sábado, 22 de janeiro de 2011

Rolando (F.C. Porto): «Conseguimos o mais importante»

Rolando, jogador do F.C. Porto, no final da vitória dos dragões em Aveiro, este sábado, sobre o Beira Mar:

«Jogámos fora, diante de um adversário com qualidade, e estes jogos são sempre complicados. Tentámos fazer o primeiro e, depois, com a nossa segurança defensiva, segurar o resultado e partir para o 0-2. Não o conseguimos, foi um jogo complicado mas foi bom. Conseguimos o mais importante. Não ficámos com ansiedade por não termos marcado o segundo porque temos muita confiança uns nos outros. Sabemos que os jogadores da frente podem, a qualquer instante, resolver uma partida e eles também sabem que nós, cá atrás, conseguimos segurar um resultado com maior ou menor dificuldade. O 0-2 facilitava as coisas mas, com a confiança que temos, conseguimos a vitória.»


in "maisfutebol.iol.pt"

João Moutinho (F.C. Porto): «Foi um jogo complicado e chato»

João Moutinho, jogador do F.C. Porto, no final da vitória dos dragões em Aveiro, este sábado, sobre o Beira Mar:

«Sabíamos que seria um jogo diferente, numa competição diferente. O Beira Mar mudou alguns jogadores e tornou-nos a tarefa mais complicada. Tivemos algumas oportunidades para dilatar a vantagem, mas não conseguimos. Saímos daqui com um bom resultado, que era o que queríamos, a vitória. Tivemos de meter todo o nosso espírito dentro de campo para o conseguir. As dificuldades foram para as duas equipas mas nós não estamos habituados a jogar num relvado molhado, o que dificultou um pouco. Mas são jogos que temos de fazer e temos de habituar-nos a todos os ambientes. Foi o que fizemos. Conseguimos uma boa vitória, temos de salientar isso, assim como os adeptos que aqui estiveram para nos apoiar. Foi um jogo complicado, um jogo chato. Sabíamos que precisávamos ganhar para ao menos manter a vantagem e foi o que aconteceu. Saímos com os três pontos e fizemos um bom jogo. Agora há que dar continuidade.»


in "maisfutebol.iol.pt"

Uma vergonha !!!!

DRAGÕES GOLEIAM COUTRAS (11-4) NA LIGA EUROPEIA

O FC Porto Império Bonança recebeu e venceu os franceses do Coutras, por 11-4, em encontro da terceira jornada do grupo D da Liga Europeia. Com este resultado, os azuis e brancos chegam aos seis pontos e mantêm-se na luta pelo apuramento para a fase final. Emanuel Garcia, com um «hat-trick», foi o goleador de serviço.

Ao intervalo, o FC Porto já tinha resolvido o encontro, chegando a uma vantagem de quatro golos. O Coutras revelou-se uma formação esforçada e corajosa, que até criou algumas oportunidades de golo, mas com o passar dos minutos o desgaste foi surgindo e a mais-valia técnica dos Dragões veio ao de cima.

Reinaldo Ventura abriu o marcador, aos sete minutos, num lance na direita do ataque, em que colocou a bola entre o guarda-redes adversário e poste. Um minuto depois, Pedro Gil ampliou, na recarga a um remate de Ventura. Filipe Santos podia ter marcado um tento espectacular (rematou de costas para a baliza e por entre as pernas, acertando no poste), mas seriam os franceses a reduzir, de penalti, aos 17 minutos.

O golo apenas pareceu espicaçar os azuis e brancos, que rapidamente dilataram o marcador, com dois tentos de Emanuel Garcia e outro de André Azevedo, que passou pelo meio de dois adversários, num lance de contra-ataque, e não perdoou face a Fernandez.

Na segunda parte, houve mais espaços junto das duas balizas e, com naturalidade, a vantagem do FC Porto foi-se dilatando. Destaque para Emanuel Garcia, que completou o «hat-trick» em cima do apito final, e para o jovem Rafa, que aproveitou a rotatividade imposta pelo treinador Franklim Pais para marcar dois golos.

No final do encontro, o técnico Franklim Pais mostrou satisfação com a exibição: «Depois da derrota de Valdagno era muito importante conseguirmos uma boa vitória hoje, frente a uma equipa que teve uma boa prestação contra os italianos e com um potencial superior ao que demonstrou hoje. Fizemos um bom jogo e conseguimos rodar todos os jogadores. O objectivo dos três pontos foi alcançado e agora já só pensamos no encontro de quarta-feira em Oliveira de Azeméis».

FICHA DE JOGO

Liga Europeia, terceira jornada do grupo D
22 de Janeiro de 2011
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 554 espectadores.

Árbitros: Geman Sandoval (Espanha), Carlos Bifet (Espanha) e Carlos Costa (Portugal)

FC PORTO: Edo Bosch (g.r.), Filipe Santos «cap.», Reinaldo Ventura, Pedro Gil e Pedro Moreira
Jogaram ainda: Emanuel Garcia, André Azevedo, Gonçalo Suíssas, Filipe Magalhães (g.r.) e Rafa
Treinador: Franklim Pais

COUTRAS: Daniel Fernandez (g.r.), Loic Ducourtoux, Cirilo Garcia, Nicolas Guilbert e Sebastian Cano «cap.»
Jogaram ainda: Adrian Coria, Ludovic Loches e Jerome Lafourcade
Treinador: Vincent Mesnard

Ao intervalo: 5-1
Marcadores: Reinaldo Ventura (7m e 41m), Pedro Gil (8m), Nicolas Guilbert (17m, pen., e 47m), Emanuel Garcia (17m, 19m e 49m), André Azevedo (23m), Gonçalo Suíssas (30m), Filipe Santos (32m), Cirilo Garcia (35m), Rafa (39m e 44m) e Loic Ducourtoux (42m)


in "fcp.pt"

Villas-Boas: «Controlámos sempre o jogo»

TÉCNICO PORTISTA SATISFEITO COM ATITUDE DOS JOGADORES


O técnico do FC Porto, André Villas-Boas, realçou o empenho dos seus jogadores na vitória frente ao Beira-Mar neste sábado.
"Parece-me que controlámos sempre o jogo. É verdade que o Beira-Mar teve alguns momentos onde exerceu maior pressão, mas mantivémos a clarividência e coesão durante toda a partida. Isso foi fundamental", afirmou Villas-Boas, que no entanto apontou algumas falhas à equipa: "Houve uma altura do encontro que partíamos para o contra-ataque com muita ânsia e sem grande critério."
in "record.pt"

Helton: «Houve muito empenho»

GUARDIÃO CUMPRIU 200.º JOGO NO PRINCIPAL ESCALÃO


Helton completou esta sábado 200 jogos na principal liga portuguesa, na vitória do FC Porto frente ao Beira-Mar.
“Não foi um jogo muito calmo. Vencemos graças ao empenho e determinação dos jogadores. Houve bastante empenho frente ao Beira-Mar”, analisou o guardião brasileiro, que mostrou satisfação a chegada às duas centenas de jogos: “Estou em Portugal praticamente há oito anos. É um orgulho e muito gratificante poder mostrar o meu trabalho aqui.”
Sobre o técnico Villas-Boas, Helton desfez-se em elogios: “Dá-nos mais liberdade para trabalharmos e queremos retribuir a confiança e sua aposta nós.”
in "record.pt"

Villas-Boas e Jardim gostavam de ter visto maior critério

Leonardo Jardim e André Villas-Boas utilizaram a mesma expressão durante as entrevistas rápidas à Sport TV, após o Beira Mar-F.C. Porto: falta de critério.

André Villas-Boas, treinador portista, lamentou que em alguns momentos os jogadores tenham demonstrado alguma «falta de critério» quando recuperavam a bola e saíam para o contra-ataque. Sem essa falha, percebeu-se, talvez os portistas tivessem conseguido mais um golo, na opinião do treinador.

Do lado aveirense, Leonardo Jardim também se queixou de «falta de critério» dos seus jogadores quando dispuseram de boas recuperações.

Resumindo, Villas-Boas e Jardim acharam os jogadores um pouco ansiosos, o que prejudicou o rendimento quando foi preciso atacar e definir os lances.

Tudo somado, Villas-Boas ficou satisfeito porque «as melhores oportunidades» foram do F.C. Porto e a equipa soube manter a clarividência na parte final. Jardim, pelo contrário, acha que a equipa merecia o empate.


in "maisfutebol.iol.pt"

Beira Mar-F.C. Porto, 0-1 (destaques)

Hulk juntou mais um cromo à colecção


Hulk

Se não há Falcao, há Hulk. Não é ponta-de-lança e nota-se a tendência para procurar as alas mas que importa quando o brasileiro consegue, não raras vezes sozinho, desfazer o nó mais apertado? Por outras palavras, tornou fácil o que parecia difícil: ganhou a grande penalidade e converteu-a no 17º golo no Campeonato em 16 jogos, somando o quinto jogo consecutivo a marcar. E se André Villas Boas diz que não há ópera, o brasileiro teve um lance para nota artística máxima, aos 61 minutos, quando tentou um chapéu a Rego. . . da linha de fundo. O Beira Mar era, em conjunto com a Académica, a única equipa a quem ainda não tinha marcado. Deixou de o ser, porque o Incrível já tem esse cromo na colecção.

James Rodríguez

Supersónico embora nem sempre esclarecido em zona de finalização - as vezes remata quando poderia servir um companheiro, outras faz o contrário - , não dá um lance por perdido, nem tem medo de arriscar. Prova disso, foi um petardo que deve ter deixado as pontas dos dedos da mão direita de Rui Rego a ferver, numa noite tão fria. 

Varela

O seu jogo electrizante não dá descanso aos defesas contrários. Foi o primeiro a tentar acelerar a partida. Muito atento, aproveitou a desatenção de Renan para iniciar a jogada que permitiu a Hulk ganhar o «penalty». Apesar de muito rematador, esqueceu-se de afinar a mira antes da partida. Perdeu fulgor com a passagem do tempo e foi o primeiro a sair. Compreende-se porquê.

Rui Rego

Só não defendeu o remate de Hulk, a escassos onze metros. De resto, foi acumulando defesas, começando com uma grande «mancha» quando o brasileiro goleador lhe apareceu sozinho na frente e terminando com um voo para desviar para canto um foguete de James.

Hugo

Está em grande forma e parece que deve ter-se desfeito do BI tal a qualidade que demonstra em cada intervenção pese a veterania. Praticamente intransponível pelo ar, foi autoritário e determinado em muitos lances, com cortes providenciais. Quando tudo parecia perdido, lá estava ele a resolver, como aconteceu numa jogada de Djamal, que, com excesso de confiança, quase comprometia. 
Renan

Apesar de esta época ser mais frequente jogar a defesa esquerdo, é no meio-campo que parece sentir-se mais à vontade. Ali, consegue conciliar a grande apetência atacante, com a voluntariedade que tem para defender. O seu pé esquerdo parece possuir régua e esquadro, tal a forma como desenha passes para os seus colegas. É sempre muito útil, e indispensável, na bem montada equipa de Leonardo Jardim. Só teve uma mancha: o passe disparatado no lance que acabou por resultar na grande penalidade que definiu o marcador. 

Djamal

O tampão defensivo dos auri-negros foi o polícia do samurai Bellushi, a quem não concedeu qualquer espaço. Pelo meio, a sua zona de acção, foi muito difícil ao Porto canalizar jogo. Sempre muito solicitado nas bolas paradas, quer ofensivas, quer defensivas.


in "maisfutebol.iol.pt"

Beira Mar-F.C. Porto, 0-1 (crónica)

Com paciência e muita cabeça


No regresso a Aveiro, onde ganhou o primeiro jogo oficial da época e também o primeiro título, o Dragão não vacilou e somou a 15ª vitória em 17 jogos. Foi preciso um jogo de paciência, à espera de um erro do adversário, que aconteceu quando André Marques derrubou Hulk em plena área aveirense. 

Feito o mais difícil, o Porto manteve a preciosa, guardou-a com unhas e dentes, e passou a pressão para o lado do Benfica. Os oitos pontos de vantagem (mínima) ficam salvaguardados, sensação de missão cumprida para os homens da Invicta, e mais um fim-de-semana em tons de azul.

O técnico portista reconheceu o bom jogo de Emídio Rafael, Fernando e James a meio da semana, para a Taça da Liga, diante deste mesmo adversário, e concedeu-lhe de novo a tituralidade, deixando no banco Fucile e Guarin. O vaga aberta com a lesão de Falcao foi ocupada, como se esperava, por Hulk. 

O Beira Mar apostou no rigor táctico que o tem caracterizado e tentou envolver os portista com um espartilho difícil de quebrar. Bem posicionados, os homens de Leonardo Jardim deixavam pouco espaço para manobras ofensivas mas foi com a mobilidade Varela e Hulk, mais tarde também de James que os comandados de Villas Boas começaram, lentamente, a abrir brechas na estrutura aveirense. 

Primeiro, foi Varela que, desmarcando Hulk, proporcionou ao colega uma excelente ocasião para marcar não fosse Rui Rego ter-lhe saído aos pés, defendendo por instinto. Estava dar o mote, a que se seguiu um remate cruzado do internacional português que não passou longe do alvo. 

Penalty como abre-latas

O Porto procurava a felicidade, perante a quase nulidade ofensiva dos aveirenses, pese os fogachos de Renan ou Ronny. Mas não era fácil abrir aquela defesa tão colada à sua baliza, forte no jogo aéreo mas, afinal, vulnerável pelo chão. Foi por ali que Hulk, com uma gancheta sobre o regressado André Marques, arrancou a grande penalidade que permitiu colocar justiça no marcador. 

O goleador azul e branco não perdoou da linha dos 11 metros e, com pouco tempo para o intervalo, nem os forasteiros conseguiram justificar o segundo nem os da casa lograram ter a cabeça no lugar para mudar o plano e reagir com algum atrevimento. Ficou para a segunda parte, quando Leonardo Jardim aumentou o poder de fogo da equipa.

Apesar de o Beira Mar ter aberto um pouco mais o jogo, o F.C. Porto não conseguiu embalar para o segundo e, numa partida agora mais dividida, jogava com o risco, embora detendo sempre mais intencionalidade junto da baliza de Rui Rego. James e Cristian Rodríguez estiveram muito próximos de «matar» o jogo mas quando não foi Rego a resolver, foi a pontaria portista que falhou. 


in "maisfutebol.iol.pt"

"Nomeação de João Ferreira não me parece lógica"

Foi em Aveiro que André Villas-Boas conquistou o primeiro troféu e, no regresso, volta a encontrar João Ferreira, o árbitro da Supertaça que, na altura, o treinador portista criticou. Arbitragem foi, de resto, tema nuclear da conferência de ontem.

Tendo em conta o jogo da Taça da Liga, que tipo de adversário espera?
Espero um jogo completamente diferente. O Beira-Mar jogou com apenas um jogador dos mais utilizados. Será uma alteração completa, em termos individuais e colectivos. Não sei que tipo de ambição têm em termos de classificação, mas o objectivo da manutenção está mais perto. Uma equipa que teve os resultados que teve com o Braga, Guimarães e Sporting, e que fez a exibição que fez com o Benfica, vai proporcionar-nos um desafio extremamente difícil. Queremos manter a vantagem para o segundo classificado num jogo em que o estímulo e o desafio serão completamente diferentes.

O que representa o regresso de Cristian Rodríguez à convocatória?
O Cristian mostrou-se muito competitivo desde que recuperou da lesão. Teve uma ligeira paragem, de dois ou três dias, porque estava a sentir algum desconforto. Regressou forte e decidi incluí-lo na lista de convocados tendo em conta aquilo que nos pode oferecer para este jogo.

E a exclusão do Rúben Micael pode ser entendida como um passo atrás?
Não. Fazendo um pouco a antecipação sobre as vossas reacções às convocatórias, reparem que o Walter ficou de fora do jogo com a Naval, regressou forte com o Beira-Mar e agora mantém-se na convocatória. As decisões são tomadas com uma lógica estratégica e, nesse sentido, tocou ao Rúben ficar de fora. É dos jogadores mais utilizados, é preponderante e fez uma grande época no ano passado. Depois encontrou um ambiente extremamente competitivo nas posições que disputa. Está fora deste jogo, mas conto com ele e seguramente vai regressar, porque é um jogador extremamente forte. Vai integrar as próximas convocatórias.

Falcao continua ausente. Faz muita falta?
Tivemos um jogo muito conseguido com o Marítimo e o Falcao não esteve presente. Continuámos com uma grande dinâmica atacante. Falcao é um jogador muito importante para nós, mas acreditamos que as soluções que temos nos dão continuidade de dinâmica e de fluxo atacante para ganhar. O Falcao falha mais um jogo, mas ambicionamos tê-lo de volta o mais rápido possível.

Já decidiu quem vai ser o ponta-de-lança e se haverá uma mudança táctica?
Não devem encontrar muitas novidades. Temos a nossa estrutura perfeitamente delineada e preferida. Somos uma equipa que se enquadra no 4x3x3 pelas mais variadas razões e por aí não haverá novidades. O Walter dá-nos uma série de soluções. É outro tipo de jogo e de jogador. Apreciámos a forma como estivemos frente ao Marítimo, com a variabilidade que nos deu o James e o Hulk. É uma decisão que está tomada, mas que não quero partilhar, prefiro manter um pouco de imprevisibilidade. O Walter teve um jogo muito conseguido na Taça da Liga e é uma forte possibilidade.

Sente que o Hulk tem vontade de jogar a ponta-de-lança para chegar mais depressa à selecção brasileira?
Não é essa a nossa preocupação. Acho que não. O Hulk sente vontade de jogar sempre, porque é um talento indiscutível, acima da média, que se sente confortável nas várias posições na frente. Não é a primeira vez que faz várias posições na frente. Não é uma ou outra posição que terá influência na escolha do seleccionador.

Na terça-feira, Vítor Pereira vai fazer mais uma análise da arbitragem. Qual é a sua análise?
A arbitragem não tem sido muito diferente das épocas anteriores. Quem se sente mais prejudicado faz questão que se saiba e, depois, depende do tipo de preponderância que se dá na Comunicação Social. Depende do enquadramento em que os clubes estão inseridos e da protecção que determinados clubes têm. Esperamos sempre por uma evolução. Se houver profissionalização dos árbitros, esperamos que as coisas melhorem. Queremos acreditar que temos um presidente competente à frente da Comissão de Arbitragem e que as coisas terão tendência para melhorar.

Mais ou menos como se faz em Inglaterra, admitia uma medida que proibisse falar-se de arbitragem?
Não me parece possível, e nem é bem isso que acontece em Inglaterra. Lá há penalizações extremas para determinado tipo de mensagens. As equipas de arbitragem fazem parte do espectáculo, da emoção, geram também emoção, e seria ilógico retirá-las da envolvência do futebol. Todos estamos sujeitos a críticas pelo trabalho que fazemos e não vejo razão nenhuma para que não estejam sob o escrutínio dos outros.

Em Aveiro vai estar o árbitro [João Ferreira] que fez o relatório no túnel da Luz e também o que esteve na Supertaça. Como comenta a nomeação?
Os antecedentes são infelizes. Na Supertaça a arbitragem também não foi feliz. Traduziu-se na vitória do FC Porto, mas a outra equipa não foi prejudicada, pelo contrário, foi beneficiada. A preponderância que a arbitragem teve não foi muito explorada. Queremos acreditar que agora se mostrará competente e que fará um bom trabalho. A nomeação está feita e, se é lógica, não me parece. Mas está feita e esperamos que faça um bom trabalho.

No Académica-Benfica, a arbitragem [de Elmano Santos] foi polémica e mereceu um comentário irónico de Pinto da Costa. Acha que os árbitros entram condicionados nos jogos do Benfica?
Quero acreditar que não. Se a nomeação é lógica, não me parece que seja. Pelo caso que não foi caso na arbitragem do FC Porto-Setúbal [de Elmano Santos] fizeram dele um grande alarido. A nomeação de Elmano Santos parece-me ilógica para um jogo do Benfica, tendo em conta aquele antecedente tão fresco. Discordo quando dizem que a arbitragem de Coimbra foi comentada, porque não foi. Foi esquecida, se calhar, pelos principais intervenientes do jogo. Se calhar, foi comentada com pouca preponderância nacional.

in "ojogo.pt"

Olhos em Hulk

EQUIPA NÃO TEM FALCÃO MAS CONTA COM O MELHOR MARCADOR DA LIGA


No derradeiro treino de preparação para o jogo desta noite, frente ao Beira-Mar, Falcão voltou a fazer tratamento à lesão num joelho, tendo ficado de fora da lista de convocados. Uma situação que não preocupa André Villas-Boas em demasia, pois considera que Hulk e Walter são alternativas válidas ao colombiano. Mas, afinal, quem vai ocupar a posição mais central do ataque? Villas-Boas não quis desvendar o mistério, mas as indicações apontam no sentido do Incrível. Será a partir do centro que o camisola 12 tentará marcar golos a uma das duas equipas da Liga – a outra é a Académica – que ainda não provaram do seu veneno.
Essa não será, contudo, a única motivação de Hulk para a partida desta noite. O atual melhor marcador da Liga fez o gosto ao pé nos últimos 4 jogos da prova, podendo dar sequência a esse registo, que até já é o seu melhor.
in "record.pt"

Benfica e FC Porto. Já fumega na latin''américa

Como eles gostam de pescar na América do Sul: para a Luz deve chegar o colombiano Fabian Castillo; para o Dragão o argentino Juan Iturbe


De um dia para o outro, o mar que o português conhece como a palma da mão está de regresso à "cena política"; este mar que hoje merece um ministério é o mesmo que um certo candidato decidiu desbaratar quando era primeiro-ministro. Deixemos a politiquice mas não percamos o foco. Benfica e FC Porto agarraram nas trouxas e fizeram-se à pesca. Levaram mantimentos, iscos e as respectivas malhas. Que pelos vistos são apertadas, daquelas que trazem jaquinzinhos. Coordenadas: 10o S, 76o O. Peru.

Neste país banhado a leste pelo Pacífico joga-se o Campeonato Sul-Americano de sub-20, viveiro de pequenas-futuras estrelas, algumas a preço da sardinha, outras vendidas como fugu. 

Neymar, a superestrela do Santos, é uma raridade e cabe portanto na segunda categoria - 35 milhões de euros. Fabian Castillo, o miúdo do Deportivo Cali, anda pelos 2 milhões, que é quanto o Benfica deverá desembolsar por este jovem colombiano (18 anos feitos em Junho) baixo (1,70 m), leve (68 kg). E há outro, Juan Iturbe, que não se sabe quanto custa ao FC Porto, orgulhoso de ter resgatado o adolescente-maravilha (17 anos), igualmente baixo (1,71 m) e leve (64 kg). O traça o perfil de ambos.

A PULGA II? Querem ver como Messi é grande? Há uns anos, do que se falava era dos novos Maradona, que incluíam os nossos velhos conhecidos Aimar e Saviola e o próprio Lionel. Hoje, há os novos Messi. Juan Iturbe é um deles: o avançado que nasceu em Buenos Aires cresceu no (e jogou pelo) Paraguai, optou por ser argentino e é agora uma estrela emergente que o Real Madrid e o Manchester United andou a namoriscar. No Verão passado, Utirbe fez parte de um lote restrito de miúdos que andaram a treinar com a selecção A da Argentina e fez-se fotografar ao lado de Messi. 

O ASPRILLA II? Pois. Ou era Asprilla ou Valderrama. Higuita estava fora de questão porque Fabian Castillo não é guarda-redes. O extremo franzino que o Benfica anda a rondar é espécie de um segundo Asprilla: joga nas linhas e tem drible curto. O problema está na cabeça. Já teve um arrufo com um seleccionador de camadas jovens - e quando um miúdo tem de ir para a imprensa justificar comportamentos, dizendo que não gosta de "noitadas", cuidado. Filho de pais separados, criado por tios, comprou uns ténis com o primeiro ordenado, gosta do Arsenal e adora a PlayStation. E Messi.



in "ionline.pt"

Beira Mar-F.C. Porto (antevisão): por aqui outra vez?

Segundo «round» entre aveirenses e portistas em três dias


Sensação de déjà vu? Talvez. Beira Mar e F.C. Porto defrontam-se este sábado, em Aveiro, depois da vitória tranquila da equipa de André Villas Boas, sobre este mesmo adversário, na última quarta-feira, desta feita a contar para a Taça da Liga. Cenário diferente e equipas também, com promessas de mais investimento agora, sobretudo da parte dos aveirenses depois das «poupanças» a meio da semana. 

Em casa, os comandados de Leonardo Jardim sente-se especialmente fortes e podem gabar-se de só terem perdido diante de um adversário até ao momento, o Benfica. O Sporting não foi além de um empate (1-1), segue-se o terceiro grande, esta época enorme, a parecer inatingível. Só o Nacional conseguiu fazer-lhe frente, mas isso foi para outra prova. 

A «máquina» comandada por André Villas Boas está viciada em vitórias e olha para o modesto Beira Mar como mais uma «vítima» da voragem que tem caracterizado a equipa esta época. Meter um pau na engrenagem será a tarefa, nada fácil, do astuto Leonardo Jardim. 

Combater a crise com uma enchente 

Aspectos desportivos à parte, os auri-negros contam com a visita dos dragões para encher os cofres, em tempos de crise e mais ainda para os lados de Aveiro. O objectivo é superar os 15 mil espectadores do jogo com o Benfica e, para isso, há muita fé na capacidade aglutinadora que os portistas revelam à medida que somam triunfos atrás de triunfos. 

Num olhar pela história, constata-se que o F.C. Porto não perde em Aveiro há quase 10 anos, mas só pode lamentar-se de mais uma derrota, além dessa. Em 28 jogos, os portistas somaram 20 vitórias e ainda seis empates. Na última deslocação a Aveiro, em 2007, os locais foram brindados com uma mão cheia de golos. Será difícil repetir...

Leonardo Jardim voltou a chamar os jogadores mais utilizados e até pode lançar um conterrâneo, não sendo de excluir uma surpresa no onze, num plantel que não regista casos de lesão. Já do outro lado da barricada, Sapunaru, Rolando e Cristian Rodríguez estão de volta, enquanto Falcao e Alvaro Pereira continuam em tratamento e Rúben Micael foi preterido por opção, tal como Mariano Gonzalez e Sereno.

Equipas prováveis:

Beira Mar: Rui Rego; Pedro Moreira, Kanu, Hugo e André Marques; Djamal; Artur, João Luiz e Renan; Leandro Tatu e Ronny.
Outros convocados: Paes, Yohan Tavares, Rúben Lima, Rui Sampaio, Sérgio Oliveira, Élio, Wang Gang e Wilson Eduardo.

F.C. Porto: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Moutinho, Guarin e Belluschi; Varela, Hulk e James.
Outros convocados: Kieszek, Maicon, Emídio Rafael, Fernando, Souza, Cristian Rodriguez e Varela. 


in "maisfutebol.iol.pt"

Iturbe é reforço: «É um grande num grande», diz Chilavert

Estrela paraguaia diz que F.C. Porto é clube modelo para desenvolver o jovem


Iturbe é reforço do F.C. Porto. A garantia foi dada por Carlos Sosa Jovellanos, director jurídico do Cerro Porteño, ao Maisfutebol. «A transferência está concluída. Chegámos a um acordo e agora só falta Iturbe assinar», disse. «Os detalhes da negociação vão ser dados pelo F.C. Porto. Da nossa parte está tudo feito.»

O dirigente falou ainda na cidade do Porto, de onde parte este sábado de regresso ao Paraguai. «Penso que todas as partes saem satisfeitas deste acordo, o Cerro Porteño, o F.C. Porto e a família de Iturbe. Dada a realidade, e todos os problemas jurídicos que se levantaram, é um acordo feliz para toda a gente.»

Recorde-se que o jovem jogador, que se encontra ao serviço da selecção argentina sub-20, estava impedido de jogar devido a uma decisão da FIFA, na sequência da queixa do Cerro Porteño. Por isso só treinava no Quilmes. O jovem deve ser oficializado em breve e chega ao F.C. Porto no início da próxima época.

Enquanto o F.C. Porto não oficializa o negócio, divulgando os contornos de um negócio que os paraguaios situam em 1,5 milhões de euros, do lado de lá do Atlântico já há quem se felicite pelo desfecho. No caso, Chilavert. A maior estrela do futebol paraguaio falou ao Maisfutebol e não escondeu a satisfação.

«O F.C. Porto não vai arrepender-se», diz Chilavert

Geralmente pouco solícito a contactos com a imprensa, José Luis Chilavert predispôs-se a falar por telemóvel quando soube que o assunto era Iturbe. «O F.C. Porto é um clube modelo na formação de jovens», disse. «Os profissionais que tem vão fazê-lo crescer, vão dar-lhe a competitividade e a força do futebol europeu.»

Ora por isso, adianta, o céu é o limite. «Iturbe tem tudo para ser um dos melhores jogadores do mundo. Tem velocidade, tem técnica e tem faro de golo. É importante que não se lhe peça já o mundo e não se façam comparações, como acontece na Argentina em relação a Messi. Isso só o vai prejudicar», garante Chilavert.

O antigo guarda-redes diz que conheceu Iturbe «há cerca de ano e meio, num triangular com as selecções juvenis de Argentina, Paraguai e México.» Nessa altura Iturbe ainda representava o Paraguai. «Quando o vi conquistou-me o talento. Para além disso surpreendeu-me o profissionalismo e a vontade de trabalhar.» 

Chilavert aproximou-se então da família, tratou de garantir o direito de representação de Iturbe e tentou levá-lo para a Argentina. Foi nessa altura que o jovem ficou impedido de sair do Paraguai, devido a uma outra queixa que o Cerro Porteño apresentou acusando Chilavert e o pai de exploração do trabalho infantil. 

Desde aí a vida de Iturbe deu muitas voltas, Chilavert deixou de representar o jovem, mas não perdeu a admiração por ele. «É excepcional. É um jogador muito difícil de encontrar. Os dirigentes do F.C. Porto fizeram a escolha certa e não vão arrepender-se do dinheiro que vão gastar. Vai ser um grande num grande.»

No entanto, avisa, é bom lembrar-se que Iturbe é um miúdo. Tem 17 anos. Quando chegar ao F.C. Porto terá 18 anos apenas. «É importante não lhe cobrar demasiado. O peso da responsabilidade pode atrapalhá-lo. Ele tem de jogar tranquilo e mostrar o que sabe. Se o fizer, vai mostrar muito. É um jovem fenomenal.»


in "maisfutebol.iol.pt"