quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ESTRELA VERMELHA É O ADVERSÁRIO NA TAÇA EHF

O FC Porto Vitalis vai defrontar o RK Estrela Vermelha na terceira eliminatória da Taça EHF, ditou o sorteio realizado esta terça-feira na sede da instituição, em Viena. As duas mãos estão agendadas para 26 ou 27 de Novembro e 3 ou 4 de Dezembro. Os Dragões tiveram acesso directo a esta eliminatória depois de se classificarem no segundo lugar do seu grupo de apuramento para a Liga dos Campeões.

Os sérvios do Estrela Vermelha ultrapassaram, na segunda eliminatória, os montenegrinos do HC Mojkovac. Foram por nove vezes campeões nacionais e somam cinco participações na fase de grupos da Liga dos Campeões. Nas últimas duas temporadas nas competições europeias, ficaram pelo caminho na terceira eliminatória da Taça EHF.

O sorteio da próxima fase da prova, os oitavos-de-final, irá ter lugar a 6 de Dezembro, pelas 11h00 locais, na sede da EHF.



in "fcp.pt"

Miguel Lopes processa Saragoça

O jogador tentou a integração no plantel do clube espanhol, mas nunca obteve resposta dos dirigentes. Emanuel Calçada, advogado de Miguel Lopes, explica que há um contrato assinado e o Saragoça não está a cumprir.


Miguel Lopes avançou para a Justiça com um processo contra o Saragoça, por incumprimento do clube espanhol. O jogador defende que tem um contrato de uma época ao clube de Aragão, por empréstimo do FC Porto.

Os dirigentes do Saragoça não conseguiram inscrever o lateral português antes do fecho do mercado, atrasando-se cinco minutos e isso inviabiliza a utilização do jogador até nova abertura do período de transferências, mas, na opinião do advogado do jogador, não anula o contrato de trabalho, entretanto, estabelecido.

Emanuel Calçada, em declarações à Renascença, explica que "entendemos que há uma violação, por parte do clube, dos deveres da entidade empregadora para com o Miguel. Consequentemente foi intentada uma acção, nos tribunais espanhóis, para o Miguel Lopes ser ressarcido de todos os direitos".

O advogado acrescenta que o jogador tentou resolver o problema de todas as formas, mas "o clube nunca ligou nenhuma".

O lateral direito está sem jogar e sem treinar no Saragoça. Isto apesar desta situação não mexer com o contrato que tem com o FC Porto. O jogador mantém o vínculo com os campeões nacionais.

"A FC Porto SAD mantém o vínculo com o Miguel, mas aquilo que está em causa é a actual época desportiva", esclareceu Emanuel Calçada, reforçando que o jogador foi cedido ao clube espanhol durante a temporada 2011/12.



in "rr.pt"

Champions: Hulk (e Messi) são quem mais remata ao lado


Mas o argentino acerta mais


Lionel Messi é o jogador que mais remata na Liga dos Campeões, ao fim de três jornadas. É o líder dos remates enquadrados com a baliza (8) e também dos remates para fora (15), de acordo com as estatísticas oficiais da UEFA.

Aqui, é seguido de perto pelo portista Hulk, que tem 14 remates desenquadrados com a baliza. O brasileiro do FC Porto tem apenas quatro remates que foram ao alvo, dois dos quais deram golo. Messi também tem dois golos, aos quais junta duas assistências. Hulk tem um passe para golo.

Quanto ao Benfica, a outra equipa portuguesa em prova, Óscar Cardozo é quem mais acerta com a baliza (seis remates) e Gaitán quem mais remata ao lado (cinco).



in "maisfutebol.iol.pt"

Oito amarelos são recorde na principal prova da UEFA

SÓ A ROMA TINHA SIDO TÃO ADMOESTADA



Bateram-se recordes de indisciplina no jogo entre o FC Porto e o Apoel. O Grupo G já é, de resto, o mais indisciplinado da atual edição da Champions, com 36 amarelos e 4 vermelhos nos 6 jogos disputados. Mas há mais. Na partida de ontem, foram 8 os portistas que viram o cartão amarelo e, desde 2001, quando a UEFA começou a fazer as estatísticas dos jogos sob a sua égide, só a Roma (2006/07), frente ao Lyon, havia visto tantos amarelos num só compromisso.
O total de 11 cartolinas amarelas mostradas no total do jogo de ontem – 3 para os homens do Apoel – também vai entrar para o livro de recordes da Champions, igualando o tal Roma-Lyon e um outro jogo entre o Real Madrid (5) e a Roma (6), em 2007/08...
in "record.pt"

Declarações


Moutinho

"As coisas não me estão a sair bem"

João Moutinho não teve problemas em reconhecer que atravessa um mau momento de forma, comum a todo o grupo orientado por Vítor Pereira. "Não tenho estado ao meu nível. As coisas não me estão a sair bem a mim, e à equipa, mas não podemos pensar individualmente. Se formos uma equipa, as coisas não se vão notar. Não estamos a conseguir, nem estamos a concretizar oportunidades, e fomos penalizados com um empate", defendeu o médio do FC Porto.
"Em teoria é tudo muito fácil. Temos de mostrar dentro de campo que somos melhores. Não fizemos as coisas da melhor forma para sairmos daqui com a vitória e dar um passo em frente nesta competição", acrescentou Moutinho a propósito do quinto ponto perdido pelo FC Porto no grupo G da fase de grupos desta edição da Liga dos Campeões.
Confrontado com o que terá faltado, o médio apontou: "Faltou muita coisa, faltou intensidade. O APOEL é uma equipa matreira, sabíamos que ia jogar no nosso erro, com jogadores rápidos na frente, foi eficaz, teve um remate e marcou, mas nós não conseguimos ser eficazes". Como "infelizmente", disse, o FC Porto saiu do Dragão com um resultado que não queria, a receita é simples: "Vamos, mais uma vez, levantar a cabeça no jogo que temos no campeonato [domingo, com o Nacional] para depois voltarmos a pensar nesta competição".

Em minutos está igual...

Moutinho assumiu ontem que não está bem, sendo que no único dado concreto que pode ser analisado na comparação com a última época, o tempo de jogo, não há registo para grandes diferenças. Por esta altura, com Villas-Boas, o médio somava 979 minutos de competição; este ano, com Vítor Pereira, contabiliza apenas mais 10. Mesmo na Selecção, há dois jogos completos de qualificação, podendo-se acrescentar apenas os 45 minutos que realizou no amigável desta época frente ao Luxemburgo.

Hulk

"Contávamos já estar na liderança"

Hulk voltou a marcar ao APOEL, mas desta vez o FC Porto não conseguiu vencer os cipriotas, para desalento do brasileiro. "Resultados destes acontecem... Infelizmente não correu como queríamos. Entrámos para ganhar, não conseguimos, e agora só nos resta seguir em frente e levantar a cabeça". Mais do que isso, Hulk assume que os jogadores do plantel - e não só - contavam já estar na liderança do Grupo G da Liga dos Campeões. "Não somos só nós. Toda a gente esperava que o FC Porto já estivesse na liderança deste grupo, até pelo trabalho que temos feito. Mas, como já referi, infelizmente não conseguimos vencer esta partida e acredito que fomos infelizes em alguns momentos do jogo. Tivemos algumas oportunidades, mas não conseguimos marcar mais golos. Apesar disso, é preciso dizer que os jogadores correram sempre, deram o máximo e só nos faltou mesmo a vitória", concluiu.

Helton critica árbitro

Apesar de ter sido considerado o melhor em campo, Helton não concorda com a apreciação e valoriza o colectivo. "Não foi o resultado que queríamos, mas a equipa até esteve bem", disse, deixando no ar críticas à equipa de arbitragem. "Não nos podemos agarrar a isso, mas a equipa de arbitragem não esteve bem em alguns momentos, como no final, quando o APOEL poderia ter marcado num lance em que o Rolando sofreu falta". O capitão admite que há coisas para corrigir e não quer recordar a última época. "O passado é cobrado".

Discurso directo

"Eles defenderam muito, tornando o jogo mais difícil. A pesar do resultado, a nossa confiança não sai abalada e temos todas as hipóteses de ganhar lá. Um jogo mau qualquer equipa tem"
James
"Há que assumir este mau resultado com responsabilidade e continuar a lutar. A equipa sentiu a responsabilidade de ganhar. Já estamos acostumados aos assobios quando os resultados não satisfazem"
Guarín
"Antes de começar o jogo, o empate saberia a vitória. Mas da forma como o jogo se desenvolveu não soube assim tão bem.Provámos mais uma vez que merecemos mais atenção, mais respeito."

Vítor Pereira

"Faltou-nos confiança e o APOEL defendeu"

Justificar os maus resultados do FC Porto com a ausência do goleador Falcao começa a ser redutor. À excepção do actual ponta-de-lança do Atlético de Madrid, Vítor Pereira decalcou o onze-base da época passada e foi o primeiro a reconhecer que a força do colectivo é que não funcionou contra o APOEL. "Não fizemos uma exibição conseguida. Estivemos intranquilos e a querer fazer as coisas muito depressa, sem paciência e pouca confiança a circular a bola. Mas o APOEL também não é uma equipa qualquer. Isso deve ser realçado. É uma equipa bem organizada, muito rápida e com jogadores perigosos nas transições ofensivas. Por outro lado, defendem com muita gente atrás da linha da bola, concedendo por isso poucos espaços", descreveu.
A forma de dar a volta à equipa cipriota sempre esteve na ponta da língua, mas nada funcionava na prática. "Tentámos chegar à baliza com muitos cruzamentos e remates exteriores, mas muitas vezes de forma precipitada e não conseguimos", desabafou o treinador dos portistas, apontando ao mesmo tempo para uma vitória em Chipre. "Está tudo em aberto no grupo e temos que ganhar lá de modo a rectificar este resultado. Assumimos que não foi um jogo conseguido da nossa parte, mas há que perceber que tipo de adversário tivemos pela frente esta noite", repetiu. Confrontado com as confissões frescas de João Moutinho, que assumiu não estar bem a nível individual, à imagem da equipa, Vítor Pereira reagiu com ponderação. "Faltam os resultados. Os resultados trazem a confiança e os bons jogos só se conseguem com confiança", atalhou.
Contas feitas, o FC Porto está mais do que nunca metido "num grupo complicado e muito equilibrado". "As equipas são muito iguais, cada uma com os seus argumentos. Este APOEL demonstrou por que razão ganhou em casa ao Zenit e pontuou com o Shakhtar", lembrou, reassumindo que o Walter da actualidade já faria falta na Liga dos Campeões. "Só que em Agosto deparava-se com um problema familiar. Contamos com o Walter e o Kléber fez um belíssimo jogo", vincou. Por último, deu razão aos assobios dos adeptos. "Nós trabalhamos para eles. Sentem o clube, mas vamos dar a resposta contra o Nacional", prometeu.
in "ojogo.pt"

FC Porto um a um


Helton 7

Figura inesperada ao cair do pano

O jogo acaba com uma defesa de Helton que evita o golo da vitória do APOEL. Quem diria que uma equipa cipriota poderia dispor de uma oportunidade destas em pleno Dragão? Mas só ficará surpreso quem não assistiu ao jogo. Helton é a figura inesperada por causa disso e de muito mais, porque, antes, já evitara outros golos, como no lance em que um passe errado de Otamendi (63') deixou isolado um adversário, levando o guarda-redes a pôr cobro ao perigo, ou outro em que Aílton cabeceou (86') perante a passividade de Guarín.
Contas feitas, Vítor Pereira bem pode agradecer a Helton este pontinho, escasso, é certo, mas de acordo com a fraca exibição de 12 dos jogadores - só Hulk e Helton escaparam. O capitão do FC Porto segurou o barco e evitou um daqueles resultados capazes de fazer afundar os objectivos. A defesa já nos descontos deixa tudo como estava...

Sapunaru 5
Teve uma oportunidade de golo nos pés (23'), mas saiu-lhe... um passe. A defender, conseguiu sair-se bem, de uma maneira geral, ainda que o APOEL não tenha atacado preferencialmente pelo seu lado.

Rolando 5
Acabou por se ver ligado ao golo do empate ao não se conseguir interpor para evitar o remate. Esteve atento às dobras e tentou ser a voz de comando de uma defesa demasiado intranquila. Fez falta e viu um cartão amarelo (48') na sequência de uma perda de bola do meio-campo.

Otamendi 4
Aíltodeu-lhe muito que fazer. Sentiu dificuldades a atacar a bola perante a pressão. Esteve precipitado. Uma perda de bola de Hulk (29') levou-o a cometer falta e a ver um amarelo, que o terá condicionado dali para a frente, mas está longe do central que se conhece.

Álvaro Pereira 4
Não é o mesmo Palito, está sem rasgo, sem pulmão, lento a recuperar e pouco empreendedor. Até os cruzamentos, que eram uma das suas imagens de marca, já não lhe saem bem. Continua a dar a impressão de não estar no seu melhor fisicamente e deixou de ter a preponderância que se lhe reconhecia a atacar.

Fernando 4
Entrou aos lances sem determinação e não teve a genica necessária para funcionar à frente da defesa. Demasiado macio no lance do empate (19'), caindo facilmente na finta de corpo de Aílton. Só as dobras defensivas (30' e 32') evitaram uma exibição para esquecer.

Guarín 4
Errou de mais, nos passes e nas desmarcações, provocando alguns calafrios à equipa. Não se movimentou como convinha para criar espaços, foi um jogador lento a recuperar num meio-campo que demonstrou pouco querer. Vítor Pereira corrigiu-o (38'), mas nada se alterou, irritando até os adeptos. Distraiu-se ao permitir um cabeceamento de Aílto(86'), num canto, que obrigou Heltoa aplicar-se.

João Moutinho 4
Longe do seu melhor, incapaz de fazer jogar, de criar ou abrir espaços, está sem o rasgo que o caracterizava e esteve longe de ser um jogador capaz de desequilibrar o adversário. Tentou um remate sem convicção (55') e foi esbracejando perante o marasmo que estava a presenciar, mas sem demonstrar capacidade para mudar o que quer que fosse. Saiu tarde.

Hulk 6
A equipa só conseguiu criar perigo com ele, que fez o golo (13') na primeira oportunidade. Depois, a bola nem sempre lhe chegou nas melhores condições para fazer mais, ainda que continue demasiadamente preocupado com as faltas, mais do que em jogar. Podia ter marcado em duas ocasiões (65' e 79'), mas a bola saiu ao lado.

James Rodríguez 4
Terá sido a pior, senão uma das piores exibições de James no FC Porto. Quase não se deu por ele, nem quando procurou espaço noutras posições. A substituição foi assobiada, mas não pela produção até aí...

Kléber 5
Sem o impacto desejado no ataque e sem peso na defesa contrária. De positivo, só um remate à meia-volta (12') e um cabeceamento (42'). Já depois da hora, chegou atrasado a um dos poucos cruzamentos decentes de Varela.

Varela 4
A missão era fácil: fazer melhor do que James, mas ficou-se pelos mínimos, registando-se, apesar de tudo, dois cruzamentos (79' e 90'+1') que, bem aproveitados, poderiam ter feito mossa.

Belluschi 4
Entrou, rematou no minuto seguinte e... afundou-se no jogo como os outros.

Defour 4
Entrou para o lugar de Moutinho e ninguém piou, mas acrescentou pouco de relevante, desperdiçando uma hesitação da defesa que lhe poderia ter permitido marcar (90'+2').

in "ojogo.pt"