quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lucho: «Deixei o Marselha porque não me sentia importante»

MÉDIO DEIXA CRÍTICAS AO SEU ANTIGO CLUBE


Lucho González falou sobre a saída do Marselha, onde começou a jogar em 2009, depois de ter celebrado o tetracampeonato nos dragões, revelando que o motivo que o levou a regressar ao FC Porto, em janeiro de 2012, foi o facto de "não se sentir importante".

Em declarações ao jornal "Le Parisien", o argentino, que foi campeão na sua primeira temporada em França, deixou muitas críticas ao clube francês.

"Durante a minha segunda época no Marselha, o grupo perdeu a sua alma, os jogadores refugiaram-se no individualismo", começou por dizer.

"Didier Deschamps [treinador da equipa] ainda mexeu connosco, mas há coisas que dificilmente se podem mudar. Falo da mentalidade, da atitude. Deixei de me sentir um jogador importante na equipa", acrescentou o médio que garante: "Não guardo rancor ao técnico".

Lucho González concluiu as críticas ao clube - que desde 1993 ganhou apenas um título francês - com um "aviso":

"A instabilidade é um dos grandes males do Marselha. Diria mesmo que faz parte dos genes do clube".

in "record.pt"

Vítor Pereira sente-se "mais reconhecido"

O treinador do FC Porto referiu-se ainda ao trabalho que teve ao serviço dos dragões durante a época. Vítor Pereira acredita num "grande europeu" para a equipa lusa.

O treinador do FC Porto garante ser "a mesma pessoa, só que mais reconhecido".  Vítor Pereira falou ainda do trabalho que teve no primeiro ano à frente da equipa técnica dos azuis e brancos, em que conseguiu vencer o campeonato: "Se me sinto satisfeito ou insatisfeito, sou eu que avalio. Podia ter sido melhor, não tenho dúvidas, e quero fazer ainda melhor no futuro. Mas sei o que trabalhei, juntamente com a minha equipa técnica."

A torcer pela selecção
O técnico vai "estar a torcer pela selecção nacional" durante o Euro 2012. O treinador do FC Porto participa, esta quinta-feira, no início do seminário de formação pós-graduada UEFA Pro. 

Vítor Pereira acredita que o grupo em que está inserida a equipa das quinas "está, ao contrário do que muitos dizem, ao nosso nível" e mostra confiança num bom percurso: "Vamos fazer um grande europeu."


in "rr.pt"

Fabiano vai "dar a vida" pelo FC Porto

Em entrevista à Renascença, o novo guarda-redes do FC Porto diz que o trabalho compensou. Objectivo é ser o número um no Dragão, mas Fabiano tem tempo e o empréstimo ao Olhanense, na próxima época, não desmotiva.


Reforço do FC Porto para os próximos quatro anos, Fabiano Freitas, em declarações a Bola Branca, não esconde a felicidade pela transferência e compromete-se a dar tudo pela nova equipa: "Eu vou dar o máximo. Vou dar a vida por essa equipa".

O guarda-redes realizou a primeira época na Europa, ao serviço do Olhanense, e diz que este salto na carreira "é fruto de muito trabalho, de uma época de sucesso". Depois de ter passado por um grande no Brasil - São Paulo - Fabiano confessa que o objectivo era representar um clube com a dimensão do Porto. "É mais um sonho que estou a realizar", diz o jogador.

Com Helton e Bracali no plantel, Fabiano fará a segunda época no Olhanense, por empréstimo do FC Porto. Sem confirmar este cenário, o guarda-redes explica que está disponível para tudo. "Estou tranquilo em realação a isso e o que decidirem, vou aceitar", observa.

Isto não significa que o brasileiro não tenha ambição de mandar na baliza portista. Paciente, Fabiano Freitas revela que o objectivo é ser titular do FC Porto, mas "tudo tem momento certo. Quando chegar a hora estarei preparado".

Fabiano Freitas assina pelo FC Porto até 2016. Tem 24 anos e a época passada destacou-se no Olhanense. Totalista na equipa algarvia, foi uma das revelações do campeonato português. Formado no Rio Branco, foi contratado pelo São Paulo, em 2007. Depois de empréstimos a clubes de menor dimensão, como Toledo, Santo André e América de Natal, Fabiano desvinculou-se do clube paulista e assinou pelo Olhanense. É jogador do FC Porto para as próximas quatro temporadas e tem um cláusula de rescisão fixada em 30 milhões de euros.


in "rr.pt"

Vítor Pereira no seminário «UEFA Pro»

Treinador do F.C. Porto vai ter a companhia dos adjuntos Rui Quinta e Semedo, em formação organizada pela federação.


Vítor Pereira será um dos setenta formandos do Seminário de Formação Pós-Graduada «UEFA PRO», que a Federação Portuguesa de Futebol vai organizar nos dias 24 e 25 de Maio. Rui Quinta e Semedo, adjuntos do treinador do F.C. Porto, também estão inscritos.

Luís Miguel, treinador do Santa Clara e cunhado de Vítor Pereira, estará igualmente no seminário. A lista de formandos inclui ainda nomes como Toni, Baltemar Brito, Bruno Moura, Carlos Dinis, Carlos Manuel, Carlos Azenha, Francisco Chaló, Henrique Calisto, Horácio Gonçalves, João de Deus, Rolão Preto, José Mota, José Alberto Costa, António Caldas, Lito Vidigal, José Couceiro, José Morais, Rui Águas, Lázaro Oliveira, Pedro Barny, Neca, Tulipa, Mariano Barreto, Nicolau Vaqueiro, Porfírio Amorim, Rogério Gonçalves, Rui Jorge, Rui Gregório e Vítor Oliveira, entre outros.

O seminário dirige-se aos treinadores com o curso de IV nível ou equivalência atribuída pela FPF antes da entrada na Convenção de Treinadores da UEFA (2006). Humberto Coelho, vice-presidente federativo, será um dos preletores, tal como Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem, e ainda Mário Figueiredo, presidente da Liga.

Os técnicos que participarem nesta formação, num total de 15 horas, recebem um certificado relativo à renovação da licença profissional, válida por três anos.  

in "maisfutebol.iol.pt"

Jackson Martínez em discussão

reunião com líder do jaguares

Enquanto Jackson Martínez vai avisando que só se debruça sobre o seu futuro quando acabar este ciclo de jogos da seleção colombiana, o seu empresário está no terreno para resolver assuntos de grande importância, como é a questão que se prende com o clube onde o avançado vai jogar. Nesse sentido, Luis Manuel Manso tem uma reunião agendada para amanhã com o presidente do Jaguares de Chiapas. Desse encontro poderão surgir novidades.

“Vamos conversar para tratar de alguns assuntos e o Jackson será, certamente, um deles. Até ao momento não recebemos qualquer proposta formal do FC Porto e não sei se ela vai surgir. Conheço o interesse, mas aguardo por algo mais concreto”, apontou a Record, Guillermo Cantú, líder do emblema mexicano.

in "record.pt"

Lucho espera pela chegada de tropas

meio-campo é um sector a necessitar de reforços

Vítor Pereira trabalha juntamente com a administração da SAD na definição do plantel para a próxima época e o meio-campo é o sector que mais necessita de reforços, face à limitação de opções. Fernando, João Moutinho, Lucho González e Steven Defour tiveram a seu cargo todo o trabalho ao nível do centro do terreno durante a 2.ª volta, depois de Belluschi, Guarín e Souza terem recebido guia de marcha, mas no esboço do novo plantel terão a companhia de mais gente.

André Castro, que esteve emprestado ao Sp. Gijón na última época e meia, poderá ter mais uma oportunidade na pré-época, apesar de serem poucas as probabilidades de ficar no grupo para além desse período. Com mais duas temporadas de contrato, o médio formado nas escolas do FCPorto já adiantou que só admite dois cenários para o seu futuro: ou fica no plantel ou sai a título definitivo.

in "record.pt"

Pedro Spínola na seleção

Pedro Spínola foi ontem chamado por Mats Olsson para o estágio da Seleção Nacional que irá decorrer a partir de segunda-feira em Rio Maior. Esta é a primeira vez que o lateral-direito do FC Porto é convocado, corolário de uma grande temporada, que lhe valeu a entrada no sete ideal do campeonato. Com 28 anos, Spínola vai ocupar o lugar do lesionado Cláudio Pedroso. Portugal está a preparar o play-off de acesso ao Mundial'2013, a jogar com a Eslovénia no próximo mês.

Quatro dragões no sete ideal

O guarda-redes Ricardo Candeias, o pivô Tiago Rocha, o lateral-esquerdo e MVP do campeonato, Gilberto Duarte, e o lateral-direito Pedro Spínola são os quatro atletas do FC Porto integrados no sete ideal de 2011/12. A melhor equipa completa-se com dois benfiquistas (o central Carlos Carneiro e o ponta-direita David Tavares) e um jogador do Madeira SAD (o ponta-esquerda Gonçalo Vieira). 

in "ojogo.pt"

Fernando na rota do Inter para jogar com Guarín

O Inter de Milão confirmou Andrea Stramaccioni como treinador principal para a próxima época, mas nem o afastar da hipótese André Villas-Boas fez cair o nome de Fernando como o trinco preferido do clube para reforçar a equipa. De acordo com o jornal italiano Tuttosport, o treinador já terá mesmo feito saber ao presidente Massimo Moratti que o brasileiro do FC Porto é o preferido e que, por estar a pensar jogar num esquema tático com dois médios-defensivos, é obrigatório reforçar o setor. Este terá prometido tentar a contratação nos próximos dias.
De acordo com aquele site italiano, a excelente convivência de Fernando com Guarín na época anterior do FC Porto é o motivo que mais entusiasma Stramaccioni. A ideia será juntar novamente os dois e assim potenciar o rendimento individual de cada um. Guarín foi recentemente adquirido por 11 milhões de euros (mais os 1,5 milhões pagos pelo empréstimo, e é, a par do argentino Esteban Cambiasso, um dos poucos médios-defensivos do plantel nerazzuri.
O site Tuttomercato deu ontem conta disso mesmo na notícia, acrescentando que o turco Nuri Sahin, do Real Madrid, também aparece na lista de alvos, embora seja descrito como secundário por comparação com Fernando.
O trinco portista já havia sido associado ao Inter há alguns meses. Recentemente, foi colocado também na órbita do Roma e até da Juventus. O jogador tem uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros e um contrato válido até 2016. Em entrevista recente a O JOGO, mostrou-se muito feliz por estar no FC Porto e disposto a ficar até ao final da carreira. Vítor Pereira conta com o jogador. 

Novela da época passada terminou... aos saltos

Fernando foi um dos jogadores mais associados a uma possível transferência no verão passado. O jogador estava determinado a sair e, por não ter tido o melhor comportamento, foi afastado da equipa nos primeiros jogos da temporada. Depois mudou de atitude e foi reintegrado com o sucesso que se conhece. Hoje está mais feliz e até terminou a época aos saltos, a comemorar... uma expulsão contra o Sporting. 

Premier League chama Hulk

A notícia da saída de Drogba do Chelsea reacendeu o interesse em Hulk. Notícia em Inglaterra, o próprio empresário do avançado não nega que isso é real. "Além do Chelsea, há mais quatro interessados em Inglaterra", confirmou Teodoro Fonseca ao Lancenet. "Pelas características dele, tem tudo para se dar bem em Inglaterra. Essa liga e o clube em si, agradam-me", concordou, desta feita em declarações à Antena 1.
Segundo o agente, o problema não é o FC Porto. "Ele está muito satisfeito e o ciclo do Hulk com o FC Porto não termina. Vai durar para sempre", vincou já depois de ter explicado que os dragões são um "grande" clube. "O problema é a liga portuguesa. O Hulk tem o sonho de ganhar a Liga dos Campeões e de se afirmar na seleção. Para isso, vai ter que dar um salto para um campeonato mais competitivo", reforçou o representante do jogador.
Teodoro Fonseca admite já ter sido sondado pelo Chelsea. "Proposta não existe. Há interesse, mas nada além disso. Vou começar a tratar na próxima semana", adiantou, garantido que os 100 milhões da cláusula de rescisão não serão obrigatórios. "O que vai prevalecer é a vontade do jogador. Isso são palavras de dirigentes do FC Porto. Terá de haver negociações, mas o FC Porto não diz que só o vende por 100 milhões", finalizou. 

in "ojogo.pt"

Capucho: "Gozavam-me na escola, mas era portista por teimosia"

Ainda não sonhava em ser jogador quando viu a conquista de Viena. Anos depois, Capucho jogou nas Antas pelo Gil Vicente e levou para casa um pedaço da relva.
Onde é que estava no 27 de maio?
Tinha 15 anos, ainda era estudante. Lembro-me perfeitamente do jogo, mas na altura não me apercebi do feito que tinham conseguido. Gostava de futebol, mas não pensava em ser jogador, sonhava apenas com isso. Foi um marco no futebol português, mas naquela idade nem me apercebi do significado daquilo. Só com o passar do tempo, fui percebendo que aquela geração tinha mudado a face do nosso futebol. 

Onde viu o jogo?
Vi em Barcelos, em casa, ainda só tínhamos uma televisão. Conhecia todos os jogadores do Bayern, eram todos internacionais, e achava que o FC Porto dificilmente ganharia. Só mais tarde percebi que a união e a solidariedade também vencem jogos, mas na altura era miúdo e só jogava pelo prazer, não tinha noção de algumas coisas. 

Viu com a família?
Sim, todos portistas. Os meus irmãos davam muito mais importância à vitória. Sou o irmão mais novo e saí para a rua com eles, porque eram todos fanáticos pelo FC Porto. Em Barcelos não havia muitos portistas, mas saíram todos à rua e foi um grande momento. Na minha memória ficaram sempre o calcanhar do Madjer e as arrancadas do Futre. Em Barcelos há mais portistas agora, mas na altura nem por isso. Lembro-me que, quando o FC Porto perdia, os meus colegas de turma esperavam por mim à segunda-feira. Gozavam-me, mas eu até gostava disso. Era portista por teimosia sobretudo, porque quando as pessoas não gostam de nós, tentamos obrigá-las a gostar. 

Quando é que percebeu que era portista?
A minha família era toda portista. O meu pai, os meus irmãos... Logo, eu também era portista. Joguei sempre no Gil Vicente, mas nunca me imaginava a jogar no FC Porto, até porque só no meu último ano de júnior é que passei a dar importância ao futebol. 

Quem era o seu ídolo na altura? Quando jogava, quem imitava?
O Frasco. Pela capacidade que tinha em manter a bola, não deixava que a roubassem. Anos mais tarde, penso que essa foi também uma das minhas qualidades. Ao ver o Madjer e o Futre, sonhava ser como eles. Nunca tive a velocidade do Futre, mas acho que tinha alguma da elegância do Madjer no campo. 

Qual foi o primeiro jogo do FC Porto que viu?
Foi nas Antas, na estreia depois do rebaixamento. As camadas jovens do Gil Vicente foram convidadas e eu até levei um pedacinho de relva para casa. Foi também a primeira vez que me atirei para um relvado a deslizar, como se festejasse um golo. Foi uma alegria, porque era portista mas nunca tinha vindo às Antas. 

Viu algum jogo da campanha para Viena?
No estádio não, mas lembro-me dos jogos contra o Dínamo Kiev. Na altura parecia impossível vencê-los, dizia-se que eram uma máquina demolidora e é verdade. Eu gostava da seleção russa e a base era o Dínamo, por isso admirava aqueles jogadores. Na minha ingenuidade, eu achava que o FC Porto não conseguiria ir à final, mas essa foi a lição que aqueles jogadores deram e que ficou para todos estes anos que se seguiram. Quando todos pensam que o FC Porto está morto, a equipa ergue-se maior e com mais qualidade. 

Jogou a final de Sevilha. Há comparações possíveis com a geração de Viena?
O FC Porto sempre teve uma maneira típica de jogar e os adeptos identificam-se com ela, porque são rigorosos e exigentes. Quem joga no FC Porto tem de ter carácter, sobretudo nos maus momentos. A equipa de Sevilha tinha isso. Tínhamos um grande capitão, o Jorge Costa, como em 1987; ele era a imagem da bravura, do jogador à Porto. A nível de qualidade técnica, comparo o Deco ao Madjer. Se fosse preciso soluções, em 1987 havia o Juary e em 2003 o Derlei. O resto era o conceito de jogo e de equipa, que pode não estar tão vincado por défice de portugueses, mas quem joga no FC Porto sente a responsabilidade e a vontade de vencer. Vitória é a palavra-chave deste clube. 

Passou pelo Sporting antes de chegar ao FC Porto. O que os diferencia?
Está muito aquém do FC Porto na mentalidade. Nós jogamos para ganhar. Em tudo. O Sporting gosta de bom futebol, mas falta-lhe liderança, o que aqui temos e muito. Todos sabem quem é o responsável por estes êxitos. Quando aqui se chega, percebe-se a responsabilidade que é representar este clube, o que pesa a camisola. 

Quando é que sentiu que a camisola pesava?
No primeiro ano. Era confiante, mas as coisas não me saíam. O presidente chamou-me e disse-me que me tinha contratado para eu me divertir e para divertir as pessoas, não para pensar nos jornalistas e nos adeptos. 

Capucho em 87

Os pombos em 1º lugar

Capucho atribui ao acaso um peso importante na sua vida e na sua carreira de jogador. E dá o exemplo do irmão mais velho, ponta de lança do Gil Vicente a quem faltaram oportunidades. Em 1987, a perspetiva de vida de Capucho passava por ser contabilista. "Andava no 9º ano, treinava três vezes por semana no Gil, mas tanto jogava no clube como na rua com os amigos. Ser jogador não era uma ambição desmedida", admite, recordando um episódio que podia ter marcado o seu adeus definitivo ao futebol: "Houve um torneio internacional, mas decidi não ir, porque era columbófilo e não queria ficar uma semana fora do país sem tratar dos pombos. Os diretores do Gil Vicente suspenderam-me, mas depois chamaram-me para assinar contrato profissional." Foi um momento de viragem para o jogador que representaria ainda Sporting, V. Guimarães, FC Porto, Glasgow Rangers e Celta de Vigo. 

in "ojogo.pt"

Alex Sandro reviu Fucile

O lateral Alex Sandro visitou ontem o centro de treinos do Santos e depois de cumprimentar quase todos os ex-colegas também reviu Fucile. "Estás cabeludo", disse quando viu o uruguaio. "E barbudo também", respondeu Fucile, já depois de um abraço e muitos sorrisos. Ambos campeões no FC Porto, os dois trocaram os parabéns pela conquista.

in "ojogo.pt"

Fabiano até 2016

Fabiano tornou-se ontem, oficialmente, jogador do FC Porto. O guarda-redes do Olhanense assinou um contrato válido para as próximas quatro temporadas, mas, vai ser cedido na próxima de novo ao emblema algarvio. O gigante brasileiro (1,97 metros) esteve ontem no Dragão para acertar os termos do contrato que prevê uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros, ao nível da maioria dos jogadores do plantel portista. Os valores da transferência não foram ainda revelados - fala-se numa verba a rondar os 500 mil euros pelos 40 por cento do passe que o Olhanense detinha -, mas o acordo prevê ainda o empréstimo de mais dois jogadores ao Olhanense.
Com este contrato com o FC Porto, Fabiano (24 anos) vê recompensada uma temporada em que as suas exibições ao serviço do Olhanense não passaram despercebidas aos olhos dos grandes emblemas nacionais... e não só, tendo os azuis e brancos ganho a corrida pela contratação de um guarda-redes com grande potencial e cada vez mais cobiçado. Fabiano selou o contrato perante Pinto da Costa e deverá viajar para o Brasil nas próximas horas, para recarregar baterias nas férias e preparar-se para dar seguimento à sua carreira na Liga portuguesa. Dadas as boas relações entre o presidente portista e Isidoro Sousa foi fácil chegar a este acordo.
No que ao plantel diz respeito, Helton, Bracali, Kadú e Beto são quatro jogadores que já existiam para a mesma posição, pelo que os dirigentes azuis e brancos deverão arranjar uma solução para o excesso de opções em carteira neste momento. Só Helton, titular da baliza do FC Porto desde a saída de Vítor Baía, parece ter garantido o lugar na equipa na próxima época, ele que até deverá ver renovado o seu contrato por mais dois anos. A solução mais provável deverá passar assim pela cedência ou venda de mais um guarda-redes. 

"Não vejo ninguém melhor ou com o potencial dele"

Daúto Faquirá foi um dos responsáveis pela chegada de Fabiano ao Olhanense no início da época e não se mostrou surpreendido com a contratação do FC Porto: "Acertaram em cheio com Fabiano. A nível nacional, não vejo ninguém melhor ou com o potencial dele." Qualidades é algo que parece não faltar ao brasileiro. "É extremamente ágil, tem reflexos muito apurados, é felino na baliza, forte nos cruzamentos e seguro. Transmite confiança e joga sempre muito concentrado. Além disso, é bom na reposição de bola tanto com os pés como com as mãos", explicou Faquirá.
Daqui em diante, cada passo terá de ser dado com cuidado: "Podemos dizer sem receios que tem qualidades inatas para defender e que tem tudo para ser bem-sucedido. É lógico que precisa de ganhar experiência, porque é novo. Não será de imediato que se vai impor no FC Porto, mas tem tudo para ser o herdeiro de Helton. Naquela casa, sabem o que fazem." 

Números

0
O brasileiro não foi batido por nenhuma equipa grande nos jogos que o Olhanense disputou no José Arcanjo. Contra FC Porto, Benfica e Sporting, foi sempre um dos melhores da sua equipa.
30
Único totalista do Olhanense no campeonato, fechou completamente a baliza mesmo quando o rival era Ventura, emprestado pelo FC Porto e que esteve na subida dos algarvios à Liga. Com 38 golos sofridos, o Olhanense foi a quinta melhor defesa do campeonato, só atrás dos quatro primeiros classificados.
1,97
Não há ninguém na Liga mais alto do que Fabiano Freitas. Ainda assim, o guarda-redes não se pode gabar de olhar de cima para qualquer outro adversário. É que Abdoulaye (também do FC Porto, mas emprestado à Académica) e Yero (deixou os dragões no Verão passado rumo ao Gil Vicente) têm os mesmos 1,97 metros.
4
O brasileiro mostrou também durante esta época uma apetência especial para defender penáltis. No campeonato, defendeu um de Hulk e outro de André Cunha, do Gil Vicente. Na Taça de Portugal, fez mais duas defesas e numa, com o Estoril, foi mesmo decisivo. 

in "ojogo.pt"

A vergonha da polícia


O FC Porto requisita a polícia para garantir a segurança de todos os intervenientes e espectadores nos espectáculos desportivos que se disputam em nossa casa. Infelizmente, na noite desta quarta-feira, a polícia agrediu gratuitamente uma série de espectadores, entre os quais mulheres e crianças, que nenhum crime cometeram, apenas se deslocaram ao Dragão Caixa para assistir a um jogo de basquetebol.

Incompreensível e inaceitável que a polícia se esqueça da sua primeira missão é proteger os cidadãos e prefira bater indiscriminadamente.

Mas porque tudo tem uma origem, convém historiar. O treinador Carlos Lisboa, do Benfica, podia perfeitamente festejar a vitória de forma urbana e civilizada, mas preferiu fazê-lo provocando e insultando com palavrões os adeptos do FC Porto. Ao mesmo tempo, um roupeiro do mesmo clube arremessou objectos para a bancada, o que originou um clima de tensão que inviabilizou a entrega da Taça. Convém recordar que em momento algum houve invasão do terreno de jogo por um só adepto que fosse. A polícia de imediato deveria ter dado essa indicação, mas preferiu utilizar a força de forma despropositada e desproporcionada.

O FC Porto exige que se apurem responsabilidades e se encontrem o responsável ou os responsáveis por se ordenar a agressão à bastonada de cidadãos anónimos, como um grupo de jovens raparigas barbaramente agredidas pela polícia.

in "fcp.pt"