domingo, 19 de setembro de 2010

Álvaro Parente: "Erros estão a prejudicar minha imagem e a do FC do Porto o que me deixa muito agastado"


Piloto português muito desiludido com a falta de profissionalismo da sua equipa, que ditou o seu abandono na segunda corrida da Superleague Formula em Portimão

Álvaro Parente voltou hoje a mostrar o seu talento, tendo alcançado um terceiro lugar na primeira corrida de Superleague Formula, que se realizou este fim-de-semana no Autódromo Internacional do Algarve, enquanto na segunda, mais uma falha da equipa o impediu de terminar a corrida.

Depois dos problemas que viveu com o seu carro na qualificação de ontem, o jovem piloto português arrancou para a prova realizada esta manhã do oitavo posto da grelha de partida, mas apostado em vencer as limitações do seu carro e, com uma postura de ataque, conseguiu efectuar uma recuperação notável que o levou até ao quarto lugar. Porém, à semelhança do que tem vindo a acontecer ao longo da temporada, a sua equipa foi bastante lenta na troca de pneus e, quando o carro azul e branco saiu das boxes, estava novamente no oitavo posto.

Apesar de todas as contrariedades, Álvaro Parente não baixou os braços e, com o espírito combativo que lhe é reconhecido, voltou a recuperar, efectuando algumas boas ultrapassagens que o levaram à terceira posição. "Quando entrei no carro só tinha um objectivo: alcançar um bom resultado para poder agradecer a todos os que me apoiaram e continuam a apoiar, como pude constatar ontem na corrida de karts que realizei com fãs e amigos. Ataquei e arrisquei para recuperar, mas a equipa voltou a deixar ficar-me mal nas boxes e perdi muito terreno para os primeiros. Apesar da frustração, empenhei-me para recuperar e consegui recuperar alguns lugares até que as penalizações do Andy Soucek e do Yelmer Buurman me permitiram subir ao pódio. Foi um bom resultado e permitiu-me dar aos portugueses presentes no circuito algo para celebrar, mas não pude deixar de sentir alguma frustração pelas falhas da equipa", sublinhou o piloto do Futebol Clube do Porto.

Abandono na segunda corrida

Mas o pior estava ainda para vir, dado que na segunda corrida, e quando já rodava no décimo segundo lugar depois de ter alinhado no décimo sexto posto da grelha de partida, Álvaro Parente viria a perder o pneu traseiro/esquerdo do seu carro ainda antes dos pit-stops, o que ditou o seu abandono.

"Se já tinha sentido a falta de performance da equipa na primeira prova, o que dizer do que se passou na segunda? Tudo isto seria normal se tivesse acontecido uma vez durante a temporada, o problema é que estes erros vão-se sucedendo a um ritmo incompreensível. Como é possível perder uma roda que foi montada ainda antes do início da corrida? A única coisa que posso garantir é que foi a primeira vez que me aconteceu... É inaceitável, coisas destas não podem acontecer! Este tipo de erros está a prejudicar a minha imagem assim como a do Futebol Clube do Porto, o que me deixa preocupado e muito agastado. Vamos ter que reunir com a equipa e ter uma conversa muito séria", concluiu o piloto portuense.

in "autoportal.pt"

F.C. Porto: Sapunaru e Ukra chamados para a Madeira

André Villas-Boas fez poucas alterações na lista de convocados do F.C. Porto. Em relação ao jogo com o Rapid Viena, o técnico decidiu prescindir de Castro e chamou Sapunaru e Ukra. O jovem extremo já não era incluído na lista de eleitos há vários jogos. De fora continua James Rodríguez, bem como Kieszek, Sereno e Emídio Rafael.

F.C. Porto: Villas-Boas analisa Otamendi, Walter e James Rodríguez

A comitiva azul e branca parte às 14 horas para o arquipélago da Madeira. O jogo frente ao Nacional está agendado para segunda-feira às 19h45.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Helton e Beto;

Defesas: Maicon, Alvaro Pereira, Fucile, Rolando, Sapunaru e Otamendi;

Médios: Belluschi, João Moutinho, Souza, Fernando e Rúben Micael;

Avançado: Falcao, Cristian Rodríguez, Hulk, Varela, Walter e Ukra.

in "maisfutebol.iol.pt"

Pode igualar Robson e Oliveira

Se quatro vitórias em quatro jogos deram ao FC Porto uma liderança confortável no campeonato, o quinto triunfo consecutivo permitirá a Villas-Boas, para lá de manter o primeiro lugar, igualar as séries vitoriosas alcançadas por Bobby Robson e António Oliveira. Na época de 1994/95, o treinador inglês conseguiu cinco vitórias seguidas em jogos do campeonato entre a 15ª e a 19ª jornada, derrotando Boavista, Salgueiros, Tirsense, Braga e Beira-Mar, com 16 golos marcados e quatro sofridos. Na época de 1997/98, António Oliveira também conseguiu a mesma série de êxitos no campeonato, com triunfos diante de Braga, Farense, Chaves, Guimarães e Boavista entre a 27ª e a 31ª jornada, num total de 13 golos marcados e quatro sofridos. Nos dois casos, o FC Porto sagrou-se campeão nacional. Actualmente, a equipa de Villas-Boas tem nove golos marcados e apenas dois sofridos em quatro partidas.

Melhor ainda é a série de oito vitórias conseguidas de Jesualdo Ferreira na época de 2007/08, entre a 1ª e 8ª jornada do campeonato.

in "record.pt"

AVB: "Estímulo para consolidar liderança"

Oito jogos, oito vitórias. Mais do que os números, André Villas-Boas confessa-se entusiasmado com a dinâmica da equipa: em 4x3x3, em 4x4x2 e com mudanças no onze o resultado tem dado no mesmo. Isso, diz, é um bom sinal. Do FC Porto à Selecção foi um salto inevitável. Villas-Boas via com bons olhos a opção Mourinho, mas, se o convite fosse dirigido a ele, a resposta estava na ponta da língua: não. Porquê? "Já estou na minha cadeira de sonho". Neste caso, um banco. O do FC Porto.

Com um Benfica-Sporting - e ainda que o FC Porto tenha uma deslocação que pode ser complicada - há a consciência do impacto que isso pode ter na classificação?

É uma oportunidade de ganharmos pontos aos adversários directos, isso parece-me claro. Temos oito vitórias consecutivas, ainda que apenas quatro de campeonato, e isso não é nada de transcendente. Pode ser uma boa oportunidade para aumentar a distância pontual em relação a um dos adversários directos ou até aos dois, em caso de vitória na Madeira. Se é um estímulo-extra? Acho que sim. Mas, mesmo que não o houvesse, a obrigatoriedade passaria sempre por pontuar, por trazer a vitória. Além de ser estímulo-extra, e considerando um calendário que propõe confrontos directos nas próximas jornadas, temos a oportunidade de consolidar a nossa liderança. Os jogadores, como bons profissionais que são, sabem que é importante não deixar fugir esta oportunidade.

Em casa, o Nacional já foi capaz do melhor e do pior. Ganhou ao Benfica e perdeu com o Guimarães...

Parece-me cedo para tirar ilações completas, até porque há alguns lesionados e alterações a nível estrutural. Foi capaz do melhor e do pior em casa, mas também fora: tem uma vitória em casa do Rio Ave e uma derrota em Leiria. O importante é saber que passaremos mais esta jornada na liderança. Queremos os três pontos para a cimentar e, como já disse, para aproveitar os confrontos directos das próximas jornadas.

Há um desgaste para gerir, tendo em conta os últimos jogos?

Sim e não, porque a mudança do jogo para segunda-feira permitiu-nos ter mais um dia de repouso. O tempo é mais do que suficiente para recuperarmos.

Mas, vai voltar a mexer na equipa?

As decisões que tomámos para o jogo anterior, a alternância que temos feito e a variabilidade em termos de jogo, havendo um certo factor surpresa, permite-nos encarar o leque de opções disponíveis com agrado. Não é impossível haver alterações. Mas, o mais importante é louvar o lado imprevisível daquilo que o FC Porto pode fazer.

Nesse contexto, a boa resposta de Rodríguez ou Rúben Micael no último jogo, eles que não têm sido titulares, comprova que estão todos prontos? E, já agora, isso consegue-se como?

O estímulo tem de estar sempre presente. Quem se deixar abater pela falta de estímulo terá ainda mais dificuldades em entrar na equipa. Não é caso destes últimos dias ou semanas de trabalho. Todos têm sido extremamente competitivos e a alternância nas convocatórias dá indicações nesse sentido. A competitividade é boa e quem se deixar abater, menos espaço terá. É importante manter esse espírito.

Madeira como bloqueio mental

As deslocações à Madeira costumam ser vistas como difíceis. Villas-Boas sabe dessa tradição. "Curiosamente, falava disso há pouco tempo com os elementos da minha equipa técnica", conta. "Acho que é, acima de tudo, um bloqueio mental. As deslocações à Madeira, pela história e pela regularidade com que há tropeções, tornaram-se num bloqueio mental. Na cabeça dos jogadores e dos treinadores, essas deslocações são sempre encaradas como complicadas. O importante é afastar esse bloqueio mental e encarar este compromisso como um jogo fora para ganhar, como todos os outros.", defende

"A oportunidade de trazer o melhor técnico do mundo..."

Que opinião tem sobre a vontade da Federação Portuguesa de Futebol ter José Mourinho para os próximos dois jogos da Selecção?

Tendo em conta o panorama eleitoral da Federação, parece-me uma opção sensata. Pela abertura que o José Mourinho demonstrou, era a oportunidade de trazer o melhor técnico do mundo para a Selecção. São dois jogos apenas. Podia também fazer-se a análise em contrário, como defende alguma Crítica, de que seria mais adequado e sensato introduzir-se já o seleccionador que enfrentará o restante percurso, porque isso permitiria o reconhecimento mais rápido dos jogadores. Também respeito este ponto de vista. Mas, como disse, tendo em conta o processo eleitoral da Federação, marcado para Janeiro, tendo em conta também que são dois jogos de extrema importância e que há disponibilidade do melhor treinador do mundo para vir imediatamente, penso que seria uma boa opção...

Faz parte das suas ambições ser um dia seleccionador nacional?

Não se pode pôr tão cedo na minha carreira uma pergunta dessas. Se faz parte das minhas ambições futuras? Digo que não. As minhas ambições foram aquelas que partilhei com o entrevistador japonês que esteve aqui há dias [disse que gostaria de treinar no Japão, Argentina ou Chile]. Essas, sim, são coisas que me estimulam para a minha carreira. Sem desrespeito para com a Federação, não me estimula, pelo menos nesta fase, ser seleccionador.

Pergunta O JOGO

O André aceitaria ser seleccionador por dois jogos?

Eu? Não, não aceitaria, porque, como sabem, estou sentado na minha cadeira de sonho e não abdico dela por nada. De forma alguma.

Otamendi, Walter e James aos olhos do treinador

Para quando a estreia de Otamendi?

A estreia do Otamendi é tão importante como a estreia do Sereno ou a titularidade do Rolando e do Maicon. Sereno e Otamendi têm um desafio importante pela frente, porque Rolando e Maicon têm formado uma dupla segura dentro de um colectivo forte. Há que ter paciência neste jogo de competitividade interna; é um desafio-extra que os jogadores têm de enfrentar semana a semana, e não é fácil para os que estão de fora. Entram as opções estratégicas que fazem mais sentido para cada jogo. Há que louvar o facto de todos estarem bem e há que ter paciência, porque o colectivo é sempre mais importante.

Ainda nos jogadores menos utilizados: sente, nesta altura, que Walter poderia dar uma resposta à altura se acontecesse alguma coisa ao Falcao?

Por que não? Há adaptações à velocidade de execução do jogo europeu, neste caso do português, que demoram o seu tempo. Além disso, o Walter teve um período de inactividade antes de se juntar ao grupo. O facto de estar presente com regularidade nas convocatórias demonstra ser um jogador pronto e disponível para ameaçar não só as convocatórias, mas também a titularidade. Nesse sentido, é mais uma opção. Aliás, temos um número importante de soluções de ataque, não só pontas-de-lança como alas. Além disso, há alas adaptados a pontas-de-lança e médios adaptados às funções de ala, como têm visto. Existe uma dinâmica em termos de jogo e jogadores que garantem um efeito surpresa que é bem-vindo.

James Rodríguez, que até deu boas indicações na pré-temporada, não tem sido aposta. Explica-se também pela adaptação?

Pode ter passado um pouco pelo estímulo de que falávamos. O James é um jogador que se tem mantido num patamar elevado no rendimento de treino e foi incluído no lote de jogadores convocados para Vila do Conde, ainda que tenha ficado de fora porque este plantel oferece uma série de variáveis. Relativamente a esta semana, James manteve o patamar regular, mas é importante que ele não se deixe abater pelo estímulo negativo de ficar de fora. Ele e os outros. Para quem se deixar abater pelo estímulo negativo, as coisas tenderão a piorar.

"Olhanense podia estar a discutir a liderança..."

André Villas-Boas não deixou passar em claro as observações que o Benfica fez esta semana sobre alegados reflexos das arbitragens no arranque de temporada. O treinador socorreu-se de um exemplo concreto para rebater a tese da perseguição. "Houve a revolta de um clube que se sente injustiçado, mas poderia ter havido a revolta de outros clubes. O Olhanense, que se desloca ao Dragão na próxima jornada, poderia estar a discutir com o FC Porto a liderança no campeonato se tivesse ganho em Alvalade. Não estou a dizer que o Olhanense deveria queixar-se, estou a dizer que foi um erro natural do árbitro. Não sei se com influência ou não no resultado, porque o Sporting poderia ter abordado o jogo de outra maneira. É apenas um exemplo entre vários. Erros, aqui e ali, serão sempre naturais; quanto menos errarem, melhor. Quanto às reacções, exageradas ou não, não nos dizem respeito.", disse. "Erros podem sempre acontecer na arbitragem. Parece-me claro que aconteceram alguns nestas jornadas, e em vários campos", acrescentou.

"Entusiasma-me a nova organização da equipa"

O que o entusiasma mais neste FC Porto?

Antes de mais, quero dizer que a mensagem de vitória e de sucesso é perigosa, porque abre caminho a um determinado frenesim e a elogios que podem levar a um tropeção. O frenesim do elogio, e do FC Porto bestial, pode rapidamente passar ao contrário. Esta fase não é nova, porque o FC Porto já vinha numa dinâmica de vitória desde o ano passado. Se não me engano, foram 10 vitórias seguidas no campeonato e 12 se considerarmos todas as competições. Esta é a continuação desse percurso; não é nada de anormal. Só é objecto de análise pela mudança de equipa técnica. Respondendo concretamente à pergunta, entusiasma-me a nova ordem e organização da equipa. Sem criticar a anterior, acho que esta nova organização estimula outro tipo de qualidades nos jogadores, tácticas e técnicas, bem como uma liberdade para decidirem. Isso leva a um tipo de jogo imprevisível e serve de estímulo: um FC Porto em 4x3x3 agressivo ou em 4x4x2 losango. São estímulos novos e de louvar. Mas, repito, é importante que esta onda de elogios não leve ao relaxamento.

in "ojogo.pt"

Fórmula inicial na prova dos nove

Villas-Boas admitiu na conferência de Imprensa estar a ponderar mexidas no onze do FC Porto para o jogo com o Nacional, devendo apostar no regresso dos três jogadores a quem deu descanso na Liga Europa. Contudo, só hoje tomará decisões.

A agenda dos dragões está carregada, e o técnico disse antes da recepção ao Rapid que estava na hora de gerir os activos. Na partida da Liga Europa, promoveu três alterações, dando descanso a Varela, Sapunaru e Belluschi, jogadores que têm estado em destaque neste início de época. O extremo foi decisivo nos jogos mais importantes - Benfica e Braga -, o lateral-direito apresentou argumentos para adiar a estreia do habitual titular, e o médio tem conjugado as boas exibições com golos. O "problema" é que os substitutos - Fucile, Rúben Micael e Rodríguez - responderam à altura, acrescentando uma saudável dor de cabeça a Villas-Boas. Há mais Porto além dos 11 mais rodados, e a dificuldade do técnico é precisamente escolher os que estão em melhores condições para ir à Choupana conseguir a nona vitória consecutiva. Na Liga, esta pode ser considerada a deslocação mais complicada, uma espécie de prova dos nove para os dragões, e tudo indica que a aposta recairá na mesma equipa que derrotou o Braga e que já tinha sido a mesma que foi a Vila do Conde e à Figueira da Foz conquistar os três pontos e que conquistou a Supertaça. Ou seja: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Álvaro Pereira; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Varela e Falcao.

Em todo o caso, só esta manhã é que será ensaiado o esquema para a Madeira, porque os dois treinos após o jogo com o Rapid serviram apenas para recuperar os músculos dos atletas. E é a condição física que poderá fazer o técnico mudar de ideias. Hulk, por exemplo, não esteve no seu melhor na Liga Europa, saiu aborrecido e poderia ir para o banco, mas a verdade é que tem sido indiscutível e um talismã para a equipa, que só sabe ganhar desde que ele voltou do castigo.

Há nove jogadores à espera da estreia no campeonato


De certeza que todos não serão usados na Choupana, mas alguns alimentam a esperança de fazerem os primeiros minutos neste campeonato com a camisola portista. Walter, Castro e Beto já jogaram na Liga Europa, mas nunca saíram do banco na Liga. A estes juntam-se Kieszek, Emídio Rafael, Sereno, Otamendi e James, os únicos jogadores que ainda não mereceram uma oportunidade por parte de Villas-Boas. Mariano está lesionado e, como é evidente, também ainda não foi utilizado. O regresso à competição está previsto para o mês de Outubro.

A lista de convocados, a ser divulgada após o treino, vai riscar desde logo alguns nomes aos possíveis debutantes. As opções do técnico farão o resto. Mas isso fica para o dia do jogo na Choupana.

De referir que, nas oito vitórias consecutivas, Villas-Boas recorreu a 22 jogadores, sendo que dois já não moram no Dragão: Raul Meireles e Miguel Lopes.


in "ojogo.pt"

Plantel viaja amanhã para a Madeira

O FC Porto cumpriu este sábado mais um treino de preparação para o jogo com o Nacional, agendado para segunda-feira, às 19 e 45. Villas-Boas contou com o grupo quase em pleno, excepto Mariano, que continua a cumprir trabalho condicionado.

Os dragões encerram a preparação do encontro da Choupana amanhã: há treino agendado para as 9 e meia, à porta fechada, sendo que depois o plantel viaja para a Madeira (voo com partida marcada do Aeroporto Sá Carneiro às 14 horas).

in "record.pt"