domingo, 28 de outubro de 2012

Pinto da Costa : «Evidente que gostava de ver o Benfica numa final europeia»


Pinto da Costa comemora jogo 1.000 com provocação ao Benfica.

«Evidente que gostava de ver o Benfica numa final europeia»
Pinto da Costa comemorou hoje o seu jogo mil como presidente do FC Porto, recordando que nunca prometeu uma final europeia, ao contrário do reeleito presidente do Benfica, mas já esteve em quatro. 
«Não falo nada do que esse ser diz, agora é evidente que gostava de ver o Benfica numa final europeia. Já vi uma vez. O Benfica já faz tempo que é necessário que apareça numa final europeia», lançou o presidente portista, respondendo à promessa de Luís Filipe Vieira de levar os benfiquistas a uma final europeia nas próximas quatro épocas.
Pinto da Costa recusou assumir uma candidatura à final deste ano da Liga dos Campeões, dizendo que, para já, o FC Porto vai pensar jogo a jogo.
«Felizmente já estive em várias finais europeias, mas no meu programa nunca prometi estar numa final europeia. Estivemos em quatro, ganhámos três. O que estamos a pensar é atingir os oitavos de final e depois não há nenhum clube que no íntimo não tenha a esperançazinha [de estar na final], sabendo que é muito difícil enquanto Real Madrid e FC Barcelona tiverem o poderio que têm», reconheceu.
O máximo responsável dos “dragões” comemorou o milésimo jogo no campo onde se «estreou» como presidente, um feito «interessantíssimo», apesar das dificuldades sentidas pelo FC Porto, antes de uma segunda parte «demolidora».
Assumindo que não terá «muitos mais» encontros à frente dos “azuis e brancos”, Pinto da Costa vê a equipa desta temporada como «diferente» da época anterior. 
«Não sei se é mais forte, mais equilibrada. Perdeu o Hulk que desequilibrava em muitos jogos. Talvez com essa perda esta equipa jogue mais coletivamente», resumiu, congratulando-se pela felicidade que os portistas têm tido na contratação de «grandes goleadores» que fazem esquecer quem saiu.
Este ano, esse papel cabe a Jackson Martinez, um «ótimo pedido» do treinador Vítor Pereira, que surpreendeu o presidente.
Em jeito de balanço dos 1.000 jogos à frente dos destinos do FC Porto, Pinto da Costa apontou o “onze” ideal: Vítor Baía na baliza, João Pinto como defesa direito, Fernando Couto e Aloísio a centrais, Branco na esquerda, André, Deco e Jaime Magalhães no meio-campo. 
Para a frente, a escolha torna-se «complicadíssima». «Tivemos o Madjer, o Jardel, o Hulk e o Futre, não incluindo nenhum dos atuais. Difícil é escolher, mas seria uma equipa fantástica», concluiu.
in "sapodesporto.pt"

Estoril 1 - FC Porto 2 (Declarações)


Vítor Pereira diz que não teve nada a ver com a reviravolta


Vítor Pereira, treinador do FC Porto, depois da vitória em casa do Estoril por 2-1, para a sétima jornada da Liga

(Festejou tanto no fim pela vitória ou pela forma como foi conseguida?) «Fundamentalmente isso, a forma como a equipa conseguiu dar a volta na segunda parte a uma desvantagem. Por termos capacidade de ir atrás de um resultado, de virarmos um resultado.)

(Queria dedicar a vitória a Pinto da Costa, que festejava o jogo 1000 como presidente do clube?) «Era realmente um desejo nosso podermos oferecer a vitória ao nosso presidente pelo exemplo de tantos títulos conquistados. A interiorização de todos os jogadores que passam pelo FC Porto vem em primeiro lugar do presidente. Queríamos oferecer-lhe a vitória e foi possível devido a uma atitude fortíssima.»

(Como é que explica o clique na segunda parte, quando a equipa deu a volta ao jogo?) «Era a única forma. Não tem a ver com o treinador. Tem a ver com a equipa sentir que, apesar de ter feito uma primeira parte a circular bem a bola e criar uma ou outra situação de jogo, era preciso mais alguma coisa, uma pressão mais alta. Os jogadores sentiram claramente isso. São ambiciosos, querem ganhar. O mérito é todo eles, eu não tenho nada a ver com estes cliques e com estas viragens. O que conversámos (ao intervalo) é que assim não ia chegar e era preciso mais alguma coisa e esse mais alguma coisa era jogarmos mais alto, provocarmos mais situações de rotura. Acabámos por ser felizes também, temos de o admitir.»

(Este é cada vez mais um campeonato a três?) «É muito prematuro, é muito cedo para estarmos já a definir três candidatos. Estes jogos são complicados. Eu disse que o treinador português é astuto. Não é utópico na forma como aborda o jogo. Não joga olhos nos olhos, se não seria mais simples. São treinadores inteligentes, que organizam bem a sua equipa do ponto de vista defensivo. Em vantagem a dificuldade é maior ainda. Foi um jogo sofrido, três pontos conquistados com muito suor, muita entreajuda, muito espírito, muita ambição.»

(Por quê tão sofrido?) «O sofrido é a forma como se consegue reverter ou dar a volta a um jogo sofrido, contra uma boa equipa, no seu terreno, com uma relva que não é para alimentar um ritmo forte de circulação, em que as perdas de bola surgem naturalmente, contra uma equipa que se organiza bem e tem jogadores perigosos.»

Jackson: «Quero continuar a marcar e ganhar títulos»

Colombiano voltou a faturar frente ao Estoril


Jackson, jogador do FC Porto, depois da vitória no Estoril por 2-1, em jogo da 7ª jornada, em declarações à SportTV:

«Foi uma vitória muito importante. Pensamos em nós e não nos nossos rivais, queremos fazer o nosso trabalho independentemente dos outros. Foi um jogo muito difícil, perante um adversário que nos complicou um pouco. Na segunda parte tivemos uma atitude diferente, querendo ganhar. Não tivemos a eficácia no primeiro tempo, que tivemos em outros jogos. Quero continuar a marcar, porque é importante para a equipa, uma vez que fica mais perto de ganhar.» 

[Melhor registo que Falcao] «Quero continuar a marcar, quero ganhar títulos com o Porto. Felizmente nós os dois continuamos a ter êxito. Agora tenho de continuar a trabalhar para os outros jogos que aí vêm.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Estoril-FC Porto, 1-2 (crónica)

Canarinhos ainda recordaram velhos tempos, dragão acordou a tempo

A tradição dizia que o Estoril complicava a vida ao FC Porto. Já não era assim desde os anos 90, mas a história voltou para assombrar o dragão, esta noite, na Amoreira. Por uma hora, mais coisa menos coisa, o Estoril recordou velhos tempos. O FC Porto deu meio jogo de avanço, mas acordou a tempo de o virar para o seu lado. Ganhou por 2-1 e mantém-se na frente, a par com o Benfica.

Há explicações práticas para o susto que o Estoril pregou ao FC Porto. Esta é uma equipa sólida, bem estruturada. Já o tinha demonstrado no início do campeonato, até à grande exibição que terminou em empate em Alvalade. Parecia ter perdido gás nas últimas semanas, mas há muito bom trabalho feito.

Depois, há o que faltou ao FC Porto na primeira parte. Intensidade, essencialmente. Depois da boa exibição na Liga dos Campeões frente ao D. Kiev, na Amoreira entrou outra vez um FC Porto lento, pouco pressionante. A confirmar como tendência as dificuldades fora de casa: só tinha ganho até agora um em três jogos (3-2, em Olhão, empates em Barcelos e em Vila do Conde).

Marco Silva optou por entrar em campo sem ponta de lança de raiz, com Licá ao centro. E foi um Estoril em bloco solidário que se apresentou na Amoreira. Muito concentrado na defesa, com Gonçalo Santos e Diogo Amado a formar uma dupla sólida no meio-campo, rápido a subir, móvel na frente.

O FC Porto voltou a ter Mangala adaptado ao lado esquerdo da defesa, mas também já o teve com o D. Kiev e não foi por isso que correu mal. Era mesmo uma questão de falta de pressão. E de falta de inspiração das suas figuras. James, antes de todos.

Aos 10 minutos, o golo do Estoril. Um canto batido por Evandro, Licá cabeceia e Steven Vitória, o central goleador, encosta, no meio da passividade da defesa do FC Porto. Explosão de alegria na Amoreira, de bancadas cheias, um balde de água fria para os adeptos do FC Porto, alguns dos quais já tinham visto a equipa B perder na Tapadinha, à tarde.

O FC Porto tentou reagir, podia ter marcado, teve ocasiões para isso. Jackson esteve perto aos 17m, Otamendi mais ainda aos 24m, quando fez a bola bater no poste, quando estava mesmo em cima da baliza. Mas o Estoril aguentava-se.

Na segunda parte, depois dos 15 minutos de balneário, o dragão mudou. Arregaçou as mangas, colocou mais pressão no jogo, demorou mas acabou por abrir brechas. E deu a volta em três minutos. Primeiro Varela, aos 58m, depois de um grande passe de Jackson, a seguir o próprio colombiano, na sequência de um livre batido por James. 

O Estoril abanava. Marco Silva, do banco, tentava reagir. Fez sair Evandro, o pivot que não o foi, e entrar Carlos Eduardo, depois saiu Gerso e entrou Luís Leal.

O FC Porto embalava. Aos 65m, Jackson perde uma oportunidade flagrante, depois de mais uma perda de bola do meio-campo do Estoril que tinha estado tão sólido na primeira parte. De baliza aberta, o colombiano chuta por cima.

Depois da avalanche que deu a volta ao jogo, o FC Porto abrandou, o jogo também. Mas o Estoril não desistia. O treinador ainda fez entrar João Paulo, mais um para a frente, e os canarinhos ganharam ânimo perto do fim. 

E Vítor Pereira fez entrar Rolando, aos 86m. O central que saiu do mapa e agora vai entrando juntou-se a Maicon e Otamendi, o movimento do FC Porto era para segurar a vantagem. E já nos descontos fez mais uma substituição, Defour por Lucho. 


Reconhecimento ao Estoril, que merece a boa imagem com que sai da Amoreira. E a confirmação de um FC Porto que fez quanto baste.

in "maisfutebol.iol.pt"

Estoril-F.C. Porto, 1-2 (destaques)


Varela mostrou o caminho e Jackson seguiu-lhe o exemplo


O momento: golo de Varela 
O Estoril estava a ganhar e, mais importante do que isso, estava a defender de uma forma consistente. O F.C. Porto começava a dar sinais de desespero por não encontrar formas de chegar, com a bola controlada, junto da área de Vagner. Varela, em mergulho, aos 58 minutos, mostrou o caminho, com uma cabeçada para o empate. Bola ao centro e, três minutos depois, Jackson Martínez seguiu-lhe o exemplo e virou o jogo com outra cabeçada. Em três minutos, o F.C. Porto virou um jogo que começava a ficar complicado.

A figura: Jackson Martínez
Uma assistência e um golo do colombiano a virarem um jogo que parecia muito difícil para o campeão. Depois de quase uma hora sem oportunidades claras, com exceção para uma cabeçada de Otamendi ao poste, Jackson apareceu em grande. Primeiro com uma assistência perfeita para a cabeçada de Varela, depois assinou ele próprio, também de cabeça o segundo golo. E esteve muito perto de fazer o terceiro, com mais uma cabeçada que passou a rasar a trave.

Positivo: João Moutinho
Quantos Moutinhos haviam em campo? Encheu o relvado, à procura de espaços, a pressionar, a abrir linhas de passe, a construir e a destruir. Não parou um minuto desde o primeiro apito de João Capela e ainda acelerou o jogo depois do golo do Estoril, mas faltou-lhe sempre apoio, numa primeira parte em que o F.C. Porto era claramente Moutinho e mais dez. 

Negativo: Lucho González
Um forte contraste com João Moutinho. O argentino levou as palavras de Vítor Pereira à letra e mal levantou o pé...do relvado. Lento, demasiado recuado, preferiu fazer companhia a Fernando do que a Moutinho, resguardando-se da confusão e deixando o trabalho mais complicado para o número oito.

Outros destaques:

Jefferson
Com o F.C. Porto a atacar quase sempre pela esquerda, na primeira parte, o lateral teve trabalho redobrado, fechando os caminhos a Mangala, Varela, James e a todos os que lhe apareceram pela frente, anulando ou estorvando ao máximo todas as iniciativas da equipa de Vítor Pereira por aquele flanco. Na segunda parte, o F.C. Porto entornou o seu jogo para a direita e continuou a atacar preferencialmente pelo mesmo flanco e Anderson Luiz sentiu mais dificuldades do que o seu companheiro. Foi por ali que nasceram os dois golos do F.C. Porto.

Diogo Amado e Gonçalo
Uma dupla que constituiu um «tampão» quase perfeito na zona central, com uma sintonia que obrigou o F.C. Porto a descair o seu jogo para os flancos. Por ali, nem o esforçado Moutinho passou. Recuperaram muitas bolas, mas depois faltou a ligação com Evandro, para os contra-ataques do Estoril terem mais sucesso.

Licá
Rapidíssimo com a bola nos pés, o avançado foi uma permanente dor de cabeça para a defesa do F.C. Porto ao longo da primeira parte. Esteve na origem do golo do Estoril, com um desvio de cabeça junto ao primeiro poste, depois foi quase sempre a referência para os contra-ataques do Estoril. Na segunda parte, depois da entrada de Luís Leal, descaiu para a esquerda e perdeu protagonismo no jogo.

in "maisfutebol.iol.pt"

Derlei: "Organização do FC Porto está bem à frente"

Ex-futebolista dos Dragões, hoje "reformado" no Brasil, revela que o sucesso do FC Porto, vencedor de oito dos últimos dez títulos, é a sua organização.


"O FC Porto está bem na frente, principalmente na organização. Pelos bons resultados conquistados dentro do campo, consegue vender jogadores por preços elevados. Porém, não vende antes de ter um substituto à altura. Por isso, vem ganhando muitos campeonatos. Acho que o Benfica começa a trilhar esse caminho, já que está bem estruturado desde que o Rui Costa assumiu a direção do futebol. Já o Sporting passa por um problema financeiro muito grande, contratando jogadores medianos e não conseguindo grandes vendas por conta dos maus resultados dentro do campo", palavras de Derlei, antigo futebolista do FC Porto, do Benfica e do Sporting, numa entrevista concedida ao portal brasileiro Terra, na qual faz uma retrospetiva da sua carreira, com grande ênfase à sua passagem pelo futebol português, e explicou o porquê do domínio dos portistas, que venceram oito dos dez últinmos título da I Liga.

Contratado pelo FC Porto do Leiria, foi no Dragão que conquistou os seus maiores êxitos, entre os quais a Taça UEFA e a Liga dos Campeões, quando José Mourinho era o treinador. E os elogios a este último não se fizeram esperar...

"O Mourinho é um grande companheiro e a sua capacidade como treinador faz grande diferença. A atenção que ele dá a cada jogador faz com que todos entrem no espírito que ele quer. Sempre respeitou toda a gente, sem dar privilégios a ninguém. Ele não é arrogante nem é vaidoso. Tudo isso é uma estratégia. Ele chama a atenção quando quer retirar um pouco de pressão à equipa e deixar os jogadores mais tranquilos. É muito inteligente. Para citar um exemplo: quando estávamos a jogar bem, no intervalo dizia que não estávamos a jogar nada e também utilizava a estratégia contrária quando estávamos mal. Sem dúvida que é o melhor treinador com quem trabalhei".


in "ojogo.pt"

FC Porto goleia Ac. Espinho


Portistas passaram a integrar, com Oliveirense e Benfica, o grupo dos primeiros
O FC Porto venceu a Académica de Espinho, por 10-1, em jogo da quarta jornada do Campeonato Nacional da I Divisão de hóquei em patins.

Os golos dos portistas, que venciam ao intervalo, por 2-0, foram marcados, por Tiago Losna (3), Jorge Silva (2), Reinaldo Vantura (2), Pedro Moreira (2) e Vítor Hugo. O tento espinhense foi alcançado por Álvaro Pinho.

Com este triunfo, o FC Porto passou a ter dez pontos (fruto de três vitórias e um empate) e igualou a Oliveirense e Benfica no comando da competição.

in "ojogo.pt"

Classificação
TotalCasaFora
PClubePtsJVEDGolosDifVEDGolosDifVEDGolosDif
FC Porto10431031-72421026-5211005-23
Benfica10431026-131320015-6911011-74
Oliveirense10431022-9131107-6120015-312
Barcelos SAD9430119-12720012-481017-8-1
Valongo8422015-781109-541106-24
Paço de Arcos7421115-1142009-450116-7-1
Física6420222-19320014-680028-13-5
Ac. Cambra6420214-20-610210-18-81004-22
Turquel6420212-18-61016-9-31016-9-3
10ºCandelária431119-10-10012-4-21107-61
11ºSporting4411211-23-121106-510025-18-13
12ºHC Braga3410312-19-71006-420036-15-9
13ºGulpilhares3410318-20-21007-2500311-18-7
14º"Os Tigres"3410310-23-131018-12-40022-11-9
15ºLimianos0300310-20-100024-11-70016-9-3
16ºAc. Espinho0400411-26-150025-10-50026-16-10