quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Dragões já preparam deslocação a Olhão

EMÍDIO RAFAEL É O ÚNICO INDISPONÍVEL


Depois da derrota com o Sevilha, que não impediu o FC Porto de seguir em frente na Liga Europa, o plantel regressou, esta manhã, aos trabalhos, iniciando a preparação para o jogo de sábado, no terreno do Olhanense.
Os dragões viram-se agora para a Liga e o único jogador indisponível para a próxima partida é o lateral-esquerdo Emídio Rafael. De resto, André Villas-Boas tem todos os seus jogadores operacionais.
A terminar, refira-se que, sexta-feira de manhã, o plantel realiza o derradeiro treino de preparação para esse compromisso em Olhão e, no final da sessão, o treinador apresenta-se perante aos jornalistas, em conferência de imprensa.
in "record.pt"

Iturbe fiel à Argentina: «Não volto atrás»

Reforço do F.C. Porto visitou o presidente do Paraguai


As operações de charme não convencem Juan Iturbe. Internacional sub-20 pela Argentina, país onde nasceu, o futuro reforço do F.C. Porto tem sido também «seduzido» pelo Paraguai, pátria dos pais e do clube que representa actualmente (Cerro Porteño). Mesmo convidado para conhecer o presidente paraguaio, o médio ofensivo de apenas 17 anos parece ser fiel à «albiceleste».

Iturbe garante que Fernando Lugo não lhe falou de um possível regresso à selecção paraguaia (que representou em Novembro de 2009, num particular com o Chile), mas ainda assim fez questão de reiterar a sua posição. «É um tema que já está decidido. Na Argentina fui tratado da melhor maneira, e não penso voltar atrás», disse o jogador. «O presidente só me quis conhecer, e à minha família. Não tocámos no assunto da selecção», acrescentou.

in "maisfutebol.iol.pt"

Lino, o F.C. Porto e o frio de Moscovo: «O segredo? Correr!»

Antigo jogador portista defrontou o CSKA ao serviço do PAOK


Lino, antigo lateral do F.C. Porto, foi eliminado da Liga Europa pelo CSKA de Moscovo. Ora, esse será o próximo adversário dos dragões na competição. O jogador brasileiro do PAOK de Salónica deixa alguns conselhos para os seus ex-companheiros.

«Jogámos com 20 graus negativos. Não é fácil e eles estão naturalmente mais adaptados. O segredo para superar o frio? É correr. Podíamos perfeitamente ter resolvido a eliminatória até na primeira parte. A defesa deles não é propriamente forte. Eles são frágeis sobretudo nas laterais. Os centrais são perigosos a atacar, nas bolas paradas, porque a defender têm alguma dificuldade, sobretudo em velocidade», explica Lino, em declarações veiculadas pela sua assessoria de imprensa.

O lateral esquerdo destaca os principais focos de perigo do CSKA de Moscovo: «O Vágner Love é um jogador muito perigoso, com faro de golo. Ele tem uma capacidade muito grande de fugir à marcação. Ainda assim, o F.C. Porto tem tudo para seguir em frente. Não só é favorito a passar esta eliminatória com o CSKA como é um dos mais sérios candidatos a ganhar a Liga Europa. Vi o jogo da segunda mão com o Sevilha e, apesar da derrota, que foi injusta, aposto todas as minhas fichas no FC Porto.»

Em jeito de conclusão, Lino falou sobre dois compatriotas que continuam de dragão ao peito. «O Fernando já está no seu nível habitual. É um jogador muito importante, que trabalha bastante e é fundamental para o equilíbrio da equipa. E o Hulk está cada vez melhor, é cada vez mais um jogador de estilo europeu. Só lhe falta regressar aos golos, quebrar este jejum recente, porque ele está a jogar muito para a equipa», rematou.

in "maisfutebol.iol.pt"

André Villas-Boas: "Equipa em forma no espírito de sacrifício"

O final do jogo foi verdadeiramente impróprio para cardíacos e André Villas-Boas explica o facto com as oportunidades de golo falhadas pelo FC Porto. "O futebol é imprevisível. Estivemos na cara do guarda-redes, curiosamente o habitual suplente, seis ou sete vezes, ocasiões que normalmente não falhamos. O jogo estava numa fase em que tudo podia acontecer, embora mais perto do 1-1 do que do 0-2", realçou. O golo não surgiu, o sofrimento durou até ao fim, mas mesmo assim há ilações extremamente positivas a reter. "O grupo está em forma em termos de espírito de sacrifício. O FC Porto colmatou os erros colectivos e de posse da primeira mão de uma forma clara e alucinante, como aconteceu na primeira parte. Depois o Sevilha lançou-se para o tudo ou nada, com Negredo, Kanouté e Fabiano. Foi bom o FC Porto ter mostrado consistência defensiva", continuou, pedindo para que não se esqueça o nome do adversário que os dragões tiveram pela frente, que além do mais jogava a temporada nesta prova. "Havia um sentimento de revolta relativamente aos objectivos que falharam, e isso tem algum peso no factor emocional. Era um jogo de Liga dos Campeões, como todos intitularam, o grande aliciante desta jornada. Passar por uma equipa como o Sevilha é importante para nós, vamos alimentando esta crença de que é possível [vencer a prova] mas há que seguir etapa a etapa", declarou. E a próxima chama-se CSKA de Moscovo, uma formação russa que André Villas-Boas classifica de "experiente e fresca, pois voltou agora à competição". "Fez uma fase de grupos alucinante e será para nós mais uma grande eliminatória. À medida que se vai caminhando na competição, vai aumentando a sobrecarga no campeonato, mas a equipa está preparada para esse sacrifício e para alimentar o sonho nas duas competições", sintetizou. A verdade é que o FC Porto tem recolhido elogios pela Europa fora, facto que o treinador aproveitou para lançar um recado... interno. "Em Portugal é que só se olha para uma equipa. As outras não são nada", disse, antes de elogiar a presença em massa dos adeptos portistas.

in "ojogo.pt"

FC Porto - Sevilha (declarações)

Belluschi

"Queremos chegar à final"

Belluschi ficou dividido entre a felicidade pela passagem da eliminatória e a injustiça de uma derrota amarga. "Foi um jogo de nervos e de muito coração. Defrontámos um rival difícil, que pratica bom futebol, mas acredito que fomos quase sempre superiores. A equipa esteve sempre perto do golo, mas falhámos muito na finalização." Afinal, o que aconteceu ontem ao FC Porto? "É difícil de explicar. Há jogos em que temos duas ou três oportunidades e marcamos, mas desta vez a bola não quis entrar." O argentino reconheceu, ainda, que chegou a sentir algum receio depois do golo do Sevilha. "Cheguei a temer o pior, porque sabíamos que ficaríamos fora da competição se eles marcassem mais um golo. Mas também sabíamos que podíamos marcar a qualquer momento. Aliás, esse era o nosso objectivo desde o início: marcar para aumentar a pressão sobre o Sevilha. Infelizmente, este não foi um dia para marcar golos." O médio aproveitou o momento para saudar os regressos de Álvaro Pereira e Falcao, tendo também reforçado a ideia de um "grupo forte e único, dentro e fora do campo", e ainda antever a próxima eliminatória com o CSKA de Moscovo. "Vai ser um rival muito duro. Eles são muito fortes em casa, mas por agora temos de nos concentrar apenas no campeonato. É claro que o nosso objectivo passa por chegar à final, até porque é sempre essa a meta do FC Porto. Mas temos de continuar a caminhar com um passo de cada vez", concluiu.

Falcao
"Espero que agora venham os golos"

Falcao regressou finalmente à titularidade, mas não aos golos. Apesar da paragem relativamente prolongada, o avançado revelou que não acusou a ausência de competição durante as últimas semanas. "Senti-me muito bem. Estive em constante movimento e não senti dificuldades físicas. A equipa também perdeu poucas bolas e estivemos quase sempre bem quando em posse de bola", explicou o colombiano, antes de anunciar o objectivo que se segue a nível individual: "Agora, espero que venham os golos". Quanto ao jogo, Falcao constatou o óbvio: "Foi um jogo difícil, mas já sabíamos que ia ser assim. Felizmente, e apesar da derrota, seguimos em frente na competição, que era o mais importante. Agora, temos de continuar com a cabeça na terra."

Fucile
"CSKA tem vantagem de jogar na neve"

Para Fucile, o Sevilha foi um adversário "muito complicado", que o FC Porto soube ultrapassar "justamente". "Houve uma luta intensa e, com muito sofrimento, fomos melhores ao fim dos dois jogos", disse o internacional sul-americano. Ultrapassado o Sevilha, já se pensa no CSKA. "Vão ter a vantagem de jogar em Moscovo debaixo de neve. Já joguei lá nas mesmas condições e ganhei. Não é impossível repetir o resultado", explicou. Chegar à final em Dublin é o objectivo. "Eliminámos um candidato forte e difícil, mas temos de ir passo a passo".

Helton
"Jogo de muito sofrimento"

Mesmo com um golo sofrido, o brasileiro falou em "objectivo cumprido" num jogo "de muito sofrimento" para o FC Porto. No final aproveitou para dar os parabéns ao guarda-redes espanhol. "Javi Varas esteve muito bem. Mas o que interessa é que seguimos em frente. Agora vamos curtir a passagem à fase seguinte e depois pensaremos no próximo jogo, que é com o Olhanense. Vamos ouvir o que o treinador nos tem para dizer, sendo certo que queremos alcançar mais uma vitória", disse o guarda-redes portista

in "ojogo.pt"



Breves

Álvaro falha CSKA

Apesar da boa exibição, o regresso de Álvaro Pereira ficou marcado pela expulsão, já durante a segunda parte. O vermelho directo, por entrada violenta sobre Medel, vai obrigar o lateral-esquerdo a assistir da bancada ao embate com o CSKA, agendado para Moscovo. Isto se o castigo da UEFA não for de dois jogos…

Luís Fabiano assobiado

Luís Fabiano foi aposta de Gregorio Manzano no decorrer da segunda parte e o regresso do internacional brasileiro ao Dragão ficou marcado por... assobios. Fabiano, recorde-se, chegou ao FC Porto em 2004/05, onde não foi feliz, apesar de ter conquistado a Taça Intercontinental. Vingança ou não, ontem marcou. Parecia premonição.

Regresso em força

Voltou o melhor FC Porto, pelo menos na teoria. Álvaro Pereira e Falcao regressaram ontem à equipa titular; o lateral realizou o primeiro jogo no onze inicial em 2011 - o último tinha sido em Paços de Ferreira -, enquanto o colombiano não era titular desde a recepção à Naval, realizado a 16 de Janeiro. James, por sua vez, interrompeu uma série de jogos a titular (participou em 10 das 13 partidas da equipa em 2011), ao mesmo tempo que Fucile se manteve no onze inicial, desta vez no lado direito, no lugar de Sapunaru, ontem no banco.

Bosingwa de visita

Depois de ter jogado na véspera em Copenhaga, para a Champions, Bosingwa aproveitou o dia de folga no Chelsea para assistir ao encontro de ontem no Dragão. O antigo jogador do FC Porto fez mesmo questão de ir ao balneário no final da partida com o Sevilha, tendo aproveitado a oportunidade para rever velhos amigos.

72 horas para Olhão

O FC Porto volta aos treinos hoje de manhã, preparando o jogo com o Olhanense, marcado para sábado. André Villas-Boas vai orientar apenas dois treinos, um hoje, outro amanhã de manhã, partindo a comitiva portista do Aeroporto Sá Carneiro para o Algarve ao início da tarde, depois da habitual conferência de Imprensa.

in "ojogo.pt"

FC Porto - Sevilha (Arbitragem)

Um inglês com sotaque espanhol

Howard Webb é considerado um dos melhores árbitros ingleses em actividade. Deram-lhe para apitar as finais da última Liga dos Campeões e do Campeonato do Mundo, mas ontem cometeu alguns erros em prejuízo do FC Porto. Logo aos 3' ficaram muitas dúvidas no lance entre Hulk e Navarro, com o brasileiro a queixar-se de uma grande penalidade que parece mesmo ter existido. Aos 37', Alexis fez uma gravata a Hulk, mas o inglês perdoou-lhe o segundo amarelo. Só lho mostraria aos 77', depois de mais uma falta sobre o Incrível, que também se queixou de falta no lance dividido com Fazio aos 70'. Antes disso ignorou uma agressão de Perotti a Fucile. Em contrapartida, o inglês não teve quaisquer contemplações em relação a Álvaro Pereira, que viu o vermelho directo por falta sobre Medel.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA

Hulk 8
Um incrível tiro ao boneco

É bem provável que alguns portistas de cabeleira farta tenham saído carecas do Dragão. As arrancadas de Hulk e, sobretudo, os remates que esbarraram em Varas davam vontade de arrancar os cabelos, fio por fio para ser mais doloroso. Liberto das amarras da área, onde já esteve Falcao, foi um perigo à solta para o Sevilha. Imbatível na velocidade, isolou-se uma (69'), duas (70'), três (78'), quatro (79'), cinco (90') vezes e atirou quase sempre contra Varas. Na cara do golo, exige-se outra frieza na finalização, porque isto de correr e agitar o jogo, deixando os defesas a navegar, pode até dar muito nas vistas - e deu, porque Hulk foi notável nesse ponto - mas não chega para ganhar jogos. Desta vez, perder não foi problema...

Helton 6
Desviou bem um remate de Perotti, já na segunda parte, naquela que foi a intervenção mais complicada. Nada a fazer no golo, mas, além de uma saída em falso logo aos 10', teve deslizes evitáveis nas reposições de bola.

Fucile 7
Supresa de Villas-Boas, vigiou Perotti, que só lhe escapou uma vez, e deu sempre sinais de solidez defensiva, sem deixar de apoiar o ataque. Terminou do lado esquerdo com a mesma determinação.

Rolando 7
Luís Fabiano abanou um pouco uma estrutura defensiva que, até à entrada do brasileiro, tinha sido quase inabalável. Perfeito nalguns cortes, fica só o lance do golo como mancha colectiva da defesa.

Otamendi 7
O que se disse do golo também vale para ele. Mais vistoso do que Rolando, teve intercepções absolutamente decisivas, serenando os ânimos no momento de maior pressão. Outro detalhe: excelente passe longo a isolar Belluschi, aos 2'.

Álvaro Pereira 6
A expulsão, que expôs a equipa a alguns perigos, trava uma nota mais alta, mas, no regresso à titularidade, não anula a certeza de que não há lateral como ele no plantel. Brilhante na primeira parte, sem medo de arriscar, obrigou mesmo Varas a uma grande defesa. Atrás, quase nem se deu por Navas. Pena o vermelho...

Fernando 7
Gigante a limpar ao meio, numa zona sensível em que teve quase sempre de lutar com Kanouté. Disponibilidade física total, a permitir-lhe apagar fogos na defesa e lançar chamas no ataque.

João Moutinho 7
Comparado com os últimos jogos, subiu uns furos na qualidade do passe, foi combativo e ainda arriscou num remate, aos 65', que lhe saiu ao lado. Soberbo a isolar Hulk, cinco minutos depois, antes de ser substituído.

Belluschi 8
De um rigor táctico exemplar, alternou os lances vistosos com momentos de uma entrega credora de aplausos: um remate-bomba, aos 20', e um corte defensivo decisivo, aos 61', espelham essa distribuição equilibrada de trabalho nas duas zonas do terreno. Desta vez, seria um crime substituí-lo...

Varela 6
O regresso de Álvaro ajudou-o a criar desequilíbrios, de que resultaram cruzamentos perigosos. Às vezes, parece mais lento do que seria desejável, sobretudo nas rotações/arranques, que, neste jogo, poderiam ter sido feitas a outra velocidade. Em todo o caso, uma exibição positiva.

Falcao 6
Um cabeceamento à trave, muito trabalho nas tabelas à entrada da área e ainda um remate perigoso. Falta-lhe ritmo, o que é normal, mas provou ser uma referência incontornável e, melhor ainda, ajudou a libertar Hulk...

Guarín 5
Não decidiu sempre bem, num período de nervos, ainda que tenha sido importante no equilíbrio físico da luta pelo meio. Depois, como sabe sair com a bola controlada, acabou por ter oportunidades para marcar. Estava Varas e lá se foi o golo...

Sapunaru 5
Começou no banco e até entrou mal, com queixas físicas pouco depois. Um corte de calcanhar anulou um contra-ataque perigoso do Sevilha e recolocou-o em jogo.

Maicon 5
Cinco minutos em campo para um sufoco. E, em tão pouco tempo, o certo é que conseguiu interromper alguns lances.

in "ojogo.pt"

Nem o trio dourado quebrou a malapata

EM BRANCO PELA 2.ª VEZ NA ÉPOCA E EM... FEVEREIRO


Na hora de justificar a derrota frente ao Sevilha – a terceira da época, todas elas no Dragão... –, André Villas-Boas apontou: “Tivemos seis, sete oportunidades daquelas que não falhamos e desta vez falhámos contra o guarda-redes suplente do Sevilha.” De facto, o FC Porto foi perdulário na finalização, mas esse é um problema que se tem vindo a acentuar nos últimos tempos e ao qual nem o trio dourado, composto por Hulk, Varela e Falcão, conseguiu pôr um ponto final no confronto com a equipa espanhola.
É certo que, apesar de tudo, o FC Porto segue com aspirações de vitória no campeonato, na Liga Europa e na Taça de Portugal, mas este mês de fevereiro está a ser o mais negro da corrente temporada para os azuis e brancos. Foi neste período que a equipa perdeu pela primeira vez na Taça de Portugal e na Liga Europa. Foi também neste período que a equipa somou os 2 jogos em branco que leva na época em curso – com Benfica na prova rainha e com o Sevilha na competição europeia. Ontem, 38 dias depois de ter alinhado pela última vez, nem o trio dourado conseguiu quebrar a malapata: nos últimos 6 jogos só um avançado marcou (Varela ao Rio Ave). O Incrível Hulk, por seu lado, somou o 6.º jogo consecutivo sem faturar. Falcão, esse, tinha marcado à Naval na sua última aparição.
in "record.pt"

Dominar, desperdiçar e depois sofrer e sofrer

Foi uma eliminatória tirada a ferros por um FC Porto que foi mais competente em todos os domínios menos no da eficácia. Acabou com o credo na boca frente a um Sevilha que, na segunda parte, marcou um golo por Luís Fabiano e depois meteu todos os avançados que tinha trazido da Andaluzia. Acabaram por prevalecer os dois golos marcados pela equipa portuguesa em Sevilha e o FC Porto irá agora defrontar o CSKA de Moscovo nos oitavos-de-final da Liga Europa.

No jogo da primeira mão, o FC Porto tinha conseguido um resultado que foi melhor do que a exibição. Criou três oportunidades e marcou dois golos, num confronto em que os sevilhanos só aproveitaram uma das oito boas situações que criaram. Esta quarta-feira, mais do que o inverso, aconteceu algo de verdadeiramente raro, com o FC Porto a ter um desperdício absolutamente escandaloso. Na primeira parte, foi compacto e criou e desperdiçou quatro boas chances. No segundo tempo, principalmente na fase mais louca do jogo, em que tinha de lidar com um adversário a jogar no risco máximo e com uma defesa de apenas três homens, o FC Porto teve mais de dez oportunidades para bater o guarda-redes Varas, inesperadamente transformado na grande figura do jogo.

O jogo acabou por dar razão a André Villas-Boas, quando alertou para a necessidade de não se considerar a eliminatória prematuramente decidida. Isto em função da qualidade do plantel sevilhano, que custa mais do dobro do orçamento do FC Porto. A 31 pontos do líder Barcelona na liga espanhola, em sérios riscos de falhar o apuramento para a Champions, que era o seu grande objectivo, e já afastado da Taça do Rei, o Sevilha tinha colocado todas as suas fichas na Liga Europa.

O rastilho inicial do Sevilha durou dez minutos, período inicial em que se viu um jogo vivo e intenso e uma boa oportunidade desperdiçada por Kanouté, após assistência de Negredo, que surgiu no lugar de Luís Fabiano. A partir daí, o FC Porto fez um exercício muito profissional, tomando primeiro o controlo do jogo, à custa de um triângulo no miolo que levava sistematicamente a melhor sobre Zokora (voltou à equipa, deixando de fora o chileno Medel) e Rakitic. Belluschi começou então a mostrar todo o seu reportório, enquanto as transições rápidas funcionavam em função de Hulk, que por várias vezes instalou o caos na defesa andaluza, voltando a ficar provado que é um jogador claramente mais desequilibrante quando não tem de fazer de Falcao, finalmente de regresso e autor de uma bola à barra.

A segunda parte recomeçou com uma ameaça de Negredo, mas tudo voltou de imediato à normalidade, com o FC Porto sempre mais sólido, mas a criar e... a desperdiçar. Gregório Manzano decidiu então que era a hora de arriscar, meteu Luís Fabiano e assumiu uma defesa com apenas três homens. E o ex-portista foi, finalmente, feliz no Dragão, precisando de apenas 15 minutos para marcar, num lance em que foi bem assistido por Negredo e beneficiou da falta de ritmo do também regressado Álvaro Pereira. No minuto seguinte, o lateral portista viu o segundo amarelo e Vilas-Boas recompôs a organização com as entradas de Sapunaru e Guarín para os lugares de Moutinho e Falcao (Fucile passou para a esquerda). Foram apenas cinco minutos em inferioridade numérica, porque, logo a seguir, Alexis também foi expulso.

Com apenas dois verdadeiros defesas em campo, o Sevilha passou por uma série de situações aflitivas, principalmente após meter mais um avançado (Rodri). Os sevilhanos massacravam, massacravam, mas quem estava sempre mais perto de marcar eram Varela, Guarín e Hulk, que só à sua conta podia ter enchido o saco. O FC Porto aguentou e passou, mas já vai na terceira derrota em 2011, todas no Dragão...


in "publico-pt"

Lazio reacende interesse em Fucile

Imprensa italiana assegura que a Lazio vai voltar à carga por Fucile, do FC Porto, caso garanta o apuramento para a Liga dos Campeões na próxima temporada. 

Muito se falou do interesse do clube romano no lateral-esquerdo uruguaio durante o Mundial-2010, porém, Fucile, com contrato válido até 2014, acabou por seguir no Dragão por mais uma temporada.

Agora, os responsáveis da Lazio reacendem o interesse no jogador de 25 anos estando, de acordo com a imprensa italiana, dispostos a desembolsar 6,5 milhões de euros para garantir os serviços do internacional uruguaio.


in "abola.pt"