segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Dupla portista em risco escapou

ALEX SANDRO E MANGALA


Ainda não será em Aveiro, na sexta-feira, que Mangala e Alex Sandro vão cumpriu castigo. Os defesas eram os dois dragões que se encontravam em risco de exclusão no encontro de ontem, estando a um cartão amarelo de concluir uma série de cinco que lhes valeria uma partida de exclusão. O único portista admoestado foi Fernando, que já cumpriu castigo por uma série de cinco amarelos e contabiliza agora seis cartões.

Pelo lado dos algarvios, Jander completou ontem a sua série e, assim, vai ficar de fora do desafio com o V. Setúbal referente à próxima jornada. Luís Filipe era o outro jogador de Olhão em risco.

in "record.pt"

José Manuel Meirim diz que FC Porto infrigiu a lei

O professor de Direito do Desporto considera não haver lacunas no regulamento de competições da Liga de clubes e que o FC Porto infringiu a lei na Taça da Liga


"Existe uma infração, não vejo que haja lacuna. O regulamento respeitante às equipas B aplica-se a todas as competições organizadas pela LPFF, a sua razão de ser quanto à limitação dos jogadores visa impor limites quanto aos jogadores poderem jogar quer na equipa B, quer na principal", explicou José Manuel Meirim, em declarações à agência Lusa.

Para o professor de Direito do Desporto, o valor que se pretende defender com as regras de limitação "não é o descanso do jogador, mas sim o valor da verdade desportiva, não permitindo que os clubes façam a gestão do plantel sem qualquer regra limitativa e é isso que está em causa". "Entendo que esse anexo V é uma espécie de rede que apanha todas as competições da Liga", sublinhou.

O citado Anexo V dispõe, no seu artigo 13º, que "qualquer jogador apenas poderá ser utilizado pela equipa principal ou equipa B, decorridas que sejam 72 horas após o final do jogo em que tenha representado qualquer uma das equipas, contadas entre o final do primeiro jogo e o início do segundo".

Segundo o inquérito levado a efeito pela Liga de clubes, o FC Porto utilizou três jogadores na Taça da Liga 71 horas e 41 minutos após o final do jogo FC Porto B-Naval, facto que pode afastar os dragões da prova.

Para José Meirim, os órgãos próprios da Federação Portuguesa de Futebol podem ter um entendimento diferente do seu e são eles que vão decidir o caso. "Podem ter uma opinião diferente da minha. Em primeira instancia o Conselho de Disciplina da FPF decide quarta-feira o caso e, depois de conhecida a decisão, pode haver recurso por alguma das partes, o que a acontecer haverá suspensão da prova. O recurso tem efeitos suspensivos", explicou Meirim.

Segundo o professor, a Taça da Liga não avançará para as meias-finais caso alguma das partes recorra da decisão, o que irá trazer "mais transtornos" à competição.


in "ojogo.pt"

Helton desperdiçou recorde


Voltou a sofrer golos 440 minutos depois. Antes de Targino, tinha sido Gaitán a marcar...
Targino, logo aos 7' do jogo, matou o sonho de Helton bater os 715' sem sofrer golos que ainda constituem o seu recorde, desde que chegou ao FC Porto e que se verificaram logo na sua temporada de estreia.

Este domingo, isso nem teria sido possível, mas se a equipa tivesse aguentado pelo menos 65 minutos, o brasileiro atingiria a segunda melhor marca de sempre nos dragões, cifrada em 498'.

Assim, fica "apenas" com 440', espalhados pelos últimos seis jogos do FC Porto. O último golo sofrido havia sido marcado por Gaitán, do Benfica, no empate a dois no último clássico. 

in "ojogo.pt"

Omissão pode salvar FC Porto

Uma omissão no Regulamento de Competições da Liga de clubes poderá salvar o FC Porto das sanções propostas pela Comissão de Instrução e Inquérito (CII), segundo entendimento de fonte ligada ao processo


A notícia avançada pela agência Lusa revela que a mesma fonte considera que existe uma omissão nos regulamentos que definem as regras de utilização de jogadores na Taça da Liga que pode ilibar o FC Porto de ser afastado da competição.

Em causa está a utilização por parte do FC Porto dos jogadores Fabiano, Sebá e Abdoulaye no jogo com o V. Setúbal, da Taça da Liga, menos de 72 horas após terem participado no jogo FC Porto B-Naval, referente à Segunda Liga.

Segundo o inquérito levado a efeito pela LPFP, o FC Porto utilizou os três jogadores na Taça da Liga 71 horas e 41 minutos após o final do jogo FC Porto B-Naval, facto que pode afastar os dragões da prova.

A omissão em causa decorre do facto de o Regulamento de Competições da Liga, concretamente no anexo terceiro, que regulamenta a Taça da Liga, não dispor de qualquer norma que imponha restrições à participação e utilização de jogadores. Diz aquele regulamento que podem nela participar "todos os jogadores inscritos".

"A haver restrição de utilização de jogadores nos jogos da Taça da Liga, tal desiderato teria de ser devidamente salvaguardado no Regulamento da Competição, o que não acontece", entende a mesma fonte, admitindo existirem "boas hipóteses" do Conselho de Disciplina (CD) da FPF "acolher a tese da defesa" do FC Porto, quando na quarta-feira tomar uma decisão sobre o caso.

A restrição à utilização de jogadores está prevista no Anexo V ao regulamento de competições da Liga, que foi aprovado em dezembro de 2011, exclusivamente para regulamentar a inscrição e participação das equipas B na II Liga por clubes da I Liga.

As conclusões da instrução e do inquérito levado a efeito pela Comissão de Instrução e Inquérito procuram contrariar essa omissão, ao invocar o artigo 23º do Regulamento da Taça da Liga, quando este se refere à integração dos casos omissos e determina que "todas as situações não previstas no presente Regulamento se regem pelo disposto nos regulamentos aplicáveis às competições organizadas pela Liga em vigor em cada época desportiva, salvo nos casos em que essa aplicação supletiva se mostre incompatível com as especificidades da Taça da Liga".

"A aplicar-se seria o Regulamento de competições da Liga e não o Anexo V, que é um regulamento de inscrição e participação de equipas B na II Liga por clubes da I Liga", sustentou a fonte contactada pela Lusa, para quem a LPFP não cuidou, se fosse essa sua vontade, na revisão do Regulamento de Provas da presente época, de "transpor para o Regulamento de Competições a restrição de utilização de jogadores".

De acordo com esta fonte, um clube "não pode ser punido por aplicação analógica de uma norma que não está prevista no regulamento da competição em causa" (Taça da Liga). 

O citado Anexo V dispõe, no seu artigo 13º, que "qualquer jogador apenas poderá ser utilizado pela equipa principal ou equipa B, decorridas que sejam 72 horas após o final do jogo em que tenha representado qualquer uma das equipas, contadas entre o final do primeiro jogo e o início do segundo" e visa, segundo a mesma fonte, salvaguardar o fair-play e a integridade da II Liga, ao impedir que jogadores mais cotados possam participar nesta competição, desequilibrando-a, o que seria eticamente reprovável e poria em causa a verdade desportiva.

Além do entendimento que faz do Anexo V do Regulamento de Competições não se aplicar à Taça da Liga, o FC Porto alegou, na sua defesa, que a observância das 72 horas de descanso não é imperativa. 

Com efeito, o nº 7, alínea a), do artigo 23º do Regulamento de competições da Liga, dispõe que "salvo acordo escrito entre os clubes contendores, qualquer jogo oficial de competição nacional deverá respeitar um intervalo entre jogos de 72 horas, calculado entre o final do primeiro jogo e o início do segundo jogo da competição nacional".

O que significa que se está perante uma norma de caráter supletivo, que pode ser afastada por vontade das partes e que resulta na possibilidade dos clubes agendarem a marcação de jogos das competições para períodos em que a regra das 72 horas não é observada.

As conclusões da CII, remetidas para o CD da FPF, apontam para a aplicação de uma sanção de derrota do FC Porto no jogo com o V. Setúbal, da Taça da Liga, para a subtração de dois a cinco pontos e para uma multa, além da suspensão, entre um a quatro jogos, dos jogadores Fabiano, Sebá e Abdoulaye.


in "ojogo.pt"

Deschamps está a seguir Mangala


Eliaquim Mangala está a fixar-se no FC Porto e as exibições que tem feito ao serviço dos azuis e brancos tem despertado a atenção dos franceses, podendo estar para breve uma chamada à  principal gaulesa.

Raymond Domenech, ex-selecionador da França, considera que Mangala é um jogador diferente e adianta a informação de que está a ser observado por Didier Deschamps, atual selecionador francês.

«O Didier está ao corrente e já falámos sobre ele. Quando vemos jogadores como este é preciso assinalá-los», afirmou Domenech à imprensa francesa.

«O Mangala tem qualquer coisa. Tem carácter», acrescentou sobre o jogador que o FC Porto contratou na temporada passada ao Standard Liège.


in "zerozero.pt"

Saviola e os dragões: «Sei bem o que eles valem e quão competitivos são»


Javier Saviola conhece bem o FC Porto, pelas épocas em que representou o Benfica, e antevê um confronto equilibrado entre os dragões e a sua nova equipa, o Málaga, nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.
«Eles serão uns fortes adversários», afirmou, numa entrevista ao site da FIFA, o avançado de 31 anos, referindo-se aos azuis e brancos.
O Málaga, para onde Saviola se transferiu no verão passado colocando um ponto final a uma ligação de três épocas ao Benfica, é o adversário do FC Porto na liga milionária, estando o primeiro jogo agendado para o dia 19 de fevereiro, no estádio do Dragão.
«Tive a sorte de ter jogado em Portugal durante três anos e sei bem o que eles valem e quão competitivos são. Será um embate equilibrado e teremos de estar focados desde o primeiro minuto e não cometer erros. Esperamos ter um grande desempenho como contra o Milan e o Zenit e jogar da mesma forma», projetou, recordando as equipas que integravam o grupo C, onde o Málaga estava.
Recordando o passado, as três épocas que permaneceu no estádio da Luz e mesmo os seus tempos na Argentina, Javier Saviola diz que Aimar foi o jogador com quem melhor se entendeu.

«Foi com o Aimar que me entendi melhor. Estive com ele no River [Plate] e no Benfica... É o jogador com quem mais afinidade tive. Tomara que tenha a oportunidade de voltar a encontrá-lo no futuro. Nós entendíamo-nos quase de olhos fechados, sabíamos onde estava o outro. É um jogador que sempre gostaria de ter ao meu lado. Mas também houve outros companheiros que me deslumbraram, como Ronaldinho, Crespo e Kluivert. Para dizer a verdade, estive com muitos craques, com os quais aprendi muito», atirou, expressando o desejo de voltar a jogar com o compatriota.


in "zerozero.pt"

FC Porto perde oportunidade de se isolar na liderança (1x1)


O FC Porto entrou para o jogo com o Olhanense com a possibilidade de terminar a 18ª jornada da Liga Zon Sagres isolado no primeiro lugar, depois do empate do Benfica com o Nacional da Madeira. No entanto, ao contrário do que as previsões apontavam os azuis e brancos não foram capazes de ganhar em casa ao Olhanense.


Numa espécie de ora falhas tu, ora falho eu, FC Porto e Benfica parece não se quererem largar na liderança do campeonato e por isso vão continuar a partilhar o primeiro lugar, tal como tem acontecido ao longo de toda a temporada.



No Dragão, Tiago Targino, depois de um erro ofensivo de Alex Sandro, deu vantagem aos algarvios, mas Jackson Martínez conseguiu a igualdade. O colombiano falhou, ainda, uma grande penalidade e depois foi a vez de Rafael Bracalli, guarda-redes emprestado pelo FC Porto ao Olhanense, se tornar um gigante e obrigar à divisão de pontos, apesar das inúmeras tentativas finais dos dragões em chegar ao golo da reviravolta que nunca aconteceu.



Erro de Alex Sandro e eficácia de Targino colocam Olhanense na frente



A qualidade entre FC Porto e Olhanense é imensa mas isso não é suficiente para ganhar jogos. Por isso, ao intervalo eram os algarvios que se encontravam na frente do marcador, graças a um golo de Tiago Targino.



Aos sete minutos, a formação orientada por Manuel Cajuda colocou-se na frente do resultado, num lance que foi concluído por Targino mas que nasceu numa perda de bola de Alex Sandro no ataque azul e branco. Claramente o Olhanense estava no Dragão para apostar no contra-ataque e quando teve oportunidade foi eficaz, como provou Tiago Targino, que bateu Helton.



Foram muitos os espaços que a defesa do FC Porto deixou e que faziam com que a equipa estivesse algo desprotegida, mas o Olhanense não conseguiu voltar a incomodar Helton, que basicamente se limitou a ser um espectador o resto da primeira parte.



Obrigado a marcar no mínimo dois golos e a não sofrer mais nenhum para ficar com a liderança isolada do campeonato, o FC Porto esteve longe de ser feliz no ataque. Jackson Martínez foi o melhor jogador, mas isso não chegou porque nem sempre era bem servido. Os cruzamentos de Silvestre Varela poucas vezes saíram da melhor forma e Marat Izmaylov nota-se perfeitamente que chegou à equipa há pouco tempo e que ainda precisa de tempo para entrosar.



Assim, apesar de ter mais posse de bola, os jogadores comandados por Vítor Pereira chegaram ao final da primeira parte em desvantagem no marcador e longe da última exibição que tinha realizado em casa para o campeonato, que terminou com uma goleada ao Gil Vicente.



Jackson restabelece empate mas falha o penálti que seria da reviravolta



O FC Porto entrou bem na segunda parte e procurou desde logo chegar ao golo do empate. Dez minutos foi o tempo que os bicampeões nacionais demoraram para marcar, com Jackson Martínez, com a baliza escancarada após a bola ter batido no poste, a marcar o 19º golo no campeonato em 18 jogos.



Com o golo, os dragões cresceram e o Olhanense tentou aguentar o mais que pôde o empate, sempre de olho num possível contra-ataque para poder voltar a fazer a diferença, tal como havia acontecido na segunda parte.



Em dois lances de contra-ataque dos algarvios, valeu ao FC Porto a atenção de Helton, que saiu bem aos pés dos adversários. No entanto, como seria de esperar, eram os azuis e brancos que procuram incessantemente o golo e por isso o jogo decorria mais perto da baliza de Rafael Bracalli.



Dez minutos depois do empate, os dragões tiveram uma oportunidade soberana para dar a volta ao marcador. Jander tocou a bola com o braço dentro da área e Cosme Machado assinalou grande penalidade, castigo máximo que Jackson Martínez desperdiçou ao rematar por cima.



Os adeptos do FC Porto continuaram a cantar o nome do avançado colombiano, mas este não era o dia de Jackson com a pontaria afinada. Os remates raramente levaram a direção certa e quando levaram, mesmo aqueles que não eram do melhor marcador do campeonato, Rafael Bracalli defendeu e tornou-se um gigante na baliza do Olhanense.



Um gigante que, apesar das muitas tentativas, não foi batido e que foi decisivo para o ponto conquistado pelos algarvios no Dragão, de onde os adeptos azuis e brancos esperavam sair com o FC Porto na liderança isolada do campeonato, depois do empate do Benfica com o Nacional da Madeira. Tal não aconteceu e, assim, na frente do campeonato mantém-se tudo igual.


in "zerozero.pt"

Vítor Pereira: «Não me faltou banco»

Treinador explica opções por Sebá, Tozé e Liedson


Vítor Pereira lançou os jovens Sebá e Tozé, que se estreou, para além de Liedson, no decorrer do jogo com a Olhanense. No final, garantiu que não sentiu falta de opções, em declarações na sala de imprensa do Dragão:

«Não me faltou banco. Se lancei o Sebá e o Tozé é porque acredito neles, que seriam capazes de nos trazer alguma coisa diferente com a sua juventude. Tinha o número certo de jogadores no banco e apostei em quem considerei que poderia trazer algo mais no jogo.»

[Jogos das seleções influenciaram rendimento?] «Não me parece. Os jogadores estão habituados a trabalhar juntos, a esta dinâmica de seleções. Não me parece, sinceramente. Onde encontro explicações é naquilo que já falei e que está ligado com a falta de critério e de eficácia que mostrámos em alguns momentos do jogo.» 

Vítor Pereira: «Há que manter a serenidade»

Técnico justifica igualdade com a falta de critério da equipa devido ao passar do tempo


Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, em declarações na sala de imprensa depois da igualdade frente à Olhanense (1-1):

«Há que manter a serenidade nestes momentos. Quisemos muito ganhar, os jogadores procuraram isso, mas por vezes sem o melhor critério. Faltou-nos largura em alguns momentos. A Olhanense apanhou-se a ganhar muito cedo, teve sempre o resultado favorável e nunca se desorganizou. Para desbloquear este estilo de jogo é preciso marcar primeiro. Quando não se marca é preciso dar a volta para estender o adversário no campo. Com o tempo, fomos perdendo algum critério. Criamos ocasiões mais do que suficientes para sair deste jogo com outro resultado. Este nervosismo apoderou-se da equipa e não escolhemos a melhor forma de criar situações. Há jogos destes. Não foi possível. Há que continuar a trabalhar, perceber o que fomos perdendo. Temos de dar o mérito também ao que o Olhanense fez, à forma como defendeu.»

[O facto de o Benfica ter empatado antes agrava mais este resultado?] «Independentemente do resultado dos outros, a jogar com Olhanense em casa, por muito respeito que se tenha, é sempre jogo para ganhar. Abordámos o jogo para ganhar, basta ver os dados do jogo. Procurámos ganhar e tivemos uma abordagem mental para isso. O golo madrugador deu-lhes confiança e nós com o retardar dos golos fomos intranquilizando e perdendo critérios. Quisemos chegar muito depressa e quando assim é, normalmente não se faz com o critério adequado.»

Vítor Pereira: «Tentámos de todas as formas e feitios»


Vítor Pereira, treinador do FC Porto, em declarações à Sport Tv, analisa o empate com o Olhanense (1-1):

«O que faltou? Ter concretizado metade das situações quer tivemos. Não foi possível. Tentámos de todas as formas e feitios. O Olhanense apanhou-se em vantagem muito cedo, e depois não se desorganizou. Infelizmente perdemos dois pontos numa altura em que não o esperávamos.»

[houve mais mérito da defesa olhanense ou mais demérito do ataque portista?] «É sempre a combinação das duas coisas. Eles trabalharam muito, e há também algum demérito e falta de sorte da nossa parte.»

[com o empate do Benfica esperavam chegar à liderança isolada?] «Claro que sim. Independentemente do resultado dos outros, esperava ganhar o nosso jogo. Tudo fizemos para isso. Não foi possível. Há que continuar a trabalhar.»

F.C. Porto-Olhanense, 1-1 (destaques)


A figura: Bracali 

Um erro mancha uma exibição que tinha tudo para ser perfeita. Tremeu na pior altura e facilitou o empate. Estava a ser uma atuação atenta e confiante do brasileiro, a mostrar serviço ao «patrão»...até ao golo de Jackson. E depois dele. Mas naquele minuto, falhou no desvio ao canto e o lance deu golo. Antes, fora decisivo no toque que evita o golo de Jackson ao minuto 40, para além de várias saídas exemplares a cruzamentos. Depois mostrou-se de novo intransponível a parar remates de Jackson, Danilo, Moutinho e quem mais tentou. 

O momento: Jackson atira a liderança por cima

Minuto 65. Na melhor ação de Danilo no jogo, penalty para o F.C. Porto. Jackson tinha empatado há pouco e parecia tudo encaminhado para a reviravolta anunciada. Mas o goleador portista mostrou que os grandes também falham e atirou por cima. Mais uma semana a dividir a liderança com o Benfica. 

A desilusão: Danilo

Exibição desastrada a colocar um certo travão no crescimento que vinha evidenciado. Há noites assim, em que pouca coisa corre bem. Mal nos cruzamentos, disparatado nos remates. Poderia ter tido uma noite mais positiva se o penalty que ajudou a conquistar tivesse entrado. Mas até isso correu mal, com Jackson a atirar por cima. 

Outros destaques

Jackson Martínez

Chegou, viu e jogou. Durante a semana levantaram-se dúvidas sobre a sua utilização, pois jogara nos Estados Unidos, ao serviço da Colômbia. 45 minutos, dois golos e, acima de tudo, duas longas viagens. Mas Vítor Pereira não prescindiu do seu homem-golo e este deu-lhe razão ao fazer o empate, aos dez minutos da segunda parte, num lance pleno de oportunismo. O que lhe faltou para marcar o penalty que Danilo conquistou e daria o triunfo. 

João Moutinho

A meio da semana, depois do esforço despendido na seleção, Paulo Bento disse que estaria fresquinho no domingo. E esteve. Mostrou a entrega do costume e foi o principal condutor das jogadas ofensivas do F.C. Porto. Azarado nos cruzamentos, exceto naquele que deu o empate, compensou no resto. 

Tiago Targino

Impressionante a corrida que resultou no golo. Aproveitou a ligeira hesitação de Mangala, arrancou e só parou para erguer os braços e festejar. Foi o homem mais adiantado da equipa e tentou fazer mossa com as poucas oportunidades que teve. Fez o jackpot logo aos 8 minutos. Depois não voltou a ter o mesmo espaço.

in "maisfutebol.iol.pt"