domingo, 11 de setembro de 2011

Vítor Pereira pede equipas B nos campeonatos profissionais


Vítor Pereira alertou ontem, durante a cerimónia do terceiro aniversário do Dragon Force, para a necessidade de a Federação Portuguesa de Futebol alterar os regulamentos de forma a permitir a participação das equipas B nos campeonatos profissionais. Só desta forma, segundo o treinador, "se poderá eliminar o hiato entre o futebol da formação e o profissional".
O treinador abordou o assunto depois de ter elogiado as "excelentes condições" proporcionadas pelo Dragon Force - e também pela formação do clube -, sem que isso tenha tido repercussões directas na equipa principal, onde já há algumas épocas não há um jogador que se fixe depois de ter saído das escolas. "Para que isso aconteça, é fundamental que a FPF altere os regulamentos, uma vez que as equipas B têm de competir na segunda divisão. Temos de ser sinceros: um jogador júnior não está preparado para integrar a equipa sénior do FC Porto. Isso é uma utopia. Por isso, é fundamental que os jogadores possam competir nos campeonatos profissionais através das equipas B, uma vez que nas segundas divisões o futebol está inserido num contexto de muitas dificuldades e luta, mas de pouca qualidade. Isto para que depois os governantes não se queixem da falta de portugueses nas equipas grandes, ou ainda nas dificuldades para encontrar jogadores para as selecções. É necessário que se regulamente com qualidade", explicou.
Durante a conversa que ficou restrita à temática do Dragon Force, Vítor Pereira recordou ainda o tempo que passou a trabalhar nos escalões de formação do clube, para identificar as diferenças com a actualidade. "Hoje, este espaço fantástico proporciona o contexto ideal para os jovens evoluírem. Mas aos meus filhos, que também estão associados a este projecto, digo-lhes apenas para desfrutarem e serem felizes. Apesar disso, sinto que aqui se transmite desde cedo uma vontade muito grande de conquista e vitória." Sem querer revelar nomes, mas pegando na sua experiência na formação do FC Porto, Vítor Pereira explicou ainda que "a maior parte das vezes são os mais pequenos que chegam ao topo", porque são esses que "têm de encontrar soluções para ultrapassar os adversários".

in "ojogo.pt"

Rolando capitão


Rolando entrou oficialmente para a hierarquia dos capitães do FC Porto. O JOGO sabe que o central perfilava-se desde a época passada para assumir estas funções estando apenas dependente da saída de algum dos quatro capitães: Helton, Hulk, Mariano e Falcao. Saíram os dois últimos e Rolando, que está no clube desde 2008 - é dos mais antigos - já foi anunciado dentro do balneário, tendo sido aceite sem reservas por parte dos companheiros. É verdade que Rolando ainda não usou a braçadeira esta época, mas fê-lo a 8 de Maio de 2010 numa partida com o Leiria (4-1). Jesualdo Ferreira era o treinador e, na altura, já dava a entender que o central poderia ser uma alternativa para o lote restrito de "chefes de balneário". Na sexta-feira, Rolando surgiu na ficha do jogo com o Setúbal como subcapitão de equipa.
Por uma questão de antiguidade, Helton continua a ser o primeiro da hierarquia, Hulk e Rolando surgem logo a seguir, estando ainda em aberto um quarto posto se a vaga deixada pela saída de Falcao for preenchida. Olhando para o plantel do FC Porto, saltam dois nomes evidentes para fechar o lote de capitães: Fucile e João Moutinho. O uruguaio é dos mais antigos no plantel, está desde 2006 - só Helton chegou mais cedo - mas nunca apresentou um perfil de líder dentro das quatro linhas, nem é visto como tal pelos companheiros. Sobra, assim, João Moutinho, cujas características encaixam na perfeição neste papel. Basta recordar os elogios públicos de Pinto da Costa que sempre o considerou "um jogador à Porto". O médio só está a iniciar a segunda época de dragão ao peito, mas tem no currículo o papel de capitão do Sporting desde 2007, quando tinha apenas 20 anos.
As inúmeras alterações sofridas pelo plantel nas últimas temporadas, deixaram o FC Porto com poucos jogadores que transportem a mística do clube. Só esta época entraram oito caras novas - Danilo chega em Dezembro - e saíram dois dos capitães, tal como aconteceu em anos anteriores com as vendas de Raul Meireles, Bruno Alves , Lucho, ou o fim de carreira de Nuno.

José Pedro

"Tem perfil para o lugar"

José Pedro, agora no Setúbal, partilhou o balneário com Rolando no Belenenses durante quatro épocas e não duvida de que o central tenha perfil de capitão, apesar de ser reservado. "Não sei se mudou muito nos últimos tempos e se o facto de, eventualmente, lhe terem dado mais responsabilidade o tenha mudado, mas sempre foi muito calado, mesmo no balneário. No entanto, quando era preciso estava presente. Sempre soube dar a volta às situações menos positivas. Aliás, muitas vezes, o respeito dos companheiros também se conquista pela qualidade em campo. E nesse particular, tem mesmo muita qualidade."

Os outros capitães

Helton
O guarda-redes brasileiro passou a ser o primeiro capitão do plantel no arranque da última temporada, depois da saída de Bruno Alves e de Raul Meireles para o estrangeiro, estatuto que mantém esta época.
Hulk
Ganhou protagonismo na equipa e também no balneário, com a subida, durante a época passada, ao grupo de capitães. Hulk era o quarto na hierarquia, atrás de Helton, Mariano e Falcao. Agora será o segundo.
Fucile/Moutinho
O quarto capitão deve sair da dupla Fucile/João Moutinho. O lateral tem mais anos de clube, enquanto o médio tem o perfil e a experiência adequados para ocupar o lugar.

O segundo com este nome a usar a braçadeira

Se recuarmos mais de 40 anos, encontra-se outro defesa-central de nome Rolando que também usou a braçadeira de capitão do FC Porto. E rezam as crónicas que era um defesa de excelência, que também actuou como médio-defensivo. José Rolando Andrade Gonçalves nasceu no Porto a 11 de Junho de 1944 e representou os dragões entre 1963 e 1976. Ainda jogou uma época no Salgueiros, emprestado pelo FC Porto, quando foi promovido a sénior. Juntamente com Américo, Custódio Pinto, Rodolfo, Pavão e Nóbrega, entre outros, marcou uma era no clube. Era o capitão de equipa no fatídico jogo com o Setúbal em que Pavão perdeu a vida em pleno relvado do Estádio das Antas. Esse terá sido, certamente, o momento mais triste de uma carreira que o levou a representar por oito vezes a Selecção Nacional. Nunca se sagrou campeão nacional pelo FC Porto, mas mais tarde, como técnico das camadas jovens do clube do coração, viria a festejar um título.
Actualmente, ainda é funcionário do FC Porto no Departamento de Futebol, servindo as camadas jovens do clube e o seu gabinete de prospecção.

"Vão dar conta do recado"

Rolando foi outro convidado do terceiro aniversário do Dragon Force, ele que até apadrinha uma das equipas, tal como Moutinho - ficou com os mais pequenos -, Helton, Hulk e Varela. Acompanhado do filho, o defesa elogiou o "fantástico projecto" desenvolvido pelo FC Porto, antes de ter comentado a sua ausência na partida com o Shakhtar, devido a castigo. "O meu objectivo é jogar sempre. Vamos ter um jogo importante, da Champions, em casa, e temos de vencer. Não vou poder participar, mas estou certo de que os meus companheiros vão dar conta do recado."

in "ojogo.pt"

Duas baixas certas e laterais contra o tempo


Guarín integrou ontem o primeiro treino sem limitações desde que regressou da selecção colombiana, mas não fará parte dos planos de Vítor Pereira para o jogo com o Shakhtar Donetsk, já que foi expulso frente ao Barcelona, na Supertaça europeia, com vermelho directo. Ainda assim, só irá cumprir um jogo de suspensão. Aliás, no que diz respeito a castigos, Rolando também não poderá jogar na primeira jornada do Grupo G da Liga dos Campeões, depois de, também ele, ter sido expulso no Mónaco, neste caso por acumulação de amarelos.
Privado do internacional português, a dupla de centrais mais do que provável será Otamendi e Maicon. No meio-campo, as soluções são mais vastas, de modo que Vítor Pereira não deverá ter dificuldades em encontrar uma alternativa. João Moutinho deve jogar ao lado de Belluschi e, tudo indica, Fernando será o trinco.
As preocupações de Vítor Pereira não se ficam por aqui. Sapunaru continua a fazer tratamento à lesão que trouxe da selecção e Álvaro Pereira também não treinou ontem de manhã por causa de uma contusão na perna direita sofrida na véspera contra o Setúbal. Contudo, nestes dois casos é de esperar que recuperem a tempo do jogo com os ucranianos. De qualquer forma e até nova ordem do departamento médico do clube, os laterais estão em dúvida e trabalham ao lado de Alex Sandro, que continua a recuperar da lesão muscular sofrida ao serviço da selecção brasileira sub-20.

Shakhtar marcou campanha de 83/84

O único embate entre o FC Porto e o Shakhtar Donetsk remonta aos quartos-de-final da Taça dos Vencedores das Taças de 1983/84. O FC Porto, então orientado por António Morais, ganhou 3-2 em casa frente a um Shakhtar comandado por Viktor Nosov. Depois, em Donetsk, os azuis e brancos empataram 1-1. O FC Porto acabaria por chegar à final da prova, perdendo por 2-1 em Basileia, diante da Juventus de Platini.
Em dez jogos frente a equipas portuguesas, o Shakhtar somou quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas (três vitórias e duas derrotas em solo lusitano). Na época passada, os ucranianos tiveram pela frente o Braga na fase de grupos da Champions, vencendo por 3-0 fora e 2-0 em casa.
Em 2007/08, Jadson, ainda no plantel, apontou o golo da vitória sobre o Benfica (1-0) no Grupo D da fase de grupos da Champions, num jogo em que esteve Cristian Rodríguez.

Shakhtar esperado ao final da tarde

A chegada da comitiva do Shakhtar Donetsk ao Porto está prevista para as 17h35. Mas antes de embarcar, a equipa de Mircea Lucescu tem previsto um treino, pelo que só vai fazer a adaptação no Estádio do Dragão na véspera do jogo. No último encontro da liga ucraniana, que terminou com uma goleada (5-1), o Shakhtar alinhou com: Rybka; Chygrynski, Rat, Rakitsiy, Fernandinho, Jadson, Kobin, Mkhitaryan, Luiz Adriano, Eduardo e Dentinho.

Luís Gonçalves volta a casa como adversário

Luís Gonçalves [à direita na foto] terminou uma ligação de vários anos com o FC Porto no início da época passada, passando a liderar o departamento de prospecção do Shakhtar Donetsk. As funções são em tudo semelhantes às que tinha no Dragão e passam por uma observação detalhada de jogadores. Recentemente esteve na Colômbia, no Mundial'sub-20, onde se cruzou com outros "scouts" nacionais. Na época passada, o Shakthar defrontou o Braga para a Champions, mas agora Luís Gonçalves vai regressar mesmo a "casa", mas no papel de adversário. O coração, esse, estará dividido.

in "ojogo.pr

Dupla que vale ouro

HULK E JAMES TIVERAM PARTICIPAÇÃO ATIVA EM 10 DOS 14 GOLOS



Radamel Falcão já só é lembrado nas bancadas do Estádio do Dragão quando algum adepto enverga a camisola 9 da época passada. E assim será enquanto o FC Porto for colecionando triunfos. Kléber já encontrou o caminho da baliza [desta vez ficou por um remate à barra], mas quem mais tem chamado a si o protagonismo é a dupla sul-americana Hulk/James Rodríguez. O brasileiro e o colombiano tiveram participação ativa em 10 dos 14 golos marcados pelos campeões nacionais no arranque desta temporada.
Tanto o Incrível como El Bandido somam já 6 tentos em conjunto (3 cada um), embora a preponderância de ambos vá muito para além dos remates certeiros. A capacidade que possuem para ler o jogo e fazer assistências permite-lhes servir companheiros que se apresentem em melhores situações para finalizar, conforme aconteceu mais recentemente no triunfo sobre o Vitória de Setúbal. Hulk ofereceu o golo a James e Belluschi. Na Marinha Grande, frente à União de Leiria, além de bisar, o colombiano de 20 anos assinou uma abertura primorosa para Alvaro Pereira, que culminou no segundo tento de Kléber. Mais do que estarem preocupados com o seu estatuto de craques, o Incrível e James levam a sério a ideia de que só através do bom funcionamento do coletivo será possível igualar ou até superar a época transata. Um princípio do qual Vítor Pereira não abdica.
in "record.pt"

Rolando: «Torço por fora para conseguirmos vencer»

DEFESA ACREDITA NA QUALIDADE DOS COLEGAS



Soma 17 jogos na Liga dos Campeões e até já marcou 2 golos, mas não poderá ajudar o FCPorto no duelo de terça-feira, frente ao Shakhtar Donetsk, uma vez que a expulsão na Supertaça Europeia o impede de alinhar por uma partida. Será da bancada que Rolando vai assistir ao regresso dos azuis e brancos à Champions, depois da conquista da Liga Europa. Uma situação à qual não está habituado, mas que não o preocupa, dada a qualidade da equipa.
“O meu objetivo é jogar sempre. É o primeiro encontro da Champions, ainda por cima em casa, e era importante estar em campo, mas os centrais que jogarem vão dar conta do recado. Vou ficar a torcer por fora para conseguirmos vencer”, destacou o defesa, de 26 anos.
in "record.pt"

Sapunaru perde o comboio

Lateral-direito romeno não recupera da lesão muscular que sofreu na selecção. Fucile será opção natural para o jogo com o Shakhtar. Regressos de Guarín e Otamendi à vista.

O romeno Cristian Sapunaru não vai recuperar a tempo de poder alinhar frente ao Shakhtar Donetsk, jogo marcado para depois de amanhã à noite, no Estádio do Dragão.

O lateral-direito falha, assim, a estreia dos dragões na edição deste ano da Liga dos Campeões, devido a uma contractura muscular na coxa esquerda sofrida no período de aquecimento do jogo que a selecção da Roménia efectuou frente à França.

Depois de toda a polémica levantada pelo controverso presidente do Steaua de Bucareste, Gigi Becali, que insinuou que Sapunaru simulou a lesão por não querer jogar, devido a alegados problemas com o técnico Victor Piturca, o médico da selecção veio finalmente a público confirmar que o jogador portista sofreu, realmente, uma lesão no músculo da coxa esquerda, que, segundo o próprio Sapunaru confirmou à imprensa do seu país, é impeditiva de participar no jogo de estreia da Liga dos Campeões.



in "abola.pt"

O bom sabor dos velhos tempos

Notável vencedor da Liga Europa da época passada, o FC Porto desvia agora objectivos para a prova maior.

É, afinal, normal o passo a que se propõe, a Champions é uma competição muito sua, o clube tem estado em quase todas. Desde que o formato actual nasceu, em 1992, os dragões perderam apenas três edições (1994/95, 2002/03 e 2010/11), preparando-se para abordar a 16.ª época a disputar o quadro principal.

O registo é magnífico, único a nível nacional e fortemente pesado no plano internacional, os dragões são dos principais clubes da história da Champions no nível de participações.



in "abola.pt"