terça-feira, 13 de março de 2012

UM PRESIDENTE ERRÁTICO

A Assembleia Geral do Liga Portuguesa de Futebol Profissional que decorreu ontem na cidade do Porto foi um dos espectáculos mais deprimentes dos últimos anos no futebol português. Mudar as regras a meio do jogo, decidindo um alargamento sem a mínima sustentabilidade, anulando as normais despromoções, que são um garante da integridade e estabilidade de uma competição desportiva, foram a cereja no topo de um bolo de imbecilidade.

Esta triste história vem na sequência da trajectória errática do presidente Mário Figueiredo, que de manhã diz uma coisa e à tarde faz outra. Todos nos lembramos de ter publicamente afirmado que não concebia um campeonato sem despromoções, mas ontem já o desdisse sem qualquer pudor.

O presidente da Liga não defende o futebol português, defende-se sim a si próprio e ao lugar a que chegou à custa de promessas que prejudicam as competições e todos os clubes, mesmo aqueles que circunstancialmente pensam poder beneficiar no imediato da inconstância do presidente.

O FC Porto defende para esta recta final do campeonato a normalidade competitiva e espera que urgentemente a Federação Portuguesa de Futebol impeça que um pequeno e pouco representativo grupo de aventureiros destrua uma das actividades de que o nosso país mais se pode orgulhar e em que o FC Porto tem desempenhado um papel ímpar.

Perante os atropelos às normas estatutárias e regulamentares ocorridas durante a Assembleia Geral de segunda-feira o FC Porto não pode deixar de exigir a reposição da regularidade através do competente recurso para o Conselho de Justiça da FPF.


in "fcp.pt"

CARLOS ANDRADE: "É PARA GANHAR TÍTULOS QUE TRABALHAMOS DIARIAMENTE"

Carlos Andrade é um daqueles jogadores que não se cansam. Nunca. Com a bola por perto, é vê-lo correr, defender, assistir e encestar como se não houvesse amanhã. Fora da arena, é um conversador nato e o espelho da confiança; a que tem em si e a que os companheiros lhe merecem. Diz o 23 que a equipa "está bem", seguro de que "ainda vai mostrar mais e melhor" na fase das grandes decisões.

Trabalho árduo, balanço simples
"O balanço é bastante positivo. Estamos a cumprir com os objectivos que traçámos no início da época. Estamos à frente na fase regular, já vencemos duas competições e estamos na fase final de outra, a Taça de Portugal, que é bastante importante para nós. Mas tudo isto se deve ao trabalho árduo que temos vindo a fazer durante todo o ano. É para ganhar títulos que trabalhamos diariamente."

O melhor para vir
"Ainda temos margem de progressão e parece-me que ainda não estamos ao nível que queremos estar. Estamos bem, mas sabemos que podemos estar ainda melhor. Na fase final da temporada vamos mostrar ainda mais."

Mais altos que baixos
"Definir um ponto alto nesta altura da época é complicado, é prematuro, mas posso salientar o crescimento da equipa. À excepção das vitória nas taças, acho que o mais importante é o crescimento que a equipa tem mostrado a cada jogo. O menos bom foi ter perdido a final da Supertaça Compal, mas isso também faz parte do processo evolutivo."

Adversário sólido e reactivo
"O Barreirense é um adversário que tem demonstrado ao longo do ano bastante solidez e uma capacidade de reacção e luta contra as equipas supostamente mais fortes. Provaram isso mesmo contra nós, na final da Taça Hugo dos Santos. Sabemos as dificuldades que vamos ter neste próximo desafio, mas também sabemos que, se estivermos bem, psicológica e fisicamente preparados, poderemos sair por cima. Temos trabalhado nesse sentido."

Ganhar e seguir em frente
"A experiência dos jogadores mais velhos do FC Porto foi fundamental nas duas vitórias que conseguimos entretanto sobre o Barreirense, embora não possamos pensar que a experiência ganha jogos sozinha. Temos que entrar em campo conscientes de que o Barreirense vai lutar até ao fim. São jogadores jovens, que querem provar o que valem, querem mostrar-se. A cada jogo têm demonstrado o seu potencial e provado que podem lutar com qualquer equipa. Sabendo isso, mas conhecendo também o nosso valor e como tem sido desenvolvido todo o nosso trabalho, acho que podemos ganhar e seguir em frente na Taça de Portugal."

Hill e não só
"A atitude guerreira é o ponto forte do Barreirense, com jogadores agressivos na protecção das linhas de passe e com individualidades capazes de fazer a diferença, como o Anthony Hill, que jogou aqui no início da época e que está a demonstrar o por quê de o Moncho o ter ido buscar: é um jogador bastante forte fisicamente e também no passe, que está rodeado de outros que podem desequilibrar. Demonstraram-no quando venceram o Benfica e também na final da Taça Hugo dos Santos, contra nós. Estamos atentos."

Sensações para não repetir
"O campeonato é o objectivo principal, todos o admitem, mas o nosso afastamento precoce na Final 8 da Taça de Portugal do ano passado ainda está muito fresco na minha mente e na de alguns companheiros. Caímos na primeira ronda e não queremos repetir a sensação desagradável. Vamos jogar contra o Barreirense como se fosse uma final, é seguro."

Toda a atenção para o Barreirense
"Sabemos qual é o emparelhamento da fase final e a possibilidade de defrontarmos o Benfica não nos preocupa. O Barreirense é uma equipa que deve e merece ter a nossa atenção a 100 por cento. Se ganharmos, aí começaremos a pensar no próximo adversário."


in "fcp.pt"

"Defour precisa de jogar"

O treinador da selecção belga elogia o médio do FC Porto e aconselha-o a não desistir de lutar pela titularidade no clube. Leekens satisfeito com a hipótese de Defour voltar ao onze de Vítor Pereira. 


A possibilidade de Defour alinhar de início frente ao Nacional da Madeira, devido aos problemas físicos de Fernando, é uma boa notícia para Georges Leekens. O seleccionador belga, em Bola Branca, confessa toda a satisfação: "Isso é fantástico, é uma excelente notícia, para nós é uma grande notícia", porque, defende, "ele precisa de jogar".

O treinador revela conversas que manteve com o jogador na selecção, quando ele se transferiu para o FC Porto, alertando-o de que "as oportunidades para jogar na selecção são maiores quando se joga nos respectivos clubes".

Tanto no clube, como na Bélgica, Steven Defour tem que lutar com concorrência de nível. O veterano Timmy Simons dificulta-lhe a afirmação na selecção, e no Porto há Moutinho, Lucho e Fernando. contudo, Leekens sublinha que "ele é um bom jogador e tem que dar a volta à concorrência. Não vale a pena chorar, tem que seguir em frente, trabalhar arduamente e resolver esse problema", aconselha. 



in "rr.pt"

Rodríguez quer ir para o Grémio

GARANTIA DO IRMÃO DO URUGUAIO


Cristian Rodríguez será um jogador livre no final desta temporada, pois termina a sua ligação ao FC Porto. A possibilidade de renovar com os dragões chegou a estar em cima da mesa, mas o uruguaio pretende prosseguir carreira noutras paragens. Clubes interessados nos seus serviços não faltam, mas o esquerdino já definiu a sua preferência. Ainda assim, é nas mãos do seu empresário, Paco Casal, que coloca o seu futuro.
“Em junho ele ficará livre e tem a hipótese de ir para o Inter de Milão. Ele pode prosseguir carreira em Itália, na Turquia ou no Brasil, mas sei que ele gostaria muito de jogar no Grémio”, revelou Rodrigo Rodríguez, irmão do Cebola, em declarações à Rádio Guaíba. “No Brasil ele ficaria mais perto da família, do seus país e é por isso que gostaria de jogar no Grémio”, prosseguiu o familiar.
Em todo o caso, o desejo de Rodríguez pode não ser concretizado, pois a decisão de escolher o seu próximo clube caberá ao empresário. Isto, segundo garantia dada pelo referido irmão. “O Inter de Milão trabalha muito com o empresário do Cristian, que é o mesmo do Alvaro Recoba, do Diego Forlán... Por isso, a hipótese de ele ir para o Inter tem de ser tida em conta. O último a saber destas situações é sempre o jogador. Ele quer ir para o Grémio, mas se o seu empresário não quiser, não tem como fugir à sua decisão. O Cristian respeita muito o seu empresário, com quem trabalha há muito tempo”, concluiu Rodrigo Rodríguez.
in "record.pt"

MODALIDADES: RESULTADOS DA FORMAÇÃO

Conheça aqui os resultados do fim-de-semana das equipas de formação de andebol, basquetebol e hóquei em patins.

ANDEBOL

Domingo
Campeonato Nacional de Juniores 1.ª Div., 1.ª fase
SC Espinho–FC Porto, 23-31

Campeonato Nacional de Juvenis 1ª Div., 1.ª fase
EA Moimenta Beira–FC Porto, 23-43

BASQUETEBOL

Sexta-feira
Campeonato Nacional Sub20, 2.ª fase Norte
Desportivo de Leça-FC Porto, 74-62

Domingo
Torneio Nacional Sub14A, 1.ª fase A
FC Porto–BC Vila Real, 52-58

HÓQUEI EM PATINS

Sexta-feira
Campeonato Nacional Juvenis Norte A
FC Porto–Óquei de Barcelos, 4-1
Marcadores: Álvaro Morais (2), João Almeida e Diogo Seixas

Sábado
Campeonato Nacional Juniores Norte B
Gulpilhares-FC Porto, 6-12
Marcadores: Renato Castanheira (2), Telmo (4), Tomás Castanheira (5) e Miguel Costa

Campeonato Nacional Juvenis Norte B
AD Viana-FC Porto, 3-5
Marcadores: Álvaro Morais (2), Diogo Seixas (2) e João Almeida

Campeonato Nacional Iniciados Norte B
Infante de Sagres–FC Porto, 1-5
Marcadores: Rato (2), Dinis (3)

Campeonato Nacional Infantis Norte A
ED Viana-FC Porto, 0-7
Marcadores: João Lima, Alexandre Barreira, Nuno Ferreira e Hugo Santos (4)

in "fcp.pt"

Varela antecipa regresso ao ativo

Varela recomeçou ontem a treinar-se no Olival. Ainda com limitações, naturalmente, mas a fazer prever que a sua recuperação será mais rápida do que se previa, entre três semanas, na melhor das hipóteses, a quatro ou até mais, pois foi-lhe diagnosticada uma rotura. 

Mas em menos de 15 dias - lesionou-se a 26 de fevereiro, no jogo com o Feirense - o extremo portista já está a fazer trabalho de campo.

Não é provável que Varela esteja disponível até ao jogo com o Nacional, fica já em aberto é a possibilidade de poder ser mobilizado para a partida seguinte, com o Benfica, agora para a Taça da Liga, marcado para o dia 20. 

De fora continuam também Fernando, Djalma, jogadores que são hoje novamente reavaliados, mais Danilo e Emídio Rafael.

in "abola.pt"

Castro: «Andar emprestado já não faz sentido»

Em destaque no Sp. Gijón, médio português quer afirmar-se.


André Castro volta a ser a figura do momento no Sp. Gijón. Foi um golo do médio português que derrotou o Sevilha (1-0) e colocou um ponto final na série de sete jogos sem vencer. Muito acarinhado na cidade asturiana, o jogador dos quadros do F.C. Porto sente que esta é uma época de afirmação.

«Andar emprestado já não faz sentido. Quando acabar a época terei 24 anos. Tenho de me afirmar. Tenho feito boas épocas quando sou emprestado, tanto no Olhanense como no Sporting, e agora algo tem de se decidir. Não se trata de uma exigência, mas não é bom andar sempre emprestado. Nunca sabemos onde vamos estar na época seguinte», diz o médio ao Maisfutebol.

Portista de corpo e alma, Castro sente condições para integrar o plantel azul e branco. «Acredito que posso lugar por um lugar. Jogo numa Liga forte. Estão aqui muitos portugueses, e alguns com dificuldades para jogar com regularidade. Eu tenho jogado», destaca.

Para já o médio português concentra-se em ajudar o Sp. Gijón a garantir a permanência, como fez no jogo com o Sevilha. «Foi um golo e uma vitória muito importantes, para dar ânimo à equipa e acalentar a esperança. Esta era a primeira final. Tudo é possível. Este clube merece a permanência. Estamos em penúltimo lugar e o estádio está quase sempre cheio. Espero que esta vitória sirva de alavanca», deseja.

Seleção, o sonho que já esteve tão próximo

A Seleção Nacional é uma meta que esteve bem perto de ser alcançada, e que continua no horizonte. O médio já foi chamado por Paulo Bento, mas procura ainda a primeira internacionalização, com o Europeu à vista. «Estar lá seria um sonho. O mister Paulo Bento está atento ao trabalho de todos, pelo que vou continuar a trabalhar. Era uma grande alegria», diz o jogador do Sp. Gijón, que desempenha uma posição que parece estar ainda em aberto, no que diz respeito às opções finais do selecionador. «Espero que existam lugares em aberto, para alimentar o sonho. Só ter essa possibilidade já é bom», acrescenta.

Castro debruçou-se também sobre as contas da Liga portuguesa, nesta conversa com o Maisfutebol, manifestando a convicção de que o título vai ficar no Dragão. «Está a ser um grande campeonato, muito equilibrado. Mas penso e espero que o F.C. Porto seja campeão. Acompanho sempre os jogos. Isto é o coração a falar, mas também é do que tenho visto. Tem tudo para ser campeão, e acredito nos meus colegas», afirma o jogador, que elogia a postura do Sp. Braga: «O título é possível, pois estão a apenas um ponto. É candidato, e há que dar-lhes os parabéns, pois têm surpreendido de ano para ano.» 

in "maisfutebol.iol.pt"

Ressacas com mensagens públicas

OS JOGOS-CHAVE DA ÉPOCA


A semana começou com os portistas a lamberem feridas longe de olhares alheios. Técnicos e jogadores não tiveram grandes motivos para sorrir no treino de segunda-feira. Recordamos-lhe as mensagens em jogos-chave.
Ressacas com mensagens públicas:
"Sabemos qual é o nosso valor" - Após igualdade frente ao Feirense (0-0).
Vamos continuar a trabalhar com alegria e de cabeça levantada. Tivemos 45 minutos em que os conseguimos encostar às cordas - Depois do empate com o Benfica (2-2).
Falta-nos alma de equipa. Uma equipa que quer resolver as coisas individualmente não é uma equipa. Não podemos ficar à sombra da bananeira em relação ao que se ganhou na época passada - Após jogo perante o Apoel (1-1).
Tenho confiança nesta equipa. Grande atitude e caráter. É este o caminho a seguir - Depois da igualdade frente ao Zenit (0-0).
Grande jogo... Fizemos um grande jogo. Portanto, agora o importante é manter o nível - Após triunfo sobre o Benfica (3-2).
in "record.pt"

Djalma pára um mês

SOFREU UMA ROTURA MUSCULAR NA FACE POSTERIOR DA COXA DIREITA 



A suspeita começou a ganhar forma assim que Djalma se agarrou à sua perna direita nos minutos finais do jogo contra a Académica. O angolano, de 24 anos, seria a mais recente vítima de uma lesão muscular do plantel azul e branco? A confirmação chegou ontem de manhã. Sim, Djalma sofreu uma rotura muscular na face posterior da coxa direita e deverá ficar afastado da competição durante cerca de um mês.
O período de paragem expectável pode ser alargado ou encurtado ligeiramente de acordo com a capacidade de regeneração dos tecidos musculares do próprio jogador, uma imprevisibilidade potenciada ainda pelo facto de o FC Porto não ter revelado no seu boletim clínico o grau da lesão.
in "record.pt"

Moncho sem medo

Fechada mais uma ronda do campeonato, as atenções viram-se agora para a Final a 8 da Taça de Portugal, que se começa a disputar depois de amanhã em Fafe. A abrir, o FC Porto vai ter pela frente o Barreirense, existindo a possibilidade de, nas meias-finais, defrontar o Benfica, o que significaria a disputa de dois clássicos no espaço de uma semana - para a liga os dois rivais têm encontro marcado para dia 24. Porém, Moncho López não entra no campo das hipóteses. "Só me interessa o real, não os 'ses'. Se isso acontecer, se houver dois jogos seguidos com o Benfica, os jogadores vão estar preparados", garantiu o técnico ao site do FC Porto.
Independentemente dos adversários, Moncho López só quer pensar em recuperar um troféu que conquistou em 2010, no Entroncamento: "No início da temporada traçámos vários cenários, que passavam por vencer todas as competições. Queríamos vencer a Supertaça, o que conseguimos, queremos vencer o campeonato - que é a nossa obsessão -, e queremos vencer a Taça de Portugal".
Quinta-feira, os dragões e o conjunto da Margem Sul vão reeditar a final da Taça Hugo dos Santos, de Janeiro, que terminou com o triunfo azul e branco no último segundo. Moncho deixa elogios à formação do compatriota António Herrera, classificando-a de "muito bem orientada, organizada e cheia de talento". "É um adversário a ter em conta", reforçou o espanhol, que, se se sair vitorioso, arrecada o seu sétimo troféu ao serviço dos dragões.

in "ojogo.pt"

Pedro Spínola MVP da 1ª jornada

Pedro Spínola foi o primeiro MVP da fase final do Nacional de andebol. O lateral-direito do FC Porto fez sete golos, em dez remates, e três assistências, todas com golo, no empate dos portistas a 24 golos frente ao Madeira SAD. Os azuis e brancos têm ainda o guarda-redes Alfredo Quintana no sete ideal, que se completa com dois atletas do Sporting (Frankis Carol e Ricardo Dias), outros dois do Águas Santas (Pedro Cruz e Nuno Pimenta) e um do ABC (Miguel Sarmento).

in "ojogo.pt"

Fernando fora do puzzle

O empate com a Académica não deixou apenas marcas pontuais. Fernando saiu lesionado e, apurou O JOGO, dificilmente recuperará para a Choupana. A extensão da contusão sofrida no joelho direito prevê um tempo de recuperação superior ao desejado, ao ponto de, pelo menos ontem, se colocar também em dúvida a visita à Luz, na próxima terça-feira. Ontem, Fernando fez apenas tratamento.
Com Souza e Guarín há muito fora do plantel, a solução para a substituição do Polvo sairá da "fórmula Standard". Defour é o favorito, mas também há Mangala, que voltou aos treinos sem limitações.
Ambos foram utilizados em Liège por Lazlo Boloni no papel de trinco, mas Rolão Preto, adjunto do romeno, explicou a O JOGO por que escolheria Defour como substituto ideal de Fernando: "Mangala é um bom recuperador, rápido e agressivo, mas tem dificuldade em jogar para a frente. E, numa equipa como o FC Porto, isso é obrigatório. Defour tem desvantagem nas bolas altas, mas é o mais indicado para desenvolver um estilo de futebol à FC Porto, mais apoiado e em ataque continuado", referiu.
Com esta dupla técnica, o Standard experimentou as duas soluções. Mangala foi o primeiro. "Depois da saída de Fellaini para o Everton, apostámos no miúdo. Teria uns 17 anos. Jogava ele e, à frente, o Defour e o Witsel", recorda. Aliás, foi para trinco que o agora central foi contratado pelo Standard. "É trinco de formação, mas nós entendemos que tinha todas as características de um central", sublinha.
Na segunda metade da época, o francês passou para a defesa e Defour recuou no terreno. Mas não foi o único. "Mudámos também o triângulo: Defour e Witsel mais recuados e o De Camargo à frente", lembrou Rolão Preto. "Alta rotação" era o que via nesta dupla, que compara aquilo que, juntos, Defour e João Moutinho podem fazer. "São dois jogadores rotativos, que vão buscar jogo, constroem, mudam de posição e fazem girar a bola. Se estiverem bem, para mim, deveriam ser eles a jogar sempre", surpreende. E Fernando? "Uma equipa como o FC Porto não pode ficar presa a um só jogador. Ao Falcao talvez, porque faz a diferença pelos golos que marca. Agora ao Fernando... Acho que se a equipa, de vez em quando, tem quebras é pelas dificuldades que sente em marcar golos e pelas fragilidades que não eram habituais nos centrais. Não me parece que seja pela falta do Fernando", continua.
As dificuldades de adaptação que Defour está a sentir são naturais. "Além de ser um país novo e uma língua desconhecida, chegou ao FC Porto numa época em que tudo mudou. Mudou o treinador, os jogadores, os desafios. E, claro, tem uma concorrência diferente da que tinha no Standard", justifica, certo de que "com continuidade e ritmo certo" pode pegar de estaca na equipa. No fundo, garante, trata-se de "um jogador à imagem de Moutinho, embora este chegue mais à frente e remate mais."

Belga é talismã e ganha quase sempre que é titular

Durante cinco meses, Defour foi uma espécie de talismã para Vítor Pereira: sempre que era titular o FC Porto ganhava. O empate a zero na receção ao Zenit quebrou a regra, mas foi em Barcelos que o belga provou pela primeira vez o duro sabor da derrota num jogo que iniciou. Contas feitas, o saldo é amplamente positivo: nove vitórias, um empate e uma derrota. Como trinco nunca foi primeira opção, mas contra o Setúbal e agora com a Académica já foi chamado a fechar o miolo na companhia de João Moutinho. Agora deve ter essa responsabilidade a tempo inteiro. Ele que, desde a chegada de Lucho, não voltou a ser titular. Nos últimos oito jogos soma apenas 175 minutos.

Erick Mombaerts

"Mangala tem rotinas como trinco"

AMS

O selecionador dos sub-21 da França só utilizou Mangala como central, mas já o viu atuar algumas vezes à frente do quarteto defensivo, quando o reforço portista jogava no Standard de Liège. Por isso, lembra a Vítor Pereira que tem ali uma boa alternativa para número 6. Em declarações a O JOGO, Erik Mombaerts diz que Mangala tem rotinas na posição e características ideais para substituir o Polvo. "Não me admirava nada que pudesse fazer essa posição porque tem características e rotinas para isso. Já fez alguns jogos no Standard de Liège como número 6. Considerando a lesão do Fernando, usar o Mangala seria uma boa aposta, até porque não estou a ver no plantel do FC Porto outro jogador com características para o fazer", referiu, explicando o seu raciocínio. "Atendendo à forma como o FC Porto atua no seu setor mais recuado, com os laterais a subirem muito e os centrais a abrirem para cobrir esse espaço, o trinco recua bastante, funcionando quase como terceiro central, uma espécie de sentinela da defesa. Ele é rápido e atlético e isso permite-lhe cobrir várias zonas do terreno, caindo em cima do médio-ofensivo ou do avançado do adversário. ", frisou.

in "ojogo.pt"

Polvo apontado ao Inter de Milão de... Villas-Boas

A notícia não é propriamente nova, mas ontem foram-lhe acrescentados alguns pormenores interessantes: caso André Villas-Boas assuma o comando técnico na próxima temporada, o Inter de Milão poderá reforçar-se no Dragão, tendo James Rodríguez e Fernando como alvos bem identificados para ajudar a construir um plantel que permita recolocar a equipa na rota dos títulos. A Imprensa transalpina de ontem insistia no interesse no trinco, apontando para um negócio a rondar os 20 milhões de euros. A cláusula do Polvo, recorde-se é de 30 milhões. Porém, haveria um dado novo: o FC Porto pretendia incluir o médio-ofensivo Ricardo Alvarez na transação. Alvarez, de 23 anos, chegou esta época a Itália proveniente do Vélez Sarsfield e custou 12 milhões de euros. Soma três internacionalizações pela seleção principal da Argentina e 22 jogos pelos nerazzurri, em todas as competições e é visto como uma peça importante no futuro do clube.

in "ojogo.pt"

Empresário desvaloriza "amuo" de Rolando

Central não escondeu o desagrado por ter sido substituído por Vítor Pereira, durante a segunda parte do FC Porto-Académica, quando os dragões perdiam. Cardoso da Silva considera que se está a fazer uma "tempestade num copo de água". 



Cardoso da Silva, representante de Rolando, lamenta a "tempestade num copo de água" que está a ser feita em torno da reacção do defesa quando foi substituído durante o FC Porto-Académica.

O central não escondeu o desagrado por sair durante a segunda parte do FC Porto-Académica do passado sábado e que terminou com um empate a uma bola. Rolando já tinha sido substituído no jogo anterior, com o Benfica, também no decurso da segunda parte.

Apesar do cenário, o empresário de Rolando explica que se tratam de episódios que acontecem no calor do jogo.
"São coisas do futebol. Às vezes, há momentos menos bons, mas ele está bem, calmo. Aconteceu no calor do jogo. A equipa estava a perder. Talvez por isso, reagiu dessa forma, mas hoje já deverá estar arrependido", diz Cardoso da Silva, numa entrevista aBola Branca, na qual transmite ao jogador uma mensagem de tranquilidade.
"Uma pessoa não pode ser analisada por um dia, porque há todo um trajecto em causa. Desde 2003 que é titular. Primeiro no Belenenses, depois no FC Porto. Acho que estão a fazer uma tempestade num copo de água", frisa o representante.

Cardoso da Silva aposta em vitória azul e branca na ChoupanaFrente ao Nacional, o FC Porto vai apresentar-se desfalcado de várias unidades. Cardoso da Silva acredita que, "como quase sempre acontece nos momentos-chave", Rolando e toda a equipa vão corresponder com uma vitória na Choupana.
"É uma equipa forte psicologicamente e, nos momentos certos, raramente falha. Na semana passada, o FC Porto reagiu da forma que reagiu na Luz. Estou convencido que o FC Porto acabará por trazer os três pontos da deslocação à Choupana, com maior ou menor dificuldade", conclui Cardoso da Silva.
in "rr.pt"

Seis emprestados brilham numa jornada de pé quente

Não deixa de ser curioso, irónico até, que num fim de semana em que o FC Porto arrancou a ferros o golo do empate caseiro com a Académica, seis dos 20 jogadores de campo que os dragões emprestaram também tenham marcado.
Primeiro foi Castro, no sábado, e, depois, Walter, Souza, Atsu, Sérgio Oliveira e Edú a faturarem no domingo desportivo. Todos venceram os jogos, ao contrário do clube com o qual têm contrato. Já agora, como curiosidade, refira-se que Ernesto Farías - esse mesmo, El Tecla que já fez parte dos quadros dos dragões - assinou um hat trick no triunfo do Independiente no terreno do Boca Juniors.
Castro está em situação complicada no campeonato espanhol. O Sporting Gijón até trocou de treinador - Javier Clemente rendeu Manuel Preciado - mas o médio continua a ser um dos indiscutíveis do penúltimo classificado da liga espanhola. Castro marcou o único golo no importante triunfo sobre o Sevilha [ver também página 31].
No domingo, Souza estreou-se com a camisola do Grémio e fez o primeiro golo de cabeça da carreira, ajudando à goleada por 5-0 ao Novo Hamburgo, em partida da Taça Farroupilha (campeonato gaúcho). Ainda no Brasil, Walter, que no Dragão andava zangado com os golos desde outubro, abriu o marcador do Cruzeiro no triunfo sobre o Vila Nova para o "Mineirão". Porém, também foi expulso perto do final. ..
Por cá, Atsu voltou a ser a grande figura entre os cedidos do FC Porto. O extremo foi o melhor jogador em campo no triunfo do Rio Ave sobre o Setúbal, num passo importante para assegurar a permanência. Atsu fez o 1-0 e esteve na origem do 3-0, de autoria de Yazalde.
Na Liga Orangina, mais dois golos de jovens portistas. Sérgio Oliveira, que começou a época no Malines, da Bélgica, onde não foi muito feliz, fez o segundo golo do Penafiel (vitória 2-1 sobre o Arouca). O médio-ofensivo, conhecido por ter uma cláusula de 30 milhões, já marcou três golos na equipa que ainda se mantém na luta pela subida e que conta ainda com Diogo Viana e Vítor Bruno, que também passaram pelo FC Porto. Finalmente, Edú, médio que foi campeão nacional nos sub-19, na época passada, manteve a veia goleadora ao marcar na vitória do Trofense sobre o Moreirense.
Os outros cedidos não marcaram e alguns até nem jogaram, como Guarín que só se deve estrear pelo Inter no próximo fim de semana. Em todo o caso, a maioria cumpre os desígnios dos empréstimos: jogar com regularidade e "crescer". Casos de Beto (Cluj), Kieszek (Roda), Ventura (Olhanense), Fucile (Santos), Miguel Lopes (Braga), Ivo Pinto (Leiria), David Bruno (Trofense), Sereno (Colónia), André Pinto (Olhanense), Abdoulaye (Académica), Addy (Panetolikos), Soares (Arouca), Belluschi (Génova), Pedro Moreira (Gil Vicente), Kelvin (Rio Ave) e Ukra (Braga).


Base de recrutamento para a equipa B ou valorizar para vender

São mais de vinte os jogadores que o FC Porto emprestou, quase todos a emblemas que disputam o principal escalão nos respetivos campeonatos. David Bruno e Edú (Trofense), Soares (Arouca) e Sérgio Oliveira (Penafiel) são as exceções. Os mais jovens foram rodar para ganhar experiência e alguns devem regressar ao FC Porto na próxima temporada para integrar o plantel da equipa B. Edú é um deles, tendo já sido informado disso mesmo pelos responsáveis azuis e brancos. Kelvin, Atsu e David Bruno podem seguir-lhe as pisadas. Outros poderão render alguns milhões, como são os casos de Guarín e Belluschi. Mas também de Fucile - o Santos tem direito de opção - ou Beto - o Cluj já manifestou interesse em contratá-lo a título definitivo.

3 questões: Christian Atsu, jogador do Rio Ave, emprestado pelo FC Porto

"Prefiro ser cedido a ir para a equipa B"


1 - Fez esta semana mais um golo a somar a uma série de boas exibições. Regressa ao FC Porto na próxima época?

Ainda não sei se volto. Já se falou disso, mas não sei. É bom estar a fazer bons jogos e faço-os com o objetivo de voltar. Mas sei que não será fácil. Neste momento, ainda não tenho espaço na equipa, mas o FC Porto está a observar-me, e espero tê-lo na próxima época. As boas exibições deixam-me mais perto disso.

2 - Prefere regressar para ser usado na equipa B ou continuar emprestado?

O que prefiro é jogar na primeira equipa do FC Porto, porque só assim fico perto de ser convocado para a seleção do Gana, que é um dos meus sonhos. Se for para ir para a equipa B, se calhar prefiro outro ano de empréstimo a uma equipa da primeira divisão. Este está a ser muito importante para mim. Estou a trabalhar arduamente e a crescer.

3 - Que tipo de feedback tem recebido durante este empréstimo por parte do FC Porto?

Não tenho tido feedback. Dão-me os parabéns quando faço bons golos, mas, além disso, ninguém fala comigo. Não sei o que estão a pensar sobre esta minha época, mas sei que têm bons planos para mim e por isso não é importante se falam comigo ou não. Estou concentrado no Rio Ave e na evolução da minha carreira.

in "ojogo.pt"

Grémio convida dragões

O Grémio de Porto Alegre, onde joga Souza por empréstimo, convidou o FC Porto para a inauguração do seu novo estádio, o "Grémio Arena". No Brasil o jogo já é projetado como um duelo entre Hulk e o Gladiador (Kléber, o mesmo que esteve com um pé no Dragão no início de 2010), estando agendado para dezembro, com duas possibilidades de data, 9 ou 16. Nessa altura há campeonato nacional e as provas europeias estão na fase decisiva, o que poderá inviabilizar a viagem dos portistas ao Brasil. Nesta altura, já está concluída mais de metade de obra.

in "ojogo.pt"

Conversa de 40 minutos

Vítor Pereira já disse em conferência de Imprensa tudo o que pensa sobre a lentidão e a falta de agressividade na primeira parte contra a Académica e, por isso, optou por não o repetir na habitual palestra que precede o primeiro treino da semana. Ainda assim, a conversa com o grupo foi mais longa do que o habitual e o treino começou com quase 40 minutos de atraso. Tudo para passar ao grupo uma mensagem de otimismo e confiança. O FC Porto continua líder e a depender apenas de si próprio para ser campeão pelo que o empate não pode desmoralizar as tropas, defendeu o técnico junto do grupo. Recuperar o otimismo decorrente da vitória na Luz e reforçar o moral da equipa foi o grande enfoque do discurso.
A palestra também abordou aspetos técnico-táticos, alguns deles corrigidos durante a mesma. Uma conversa, garantem a O JOGO, dentro dos padrões habituais. Ao contrário do que aconteceu por alturas da última derrota interna da época - em Barcelos -, desta vez Vítor Pereira não se terá queixado de falta de atitude, nem terá sido especialmente crítico. Foram 40 minutos de discurso tranquilo e comunhão de ideias entre o grupo, que reconheceu erros na última partida e, tal como o treinador, também está confiante numa resposta imediata.
Às 11h10 os jogadores subiram finalmente ao relvado para começar a treinar. Nos rostos, nenhum sinal de incómodo. Pelo contrário: surgiram de sorriso largo. Os 15 minutos abertos decorreram num ambiente descontraído, sendo até visíveis algumas brincadeiras.
À disposição de Vítor Pereira estiveram apenas 19 jogadores, e três deles guarda-redes. A confirmar-se o quadro clínico que afastou Varela, Danilo, Fernando e Djalma da sessão, a que se junta o castigo de Hulk, então a convocatória para o Nacional terá de incluir um júnior, uma vez que apesar de restarem 18 elementos, um deles é o terceiro guarda-redes: Kadú. E isso incluindo já os regressos de Mangala e Iturbe, excluídos da última partida. Para substituir o castigado Hulk, Vítor Pereira deve optar pela experiência de Cristian Rodríguez, que não saiu do banco no último jogo.

Sapunaru já operacional, Djalma longe do regresso

Além de Fernando, Vítor Pereira também não pode contar com Djalma na visita ao Nacional. O extremo angolano tem uma rotura muscular na face posterior da coxa direita e ficará afastado durante algum tempo. Pelo contrário, Sapunaru recuperou rapidamente da contusão sofrida na perna direita e já ontem treinou com toda a normalidade. É opção, embora não se saiba se será titular.

in "ojogo.pt"