quarta-feira, 22 de junho de 2011

João Moutinho. Dragões são os que menos lucram com a venda


Médio pode seguir para Londres com Villas-Boas. Sporting e fundo recebem mais de 24 milhões da cláusula de 40


A saída de André Villas-Boas para o Chelsea pode ser apenas a primeira peça de um longo dominó que está prestes a cair. Abramovich conhece o novo técnico e está disposto a conceder-lhe alguns desejos. Não está fora de hipótese que o português queira levar alguns jogadores consigo e o médio João Moutinho está entre os favoritos.

A forma como o processo foi conduzido desagradou a Pinto da Costa. De um momento para o outro, o presidente portista ficou sem treinador, quando nada o indicava, especialmente depois de Villas-Boas ter reiterado o desejo de fazer mais uma época no banco portista. O mal está feito e Pinto da Costa nada pode fazer, mas futuras negociações com o Chelsea vão contar com uma inflexibilidade total da parte dos portistas. As cláusulas de rescisão estão bem definidas e o encaixe financeiro realizado com a saída do treinador veio fechar a verba de que os dragões precisavam para encarar a próxima época com segurança.

João Moutinho, dos três nomes apontados para seguir Villas-Boas (com Fernando e Falcao), é o jogador com a cláusula de rescisão mais elevada, mas será provavelmente aquele que menos dinheiro dará a ganhar ao FC Porto. Há um ano, os dragões contrataram-no ao Sporting, por 11 milhões de euros, naquela que foi a maior contratação da história entre dois clubes portugueses. No acordo com os leões ficou definido que o pagamento seria distribuído por três tranches e até hoje apenas 3,5 milhões chegaram aos cofres do Sporting. Ficou também definido que o clube de Alvalade teria direito a 25% das mais-valias realizadas pelo FC Porto numa futura venda.

Um ano depois, todos fazem contas. Em campo, João Moutinho fez uma época sensacional, conquistou quatro títulos e já deu dinheiro a ganhar aos dragões. A 15 de Outubro de 2010, o FC Porto cedeu 37,5% dos direitos desportivos do médio internacional português à Mamers B.V. a troco de 4,125 milhões de euros. Ou seja, em apenas quatro meses, a balança do FC Porto apresentava um saldo positivo de 625 mil euros.

Onde vão parar os 40 milhões de euros se João Moutinho sair mesmo para o Chelsea pela cláusula de rescisão? O Sporting é a parte que mais tem a lucrar. Os leões ainda têm 7,5 milhões de euros para receber da transferência de há um ano e as mais-valias realizadas para o FC Porto significam mais um encaixe de 7,25 milhões. Depois, há ainda a acrescentar os direitos de formação do atleta: 1,9 milhões de euros para o Sporting e 100 mil euros para o Portimonense. De um ano para o outro, o FC Porto conseguiu valorizar tanto João Moutinho que os leões acabam por quase conseguir os 22,5 milhões de euros da cláusula de rescisão quando era jogador do Sporting. Feitas as contas, em 12 meses, os leões garantem um encaixe de 20,15 milhões.

A Mamers B.V. é a segunda grande beneficiada com a transacção. O investimento acarreta sempre algum risco mas os 4,125 milhões de euros de 37% do passe transformam-se agora, oito meses depois, em 15 milhões. Ou seja, em menos de um ano, e sem pagar quaisquer tipo de remunerações ao jogador, a Mamers B.V. tem uma mais-valia semelhante à que o Sporting conseguiu com a venda de Moutinho no ano passado. Este modelo de negócio é muito habitual no FC Porto. A repartição dos passes diminui o risco imediato e permite aos dragões encarar o presente com um fôlego financeiro maior. No mesmo dia em que o FC Porto anunciou a alienação de 37,5% dos direitos desportivos de Moutinho, informou também um acordo por James Rodríguez (Gol Football Luxembourg pagou 2,550 milhões de euros por 35% do passe) e Walter (Pearl Design Holding Ltd pagou 2,125 milhões por 25%).

Aconteça o que acontecer, o FC Porto ganhará sempre com Moutinho, mas não tanto como a cláusula de rescisão faz parecer. Mesmo descontando os 1,2 milhões de euros anuais do contrato do médio, os dragões continuam a lucrar com a passagem de Moutinho. Do valor da cláusula, 15,85 milhões vão directamente para o Dragão. Mesmo com o valor que ainda falta regularizar ao Sporting, os cofres portistas recebem 7,7 milhões. E ficam com as contas todas saldadas.



in "ionline.pt"

José Neto: «Vítor Pereira tem tudo»

ELOGIOS AO NOVO TREINADOR


José Neto, professor no curso de treinadores do novo técnico do FC Porto, considera que Vítor Pereira tem todas as condições para ultrapassar o desafio de orientar os campeões nacionais de futebol em 2011/2012.
O professor do Instituto Superior da Maia, que lecionou no curso de treinadores nível 3.ª onde Vítor Pereira participou, avançou à Agência Lusa que o jovem treinador tem "bases sustentadas" para ultrapassar o desafio que tem pela frente.
"Quanto maior o desafio, maior é a vontade de o conquistar. Vítor Pereira já que tem bases sustentadas para poder ultrapassar a aposta e o desafio que tem pela frente", acrescentou.
O docente reconhece em Vítor Pereira a "pertinência pela tarefa", a "dedicação extrema" e a sobriedade.
"É um indivíduo sóbrio na sua forma de estar, muito dedicado à causa, muito estudioso, até à exaustão, de tudo o que lhe aparece relacionado com a ciência de jogo", apontou José Neto.
Para o professor, Vítor Pereira não conhece "os atalhos do facilitismo", já que nunca se "colocou em bicos dos pés", mesmo quando as situações eram difíceis para ele ultrapassar: "Quanto mais difícil, mais ele se vergava para ultrapassar".
"[Vítor Pereira] tem cultura universitária, é um dos novos técnicos com estudo. Para ser um treinador de sucesso é preciso ter um conjunto de muitas coisas que vão sendo adquiridas através do conhecido e aplicadas segundo a razão. Ele tem tudo", reconheceu.
José Neto avisou que Vítor Pereira está "lançado para a câmara do sucesso", pois conhece a estrutura do clube, na qual assumiu a posição de treinador principal, face à saída de André Villas-Boas para o Chelsea.
"Conhece a realidade e a envolvência do clube. Tem um património de conhecimento dos jogadores adquirido, além de ter o patrocínio e confiança do presidente e da direção. Vê-se que é uma aposta de Pinto da Costa, na qual à partida, há sintonia para a vitória", sublinhou.
Sem nunca ter liderado qualquer equipa do escalão principal, Vítor Pereira entra na Liga pela "porta grande", a maior que poderia ter escolhido, com a obrigação de defender o título conquistado na época passada, sem qualquer derrota.
in "rcord.pt"

Kléber: Liga arquiva queixa do Marítimo contra o Porto

Comissão Disciplinar do organismo não encontrou provas para fundamentar queixa por aliciamento ao jogador


A Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol decidiu arquivar os autos do processo de inquérito relativo ao alegado aliciamento do F.C. Porto a Kléber, jogador que alinhou no Máritimo na época 2010/11.

O Marítimo apresentou queixa por considerar que o F.C. Porto procurou aliciar o jogador que pertence ao Atlético Mineiro.

Na Reunião Plenária desta quarta-feira, a Comissão Disciplinar decidiu ainda sancionar a «Sporting Clube de Portugal, Futebol, SAD, com a pena de multa de € 1.750,00 (mil setecentos e cinquenta euros), pela prática da infracção disciplinar prevista e punida pelo artigo 151º - «Do comportamento incorrecto do público» - do Regulamento Disciplinar da LPFP, em virtude de factos descritos no relatório policial [confrontos entre adeptos na bancada] e ocorridos aquando do jogo» Estoril-Sporting da Taça da Liga.

in "maisfutebol.iol.pt"

Vítor Pereira, o treinador táctico (perfil)

Elogiado pelos antigos jogadores, o novo técnico do F.C. Porto percorreu uma carreira modesta como atleta até mergulhar nos livros... e nos conceitos de jogo


Natural de Espinho, onde nasceu há 42 anos, Vítor Pereira surgiu no futebol com um jogador mediano. Fez carreira em clubes secundários, mas sempre com um olho na carreira de treinador. Por isso, e ainda antes de pendurar as chuteiras, tratou de se inscrever na Faculdade de Educação Física.

Na faculdade conheceu Vítor Frade, que viria a ter uma importância decisiva no futuro. Para trás deixou uma carreira modesta em clubes como o Sp. Espinho, a Oliveirense, o Fiães ou o Avanca. «Era um médio com uma cultura táctica acima da média, mas não era nada dotado tecnicamente.»

As palavras são de Filó, também ele de Espinho, antigo colega e antigo capitão de Vítor Pereira. «Percebeu logo que ia ser melhor treinador do que foi jogador.» Por isso encerrou a carreira cedo. Mergulhou nos livros, interessou-se pela táctica e impressionou o professor Vítor Frade. 

Antes disso teve a ajuda de Artur Quaresma, amigo de longa data que lhe proporcionou a primeira experiência como adjunto no Gondomar. Tinha 27 anos. Mais tarde Vítor Frade coloca-o no F.C. Porto. Começou pelos sub-15 , onde orientou Caetano. «Já na altura se notava que era muito táctico», conta.

«Tínhamos 14 anos e ele já trabalhava todos os conceitos tácticos: posicionamentos defensivo e ofensivo, a defesa zonal, enfim, tudo. Nós olhávamos e pensávamos: o que ele está aqui a fazer? Via-se claramente que era bom de mais para estar nos iniciados», diz o extremo do P. Ferreira.

O futebol sénior e um discurso quase... arrogante

Por isso três anos depois tratou de arriscar o futebol sénior. A primeira experiência foi na Sanjoanense, onde foi substituir Luís Castro - o agora responsável pelo futebol juvenil do F.C. Porto tinha dado entretanto o salto para o Penafiel. Após um ano recebeu o convite do clube da terra. 

Em Espinho surpreendeu pelo tom do discurso: ousado. «Era um treinador exigente e que se preocupava muito em mostrar ambição. A mensagem que transmitia era de vitória e de quem queria chegar a níveis muito elevados», diz Filó.

O discurso audacioso, que chegava a parecer arrogante, vinha embrulhado em vários conhecimentos. «Aprendi muito com ele. Dominava todos os conceitos de jogo: posicionamentos defensivo, ofensivo, de posse de bola, pressão zonal. Enfim, aspectos que são a escola do F.C. Porto.»

Ora o F.C. Porto, precisamente, foi sempre a ambição de Vítor Pereira. Por isso, e depois de dois anos nos Açores, preferiu adiar a primeira experiência enquanto treinador principal da Liga (P. Ferreira e Académica chegaram a querê-lo), para regressar ao F.C. Porto, como adjunto de Villas-Boas.

Para trás deixou dois anos no Santa Clara profundamente cruéis: nas duas temporadas, falhou a subida na última jornada. Parecia um homem de pé-frio, ele que nunca alcançou um título enquanto treinador principal sénior, até que o convite de Antero Henrique para se tornar no adjunto da casa mudou tudo.

O regresso ao F.C. Porto e a escolha da continuidade

Ao lado de Villas-Boas, Vítor Pereira chegou a impressionar pelo protagonismo assumido nos treinos, por vezes superior ao do próprio chefe de equipa. Por isso, e quando em Dezembro lhe perguntaram que treinadores mais o seduziam, Pinto da Costa disse os nomes de Leonardo Jardim e... Vítor Pereira.

Orientar o F.C. Porto não é de resto completamente novo para o treinador: em Guimarães, em Alvalade e em Setúbal, quando Villas-Boas foi expulso, foi ele que ficou como chefe de equipa. De resto, a escolha para o ser em definitivo parece óbvia: é uma continuação dos conceitos tácticos de Villas-Boas.

Como o antigo chefe de equipa, também Vítor Pereira domina por completo os conceitos: periodização, controlo do espaço, zona pressing ou lado cego do adversário. Além disso está dentro do balneário. «Como pessoa é excelente. Excelente mesmo. Toda a gente gosta dele», diz Caetano.

F.C. Porto: uma viagem às ideias de Vitor Pereira

Estudo de um aluno universitário dá pistas sobre a filosofia do novo técnico portista.


Pinto da Costa não teve de afastar muito o olhar para encontrar o novo técnico. Uma vez mais, o presidente do F.C. Porto escolheu alguém que andou por perto nos últimos anos. Ainda antes de ser adjunto de Villas-Boas, Vítor Pereira já tinha trabalhado nos escalões de formação do clube. No dia em que foi eleito para o banco do campeão nacional, o Maisfutebol foi à procura de algumas pistas sobre a mentalidade deste técnico de 42 anos.

A pesquisa levou-nos até à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Alguns anos depois de se ter licenciado nesta instituição, Vítor Pereira contribuiu para o trabalho de um outro aluno. Em 2006, Pedro Batista decidiu analisar o Sp. Espinho, onde estava então o técnico. Embora a análise tenha cinco anos, e se tenha centrado na organização defensiva, permite retirar algumas ideias sobre a filosofia do novo treinador do F.C. Porto.

«Já fui um fundamentalista do ponto de vista táctico. Eu tinha ideias e queria, de facto, operacionalizá-las sem tentar colocar essas ideias ao serviço dos jogadores. Isso é um erro terrível que eu cometia, mas já não cometo. É muito importante perceber as características dos jogadores para as potenciar», disse Vítor Pereira na entrevista a que foi sujeito. «O modelo tem de ter flexibilidade no sentido de percebermos como é que ganhamos aqui», diz adiante, defendendo que «o fundamental é ter ideias e fazer os jogadores acreditarem nelas», acrescentou.

Vítor Pereira já se sentia um técnico diferente, nesta altura. Até na forma de conduzir o trabalho diário, que exigia aos jogadores que trabalhassem também a mente. «Não sou é, de forma alguma, um treinador passivo. Já fui mais activo do que sou hoje. Já caí no erro de conduzir sistematicamente o exercício, e isto é quase como tomar decisões pelos jogadores, e isso não posso fazer», disse.

Organização defensiva assente em dois conceitos

Quando a conversa se centra na organização defensiva, o então técnico do Sp. Espinho insiste em dois conceitos que devem andar de mãos dadas. «Referências de pressão: passe devolvido entre o central e o lateral, o passe longo do adversário, o passe devolvido entre o pivot defensivo e o central. São momentos que queremos aproveitar colectivamente para "saltar" em cima do adversário», exemplificou o técnico, antes de explicar o «lado cego». «É o aproveitamento de um mau posicionamento do adversário, de um deficiente ajustamento dos apoios na recepção da bola que normalmente "fecha" o campo.»

O segredo passa por encaminhar o adversário para um beco. Permitir que a bola chegue a determinado ponto, sabendo que aquele será o momento para agir. «Não quero uma equipa que pressione constantemente. Quero uma equipa que espera pelo momento certo para acelerar sobre o adversário em bloco, de perceber o momento colectivo de pressão. Quem pressiona sem cérebro, quem pressiona todas as bolas morre a meio do campo. Se eu pressionar cada saída de bola do adversário, chega a um ponto em que ele começa a bater a bola na frente, e assim nunca poderei exercer uma zona de pressão.»

Marcações individuais é que estão fora de hipótese. «Nunca, na minha vida, entendi a organização defensiva dessa forma. Se o adversário se apresentar com dois avançados, eu nunca na minha vida pedirei a um membro do sector intermédio para marcar um dos avançados», garantia então.

Mostrando-se mais capaz de se adaptar ao contexto, Vítor Pereira explicou as diferenças para a realidade que trabalhou na formação do F.C. Porto, e que não está assim tão distante do que tem sido apresentado pela equipa principal nos últimos tempos. «Fui habituado a trabalhar no F.C. Porto, durante cinco anos, com os melhores jogadores, e colocando o acento em dois momentos fundamentais do jogo: posse e transição ataque-defesa. Eu assim ganhava os jogos todos. Aqui não é assim.»

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto: Paraná afasta-o e Kelvin viaja já

Jovem brasileiro agastou responsáveis do clube brasileiro e só espera os bilhetes para embarcar para Portugal


O Paraná perdeu a paciência com Kelvin face a sucessivos atrasos do jovem e deu-lhe autorização para saída imediata. O jogador aproveitou e despediu-se, esperando apenas pelos bilhetes de avião para embarcar para Portugal.

«Foram três atrasos consecutivos, sinal de que não está focado no Paraná. Assim, como já está negociado com o Porto, é melhor seguir sua vida», explicou Paulo César Silva, vice-presidente do Paraná.

O pai do reforço portista, que completou recentemente 18 anos, saiu em defesa do jogador. «Ele tinha levado uma bolada no treino e preferiu ficar a descansar. Os funcionários do clube foram avisados», garantiu Valdeci de Oliveira.

De qualquer forma, Kelvin não perdeu tempo e já só pensa na viagem para o Porto. «Só estamos à espera das passagens, mas ele viaja ainda esta semana. Acho que ele já contribuiu como podia para o Paraná Clube», completou o pai do brasileiro.

in "maisfutebol.iol.pt"

Thibaut Vion já fala sobre o F.C. Porto


Jovem avançado francês garante ter uma proposta para assinar com os campeões nacionais.


Thibaut Vion, de apenas 17 anos, está caminho do F.C. Porto como reforço para a nova temporada. O ainda jogador do F.C. Metz, em declarações ao «Le Républicain Lorrain», admitiu que foi contactado pelos dirigentes portistas para o trazer para o lar do Dragão. Será uma aposta de médio prazo.

Thibaut Vion confessou que não foi fácil a decisão mas que o encanto de poder integrar as trincheiras do campeão nacional foi maior.

Esta terça-feira em entrevista ao jornal francês «Le Républicain Lorrain», o jogador de apenas 17 anos (com 19 golos marcados no campeonato U19), confirmou o interesse da direcção portista em levâ-lo para o clube azul e branco.

«Não há nada assinado ainda. Mas é verdade é que o clube está a seguir-me e fez-me uma oferta. As pessoas (do F.C.Porto) chegaram várias vezes a supervisionar jogos meus. A minha família e o meu agente foram várias vezes abordados por telefone», revelou.

Questionado sobre o seu possível futuro no clube da cidade do Porto, Thibaut confessou que «é um clube europeu que faz sonhar» e que «a perspectiva de aderir a um clube deste tamanho é extraordinária em termos de desafio desportivo.»

A escolha de abandonar o clube que o viu nascer para o futebol não foi fácil, mas o encanto do campeão nacional português e a ambição do jogador foram mais fortes.

«Sempre foi meu sonho jogar ao mais alto nível com o FC Metz. Mas quando as propostas começaram a fluir, eu mudei a minha decisão. É a minha escolha e eu assumo.»

Quando questionado sobre o cenário de ir para fora do seu ambiente familiar, para uma cultura e língua diferentes, para um clube em será mais difícil estabelecer o seu estatuto o jovem atacante respondeu de pronto: «Eu percebo que talvez seja mais fácil singrar no Metz do que no Porto. Mas eu tenho confiança em mim!»

Por fim, quando confrontando com a quantidade de jovens jogadores que vão para fora do seu País natal e que não atingem as ambições e metas que tinham anteriormente traçado, o ainda jogador do F.C. Metz deixou uma mensagem de confianla. «Não devemos lembrar apenas os que falharam», atirou.

in "maisfutebol.iol.pt"

Sangue vareiro depois do azul

"Pode não ter sangue azul como André Villas-Boas, mas tem sangue vareiro e também chegou lá acima" - é assim que alguns amigos espinhenses de Vítor Pereira enaltecem o valor do treinador, que veio do anonimato até à elite do futebol. Conforme explicou a O JOGO um empresário próximo do técnico, que preferiu não ser identificado, Vítor Pereira "não atingiu o que sempre quis pelos conhecimentos no futebol ou pelo passado como jogador, mas sim pela confiança, trabalho e competência que foi demonstrando por onde passou".
Natural de Espinho, Vítor Pereira, de 42 anos, formou-se no clube local como jogador e depois passou por pequenos emblemas como Estarreja, Fiães, Avanca e Lobão, entre outros. Médio polivalente - jogava a 8, 6 ou 10 - terminou a carreira precocemente e, sempre ligado às raízes, jogou futebol popular nos Leões Bairristas, um clube do Bairro Piscatório de Espinho. Um percurso discreto, mas que não impediu Vítor Pereira de atingir o topo como treinador, o seu principal objectivo em termos profissionais. "Sempre acreditou nas suas capacidades", conta o mesmo empresário.
Vítor Pereira mergulhou nos livros, licenciou-se em Educação Física na Universidade do Porto e foi-se especializando no treino. Em 2009, por exemplo, concluiu o curso UEFA Pro (Nível IV) em segundo lugar, com 17,9 valores, só superado por Bruno Moura, actual treinador do Santa Clara (18 valores).
"Sempre foi um estudioso do futebol. Aparecia aqui com livrinhos e tabuleiros para estudar tácticas no cantinho dele", revela António Oliveira, proprietário de um café onde Vítor Pereira é cliente assíduo e amigo do técnico. Aliás, há quem o considere um "viciado em futebol", e há uma história que encaixa aqui como uma luva: quando dava aulas de Educação Física numa escola secundária de Santa Maria da Feira, função que acumulou com a de treinador até ir para o Santa Clara, Vítor Pereira aproveitava qualquer "furo" para se resguardar numa sala e rabiscar o quadro com sistemas tácticos.
Quem saiu a perder desta vez foi a família, à qual Vítor Pereira é bastante dedicado - tem três filhos -, privada da sua companhia rumo às férias, embora por um bom motivo. Um imprevisto de sonho para Vítor Pereira, que vai treinar aquele que sempre foi o seu clube do coração.

Pedro Sousa

"É uma fera a trabalhar"

Adjectivos como "competente" ou "exigente" são os que O JOGO mais ouviu quando foi à procura de um retrato de Vítor Pereira, um técnico que apoia grande parte do seu trabalho no aspecto científico, por exemplo na forma como analisa exaustivamente o adversário para tentar prever as suas reacções durante o jogo. "É um bicho no campo, uma fera a trabalhar. Mas também reconhece os amigos e sabe ser divertido", sublinhou Pedro Sousa, director técnico do Santa Clara, com quem Vítor Pereira trabalhou durante duas temporadas. Técnico com ideias claras em relação ao jogo, o espinhense gosta de actuar em posse e que a equipa assuma um jogo onde cada um conhece as suas funções e as movimentações colectivas. Fã do estilo Guardiola, o técnico do FC Porto é avesso a "mind games" e evita a polémica. "É um líder. No balneário, todos lhe reconhecem competência na forma como gere o grupo e fala com os jogadores", frisou Pedro Sousa. Ainda com um currículo limitado a passagens pelo Arrifanense como adjunto, Vítor Pereira foi técnico principal da Sanjoanense e do Espinho antes de treinar o Santa Clara, na II Divisão. "Acredito que muita gente deve estar de pé atrás, mas ele vai surpreender com o seu trabalho. Tenho a certeza de que vai dar muitas alegrias ao FC Porto", acrescentou o dirigente.

Rua 18 em delírio

BRUNO CABRAL
Vítor Pereira foi o tema mais recorrente das conversas de ontem na sua cidade natal e deixou as gentes de Espinho orgulhosas pelo estrelato atingido pelo conterrâneo. Algo que foi mais notório na rua 18, onde o técnico viveu durante vários anos e onde hoje residem familiares muito chegados, como a mãe e os sogros. Não admira, por isso, que por aquelas bandas se tenha vivido um momento inesquecível quando, ao final da tarde, Vítor Pereira subiu ao palco do Auditório José Maria Pedroto, no Estádio do Dragão, para ser apresentado como treinador do FC Porto.
O Café Benidorm, onde o novo timoneiro dos dragões é cliente assíduo, foi o palco da primeira explosão de alegria. Foi ali que a mãe de Vítor Pereira, a dona Lina, como é conhecida por todos, assistiu à conferência de Imprensa do filho lavada em lágrimas. "Chorei muito de felicidade", confessou à reportagem de O JOGO em passo acelerado, enquanto era cumprimentada pelos vizinhos. "Minha senhora, parabéns!" - dizia um jovem adepto do FC Porto do outro lado da rua, ao mesmo tempo que duas senhoras encostavam o carro ao passeio e buzinavam para agraciar a progenitora do sucessor de André Villas-Boas. "Agora, toda a gente me conhece", soltou às gargalhadas.
Sempre simpática e bem disposta, admitiu entre risos ser "uma fala-barato" e fez um desabafo: "Eu já andava desconfiada, mas ele não me dizia nada. Eu sentia que ele ia para um lado [com Villas-Boas para o Chelsea] ou para o outro [treinador principal do FC Porto]". Confirmou-se a segunda hipótese e não havia forma de esconder o orgulho. "Tenho um filho que é uma maravilha, uma brasa", brincou.
Num tom mais sério, a mãe de Vítor Pereira teve um depoimento que diz bem do sonho que sempre comandou o técnico espinhense. "Desde pequeno que ele quis ser treinador. Sempre me disse que ia estudar não para dar aulas mas sim para treinar. E quando ele mete uma coisa na cabeça é incrível", garantiu.
"Há muito tempo que achava que ele ia chegar longe", sublinha António Oliveira. Domingos Rio, amigo e vizinho da rua 18, onde tem um minimercado, destaca o lado humano de Vítor Pereira. "É reservado, muito humilde, amigo do amigo, uma pessoa correcta", refere este ex-colega de turma do novo técnico do FC Porto. "Aos 13/14 anos, não via nele um futuro treinador, mas via nele alguém que ia chegar longe independemente da área", acrescenta Domingos Rio.
Os amigos esperam hoje por Vítor Pereira para lhe darem um abraço e desejar boa sorte para este novo desafio.

Muitos conhecem-no apenas por "Tá"

Vítor Pereira passou a ser conhecido pelo verdadeiro nome apenas quando se tornou treinador. Até então era somente o "Tá" ou "Vítor Tá". E ainda hoje é assim que os espinhenses mais próximos se referem a ele. Uma alcunha com muitos anos e que ficou a dever-se ao irmão do técnico. Em pequeno, Nuno não conseguia pronunciar o nome Vítor e das várias tentativas (entre as quais "Vitá") resultou este curto e curioso baptismo.

in "ojogo.pt"

Vítor Pereira para ser campeão

Seis horas depois do anúncio oficial da saída de André Villas-Boas - mais minuto, menos minuto -, Pinto da Costa apresentou o novo treinador do FC Porto no Estádio do Dragão. Vítor Pereira assinou um contrato válido para as próximas duas temporadas - no qual consta uma cláusula de rescisão de 18 milhões de euros... -, tendo-se limitado a passar ontem de tarde para o papel a ideia há muito alinhavada de suceder a Villas-Boas. Palavra de Pinto da Costa.
No primeiro dia como treinador principal do FC Porto, Vítor Pereira expressou várias vezes a ideia de que subiu na hierarquia para dar "continuidade ao trabalho" realizado num passado recente, mas também com o objectivo de prosseguir com o "destino do clube, que é ganhar". "Estou no clube em que sonhei estar, e não há melhor sítio para se ter êxito. Sou 'treinador Porto' há muitos anos e pretendo continuar a valorizar este clube. O meu objectivo é simples: fazer com que o FC Porto continue a ganhar e, para isso, prometo um trabalho competente. É isso que os adeptos podem esperar da minha equipa técnica."
Por entre agradecimentos a Pinto da Costa "pela confiança demonstrada" nas suas capacidades, Vítor Pereira tratou de desdramatizar a ideia de que tinha acabado de receber uma herança pesada de André Villas-Boas. "Ainda bem que é pesada! Felizmente, também contribuí para essa herança e já estou habituado a lidar com ela. Foi uma época magnífica, e agora pretendo dar continuidade a este trabalho com a certeza de que o FC Porto vai continuar a ganhar."
Vítor Pereira acredita que a equipa ainda "vai prosseguir o seu crescimento" e revelou aquilo que lhe foi exigido pela administração da SAD. "O grande objectivo do FC Porto passa sempre por vencer o campeonato. Foi isso que me pediram, e é para isso que vamos trabalhar. Estou tranquilo e sinto-me mais do que preparado para dar continuidade ao destino deste clube: ganhar." Seguiu-se a pergunta óbvia: o que se pode esperar da equipa na Champions? "Podemos esperar uma equipa com qualidade, carácter e sempre à procura da vitória. Mas não há nada como esperar para depois se avaliar o trabalho. Os adeptos podem estar confiantes porque vamos apresentar qualidade de jogo e resultados; vamos continuar a vencer."
André Villas-Boas também foi tema incontornável da conversa. O novo treinador do FC Porto admitiu que chegou a ser convidado para se integrar na futura equipa técnica do Chelsea - "Não aceitei, o meu compromisso é com o FC Porto" - e tratou de travar a ideia de uma eventual desmotivação dos jogadores por verem partir Villas-Boas. "Já passaram grandes treinadores por este clube, e o André fez a sua história no FC Porto. Sinto orgulho por ter feito parte dessa história e gostava de agradecer ao André a amizade e confiança que teve em mim, mas também o trabalho que desenvolveu aqui. Ele sabe que o clube vai continuar a ganhar, pois a estrutura do FC Porto é muito forte."
Vítor Pereira fez ainda questão de recolher alguns louros pelas vitórias alcançadas na época passada - "Foi um trabalho conjunto, e o André sabe que não ganhou nada sozinho" - antes de desmistificar a possibilidade de ter sido uma opção de recurso, tendo em conta o "timing" da saída de Villas-Boas. "O FC Porto nunca é apanhado desprevenido, ao contrário do que se possa pensar. Este clube não decide de uma forma apressada ou menos pensada. Esta possibilidade foi-me sendo colocada ao longo da época; foram-me perguntando se estaria na disposição de um dia assumir a liderança da equipa técnica. Mais recentemente, há cerca de um mês, comecei a ser confrontado com esta possibilidade de uma forma mais consistente. Isto para dizer que, neste clube, tudo é pensado e feito com grande maturidade."
A concluir uma apresentação em que os intervenientes estiveram de pé e sem... cadeiras, uma provocação: estará Vítor Pereira na sua cadeira de sonho? O treinador, já num registo descontraído, brincou com a situação. "Quando muito, estaria na minha mesa de sonho... O que interessa é que estou onde queria estar."

Pinto da Costa: opção natural e prevista

Pouco depois de ter desejado as "maiores felicidades" ao novo treinador do FC Porto, Pinto da Costa considerou a escolha de Vítor Pereira a "sucessão natural" e uma opção "prevista há algum tempo". "Quando me desloco aos treinos, gosto de apreciar a forma como todos trabalham. Todos. E desde o início que fiquei surpreendido pela forma como o prof. Vítor Pereira orientava os trabalhos. Ao longo deste tempo fomos tendo muitas conversas... Não me perguntem porquê, mas há cerca de um mês, quando André Villas-Boas foi passar um fim-de-semana a Londres, perguntei ao professor se estava disponível para treinar o FC Porto. Ele respondeu-me que sim, e a partir desse momento fiquei descansado sobre o futuro. Mais recentemente, na passada sexta-feira, disse-lhe para estar preparado para essa realidade." Pinto da Costa revelou ainda, em tom mais irónico, o valor da cláusula de rescisão de Vítor Pereira: "Por causa da inflação, o valor é de 18 milhões de euros."

Pinto da Costa sobre...

André Villas-Boas
Sem ressentimentos

"Recebemos uma carta de André Villas-Boas a dizer que pretendia rescindir sem justa causa. Depois aguardámos pelo depósito bancário, que aconteceu entre as 16h00 e as 17h00 [de ontem]. Não estou zangado com ele. Por que razão haveria de ficar? Se assinámos um contrato com uma cláusula que lhe permitiria sair sem justa causa, por que motivo ficaria zangado? Isso era como se André Villas-Boas ficasse chateado pelo facto de termos exigido ao Chelsea o valor da cláusula de rescisão. Agora, cada um segue a sua vida"

Futuros confrontos
FC Porto e Mourinho

"Tributo a André Villas-Boas? Os resultados falam por si. Aqui, os treinadores são sempre muito importantes para as vitórias, e André Villas-Boas teve muito mérito em todas as conquistas. Não tenho dúvidas de que vai fazer um bom trabalho no Chelsea. O clube parece não ter nenhum problema ao nível financeiro, e ele tem capacidade para triunfar em qualquer lado. Espero que ganhe sempre, que perca com o FC Porto e que empate com José Mourinho, porque sou amigo dos dois"

Possíveis saídas
Cláusulas e conta bancária

"Preferia que não tivesse saído, mas não estou magoado. Ando nisto há mais de 30 anos e não me magoo com facilidade. Agora, só mesmo se cair de um sétimo andar... E não temo nem deixo de temer mais saídas do clube. O que disse para o treinador também é válido para os jogadores; eles também têm cláusulas de rescisão. Posso garantir que não vamos a lado nenhum negociar jogadores. Não há conversa. Se quiserem, nós disponibilizamos o número da nossa conta bancária para depositarem lá o valor das cláusulas dos jogadores"

Mensagens dos jogadores
Falcao e Álvaro Pereira

"É natural que os nossos jogadores tenham ficado perplexos com a saída de André Villas-Boas, porque eles só tinham conhecimento do que o treinador foi dizendo ao longo dos últimos tempos. Ou seja, não conheciam todos os desenvolvimentos. Mas agora, com a apresentação de Vítor Pereira, vão ficar mais tranquilos sobre o futuro porque sabem qual foi o contributo que o professor teve para o seu desenvolvimento ao longo da última temporada"

Pinto da costa lançou futuro há seis meses

No dia do 73º aniversário, Pinto da Costa já augurava um bom futuro a Vítor Pereira. As palavras do presidente do FC Porto num especial de O JOGO podem ser lidas agora com outro colorido. "Membro da equipa técnica de Villas-Boas e um valor seguro para o futuro", descreveu Pinto da Costa, a propósito de um dos dois treinadores com mais potencial que reconhecia na altura. Foi há seis meses (28 de Dezembro), tantos quantos tinham então de convívio patrão e empregado, mas agora faz mais sentido. Aliás, ajuda a compreender a opção "pensada e com grande maturidade" descrita por Vítor Pereira a propósito do gesto de Pinto da Costa. Curiosamente, o outro treinador que mereceu o elogio do presidente foi Leonardo Jardim, hoje no Braga e então num patamar inferior: o Beira-Mar.

Bruno Moura poderá ser o número dois

O sucessor de Vítor Pereira, o adjunto, também poderá chegar do Santa Clara. Bruno Moura, actual treinador do clube insular, é neste momento a mais forte hipótese para ser o futuro número dois da equipa técnica do FC Porto. Como se sabe, da equipa de treinadores da última época apenas Wil Coort (treinador dos guarda-redes) está confirmado, depois da saída de Pedro Emanuel para a Académica e do provável abandono do preparador-físico José Mário, que é desejado por André Villas-Boas no Chelsea.

in "ojogo.pt"











Villas-Boas fez o depósito e voou para Londres

Apesar de o Chelsea não ter, de forma oficial, confirmado a contratação de André Villas-Boas - comunicou apenas o pagamento da cláusula de rescisão e a intenção de negociar com ele -, o treinador começa já hoje a trabalhar no centro de treinos de Cobham, onde o espera uma série de dossiês de resolução urgente, até porque a Premier League começa bem antes da Liga ZON Sagres. Desconhece-se ainda a data da apresentação. Entrevistas, não haverá, apesar das dezenas de solicitações. Tal como no FC Porto, Villas-Boas só falará em conferência de Imprensa.

O técnico viajou para Londres ontem à tarde num voo via Espanha, pouco depois de ter depositado os 15 milhões de euros da sua cláusula de rescisão na conta bancária do FC Porto. O Chelsea reclama para si - e justamente - o pagamento do dito valor, mas o comunicado do FC Porto à CMVM não deixa margem para dúvidas: foi o treinador que, de forma directa, comprou a saída. Nesse documento, foi também formalizado o novo contrato de Vítor Pereira, começado a gizar algumas horas antes, precisamente quando a SAD soube (e posteriormente comunicou) da vontade de Villas-Boas de rescindir sem justa causa.

in "ojogo.pt"

Falcao ameaça primeira dor de cabeça

Têm sido bastantes as notícias que juntam Falcao e o Chelsea, assim como as vozes que o colocam mais perto da saída do FC Porto do que realmente está. A questão foi até abordada pelo goleador colombiano, que aproveitou ontem para manifestar o seu desagrado com aquilo que se tem escrito, alimentado por um empresário que se fez passar por seu representante. El Tigre reagiu, primeiro na rede social Twitter, depois através de um comunicado publicado no seu site oficial: "Devido aos diferentes artigos que tenho lido nos últimos dias em meios de comunicação distintos, onde entrevistam Cláudio Mossio como meu representante no que se refere ao meu futuro, quero esclarecer que não tenho nenhum vínculo com ele, nem nenhuma relação. Aproveito para esclarecer que sou representado pela Gestifute e por Jorge Mendes, pelo que as declarações que ele ou outra pessoa possam fazer relativamente ao meu futuro são especulações".

De qualquer forma, a verdade é que os 30 milhões de euros da cláusula de rescisão de Falcao podem não ser suficientes para travar um Chelsea disposto a contratar o melhor goleador da Liga Europa, até porque o preço é acessível para quem pagou 15 milhões por André Villas-Boas e não parece ter problemas financeiros que impeçam accionar a cláusula sem passar pelo Dragão.

in "ojogo.pt"

Manter o grupo na linha

JOGADORES TÊM BOA RELAÇÃO COM O NOVO LÍDER


Na hora de escolher o sucessor de André Villas-Boas, a preocupação da SAD não se limitou apenas a encontrar um homem com profundos conhecimentos sobre futebol e metodologia do treino. Manter o equilíbrio do balneário neste período de transição foi outro parâmetro que pesou na opção sobre Vítor Pereira.
O ex-braço-direito de Villas-Boas estabeleceu uma relação muito estreita com os jogadores, beneficiando do facto de ter passado largos meses na sua companhia no trabalho de campo. Tal como Pinto da Costa, também o plantel aprecia bastante a competência e as qualidades humanas de Vítor Pereira.
O presidente compreende que o grupo tenha ficado surpreendido com a saída do técnico com quem atravessaram uma época memorável, mas as diferenças não serão significativas com o novo líder da equipa. “É natural que os jogadores tenham ficado perplexos, pois só sabiam aquilo que o treinador dizia e não o que o clube sabia. Não tenham dúvidas de que com a apresentação do Vítor Pereira ficarão mais tranquilos. São jogadores com grande formação e que dão sempre o máximo, seja qual for o treinador”, referiu o líder portista.
in "record.pt"

Hulk regressa à elite inglesa

CHELSEA DEU UM EMPURRÃO


Com a entrada do Chelsea em cena, o nome de Hulk voltou a surgir em destaque na imprensa inglesa. O “Daily Mirror” de ontem dava conta de uma luta a três pela contratação do avançado brasileiro. Além dos blues, mais dois velhos conhecidos se posicionaram para o levar: Tottenham e Manchester City. De Itália pairou novamente o AC Milan, embora este com menos condições económicas para discutir a aquisição do jogador de 25 anos.
Para que o desejo de qualquer um dos clubes se satisfaça, terão de entrar 100 milhões de euros na conta da SAD portista. Pinto da Costa nem quer ouvir falar de negociações, principalmente depois de o brasileiro ter renovado recentemente o contrato com o FC Porto até 2016. Para além disso, com a saída de Mariano González, Hulk passou a fazer parte do grupo de capitães dos dragões.
in "record.pt"

Ações dos dragões em forte subida

SAÍDA DE ANDRÉ VILLAS-BOAS FAZ DISPARAR ÍNDICE


A saída de André Villas-Boas do comando do FC Porto, e consequente entrada de 15 milhões de euros nos cofres azuis e brancos, fez disparar o valor das ações dos dragões na Bolsa de valores de Lisboa, valorizando em 8,75% no final da sessão de terça-feira.
No total foram transacionadas mais de 2 mil ações, um valor muito superior ao que é habitualmente norma nos títulos do clube portuense.
in "record.pt"

Rolando e Fernando para sair


A entrada de Villas Boas no Chelsea pode abrir perspectivas de mudança a alguns dos mais conceituados jogadores do FC Porto e João Moutinho é, nesse aspecto, tido em grande consideração pelo treinador do Chelsea.

Não significa isso que o internacional possa seguir de Portugal para Inglaterra, sobretudo porque está abrigado por uma cláusula muito respeitável e Villas Boas não definiu com precisão em quem quer apostar cegamente para além de Falcao. Moutinho estará em stand-by, como estarão também Hulk e mesmo James, curiosamente o trio que o FC Porto protegeu melhor da cobiça alheia (40+100+45 milhões de cláusula).

Ainda antes de se assistir a alteração radical na equipa técnica, o FC Porto decidira colocar Rolando e Fernando no mercado e esse objectivo mantém-se, era assim com Villas Boas, assim será com Vítor Pereira. Rolando tem diversos interessados em carteira e na sua contratação apostam clubes como Roma e Juventus, ao passo que Fernando é fortemente pretendido pelo Lyon. 

Qualquer destes jogadores tem a porta aberta para sair, confirmando-se assim o fim de um ciclo no dragão, ainda que as duas saídas possam ficar pendentes até às últimas semanas de mercado.


in "abola.pt"

Real Madrid entra na corrida a Falcao


Colombiano assume ligação ao empresário Jorge Mendes. Chelsea tem concorrência, mano a mano entre colossos. 

Como se já não bastassem os golos que marca e até a própria expressão corporal que lhe dá aquele ar de acrobático matador da área que ainda mais impressiona e desperta a cobiça dos grandes clubes europeus, Falcao vê agora as asas reforçadas para voar do dragão a qualquer momento e para qualquer grande destino.

Isto porque como deixou ontem bem expresso no Twitter, o seu representante legal para o mercado doméstico e internacional passou a ser a Gestifute do super-empresário português Jorge Mendes. «O senhor Cláudio Mossi não tem nenhuma relação comigo, tudo o que ele possa dizer sobre mim são especulações», oficializou finalmente el tigre a ruptura com aquele que era o seu agente directo da empresa Sivori & Associados, que geria a carreira desportiva do avançado colombiano.

«Sou representado pela Gestifute e o meu manager é o Jorge Mendes! Não percebo os jornais que entrevistam outras pessoas que não têm qualquer ligação comigo», desfez, de uma vez por todas, o equívoco. Cláudio Mossi não assumiu o desenlace e ainda ontem prestava declarações como representante oficial de Radamel Falcao mas a verdade é que o homem certo é agora Jorge Mendes.

Nem por isso a situação de el tigre fica diferente: está no mercado. E bem mais visível do que nunca com agente tão assertivo como bem sucedido. Pinto da Costa disse ainda ontem, na apresentação de Vítor Pereira que não lhe tinha chegado nenhuma proposta pelo colombiano, mas pode chegar a qualquer momento. O Chelsea já estava interessado e continua interessadíssimo, mas com Jorge Mendes na jogada surge agora o Real Madrid a concorrer pelo o melhor marcador da Liga Europa.

André Villas Boas e José Mourinho estão a competir assim por fora, curiosamente dois treinadores que até se podem encontrar (e também Vítor Pereira...) na próxima edição da Champions.


in "abola.pt"

Rui Faria terá recusado oferta dos dragões

De acordo com o jornal Marca, Rui Faria, adjunto de José Mourinho no Real Madrid, recusou uma oferta do FC Porto para ocupar a vaga deixada em aberto com a saída de André Villas Boas para o Chelsea. 

O diário espanhol sublinha ainda que os dragões estavam dispostos a pagar uma verba considerável ao Real Madrid para que deixasse Rui Faria – que não tem cláusula de rescisão - sair.

José Mourinho também não mostrou interesse em perder o seu adjunto, com quem trabalha desde 2002, quando assumiu o comando técnico da equipa azul e branca. Tendo depois acompanhado o Special One na aventura em Inglaterra ao serviço Chelsea, em Itália com o Inter de Milão e agora em Espanha no Real Madrid.


in "abola.pt"

«Não há nada por Rolando», diz empresário

José Cardoso Silva, representante de Rolando, diz que a eventual saída do defesa-central do FC Porto não conheceu qualquer desenvolvimento. 

«É um jogador que tem contrato com o Porto, por isso, se alguém estiver interessado deve contactar o seu clube. Nós só entraremos em acção num momento posterior», afirmou o agente, em declarações à imprensa italiana.

«Se temos conhecimento de qualquer proposta? Do Porto não sei de nada. O que sei é o que tenho lido na comunicação social. Por isso, diria que não há nada», admitiu, esclarecendo que Rolando «está muito bem no Porto».

No entanto, reconheceu «que uma experiência num campeonato importante como o italiano seria atractiva» para o internacional português.


in "abola.pt"