domingo, 24 de outubro de 2010

Álvaro Parente vence na Superleague em Espanha

Depois de ter sido oitavo na primeira corrida, Álvaro Parente e o FC do Porto levaram de vencida a segunda contenda da Superleague Formula que se realizou hoje em Navarra, Espanha, ao deixar Esteban Guerrieri (PSV), a 1.8s, sendo que Marcos Martinez (Sevilha) foi terceiro. Adrian Vales (Sporting Clube de Portugal), abandonou depois de um pião.

Na primeira corrida, a vitória foi para John Martin, do Beijing Gouan, sendo que Davide Rigon (RSC Anderlecht) foi segundo e Craig Dolby (Tottenham Hotspur), terceiro. Álvaro Parente foi oitavo, e Adrian Vales (Sporting Clube de Portugal), décimo.

Na Super Final, o piloto do FCP foi sexto, sendo que o 'big prize' de 1 milhão de euros foi para Davide Rigon.

1. Álvaro Parente FC Porto 40m46.976s

2. PSV Eindhoven Esteban Guerrieri 1.893s
3. Marcos Martinez 6.681s Sevilla FC
4. Craig Dolby Tottenham Hotspur 7.042s
5. Maxi Cortes AS Roma 8.209s
6. John Martin Beijing Guoan 9.171s
7. Chris van der Drift Galatasaray 11.663s
8. Ben Hanley Olympiacos 11.963s
9. Franck Perera Girondins de Bordeaux 12.395s
10. Maria de Villota Atlético de Madrid 13.459s
11. Davide Rigon RSC Anderlecht 14.351s
12. Yelmer Buurman AC Milan 14.848s
13. Olympique Lyonnais Tristan Gommendy 15.906s
14. Max Wissel FC Basel 19.646s

in "autosport.pt"

F.C. Porto: Souza e James Rodríguez convocados

Sapunaru, Ukra e Guarín saem dos eleitos de Villas-Boas

André Villas-Boas fez algumas mexidas na lista de convocados do F.C. Porto. Em relação às escolhas para o triunfo em Istambul, o técnico prescindiu de Sapunaru, Freddy Guarín e Ukra, chamando desta vez Souza e James Rodríguez.

Os dragões recebem a União de Leiria, na segunda-feira (20h15), e tentarão obter o sétimo triunfo em oito jornadas da Liga.



Lista de convocados:

Guarda-redes: Helton e Beto;
Defesas: Maicon, Álvaro Pereira, Fucile, Rolando e Otamendi;
Médios: Belluschi, João Moutinho, Souza, Fernando e Rúben Micael;
Avançados: Falcao, Cristian Rodríguez, Hulk, Varela, Walter e James Rodriguez.

in "maisfutebol.iol.pt"

André Villas-Boas : "Se não for campeão, para o ano estará cá outro"


Pragmático e directo. André Villas-Boas assumiu o objectivo do título e explicou por que não fez promessas no dia da apresentação...

No dia em que foi apresentado, não prometeu títulos aos adeptos. Agora já pode prometer?

Não quis prometer títulos, porque se tornou um hábito na apresentação de um treinador de um grande em Portugal, e muitas dessas promessas ficaram por cumprir. Quis afastar-me da mensagem que um predestinado tinha feito quando chegou ao FC Porto; essa mensagem foi forte, e o FC Porto foi uma equipa vencedora, que dominou em todos os sentidos, Europa incluída. Mas, isso não acontece todos os anos. Queria fugir dessa espécie de obrigação, que está implícita num clube como este. Obviamente que o FC Porto tem de vencer o campeonato todas as épocas. Se não for campeão, para o ano não estarei aqui, estará outro treinador. E se o panorama actual pode deixar adivinhar facilidades, eu não as encontro. O FC Porto limitou-se a cumprir os seus objectivos; se calhar os outros é que não fizeram o mesmo até esta fase da época. Temos um boa margem pontual, mas ainda não somos campeões, nem garantimos, seguramente, a certeza de que o campeonato está ganho.

Qual a razão que o leva a dizer que se não for campeão não estará cá na próxima época?

Um treinador com 33 anos, com uma experiência ainda reduzida, e que não ganhe o campeonato no FC Porto no seu primeiro ano, estaria sujeito a fortes críticas por parte da Comunicação Social. Não estou a dizer que é essa a minha opinião, ou a do presidente, ou até das pessoas que o rodeiam, mas estou certo de que seria essa a percepção da opinião pública.

Por tudo isso, tem consciência da importância desta experiência para o futuro da sua carreira?

A minha carreira pode ser mais curta ou mais longa consoante os sucessos que obtenha. Espero ser bem sucedido no FC Porto e que a minha estadia neste clube se prolongue. Mas, parece-me claro que serei penalizado se não for bem sucedido aqui...

Isso assusta-o?

Não. São as exigências naturais de uma profissão de risco. O meu grande desafio, até agora, foi a Académica. Saí de Milão onde tinha grandes condições, trabalhava com um treinador que está enquadrado com o sucesso como mais nenhum está na história do futebol, tinha um salário completamente anormal... E sair de lá para vir para a Académica, última classificada do campeonato com apenas três pontos, foi o grande passo e desafio da minha carreira. Sem querer entrar nos auto-elogios, parece-me um risco que poucos correriam.

As mais recentes declarações de Pinto da Costa, que o defendeu e elogiou, foram importantes para si?

Acho que este FC Porto nem sequer se permite a ser um alvo de críticas, porque tem sido uma equipa competente e tem cumprido com todos os seus objectivos. Fui sujeito a críticas após o jogo com o Guimarães, mas por outros motivos. Disseram que era um homem incapaz de lidar com a pressão, que era incoerente, mas refuto completamente isso. Acho que as declarações do presidente surgem na sequência da intolerância demonstrada por determinadas pessoas.

Era pouco conhecido há um ano: o que mudou na sua vida desde que chegou ao FC Porto?

Lembro-me das datas importantes na minha carreira: rescindi com o Inter a 13 de Outubro; no dia seguinte fiz o primeiro treino pela Académica, e a 18 de Outubro o primeiro jogo frente ao Portimonense. Foram datas que significam muito para mim, num ano explosivo. E foi explosivo por aquilo que a Académica fez como grupo e que me permitiu chegar até aqui. Na minha vida pessoal mudou pouco. Se calhar, lá em casa estão mais exigentes comigo nas tarefas familiares, porque agora existe uma maior proximidade. Quando estava em Coimbra, estava mais afastado deles. Agora estou mais próximo, algo que me proporciona um bem-estar emocional, mas também social, por estar no clube onde estou e na cidade onde cresci.

Mas, se calhar, agora já não pode tomar um café com tranquilidade...

Isso é natural e indiferente. Não me causa distúrbios...

PERGUNTA O JOGO

Vítor Baía referiu que se tivesse feito carreira no Benfica ou no Sporting teria outra projecção. Acha que esta ideia também se pode aplicar a si, ou seja, que teria outro tipo de projecção na eventualidade de estar a realizar este arranque de temporada num desses dois clubes?

O FC Porto foi contratar-me à Académica e, neste caso, juntou-se o treinador com o adepto do clube, num facto que não é inédito. Ao longo dos últimos anos, parece-me que mudaram mais jogadores do Benfica e do Sporting para o FC Porto do que o contrário. Isto para dizer que, sendo assim, ou eles procuram prestígio, títulos ou um ambiente diferente. Na geração do Vítor Baía, o FC Porto ganhou um número considerável de títulos, com um ambiente mais fechado, e que é a imagem de marca deste clube. O FC Porto protege-se do que acontece à sua volta, com os benefícios que a geração do Vítor Baía bem conhece

Ele sabia: a intuição sobre uma má arbitragem

O FC Porto queixou-se, até ao momento, de duas arbitragens, em Guimarães e agora em Istambul. Por isso, surgiu a pergunta: qual foi a pior? Villas-Boas contornou a questão. "Não são comparáveis. Quando li pela primeira vez o nome do árbitro para o encontro com o Besiktas, tive uma intuição de que algo iria correr mal. Não sei porquê, mas senti-me desconfortável. O Maicon foi bem expulso, se bem que ele poderia recuperar a posição e o Helton ainda sair ao lance; se o árbitro entendeu que o Maicon era o último defesa, então parece-me uma decisão correcta, apesar de ter dúvidas se o impacto foi suficiente para fazer cair o adversário. De resto, o golo anulado ao Falcao é ridículo, nem é fora-de-jogo, nem é falta; e o penálti parece-me demasiado evidente: pode discutir-se se é dentro ou fora-da-área, mas parecem-me erros demasiados graves, sobretudo para uma equipa de arbitragem que é constituída por um número exagerado de árbitros. São muitos, mas mesmo assim não conseguem tomar decisões correctas. Isso é que me parece grave. Agora, comparar as duas arbitragens não me parece justo nem correcto", referiu.

"Hulk? Quem o quiser terá vida difícil"

Hulk tem assumido um papel preponderante. Acredita que é um jogador inegociável em Janeiro?

O Hulk tem sido um jogador potenciado por um colectivo que está forte e, quando assim é, os jogadores descobrem e potenciam características que até pensavam não ter. Se calhar, o Hulk está a ser potenciado de uma forma diferente do que aconteceu nos últimos anos. Quanto a Janeiro, não sei o que pode acontecer... A única coisa que sei é que o Hulk tem uma cláusula de rescisão inatingível e que qualquer clube que queira negociar terá vida muito difícil. O FC Porto nunca prescinde dos seus talentos de uma forma fácil. Saíram daqui muitos jogadores, valorizados por equipas fortes e ganhadoras, mas não sei se acontecerá o mesmo com Hulk, em Janeiro ou no final da época.

Não teme que seja difícil lidar com a sua ausência em jogos futuros?

Tivemos dois jogos extremamente importantes sem o Hulk e realizámos grandes exibições: 3-0 ao Beira-Mar e Genk. Posso partilhar uma conversa que tive com os jogadores há uma semana: disse-lhes que só um colectivo forte é que potencia as características individuais. E isso também acontece nas vivências de treino, porque só novas experiências e novos hábitos potenciam novas características. E não é só o Hulk. Aliás, são quase todos os jogadores. Tiveram a oportunidade de ver uma quantidade enorme de jogadores em acção com o Limianos e a maior parte das pessoas ficou perplexa com o que viu. Aliás, ficaram tão perplexos que se permitem dizer que o FC Porto tem um plantel como nunca teve. Mas, se calhar, já teve plantéis tão fortes como este, só que não estavam potenciados. Jogadores de top fazem um treinador top e um clube de top dá-lhes prestígio.

Acha que o FC Porto teria sido campeão na última época se o Hulk não tivesse sido castigado?

Provavelmente sim. Hulk esteve suspenso durante um número anormal de jogos e penso que, com ele, o FC Porto teria ameaçado o campeonato de outra forma. Se não me engano, quando ele foi castigado, o FC Porto estava a cinco pontos do Benfica, uma margem perfeitamente recuperável. Não quero dizer que o Hulk levaria o FC Porto ao título, mas podia ter feito a diferença na equipa. E o Sapunaru também.

Fucile de fora por opção

Fucile viajou para a Turquia, mas acabou por assistir ao encontro na bancada. Villas-Boas refutou qualquer problema com o internacional uruguaio, tendo aproveitado para explicar a opção. "Não há problema nenhum com ele. Foi apenas uma opção estratégica. Levei 19 jogadores para Istambul e entendi que, para aquele jogo, o Ukra me podia ser mais útil do que o Fucile. Tinha o Otamendi no banco, que me poderia fazer o lado direito da defesa, mas também o esquerdo. Por isso, naquele jogo, decidi prescindir de uma opção no banco para as alas da defesa. E isso foi explicado ao Fucile", afirmou.

Pouco descanso antes do Benfica


André Villas-Boas já vai planificando o clássico com o Benfica. Ontem, abordou a questão relacionada com o tempo que separa o jogo entre o Besiktas, no Dragão, e o clube da Luz. "Depois da quarta jornada da Liga Europa, vamos ter apenas 48 horas de descanso antes da partida com o Benfica. É um tempo curto, mas também me parece claro que transferir um clássico para segunda-feira não seria uma boa opção", explicou. O treinador do FC Porto deixou ainda elogios para o Leiria, o adversário de amanhã. "Está a fazer um campeonato excelente, é quinto classificado com três vitórias. Teve agora duas derrotas para as Taças, mas vai criar-nos dificuldades", adiantou.



in "ojogo.pt"

Noticias Breves

Souza deve voltar aos convocados

O plano de trabalho para hoje inclui uma sessão de treino no Olival durante a manhã - à porta fechada, claro - e, no final, André Villas-Boas escolhe os jogadores para a partida de amanhã com o Leiria. Por aquilo que disse em Istambul, onde contrariou a ideia de que Souza tivesse sido afastado da lista devido ao fraco rendimento com o Limianos, é bem provável que o brasileiro volte aos escolhidos, numa escolha que, supõe-se, não deve mudar muito em relação à última.

Plantel sem lesionados nem castigados para enfrentar o Leiria

O plantel portista realizou ontem de manhã, no Olival, o penúltimo treino antes do jogo com o Leiria, e André Villas-Boas teve todos os jogadores à disposição. Ou seja, a equipa está na máxima força, o que permite total liberdade de escolha ao treinador. A sessão de ontem decorreu à porta fechada, e Villas-Boas aproveitou para testar o onze que amanhã será utilizado, prosseguindo hoje com os ensaios. Depois do Besiktas, foi também o primeiro treino em que conseguiu trabalhar com todos os elementos, porque, na véspera, a sessão servira para os titulares de Istambul recuperarem.

in "ojogo.pt"

Varela pronto a regressar ao ataque mais rodado

O regresso do campeonato à agenda portista, com a visita do Leiria ao Dragão, deve também assinalar o regresso de Varela ao onze titular. Villas-Boas tem alternado o extremo português com Rodríguez, apostando no primeiro para os jogos internos e no internacional uruguaio para a Liga Europa. Na frente de ataque esta deve ser a única mexida. Apesar do desgaste provocado pelo jogo de Istambul, principalmente para Hulk, o treinador continuará, até porque não há lesões, a apostar no brasileiro e em Falcao. No meio-campo, também não deve haver mexidas, apesar de Rúben Micael estar à espreita de uma oportunidade e de se esperar o regresso de Souza à lista de convocados. Já na defesa, pode sempre haver uma ou outra mexida: no lado direito, a alternância entre Sapunaru e Fucile tem sido óbvia, e pode ser a vez de o uruguaio voltar à competição, ele que cumpriu castigo com o Limianos. O último jogo de Fucile no FC Porto foi há cerca de três semanas, em Guimarães, onde foi expulso; com o Limianos e o Besiktas, a titularidade coube a Sapunaru, que poderá agora entrar em processo de gestão física. No resto do sector, subsiste ainda a dúvida do costume ao centro. Otamendi intromete-se.

in "ojogo.pt"

É a minha vez ou a tua?


Dois abonos que não se acumulam. Soa a medida do Governo de combate à crise orçamental, mas não é: Hulk e Falcao são os melhores marcadores do FC Porto, verdadeiros abonos de família da equipa de André Villas-Boas, mas, no que toca a golos, gostam de separar o protagonismo nos jogos. Quando partilham o ataque, marca um ou marca o outro. Istambul podia ter sido a primeira excepção da temporada a essa regra, porque até marcaram os dois. Podia, mas acabou por não ser. Por capricho do reajuste táctico a que Villas-Boas se viu forçado depois da expulsão de Maicon, os golos de Hulk só apareceram quando Falcao já não estava em campo. Assim, esta época, mantém-se tudo na mesma: continua a não haver exemplos de jogos em que ambos tenham marcado quando estavam em campo ao mesmo tempo. E, dos 14 oficiais já disputados pelo FC Porto este ano, Hulk e Falcao partilharam onze.

Sendo apenas uma curiosidade, que pouco diz sobre o entendimento em campo, até porque nalguns dos golos que marcaram em separado houve contributos dos dois, é, ainda assim, possível escarafunchar mais um pouco esta divisão de protagonismos. Alargando a pesquisa à época passada, marcada pelo longo castigo de Hulk, há apenas cinco exemplos - num universo de 26 jogos em que o brasileiro e o colombiano coincidiram em campo - em que os dois marcaram na mesma jornada: três de campeonato (FC Porto-Guimarães, FC Porto-Marítimo e FC Porto Leixões), um da Taça de Portugal (Belenenses-FC Porto) e outro da Liga dos Campeões (Atlético de Madrid-FC Porto). Nesses cinco jogos, Hulk e Falcao dividiram os holofotes nos golos, contrariando a tal tendência de marcarem apenas em jornadas separadas. Conseguiram-nosobretudo no Dragão, o que pode até servir de estímulo para o jogo com o Leiria.

A última época serve também para sublinhar um detalhe: sem Hulk em campo, a maior parte das vezes devido ao castigo de que foi alvo, Falcao fez 16 jogos e marcou 15 golos. A média sobe se acrescentarmos os da actual temporada. Então, nos 18 jogos sem Hulk em campo Falcao marcou... 18 golos (como se vê, em detalhe, aqui em baixo).

Para o FC Porto, o importante é que essa divisão de protagonismo não tem anulado o poder de fogo de um e outro, ainda que o colombiano pareça menos produtivo este ano. Uma aparência contrariada pelo trabalho de abrir espaços aproveitados por Hulk, que, apesar de não desdenhar marcar, também tem trabalhado a generosidade a assistir...

37
Jogos em que, no somatório das duas épocas, Hulk e Falcao partilharam o ataque do FC Porto

5
As vezes em que Hulk e Falcao marcaram golos no mesmo jogo, três delas em jogos no Dragão

23
Golos que Falcao marcou com Hulk em campo, a ver e até a contribuir com assistências nalguns deles

17
Golos de Hulk com Falcao ao lado, nalguns deles a beneficiar também dos espaços que o colombiano criou

in "ojogo.pt"

Helton vezes 250

VAI FAZER HISTÓRIA NO FUTEBOL PORTUGUÊS
 
Já são muitos os feitos alcançados por Helton desde que chegou ao futebol português, em 2002/03, para representar a U. Leiria. Mas, amanhã, o guarda-redes de 32 anos atingirá mais um. No reencontro com a formação que o trouxe para a Europa, cumprirá o seu jogo número 250 ao serviço de equipas nacionais.

No caso, só conheceu duas: U. Leiria e FC Porto, tendo já feito mais do dobro dos jogos pelos dragões do que aqueles que tinha registado em representação da equipa do Lis. Helton já é, desta forma, uma das caras mais conhecidas do futebol português, tendo superado uma série de provações até chegar à titularidade do clube que mais títulos lhe deu a ganhar.

Depois de uma mediática passagem por Leiria, onde era notícia não só pelas boas exibições que assinava, mas também por algumas questões disciplinares, Helton encontrou no FC Porto a tranquilidade de que necessitava para atingir o topo das suas capacidades. Ainda assim, a sua chegada a n.º 1 não foi imediata, registando percalços...

Baía no caminho

O internacional brasileiro entrou no FC Porto em 2005/06, numa altura em que, apesar de estar já em fim de carreira, Vítor Baía era o titular indiscutível da equipa. Helton esteve, por isso, quase meia época na prateleira, mas agarrou a primeira oportunidade que teve, com Co Adriaanse a assumir o momento de transição na baliza azul e branca.

Contudo, ganhar o lugar àquele que muitos consideram ter sido o melhor guarda-redes português de sempre talvez não tenha sido o maior feito de Helton. Mais difícil foi manter-se como n.º 1 durante todos anos que se seguiram, nos quais teve a forte concorrência interna de Nuno Espírito Santo ou Beto.

Helton não baixou a guarda, teve momentos bons e outros menos bons, mas a verdade é que se conseguiu manter sempre como titular. Por fim, já esta época e face ao que demonstrou nas anteriores, conquistou um lugar de destaque na história do FC Porto, tendo sido o primeiro capitão estrangeiro no reinado de Pinto da Costa. Agora também vai ganhar o seu lugar de destaque no futebol português e, curiosamente, na receção à equipa que o trouxe para a Europa. No Dragão, sem sentimentalismos, tudo fará para que a sua antiga equipa não marque qualquer golo, no seu jogo português número 250 e sem fim à vista...

in "record.pt"