domingo, 31 de outubro de 2010

Besiktas vence antes da visita ao Dragão

O Besiktas voltou este domingo aos triunfos, batendo no Inonu o Sivasspor por 2-1, em jogo da 10.ª jornada da Liga turca. Com esta vitória, a turma de Ricardo Quaresma - não jogou devido a lesão -, ascende ao 6.º posto, com 16 pontos.

Bobo, aos 5', abriu as contas, na emenda a um cruzamento da esquerda e Uysal, aos 23', aproveitou um lance de confusão na área contrária para ampliar a vantagem. O melhor que o antepenúltimo Sivasspor conseguiu fazer foi reduzir para 2-1, após o golo de Pedriel Suárez, apontado aos 67'

Assim alinhou o Besiktas:

Rustu; Gulum, Toraman, Uzulmez, Hilbert; Tabata, Ernst, Uysal, Guti (Simsek 70'); Holosko (Nihat 70') e Bobo (Tekke 80'

in "record.pt"

Belluschi (F.C. Porto): «Nunca tinha jogado nestas condições»

Fernando Belluschi voltou ao onze do F.C. Porto no último sábado, em Coimbra, para um dos jogos mais difíceis da sua carreira. As circunstâncias em que o encontro foi disputado, sob um forte temporal e num relvado totalmente alagado, obrigaram os dragões a usar de todo o seu manancial de soluções para jogos... aquáticos.

«Nunca tinha jogado em condições tão complicadas. Já apanhei campos difíceis mas assim, com tanta água, não. Foi muito difícil, jogou-se muito pouco, mas o importante é que ganhámos. Nestas situações, há que jogar com a bola pelo ar, porque pela relva é impossível, não se pode dar muitos toques. O melhor mesmo é chutar para a frente, aguardar pela segunda bola e esperar por algum ressalto para tentar o golo. Mas jogar... é impossível», afirma o médio argentino.

Belluschi é mais um daqueles que entende que a partida poderia ter sido adiada mas como Duarte Gomes assim não entendeu, não restou outra alternativa senão lutar: «Quem sabe no início do encontro, quando parecia impossível fazer alguma coisa naquele relvado, talvez se pudesse ter suspenso o encontro, mas, depois, já era tarde. O árbitro achou que havia condições mínimas e tivemos de jogar. As duas equipas estavam em pé de igualdade em termos de dificuldades e tentaram fazer o melhor ao seu alcance.»

Vem aí o «clássico»

A vitória sobre a Académica permitiu conservar a diferença de sete pontos sobre o Benfica. O objectivo foi, assim, cumprido apesar de todo o contexto adverso. «Era importante ganhar, não só porque vem aí o clássico mas também porque queríamos prolongar este ciclo de vitórias. Sabemos que manter a diferença é importante para o objectivo de conquistar o campeonato. Estamos muito contentes por termos ganho.»

Alvo de poupança do jogo com a U. Leiria, Belluschi regressou em Coimbra e até foi dos jogadores mais adaptados e esclarecidos ao relvado inundado. Terá sido um bom prenúncio para voltar a marcar presença no onze diante dos encarnados? «Eu trabalho sempre para estar à disposição do treinador e cabe a ele fazer as opções. Eu sinto-me bem, cómodo, e espero jogar mas, antes disso, há que pensar no Besiktas, que será um jogo chave para nos classificarmos para a próxima fase da Liga Europa.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Moncho e Terrell apostam no espírito de equipa para vencer Supertaça

O FC Porto Ferpinta é uma equipa a crescer «a cada semana» que passa e que sustenta a sua evolução no trabalho colectivo. O treinador Moncho López e Julian Terrell perspectivaram a disputa da Supertaça, frente ao Benfica (segunda-feira, 15h30, em Albufeira), sob o mesmo prisma, apesar das possíveis ausências por lesão. Os Dragões pretendem somar o segundo êxito da época, depois do Troféu António Pratas.

Moncho López: «Gostamos de assumir o favoritismo»

«É um jogo entre duas equipas que se conhecem bem. Para nós, é a segunda final da época e sentimos que vamos adquirindo experiencia em finais. Num ano, estivemos presentes em todas, com a excepção do Troféu António Pratas da última época. Contudo, temos pela frente um adversário igualmente experiente, com jogadores maduros. Gostamos de assumir o favoritismo. Temos um plantel com grandes potencialidades, temos trabalhado bem e sentimos a responsabilidade deste emblema e desta grande organização. Melhoramos um pouco a cada semana que passa, contudo estamos há uma semana a treinar sem dois atletas [Nuno Marçal e Stempin] muito influentes para nós, o que nos levou a preparar a final com algumas incertezas quanto à sua utilização.»

«Sabemos que o nosso adversário perdeu e como perdeu, que dificuldades encontrou frente ao Guimarães e a outros adversários. Mas, essencialmente, o que nos preocupa é a nossa equipa e o nosso jogo, já que temos de ultrapassar as dificuldades decorrentes da ausência de jogadores importantes e do facto de jogarmos muito longe dos nossos adeptos e do nosso ambiente. Quanto a isso, já temos experiência, porque as finais são jogadas quase sempre num local onde é mais fácil para o nosso adversário ter o apoio do público. Espero que o facto da final ser longe do Porto não tenha influência nos árbitros e na nossa concentração. Preferia jogar num local onde houvesse mais possibilidades dos nossos adeptos assistirem ao jogo, assim torna-se complicado.»

«Não sei se este Benfica está mais forte relativamente ao da época passada, mas está diferente. Ganhou um maior poderio físico e de ressalto e talvez tenha perdido algum poder no lançamento exterior. Porém, continua a ser uma das equipas mais fortes do campeonato. Mais importante do que isso é o facto de gostar muito desta equipa do FC Porto: ganhámos muito força no lançamento exterior e muito conhecimento táctico com a chegada do Miguel Miranda, João Santos e José Costa.»

Julian Terrell: «Espero um bom jogo de basquetebol»

«Espero vencer e espero que joguemos como equipa, conforme temos treinado. Temos seis competições durante a época, esta é mais uma e espero vencê-la. Acho que o Benfica vai estar preparado para nos defrontar, será igualmente importante para eles vencer esta final. Espero um bom jogo de basquetebol. Considero que estamos mais fortes do que na temporada passada. A cada ano que passa vamos conhecendo-nos melhor e temos um equipa recheada de jogadores com vontade de trabalhar.»

in "fcp.pt"

Academica 0 - FC Porto 1 (videos)



Breves

Fernando em dúvida

O médio Fernando abandonou o jogo na primeira parte devido a uma dor na coxa direita e fez soar o alarme no departamento médico portista. Para já, a avaliação do problema não é conclusiva quanto a uma recuperação para o clássico (com o Besiktas vai cumprir castigo). Amanhã será reavaliado.

Estrangeiros atentos

As boas carreiras de FC Porto e Académica não passam despercebidas aos emblemas além-fronteiras. A prova disso mesmo é que, ontem à noite, Colónia, Chelsea, Everton, Manchester United, Servette e CSKA Moscovo estiveram no recinto de Coimbra a actualizar as notas sobre os jogadores das duas equipas.

Helton já é português


O processo de naturalização de Helton como cidadão português, requerido há cerca de meio ano, tal como O JOGO noticiou na altura, está finalmente concluído. Quer isto dizer que o guarda-redes brasileiro passa a ter dupla nacionalidade, faltando-lhe, apenas, requerer o passaporte. Um pormenor a ser tratado nos próximos dias. Em Portugal desde 2002, quando trocou o Vasco da Gama pelo Leiria, Helton chegou ao FC Porto no início da época de 2005/06, com Co Adriaanse ao comando, assumindo a titularidade a meio dessa temporada. Agora, aos 32 anos, Helton passa a ser português, o que desde logo lhe dá maior flexibilidade quanto a uma eventual transferência no mercado europeu, principalmente se o destino for Inglaterra.
in "ojogo.pt"

Declarações

André Villas-Boas : "Jogo não devia ter-se realizado"

Por ele, não teria havido jogo. "Foi mau para o espectáculo", criticou André Villas-Boas, treinador de um FC Porto que, mesmo num desafio atípico, conseguiu impor-se. "Lamento que nao tenha sido um espectáculo agradável. A qualidade de jogo e a circulação de bola foram completamente impossíveis. Foi um jogo de luta e guerra que não correspondeu ao que é o jogo português. Gerou-se sempre emoção. Foi um jogo emotivo com o resultado sempre em aberto. Saímos satisfeitos, mas orgulhosos da forma como foi conseguido. Criámos oportunidades na segunda parte, a procurar o golo que nos daria a tranquilidade. Pecámos um pouco na finalização, mas, fomos criando oportunidades", comentou, sublinhando que as condições do relvado "chocaram com o jogo normal de qualquer das equipas, não permitindo que aquilo que se trabalha durante a semana fosse aplicado".

Do temporal saiu o líder azul e branco a sete pontos do Benfica, na contagem decrescente para o clássico do Dragão, para o qual André Villas-Boas voltou a rejeitar o rótulo de decisivo. Isso "é um disparate pegado", reiterou, recordando que "qualquer encurtamento da distância é chama e gasolina a mais para os outros": "Decisivo não é, de forma alguma, e quem o diz pouco entende de futebol. Quem diz que, o FC Porto ganhando e passando para 10 pontos de diferença, que isso é decisivo, não estudou a história do futebol e as alterações que houve nos campeonatos e das equipas que recuperaram de 10 e 12 e 14 pontos, nos vários campeonatos europeus. É uma oportunidade, obviamente que é: queremos aproveitar essa oportunidade, aumentar a distância, torná-la ainda mais confortável, mas, o campeonato é ainda longo e torna-se sempre difícil, porque qualquer encurtamento numa distância é mais um incentivo para os outros". Nas contas da jornada, registou o aumento da vantagem para o Braga: "É sempre positivo".

Hulk

"Não pensamos apenas num jogo"

Exausto, feliz e com mais razões do que é habitual para invocar a fé - foi assim que Hulk chegou ao fim do jogo com a Académica, em que o relvado se tornou um adversário comum. Venceu o FC Porto, que chegará ao clássico do Dragão com mais sete pontos do que o Benfica, embora o calendário imponha ainda a Liga Europa no caminho e no discurso. Ontem, prevaleceu o alívio, nas palavras do Incrível: "Estou muito feliz pela vitória. Agradeço a Deus por nos ter ajudado e por ninguém se ter machucado gravemente, neste relvado. O Fernando tem uma lesão, mas, creio que não é grave." "Houve uma grande união, mostrámos a força do FC Porto, trabalhámos bastante, para vencer", sublinhou, concentrado, agora, no Besiktas. "No FC Porto, o nosso pensamento é jogo a jogo". Quanto ao Benfica, foi preciso fintar o avançado, para este aceitar comentar a vantagem na liga caseira: "Não pensamos só num jogo. Para se ser campeão tem de se enfrentar os 30; este é importante, porque é com um rival que também quer ser campeão, e queremos os três pontos."

Falcao

"Foi atirar a bola e correr"

Falcao começou por desvalorizar o facto de ainda não ter marcado à Académica. "São coisas do futebol e mais importante foi a vitória" que, na sua opinião foi merecida. "Fomos uma equipa de luta, com entrega de todos para encarar as jogadas e ganhá-las. As condições do relvado exigiam luta e agressividade e estivemos à altura."

Era muito difícil jogar, adoptar um estilo de jogo, basicamente foi atirar a bola para a frente, correr, e tentar ganhá-la", referiu. No final, alguns elementos da Académica reclamaram da arbitragem de Duarte Gomes, mas Falcao diz que o FC Porto é que tem razões de queixa. "Não houve irregularidade no lance do golo que me anularam, foi tudo muito rápido. Quem tem que reclamar somos nós porque fomos prejudicados em algumas jogadas", frisou. A terminar, o avançado garantiu que não houve qualquer pressão extra por jogar depois do Benfica. "Pensamos apenas em nós. Queremos ganhar sempre e não há qualquer tipo de pressão por parte dos adversários", concluiu.

Sapunaru não se queixou do relvado alagado

Sapunaru foi dos poucos jogadores que não se queixou do relvado alagado do Municipal de Coimbra. "Foi um jogo difícil para as duas equipas, mas o importante foi termos conseguido sair daqui com os três pontos. Agora temos é de pensar na partida com o Besiktas", referiu no final, insistindo que o FC Porto fez "uma boa partida" e que "entrou forte e decidido a conseguir os três pontos".

in "ojogo.pt"

FC Porto - Um a um


A Estrela: Varela (8)

Um golo à meia volta que valeu três pontos

Marcou o quinto golo no campeonato e, pela segunda vez esta época, foi decisivo na conquista dos três pontos (os dois golos marcados ao Braga também foram fundamentais para a vitória por 3-2). O jogo de ontem nem parecia ajustado ao extremo, sem oportunidade de progredir no relvado devido à água, mas foi o único que percebeu como bater Peiser em plena área da Académica. Aproveitou uma falha dos defesas e, rápido a decidir, chutou à meia volta para um golo de belo efeito. É o segundo jogo consecutivo a marcar. Antes de dar o lugar a Otamendi, ainda conseguiu colocar a bola em Falcao, que falhou o golo aos 58'.

Helton 6

Foi obrigado a concentração máxima e mostrou-se seguro entre os postes, defendendo todos os remates que foram à baliza. Nos descontos viu Hugo Morais rematar à barra.

Sapunaru 6

No início sentiu dificuldades na marcação a Diogo Valente, mas depois adaptou-se ao relvado e fechou completamente o flanco.

Rolando 6

Com maior ou menor sufoco, conseguiu controlar as investidas de Miguel Fidalgo e companhia. Bola para a frente, claro.

Maicon 6

O senhor dos pântanos. Corpulento, foi a todas as bolas e chutou o perigo para bem longe.

Álvaro Pereira 7

Sougou não lhe deu descanso, mas conseguiu anulá-lo e ainda ter forças para atacar. Brilhante no golo portista, ao colocar a bola na área num lançamento lateral.

Fernando 5

Com o relvado empapado, parecia um jogo ajustado à sua capacidade de combate, mas cedo foi traído por uma lesão.

Belluschi 7

Viveu verdadeiras batalhas épicas no meio-campo, conseguindo ganhar bolas e ter clarividência para lançar os ataques.

João Moutinho 7

Foi um gigante na luta a meio-campo e nem um cartão amarelo lhe tirou discernimento. Esteve em todo o lado e ajudou o ataque a criar desequilíbrios, como num excelente passe para Hulk aos 66'. Teve no pé direito o golo da tranquilidade na marcação de um penálti (seria o primeiro), mas acertou no poste.

Hulk 7

Poderoso como sempre, foi um verdadeiro tractor que puxou a equipa para a frente, indiferente às bolas presas no relvado. Aos 66' por pouco não bateu Peiser e logo depois esteve no lance do penálti.

Falcao 6

Ainda foi desta que marcou um golo à Académica e até esteve perto de o conseguir por duas vezes. Batalhou entre os centrais e criou espaços para a entrada dos companheiros.

Guarín 7

Entrou cedo no jogo e, tirando os primeiros minutos, foi de uma utilidade extrema. Musculou o meio-campo, recuperou bolas, lançou o ataque e deu uma ajuda à defesa.

Otamendi 6

Actuou à frente dos centrais, funcionando como mais um tampão para o adversário.

Rodríguez 5

Foi mais um a batalhar no charco de Coimbra.n

in "ojogo.pt"

Um dragão a caminhar sobre água sem patinar


Quando não há assunto fala-se de quê? Do tempo, obviamente. A diferença, aqui, é que o tempo, mais do que conversa fiada, acabou por virar protagonista acidental, transformando um jogo que prometia muito numa desilusão instantânea. A expectativa de bom futebol, entre o primeiro e terceiro da tabela, dissolveu-se depressa, porque a chuva diluviana que encharcou sem misericórdia um relvado novinho - estreado há pouco mais de uma semana, depois de o anterior não ter resistido à passagem dos U2 por Coimbra - tratou de desfazer dúvidas logo aos primeiros pontapés: os artistas estavam dispensados; o jogo exigia paciência e músculo. O FC Porto foi mais consistente nessa combinação de físico e inteligência, caminhando sobre a água sem patinar.

Isto de caminhar sobre a água é capaz de soar a episódio bíblico e, de facto, marcar um golo tinha tudo para ser milagre. O de Varela não caiu do céu, mas quase: um lançamento longo de Álvaro Pereira ressaltou num desentendimento entre Pedro Costa e Berger, que se fizeram ao lance, e a bola sobrou para um remate à meia volta do extremo. Um golo bonito, a destoar no meio de um futebol feito de boa vontade, mas à base de pontapé para a frente quando a bola não ficava presa num relvado pantanoso. Com esse golo em cima do intervalo, e depois de uma primeira parte de encharcar até aos ossos, o FC Porto ganhava uma vantagem que haveria de ser decisiva, não só neste jogo mas também na equação que dele resulta: os dragões embalam com oito vitórias no campeonato, mantêm a distância para a concorrência e renovam o fôlego para um clássico que já ferve.

Dito isto, arraste-se novamente a história para o início, porque ainda há conclusões a tirar no meio de tanta água. Jorge Costa e André Villas-Boas resistiram à tentação de adaptar as respectivas estratégias ao que ditava o tempo. A habilidade de Belluschi, Varela, Laionel ou Sougou, por exemplo, não foi sacrificada em favor de um futebol mais directo. Isto no papel, porque no relvado a história haveria de ser outra: a bola não rolava o suficiente para grandes investidas artísticas e, nesse contexto de dificuldades, a adaptação do FC Porto viria a ser mais rápida e eficaz. Porquê? Porque Hulk é talento mas também é músculo; Varela idem aspas; Moutinho é franzino mas tem força de combate; Falcao dá-se bem com o futebol pelos ares e Belluschi sabe quando é hora de não inventar. Atrás deles, enquanto durou, Fernando foi um tractor que limpou tudo. O primeiro golpe para Villas-Boas acabou por ser, precisamente, a lesão de Fernando, a meio da primeira parte. A sorte foi a mudança que tinha operado na convocatória: sem o tractor Fernando, sobrava-lhe ainda o tanque Guarín. Villas-Boas, provavelmente, até pensava misturar os dois mais à frente no jogo, mas acabou por ser forçado a mudar antes.

Do outro lado, a Académica chegou a ameaçar nos primeiros minutos, mas foi-se afogando lentamente. Diogo Valente ainda esbracejou, mas não havia maneira de incomodar Helton a sério. Sem Nuno Coelho, castigado, Jorge Costa tinha apostado tudo em Diogo Melo e Hugo Morais, complementando a dupla com o talento de Laionel. Não resultou.

As duas equipas chapinhavam, apesar das tréguas dadas pela chuva na segunda parte, e a força física do FC Porto ia desnivelando as coisas. Jorge Costa tentava, então, uma ligação directa ao ataque, trocando Laionel por Éderzito. Passava a ter uma inédita dupla de avançados, contando servi-los sem grandes cerimónias pelo meio. Villas-Boas respondeu com Otamendi, tirando Varela. O argentino fixou-se como trinco improvisado, ajudando também a dupla de centrais; Guarín desviava-se para a esquerda; Belluschi continuava à direita e Moutinho (já amarelado) subia para um apoio mais próximo a Hulk e Falcao. Quase no minuto seguinte, Moutinho podia ter encerrado o jogo de vez, mas o penálti que foi encarregado de marcar esbarrou no poste. Também nos ferros esbarraria a reacção da Académica, feita de coração aberto nos últimos minutos: um livre de Hugo Morais bateu com estrondo na trave e a recarga de Sougou saiu por cima. Fim de batalha.

in "ojogo.pt"

A vez do n.º 17 ser herói

Num jogo especial, pelo regresso de André Villas-Boas a Coimbra, por novo reencontro de Jorge Costa com o FC Porto e pelo relvado completamente encharcado, o dragão fez prevalecer a sua força de líder. No terceiro 1-0 da temporada, foi a vez de Silvestre Varela, o n.º 17 dos dragões, ser o herói azul e branco, ao apontar o tento solitário de uma partida na qual a sua equipa ainda desperdiçou uma grande penalidade – João Moutinho ao poste.

O antigo jogador do Sporting sucedeu assim aos seus dois companheiros na frente de ataque: Hulk marcou o golo que deu a vitória sobre a Naval (de grande penalidade, na primeira ronda da Liga) e Falcão repetiu a proeza frente ao CSKA, em Sófia (na 2.ª jornada da Liga Europa).

Peso esmagador

De resto, a produção dos três avançados tem-se revelado esmagadora nos resultados da equipa. Hulk (8 golos), Varela (5) e Falcão (4) são responsáveis por 17 dos 20 golos que o FC Porto tem na Liga 2010/11 – os 3 restantes pertencem a Belluschi, João Aurélio (Nacional, p.b.) e Otamendi. No cômputo geral da temporada, os três atacantes da formação de Villas-Boas concentram 28 dos 40 golos conseguidos n o universo das restantes competições do calendário – Supertaça Nacional, Taça de Portugal e Liga Europa.

Em termos defensivos, o FC Porto somou ontem o 10.º jogo, dos 16 que efetuou até agora, em que não sofreu qualquer golo.

in "record.pt"

sábado, 30 de outubro de 2010

Exame difícil ao líder F. C. Porto em Coimbra


          

Académica e F. C. Porto disputam, hoje, sábado, às 21.15 horas, o jogo mais aguardado da nona jornada da Liga portuguesa, que põe em confronto o terceiro e o primeiro classificados da tabela, marcado também pelo regresso de André Villas-Boas ao estádio do clube ao serviço do qual se estreou como treinador, há cerca de um ano, e por mais um reencontro de Jorge Costa com os dragões, agora no banco da equipa de Coimbra.

A uma semana do clássico com o Benfica, que poderá ser muito importante nas contas do título, Villas-Boas não entrará em qualquer tipo de poupanças de jogadores, até porque o F. C. Porto ainda vai jogar com o Besiktas antes de receber o rival lisboeta, na quinta-feira, e, essa sim, será a partida indicada para fazer descansar alguns dos habituais titulares.

Na convocatória elaborada ontem pelo técnico portista, merece destaque a ausência de Fucile, que passará directamente do onze para a bancada, abrindo caminho ao regresso de Sapunaru ao lugar de lateral-direito. Em relação ao jogo com a U. Leiria, voltam à convocatória Guarín e Emídio Rafael, para os lugares de Souza e James, que desta vez foram preteridos.

A dúvida no onze do F. C. Porto reside no meio-campo, já que Rúben Micael realizou uma boa exibição na partida anterior, na qual formou o trio do miolo com Fernando e João Moutinho, embora o cenário mais provável seja o regresso de Belluschi à titularidade. No ataque, Hulk, Falcao e Varela, os três melhores marcadores do campeonato (o colombiano e o português em igualdade com Miguel Fidalgo e Sougou, que hoje estarão na equipa adversária dos dragões) continuam de pedra e cal nas escolhas de André Villas-Boas.

in "jn.pt"


Pinto da Costa recusa proposta para ter estátua


Pinto da Costa não quer uma estátua sua no Estádio do Dragão e até diz, em jeito de provocação à ideia, que se a construírem contra a sua vontade deixa de ser presidente do clube no minuto seguinte. Na assembleia geral (AG) de quinta-feira, depois de aprovado por unanimidade o relatório e Contas de 2009/10 do clube, um associado pediu a palavra e, entre outras coisas, propôs que se fizesse uma estátua ao presidente, como reconhecimento por tudo o que tem dado nos 28 anos que já leva à frente dos desígnios do clube. A ideia foi recebida com entusiasmo por parte dos cerca de 200 portistas presentes na assembleia, mas prontamente recusada pelo visado.

Na resposta à proposta, Pinto da Costa prometeu aos sócios continuar a servir o FC Porto "enquanto tiver saúde, alegria e motivação diária" - posição defendida várias vezes publicamente -, mas acrescentou mais um dado. "Continuo como presidente enquanto não me fizerem uma estátua seja onde for", atirou, procurando, assim, demover os eventuais interessados em alimentar essa proposta.

Na verdade, a ideia de construir uma estátua a Pinto da Costa não é nova, embora tenha sido a primeira vez que foi assumida, formalmente, numa AG do clube.

Há muito que os adeptos, em surdina, insistem na ideia de uma homenagem que sublinhe a obra de Pinto da Costa, o responsável pela transformação do FC Porto naquilo que é actualmente. Aliás, no Facebook, por exemplo, foi mesmo criado o grupo "Vamos erguer uma estátua ao Pinto da Costa" que já conta com mais de 7500 seguidores. Circulam também na internet várias petições informais no mesmo sentido.

Contudo, todos estes movimentos esbarram na recusa de Pinto da Costa, que não quer ser distinguido, seja de que forma for.

Esta recusa da estátua vem de encontro a outra que já tem mais de sete anos, quando também afastou liminarmente a ideia de ter o seu nome associado ao novo estádio do clube. O Estádio das Antas foi destruído para ver nascer um novo palco para o Euro'2004 e houve quem sugerisse, com insistência, que fosse adoptado o nome do presidente portista para baptizar o novo recinto.

Na altura, Pinto da Costa também recusou essa proposta e disse ter um nome guardado que seria imbatível. Mais tarde apresentaria a proposta para apelidar o recinto de Estádio do Dragão. E o nome pegou.

in "ojogo.pt"

SAD do F. C. Porto apresenta lucro pelo quarto ano seguido


Pelo quarto ano consecutivo, a SAD do F. C. Porto apresentou lucro, desta vez relativo ao exercício da época de 2009/10. O resultado líquido foi de 77 mil euros, muito inferior ao das duas temporadas anteriores (5,1 milhões em 2008/09 e oito milhões em 2007/08).

A SAD do F. C. Porto fechou a época de 2009/10 com um resultado líquido de cerca de 77 mil euros, elevando para quatro o número de anos seguidos com lucro, embora os resultados do exercício que hoje, sexta-feira, foi apresentado no Estádio do Dragão sejam bem inferiores aos de 2008/09 (5,1 milhões) e de 2007/08 (8 milhões), o que se justifica com a performance menos positiva da equipa de futebol na temporada passada.

As receitas, excluindo as referentes a transacções de passes de jogadores, chegaram aos 57,6 milhões de euros (14,2 dos quais provenientes de publicidade e de patrocínios, num valor superior ao da bilheteira - 11,1 milhões - que baixou mais de 15% em relação à época anterior), enquanto as despesas atingiram os 63 milhões de euros (39,3 dos quais relativos a custos com pessoal, que baixaram 8,2 milhões relativamente ao ano anterior, tendo em conta a diminuição do número de prémios pagos). Este recuo nos custos salariais permitiu baixar para 68% o rácio entre salários e receitas, mantendo-se dentro do limite de 70% recomendado pela UEFA.

Como tem acontecido nos últimos anos, a SAD portista equilibrou as contas através da transação de jogadores, tendo registado 8,3 milhões positivos entre compras e vendas, o que lhe permitiu fechar o ano com resultados operacionais de 2,9 milhões de euros, longe dos 11,2 milhões de 2008/09 e dos 12,7 milhões de 2007/08. Convém referir, no entanto, que as contas ontem, sexta-feira, tornadas públicas ainda não contabilizam as mais valias geradas pelas transferências de Bruno Alves, para o Zenit, e de Raul Meireles, para o Liverpool, que se realizaram depois do fecho do exercício de 2009/10 e que renderam cerca de 35 milhões de euros.

A SAD azul e branca registou um activo total de 182,9 milhões e reduziu o passivo para 160,1 milhões, estabilizando os capitais próprios em 22,8 milhões.

in "jn.pt"

Angelino Ferreira : "Equilíbrio depende das vendas"

Angelino Ferreira explicou ontem as contas da SAD e, a O JOGO, admitiu que as transferências têm sido decisivas para as equilibrar. Mesmo sem a montra da Champions, os portistas confiam na valorização do plantel. Vendas em Janeiro, de Hulk por exemplo, não fazem parte dos planos.


Que balanço faz das contas?

O balanço que fazemos é forçosamente positivo. O futebol é uma indústria que depende dos resultados desportivos e, atendendo ao que foi a última época a esse nível, os resultados apresentados pela SAD são francamente animadores.

A ausência na Liga dos Campeões teve impacto?

O acesso à Liga dos Campeões é absolutamente essencial para qualquer sociedade desportiva, quer ao nível das receitas directas, quer ao nível da projecção que permite e o FC Porto não escapa aessa regra.

A Liga Europa é uma competição menor?

É uma realidade diferente. Para dar um exemplo, de acordo com as projecções, se conseguirmos atingir o nosso objectivo, que passa por vencer a competição, estimamos atingir uma receita na ordem dos sete milhões de euros. Para terem uma base de comparação, há dois anos, com a chegada aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, aproximamo-nos dos 20 milhões de euros. São realidades diferentes, mas isso não impede que o nosso objectivo passe por uma boa campanha europeia, também na Liga Europa.

A promoção dos jogadores ressente-se da presença na Liga Europa?

A grande montra europeia é, de facto, a Liga dos Campeões. A Liga Europa é uma competição com outras características e sem a mesma visibilidade. Mas o futebol de qualidade e os grandes golos, como aqueles que Hulk e Falcao têm marcado nos jogos da Liga Europa não passam despercebidos e são vistos em todo o mundo, ajudando à promoção dos nossos jogadores.

Admitem a venda de jogadores como Hulk em Janeiro?

Essa é uma questão que não se coloca neste momento. Não faz parte dos nossos planos, mas é normal que, com o potencial que os jogadores do FC Porto têm, surjam interessados. No momento certo, avaliaremos cada situação.

O FC Porto depende em larga medida da exportação de jogadores…

Não é apenas o FC Porto que depende financeiramente das exportações, mas toda a indústria do futebol. Aliás, não é por acaso que as contas das SAD separam os resultados com e sem as vendas de jogadores. O equilíbrio financeiro dos clubes depende, em larga medida, dos negócios de transferências, mas essa realidade, mesmo que em menor escala em países onde outras receitas são mais relevantes, é comum a toda a indústria.

Quanto tempo é possível ao FC Porto resistir fora da Champions?

O que podemos dizer é que esta época, já depois do encerramento das contas do exercício que foi aqui apresentado hoje, realizámos vendas na ordem dos 35 milhões de euros. De resto, com as performances apresentadas pela nossa equipa, a perspectiva é a de poder realizar mais operações. Procuramos encontrar soluções inovadoras que nos permitam aumentar a nossa independência em relação às participações na Champions. Esta época, por exemplo, fruto do investimento na equipa e das exibições que temos produzido, conseguimos registar grandes assistências no nosso estádio. O nosso objectivo é diversificar as fontes de receita, apesar de reconhecermos a importância da participação na Liga dos Campeões.

É possível fazer uma projecção do valor de mercado do plantel do FC Porto?

Esse é um valor que o próprio mercado fixa. O valor que apresentamos nas contas é o de aquisição do passe dos jogadores, mas a maior parte deles está francamente subvalorizado. Quanto a um valor concreto, esse é variável. Depende do comportamento da equipa e do rendimento dos próprios jogadores e é um valor que o mercado fixa no momento das vendas.

in "ojogo.pt"

FC Porto vence Porto Santo por 5-1

O FC Porto isolou-se no comando da tabela do Campeonato Nacional da I Divisão, ao vencer no no Dragão Caixa, esta sexta-feira, o Porto Santo SAD, por 5-1. Os dragões estiveram a perder por 1-0, mas Filipe Santos, Emanuel Garcia (2), Pedro Moreira e Pedro Gil deram a volta ao placar.

Os campeões nacionais ficam agora a aguardar pelos resultados de Benfica e Oliveirense, que jogam este sábado e que dividiam a liderança com os portistas, para saber se continuam sozinhos na frente do campeonato

in "record.pt"

Villas-Boas revisitado


Sábado, 21 e 15 – Duarte Gomes dá início ao Académica-FC Porto. Os holofotes do Estádio Cidade de Coimbra apagam-se, faz-se silêncio, e um foco, apenas um, aponta ao banco de suplentes da equipa visitante, centrando os seus raios luminosos em André Villas-Boas.

Se Massimo Furlan, o homem que reeditou o calcanhar de Madjer, pudesse encenar o jogo desta noite, o quadro inicial poderia muito bem ser este. André Villas-Boas será mesmo o ator principal neste seu regresso à casa onde debutou como treinador principal de um clube.

Coimbra não ficou indiferente à passagem do treinador portista pelo comando técnico do principal clube da cidade, assim como Villas-Boas também não ficou indiferente às gentes da “Cidade do Conhecimento”, que é o lema de boas-vindas para quem lá chega. É, portanto, um sentimento recíproco que será posto à prova, já esta noite, na estreia do treinador no banco de suplentes da equipa visitante, do estádio da Académica.

Será uma perspetiva diferente e única para o treinador do FC Porto, uma vez que não há outro clube que tenha representado em Portugal antes de chegar ao Dragão.

A Académica foi, assim, a rampa de lançamento do jovem André Villas-Boas, mas isso não influenciará a sua sede de vitórias. Conquistar os três pontos é o desejo do técnico, mesmo tendo pela frente o clube que o adotou, quando quis trocar um papel secundário por um principal. Estará, por isso, eternamente agradecido à Académica, um clube que o seduziu, conforme é possível ver nas declarações que faz sempre que se refere aos estudantes. Nesse sentido, Record fez-se à estrada para tentar saber mais do que foi a sua passagem por Coimbra: os caminhos que percorreu, os locais que frequentou, os amigos que ganhou...

Odisseia

Foram poucos mais de 7 meses no comando técnico da Académica de Coimbra, mas sendo uma pessoa discreta é quase como se não tivesse por lá passado. Nos locais que frequentou não se encontra um autógrafo seu nem tão-pouco uma fotografia. A era Villas-Boas na Académica está apenas na memória dos adeptos e dos locais.

“É uma situação normal. Se, por exemplo, tivesse treinado o FC Porto com sucesso antes de ter vindo para a Académica, isso seria bem diferente”, explicou-nos Zé Nando, que fez parte da equipa técnica de Villas-Boas na Académica e agora é adjunto na seleção do Burkina Faso.

De resto, nesta viagem às origens de Villas-Boas enquanto treinador principal, Record ficou a saber que o técnico também gosta de cerveja, apesar de se ter assumido como fã do vinho, na sua apresentação no Dragão. Um pequeno pormenor entre muitos, que pode encontrar na nossa reportagem. Só não se encontra quem diga mal do técnico...

Espionagem foi feita pelo próprio técnico



Villas-Boas esteve três vezes em coimbra após a saída

O regresso de André Villas-Boas a Coimbra foi preparado ao pormenor pelo próprio treinador. Nesse sentido, no último sábado esteve no Cidade de Coimbra a assistir ao jogo entre a Académica e o Nacional, tendo tirado as suas próprias ilações sobre as novas características da equipa que é agora sua adversária.


Na conferência de imprensa de antevisão ao compromisso desta noite, Villas-Boas fez saber que tinha passado três vezes pelo Municipal de Coimbra, numa afirmação que acabou por surpreender muita gente, uma vez que conseguiu passar (quase) despercebido nessas visitas. Nem os próprios jogadores academistas souberam disso, pois só assim se entende a declaração feita recentemente por Peiser relativamente ao conhecimento que Villas-Boas tem sobre a nova Académica. “Se calhar é-lhe mais fácil preparar o jogo por já ter cá estado, mas temos uma equipa técnica diferente e alguns jogadores diferentes também. Pode conhecer a maior parte do plantel, mas não todos”, disse o guardião.

A verdade é que, tal como todos os outros adversários, também a Académica foi alvo de um estudo pormenorizado por parte da equipa técnica portista. E, desta feita, talvez por conhecer os cantos à casa, Villas-Boas tratou, ele próprio, de fazer o serviço de espionagem. Foi também por esta sua busca constante pelo conhecimento que conquistou as gentes de Coimbra.
in "record.pt"

Cascavel surpreendido com ausência de Hulk da selecção do Brasil

O seleccionador nacional do Brasil, Mano Menezes, deixou Hulk de fora da convocatória para o jogo particular do próximo dia 17 de Novembro, no Qatar, frente à Argentina.

Depois dos elogios ao avançado do FC Porto que atravessa um grande momento de forma, Mano Menezes prescindiu do "Incrível", chamando para a linha atacante da "canarinha" jogadores como Robinho e Alexandre Pato (AC Milan), André (D. Kiev) e Neymar (Santos), que está de regresso.

O único jogador do futebol português chamado pelo seleccionador do Brasil é David Luiz, central do Benfica, sendo que o grande destaque da lista de convocados vai para o regresso de Ronaldinho Gaúcho, que não representava a selecção brasileira desde Março de 2009.

Mano Menezes não deu à imprensa brasileira explicações sobre a ausência de Hulk mas no Brasil, atento à lista, esteve o antigo ponta-de-lança Paulinho Cascavel.

O antigo avançado de FC Porto, Sporting e Vit. Guimarães, numa entrevista a Bola Branca, mostrou-se surpreendido pela ausência de Hulk nesta convocatória.

"Sinceramente, o Hulk tem feito bons jogos e golos. Porque não convocá-lo, já que está num grande momento de forma?", questionou.

Já quanto à presença de David Luiz, Cascavel considera-a "natural", ainda que na opinião do antigo avançado o defesa-central do Benfica precise de melhorar alguns aspectos.

"O David Luiz tem feito boas épocas em Portugal e tem sido convocado, pelo que a sua chamada é natural. Ainda assim, parece-me um pouco impulsivo e isso pode prejudicá-lo em algumas jogadas. Mas é um grande jogador e a sua chamada é natural", considerou

in "rr.pt"

Hulk a duzentos

Já na melhor época de sempre em Portugal, Hulk atinge duas centenas de jogos oficiais esta noite. O avançado amadureceu, estendeu o seu jogo fogoso ao colectivo e é cada vez mais a locomotiva do dragão. Segue à média épica de um golo por jogo.

Hulk: em sete anos, o antigo feirante tornou-se no malabarista do golo e chega aos 200 jogos em estado de incandescência. Raiou na Baía, aqueceu no país do sol nascente, fez-se lava em Portugal. Já não se percebe muito bem se ele é a extensão do golo ou se o golo é o mecanismo da sua extensão de homem-bala, sabe-se, e é isso que importa, que o golo é parte dele, que ele é a parte essencial do actual FC Porto, alimentado pelo seu poder de fogo. Andam a celebrar juntos.

Hulk a 200 é a página em viragem do impagável pé-canhão, em ano, ou temporada, de apanhado transcontinental de sete anos séniores. Só sete anos, e já leva essa extensão: duzentos jogos, mais de 100 golos, apenas 24 anos, dele, que só se destacava pela força, há cada vez mais a apurar por cá, enquanto ninguém tiver coragem de recontar 100 milhões de euros.

Numa linha evolutiva imparável, Hulk a 200 pode associá-lo a Usain Bolt, o verdadeiro homem-bala, corre perto dos 40 km/h mas não tem bola para controlar, jogadores para soterrar, redes para alvejar. Hulk não andará muito longe de Bolt em velocidade pura, mas tem outras preocupações: o FC Porto, a selecção, o salto para a dimensão supra.

Enquanto o inevitável não acontecer, o dragão agradece e vai explorando esses dotes milagrosos. Com ele em campo é impossível mentir aos resultados ou iludir a realidade: a diferença é brutal. Total.

in Wabola.pt"

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Três alterações na convocatoria

Sapunaru, Emídio Rafael e Guarín são as novidades
 
André Villas-Boas anunciou a lista de convocados para o jogo de sábado frente à Académica. É o regresso do técnico a uma casa que conhece bem.

Villas-Boas promoveu três alterações na convocatória em relação ao último encontro contra a União de Leiria. Entram Sapunaru, Emídio Rafael e Guarín que substituem Fucile, James e Souza.

O confronto frente aos estudantes realiza-se amanhã às 21 horas e 15 e será arbitrado por Duarte Gomes, de Lisboa.

Lista de convocados:

Guarda Redes - Helton e Beto.

Defesas - Alvaro, Rolando, Emídio Rafael, Sapunaru e Otamendi.

Médios - Guarín, Belluschi, João Moutinho, Cristian Rodríguez, Fernando e Ruben Micael.

Avançados - Falcão, Hulk, Varela e Walter.


in "record.pt"

Edo Bosch: «Estamos a subir de forma»

Depois de quatro vitórias em quatro jogos, o FC Porto Império Bonança recebe esta sexta-feira, às 21h00, o Porto Santo SAD, em encontro da quinta jornada do campeonato nacional. O guarda-redes Edo Bosch destaca a valia do adversário, mas também o crescendo de forma dos Dragões.

Análise ao adversário

«O Porto Santo está a fazer um bom início de campeonato. Olhando para a tabela classificativa, verificamos que é uma equipa que sofre poucos golos e que, se não fossem as questões burocráticas [derrota frente ao Candelária por 10-0, devido a utilização irregular do guardião David Arellano], estaria colada aos líderes. Por isso, vamos encarar este jogo com atenção máxima. O adversário é bem organizado, tem um bom guarda-redes e, além do mais, é um conjunto que aproveita muito bem todas as oportunidades que tem, sejam contra-ataques, livre directos ou penaltis.»

Subida de forma

«Estamos a subir de forma gradualmente. Não podemos afirmar que começámos a época no nosso pico, mas estamos a crescer pouco a pouco, até porque o campeonato é longo e o importante é somarmos três pontos em cada jogo. Na minha opinião, não seria bom atingirmos já os 100 por cento de forma, porque durante o decorrer da época a tendência seria baixar. O objectivo é que, chegada a altura das grandes decisões, a equipa atinja o seu máximo rendimento, um pouco à imagem do que sucedeu no ano passado. Fizemos uma primeira volta bastante regular e, na segunda, quando os nossos rivais começaram a cair, nós mantivemo-nos no topo.»

Regresso à baliza

«Não conseguimos estar todos juntos na pré-temporada, o que dificulta sempre o arranque da competição. A verdade é que, a partir do momento em que começamos a jogar regularmente, as rotinas e a boa forma são recuperadas naturalmente. A suspensão por dois jogos dificultou um pouco a recuperação do meu ritmo competitivo, mas sinto-me bem e acredito que estamos no rumo certo para as vitórias.»
 
in "fcp.pt"

Sem poupanças

  
  
O FC Porto não quer ir a Coimbra com o Benfica na cabeça. André Villas-Boas tem procurado passar essa mensagem ao longo da semana e vai dar o exemplo ao não poupar ninguém para o clássico de 7 de Novembro. Nos corredores do Dragão, a ideia é de que jogo com a Académica é de alto risco, não só pelo valor do adversário - que ocupa o terceiro lugar do campeonato - como pelo o que o triunfo pode significar para os azuis e brancos. Daí que não haverá poupanças ou gestão, conforme se queira chamar.

O FC Porto está na máxima força - não há lesionados, castigados ou em perigo de exclusão - e o treinador portista vai a jogo com o melhor onze. Isso significa que as peças-chave da equipa, Hulk, Falcao, Fernando e João Moutinho, têm lugar garantido no onze. Aliás, até é bem possível que Villas-Boas repita a equipa que jogou bem e goleou o Leiria no início da semana. Não obstante, admiti-se uma ou outra alteração: no lado direito da defesa e no meio-campo. Em todo o caso, só no treino desta manhã é que o técnico vai fazer as afinações finais para o jogo contra o adversário que, há um ano, lhe permitiu iniciar a carreira de treinador principal.

A deslocação a Coimbra está a ser preparada ao pormenor, como se de uma final se tratasse, porque todos consideram fundamental conquistar os três pontos que manteriam os encarnados a uma distância confortável. É verdade que o primeiro lugar não está em causa nas duas próximas jornadas - são sete os pontos de vantagem e seis os que vão estar em disputa -, mas há uma enorme diferença entre receber o Benfica com mais sete pontos do que apenas com quatro ou cinco. Desde logo anímica: a perda de pontos poderia causar a perda de confiança e, ao mesmo tempo, funcionar como estímulo extra para o rival, que joga já hoje.

Por isso, Villas-Boas não vai facilitar, apostando as fichas todas em Coimbra para depois, sim, pensar na recepção ao Benfica. No clássico, a manter-se a vantagem de sete pontos, a divisão de pontos até nem seria considerada como um mau resultado para os dragões.

Entre os dois jogos do campeonato há mais uma ronda da Liga Europa, com a visita do Besiktas e aí sim haverá espaço e até necessidade para gerir. Fernando e Maicon já sabem que não podem defrontar os turcos por causa dos vermelhos vistos em Istambul, mas é seguro que Villas-Boas vai mexer mais no onze. Primeiro porque a qualificação está praticamente garantida, depois porque só terá 72 horas até ao clássico para recuperar os jogadores e alguns deles não têm tido folgas. Casos de Álvaro Pereira, Falcao e Hulk, por exemplo.

Otamendi e Rodríguez continuam no banco

O jogo é de campeonato e se a máxima não for beliscada Cristian Rodríguez vai ser suplente em Coimbra, mantendo-se Varela no onze. O extremo uruguaio soma apenas três titularidades esta temporada, todas na Liga Europa. Da mesma forma, não há sinais de que Otamendi seja promovido à equipa, ainda que Maicon tenha sido expulso na Turquia e Villas-Boas possa querer desde já rotinar uma nova dupla, tendo em vista a recepção à equipa de Quaresma. Ao que tudo indica, o técnico não vai mexer nos pilares da defesa até porque vai defrontar o segundo melhor ataque da Liga.

Fucile vs Sapunaru

Alternância

A principal dor de cabeça de Villas-Boas para a deslocação a Coimbra prende-se com a constituição do meio-campo. No caso, eleger quem acompanha Fernando e João Moutinho. Com o Leiria a aposta recaiu em Rúben Micael que respondeu com uma boa exibição como que a reclamar mais oportunidades e, sobretudo, uma continuidade que ainda não teve esta época, visto ainda não ter feito dois jogos seguidos como titular. Belluschi é a outra opção e o argentino, apesar de uma ligeira quebra na produção nos últimos jogos, tem dado conta do recado. E esta é outra uma prova de que este FC Porto tem mais opções do que no passado.

Rúben Micael vs Belluschi

Parceiro para Moutinho

A principal dor de cabeça de Villas-Boas para a deslocação a Coimbra prende-se com a constituição do meio-campo. No caso, eleger quem acompanha Fernando e João Moutinho. Com o Leiria a aposta recaiu em Rúben Micael que respondeu com uma boa exibição como que a reclamar mais oportunidades e, sobretudo, uma continuidade que ainda não teve esta época, visto ainda não ter feito dois jogos seguidos como titular. Belluschi é a outra opção e o argentino, apesar de uma ligeira quebra na produção nos últimos jogos, tem dado conta do recado. E esta é outra uma prova de que este FC Porto tem mais opções do que no passado.

in "ojogo.pt"

Contas do FC Porto aprovadas por unanimidade


A Assembleia Geral do FC Porto, reunida esta quinta-feira, no Estádio Dragão, aprovou por unanimidade, na generalidade e na especialidade, o Relatório e Contas referente ao exercício de 2009/10. No balanço validado pelos associados, de sublinhar o melhoramento do resultado líquido.

Principais destaques:

- O FC Porto apresentou, em 2009/10, um resultado líquido negativo de 1,3 milhões de euros (1,8 negativo em 2008/09);

- Resultado Operacional de 600 mil euros negativos (1,9 milhões 2008/09);

- Para esta performance contribuiu de forma significativa a exploração da Sala do Bingo, bem como as indemnizações resultantes do seu encerramento;

- Os proveitos em 2009/10 cifraram-se em 13,5 milhões de euros, reflectindo um aumento de 1,4 milhões de euros face à temporada anterior;

- O Capital Próprio em 30 de Junho de 2010 atinge os 104,1 milhões de euros, o que reflecte a solidez da situação patrimonial do clube;

- Relativamente ao activo, este apresenta um crescimento de 2,3 milhões de euros, apresentando, em 30 de Junho de 2010, o valor líquido de 144,5 milhões de euros.
 
in "fcp.pt"

Brasil quer Hulk

 
Hulk começou por ser uma novidade, evoluiu para curiosidade e hoje em dia é presença mais assídua na comunicação social brasileira, rendida aos golos do brasileiro no FC Porto e espantada pelas características do avançado que compraram, para melhor o dar a conhecer no Brasil, com Adriano. Se a primeira convocatória espantou, porque era um desconhecido e as exibições no duplo compromisso com Omã e Inglaterra não chegaram para ver quase nada, os golos de Hulk ao serviço do FC Porto, em especial na Liga Europa e, essencialmente, o 3-0 ao Besiktas tiraram as dúvidas. Agora, há quem peça que Hulk seja convocado para o particular com a Argentina, do dia 17. Hoje, ao início da tarde, se saberá se Mano Menezes foi sensível à campanha.


"Na minha humilde opinião, um dos melhores atacantes brasileiros em acção na atualidade é o Givanildo Vieira de Souza. Quem? Hulk, claro, camisa 12 do Porto [...]. Para mim, é um jogador que alia força, técnica e velocidade. Mano já o convocou uma vez e acho que vale dar novas chances. E você, internauta, o que acha?", escreve no site www.globo.com o jornalista Marcos Felipe. A respostas (ler algumas das masi de 100 ao lado) dão-lhe, na sua maioria, razão.

Mas há mais a favor do portista. Por exemplo, Mano Menezes gastou tempo a falar de Hulk - considerou que o portista era "diferente" de todos os outros jogadores, "mais forte fisicamente" - e, no Brasil, garante-se, que o seleccionador segue de perto todos os movimentos de Hulk. Aliás, a versão online do jornal Globo, o órgão de Comunicação Social que acompanha de perto todos os passos da canarinha, tinha ontem no seu site uma promoção na qual se podia ler: "Concorra a uma chuteira enviada pelo atacante Hulk, que vem destruindo as zagas na Europa pelo FC Porto". Ao final do dia, eram cerca de 300 os comentários. Sintomático.

A boa forma de Hulk tem tido, portanto, repercussões no Brasil, onde parece haver cada vez menos dúvidas sobre a enorme qualidade do jogador. O problema, nesta convocatória para o jogo em Doha, com a Argentina, parece estar na forte concorrência. Nos últimos dias, saltou mesmo mais um nome para a ribalta: Ronaldinho. Mano Menezes parece tentado a chamar novamente o avançado do Milan, para além das duas únicas certezas ofensivas apontadas para este jogo particular, Pato e Robinho. Mas há mais. Carlos Eduardo (Rubin Kazan), Nilmar (Villarreal), Neymar (Santos) e André (Dínamo de Kiev) são outros concorrentes directos de Hulk. E não há lugar para tanta gente. Nesta altura, a única certeza está no facto de Hulk pertencer a uma lista reduzida de potenciais convocados.

Concorrência

Pato e Robinho têm lugar garantido na convocatória de hoje, enquanto Hulk terá de lutar por uma vaga com mais cinco concorrentes. Mano Menezes deverá juntar mais três avançados ao duo já anunciado, tendo em vista o jogo com a Argentina.

Ronaldinho
Poderá estrear-se na selecção com Mano Menezes, que se sentirá pressionado pela boa forma do avançado no campeonato italiano

André
É o substituto natural de Pato, mas pode ceder o lugar a Hulk. Joga actualmente no Dínamo de Kiev, depois de ter despontado no Santos

Nilmar
O avançado está em boa forma no Villarreal e foi o substituto de Hulk na última convocatória. Jogou contra o Irão e a Ucrânia

Neymar
É uma das grandes promessas do Brasil - Chelsea já o tentou contratar -, mas o facto de jogar no Santos pode afastá-lo desta convocatória

Carlos Eduardo
Joga no Rubin Kazan e ocupa habitualmente o lado esquerdo do ataque na selecção. No entanto, também pode jogar mais recuado,



Sapunaru regressa ao seu posto

Não é titular para a liga desde deslocação ao nacional
 
A deslocação a Coimbra vai marcar o regresso de Cristian Sapunaru à titularidade em jogos do campeonato, situação que já não acontece desde a 5.ª jornada, altura em que os azuis e brancos venceram no terreno do Nacional por 2-0. O lateral falhou os encontros com o Olhanense, Vitória de Guimarães e União de Leiria, quase sempre por opção (exceto no Minho, quando foi chamado à seleção), tendo cedido o lugar a Fucile. Nunca esteve em causa o rendimento do defesa-direito. Tudo ficou a dever-se à gestão do grupo entre provas nacionais e Liga Europa.

Aliás, no cômputo geral da época, Sapunaru leva 11 jogos pelo FC Porto, num total de 907 minutos. Valores muito acima do seu concorrente, que começou atrasado. Sapunaru tem apresentado uma consistência que lhe permite ser nesta altura a opção preferencial do treinador. O romeno, de 26 anos, é um valor recuperado por Villas-Boas, depois de também ter estado castigado na época passada, juntamente com Hulk, na sequência do caso do túnel da Luz. O lateral assume particular importância nas jogadas de bola parada, onde revela boa leitura de jogo.

in "record.pt"

Acordo à vista para cancelar paralisação da arbitragem

Mais de metade dos árbitros da primeira categoria pediram dispensa do primeiro fim-de-semana de Novembro, em protesto contra o Código Contributivo, mas o clássico entre o F. C. Porto e o Benfica pode deixar de estar em risco. Há um acordo iminente.

Ao final da tarde de ontem, quinta-feira, Luís Guilherme, presidente da APAF (Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol), reuniu-se com Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto, tendo sido desbravado terreno para se chegar a um consenso sobre as obrigações fiscais do Código Contributivo.

Os árbitros consideram-na negativa para os jovens que estão a iniciar carreira, sobretudo, para os estudantes que correm o risco de perderem as bolsas de estudo, quando se colectarem na actividade. Além disso, os valores auferidos são considerados baixos, sujeitos a descontos significativos, e os desempregados perdem o acesso ao respectivo fundo de desemprego.

Segundo apurou o JN, ainda hoje, sexta-feira, a Secretaria de Estado do Desporto e a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais irão emitir um despacho para amenizar o problema fiscal alegado pelos árbitros e que poderia abalar o primeiro fim-de-semana desportivo de Novembro. "Foram ultrapassadas questões públicas e não há nenhuma razão para haver perturbação das competições", explicou Laurentino Dias, enquanto Luís Guilherme esclareceu que "foram dados passos positivos para se criar um regime fiscal e de segurança social mais justo".

A proximidade do jogo entre o F. C. Porto e o Benfica, agendado para o dia 7 de Novembro, acelerou o processo entre as duas partes, aliado ao pedido indisponibilidade evocado por mais de metade dos árbitros da primeira categoria. Essa tomada de posição quase colectiva também exerceu forte pressão junto das instâncias governamentais, correndo-se o risco de não haver juízes para o clássico. Em causa estavam as obrigações fiscais do Código Contributivo, que os juízes consideram prejudicar os trabalhadores independenbtes que têm como único rendimento a arbitragem.

O barulho de fundo levou o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e emitir, ontem, um esclarecimento, sublinhando que a nova convenção não estabelece qualquer valor mínimo de desconto para a Segurança Social e que a "maior parte" dos árbitros estará isenta de contribuição. Além disso, quem se dedicar exclusivamente à arbitragem e receba até 3593,31 euros anuais está isento de qualquer obrigação fiscal. No entanto, quem auferir de 3593,31 a 7185 euros tem de descontar 1/12 de 70% desse valor (rendimento relevante), o que merece críticas.

Por outro lado, os jovens estudantes que se estão a iniciar na carreira correm o risco de perder as bolsas de estudo, a partir do momento em que tenham um vencimento proveniente da arbitragem. E essa é outra das questões de fundo que motivou uma posição de força e que podia ferir a realização da 10.ª jornada dos campeonatos profissionais de futebol.

in "jn.pt"

Taça da Turquia - Besiktas afasta "secundário" Mersin no prolongamento

O Besiktas, adversário do FC Porto no Grupo L da Liga Europa, precisou hoje de prolongamento para vencer em casa o "secundário" Mersin Idmanyurdu (3-0), em encontro dos oitavos de final da Taça da Turquia em futebol.

Os oitavos classificados da segunda divisão turca, mesmo com 10 desde os 85 minutos (expulsão de Hasan Uçuncu), aguentaram até aos 100, altura em que o médio espanhol Guti, ex-jogador do Real Madrid, inaugurou o marcador.
O brasileiro Bobo marcou os outros dois tentos da formação de Istambul, aos 102 e 113 minutos.
O FC Porto venceu por 3-1 no reduto do Besiktas, de Ricardo Quaresma, na terceira ronda do Grupo L da Liga Europa, e recebe os turcos na quarta, a 04 de Novembro.

Na classificação do agrupamento, os portistas lideram, com nove pontos, contra seis do Besiktas, três do Rapid Viena e nenhum do CSKA Sófia.

in "antenta1.pt"

Os processos de gestão devem apanhar Moutinho


Villas Boas está assumidamente a entrar numa circulação de jogadores nucleares. Depois de Belluschi, tudo aponta para ser Moutinho a descansar. Besiktas e Benfica impõem essa regra.

Tudo a correr num só sentido para o FC Porto: máxima força é mesmo a máxima força, e a sucessão imparável de vitórias rasga ou transmite novos horizontes na guerra aberta estabelecida por um lugar no onze-tipo, onde até há pouco figurou prolongadamente Fernando Belluschi, trocado por Rúben Micael no jogo da última segunda-feira.

«Gestão», aplicada ao jogo com o União de Leiria; na mesma semana, e com Besiktas e Benfica já claramente na linha de horizonte, voltará André Villas Boas a gerir, ou, olhando ao facto de defrontar o terceiro classificado, e fora de casa, seguirá uma linha mais conservadora?

Dúvidas de pé, Belluschi em pulgas, até porque Rúben reentrou em grande... mas a lógica consequencial das coisas apontará mais claramente para uma apreciação ainda mais apurada do conceito de gestão, admitindo-se então mais abertamente que os cuidados elementares do gestor passem por cima da importância do jogo de Coimbra e Villas Boas siga, ou prossiga, o caminho iniciado com a saída de Belluschi do onze, para dar sequência a um processo de alternância em que ninguém, ou muito poucos, serão poupados ao processo protector.

in "abola.pt"

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Villas Boas: «Elogios podem conter mensagem enganosa»

Técnico do FC Porto garante que nada ainda está ganho

O treinador do FC Porto, André Villas Boas, falou esta quinta-feira à imprensa em antevisão ao jogo da próxima jornada da Liga que se disputa no sábado em Coimbra, e referiu que os dragões têm sido “demasiado elogiados”, elogios esses que “podem conter mensagens enganosas”.

“O FC Porto tem sido uma equipa demasiado elogiada. Não passámos do 8 para o 80. Desde do jogo com o Besiktas, e depois da organização que mostrámos frente à União Leiria, que querem-nos já dar o título”, afirmou Villas Boas.

O técnico de 33 anos alertou para o facto desses elogios poderem conter “mensagens enganosas”, acrescentando que, “faltam muitas jornadas para o fim do campeonato, incluindo deslocações complicados, como as visitas à Luz, a Alvalade e a Braga”.

Em relação à partida de sábado frente aos “estudantes”, o treinador portista garante que é “com grande orgulho e muito gosto” que regressa a Coimbra, ao terreno da equipa que orientou na época anterior.

Villas Boas espera uma grande partida de futebol: “Vão estar frente-a-frente duas grandes equipas, queremos manter a nossa articulação, como fizemos no último jogo. São duas equipas que vão jogar aberto, de olhos nos olhos. Espero que seja um grande espetáculo de futebol”.

“A Académica está a ter um início fortíssimo, melhor que o do ano passado, pois o Jorge Costa tem feito um trabalho excelente. É um treinador astuto e acrescentou bons jogadores ao grande plantel que já tinham”, finalizou.

Villas Boas: «Sem castigo Hulk teria ido ao Mundial»

Técnico considera Mourinho o melhor de sempre
 
Questionado, na conferência de imprensa desta quinta-feira, sobre o momento de forma de Hulk e a sua possível ida à seleção brasileira, o treinador do FC Porto, André Villas Boas, acredita que o avançado tem o seu espaço na “canarinha”, e também relembrou que o “incrível” já "poderia ter estado no Mundial da África do Sul, caso não tivesse sido castigado".

“No Brasil há uma quantia anormal de jogadores internacionais, mas o Hulk tem o seu espaço. Provavelmente teria estado no Mundial, caso não fosse castigado”, defendeu Villas Boas, acrescentando que, “caso saia do FC Porto, isso pode-o potencializar, pois a Liga portuguesa é um campeonato onde despontam muitos talentos. Muito em breve vai ter o seu lugar na seleção do Brasil”.

Já em relação ao treinador português José Mourinho, com quem trabalhou antes de iniciar a carreira a solo, Villas Boas acredita que o técnico merengue vai muito provavelmente vencer o prémio de melhor do ano para a FIFA.

“Tendo em conta o que fez no Inter, parece claro que tem que ser Mourinho a ganhar o prémio para melhor treinador do ano. Tem uma regularidade anormal de vitórias, é um grande treinador e um líder de homens. É possivelmente o melhor de sempre e se continuar a ganhar desta forma, isso vai tornar-se meritório”, reiterou o técnico portista.

Sobre Cristiano Ronaldo, o jovem técnico de 33 anos, não está tão convicto quanto à vitória do português no prémio de jogador do ano para a FIFA.

“Ao Cristiano faltam-lhe títulos, o que é decisivo. Xavi e Iniesta são os jogadores a quem mais se ajusta o prémio, rematou.

Villas Boas: «Decisão dos árbitros é legítima»

Técnico refere que a posição tomada é sensível

O técnico do FC Porto, André Villas Boas, comentou, esta quinta-feira em conferência de imprensa, o possível cenário de greve por parte dos árbitros, que inclusivamente põe em causa a receção dos dragões ao Benfica, para a Liga.

“Cabe-lhes a eles decidir. Os árbitros querem defender-se duma situação que se refere à formação dos mais jovens. É uma posição sensível e é perfeitamente legítima”, afirmou o treinador portista.

Ainda assim Villas Boas rejeitou dar a sua opinião pessoal sobre o assunto: Tenho uma opinião própria, que não vou divulgar porque certamente vai contra a de outras pessoas”.

in "record.pt"