já estava orgulhoso da nossa massa associativa, agora ainda estou mais, porque se portaram lindamente, preocupando-se apenas em apoiar o FC Porto. O comportamento do treinador do Benfica no fim do jogo foi simplesmente vergonhoso, foi algo inqualificável". Indignado, Nuno Marçal realçou: "O símbolo nacional, que todos qualificam como melhor jogador de todos os tempos, como treinador foi uma vergonha. O que lhe fui dizer é que tem de ter respeito na casa do FC Porto. Foi campeão, mas não vai ter os meus parabéns, porque não merece. O que ele fez foi incendiar o ambiente."
Confrontado com a acusação de comportamento
insultuoso, Carlos Lisboa respondeu. "Não corresponde à
verdade. No final do jogo estava satisfeito e a festejar com os meus
jogadores. Há uma fotografia em que estou a ser mandado ao ar
pelos jogadores." Sobre as palavras que Marçal lhe dirigiu, o
técnico referiu: "Veio ter comigo e com os jogadores do Benfica,
dizendo para não estarmos ali a comemorar, mas acho que
não estávamos a fazer nada de mal."
Os distúrbios no Dragão Caixa serão agora
averiguados pela PSP, a qual, em comunicado, garantiu que está a
proceder à "recolha de todos os elementos que contribuam para a
elaboração dos relatórios para envio às
autoridades judiciais, administrativas e desportivas competetentes".
À agência Lusa, Mário Saldanha, presidente
federativo, avançou: "Estamos à espera do
relatório da polícia, relatório dos
árbitros, comissários e diretor da prova. Vai ter de
haver um inquérito. É absolutamente necessário que
tudo seja apurado."
"Um ladrão não deixa de ser ladrão por ir ao Papa"
Ao ataque, como nunca. Luís Filipe Vieira atirou-se ontem com
todas as forças ao FC Porto e a Pinto da Costa, através
de um discurso cheio de indiretas, onde não se cansou de repetir
as palavras "burros" e "ladrão". Tendo como ponto de partida a
homenagem aos campeões nacionais de basquetebol, e sem alguma
vez referir o nome do clube nortenho ou do seu presidente, o
líder dos encarnados, considerou que "o que se passou no
Dragão é uma vergonha para o desporto e para o
país". E atirou: "Só não é uma vergonha
para quem não tem, nem nunca teve vergonha na cara!" Vieira
não abrandou e lançou um ataque voraz e feroz ao
congénere. "Um ladrão não deixa de ser
ladrão por ir ao Papa! Um ladrão não deixa de ser
ladrão por declamar poesia", disparou, numa referência
implícita à paixão de Pinto da Costa em declamar
poesia, nomeadamente de José Régio, e ainda ao facto de o
líder portista ter sido recebido já por duas vezes no
Vaticano, primeiro em 2003 pelo Papa João Paulo II, e já
em 2011 por Bento XVI.
"A vossa vitória não foi apenas uma vitória
desportiva, foi uma vitória da verdade, da coragem, foi uma
vitória de quem soube sofrer as consequências de ir ganhar
a uma casa que não tem dignidade nas derrotas", frisou,
sublinhando: "O que alguns fizeram ontem [anteontem] e na
véspera do jogo foi demasiado grave para ficar impune." "E ainda
têm a lata de falar de apagões? Quando a sua
história foi marcada por fruta, corrupção e
compadrios?", referiu, reforçando: "Têm a lata de falar de
verdade desportiva quando o seu sucesso foi construído com base
na maior mentira do desporto português?"
Vieira fez da vitória do basquetebol no Dragão Caixa
"uma demonstração clara de tudo quanto o clube tem vindo
a denunciar" e lembrou que "o sistema ainda não acabou".
"Continua construído na intimidação,
violência e favores", defendeu, reconhecendo que se "as
razões do Benfica podem não chegar à UEFA, como
não chegaram as 'escutas da fruta', como não chegaram
para a justiça portuguesa as 'escutas do café com
leite'!", isso não será suficiente para o fazer desistir.
E prometeu: "Não vamos parar enquanto não limparmos o
desporto português".
"Burros não são os que acreditam na mudança.
Burros são os que acreditam que isto nunca vai mudar. Burros
são os que acreditam que a impunidade vai durar para sempre",
disparou, sem parar. "Será que alguns dirigentes só
gostam da atuação da polícia quando esta os avisa
que têm de fugir para não serem presos?", soltou,
respondendo às queixas portistas em relação
à intervenção policial após a partida de
basquetebol, considerando que "um fugitivo da justiça não
o deixa de ser apenas porque alguns juízes decidiram assobiar
para o lado". "Alguns muros já caíram, mas não vou
descansar enquanto houver quem tenha medo e se sinta condicionado por
ameaças e represálias", prometeu, garantindo que
não vai "descansar enquanto algumas federações
continuarem a ter medo de agir com liberdade". E realçando que
vai "continuar a denunciar e a combater o sistema o tempo
necessário", deixou um aviso em relação a uma
modalidade em que o Benfica aspira também a roubar o
título ao FC Porto: "Só espero que não venha agora
atacar no hóquei em patins, porque vamos estar muito atentos!"
ABP condena Federação, polícia e... Carlos Lisboa
A Associação de Basquetebol do Porto "manifesta total
solidariedade com o FC Porto", num comunicado em que lamenta terem sido
os dois clubes "maltratados pela Federação Portuguesa de
Basquetebol, devido à ausência do presidente ou qualquer
outro dirigente". A ABP critica ainda a PSP por "afirmar estarem
reunidas condições para a entrega da taça de forma
adequada" e lembra as "notórias provocações do
Benfica, através do treinador Carlos Lisboa e do roupeiro".
in "ojogo.pt"
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