quarta-feira, 8 de setembro de 2010

F.C. Porto: Varela e James começaram a treinar com o grupo

Boas notícias para André Villas-Boas, na preparação para o embate com o Sp. Braga. Silvestre Varela e James Rodriguez começaram a treinar com o grupo, pelo que foi possível observar nos primeiros minutos da sessão desta quarta-feira. O F.C. Porto recebe os arsenalistas no sábado, no Estádio do Dragão.

Varela apresentou uma lesão de sobrecarga, após o duelo com o Rio Ave, falhando a dupla jornada da selecção portuguesa. James Rodriguez procura recuperar de uma entorse no tornozelo esquerdo. Até agora, os dois jogadores limitavam-se a treino condicionado, separados do planel. Esta tarde, deram um passo em frente no processo de recuperação.

Sapunaru também treina sem limitações visíveis e deverá estar apto para a recepção aos arsenalistas. Desta forma, Guarín e Mariano González continuam a ser os principais clientes do departamento médico do F.C. Porto.

André Villas-Boas contou com o regresso dos internacionais que representaram as respectivas selecções: Beto, Rolando e João Moutinho (Portugal AA), Castro e Ukra (Portugal sub-21), Hulk (Brasil). Falcao, que vestiu a camisola da Colômbia, foi o único a não ser visto no treino desta tarde.

Elói Silva, guarda-redes de 17 anos, foi chamado aos trabalhos do plantel principal.

in "Maisfutebol.iol.pt"

Souza e a luta no meio-campo: «Assim crescemos muito»


Souza foi um dos reforços do F.C. Porto para a temporada 2010/11 mais desconhecidos do grande público. O médio que os dragões descobriram no Vasco da Gama, do Brasil, chegou discreto mas foi ganhando confiança a ponto de ser, quase sempre, uma das primeiras soluções de André Villas-Boas quando quer mexer com o jogo.

Apesar da regularidade apresentada, Souza garante que não vive obcecado com a titularidade. Aliás, durante a conversa com os jornalistas nesta quarta-feira, o brasileiro até estranhou a pergunta sobre uma eventual entrada no onze. «Foi titular que você disse?», questionou, antes da resposta propriamente dita.

«É como eu digo, estou sempre preparado para entrar. Estas semanas sem competição acabaram por ser boas semanas de treino, deu para dar um pouco mais de gás. Quando há um jogo atrás do outro fica difícil treinar, agora tivemos mais recuperação. Esta semana foi muito boa para treino. Quem entrar vai cumprir com as obrigações e vamos sair vitoriosos», afirmou.

Apenas João Moutinho, de entre os reforços, tem sido mais utilizado por Villas-Boas neste início de temporada. Souza acha que é uma fase, apenas: «Isso é a opção o treinador. No momento está a optar mais por mim e pelo Moutinho, mas isso vai rodando. Daqui a pouco pode ser o Walter ou o James. O que interessa é que estejamos todos preparados para ajudar quando formos utilizados.»

O F.C. Porto possui várias opções para a linha média e a luta por um lugar nos três que Villas-Boas habitualmente utiliza tem sido feroz. Nada que o médio não estivesse à espera, ainda por cima «num grande clube» como o F.C. Porto.

«Vai existir sempre concorrência. É bom para o clube e bom para nós que crescemos muito. Está a haver uma boa competição entre nós, uma competição saudável. Graças a Deus tenho ganho o meu espaço no clube e na equipa», resumiu.

O F.C. Porto-Sp. Braga é o primeiro jogo grande da Liga 2010/11. A formação arsenalista continua a justificar o estatuto, surgindo no Estádio do Dragão como segundo classificado do campeonato. A equipa de André Villas-Boas, por seu turno, lidera a competição.


Souza chegou este ano a Portugal mas já está a par da realidade do Sp. Braga. O médio brasileiro fala da recepção a «um clube grande», apostando uma vitória para cavar um fosso de cinco pontos para a formação arsenalista.

«Só temos dois pontos de vantagem. Se vencermos, ficamos com cinco e isso seria muito bom. Mas é muito cedo para falar em arranque para o título. Moralmente, seria muito bom. Qualquer vitória já é boa, ainda para mais frente a um clube grande como o Sp. Braga. Abrindo uma diferença de cinco pontos, melhor ainda», considera o jogador.

Contratado ao Vasco da Gama neste defeso, Souza tem provado ser uma alternativa válida para o sector intermediário dos dragões. O jogador brasileiro foi confrontado com a gorda vitória do F.C. Porto na recepção ao Sp. Braga (5-1), na época passada. Seria bom repetir, admite, mas qualquer resultado que redunde no triunfo azul e branco já encantará os líderes.

«Fiquei a saber esse resultado, ficou cinco, não é? Claro que cada ano é um ano, mas vamos tentar tudo para conseguir a vitória, independentemente dos números. Seria bom repetir esse resultado, mas nem que seja por 1-0, será bom. Queremos é sair do jogo com os três pontos», garantiu.

Souza enaltece o valor do adversário, embora acredite que este não será o jogo mais complicado do F.C. Porto até ao momento: «Mais difícil? Não. Vai ser tão difícil como contra o Benfica ou o Genk. Temos de estar preparados para este jogo difícil. É uma equipa muito qualificada, tem ganho bons jogos. Fez quatro golos em Sevilha, o que é muito difícil, tem-se mostrado qualificada e creio que vai ser um grande jogo.»

«No Sp. Braga, destaco a união que eles têm tido, a garra e a força que mostraram ao se qualificarem para a Liga dos Campeões. Eles sabem a qualidade que têm e nós também sabemos», concluiu o médio.


in "maisfutebol.iol.pt"

Um Senhor !!!!

1994: quando Robson juntou Mourinho, Villas-Boas e Domingos

O F.C. Porto-Sp. Braga, o primeiro jogo grande da Liga 2010/11, permitirá o reencontro entre André Villas-Boas e Domingos Paciência. Dois treinadores com um passado em comum, iniciado na casa do Dragão. Na história partilhada, destaca-se o ano de 1994, quando Bobby Robson chegou à Invicta.

Sir Bobby Robson, falecido há pouco mais de um ano, logrou juntar três homens que marcam o presente do futebol português. José Mourinho viajou com o treinador inglês, do Sporting para o F.C. Porto. Na Invicta, encontrou Domingos como ponta-de-lança e Villas-Boas como vizinho sedento de oportunidades.

No próximo sábado, no Estádio do Dragão, a marca do «Gentleman» sorridente e bem-disposto estará bem vincada. O F.C. Porto de André Villas-Boas, nesta altura líder e participante da Liga Europa, recebe o melhor Sp. Braga de sempre, orientado por Domingos Paciência e dividido entre duas frentes, uma delas a inusitada fase de grupos da Liga dos Campeões.

Quarteto de luxo até 1997

Villas-Boas, primeiro como mero adepto, habituou-se a vibrar com os golos de Domingos. Então jogador, o actual técnico arsenalista viu Robson chegar ao banco do F.C. Porto, com um prodígio chamado José Mourinho. Pouco depois, começaria a cruzar-se com André Villas-Boas, vizinho que convenceu o inglês a dar-lhe uma oportunidade no clube portista.

O quarteto de luxo manteria o contacto regular até 1997. Três anos de ensinamentos comuns, de crescimento sob a orientação inimitável de Bobby Robson. Quando o treinador partiu para Barcelona como bicampeão, Mourinho foi com ele. Domingos seguiu para o Tenerife e Villas-Boas ficou nas camadas jovens do F.C. Porto, onde acabava de conquistar o título nacional de juvenis, como adjunto de Ilídio Vale.

O reencontro antes de Mourinho

Domingos Paciência ficou dois anos nas Canárias, enquanto André Villas-Boas dividia o seu tempo entre a formação do F.C. Porto e os indispensáveis cursos de treinador. Em 2001, o actual técnico do Sp. Braga pendura as chuteiras e o timoneiro dos dragões regressa de uma experiência exótica nas Ilhas Virgens Britânicas. Mourinho, agora a solo, chega à Invicta para iniciar um período dourado dos dragões.

José Mourinho reencontra Villas-Boas e aproveita o seu potencial como observador de adversários. Domingos dá os primeiros passos como treinador nas camadas jovens do F.C. Porto, até chegar ao banco da equipa B (2004/05), logo após a partida desta dupla para o Chelsea.

Universidade do futebol em Coimbra

O Estádio do Dragão vai receber dois homens da casa, embora Paciência tenha dado passos por conta própria e esteja disposto a colocar sentimentos de lado. Foi hipótese para a sucessão a Jesualdo Ferreira, mas o vínculo ao Sp. Braga fez Pinto da Costa avançar com determinação para André Villas-Boas.

Sete meses após assumir o primeiro cargo como treinador principal, na Académica, Villas-Boas recebia o convite para orientar o clube do seu coração. Para trás, ficara a parceria com Mourinho, no F.C. Porto, Chelsea e Inter. Um dos principais adversários seria Domingos, outro técnico que passou pela Universidade de futebol em Coimbra, antes de chegar a um emblema que se fez grande.

in "maisfutebol.iol.pt"

Falcão titular na derrota frente ao México

O avançado do FC Porto, Falcão, foi titular na derrota da Colômbia frente ao México, em jogo particular disputado no Estádio Universitário de Monterrey. Um golo de Elias Hernández, aos 89 minutos, chegou para os aztecas fazerem a festa.

in "record.pt"

Cinquentenário de Falcao


O Braga vai apadrinhar o jogo 50 de Falcao com a camisola do FC Porto, em todas as competições. Quase 13 meses depois de se ter estreado - em Paços de Ferreira - com a enorme responsabilidade de substituir Lisandro no ataque dos azuis e brancos, Falcao não só fez esquecer o argentino como se tornou no melhor estreante de sempre do clube, atendendo aos golos marcados no início: apontou oito golos nos primeiros nove jogos pelo FC Porto.

A partida com o Braga será, por isso, especial para Falcao, surgindo na semana em que voltou à selecção da Colômbia. Tudo elementos motivacionais para o avançado de quem os adeptos esperam golos para repetir o triunfo alcançado na época passada diante do Braga. Nesse jogo, Falcao fez dois dos cinco golos com que os portistas golearam os minhotos que, nessa 20ª jornada, perderam a liderança do campeonato para o Benfica.

Desde que chegou a Portugal, Falcao falhou apenas oito jogos oficiais do FC Porto e dos 49 em que foi utilizado só em cinco ocasiões não foi titular. Dito de outra forma, o colombiano participou em 84,4 por cento dos compromissos, tendo o pleno na presente temporada. No ano passado, falhou a Supertaça porque ainda não estava inscrito, foi poupado em dois jogos da Taça de Portugal e três da Taça da Liga e ficou de fora duas vezes no campeonato: uma por opção de Jesualdo Ferreira e outra por castigo.

Nestes 49 jogos, Falcao marcou 38 golos, o que dá uma fantástica média de quase um por partida. Nos últimos cinco jogos em que participou na época passada - falhou a 29ª jornada por castigo - marcou sempre, naquela que é a sua melhor série.

Falcao já marcou de todas as maneiras e feitios: de cabeça, com o pé direito, com o esquerdo, de calcanhar e de pontapé de bicicleta. O que lhe falta, afinal? Duas coisas: facturar na Taça da Liga e fazer um hat trick. Já bisou nove vezes, mas nunca conseguiu fazer três golos no mesmo jogo.

Estreou-se a marcar com o Paços e fez do Benfica a última vítima

Falcao começou cedo a fazer esquecer Lisandro, iniciando a sua carreira de "goleador em série", em Portugal, com um golo ao Paços de Ferreira, na estreia, no campeonato. Na Champions abriu a sua contagem pessoal com um golo à Madjer e elegeu, mais tarde, o golo de bicicleta ao Marítimo como o seu golo mais bonito. Na Supertaça, o Benfica também passou a fazer parte do seu quadro de adversários abatidos.

COMENTARIO

Falcao unânime


Por: JORGE MAIA

Se o leitor fizer o favor de espreitar o quadro que publicamos na página aqui ao lado verá que, de acordo com o Termómetro O JOGO/Eurosondagem, a maioria dos portugueses considera Falcao o melhor jogador do campeonato até ao momento, à frente de jogadores da qualidade de Fábio Coentrão, Hulk ou David Luiz. De resto, o colombiano acumula essa distinção com outra: a de ser considerado o mais provável vencedor do título de melhor marcador da prova, com vantagem sobre Cardozo e Liedson. Resultados significativos, mais ainda se sublinharmos que, dos mais de mil entrevistados, 39 por cento confessaram ser adeptos do Benfica, 29 por cento do Sporting e apenas 19 por cento do FC Porto. A prova, afinal, de que a qualidade de Falcao resiste à cegueira histérica induzida pelas preferências clubísticas de cada um. Percebe-se porquê. Pela personalidade do colombiano, avesso a polémicas. Pela sua generosidade e espírito de sacrifício em campo, que alguns adversários exploram literalmente até ao tutano dos ossos. Mas também pelo instinto goleador. Afinal, como dizia alguém, numa adaptação livre de uma frase feita, Deus perdoa, Falcao não.


in "ojogo.pt"

Hulk a facturar com Walter a ver

Tem sido assim desde o início da época: Hulk a marcar golos uns atrás dos outros e a cotar-se como um avançado decisivo na equipa. No extremo oposto, Walter ainda mal saiu do banco para mostrar argumentos convincentes que possam transformá-lo numa alternativa credível a Falcao. Ainda com o Bigorna à procura do seu melhor, fisicamente, André Villas-Boas tem "caçado" com Hulk e não se tem saído mal, porque o internacional brasileiro festejou seis golos em 360 minutos equivalentes aos quatro jogos realizados com a camisola azul e branca. Mas este grande momento de forma de Hulk, neste início de época, tem sido de tal modo relevante e decisivo, que já não são poucos os que levantam interrogações em redor de um FC Porto a lutar pelo título com o Benfica na temporada passada, mas com o Incrível a tempo inteiro.

Dito isto, André Villas-Boas tem um problema, porque Walter foi contratado para "fazer de Falcao", se necessário, mas ainda não tem condições para isso. O Bigorna só esteve oito minutos em campo, em Genk, e vem treinando para recuperar os índices físicos ideais que lhe permitam ter condições para disputar o lugar e provocar algumas dores de cabeça ao técnico. A paragem do campeonato só o veio beneficiar, mas enquanto não mostrar argumentos, Hulk será o único em quem Villas-Boas pode contar para fazer o lugar, em caso de necessidade, porque a outra alternativa pensada para o lugar (Kléber) acabou com a transferência adiada até uma altura mais oportuna. Enquanto isso, Hulk arrisca-se a ser pau para toda a colher

in "ojogo.pt"

Já não há problemas à direita agora é mesmo só escolher...

À falta de melhor, porque o grupo continua curtinho, sobra o duelo à direita para animar os treinos na contagem decrescente para o Braga. Sapunaru ou Fucile: afinal, quem joga? O romeno, aparentemente recuperado da lesão no tornozelo esquerdo, volta a embalar numa discussão que parecia perdida por causa do toque sofrido em Vila do Conde. Assim, se não houver retrocessos na ficha clínica a interrogação segue direitinha para a cabeça de André Villas-Boas. A menos que o treinador portista a queira desfazer por antecipação quando falar aos jornalistas, num improvável gesto que Domingos certamente agradeceria, ficam os palpites. Sapunaru tem a vantagem de ter sido a primeira escolha quando ainda havia Miguel Lopes e de até agora não ter comprometido no rendimento desportivo. Os resultados comprovam-no acima de qualquer suspeita. Mas encerrado o mercado e resolvida a indefinição à volta da continuidade no plantel, o fantasma de Fucile, dono e senhor do lugar nas últimas épocas, volta a atacar em força. É legítimo, porque é difícil desfazer a ideia de que, mais tarde ou mais cedo, o lugar voltará a ser dele. A dúvida é mesmo essa: mais tarde ou já? É uma simples questão de escolha.

Uma ideia que se aplica também no centro da defesa, com Otamendi à espreita. A lógica mandaria apostar na continuidade da parceria entre Rolando e Maicon, porque apresentar apenas dois golos sofridos em seis jogos - e esses dois golos foram sofridos num jogo que estava resolvido por antecipação - é um belo cartão-de-visita para qualquer defesa. E quando não há pretextos, a mudança torna-se mais improvável.

in "ojogo.pt"

Falcão sempre em pé

Falcão é o grande trunfo do FC Porto para a finalização. O camisola 9 dos azuis e brancos rapidamente conquistou os adeptos na época passada e, às ordens de André Villas-Boas, também não demorou a apresentar o seu cartão-de-visita, registando já 4 golos em 6 jogos. No entanto, essa importância no onze tem como consequência uma relevante sobrecarga no leque de minutos que vai ter de disputar nas competições mais importantes, Liga e Champions, onde a rotatividade será mínima.

Sem um concorrente direto para o seu posto, dado que Walter ainda se encontra em fase de adaptação, ninguém imagina que Villas-Boas possa poupar El Tigre no ciclo de 6 partidas que se estende até à próxima paragem para os compromissos da seleções: Sp. Braga (c), Rapid (c), Nacional (f), Olhanense (c), CSKA Sofia (f) e V. Guimarães (f).

Em teoria, essa exploração intensiva dos recursos goleadores de Falcão poderia tornar-se preocupante, aumentando o risco de lesão ou quebra de forma. Agravado ainda mais pelo facto de, esta época, o antigo dianteiro do River ser sujeito a um desgaste muito maior ao serviço da Colômbia, onde se assumiu como titular indiscutível, fruto da qualidade demonstrada no Dragão.

No entanto, o registo demonstra que, na época passada, Falcão aguentou bem a carga de trabalhos que lhe desabou em cima, apesar de ainda estar a integrar-se na realidade europeia. Se olharmos para os encontros de campeonato e Liga dos Campeões, o R9 apenas falhou duas partidas em 38 possíveis. A única ausência que se verificou por opção técnica foi contra o V. Setúbal, em casa, após o triunfo no Vicente Calderón (0-3) para a Champions. Falcão ficou no banco, Farías foi titular e o FC Porto triunfou com naturalidade (2-0).

Cartão

A outra situação em que Falcão deixou a equipa órfã derivou do polémico cartão amarelo visto no Sado e que o deixou de fora de uma receção ao Benfica que se antevia escaldante. Sem lesões graves, e mantendo uma regularidade notável na faturação, esse espírito “sempre em pé” que marca a personalidade desportiva do colombiano é uma garantia para qualquer treinador.

Como Villas-Boas tem pouco de Quinito, dificilmente alguma vez dirá que a sua equipa é composta por “Falcão e mais 10”, mas a realidade dificilmente desmentirá o chavão.

in "record.pt"

Bomba H(ulk) em alerta

Em vez do Plano B, André Villas-Boas tem a... Bomba H(ulk). O Incrível é um trunfo tático tremendo que viabiliza um 4x4x2 alternativo para utilizar ao longo da temporada. Pode ser, de resto, esta a solução ideal para cobrir alguma contrariedade que suceda a Falcão.

O primeiro teste decorreu na receção ao Genk, para a Liga Europa. Hulk teve o colombiano ao lado, mas assim que as peças estiverem todas integradas, nada impede o técnico de usar o internacional brasileiro como pilar central de um trio na dianteira, ou até como elemento de uma dupla ofensiva onde pode ser acompanhado por Varela ou Cristian Rodríguez.

Foi este conforto na gestão do grupo que deixou a SAD tranquila mesmo quando se tornou claro que o impasse gerado em torno da transferência de Kléber não iria ter solução a breve trecho. De resto, há sempre que contar com Walter, um diamante em bruto que teve duas semanas para trabalhar sem pressão.

in "record.pt"

Suspiros pelos internacionais

Chuva intensa e temperatura muito abaixo do normal para esta época do ano marcaram a sessão de treino que André Villas-Boas orientou na manhã de ontem no Olival. O calendário diz que ainda estamos no verão, mas a verdadeira inverneira que se abateu sobre a região do Porto obrigou os dragões, que preparam o encontro da próxima jornada da Liga, frente ao Sp. Braga, a uma adaptação climática acelerada. Já para não falar do teste aos nervos que deve ter sido enfrentar o trânsito caótico depois da tranquilidade rodoviária estival...

Na perspetiva técnica, para Villas-Boas foi certamente um alívio saber que se tratou do último dia sem a maior parte dos internacionais que deixaram a estrutura portista no início da semana passada para tomarem parte nos compromissos das suas seleções. Beto, Rolando, Moutinho, Ukra e Castro, já devem reintegrar hoje o grupo azul e branco, aproveitando a vantagem de estarem ao serviço de Portugal, tanto na formação principal como na de Sub-21. O mesmo devendo suceder com Hulk, que teve uma viagem curta, até Espanha, para integrar o escrete de Mano Menezes que defrontou o Barcelona B como corolário de um curto estágio. Apenas Falcão, que representa a Colômbia, frente ao México, foi obrigado a uma viagem intercontinental e deve integrar mais tarde os trabalhos.

Quanto ao boletim clínico, mantêm-se os condicionamentos conhecidos de James Rodríguez, Silvestre Varela, Fredy Guarín e Mariano González. Bem como, oficialmente, do romeno Sapunaru.

in "record.pt"

Castro despede-se: «Estou a trabalhar para chegar à selecção A»

Castro, médio da selecção nacional, comentando a vitória sobre a Macedónia, por 3-1, no seu jogo de despedida da selecção sub-21:

«Sinto-me triste por ter acabado este ciclo. Como grupo e como equipa podíamos ter feito mais, mas também tivemos alguma infelicidade. Foi mau para Portugal, mas vamos continuar a trabalhar e acreditar no trabalho da Federação. Quanto a mim, estou a trabalhar muito forte no F.C. Porto, para que um dia possa chegar à selecção A.»

In "maisfutebol.iol.pt"

Helton a começar no zero


Guarda-redes brasileiro sem golos sofridos em cinco jogos oficiais na nova época. Primeiro registo imaculado num arranque de campeonato em Portugal.

A felicidade de um guarda-redes é exactamente inversa à alegria dos avançados e Helton está a viver um período único de fortuna, sem qualquer golo sofrido no início desta temporada. O brasileiro trabalha em Portugal desde a segunda metade da época de 2002/03, quando assinou pelo União de Leiria. Dois anos e meio depois, entrou no Dragão para ser suplente de Vítor Baía, a quem ganhou a baliza do FC Porto no decorrer de 2005/06, de acordo com a vontade do técnico holandês Co Adriaanse.

Zero é o melhor número que Helton podia desejar num arranque de temporada quando se fala em golos sofridos. O futebolista nunca apresentou um registo tão imaculado, mesmo a servir os dragões, onde os argumentos de protecção aos guarda-redes costumam revelar fortíssima eficácia. Curiosamente, o treinador que entregou a baliza portista a Helton surgiu no Dragão a defender uma visão de futebol inclinado para o ataque, seguindo, primeiro, a matriz táctica da casa, revolucionando, depois, o desenho estratégico, confiando orgulhosamente na mudança para levar a água ao moinho do título. Adriaanse, um bloco de gelo polar, saiu do clube quando se preparava para iniciar o segundo ano no FC Porto, mas deixou o caminho aberto para Helton se instalar definitivamente na titularidade.
 
in "abola.pt"