domingo, 11 de novembro de 2012

FC Porto 2 - Academica 1 (declarações)


Vítor Pereira: «Gostávamos de ter tido mais brilhantismo»

Treinador do F.C. Porto diz que o desgaste provocado pela viagem à Ucrânia e o relvado pesado não permitiram mais: por isso fica a vitória


Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, em declarações no final da vitória por 2-1 sobre a Académica, no Dragão:

«Jogámos contra uma equipa organizada, que sabíamos que nos ia criar dificuldades. A Académica joga com um bloco bem trabalhado. Na primeira parte jogámos de uma forma um bocado denunciada, na segunda parte acelerámos e chegámos ao golo com justiça.» 

«Eles marcaram num ressalto de bola, não digo que seja um golo saído do nada, porque não acredito nisso, mas eles fizeram o 2-1 nesse lance e o resultado ficou justo. Os aspetos emocionais são o mais importante na recuperação de um jogo, não vimos hoje um F.C. Porto no máximo.

As viagens à Ucrânia são longas e o relvado está pesado. Gostávamos de ter jogado de uma forma mais brilhante, mas nem sempre isso é possível e quando não é possível temos de nos unir para conseguir a vitória. Foi o que fizemos. Gostávamos de ter tido mais brilhantismo, mas fica a vitória.»

Vítor Pereira: «Moutinho merecia este golo há muito»

Treinador satisfeito com a equipa depois de uma semana atribulada com a viagem a Kiev


Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, em declarações na sala de imprensa, no final da vitória sobre a Académica por 2-1:

«Sabia que a Académica era compacta, bem trabalhada e organizada e poderia criar dificuldades em transição. Do meu ponto de vista, as duas equipas acusaram os jogos anteriores, para as competições europeias, até do ponto de vista emocional. Gostava que o ritmo e a dinâmica tivessem sido maiores. O terreno está pesado, também. Mas fico satisfeito com o jogo da equipa. Nos momentos em que as coisas não saíram com tanta qualidade, tivemos espírito de entreajuda e paciência. Na segunda parte acelerámos um pouco e fizemos dois golos e por isso fico satisfeito.»

[F.C. Porto entrou mal?] «Do outro lado esteve uma equipa organizada e fechada. Por mérito da Académica não tivemos tanto espaço para a nossa dinâmica surgir. Não sou dessa opinião, portanto. Fizemos uma primeira parte em que tivemos quase a totalidade do tempo com bola, a tentar de várias formas. Na segunda parte começaram a surgir espaços e em virtude disso surgiram dois golos bonitos e outros que não concretizámos. Tivemos alguns apontamentos de grande qualidade mas não conseguimos jogar 90 minutos num ritmo elevado, nem eu esperava depois da viagem e da noite perdida a meio da semana. Quem acompanha o fenómeno futebol sabe que isso não é possível.» 

[Sobre o golo de João Moutinho:] «Disse-lhe que já merecia este golo há muito. Tenta tantas vezes que uma vez havia de fazer. Tem de continuar a trabalhar e a acreditar nele próprio porque nem sempre saem ao lado. Fiquei satisfeito porque vejo-o a trabalhar para este tipo de golo e vejo-o a fazer disto nos treinos. O golo do James também é de excelente execução e, portanto, fico satisfeito.»

[O resultado é justo?] «Há um momento em que podemos fazer o 3-0 e a partida estava sentenciada. Depois um ressalto, a bola caiu nos pés do Wilson Eduardo, que, com a qualidade que tem e muito mérito, fez aquele disparo. Com rigor, se contabilizarmos as oportunidades que tivemos e neste balanceamento entre o que produzimos e o que a Académica produziu, penso que foi um bom espetáculo e uma vitória justíssima da nossa parte.» 

Moutinho: «Tenho de acreditar em mim e tentar mais»

Médio do F.C. Porto fala do grande golo que marcou e da vontade de repetir o gesto mais vezes no futuro

João Moutinho, jogador do F.C. Porto, em declarações no final da vitória por 2-1 sobre a Académica, no Dragão, durante o qual fez um grande golo num remate de fora da área:

«Estava difícil, sabíamos que a Académica vinha muito bem organizada. Conseguiu-nos criar vários problemas, embora tenha criado poucas oportunidades. Na segunda parte conseguimos criar mais oportunidades, não deu para sair com um resultado volumoso, mas deu para ganhar que era o que queríamos. 

Sabíamos que quanto mais tempo passasse, mais confiança dávamos ao adversário, por isso as indicações eram para marcar cedo na segunda parte. Como defino o golo que marquei? Saiu-me bem. Tenho de tentar mais vezes e acreditar em mim. Quero ajudar o F.C. Porto, seja a fazer golos ou a fazer assistências.»

James: «Seleção? São só três dias, não afeta nada»

Colombiano feliz com mais uma vitória do F.C. Porto que permite continuar na frente da Liga


James Rodríguez, em declarações na zona mista do Estádio do Dragão, no final do triunfo sobre a Académica por 2-1, no qual marcou o seu sexto golo no campeonato:

«São três pontos muito importantes porque nos permitem continuar na liderança. Estou muito satisfeito com o meu rendimento, mas o mais importante é o coletivo que ajudou a dar mais uma vitória para o F.C. Porto. Penso que jogámos da mesma maneira nas duas partes. Já na primeira tínhamos tido muita posse de bola.»

[Paragem para as seleções pode prejudicar a equipa?] «Não vai condicionar nada. São apenas três dias que não vão alterar nada no nosso rendimento.»

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Académica, 2-1 (crónica)


Não deve ser à toa que um dragão chinês se passeia, ano após ano, na apresentação dos homens que o F.C. Porto vai levar a novas batalhas. Esta equipa tem, de facto, paciência de chinês. Uma virtude extra que não convém banalizar, porque o coração só atrapalha em batalhas cerebrais. E este F.C. Porto, com muita cabeça e sem nervosismo, chegou para bater a Académica organizada que viajou até à Invicta (2-1). 


Ainda não deu para ver, aliás, se este F.C. Porto tem plano B. A fórmula inicial, a mesma que goleou o Beira-Mar e o Marítimo e que chegou para garantir o apuramento na Champions ao quarto jogo, vai valendo para as encomendas. Pode até vacilar, não sair bem à primeira, à segunda ou à terceira, mas a equipa de Vítor Pereira tem os padrões de jogo bem formulados. É fiel e resistente. É assim, tem de ser assim e vai ser sempre assim. Acabará por entrar. 



E acabou. Aliás, era até algo previsível que assim o fosse, uma vez que a Académica ia sendo eficaz atrás porque o F.C. Porto também não mexia muito. O primeiro tempo foi pouco intenso. Muita bola, muita posse, mas também mastigação excessiva. Às vezes vale mais ir direto ao assunto. Mas, lá está, é uma questão que não está no livro de estilo desta equipa, que já vem do tempo de André Villas-Boas e, embora adormeça de quando em vez, vai mantendo a constância. 



Se nos centrarmos na história, também era esperado que o F.C. Porto lá chegasse. A Académica não ganha no Dragão há 41 anos, o F.C. Porto marca há mais de 50 jogos seguidos em casa, para o campeonato. Estatística, é certo.



Mas, se a estatística não ganha jogos, o bom futebol serve para isso mesmo. E se no primeiro tempo só Jackson Martínez, num chapéu que saiu ao lado, tinha dado um sinal do melhor F.C. Porto, a segunda parte foi diferente. Para melhor.



James, o agente secreto do Dragão, deixou que o rival o sentisse adormecido, face ao que (não) produziu no início. E deu o primeiro golpe. A abertura de Lucho é boa, mas a forma decidida como James foi ao lance, já só com a baliza em mente, fez o resto. 1-0 para o F.C. Porto. A paciência dava frutos. Os primeiros.



A partir daqui uma eventual surpresa caiu para o poeirento saco das raridades. A Académica tinha sido pouco mais do que inofensiva no ataque. Apostava as fichas na concentração defensiva e não dava para tudo. Era de esperar o segundo. Talvez não se adivinhasse que seria tão belo. 



João Moutinho, o tal que faz poucos golos, viu uma nesga de espaço para onde poderia tentar meter a bola. Pontapé forte e festa no Dragão. Jogo decidido. 



A paciência voltava a resultar, Vítor Pereira podia sorrir porque o seu caminho continuava a ser o melhor. O jogo ia ser azul e branco, mais uma vez. James tinha renascido de uma primeira parte tristonha, Moutinho voltava aos golos. Só não era perfeito porque a baliza do Dragão sofria o primeiro golpe na Liga, com o golo de Wilson Eduardo, num lance em que Helton poderia ter feito mais alguma coisa. 



Antes, Christian Atsu, numa perdida imperdoável, não fez o terceiro na cara de Ricardo. Sentiu o peso do Dragão em cima e intimidou-se. Dores de crescimento. O golo da Académica não alterou o rumo traçado pela entrada portista na segunda metade. 



Era mais uma vitória da paciência. A regra para os lados do Dragão. E a verdade é uma: se está a dar frutos, para quê mudar?


in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Académica, 2-1 (destaques)


A figura: João Moutinho

O regresso aos golos com nota artística elevada. Já estava a ser o melhor do meio campo portista, embora a primeira parte, ainda assim, não tenha sido brilhante. Contudo, sempre que o jogo mexeu, Moutinho deu o seu carimbo, procurando ser o ponto de encontro dos raides azuis e brancos. Nas costas de Jackson tentou, por várias vezes, o passe picado para enganar a defesa contrária. Se não saiu, foi variando o flanco buscando a inspiração dos colegas. Pensou o jogo sem o mastigar. Recebeu o prémio já com a equipa na frente do marcador. Um golo de antologia para o craque das coisas simples.

O momento: James abre o ferrolho

Se a primeira parte do F.C. Porto foi pouco intensa, a de James Rodríguez foi ainda pior. Tímido e com algumas más decisões, o colombiano era uma sombra do enorme potencial que tem. De cabeça fria, saltou para a segunda parte decidido a inverter a tendência. E colocou em campo o seu talento. Ao minuto 50 viu metros à sua frente e arrancou decidido para a baliza para acabar com a resistência contrária. Estava dado o seu contributo (decisivo) à partida.

Outros destaques

Otamendi

Atravessa um dos melhores momentos desde que chegou ao Porto. Imperial pelo meio, assumiu-se como patrão face à ausência de Maicon. É o líder de um quarteto defensivo com idade pueril mas ambição de gente grande. Mais um jogo acima da média do argentino, quem sabe para Alejandro Sabella estar atento. 

Lucho González

Duas ações decisivas porque resultaram em dois golos. Abertura para James no primeiro, toque atrasado para Moutinho no segundo. Há muito mérito dos companheiros na forma como os golos surgiram, mas quando se fizer a soma das assistências, Lucho levará mais duas. 

Jackson Martínez

Já não vai bater o recorde de Pena e Jardel. Falhou ao oitavo assalto, ficando a dois das marcas da dupla brasileira, que faturou durante nove jogos seguidos com o símbolo do F.C. Porto ao peito. Mas o jogo do colombiano não pode ser medido apenas por aí. Mostrou um lado mais batalhador e, na verdade, só dispôs de uma real ocasião, quando, num chapéu ainda na primeira parte, atirou ao lado.

Abdoulaye

Estreia a titular no Dragão. Esteve discreto e competente, o que, para um jovem, é dizer muito bem. Está a crescer, é deixá-lo continuar. 

Wilson Eduardo

Conseguiu a proeza de bater Helton no Dragão, algo que ainda ninguém tinha conseguido este ano em jogos do campeonato. O guarda-redes do F.C. Porto deu o seu contributo, pois poderia fazer melhor, mas mérito também para quem arriscou de onde parecia impossível. Três golos em dois jogos. Semana produtiva para o avançado. 

João Real

Não era titular no campeonato desde a...1ª jornada! Foi expulso, na altura, mas as lesões e a debilidade do centro da defesa levaram Pedro Emanuel a chamá-lo ao onze outra vez, depois das boas indicações deixadas frente ao Atlético Madrid. João Real acabou por ser decisivo no centro da defesa para a igualdade ao intervalo. Até de bicicleta tirou bolas na sua área, num jogo certinho e vistoso do central português de 29 anos.


in "maisfutebol.iol.pt"

FC PORTO B EMPATA EM AROUCA


O FC Porto B deslocou-se este domingo ao difícil terreno do Arouca e garantiu mais um ponto, em jogo da 13.ª jornada da Segunda Liga. O empate sem golos foi um prémio menor para a entrega dos azuis e brancos, que por diversas vezes estiveram perto do golo e conseguiram, mesmo com dez, suster o ataque adversário.

A verdade é que o FC Porto B foi obrigado a “acordar” ainda o relógio não marcava dois minutos, quando uma bola perdida à entrada da área permitiu a Kovacevic um tiro que por muito pouco não foi à baliza. Depois do susto, os Dragões pegaram nas rédeas da partida, assentaram o jogo e foram à procura do golo.

Vion, Sebá e Tozé revelaram grande mobilidade na frente de ataque e foram provocando mossa na defesa do Arouca, ainda que o último passe teimasse em não sair com a bola “redonda”. Aos dez minutos, pela via do livre directo, Sérgio Oliveira levou fogo às mãos do guarda-redes adversário e, aos 23, foi David a tentar a sorte, numa incursão pelo lado direito, com Serginho a opor-se novamente aos intentos portistas. Apesar do ritmo baixo, de parte a parte, o FC Porto B destacava-se pela maior dinâmica em campo, mas as várias jogadas esbarraram sucessivamente no sector mais recuado do Arouca. 

Aos 25 minutos, contra a corrente, a equipa de Rui Gomes não se livrou de um sério aviso de Joeano: o melhor marcador da Segunda Liga beneficiou de um mau alívio de Mikel e levou a bola às redes, valendo aos Dragões o fora-de-jogo assinalado. Esse lance motivou o Arouca, que terminou a primeira parte por cima, ainda que sem criar lances de grande perigo para Stefanovic.

O segundo tempo começou com os azuis e brancos ao ataque, com Sérgio Oliveira a servir Vion de calcanhar e o avançado francês a atirar às malhas laterais. Aos 50 minutos, novamente com o médio a assistir, foi Sebá quem cabeceou ao lado. A resposta do Arouca surgiu pronta, mas Tiago Ferreira limpou o remate acrobático de Joeano.

Por esta altura já se percebia que a equipa que conseguisse marcar provavelmente venceria e por isso Sebá e Sérgio Oliveira tentaram dar ao FC Porto B o merecido golo. Não o conseguiram, tal como não o conseguiu Dellatorre nas duas oportunidades de que dispôs, já depois da dança de substituições e da expulsão de Quiño terem descaracterizado o encontro.

Mesmo ao cair do pano, com o jogo partido e as emoções ao rubro, Joeano e Clemente estiveram muito perto de dar o triunfo ao adversário, em dois lances em que o frio parece ter “congelado” a defesa portista. Sobrou a “mancha” de Stefanovic para garantir o nulo, até porque um fora-de-jogo, já em tempo de compensação, anulou também a última hipótese dos Dragões saírem do Municipal com os três pontos. Quando a bola se decidiu, finalmente, a entrar na baliza de Serginho, já o árbitro tinha interrompido o lance...

FICHA DE JOGO

Arouca-FC Porto, 0-0
Segunda Liga, 13.ª jornada
11 de Novembro de 2012
Estádio Municipal, Arouca

Árbitro: Vasco Santos (AF Porto)
Assistentes: João Santos e Alexandre Freitas

AROUCA: Serginho; Dani, Mika, Miguel Oliveira, Vicente, Idris, Bijou, Kovacevic, Monteiro, Amessan e Joeano.
Substituições: André Claro por Amessan (67’), Rui Gomes por Idris (67’) e Clemente por Hugo Monteiro (74’).
Treinador: Vítor Oliveira

FC PORTO: Stefanovic; David, Tiago Ferreira, Zé António, Quiño, Mikel, Pedro Moreira, Sérgio Oliveira, Tozé, Sebá e Vion.
Substituições: Dellatorre por Vion (65’), Edu por Sérgio Oliveira (70’), Victor Luís por Tozé (75’).
Não utilizados: Éloi, Diogo, Fábio Martins e Frederic.
Treinador: Rui Gomes

Ao intervalo: 0-0
Disciplina: Amarelo a Idris (33’), Tozé (41’), Mikel (44’), Dani (71’), Edú (73’); Vermelho a Quiño (71’).


in "fcp.pt"

FC PORTO GOLEIA FREAMUNDE

A equipa de Sub 17 do FC Porto goleou na manhã deste domingo o Freamunde por 7-1, em jogo a contar para a 10.ª jornada do campeonato nacional de Juniores B.

Num jogo bem conseguido dos jovens Dragõezinhos, o FC Porto resolveu o jogo logo na primeira parte, com quatro golos apontados por Sérgio Ribeiro, Zé Nuno (dois) e Rúben Macedo.

Na segunda parte o domínio manteve-se, com Luís Mata, Rui Moreira e Bruno Duarte a marcarem por mais três vezes. Pelo meio, Andorinha fez o golo de honra do Freamunde.

O FC Porto mantém a liderança isolada, com 27 pontos, mais três do que o Padroense. Na próxima jornada, o FC Porto desloca-se à Régua.


in "fcp.pt"

Dragões no mercado por um avançado


Kléber não tem convencido como alternativa a Jackson e até pode ser vendido em janeiro, e na Equipa B ainda não se vislumbra um atacante com poder de fogo para começar a entrar na rota da equipa principal e, sobretudo, jogar com assiduidade. 

Logo, perante a escassez de homem golo, a SAD portista vai pesquisar o mercado à procura de novas soluções e tentar encontrar um suporte para o colombiano. 

No inverno passado os dragões fecharam contrato com Marc Janko, mas o austríaco não aqueceu o lugar e seria dispensado na pré-época. É certo que este ano o FC Porto tem Jackson, que garante uma linha de qualidade que na época transata não havia, mas o colombiano não resolve todos os problemas. Para além disso a entrada do FC Porto no grupo dos 16 melhores na Liga dos Campeões recomenda o reforço da equipa. Na segunda parte da época e quando janeiro chegar, Jackson Martínez já não será um caso isolado na zona central do ataque portista.


in "abola.pt"

Souza, o aprendiz de Zé Roberto


Nesta semana, em meio à preparação para o jogo, o volante conversou com o DG. Confira a entrevista

Caso o Porto ordene a sua volta, Souza sabe que deixará uma torcida frustrada por aqui. E nela o mais ilustre dos fãs, Vanderlei Luxemburgo. O técnico já o projeta como volante da Seleção de 2014.
O Tricolor tem pouco mais de um mês para negociar a permanência do volante de 23 anos. Souza reitera o desejo de seguir. A indefinição não abala o carioca de sotaque carregado e família humilde de São Gonçalo. Marido de Danielle, 27 anos, e dono da cadelinha Pitt, ele se apega à fé e aos conselhos do “guru” Zé Roberto para manter sua ascensão. Neste domingo, às 17h, Souza estará no meio-campo do Grêmio contra o São Paulo.
Diário Gaúcho - Como foi seu início no futebol?
Souza - Comecei numa escolinha em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, que mandava jogadores para Vasco, Fluminense, Flamengo e Botafogo. Me destaquei, e perguntaram para onde queria ir. Optei pelo Vasco porque era mais perto de casa. Comecei lá com nove anos e fui morar no clube aos 11, sendo o mais novo jogador a viver lá (só podia a partir dos 12 e de fora do Rio). Não queimei nenhuma etapa da base. Tive a sorte de ter uma mãe que deixava de ter para me dar.
DG - Você viveu a crise no Vasco. No que isso contribuiu?
Souza - O clube caiu para a Série B. Mas, pelo lado profissional e pessoal, foi favorável tanto para mim quanto para o Alex Teixeira (hoje no Shakhtar) e o Alan Kardec (hoje no Benfica), que eram da base e tiveram chance. Foi o ano em que despontei, fui vice mundial na seleção sub-20. No ano seguinte (2010), fui para o Porto.
DG - Como foi a passagem pelo Porto?
Souza - Tenho vínculo com eles até hoje. Em um ano e meio, fiz 60 jogos, não tive a sequência daqui, em estou com quase 55. Mas fui campeão da Liga Europa e do Português. Serviu muito, aprendi outra cultura, viajei bastante. Agora, estou no Grêmio, onde vivo um dos melhores anos da minha vida. Gostei da cidade, fui muito bem recebido pela torcida. Me sinto bem adaptado, em casa e feliz. Pretendo dar continuidade.
DG - Você é um volante alto, 1,88m. Isso o torna também um cabeceador?
Souza - Em relação a gol, não tenho feito tantos. Os marcadores querem sempre ir no mais alto. Às vezes o Werley leva a fama do gol porque carrego a marcação, e ele sobe sozinho (risos). Combinamos isso. Na época do Vasco, não costumava cabecear, tinha medo. No Porto,  acostumei. Hoje não tenho mais medo da bola.
DG - Como você define o seu estilo?
Souza - Era mais de jogar com a bola no pé. Portugal me ensinou a marcar mais. Não sou hoje totalmente de marcação, mas peguei a noção. Meu estilo é roubar e tocar no meio. A obrigação do volante é roubar e passar ao meia, que dará seguimento à jogada. Procuro não errar passe porque é por mim que começa a jogada.
DG - O meio é o setor mais sólido do Grêmio. Por que deu certo?
Souza - Pela experiência do Zé Roberto e do Elano. Eles têm qualidade, não é à toa que jogaram Copa, são reconhecidos. Deram qualidade à equipe. Ali atrás, fazemos o nosso, encostamos neles e sabemos que uma hora acharão o passe ou o gol. O crédito é de todos, mas especialmente dos dois.
DG - Vanderlei Luxemburgo aposta em você como volante da Seleção na Copa.
Souza - Seria mentira se dissesse que não penso em Seleção. Mas sou realista, há jogadores à frente, melhores do que eu no momento. Busco sempre, tentarei manter essa regularidade. É isso que leva à Seleção. Uma hora a oportunidade aparece.
DG - Em pouco mais de um mês, o seu contrato de empréstimo termina. Isso causa apreensão?
Souza - Estou tranquilo. Tenho feito bom trabalho, a torcida reconhece, assim como a  direção, que fará de tudo para que eu fique. Mas ainda não é momento de falar sobre isso, faltam quatro jogos do Brasileirão, falta a Sul-Americana. Não adianta precipitar. Torço para que dê tudo certo.
DG - Como é o clima no vestiário?
Souza - Falo com todos. É claro que têm os mais íntimos, pela forma de conduzir a vida. Gosto de ir à igreja, falar das coisas de Deus. Sou próximo do Zé, do Elano. O Zé tem a mesma mentalidade que eu. Procuro ouvir o que ele fala. Ele fala muito pouco, aliás, gosta mais de ouvir. Sempre que fala, procuro ouvir. Tem o Werley também. O Bertoglio é um irmão para mim. Todo mundo diz que não encontrou no mundo um ambiente como aqui. É por isso que  tem dado certo em campo. Creio que daremos muito fruto este ano.
DG - Você emendou a temporada europeia com a brasileira. Sente o desgaste?
Souza - Me senti muito cansado. O Vanderlei me deixou de fora contra o Millonarios/Col porque estava bem debilitado. Mas deu  para repor as energias.Como a semana foi livre, zerei para a reta final.
DG - O que você gosta de fazer em Porto Alegre?
Souza - Às quintas e domingos, quando posso, vou à igreja. Sempre vou ao cinema ou ao shopping com a minha mulher, janto fora para sair da rotina. Ela fica encarregada de levar a família a Gramado. Já foi quatro ou cinco vezes. Juntos, fomos duas vezes. Adoro, é muito bonito. Ela fez amizades, está bem adaptada a Porto Alegre. É desejo dela e da minha família que eu siga no Brasil. Vamos torcer. Vou cumprir o meu contrato até 31 de dezembro e depois a gente resolve essa questão.
Entenda o caso
- Apresentado em fevereiro, Souza foi emprestado pelo Porto, de Portugal, ao Grêmio até 31 de dezembro.
- O vínculo do volante com o time português vai até junho de 2015.
- Para comprar os direitos do jogador, o Grêmio teria que pagar 10 milhões de euros (R$ 26 milhões) ao Porto.
in "diariogaucho.br"

Varela fixo no tridente

MARCOU NAS 2 ÚLTIMAS VITÓRIAS NA LIGA


A dupla colombiana constituída por Jackson Martínez e James Rodríguez tem estado em especial destaque no FCPorto, mas o trio atacante é composto também por Varela, jogador que, sendo menos mediático, tem tido igual importância à dos “cafeteros” na hora de desbloquear os jogos e chegar ao golo.

Como prova disso mesmo surgem os dois últimos compromissos disputados pelos dragões para o campeonato. No Estoril, por exemplo, quando o bicampeão nacional perdia por uma bola a zero, foi o Drogba da Caparica que surgiu a empatar a partida, antes de Jackson ter garantido a conquista dos 3 pontos. Na ronda seguinte, frente ao Marítimo, Varela voltou a destacar-se ao apontar o golo da tranquilidade (2-0), com um remate fulminante que só parou no fundo das redes.

O camisola 17 é, de resto, o único resistente do trio dourado do ataque portista que conquistou, entre outras coisas, a Liga Europa, em 2010/11. Na altura, alinhava com Falcão e Hulk, mas agora os seus companheiros de ataque são outros, embora a qualidade apresentada seja semelhante.

Apesar da sombra que lhe é feita por Atsu e que faz com que seja muitas vezes substituído, Varela, de 27 anos, prossegue num bom momento individual, mas com benefícios coletivos

in "record.pt"

Oito meses depois, eis a Académica de volta ao Dragão


Sem Alex Sandro, Maicon e Fernando, o FC Porto tenta mais uma vitória para continuar na frente do Campeonato. Os dragões recebem a Académica, esta tarde (18h), no jogo que marca o reencontro dos portistas com a última equipa que «roubou» pontos aos campeões no Dragão.
Isso mesmo. Os estudantes foram a última equipa que saiu do palco portista com pontos, em jogos a contar para o campeonato. O feito remonta a 10 de março deste ano. O FC Porto, que havia vencido na Luz na ronda anterior, dividiu os pontos com o conjunto de Coimbra. Edinho foi o primeiro a marcar e Hulk (que já não mora nas bandas do Dragão) fez o golo do empate em tempo de descontos, através de uma grande penalidade.
De lá para, o FC Porto conquistou o título e... continua a liderar a tabela classificativa, sendo que os feitos sucedem-se; A equipa orientada por Vítor Pereira já realizou mais sete jogos na condição de visitada, para o campeonato, e não consentiu qualquer golo. Além disso, os dragões marcaram 22.
Virar baterias para a Liga portuguesa depois do sucesso na Europa
Depois de carimbar a passagem para os «oitavos» da Liga dos Campeões, o FC Porto volta à Liga doméstica para defrontar um adversário que chega fortemente motivado.
A equipa de Coimbra derrotou, na passada quinta-feira, o campeão da Liga Europa (0x2) e agora tenta uma «gracinha» no terreno azul e branco. Quer isto dizer que o desgaste físico acumulado (por ambas as equipas) pode não ter reflexo na partida. De resto, ambos os treinadores assumiram isso mesmo no lançamento do jogo.
Equipa que ganha não se mexe
Depois de ter empatado com o Dynamo Kyiv a meio da semana (0x0), Vítor Pereira deve apostar no mesmo onze que utilizou na Ucrânia. Quer isto dizer que Helton deve manter-se na baliza e Lucho no meio-campo. No eixo, a lesão de Maicon «empurrou» Abdoulaye para o onze do FC Porto e o senegalês deve continuar a ser aposta, enquanto que Mangala deve ser «dono e senhor» do lado esquerdo.
O FC Porto x Académica joga-se no domingo às 18h00, no estádio do Dragão.
in "zerozero.pt"

Walter marca o seu 15º golo e Goiás sobe de divisão!


Oitavo jogo a faturar


O Goiás selou neste sábado a subida de divisão, regressando no próximo ano à Série A do futebol brasileiro. Walter, avançado cedido pelo F.C. Porto, marcou um dos golos no triunfo frente ao Grémio Barueri (3-0).

Walter atravessa um grande momento, inscrevendo o seu nome na lista de marcadores pelo oitavo jogo consecutivo. No total, o ponta-de-lança contabiliza agora 15 golos na Série B.

Neste sábado, Egidio inaugurou a contagem e Walter fez o 2-0, com um cabecamento ao segundo poste que fez a bola bater na trave e perto da linha, mas do lado de dentro. Dudu Cearense fechou a contagem.

in "maisfutebol.iol.pt".


Mais uma lesão no FC Porto. Agora é Kléber


Kléber lesionou-se e falha a convocatória do FC Porto para a recepção à Académica de Coimbra.
Segundo os “dragões”, o avançado brasileiro sofreu uma mialgia de esforço na coxa direita e só fez tratamento no último treino antes da partida com a Briosa para a jornada 9.
No entanto, Kléber não é o único ausente dos convocados: “fora de jogo” continuam também Maicon, Fernando, Rafa e Alex Sandro, todos lesionados.
Em relação à última convocatória, Vítor Pereira trocou o defesa Quiñones pelo extremo Atsu.
Lista de convocados:
Guarda-redes: Helton e Fabiano;

Defesas: Danilo, Miguel Lopes, Rolando, Mangala, Abdoulaye e Otamendi;
Médios: Lucho, Castro, João Moutinho e Defour;
Avançados: Jackson, James, Varela, Atsu, Iturbe e Kelvin.

in "rr.pt"

Dragão procura 55.º jogo a marcar


Em casa, dragões lançam chamas. Fazem golos desde o 0-0 com o Sporting, fevereiro de 2009.

Se a Académica ameaça o FC Porto com um cartaz muito especial, pois foi a última equipa a marcar e pontuar no Dragão, Vítor Pereira também tem bons trunfos para apresentar perante Pedro Emanuel. 

Os dragões recebem a Académica numa posição de resistência rara, nos quatro jogos realizados em casa esta temporada, apresentam 15 golos marcados e zero sofridos. Já visitaram V. Guimarães, Beira-Mar, Sporting e Marítimo, e todos foram incapazes de alvejar com sucesso a baliza portista.

Se o registo defensivo é bom, é a faculdade concretizadora dos dragões que se destaca ainda com superior propriedade. 

Um golo esta tarde aos academistas garante ao FC Porto o 55.º jogo a marcar consecutivamente nos jogos em casa para o campeonato. Desde a igualdade a zero com o Sporting, a 28 de fevereiro de 2009, que não tem faltado o golo no Estádio do Dragão.


in "abola.pt"

"Uma bofetada aos invejosos"


O treinador do Arsenal considerou o FC Porto como exemplo na descoberta de valores no mercado sul-americano, Pinto da Costa "agradeceu" as palavras e recordou o dia em que o francês esteve perto de ser treinador dos dragões.
Pinto da Costa não deixou passar em claro o recente elogio de Arsène Wenger ao FC Porto, quando apresentou o clube como exemplo de uma "política inteligente e visionária", destacando a constante descoberta de valores no mercado sul-americano. 

Para o presidente portista este reconhecimento de um dos treinadores mais prestigiados é "uma bofetada aos invejosos deste mundo", conforme escreveu na página que assina na revista Dragões. Na sua intervenção mensal, Pinto da Costa recordou já ter estado perto de contratar o atual treinador do Arsenal, numa altura em que ele ainda orientava o Mónaco. 

Nessa história, que O JOGO já escreveu, Pinto da Costa conta que Luciano D'Onófrio chegou mesmo a vir ao Porto com Wenger e que tudo tinha ficado acertado, depois de Artur Jorge sair para o Matra Racing, em 1987, a seguir à conquista da Taça dos Campeões Europeus. Porém, Wenger não conseguiu libertar-se do clube do Principado e as duas partes acabaram por seguir caminhos distintos. "Mas a minha admiração pelo seu trabalho nunca diminuiu", sublinha Pinto da Costa.

in "ojogo.pt"

DRAGÕES GANHAM EM LODI E LIDERAM GRUPO B

O FC Porto Império Bonança entrou a ganhar na actual edição da Liga Europeia. Os Dragões foram a Itália vencer o Amatori Lodi, por 4-2, em encontro da primeira jornada da competição disputado este sábado, no PalaCastellotti de Lodi. Com este resultado, os azuis e brancos colocaram-se no primeiro lugar do Grupo B, beneficiando do empate (2-2) entre Noia e St. Omer.

A equipa de Tó Neves, que só por uma vez esteve em desvantagem, marcou por intermédio de Ricardo Barreiros (2), Tiago Losna e Jorge Silva, numa partida que atingiu o intervalo sem o registo de qualquer golo.

O FC Porto Império Bonança, a única equipa a conseguir vencer na condição de visitante na ronda inaugural da competição, alinhou em Lodi com Edo Bosch, Pedro Moreira, Reinaldo Ventura, Ricardo Barreiros e Jorge Silva. Jogaram ainda Tiago Losna e Vítor Hugo.


in "fcp.pt"

QUATRO TROCAS NA LISTA PARA AROUCA


O FC Porto B realizou este sábado o último treino antes da deslocação a Arouca, onde defronta às 11h15 de domingo a formação local, em partida referente à 13.ª jornada da Segunda Liga. Anderson Silva é o único ausente por lesão, falhando dessa forma uma convocatória com quatro alterações.

Para além do central, que está limitado a tratamento, a lista de convocados perde ainda Bruno Silva, Iturbe e Kelvin – estes dois na equipa principal -, e recupera Diogo, Dellatorre, Sérgio Oliveira e Victor Luís.

Lista de convocados: Stefanovic e Elói (guarda-redes); David, Diogo, Dellatorre, Edú, Fábio Martins, Frederic, Mikel, Pedro Moreira, Quiño, Sebá, Sérgio Oliveira, Tozé, Tiago Ferreira, Victor Luís, Vion e Zé António.


in "fcp.pt"

GILBERTO MARCA 12 NA VITÓRIA SOBRE O SPORTING

O FC Porto Vitalis venceu este sábado o Sporting, por 33-31, em encontro da nona jornada do Andebol 1, disputado no Dragão Caixa. Com este resultado, os Dragões mantêm-se no segundo lugar da prova, com 25 pontos, menos dois do que o Benfica. Gilberto Duarte foi o MVP e o “bombardeiro” de serviço, com 12 tentos, num jogo em que os Dragões nunca estiveram em desvantagem.

No entanto, a partida passou por diferentes fases: o FC Porto começou melhor e atingiu os 11-6, aos 20 minutos. O Sporting recuperou e chegou a estar a perder por apenas um tento. Ao intervalo a equipa da casa vencia por 13-11. Um parcial de 5-0 no arranque do segundo tempo marcou o melhor período dos azuis e brancos, que chegaram ao último quarto do jogo com o marcador controlado (lideravam por 27-20 aos 45 minutos). Na fase final, o Sporting atenuou o desequilíbrio no resultado.

A equipa treinada por Ljubomir Obradovic alinhou e marcou da seguinte forma: Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (12), Wilson Davyes (6), Tiago Rocha (3), Elias Nogueira (4), Ricardo Moreira (4) e Pedro Spínola (2). Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), João Ferraz, Filipe Mota (2), Daymaro Salina e Hugo Rosário.


in "fcp.pt"