sábado, 19 de maio de 2012

Dragão venceu Calderón

Hulk não fala sobre transferências, mas não poupa em adjetivos para elogiar o FC Porto. O clube encanta-o hoje como há 11 anos, quando, pela mão de um motorista do Vilanovense, foi conhecer o Estádio das Antas. "Nunca tinha sentido nada parecido. Eu ainda era um pirralho e vi-me na arquibancada do estádio. Estava lotado e todos cantavam sem parar. Foi uma festa inesquecível, e naquele dia eu percebi que teria que jogar no FC Porto. Foi uma meta e um sonho que tracei para mim mesmo", recorda ao "Globoesporte".
O sonho foi cumprido sete anos depois. O Atlético de Madrid tentou desviá-lo, quando ele ainda estava no Japão, mas nada travaria o concretizar da meta traçada. "Recebemos propostas de vários clubes. O Atlético de Madrid foi um dos que se interessaram. Mas o FC Porto também me queria e isso pesou. Lembrei-me daquela minha primeira vez num estádio de futebol da Europa e vi que era o momento ideal para realizar o meu sonho", explica. E ainda bem que o fez. "Não me arrependo de jeito nenhum. É incrível jogar no Dragão", exclama. "Os adeptos são fantásticos", continua a elogiar.
Esta é a história da sua primeira passagem por Portugal, no caso pelo Vilanovense, aos 15 anos. Aqui, já há muito que isso se sabe, mas no Brasil está agora a descobrir-se o percurso daquele que é um dos mais sérios candidatos a ocupar uma das vagas para maiores de 23 na seleção olímpica brasileira. "É o meu objetivo", reforça ao sítio brasileiro.
Sobre o futuro, não diz muito. "Só sei que vou ficar na Europa. É onde eu quero continuar a jogar, até porque a minha família gosta de lá e já está adaptada", ressalva, embora sem nenhuma surpresa. "De transferências, não falo. Isso é assunto para o meu empresário", fecha, remetendo mais informações para Teodoro Fonseca, que já muitas vezes admitiu o interesse de grandes clubes no concurso de Hulk. 

in "ojogo.pt"

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