segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hulk: sem luz, mas com brilho

Do início ao fim, o Incrível é protagonista de 2010/11


Um pontapé, um grito, um campeão da força. Não se viu a festa toda, mas o país inteiro ouviu Hulk. Remetido ao silêncio nos relvados durante muito tempo, após castigo aplicado aquando do Clássico com o Benfica, da época passada, o brasileiro voltou ao salão encarnado. E antes de as águias apagarem a luz, o 12 do FC Porto bateu com a porta do título. Depois, meteu-se nos lugares da frente autocarro, chegou à Invicta e soltou a festa. Protagonista de início ao fim. No Clássico e na temporada. Hulk incrível. E único.

Às costas, o brasileiro transportou muitas vezes a equipa. Apontou golos solitários, jogou a ponta-de-lança, marcou de cabeça, de pé esquerdo e encerrou as contas de grande penalidade. Desta vez, foi Hulk quem ditou a sentença máxima na Luz, com o 21º golo na Liga 2010/11, e o 25º título aos azuis e brancos.

A conquista teve começo no pé canhão do brasileiro. Da marca de penalty, Hulk fez o único golo na Figueira da Foz. Uma vitória vista como polémica pelos rivais, pelo pé do também controverso brasileiro. Dois golos ao Rio Ave e depois a primeira bomba, no Dragão, num dos melhores jogos do campeonato, a bater o vice-campeão Sp. Braga. Na madrugada da Liga, Hulk fez-se ouvir com estrondo e o FC Porto assumia-se como candidato dos candidatos ao título, ainda que fosse Varela quem tenha marcado o 3-2 nesse dia.

Herói com super-poderes e coração humano

Daí em diante, mais festejos, jogadas incríveis, tão incríveis que pareciam inacreditáveis; um toque de letra, um sorriso pelo golo falhado com a Académica. Por vezes, fez tudo em excesso, mas sempre com um coração grande, que também chorou: pela sobrinha e pelo Japão. Hulk de «super-poderes» e coração humano. 

Hulk ouviu-se desde a madrugada da Liga, como se escreveu, e ecoou pela última madrugada na Invicta. Gritou «campeões sem luz», esqueceu-se do «mas com brilho». E de todos os que cintilaram de azul e branco até ao ponto final no título, o camisola 12 foi o mais ilustre de todos.

in "maisfutebol.iol.pt"

Queiroz: «Lição do FC Porto é difícil de aceitar para alguns»

EX-SELECIONADOR ELOGIA CAMPEÕES


O treinador Carlos Queiroz elogiou esta segunda-feira a vitória do FC Porto no campeonato nacional, salientando a "cultura de ganhadores" que se instalou na cidade do Porto, "difícil de aceitar para alguns" em Lisboa.
"Mais importante do que assinalar a vitória do FC Porto, que já se esperava mais dia, menos dia, é de assinalar 14 campeonatos em 20 [conquistados pelos portistas], acho que fica uma lição, que é difícil de aceitar para alguns", disse Carlos Queiroz, contactado telefonicamente pela agência Lusa em Teerão, onde se deslocou para assinar um contrato deselecionador com a Federação Iraniana de Futebol.
"A verdade é que em 20 campeonatos, o FC Porto, mais o Boavista, conseguem ter 15 campeonatos no norte", sublinhou Carlos Queiroz.
O técnico português salientou tratar-se de "uma lição do que é talento, ordem, organização e unidade", algo que "Lisboa não consegue perceber".
Referindo que Lisboa "tem sentados em boas poltronas grandes teóricos do futebol" e na capital estão "os grandes jornais, os grandes cronistas, os grandes 'opinion makers'", Queiroz acrescentou ser "muito difícil para alguns dirigentes do Benfica e do Sporting conseguirem estabilizar (embora o tentem fazer) as vitórias dos grandes de Lisboa contra esta cultura de ganhadores que se instalou na cidade do Porto".
in "record.pt"

Apagão pode não passar de infração leve

MULTA DE 250 A 2.500 EUROS


O apagão ocorrido no final do Benfica-FC Porto poderá ser avaliado como infração leve e o Benfica incorrer numa multa pecuniária de 250 a 2.500 euros.
Embora o Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) não contemple especificamente a situação, mas esta poderá ser enquadrada no âmbito do que toca à inobservância dos deveres dos clubes.
O artigo 101.º refere que "em todos os outros casos não expressamente previstos em que os clubes deixem de cumprir os deveres que lhes são impostos pelos regulamentos e demais legislação aplicável são punidos com a multa de 250 a 2.500 euros".
A LPFP, de acordo com uma fonte contactada pela Lusa, "não vai tomar nenhuma posição oficial sobre a matéria", que, no entanto, poderá ser objeto de análise pela Comissão Disciplinar (CD) na reunião de terça-feira.
Elemento fundamental a ter em conta para uma eventual sanção a aplicar pela CD da LPFP ao Benfica, no que toca ao apagão no final do jogo, é o relatório do árbitro Duarte Gomes.
in "record.pt"

FC Porto: Números no campeonato

Depois da conquista do título de campeão nacional, o FC Porto de André Villas Boas apresenta números estatísticos impressionantes. 16 Pontos de vantagem sobre o Benfica, o melhor ataque e a melhor defesa da competição, 23 vitórias em 25 encontros, 13 vitórias consecutivas à data e apenas 4 pontos perdidos na prova.

Em 2010/2011, o FC Porto conquista o seu 25º título de campeão nacional, o 7º nos últimos 10 anos, reconquistando o título depois de em 2009/10 o Benfica ter vencido a Liga Sagres 2009/10. Alargando esta análise para um horizonte mais largo, este é o 14º título das últimas 20 temporadas para o dragão e o 18º nos últimos 30 anos. 18 é mesmo o número de títulos conquistados por Pinto da Costa na liderança do clube azul e branco.

Vitórias consecutivas (desde 1963/64)

A turma de Villas Boas soma o 5º melhor registo de vitórias consecutivas (13) a contar para o campeonato. Se vencer o próximo desafio, frente ao Portimonense, iguala o FC Porto de 1984/85, ainda assim muito longe do Benfica de 1972/73, que somou 23 vitórias consecutivas com Jimmy Hagann. O recorde de vitórias consecutivas dos azuis e brancos é de 15 (1996/97 com António Oliveira ao leme), registo que pode ainda ser alcançado e até ultrapassado pelos comandados de Villas Boas.

Jogos consecutivos sem perder (desde 1963/64)

Outro recorde portista ainda alcançável esta temporada é o de jogos consecutivos sem perder no mesmo campeonato. O máximo neste momento é de 29 (em 1991/92 com Carlos Alberto Siva ao leme), o que obriga os portistas a terminarem o campeonato sem derrotas para ultrapassar o feito.

Se contarmos com a temporada de 2009/10, o FC Porto está imbatível para o campeonato há já 34 jogos. A última derrota data de 28/02/2010, aquando de uma deslocação a Alvalade para a 21ª jornada da Liga Sagres (3-0), enquanto que em jogos em casa os azuis e brancos não perdem desde 25/10/2008 (2-3 vs Leixões, na 6ª jornada da Liga 2008/09), somando 40 encontros sem conhecer a derrota no Estádio do Dragão.

Aproveitamento

À 25ª jornada, o FC Porto regista uma percentagem de vitórias de 92% (23 em 25 jogos) e apenas fica atrás do Benfica de 1972/73 (28 em 30 jogos, 93%) e do FC Porto de 1939/40 (17 em 18 jogos, 94%). No entanto, o máximo que os portistas podem aspirar neste campeonato é alcançar o registo encarnado de 1972/73.

Já em termos de percentagem de pontos conquistados em relação aos possíveis, o FC Porto apresenta a melhor marca desde que há 3 pontos em disputa em cada encontro. Os azuis e brancos conquistaram 71 pontos de 75 possíveis e estão apenas a 5 pontos do total conquistado pelo Benfica em 2009/2010, com um aproveitamento de 94.67% contra os 84.44% da temporada transacta por parte dos encarnados.

Os 94.67% até ao momento registados, são a segunda melhor percentagem de sempre no campeonato, apenas atrás dos 96.67%, mais uma vez do Benfica de Jimmy Hagann de 1972/73 (58 pontos em 60 possíveis).

Campeonato dos campeonatos

Com a vitória de ontem no Estádio da Luz, o FC Porto aproximou-se do Benfica na soma dos pontos conquistados no campeonato nacional. Os dragões estão agora a menos de 100 pontos do Benfica nocampeonato dos campeonatos (99), já que somam 3181 pontos enquanto o Benfica lidera a tabela com 3282. Os azuis e brancos têm uma vantagem sobre Sporting de 106 pontos, que ocupam o terceiro posto com 3075 pontos.

in "zerozero.pt"

Rui Moreira: "Benfica foi influenciado por alguns talibans"

Foi um São João antecipado nas ruas da cidade Invicta.O FC Porto venceu na Luz, garantindo o 25.º título de campeão nacional. Rui Moreira e Manuel Serrão, dois conhecidos adeptos portistas, enaltacem o feito alcançado pelos azuis e brancos e destacam a superioridade portista relativamente ao  seu arqui-rival.

No Estádio do Dragão, cerca de cinco mil pessoas esperaram pelas 3:30 da manhã para vitoriarem os jogadores do FC Porto, após a conquista do título nacional no Estádio da Luz.
No final do jogo, o Benfica mandou desligar a iluminação artificial, ao mesmo tempo que era accionado o sistema de rega.

Segundo Rui Moreira, falta de fair-play de um Benfica cujos dirigentes são… e cito… influenciados por alguns talibans…

No jogo de ontem, o da consagração no Estádio da Luz, ficou evidente, segundo Rui Moreira, que o FC Porto é a melhor equipa do campeonato.
O conhecido adepto portista regista diferenças para melhor entre este FC Porto e o anterior, que era orientada por Jesualdo Ferreira.
Para outro conhecido adepto, Manuel Serrão, as dúvidas, se existiam, ficaram completamente dissipadas.

Foram dois banhos, durante e após o jogo, num ambiente hostil, com um árbitro que diz, teve um desempenho vergonhoso.

Para Manuel Serrão o jogo de ontem confirmou que dia 20, quando jogarem para a segunda-mão da meia-final da Taça de Portugal, o FC Porto pode reverter o resultado.
Os números do FC Porto impressionam.

  71 pontos em 75 possíveis, com 23 vitórias e 2 empates, Guimarães e Alvalade. Melhor ataque com 59 golos, melhor defesa com apenas 9 golos encaixados. A jogar fora o FC Porto sofreu apenas 3 golos em 12 jogos.
Ao longo da época, só houve uma equipa, mas na Taça da Liga, que conseguiu fazer dois golos aos dragões em casa, foi o Gil Vicente


PORTO CAMPEÃO: troféu entregue na recepção ao Sporting

O F.C. Porto vai receber a taça de campeão nacional 2010/11 no próximo jogo em casa. Neste caso, na recepção ao Sporting, agendada para a 27ª jornada, pois na próxima ronda a equipa de André Villas-Boas joga em Portimão.

Conforme indicam os regulamentos da Liga e confirmou o Maisfutebol, o campeão nacional terá de receber o troféu no primeiro jogo que faz na condição de visitado logo depois de garantir o título. 

Este ano o troféu é completamente novo e até tem reproduzido um soneto inteiro de Luís Vaz de Camões.


O F.C. Porto vai receber uma taça nova. Esta época a Liga criou um novo troféu para o vencedor do campeonato.

Apresentado como «mais robusto e complexo» que o anterior, o troféu tem inscritos os nomes de todos os clubes participantes e o do campeão gravado a ouro. Mede 80 centímetros, pesa nove quilos e é feito de prata e ouro.

Fique ainda a saber que tem reproduzido no verso um soneto inteiro de Camões. Já agora, está aqui.

«Se me Vem Tanta Glória Só de Olhar-te». 

«Se me vem tanta glória só de olhar-te,
É pena desigual deixar de ver-te;
Se presumo com obras merecer-te,
Grão paga de um engano é desejar-te 

Se aspiro por quem és a celebrar-te,
Sei certo por quem sou que hei-de ofender-te;
Se mal me quero a mim por bem querer-te,
Que prémio querer posso mais que amar-te?

Porque um tão raro amor não me socorre?
Ó humano tesouro! Ó doce glória!
Ditoso quem à morte por ti corre!

Sempre escrita estarás nesta memória;
E esta alma viverá, pois por ti morre,
Porque ao fim da batalha é a vitória»

in "maisfutebol.iol.pt"

Os nossos Campeões !!!!




in "fcp.pt"

A MÁSCARA CAIU


O FC Porto é campeão nacional. Um campeão justo. Um campeão invicto em 25 jogos, com 16 pontos de vantagem sobre o segundo classificado. No jogo da consagração mostrou, como em todos os outros, que é de longe a melhor equipa da competição.

No desporto há que saber ganhar e há que saber perder. O que aconteceu hoje no Estádio da Luz, quando se apagaram as luzes e se accionou o sistema de rega, é o exemplo mais vivo do fair-play de alguma gente que gosta de parecer muito educada, mas a quem, mais tarde ou mais cedo, cai a máscara. Ela iria sempre cair, foi hoje como podia ser noutro dia qualquer.

Estamos certos de que a maioria dos benfiquistas não se reconhece neste comportamento, mas o FC Porto, sempre na vanguarda, deixa um conselho: a luz devia ter sido desligada duas horitas mais cedo, sempre dava para escapar a mais um banho de bola.


in "fcp.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Guarín 8

Tabelar com Roberto e entender-se com Falcao

Tal como se suspeitava, André Villas-Boas não prescindiu do colombiano. O clássico reclamava um jogador robusto, mas com visão de jogo, que conseguisse estar em vários sítios. Ficou tudo confirmado com um punhado de grandes intervenções do médio, com especial interferência no resultado. Logo a abrir o jogo deu nas vistas com um passe perfeito que desmarcou Falcao. Ganhou confiança, foi à linha e, apesar de ter tentado cruzar, conseguiu tabelar com Roberto, para o primeiro golo da noite. Com boa eficácia nas recuperações de bola, saiu a jogar e levantou a cabeça até descobrir Falcao com um grande passe: na área o compatriota sofreu falta de Roberto e o FC Porto voltou a ficar em vantagem. Continuou em ritmo elevado, com bons passes que desequilibraram a defesa benfiquista, e também tentou o golo de longe, com um remate potente que Roberto desviou para canto.


Helton 8
Grande exibição do brasileiro, que segurou até ao limite do improvável a vitória em casa do rival lisboeta. Efectuou excelentes e impossíveis defesas. Sofreu um golo, marcado por Saviola de penálti, quando ainda nem uma defesa tinha feito. Na primeira parte esteve em destaque em novo duelo com o argentino, ao parar um remate com selo de golo, mas foi após o intervalo que brilhou mais. Parou um remate de Saviola, outro de Salvio e, por instinto, negou o golo numa cabeçada de Cardozo. O mais impressionante chegou nos descontos, com uma intervenção espantosa após um remate de Sidnei na área. A eficácia foi elevadíssima.

Fucile 6
Bem a defender, teve muita dinâmica em todo o corredor, o que garantiu uma boa dose de lances atacantes. Teve apenas uma falha, quando escorregou e deixou o caminho livre para Gaitán. Protagonizou também um duelo interessante com Fábio Coentrão, num choque de dois jogadores que nunca viram a cara à luta.

Rolando 8
Mais uma actuação de grande rigor defensivo. Nos momentos de maior aflição conseguiu ter uma calma impressionante, afastando a bola da zona perigosa vezes sem conta, especialmente nos minutos finais. Escolheu quase sempre o momento certo de entrar à bola, tanto no jogo de pés como no de cabeça.

Otamendi 5
Actuação penalizada pela falta em plena área que deu origem ao golo do empate do Benfica e sobretudo pela expulsão, por acumulação de cartões amarelos. Não fossem esses lances e o argentino até teria uma noite nivelada por cima, sobressaindo uma grande capacidade física. Foi batido em alguns lances de tabelas, mas também formou com Rolando uma dupla segura.

Álvaro Pereira 6
Começou por dar nas vistas com um excelente passe longo e foi sempre um obstáculo às investidas benfiquistas pelo lado direito, raramente deixando o caminho livre para Salvio atacar. Cumprida essa parte, começou a subir mais no relvado e na segunda parte pertenceram-lhe muitos cruzamentos.

Fernando 8
Com uma enorme disponibilidade física, o brasileiro esteve praticamente em todo o lado, tapando os caminhos para a baliza de Helton. Nunca se desorientou na ocupação dos espaços, um aspecto em que sobressaiu claramente, e após as recuperações raramente falhou um passe. Não se deixou ficar na zona recuada e também assumiu um papel de destaque no processo de circulação da bola e construção de jogadas ofensivas.

João Moutinho 7
Subiu de rendimento em relação aos últimos jogos. Com uma garra imensa, foi o primeiro a sentir na pele a animosidade dos adeptos quando recebeu uma chuva de objectos na marcação do primeiro canto do clássico. Partiu então para uma actuação de nível, com recuperações e muito rigor nos passes. Participou na jogada que deu origem ao penálti e, consequente, segundo golo da noite. Destaque também para uma bela assistência para Falcao, que desperdiçou o lance.

Hulk 6
Marcou um golo, na transformação de uma grande penalidade, e comemorou-o de forma especial. Uma pequena vingança num estádio que lhe proporcionou más recordações na época passada, na sequência do famoso "caso do túnel da Luz". O brasileiro esteve imensos minutos com a bola nos pés, mas as fintas nem sempre lhe saíram bem, convencendo-o a assumir um papel mais colectivo, com um jogo curto e de muitos passes para os companheiros. Participou decisivamente no primeiro golo, ao pressionar Javi García até a bola sobrar para os pés de Guarín. Faltou-lhe alguma pontaria nos livres.

Varela 5
Com Airton pela frente ficou a ideia de que podia ter desequilibrado mais. Chegou a trocar de flanco com Hulk, embora sem grandes resultados práticos. Teve o mérito de não comprometer e jogar para a equipa quando foi necessário. Acabou substituído por Belluschi, que entrou para os 15 minutos finais.

Falcao 5
O colombiano falhou muito na zona de finalização. Fez as coisas bem longe da área, com preponderância na circulação de bola e ganho de espaços, mas depois, incrivelmente, falhou naquilo que parecia mais fácil. De fora da área rematou com o pé esquerdo por cima e, já depois de ter sofrido falta para penálti, que resultou no segundo golo portista, desperdiçou frente a Roberto uma oportunidade clara de golo. O espanhol defendeu com o pé. A perdida mais incrível aconteceu quando Sidnei lhe deu a bola. O ponta-de-lança caminhou sozinho para a baliza e... rematou ao lado.

Belluschi 4
Entrou para dar mais consistência ao meio-campo. Deu nas vistas quando sofreu uma falta de Cardozo e que resultou na expulsão do adversário.

Maicon 5
Com Otamendi expulso, o brasileiro entrou para o lugar de Falcao e deu uma boa ajuda a Rolando quando o Benfica tentava a todo o custo o golo do empate.

Rodríguez 5
Foi o último a entrar para a festa e por pouco não fez rebentar os foguetes mais cedo. Valeu a defesa de Roberto num frente-a-frente que parecia favorável ao uruguaio.

in "ojogo.pt"

A festa foi uma metáfora

O jogo que permitiu ao FC Porto vencer o Benfica no Estádio da Luz por 2-1 e assegurar, a cinco jornadas do fim, o título de campeão nacional, foi a metáfora perfeita para a época a cuja competitividade pôs um fim prematuro. Tal como na globalidade do campeonato, discutiram-se as decisões do árbitro, mas o que mais prejudicou o Benfica foram os erros madrugadores do seu guarda-redes Roberto, que abriu a contagem com um autogolo infantil e deu de novo avanço aos líderes com um penálti sobre Falcao. Em abono da verdade, deve dizer-se, porém, que, tal como na Liga completa, não foi por causa de Roberto que o FC Porto venceu. A equipa de André Villas-Boas ganhou o jogo e o campeonato porque foi melhor, porque controlou sempre, porque mesmo a vencer, e mesmo depois de ficar reduzida a dez unidades, por expulsão de Otamendi, impôs a sua mestria táctica, a capacidade de posse de bola, a um Benfica obcecado com a velocidade e a verticalidade do seu futebol mas que se perdeu na vertigem do jogo ao primeiro toque.

A passagem de testemunho, do justo campeão de 2010 para o igualmente justo campeão de 2011, fez-se por várias razões. Fez-se porque o FC Porto progrediu muito como equipa, ganhou consistência, sobretudo nos jogos com os mais pequenos, onde o seu actual futebol de posse é mais indicado que o jogo mais feito de transições que dominava tão bem na época passada. Só por isso o FC Porto chega à 25ª jornada com 23 vitórias e dois empates, em condições de igualar o mítico recorde do Benfica de 1973. Mas fez-se também porque ao Benfica passou a faltar quem contemporizasse: o Benfica de 2010 fazia das mudanças de velocidade uma arma; o actual quer jogar sempre depressa e em vez de destruir o adversário quando acelera entra muitas vezes em processo de autodestruição pela forma como afasta as linhas e perde a bola no processo. Foi isso que aconteceu ontem, por exemplo, quando os cinco da frente imprimiam a tal velocidade furiosa ao jogo e os cinco de trás ficavam (à excepção de Coentrão, o melhor da equipa). No espaço entre estes dois blocos, o novo campeão montou a tenda de onde Fernando, Moutinho e Guarín controlavam o jogo e tiravam quase sempre com sucesso a bola das zonas de pressão.

Mesmo assim, tal como na Liga, onde os erros de Roberto nas primeiras jornadas deram ao FC Porto um avanço que o Benfica nunca foi capaz de anular, foi também de um erro do guardião espanhol que nasceu a vantagem portista. O autogolo com que concluiu um cruzamento de Guarín, logo aos 9 minutos, trouxe ao Estádio da Luz um prenúncio de festa de título que o penálti convertido por Saviola, aos 17', só momentaneamente veio contrariar. É que aos 26', em novo penálti, Hulk recolocou os portistas na frente, pondo ponto final num período louco do jogo, no qual cinco remates originaram três golos.

O último quarto-de-hora da primeira parte, assim como o primeiro do segundo tempo, foram o melhor período do Benfica. Pelo meio, ao intervalo, Jesus chamou Cardozo (que se arrastou pelo campo e acabou expulso) e César Peixoto para os lugares de Jara e Aimar. E foi nessa meia-hora que o Benfica mais vezes ameaçou empatar. Saviola permitiu a defesa a Helton aos 32', na primeira vez que o Benfica acertou um par daquelas tabelas rápidas que tanto gosta de fazer frente à área, e repetiu a graça aos 50', quando dominou a bola na área com espaço para chutar. O Benfica avançava o bloco, tentava encostar o FC Porto às suas redes, mas aí se viu mais uma razão para a passagem de testemunho: a diferença de qualidade de algumas das novas unidades benfiquistas em comparação com as que brilharam na última campanha. Sidnei perdeu aos 57' uma bola para Falcao, que se isolou e falhou um golo cantado. Foi o suficiente para o Benfica esfriar e para o FC Porto voltar a assumir o controlo do jogo, dando início a um período onde o 1-3 esteve sempre mais perto do que o 2-2.

Após a expulsão de Otamendi, aos 70', Jesus reorganizou a equipa, baixando Peixoto para lateral-esquerdo, avançando Coentrão para o ataque e derivando Gaitán para as costas dos dois pontas-de-lança, mas Villas-Boas respondeu bem, trocando o ineficaz Falcao por Maicon (e assim recompondo o quarteto defensivo) e Varela por Belluschi. Passou o FC Porto a jogar em 4x1x3x1, com Hulk só na frente: nunca criou perigo, mas com Belluschi e Moutinho (mais tarde Rodríguez, quando o uruguaio substituiu Guarín) a fecharem os corredores laterais, o FC Porto também impedia o Benfica de ser sistematicamente perigoso: só o era a espaços, sempre através do incremento de presenças na área. Sidnei, lateral-direito após a lesão de Airton, aparecia por lá cada vez mais, e esteve no par de lances em que os encarnados podiam ter festejado o empate. Aos 77' serviu Cardozo, mas o paraguaio cabeceou frouxo para as mãos de Helton; já nos descontos obrigou Helton a mais uma intervenção difícil e viu Gaitán acertar a recarga no poste. O jogo acabava e o FC Porto podia fazer a festa de campeão, já com a ideia no recorde do Benfica de Hagan e no jogo da Taça de Portugal, no mesmo Estádio da Luz. Aí, contudo, as dificuldades serão certamente maiores.

El Oporto se proclama campeón en casa del enemigo

El Oporto se proclamó campeón de la liga portuguesa tras ganar en casa del eterno rival, el Benfica (1-2), y hacer que la distancia con los lisboetas, a falta de cinco jornadas para el final, sea inalcanzable. Los de André Villas Boas lograron su vigésimo quinto título liguero, el séptimo en los diez últimos años, de la manera más dulce posible.
El estadio lisboeta apagó los focos mientras los jugadores del Oporto celebraban el éxito sobre el césped. Era demasiado duro para cualquier aficionado del Benfica. Feo gesto, pero hasta cierto punto entendible.
En el estadio Da Luz, casa del máximo rival, ganando y dejando claro quien es el dominador absoluto del torneo luso. Siete títulos en esta década es una evidencia clara de ello. Nadie dudaba que los de Villas Boas ganarían la Liga Sagres, pero en Lisboa confiaban al menos en no ver la celebración tan de cerca.
Para ello, y a pesar del triunfo de los 'Dragones', el estadio lisboeta apagó los focos mientras los jugadores del Oporto celebraban el éxito sobre el césped. Era demasiado duro para cualquier aficionado del Benfica. Feo gesto, pero hasta cierto punto entendible.
En cuanto al partido, el líder hizo valer su mayor potencial, su gran pegada y su calidad ante un Benfica que no le perdió la cara al partido. Se adelantaron los 'Dragones' gracias a un tanto de Guarín en el que erró de manera clamorosa el español Roberto. De un centro inofensivo hizo el primer tanto del partido tras resbalarle el balón entre los guantes.
El día negro de Roberto
Pero el Benfica reaccionaría ocho minutos después. Tras un penalti más que dudoso, Saviola establecía el empate en el minuto 17. Nueve después, Hulk hacía el segundo para el Oporto, también de penalti.

El partido se convirtió entonces en una preciosa batalla donde el propio Falcao pudo poner tierra de por medio en un mano a mano que definió sin acierto. La insistencia del Benfica se hizo aún más latente cuando Otamendi veía la segunda amarilla y dejaba al Oporto con diez a veinte minutos del final.
Y llegó el asedio local. El Oporto se defendió como pudo y aguantó hasta que a Cardozo se le fue la cabeza. El paraguayo soltó una fea patada y equilibró las fuerzas: diez contra diez. El último susto lo daría Salvio con un disparo al palo con el tiempo ya cumplido. Era el último susto del campeonato para el Oporto, rey indiscutible de Portugal.
in "amarca.es"

Com frango e 'Tchubirabiron' de Hulk, Porto vence o Benfica e é campeão


Brasileiro faz um na vitória de 2 a 1 no Estádio da Luz e time do técnico André Villas-Boas fatura título faltando mais cinco rodadas para o términ


No ritmo do carnaval brasileiro, o Porto bateu o Benfica por 2 a 1 no Estádio da Luz, neste domingo, e conquistou o título do Campeonato Português na casa do maior rival faltando cinco rodadas para o término da competição. O brasileiro Hulk fez o segundo gol da equipe treinada por André Villas-Boas e comemorou com o "Tchubirabiron", dança do grupo baiano Parangolé.
A festa do Porto na casa do maior rival começou com uma bela ajuda do goleiro espanhol Roberto: aos oito minutos do primeiro tempo, Guarín aproveitou falha da defesa, passou por Luisão pela direita da área e cruzou, mas o camisa 12 do Benfica acabou empurrando a bola para dentro do gol. Frangaço, que abriu o caminho para o título.
in "globo.br"

FC Porto é campeão nacional ao vencer o Benfica por 2-1 no Estádio da Luz


O FC Porto sagrou-se esta noite campeão nacional ao vencer o Benfica por 2-1 no Estádio da Luz. Golos de Falcão e Hulk para o lado dos dragões, e Saviola para os encarnados fizeram a história do clássico.
Naquele que viria a ser o jogo do titulo ambas as equipas entraram velozes e com vontade de sair rápido para o ataque, com o FC Porto a ser melhor sucedido nas primeiras tentativas.


Ao minuto oito, surge o primeiro golo da partida, para o FC Porto por Guarín, com um incrível frango de Roberto. O colombiano a cruzar aparentemente sem perigo, e Roberto ao defender larga a bola para dentro da baliza.
O golo dos dragões deixou os jogadores encarnados intranquilos, no período que se seguiu.
Ao minuto 16, jara vai ser travado por Otamendi dentro da área, e Duarte Gomes assinala grande penalidade. Na marcação Saviola não perdoa e faz o 1-1. O jogo animava.


Nove minutos volvidos, e vai ser o FC Porto a beneficiar duma grande penalidade. Roberto vai derrubar falcão, e na concretização Hulk não falha. O guarda-redes encarnado a ficar mais uma vez ligado ao golo do adversário.
O Benfica vai reagir bem ao golo portista, e ao minuto 33, Saviola vai ganhar uma bola e já dentro da pequena área vai rematar para a defesa de Helton.

Os encarnados procuravam chegar ao golo mas os dragões não se desconcentravam defensivamente.

Ao minuto 43, livre de Moutinho descaído para o lado esquerdo, e Roberto afasta com os punhos.
Aos 46, novamente Roberto, desta vez numa defesa junto ao solo proveniente num remate de Guarín.
O jogo ia chegar ao intervalo, com os Dragões a 45 minutos do título. O Benfica jogava de igual para igual com o FC Porto, mas os erros de Roberto foram preponderantes no resultado.


No inicio da segunda parte, é o FC Porto que vai entrar melhor, com Falcão logo no primeiro minuto a fugir à defensiva encarnada e a rematar para defesa de Roberto, com as pernas.
A reacção encarnado surge três minutos depois, com Saviola a rematar para uma boa defesa de Helton para canto. Na sequência do mesmo, Javi Garcia vai cabecear ao lado.


Ao minuto 56, erro tremendo de Sidnei, que perde a bola para Falcão, que isolado com Roberto a atirar ligeiramente ao lado da baliza. Precipitação do avançado colombiano.


Os dragões ganham o domínio do jogo e apesar de bastante morno, o FC Porto entra numa fase em que se sente confortável no jogo.


Ao minuto 68, Otamendi vai ver o segundo amarelo e a consequente expulsão. O Benfica podia agora tentar fazer-se valer da superioridade numérica para chegar ao empate.


Começava-se a notar a superioridade do Benfica em campo, e vai ser Cardozo a ficar muito próximo do empate ao minuto 75, ao cabecear para a defesa de Helton.


Aos 86, é Cardozo a ser expulso, após entrada grosseira sobre Belluschi.
Já em cima dos 90, Sidnei vai atirar para a defesa de Helton, na recarga Gaítan vai atirar uma bola ao poste e ficar muito próximo do empate.


Pouco depois, Rodriguez vai ficar próximo do 3-1, mas Roberto a negar o golo ao uruguaio.
No final, 1-2 para o FC Porto, com os dragões a conquistarem o 25º título nacional. Os dragões chegaram cedo ao golo, com um frango de Roberto a dar a Guarín o 1-0. Mais tarde depois dum penalty de Saviola que deu o 1-1, vai ser Hulk também de grande penalidade a estabelecer o resultado final e sagrar o Porto campeão nacional.

Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa.


Benfica -- FC Porto, 1-2.


Ao intervalo: 1-2.


Marcadores:
0-1, Roberto, 09 minutos (própria baliza).
1-1, Saviola, 17 (grande penalidade).
1-2, Hulk, 26 (grande penalidade).



Equipas:


- Benfica: Roberto, Airton (Jardel, 61), Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Javi Garcia, Sálvio, Gaitan, Aimar (César Peixoto, 46), Saviola e Jara (Cardozo, 46).


(Suplentes: Moreira, Roderick, Jardel, César Peixoto, Felipe Menezes, Kardec e Cardozo).


- FC Porto: Helton, Fucile, Rolando, Otamendi, Álvaro Pereira, Fernando, Guarín (Cristian Rodriguez, 81), João Moutinho, Hulk, Falcao (Maicon, 73) e Varela (Belluschi, 73).


(Suplentes: Beto, Sapunaru, Maicon, Ruben Micael, Belluschi, Cristian Rodriguez e James Rodriguez).

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa).


Acção disciplinar: Cartão amarelo para Aimar (03), Airton (13), Otamendi (16 e 70), Fábio Coentrão (21), Roberto (25), Fucile (32), Javi Garcia (68), Álvaro Pereira (81), Jardel (88), João Moutinho (94). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Otamendi (70). Cartão vermelho direto para Cardozo (86).
Assistência: cerca de 40.000 espectadores.

in "ojogo.pt"

FC Porto Campeão - Declarações (video)





Pinto da Costa - Declarações (video

Villas Boas conferencia de imprensa (video)

FC PORTO É O CLUBE EUROPEU COM MAIS TÍTULOS NO SÉCULO XXI


O título nacional confirmado este domingo não é apenas o 25.º da história dos Dragões. É ainda o 21.º troféu conquistado no século XXI, uma marca única em toda a Europa. Com sete campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal, seis Supertaças, uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA e uma Taça Intercontinental, o FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI.

Esta análise reporta-se às competições oficiais de topo dos 30 primeiros países do ranking da UEFA. Na segunda posição aparecem os alemães do Bayern de Munique (seis campeonatos, cinco Taças, duas Taças da Liga, uma Supertaça, uma Liga dos Campeões e uma Taça Intercontinental) e os croatas do Dínamo Zagreb (seis campeonatos, seis Taças e quatro Supertaças), ambos com 16 títulos.

Seguem-se, nesta lista, Olympique Lyon (França) e Manchester United (Inglaterra), com 15, e Rangers (Escócia), Olympiacos (Grécia) e Inter (Itália), com 14. Convém não esquecer que, esta época, ainda há troféus para conquistar: o século XXI pode tornar-se ainda mais azul e branco.

Clubes europeus com mais títulos no século XXI

1.º - FC Porto (Portugal), 21 títulos
2.º - Bayern Munique (Alemanha) e Dínamo Zagreb (Croácia), 16
4.º - Lyon (França) e Manchester United (Inglaterra), 15
6.º - Rangers (Escócia), Olympiacos (Grécia) e Inter (Itália), 14
9.º - Celtic (Escócia), Barcelona (Espanha), Kaunas (Lituânia), CSKA Moscovo (Rússia), Dínamo Kiev (Ucrânia) e Shaktar Donetsk (Ucrânia), 13


in "fcp.pt"

Hulk, sim. E depois quem?

É fácil escolher o jogador em maior destaque no FC Porto e por isso aquele que mais ajudou o clube a regressar aos títulos.

Hulk é a opção óbvia. Basta olhar para os números, todos os números. O brasileiro começou por resolver o primeiro jogo, na difícil vitória sobre a Naval, na primeira jornada. Terminou a marcar, outra vez de grande penalidade, na Luz, para a festa. Foi quase sempre ele. Depois de uma época, a passada, em que Hulk ficou marcado por duro castigo, em 2010/11 deu ao FC porto exactamente o que o clube esperava dele.

Se Hulk foi a grande figura portista e o jogador da Liga 2010/11, não é fácil escolher o segundo melhor. As opções são muitas e boas.

Rolando, o mais utilizado, seria uma delas. Na Luz, por exemplo, foi um dos melhores. João Moutinho, campeão logo no primeiro ano, acrescentou óbvio valor ao meio-campo do FC Porto. Falcao decidiu muitas vezes. Mas também há Guarín, o «suplente» que apareceu na época exactamente quando André Villas-Boas mais precisava. E ainda Alvaro Pereira, um dos melhores laterais esquerdos a jogar na Europa.

Escolha o leitor, aproveitando a caixa de comentários deste artigo. Por mim, qualquer um destes nomes merece a medalha de prata neste FC Porto 2010/11.


in "fcp.pt"

Belluschi: «É o melhor momento da minha carreira»

Belluschi, jogador do F.C. Porto, depois da vitória sobre o Benfica (2-1), que permitiu antecipar a festa do título em pleno Estádio da Luz:

«É o melhor momento da minha carreira, agradeço ao treinador e aos meus companheiros por tudo isto. É um prémio justo para todo o grupo, por tudo o que fizemos, merecemos este campeonato»

[Foi o melhor título da sua carreira, pela forma como foi ganho?]
«Sim, já tinha sido campeão na Argentina, no clube onde cresci (Newells Old Boys), mas este, em casa do maior rival de sempre, a cinco jornadas do fim, com tanta diferença de pontos, é um título inesquecível, poucos jogadores o conseguiram».

[Como foi aquela festa às escuras e com água?]
«Ficámos mais felizes do que estávamos, porque isso quis dizer que eles não queriam que fossemos campeões aqui. Fizeram tudo o que era possível para não nos deixar comemorar quando o jogo acabou. Não nos deixaram ir para o balneário, mas comemorámos entre nós. Foi inesquecível».

[Daqui a quinze dias estão de volta, mas com uma diferença de dois golos. Acredita que pode voltar a festejar?]
«Claro que sim, podemos recuperar, mas agora o mais importante é festejar esta vitória e começar a pensar no jogo de quinta-feira com o Spartak Moscovo e acabar a liga sem derrotas que também seria histórico. Temos muitas coisas para fazer até ao final da época».


in "maisfutebol.iol.pt"