sábado, 19 de maio de 2012
Benfica vence FC Porto e aproxima-se do título
triunfo por 67-66 na Luz
Num jogo de grande intensidade, com muitas faltas e emoção, mas onde raramente se praticou bom basquetebol, os encarnados foram sempre mais fortes, justificando o triunfo, apesar da tremideira no último minuto (6 lances-livres consecutivos desperdiçados, um par de "turnovers" e duas faltas evitáveis a menos de 3 segundos do termo) que deixou os adeptos à beira de um ataque nervos e que levou o resultado para um "score" pouco condizente com o que se passou em campo.
Boa defesa, mau ataque
O
FC Porto, com um lançamento curto, abriu o marcador, mas cedo o Benfica
saltou para o comando, mercê de um maior acerto ofensivo, mas também de
um desempenho de qualidade na defesa. Com efeito, os visitantes
demoraram a encontrar a melhor maneira de fazer frente à agressividade
contrária. Ainda assim, depois de solicitar um desconto de tempo e de
proceder a alterações no conjunto, Moncho López logrou estabalizar a
equipa.
Os escassos 3 pontos de vantagem dos encarnados no
termo do primeiro período (20-17), não refletiam com exatidão o que se
passara em campo. No entanto, a equipa da casa só podia queixa-se de si
própria, pois nos últimos minutos do parcial inicial desperdiçou alguns
lançamentos relativamente fáceis.
Mas, se os pupilos de Carlos
Lisboa fecharam mal o primeiro quarto, não entraram melhor no segundo.
Porém, desta feita, os dragões também se juntaram ao desperdício. Foi
necessário esperar quase 3 minutos para que alguém descobrisse forma de
fazer funcionar o “placard”. Mas quem esperava que os jogadores de ambas
as formações animassem com o cesto de Carlos Andrade... enganou-se. As
águias só pontuaram quando faltavam 5.52 minutos para o intervalo
(triplo de Norris), mas nem por isso o FC Porto conseguiu passar para a
frente.
O segundo período foi tão fraco do ponto de vista
pontual (13-9) que chegou a fazer confusão ao muito público presente no
Pavilhão da Luz, pois convém recordar que esta é final do Campeonato e
frente a frente estão as duas melhores equipas nacionais. E se é justo
atribuir algum mérito às defesas, manda a verdade dizer que o que se
passou, na maioria das vezes, foi mau desempenho ofensivo por parte de
ambos os conjuntos.
Tremideira
O terceiro período foi muito idêntico ao segundo, com os jogadores a sentirem demasiadas dificuldades para pontuar. Os erros foram tantos que os dois treinadores chegaram a desesperar. O Benfica, ainda assim, teve o mérito de praticamente segurar a vantagem que trazia da primeira parte (33-26 para 47-41).
No último quarto, os locais foram mais fortes durante 9 minutos, mesmo tendo jogado muito tempo com vários atletas próximos da desqualificação por faltas. Com normalidade, à entrada do derradeiro minuto, as águias dispunham de uma vantagem na casa das dezenas. Todavia, a exemplo do que sucedeu no jogo 2, o Benfica tremeu quando nada o fazia prever e a vitória que parecia segura por margem confortável, acabou por se verificar por um único ponto (67-66).
Individualmente, os veteranos Evans (16 pontos, 8 ressaltos, 5 roubos de bola e 1 assistência) e Norris (15 pontos com 4 triplos convertidos) foram os melhores elementos em campo.
Domingo, com início aprazado para as 17.30 horas, disputa-se o quarto duelo na final, do novo no reduto das águias. Para continuar a sonhar com o título, os dragões estão obrigados a vencer. Recorde-se que, em caso de necessidade, o quinto e decisivo embate terá lugar no Porto.
Ficha de jogo
Sob a arbitragem do trio composto por Luís Lopes, Carlos Santos e Paulo Marques, as equipas alinharam e marcaram:
Tremideira
O terceiro período foi muito idêntico ao segundo, com os jogadores a sentirem demasiadas dificuldades para pontuar. Os erros foram tantos que os dois treinadores chegaram a desesperar. O Benfica, ainda assim, teve o mérito de praticamente segurar a vantagem que trazia da primeira parte (33-26 para 47-41).
No último quarto, os locais foram mais fortes durante 9 minutos, mesmo tendo jogado muito tempo com vários atletas próximos da desqualificação por faltas. Com normalidade, à entrada do derradeiro minuto, as águias dispunham de uma vantagem na casa das dezenas. Todavia, a exemplo do que sucedeu no jogo 2, o Benfica tremeu quando nada o fazia prever e a vitória que parecia segura por margem confortável, acabou por se verificar por um único ponto (67-66).
Individualmente, os veteranos Evans (16 pontos, 8 ressaltos, 5 roubos de bola e 1 assistência) e Norris (15 pontos com 4 triplos convertidos) foram os melhores elementos em campo.
Domingo, com início aprazado para as 17.30 horas, disputa-se o quarto duelo na final, do novo no reduto das águias. Para continuar a sonhar com o título, os dragões estão obrigados a vencer. Recorde-se que, em caso de necessidade, o quinto e decisivo embate terá lugar no Porto.
Ficha de jogo
Sob a arbitragem do trio composto por Luís Lopes, Carlos Santos e Paulo Marques, as equipas alinharam e marcaram:
BENFICA (67)
– Marcus Norris (15), Ted Scott (14), Betinho (7), Heshimu Evans (16) e
Elvis Évora (5). Jogaram ainda Diogo Carreira (3), Seth Doliboa (7),
Frederick Gentry (0) e António Monteiro (0).
Treinador: Carlos Lisboa
FC PORTO (66)
– Reginald Jackson (6), Carlos Andrade (14), João Santos (4), Gregory
Stempin (5) e Robert Johnson (6). Jogaram ainda José Costa (6), João
Soares (8), Miguel Miranda (7), Harry Cadell (0), Nuno Marçal (0), David
Gomes (4) e Diogo Correia (6) .
Treinador: Moncho López
Parciais: 20-17, 13-9, 14-15 e 20-25
in "record.pt"
Vítor Baía participou no «Jogo das Lendas»
Resto do Mundo bateu Velhas Glórias do Bayern, na antecâmara da final da Liga dos Campeões.
O Olympiastadion, em Munique, recebeu este sábado o «Jogo das Lendas»
entre uma equipa de All-Stars do Bayern, com Paul
Breitner, Zé Roberto e Giovane Elber, e outra do
Resto do Mundo, onde alinharam, entre outros, o português Vítor Baía,
os
brasileiros Cafu e Zico, e o francês Vieira. Um
estádio lotado viu o sprinter jamaicano Usain Bolt dar o pontapé de
saída
para o encontro. Etoo, Mijatovic e Frank de Boer
deram o triunfo ao Resto do Mundo por 3-2, com os bávaros a marcar por
Makaay
e Elber. Van der Sar brilhou ao defender um
penalty de Breitner. A partida está inserida no programa da final da
Liga dos
Campeões, que se realiza hoje no Arena de
Munique, entre Bayern e Chelsea.
in "maisfutebol.iol.pt"
O brilho dos mais fortes
Numa jornada de festa, em que o resultado
apenas importava para a equipa forasteira, os Dragões não deixaram de
mostrar a sua raça. Na última jornada daquela que será conhecida como a
época do "tetra", o FC Porto Vitalis "esmagou" o Sporting, vencendo por
36-26. Entre a primeira fase e a fase final, os azuis e brancos
apontaram 999 golos. Notável.
No "sete" inicial, sublinhe-se a inclusão simbólica de Eduardo Filipe e Ricardo Costa. Os dois atletas, que prestaram (e vão continuar a prestar, noutras funções) grandes serviços ao FC Porto, foram substituídos pouco depois de se ter cumprido um minuto de jogo, recebendo uma ovação em pé do público presente no Dragão Caixa.
O encontro começou a desequilibrar-se para os Dragões a partir dos 20 minutos. Os lisboetas, que até estiveram a vencer por três tentos aos dez minutos, perderam a carruagem do jogo e não mais foram capazes de a apanhar. Se, aos 20 minutos, o marcador assinalava um empate (9-9), ao intervalo a vantagem portista era já de cinco golos (16-11).
A eficácia na primeira linha (oito golos em 12 remates) e o elevado número de contra-ataques (nove, que resultaram em seis golos) levaram os portistas à liderança e, no segundo tempo, foi especialmente este segundo item a permitir aos Dragões aumentar a vantagem, que chegou a ser de 13 golos.
Na verdade, a segunda parte foi um autêntico festival de contra-ataque do FC Porto, perante um Sporting que baixou os braços. No total, os portistas fizeram 17 tentos desta forma, em 22 remates tentados. Houve ainda tempo para belas jogadas de andebol, nomeadamente lances aéreos e até uma fantástica “rosca” de Elias Nogueira, já perto do final da partida. Gilberto Duarte foi o melhor marcador, com nove golos.
Mesmo em festa, a superioridade portista foi inquestionável, como o foi ao longo de toda a prova. O andebol azul e branco não tem par em Portugal.
FICHA DE JOGO
FC Porto Vitalis-Sporting, 36-26
Andebol 1, fase final, décima jornada
19 de Maio de 2012
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.404 espectadores
Árbitros: Bruno Rodrigues e Carlos Capela
FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (g.r.) e Alfredo Quintana (g.r.); Eduardo Filipe, Ricardo Costa, Tiago Rocha (2), Dario Andrade (1), Wilson Davyes (3), Nenad Malencic (5), Gilberto Duarte (9), Filipe Mota (5), Ricardo Moreira (cap., 5), Elias Nogueira (1), Daymaro Salina (4) e Vasco Santos (1)
Treinador: Ljubomir Obradovic
SPORTING: Hugo Figueira (g.r.); Frankis Carol, Pedro Portela (2), Bruno Moreira (8), Ricardo Dias (1), João Pinto (6), Fábio Magalhães (2), Rui Silva (5), Hugo Rocha, João Paulo Pinto (2), Sérgio Barros e Yailan del Sol
Treinador: Branislav Pokrajac
Ao intervalo: 16-11
No "sete" inicial, sublinhe-se a inclusão simbólica de Eduardo Filipe e Ricardo Costa. Os dois atletas, que prestaram (e vão continuar a prestar, noutras funções) grandes serviços ao FC Porto, foram substituídos pouco depois de se ter cumprido um minuto de jogo, recebendo uma ovação em pé do público presente no Dragão Caixa.
O encontro começou a desequilibrar-se para os Dragões a partir dos 20 minutos. Os lisboetas, que até estiveram a vencer por três tentos aos dez minutos, perderam a carruagem do jogo e não mais foram capazes de a apanhar. Se, aos 20 minutos, o marcador assinalava um empate (9-9), ao intervalo a vantagem portista era já de cinco golos (16-11).
A eficácia na primeira linha (oito golos em 12 remates) e o elevado número de contra-ataques (nove, que resultaram em seis golos) levaram os portistas à liderança e, no segundo tempo, foi especialmente este segundo item a permitir aos Dragões aumentar a vantagem, que chegou a ser de 13 golos.
Na verdade, a segunda parte foi um autêntico festival de contra-ataque do FC Porto, perante um Sporting que baixou os braços. No total, os portistas fizeram 17 tentos desta forma, em 22 remates tentados. Houve ainda tempo para belas jogadas de andebol, nomeadamente lances aéreos e até uma fantástica “rosca” de Elias Nogueira, já perto do final da partida. Gilberto Duarte foi o melhor marcador, com nove golos.
Mesmo em festa, a superioridade portista foi inquestionável, como o foi ao longo de toda a prova. O andebol azul e branco não tem par em Portugal.
FICHA DE JOGO
FC Porto Vitalis-Sporting, 36-26
Andebol 1, fase final, décima jornada
19 de Maio de 2012
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.404 espectadores
Árbitros: Bruno Rodrigues e Carlos Capela
FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (g.r.) e Alfredo Quintana (g.r.); Eduardo Filipe, Ricardo Costa, Tiago Rocha (2), Dario Andrade (1), Wilson Davyes (3), Nenad Malencic (5), Gilberto Duarte (9), Filipe Mota (5), Ricardo Moreira (cap., 5), Elias Nogueira (1), Daymaro Salina (4) e Vasco Santos (1)
Treinador: Ljubomir Obradovic
SPORTING: Hugo Figueira (g.r.); Frankis Carol, Pedro Portela (2), Bruno Moreira (8), Ricardo Dias (1), João Pinto (6), Fábio Magalhães (2), Rui Silva (5), Hugo Rocha, João Paulo Pinto (2), Sérgio Barros e Yailan del Sol
Treinador: Branislav Pokrajac
Ao intervalo: 16-11
in "fcp.pt"
Itália volta a atacar
Interessados nas estrelas portistas multiplicam-se
As grandes equipas italianas têm o plantel portista em ponto de mira.
O interesse que as estrelas azuis e brancas despertam nos transalpinos
já era conhecido, mas nas últimas horas multiplicaram-se as informações
sobre o iminente avanço de alguns dossiês.
Um deles é o de
Fernando, de 24 anos, que está a ser seguido atentamente pelo Inter e
pelo Milan desde há muito tempo, mas cujo dossiê recebeu um novo impulso
com a recente negociação de Guarín entre o FC Porto e os nerazzurri.
Segundo informações que circulam em Itália, os dirigentes milaneses
aproveitaram para saber em que situação poderiam conseguir a contratação
do médio. O panorama negocial não se adivinha fácil para o Inter, mas
nem por isso o clube presidido por Massimo Moratti estará disposto a
desistir de Fernando no imediato.
in "record.pt"
Gonçalo Suissas rumo ao Candelária

Hélder Nunes perto do FC Porto
Hélder Nunes é a nova aposta do FC Porto para 2012/13.
O médio do HC Braga de apenas 18 anos recebeu um convite do
decacampeão. O JOGO sabe que o internacional sub-20, uma das
grandes promessas da sua geração, está muito perto
de um acordo final que deverá selar um compromisso final em
breve. Assim, Hélder Nunes deve juntar-se aos reforços
Jorge Silva (Candelária), Ricardo Barreiros (Liceo) e
Vítor Hugo (Oliveirense).
in "ojogo.pt"
Tudo é possível na Luz
Agora na Luz, hoje é dia de mais um capítulo da final
da Liga Portuguesa, com FC Porto e Benfica de encontro marcado para as
15 horas (Benfica TV). Com a eliminatória empatada (1-1), os
encarnados precisam de vencer as duas partidas do fim de semana para
festejar amanhã, enquanto o FC Porto precisa de ganhar na casa
dos rivais pelo menos uma vez, adiando todas as decisões para
dia 23, no Dragão Caixa.
Miguel Miranda reconhece os erros do último domingo, mas
garante "atitude" para hoje. "Nós sabemos o que fizemos mal no
segundo jogo. Em termos de atitude, estivemos abaixo do
adversário e foi isso que tentamos melhorar esta semana", conta.
A derrota dos dragões no segundo encontro por 82-80 nos
últimos instantes já foi ultrapassada: "Os jogos passados
já estão esquecidos. Para sermos campeões temos de
ganhar três jogos e a ordem é aleatória. Já
ganhámos um, falta-nos ganhar mais dois". Foi ainda no jogo 2
que os azuis e brancos acusaram as limitações de Greg
Stempin, que já garantiu que se sente apto para o compromisso de
hoje. O Benfica, sem Sérgio Ramos, tem ainda em dúvida
Seth Doliboa, que se lesionou no primeiro desafio. Apesar destas
contrariedades, confiança não falta aos homens de Carlos
Lisboa. "Nós sabemos o que custa alcançar a
vitória e vamos dar tudo o que temos. Temos de nos concentrar
primeiro no jogo de sábado [hoje] e só depois pensar no
dia seguinte", assegura Marcus Norris, que em Portugal já venceu
três campeonatos na extinta Portugal Telecom.
Enquanto todos respiram otimismo, fora das quatro linhas os
restantes treinadores da Liga, que já na semana passada
não arriscaram um favorito, voltaram a conversar com O JOGO e
acreditam que a luta pelo título continua imprevisível.
O QUE DIZEM OS TREINADORES ADVERSÁRIOS
"Houve equilíbrio, mas ficou provado que, sobretudo no
segundo jogo, o talento encarnado pode ser decisivo. Com o Benfica a
receber dois jogos, a tendência natural é ser favorito"
Nuno Barroso, Lusitânia
"Os próximos jogos vão continuar a ser equilibrados.
Vamos ver como recupera o Stempin, que é uma peça
fundamental no FC Porto. Vai ganhar quem defender melhor"
João Freitas, CAB Madeira
"Se Stempin não estiver em condições, vai ser
difícil o FC Porto ganhar. Se estiver, não me admirava
que o FC Porto vencesse na Luz, trazendo o quinto jogo para o
Dragão ou acabasse ali a eliminatória"
Orlando Simões, Académica
"O facto de o Benfica ter ganho um jogo no Porto pode ser decisivo.
Se atendermos aos últimos resultados entre ambos quase sempre se
têm verificado resultados favoráveis a quem joga em casa"
Luís Valente, Barreirense (adjunto)
"Nos dois primeiros jogos foi no detalhe que tudo se decidiu.
Está tudo exatamente na mesma, pois o FC Porto pode vencer na
Luz. É muito indefinido o resultado que pode sair dali"
Fernando Sá, v. Guimarães
"É difícil prognosticar se o Benfica vai tirar partido
da vitória fora. Pelo coletivo, o FC Porto pode trazer a
finalíssima para o Dragão ou resolver na Luz, mas
atenção às individualidades do Benfica"
Carlos Pinto, Ovarense
in "ojogo.pt"
Danilo: "Tenho a técnica do Dani Alves e a força do Maicon"

Eis como o brasileiro se apresenta, na primeira pessoa: "Tenho a
técnica do Dani Alves e a força do Maicon, por isso acho
que posso ser o titular no Mundial 2014." A declaração
consta de uma esclarecedora entrevista à "Gazzetta dello Sport",
na qual Danilo revela tudo, menos papas na língua.
Tendo expressado ao que vai, o internacional brasileiro projeta
claramente o Mundial que vai ser disputado no seu país e
sustenta como pensa lá chegar. "Jogo num clube vencedor e estou
muito motivado para dar ainda mais na próxima época",
apontou, sem esconder alguma mágoa pela tímida
contribuição para um título muito desejado: "Estou
muito contente com este campeonato, é verdade que estive
lesionado na fase decisiva, mas estive sempre perto da equipa."
Campeão brasileiro e vencedor da Taça dos Libertadores
pelo Santos; medalha de ouro no Torneio Sul-Americano de sub-20 e no
Mundial da mesma categoria, Danilo tem um currículo que
impressiona e duas internacionalizações pelo Brasil que o
legitimam, mas não se considera um produto acabado.
Aliás, no FC Porto já se apercebeu de várias
imperfeições.
"Olho para o meu exemplo e sinto que amadureci muito ao ter dado
este passo. No Santos estava no fecho de um belo ciclo e a final contra
o Barcelona confirmou-o. É muito difícil perder uma final
e mal tocar na bola. No Brasil temos muito de aprender taticamente,
há alguns conceitos que precisamos de dominar", reconheceu, numa
análise mais elaborada do que a que traçou para, mais uma
vez, explicar por que elegeu os dragões: "Sabia do interesse do
Milan e do Benfica, mas escolhi o FC Porto porque há já
muitos anos que vence títulos nacionais e europeus."
De forma desassombrada, Danilo admite, porém, que o caminho
não se esgota na Invicta e revela preferências. "Quero
ganhar muitos títulos pelo FC Porto, mas tenho o sonho de jogar
na Premier League. O futebol inglês é o mais bonito. Quero
ser como o Gilberto Silva, discreto fora do campo, mas um vencedor
dentro dele. Sempre foi um vencedor e chegou a capitão do Brasil
e do Arsenal", encerrou, na mesma fasquia com que começou a
entrevista.
"Torço para que o Ganso venha"
O Santos revelou, em janeiro, que recebeu uma proposta do FC Porto
por Ganso. O médio tem sido um dos destaques da equipa de Vila
Belmiro, está em grande na seleção e é um
nome que os dragões continuam a seguir com
atenção, contando com um aliado de peso: Danilo.
O lateral assume que fala regularmente com Ganso e que tem feito um
forcing para que a escolha do médio recaia sobre os
dragões. "Estou sempre em contacto com o Ganso e o Neymar, que
são meus amigos e pessoas que admiro imenso. Torço para
que o Ganso venha para o FC Porto, já lhe dei algumas dicas
sobre o clube e sobre a cidade e acho que ele pode adaptar-se muito bem
ao nosso estilo de jogo", indicou o portista, que se coloca à
margem das negociações, mas sem deixar de tornar
públicas as suas conversas com o jogador de 22 anos. Para
Danilo, não é apenas uma questão de amizade,
apesar de falar com especial carinho sobre a equipa do Peixe que marcou
um ciclo no futebol brasileiro: "Foi duro deixar o Santos depois
daquele Mundial de Clubes. No FC Porto encontrei um grande plantel e um
grande grupo, mas nunca mais estarei num ambiente como o do Santos. Era
fantástico."
Twitter, treinos e temperatura: o que mudou na Invicta
São três "T" que marcam a transição (mais
uma) de Danilo entre o Brasil e Portugal. Resumindo as suas novas
rotinas, começa por se queixar dos treinos matinais. "Acordo
diariamente às 8h e está frio. No Brasil, os treinos
começavam às 16h e eu só acordava às 11h",
conta, denunciando de forma clara a sua preferência, associada ao
tal "T" de temperatura que marca também a clivagem entre os seus
hábitos na Vila Belmiro e no FC Porto.
Em Portugal, Danilo percebeu ainda que a dimensão do que faz
e do que diz é maior do que no Brasil. Por isso, há que
controlar as redes sociais. "Aqui também me avisaram para ter
cuidado com o Twitter. No Brasil não há esse controlo,
porque há tanta gente que usa o Twitter que ninguém
presta atenção ao que eu escrevo", brincou, compreendendo
que a escala portuguesa amplifica o impacto do que se diz.
Pormenores de uma mudança que está, porém, interiorizada pelo lateral.
Começou como guarda-redes
Danilo ainda não sabe se prefere ser lateral ou médio,
mas o curioso é que começou a jogar como guarda-redes. A
história é esta. "Era bom à baliza, mas baixo. Eu
sou natural de Bicas, uma pequena cidade, e não me foi
fácil encontrar um clube. O Tupinanbás foi o primeiro,
lá fui testado como defesa. Fiz a minha melhor temporada aos 14
anos e chamaram-me do América Mineiro, um dos maiores clubes de
Minas Gerais. Foi o primeiro passo para chegar a profissional e
consegui-o nessa equipa", conta, saltando etapas, e omitindo o
mediático percurso que teve a partir de então.
Quer ser psicólogo
Com 20 anos e a perspetiva de uma carreira longa (Zanetti,
lateral/médio do Inter, ainda joga aos 38), Danilo já tem
uma ideia do que gostaria de fazer quando arrumasse as botas. "Tenho o
sonho de me licenciar em Psicologia, porque gosto de observar e de
ouvir os outros. Quem sabe se um dia não exerço como
psicólogo?", interroga-se, revelando um interesse curioso e
invulgar. Os estudos não se encaixam nos planos imediatos do
brasileiro, com uma agenda preenchida entre clube e
seleção. Aliás, este verão Danilo quase nem
vai parar, entre particulares pelo Brasil e os Jogos Olímpicos
de Londres.
in "ojogo.pt"
Dragão venceu Calderón
Hulk não fala sobre transferências, mas não
poupa em adjetivos para elogiar o FC Porto. O clube encanta-o hoje como
há 11 anos, quando, pela mão de um motorista do
Vilanovense, foi conhecer o Estádio das Antas. "Nunca tinha
sentido nada parecido. Eu ainda era um pirralho e vi-me na arquibancada
do estádio. Estava lotado e todos cantavam sem parar. Foi uma
festa inesquecível, e naquele dia eu percebi que teria que jogar
no FC Porto. Foi uma meta e um sonho que tracei para mim mesmo",
recorda ao "Globoesporte".
O sonho foi cumprido sete anos depois. O Atlético de Madrid
tentou desviá-lo, quando ele ainda estava no Japão, mas
nada travaria o concretizar da meta traçada. "Recebemos
propostas de vários clubes. O Atlético de Madrid foi um
dos que se interessaram. Mas o FC Porto também me queria e isso
pesou. Lembrei-me daquela minha primeira vez num estádio de
futebol da Europa e vi que era o momento ideal para realizar o meu
sonho", explica. E ainda bem que o fez. "Não me arrependo de
jeito nenhum. É incrível jogar no Dragão",
exclama. "Os adeptos são fantásticos", continua a
elogiar.
Esta é a história da sua primeira passagem por
Portugal, no caso pelo Vilanovense, aos 15 anos. Aqui, já
há muito que isso se sabe, mas no Brasil está agora a
descobrir-se o percurso daquele que é um dos mais sérios
candidatos a ocupar uma das vagas para maiores de 23 na
seleção olímpica brasileira. "É o meu
objetivo", reforça ao sítio brasileiro.
Sobre o futuro, não diz muito. "Só sei que vou ficar
na Europa. É onde eu quero continuar a jogar, até porque
a minha família gosta de lá e já está
adaptada", ressalva, embora sem nenhuma surpresa. "De
transferências, não falo. Isso é assunto para o meu
empresário", fecha, remetendo mais informações
para Teodoro Fonseca, que já muitas vezes admitiu o interesse de
grandes clubes no concurso de Hulk.
in "ojogo.pt"
Defour: "Foi duro estar no banco"
Defour regressou à Bélgica com o sentimento de dever
cumprido, mas também com a promessa de que na próxima
época vai apresentar-se ainda mais forte. Apesar do bom final de
temporada, altura em que teve mais oportunidades para jogar, o
internacional belga tem um objetivo bem definido para o que se segue:
conquistar em definitivo um lugar na equipa. "Posso dar ainda mais.
Quando comecei a jogar com regularidade, senti-me melhor e a evoluir o
meu jogo. Ainda posso melhorar. Esta época foi sobretudo de
adaptação às exigências e ao nível da
equipa. Hoje sei com o que conto e estarei de regresso para tentar
fazer mais e melhor. Vou trabalhar para jogar mais", afirmou.
O médio confessou ainda que "foi duro estar no banco", a
maior dificuldade que encontrou no FC Porto, embora também
reconheça que já estava à espera de "problemas"
devido à forte concorrência que encontrou no plantel. "Nos
grandes clubes isso existe sempre e não foi uma novidade para
mim. Apesar disso, sinto que na próxima época vou
regressar com vantagem, porque estarei adaptado e em
condições de lutar de igual para igual por um lugar entre
os titulares. Tenho é de continuar a trabalhar. É
simples", explicou, por entre a outra recordação
difícil desta temporada: "Também foi muito difícil
quando me lesionei na Champions, antes do inverno". Apesar dessa
lesão, Defour teve uma época bem mais tranquila do que as
últimas no Standard de Liège, onde passou grande parte do
tempo com problema físicos. "Isso foi mesmo uma novidade para
mim. Não estava habituado. Quero dizer que também
evoluí nesse capítulo e só espero continuar sem
lesões na próxima temporada."
Apesar de ter terminado a época em Portugal, Defour ainda tem
mais dois jogos particulares para realizar pela seleção
belga, que defrontará o Montenegro (25 de maio) e a Inglaterra
(2 de junho). Este regresso ao núcleo duro do novo selecionador
Marc Wilmots também se deve, no seu entender, ao FC Porto.
"Estou de volta, até porque quando se joga numa equipa como o FC
Porto a seleção passa a ser uma certeza. Ser titular
já depende das opções do treinador, mas é
certo que passamos a fazer parte do grupo", concluiu.
"Champions? Por que não?"
Nos últimos dias, o tema da Champions tem sido um
clássico por entre os jogadores do FC Porto que partem de
férias. Todos, sem exceção, acreditam que é
possível repetir o feito de 2004, quando os dragões
conquistaram o título mais importante a nível de clubes.
"Por que não? Temos qualidade para isso na nossa equipa e o FC
Porto até já venceu essa competição no
passado. Por isso, não encontro motivos para que não
possamos ter essa ambição", respondeu. Defour
também garantiu que, no início da época, veio
encontrar aquilo que tinha ouvido falar do FC Porto. "É, de
facto, uma grande equipa, com grandes jogadores, e estou muito feliz
por fazer parte de um clube como este". Na despedida, o belga
reforçou ainda a vontade de jogar mais e... ganhar. "Quero
continuar a ganhar", repetiu.
in "ojogo.pt"
Empresário de Rolando desmente Roma
José Cardoso da Silva, empresário de Rolando,
desmentiu ontem as notícias que colocaram Walter Sabatini,
diretor desportivo do Roma, em Lisboa para tratar da
transferência do defesa-central para o clube da capital italiana.
"Sei que o Sabatini esteve em Lisboa, mas não foi para falar com
o Rolando nem sobre o Rolando", afirmou José Cardoso da Silva,
em declarações a O JOGO. Segundo as notícias da
véspera, o Roma estaria na disposição de investir
cerca de 12 milhões de euros para garantir o internacional
português para a próxima época.
in "ojogo.pt"
FC Porto pede descida de divisão para o Marítimo

in "ojogo.pt"
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