quinta-feira, 6 de outubro de 2011

José Maria Pedroto ... uma reportagem para a historia

Após ter visto o programa, Reporttv, que o amigo Vila Pouca gentilmente publicou no seu blog, fiz questão de o repetir aqui neste espaço.

José Maria Pedroto, foi talvez o maior e melhor treinador do seculo XX, felizmente para nós e infelizmente para o mundo do futebol, não existia o medianismo que existe nos dias que correm.

Para quem não conhece a historia do nosso clube esta reportagem é obrigatória, para quem conhece tem nestes trechos pequenas relíquias que nos levam a entendermos mais e melhor aquilo que é ser PORTO.











Meninos da Vila: Kelvin e Atsu, o futebol de rua e a bíblia


As histórias de Christian Atsu e Kelvin, dois jogadores do F.C. Porto em estágio no Rio Ave. A «dureza no Gana», a «liberdade no Paraná»


Testar a razoabilidade, desafiar os limites, afrontar a improbabilidade. Quem nasce no Gana, e sonha, conduz-se por estes três lemas de vida. Christian Atsu faz deles o seu guia. Filho de uma família «profundamente religiosa e pobre», engana a fome com os pontapés na bola e a amizade dos outros capitães da areia.

Nasce a 10 de Janeiro de 1992. «Tinha uma vida muito dura. Jogava futebol para esquecer as agruras do dia-a-dia, mas as infraestruturas não ajudavam. Os campos são terríveis. Mesmo os poucos relvados que há não prestam», explica aoMaisfutebol, naquela genuinidade que não se percebe, mas cativa.

Mais de um ano depois, no outro lado do mundo, Kelvin abre os olhos e enche de felicidade a família Oliveira. A cidade de Coritiba é o palco de uma infância «feliz, livre, sem compromissos». «Passava o dia com a bola nos pés. Ia mal na escola por causa disso, mas os meus pais nunca me deixaram perder o tino.»

Os genes de artista revolvem-se com o ADN do futebol de rua. «Habituei-me a jogar um futebol divertido, de gingada, com alegria. Ali não havia responsabilidade e dava para adquirir um conforto grande a tratar a bola. Isso ajudou-me bastante no começo e ainda levo essa herança para o relvado», explica Kelvin.

Lionel Messi, Hulk, Robinho e... Kelvin

Na altura ainda não sabiam. Quase 20 anos depois, os destinos haviam de se cruzar. Por obra e graça do F.C. Porto. «Fazia parte de uma academia e competia num clube chamado Cheetah FC. Certo dia fui abordado por um emissário português do F.C. Porto e propuseram-me um contrato de seis meses, por empréstimo», recorda Christian Atsu.

Kelvin sonhava apenas em imitar o ídolo, Robinho. A vida muda, transtorna, motiva, decide. Agora deleita-se com Messi e Hulk, «os melhores do mundo».

«Treinar ao lado do Hulk foi fantástico. Mas acho que ainda sou mais forte do que ele [risos]. É uma pessoa excelente. No passada admirava o Robinho. Uma vez assisti a um jogo dele no Santos, contra o Corinthians, e deu uma desequilibradagenial num defesa. A partir daí decidi que queria fazer o mesmo.»

As preferências de Atsu são semelhantes. «Messi é fantástico. É o meu jogador favorito. Ver o que ele é capaz de fazer motiva-me todos os dias a ser melhor. Se falarmos só sobre humanos, já que o Messi é de outro mundo, tenho de destacar o Hulk e¿ o Kelvin, claro.»

Kelvin: um drama chamado playstation

Há uma dissonância óbvia nas personalidades de Christian Atsu e Kelvin, pérolas do F.C. Porto depositadas no plantel do Rio Ave. O ganês é sereno, envergonhado, passa os dias a reflectir e a partilhar passagens da Bíblia nas redes sociais.

«Venho de uma família extremamente religiosa. O mais importante na minha vida é fazer a vontade de Deus. Foi isso que a minha mãe me ensinou. Acho que Ele tem algo fantástico reservado para mim no futuro», conta-nos. Inestimável candura.

Kelvin é extrovertido, bem humorado e viciado em playstation. Em Portugal, a consola é o seu maior problema. «Trouxe a minha do Brasil e não é compatível com os jogos que compro cá. Tenho de desbloquear o sistema», lamenta. Só falta mesmo resolver esse drama e marcar o primeiro golo. Tudo o resto é secundário.

«Quando marcar, a casa vem abaixo. Nunca fui de fazer muitos golos, sempre tive mais tendência para assistências. Curiosamente, no primeiro jogo que fiz nos seniores do Paraná, marquei logo. Foi a loucura!» 



in "maisfutebol.iol.pt"

Otamendi : "Equipa mais forte? Obviamente que somos nós"


Depois da vitória em Coimbra, O JOGO imitou Otamendi e fez-lhe marcação cerrada. Falou com ele em Portugal, mas também na Argentina, onde se encontra agora para preparar o arranque da fase de qualificação do Mundial do Brasil. Nesta dupla-entrevista a O JOGO, Otamendi não se escondeu nas palavras: falou do campeonato, dos rivais, do golo marcado ao Benfica e até da partida de Falcao. E esteve sempre ao ataque.

Depois de três jogos sem vencer, o FC Porto deu uma resposta positiva em Coimbra. Os jogadores sentiram que aquele jogo podia ser um momento decisivo na temporada?
Foi muito bom vencer, primeiro porque é sempre importante ganhar, e depois porque no FC Porto só se sabe viver com as vitórias. Na época passada conquistámos todos os títulos e este ano temos de seguir na mesma linha e manter a concentração em todos os jogos. Todas as equipas nos querem ganhar e nós temos de ser ainda mais fortes para as ultrapassar. Nesse sentido, a vitória em Coimbra foi importante, até para irmos mais tranquilos para as nossas selecções. Agora, é tratar de seguir neste caminho de vitórias.

Que opinião tem sobre as críticas que foram feitas à equipa e ao seu treinador nos dias que antecederam o jogo com a Académica?
Pareceu-me exagerado tudo o que se disse e escreveu depois dos três jogos que não ganhámos. Compreendo e aceito que depois de uma época cheia de vitórias as pessoas estejam à espera de mais vitórias... Estão habituadas a isso e é sempre difícil quando se perde um jogo ou, no caso, se está três sem se vencer. Mas é preciso recordar que só perdemos uma partida depois da final da Supertaça Europeia. Apesar disso, vamos tentar corrigir os erros para continuar a somar vitórias no futuro.

Houve algum momento marcante na intimidade do balneário depois da derrota com o Zenit?
Não se passou nada de especial. É claro que quando se perde, os erros ficam mais expostos, fala-se mais deles, e é mais complicado estar no dia-a-dia. Isso é normal no futebol. No entanto, como mantemos o mesmo grupo da época passada, e como já toda a gente se conhece, é mais fácil ultrapassar estes momentos menos positivos. Essa é uma das grandes vantagens que temos no FC Porto: o nosso espírito de equipa e a humildade de todos os jogadores.

Concorda com a ideia de que Benfica e Sporting estão mais fortes do que na última temporada?
Acredito, sobretudo, que o campeonato será mais equilibrado. Depois dos sucessos que conseguimos no último ano, os nossos adversários trataram de se reforçar para esta temporada, enquanto nós seguimos com a mesma base da última época, que era o mais importante. Já nos conhecemos e temos é de pensar em nós, vencer os nossos jogos e não nos preocuparmos muito com os outros.

Mas considera que o Benfica será o adversário mais complicado do FC Porto?
Acredito que sim. O Benfica é uma das maiores equipas de Portugal e também do mundo. Já o demonstrou. Sabemos que será difícil vencer o campeonato desta época, mas estamos muito bem preparados para ultrapassar todas as dificuldades que possam surgir. Temos rivais muito complicados pelo caminho e, no final, todos querem ficar com o troféu. Temos isso bem claro nas nossas cabeças. E, como é evidente, o Benfica estará nessa luta que se prevê intensa.
Temos ouvido muitas opiniões distintas sobre o assunto que se segue: afinal, qual é a equipa mais forte de Portugal?
Obviamente que é o FC Porto. Se calhar, as pessoas já se esqueceram, mas no último ano também não arrancámos da melhor forma. Acredito que este ano vai acontecer o mesmo, que vamos melhorar com o tempo, e que, no final, voltaremos a conquistar muitos títulos.

Já agora, até onde pode chegar o FC Porto na Liga dos Campeões? Os jogadores acreditam mesmo que podem vencer esta competição?
O mais importante é ter a mesma concentração em todas as partidas e depois Deus dirá até onde vamos chegar. Mas é lógico que seria um sonho conquistar a Liga dos Campeões, e como nada me impede de o fazer, vou continuar a sonhar com a possibilidade de ganhar esta linda competição

"Melhor momento desde que cheguei à Europa"

Voltou a ser convocado para a selecção. Acredita que tem o lugar seguro?
Acredito que sim. O importante é estar na selecção e depois, se jogar, ainda melhor. Obviamente que o treinador é que decide, e eu tratarei de estar sempre em bom nível para continuar a ter oportunidades no futuro. É sempre bom voltar à selecção e poder defender as cores do meu país. Temos de estar tranquilos, fazer tudo bem e tratar de incutir no grupo a ideia de que vamos cumprir o objectivo de estar no Mundial do Brasil.

Esta chamada chega no seu melhor momento desde que chegou a Portugal?
Está tudo a correr-me da melhor forma no FC Porto e acredito que estou no melhor momento desde que cheguei à Europa. Também sei que ao ter continuidade em Portugal, será mais fácil ter oportunidades para mostrar o meu valor também na selecção. E é essa a minha ideia: continuar a esforçar-me e a evoluir para que de agora em diante esteja sempre presente entre os convocados. Apesar disso, tenho consciência de que nada do que tenho feito me garante, por si só, um lugar na selecção, embora tenha estado sempre presente desde que Alejandro Sabella é o nosso seleccionador.

Saber que o FC Porto comprou os restantes 50% do seu passe ao Vélez Sarsfield dá-lhe mais confiança?
Claro que sim. A totalidade do meu passe está agora nas mãos do FC Porto e isso dá-me ainda mais confiança para o futuro. Estou muito tranquilo e penso apenas em continuar a jogar e a evoluir. Espero que tudo continue a correr como até agora, espero continuar assim, e pensar em melhorar no dia-a-dia.

No passado, quase sempre que foi chamado à selecção, perdeu a titularidade no regresso ao FC Porto...
Não penso nisso. Para mim, é importante estar na selecção e jogar pela Argentina. Aliás, no FC Porto nunca senti que tinha o lugar seguro, até porque temos grandes jogadores para a minha posição. Estou tranquilo sobre a titularidade e sei que tudo continua a depender apenas de mim.

Que sente um jogador de futebol quando arranca uma nova era, como acontece na selecção argentina com a chegada de Alejandro Sabella?
A nível pessoal, o mais importante é ter continuidade no meu clube, jogar e fazê-lo bem, para depois surgirem as oportunidades na selecção. É muito bom estar a ter um bom rendimento no meu clube, porque isso dá-me a possibilidade de estar presente nestas convocatórias.

E o que espera do jogo com o Chile?
Sabemos o que vale esta equipa e o que tem vindo a fazer nos últimos anos. É um rival muito complicado de vencer, apesar de termos de pensar apenas na nossa equipa. Temos de pensar em colocar a Argentina a jogar bem e fazer todos os possíveis para vencer sempre.

"Nunca gritei tanto na vida!"

Depois dos seis golos marcados na época passada, Otamendi estreou-se este ano com um golo no recente confronto com o Benfica. O defesa confessou que nunca tinha marcado num clássico, seja em Portugal ou na Argentina, e explicou que não se pode viver sensação mais fantástica num campo de futebol. "É algo do outro mundo. É um momento que se desfruta de outra forma, porque não é um golo normal. Por isso é que gritei como nunca! Para além disso, foi a primeira vez que marquei um golo num clássico e confesso que é diferente de tudo o resto. Nem sei como explicar aquele momento e aquelas sensações, porque se sente muitas coisas diferentes naquela altura". A verdade é que Otamendi se tem transformado num defesa goleador desde que chegou ao Dragão, onde já apontou sete golos nos 39 jogos já realizados. Em contrapartida, na Argentina, ao serviço do Vélez Sarsfield, tinha apontado apenas um nos 54 jogos em que participou.
No regresso ao tema do clássico, Otamendi reencontrou-se agora com Gaitán na selecção argentina, depois de o compatriota também ter apontado um golo no encontro do Dragão, por sinal o da igualdade. O portista revelou que já conversou com o extremo benfiquista sobre o assunto. "Falei com ele e com a maior parte dos argentinos que jogam no Benfica. Mas, naqueles momentos em que nos encontramos em campo, não há amizade, nem algo parecido, porque cada um defende as duas cores. Infelizmente, empatámos aquele jogo, apesar de, no final, ter ficado contente com o golo que marquei", explicou o defesa, que também marcou recentemente ao serviço da Argentina (Venezuela).

"Kléber pode repetir êxito de Falcao"

O FC Porto perdeu Falcao, mas agora tem Kléber. Otamendi não esqueceu a importância que o colombiano teve nas conquistas da época passada, mas tratou de elogiar o substituto encontrado pelo FC Porto. "Pelo goleador que é, sentimos a falta do Falcao. Mas agora temos o Kléber, que está a melhorar a cada dia que passa. Aos poucos vai-se moldando à equipa e à forma de jogar dos seus novos companheiros. Vai tentar imitar os feitos que o Falcao alcançou na última temporada, sabendo que é muito difícil, mas que não é impossível". Depois de se perceber que Otamendi está satisfeito com o rendimento de Kléber, tentou perceber-se que outros reforços estão a surpreender o argentino. "Chegaram ao clube bons jogadores, mas no geral mantivemos a mesma base da última temporada, que era o mais importante para a nossa estabilidade. Mas os que chegaram vieram para acrescentar qualidade e para que o FC Porto continue a somar títulos", concluiu.

in "ojogo.pt"

"Fernando há só um"


Vítor Pereira resistiu. Um, dois, três jogos. Afinal, Fernando tinha dado o flanco ao anunciar que, por sua vontade, estaria de partida. Era o mote para que o FC Porto se lançasse num trapézio sem sede, mas cedo se provou que dá jeito ter um botão de segurança.
De especialista para especialista, Paulo Assunção é contundente: "Fernando há só um". O antigo dono da posição explica a O JOGO por que não podem os dragões viver sem o brasileiro. "Ele faz o que eu fazia e, já antes de mim, o Costinha. Segura as pontas, equilibra a equipa para que outros possam pensar em atacar. Se algo corre mal, está lá ele", conta Assunção, que ainda conhece de cor os mandamentos de um trinco à FC Porto. "Se ele falha, depois só o Helton pode salvar a equipa. Tem de varrer tudo, acertar na marcação e pensar de imediato no que fazer com a bola, executando depressa", sintetiza. Uma tarefa ao alcance de uma minoria: "No actual plantel, só ele pode fazer isso. Moutinho, Guarín e Souza são jogadores para jogar mais à frente".
O diagnóstico parece coincidir com a leitura de Vítor Pereira. Fernando retractou-se e reabriu as portas de um onze do qual o treinador já pensava dispensar a figura do trinco convencional. Pior para quem já fazia as contas a uma equipa com três médios pensadores. "Fernando joga simples e varre tudo. Jesualdo Ferreira pedia-me para não inventar e acho que o Fernando também tem essa escola. Moutinho, Hulk e James precisam de ter alguém em quem confiar lá atrás, alguém que lhes proteja as costas quando um drible corre mal", sentencia Assunção.
Para isso está Fernando. "Afinal de contas, ele faz um papel que mais ninguém quer desempenhar. Se erra, fica com uma cruz. Já tem muitas responsabilidades, os outros que marquem golos", resume o brasileiro, para quem o sacrifício faz parte do negócio: "Eu jogava na raça. Por isso é que o Lucho e o Lisandro diziam que o melhor jogador da equipa era eu. Podiam contar comigo. Acho que o Fernando também garante isso".

Eficiência que não encontra paralelo

Fernando ou Souza? Vítor Pereira terá uma opinião, mas os números também tomam partido. Por Fernando, claramente. Na Liga, estão separados por 30 minutos de utilização (ganha o camisola 25), margem que permite comparações credíveis. Ora, o Polvo recuperou mais 13 bolas (35 contra 22), cometeu menos 5 faltas (3 contra 8) e é mais assertivo no passe. A sua percentagem de sucesso nas entregas de bola é de 88,1%, acima dos 82% de Souza. A diferença de bolas jogadas é irrelevante (139/133) e o número 23 tem mais um remate (3) do que Fernando. Tudo somado, é com naturalidade que se observa que a eficiência é uma marca que ainda distingue os dois principais candidatos a pivô defensivo no meio-campo.

Experimentar até voltar ao princípio

Vítor Pereira estabilizou as suas opções no meio-campo, o sector que mais tem oscilado e que parece agora recuperar a fórmula que teve sucesso na segunda metade da última temporada, coincidindo com as conquistas do campeonato, da Taça de Portugal e da Liga Europa. Fernando foi titular nos últimos três jogos, igualando a marca de Souza, que foi a opção inicial de Vítor Pereira para o papel de trinco. Pelo meio, Moutinho passou pelo lugar no famoso jogo contra o Feirense. E se o internacional português é mesmo o elemento mais constante no onze, Guarín vai justificando um espaço de destaque nas opções do treinador, superando a concorrência de Belluschi e de Defour.
Numa fase importante para definir tendências na Liga e na Champions, é natural que o técnico fidelize um tridente titular. Pela fiabilidade, parece claro, agora, que um dos lugares pertencerá a Fernando. Uma tradição...

in "ojogo.pt"

Marroquino Labyad apontado aos dragões

O médio de ataque Zakaria Labyad foi ontem apontado como alvo do FC Porto. Tal como Afellay (Barcelona), Labyad é filho de marroquinos, mas nasceu em Utrecht. Com 18 anos, está na última época de contrato com o PSV Eindhoven, clube que tem opção para acrescentar um ano ao vínculo. A afirmar-se na Eredivisie, já tem 4 golos apontados esta temporada e é um velho conhecido das equipas portuguesas, já que marcou ao Benfica na última temporada (derrota por 4-1 na Luz). Apesar de referenciado no Dragão, não será um alvo prioritário.


in "ojogo.pt"

Dragões já festejam de novo


Oito épocas depois, o FC Porto voltou a erguer a Supertaça, ao bater o CAB Madeira por 76-62, no encontro disputado ontem em Vagos. Os campeões nacionais entraram com o ritmo elevado, mas o CAB também estava determinado a conquistar o troféu que lhe escapara em 2002, frente à Oliveirense. Por isso, o equilíbrio foi a nota dominante do primeiro tempo - uma altura em que o FC Porto até fez mais turnovers.
Perante alguma falta de eficácia azul e branca, os madeirenses colocaram-se pela única vez no encontro na frente do marcador (11-15). No entanto, as acções de Greg Stempin acabaram por devolver a vantagem aos dragões. No segundo tempo, houve um grande desperdício inicial, em que nenhuma das equipas apontou um único cesto nos primeiros três minutos. Ainda assim, a turma de Moncho Lopéz surgiu mais forte defensivamente, conservando a liderança no marcador.
No terceiro período, o CAB ainda ofereceu resistência, sobretudo com os triplos de Jaime Silva. Já nos últimos dez minutos, os insulares mostraram menos ritmo, tiveram uma entrada desastrada e Miguel Miranda não perdoou na linha de triplo, confirmando a quinta Supertaça da história do FC Porto.
Moncho Lopéz acabou por fazer entrar os elementos mais novos como forma de os premiar também, numa altura em que os adeptos já aplaudiam a equipa de pé. Agora, a partir de sábado, o FC Porto regressa a Vagos para tentar reconquistar o Troféu António Pratas, que venceu na época passada.

"Tivemos ritmo forte"

Este está a ser um ano inesquecível para José Costa, que, meses depois, de se sagrar pela primeira vez campeão nacional, juntou a Supertaça ao currículo. Na análise ao encontro, o veterano de 37 anos elogiou o ritmo com que o FC Porto entrou na partida. "O CAB é uma das melhores equipas nacionais, com jogadores de qualidade. Tivemos um ritmo muito forte. No quarto período eles estavam muito mais cansados do que nós. Para começo de época, o ritmo que impusemos foi muito bom". José Costa defendeu ainda que este triunfo pode ser um bom prenúncio para a revalidação do título: "Não sou supersticioso, mas no ano passado começámos a vencer com a conquista do Troféu António Pratas e acabámos campeões. Se a história se repetir, é muito bom sinal".

in "ojogo.pt"

Moncho López, treinador FC Porto  
«Para mim é muito especial esta conquista. É importante para a equipa pelo trabalho que está a ser feito e é bom começar com um título. Sem estarmos a cem por cento somos uma equipa muito competitiva.»



in sapodesporto.pt"

As rotas do golo

VELOCIDADE À DIREITA FAZ MOSSA



Em 11 partidas oficiais esta época, os dragões marcaram 22 golos e sofreram 12. Os números dão uma ideia geral das capacidades da equipa, mas, afinal, como constrói e consente golos o FCPorto? Uma análise mais profunda permite perceber que rotas são percorridas para chegar à baliza e que manobras defensivas precisam de ser aprimoradas... Seguindo uma ideia intemporal do futebol, a de que não existem equipas perfeitas, não há dúvidas de que o FC Porto de Vítor Pereira tem várias virtudes, mas, em simultâneo, tem ainda muito a apurar.
Entre os caminhos mais profícuos para as redes contrárias, destacam-se as jogadas em velocidade pelo flanco direito, que têm, na maior parte das vezes, Hulk como protagonista. Numa equipa que, segundo a ideia técnica, quer ser controladora e jogar um futebol apoiado, o facto de as transições rápidas se apresentarem como o processo ofensivo mais fiável merece reflexão. Foi assim frente à Académica, no golo em que James assistiu Guarín, ou diante do Zenit, com Hulk a assistir El Bandido, só para dar conta dos lances mais recentes.
in "record.pt"

Pablo Miranda: «Alex está ansioso por jogar»

EMPRESÁRIO TRANSMITE O DESEJO



Foi a segunda contratação mais caras dos dragões no último defeso (9,6 milhões de euros), mas ainda não teve oportunidade de se mostrar com a camisola do FC Porto. Uma lesão na coxa direita, contraída ao serviço da seleção brasileira, no Mundial Sub-20, mantém-no em recuperação há dois meses. Já trabalha integrado condicionado, mas não é certo, no entanto, que esteja em condições de alinhar na eliminatória da Taça de Portugal, dentro de uma semana e meia, em Pêro Pinheiro. Tudo está a ser feito com o maior cuidado.
“O Alex está ansioso por jogar, mas tem plena consciência de que só poderá fazê-lo quando estiver em perfeitas condições. Nem ele nem o FC Porto querem que se repita o que aconteceu anteriormente. O Alex lesionou-se no Santos, não recuperou completamente, e depois voltou a ter um problema na seleção, precisamente na mesma zona, o que agravou a lesão. Agora, não vai jogar nem que esteja a 99 por cento. Tem de estar mesmo a 100 por cento. Não existe qualquer pressa”, garantiu a Record, o seu representante.
in "record.pt"

Kléber ainda em tratamento

O jovem avançado brasileiro Kléber continua a recuperar com a perspectiva de jogar com o Apoel, no próximo dia 19.

O ponta-de-lança brasileiro Kléber continua em tratamento à lesão sofrida na clavícula esquerda no jogo da Liga dos Campeões, em São Petersburgo, na semana passada.

Com grande dose de infelicidade, o jogador viu-se afastado dos convocados da selecção do Brasil devido a este problema clínico, do qual espera estar recuperado até ao final da próxima semana.

É provável que Kléber esteja apto para integrar os convocados para o jogo da Taça de Portugal, com o Pêro Pinheiro, mas o mais certo é ficar de fora e regressar apenas no desafio da Champions com o Apoel, no dia 19.



in "abola.pt"

A dinastia Paciência

Gonçalo Paciência treinou-se ontem com o plantel principal do FC Porto. É uma promoção normal de um dos sub-19 do clube - aliás, o guarda-redes Caio, o médio Fábio e o avançado francês Thibaut Vion também estiveram presentes no Olival -, atendendo à ausência de muitos jogadores da equipa de futebol profissional dos dragões que estão ao serviço de diferentes selecções.

Fora do normal é o facto de este candidato a craque ser filho de uma antiga estrela da casa, que, curiosamente, é agora o técnico de um dos principais rivais do clube azul e branco, o Sporting.

Aos 17 anos, Gonçalo é visto como uma das grandes esperanças do futebol de formação dos dragões. E não é de hoje, pois quando chegou às escolinhas, com apenas sete anos, já lhe tinham sido detectadas qualidades para aspirar a uma carreira de grande sucesso.

Às semelhanças físicas juntam-se algumas características do futebol técnico e perfumado de Domingos. Claro que ainda é cedo - e tremendamente injusto colocar-lhe essa pressão quando é tão novo - para se decretar o êxito garantido, mas bons auspícios não lhe faltam.



in "abola.pt"

James apontado à titularidade na selecção

Estreante em convocatórias da selecção principal da Colômbia, James Rodriguez poderá ser titular na partida agendada para o próximo dia 11, diante da Colômbia.

O jogador foi testado no treino pelo seleccionador Leonel Álvarez na equipa de potenciais titulares, onde também figurava o seu companheiro de equipa no FC Porto Fredy Guarín.

E mostrou-se confiante na aposta: «Não sei como me quer utilizar. No FC Porto jogo em 4x3x3, pela esquerda, pela direita ou até como segundo ponta. Mas vou render independentemente da posição em que jogar.»



in "abola.pt"