domingo, 25 de setembro de 2011

Muitas cabeças tantas sentenças


Jorge Jesus chamou-lhe "colaborador" de Villas-Boas, mas se há marca da qual Vítor Pereira tem procurado escapar é precisamente a do antigo treinador dos dragões. O espinhense procura um cunho pessoal que a equipa não terá assimilado por completo, mas não será fácil criar rotinas quando as opções flutuam tanto. Aqui, convergem questões de mercado, problemas físicos e opções técnicas, mas a verdade é que o FC Porto não repetiu um único onze. É uma confusão de nomes que se espelha a meio-campo, aqui residindo um contraste claro entre o que foi lei com Villas-Boas e tarda em fazer escola com Vítor Pereira. Em 9 jogos oficiais, 7 combinações iniciais de meio-campo, por oposição ao tridente que AVB repetiu por 7 vezes nos mesmos 9 encontros.
O peso do contexto não é dispiciendo, mas é inegável que o FC Porto da última época lançou alicerces com Fernando, Belluschi e Moutinho, sendo que o trinco e o português foram mesmo titulares em todos os jogos que servem de termo de comparação com este arranque de temporada. Moutinho mantém esse estatuto, mas tanto começou à direita como à esquerda e até chegou a fazer de pivô defensivo, no já célebre jogo contra o Feirense.
Dir-se-á que Vítor Pereira tem mais nomes para gerir, mas parece consensual o reconhecimento do mérito que Villas-Boas teve ao assumir uma aposta firme num tridente que criou rotinas e que embalou a equipa para um ciclo de vitórias que gerou confiança e permitiu a entrada mais assertiva de jogadores como Guarín, numa fase posterior da época.
Por outro lado, é bom lembrar que Villas-Boas não se inibiu de, no arranque de 2010/11, pôr travão em muitos jogos ao concluí-los em 4x4x2 losango ou 4x2x3x1. Vítor Pereira quer permanecer fiel ao seu sistema, mas se a sua ideia é resoluta, as suas opções reflectem muitas cabeças e muitas sentenças.

in "ojogo.pt"

Pinto da Costa: "Não compreendi o amarelo a Cardozo"


Durante o jantar de homenagem da comissão de apoio à recandidatura de Pinto da Costa, em Melres, que juntou mais de duas centenas de portistas, o presidente do FC Porto reagiu aos acontecimentos do clássico pela primeira vez. Para começar, e na sequência das queixas de alguns jogadores azuis e brancos no final do encontro com o Benfica, comentou um caso que marcou o encontro e que teve a ver com o cartão amarelo exibido por Jorge Sousa a Cardozo, na sequência de um lance com Fucile, em que o uruguaio garantiu ter sido pontapeado pelo avançado encarnado com o árbitro por perto. "Não compreendi o cartão amarelo ao Cardozo, porque se de facto o agrediu era vermelho, se não o fez, não se compreende o amarelo", frisou. Mas isso não impediu Pinto da Costa de reconhecer que a arbitragem de Jorge Sousa acabou por não ser negativa de todo: "Para ser o Jorge Sousa, nem foi má..."

Sobre o resultado do clássico em si, embora ainda seja cedo para se avaliar o alcance do empate, percebeu-se pelas palavras do presidente que a divisão de pontos não foi boa para o FC Porto. "Do resultado não gostei, o jogo foi bem disputado na primeira parte. Depois, na segunda parte, tivemos dificuldades com jogadores que vêm de lesões, mas não se pode dizer que foi um mau jogo. Uns ganharam um ponto e não foi mau, outros perderam dois pontos. Foi melhor para uns do que para outros", comentou. Apesar do empate no clássico, o FC Porto reparte a liderança com o Benfica, pelo que quando confrontado com um comentário ao desempenho de Vítor Pereira neste início de época, Pinto da Costa só viu razões para estar satisfeito: "Faço uma análise positiva. Tem seis jogos no campeonato e está na liderança, ganhou uma Supertaça e tem uma vitória na Liga dos Campeões, por isso só posso ter uma impressão positiva."

in "ojogo.pt"

F.C. Porto: Alvaro Pereira em recuperação no ginásio


Dragões começaram a preparar a partida com o Zenit, da 2ª jornada do Grupo G da Liga dos Campeões.


Alvaro Pereira fez «treino de recuperação, no ginásio», no dia a seguir ao clássico do Dragão, frente ao Benfica (2-2). O lateral do F.C. Porto não esteve com o restante plantel, que começou a preparar a partida com o Zenit, da 2ª jornada do Grupo G da Liga dos Campeões.

«Alex Sandro também esteve sob a observação do departamento médico», aponta o site oficial do clube. O brasileiro fez «treino integrado condicionado».

Vítor pereira chamou Caio, guarda-redes dos sub-19, para trabalhar com o plantel sénior.



in "maisfutebol.iol.pt"

Problemas na "box"

DUAS DERRAPAGENS SEGUIDAS NUM CIRCUITO COM MUITO TRÂNSITO



Num espetacular lote de imagens relativas ao clássico recolhidas pelo nosso colega Luís Vieira há duas que se destacam: a de um adepto portista a ler um livro sobre André Villas-Boas (ontem publicada) e a relativa à faixa que os Super Dragões estenderam no seu sector, onde se pedia para o dragão acelerar. O que aconteceu duas vezes, pelo menos, mas o Benfica passou também os 60 km/h e conseguiu recuperar.
No fim, os portistas lamentavam os pontos perdidos para o rival direto. Mais dois, depois do empate em Aveiro frente a um Feirense manifestamente de outro campeonato.
in "record.pt"

Defour está na corrida... por fora

Defour está na corrida para o único lugar em aberto no meio-campo para o jogo com o Zenit, uma vez que os outros dois já têm dono: Fernando e João Moutinho.

O belga perdeu o contacto com a equipa no clássico, e viu ainda dois corredores de fundo dos dragões passarem-lhe a perna, Guarín e Belluschi, mas nem por isso pode ser considerado uma carta fora do baralho de Vítor Pereira para a partida de S. Petersburgo.

É verdade que o médio colombiano continua a ser o preferido do treinador em jogos de risco (cinco jogos a titular e dois como suplente utilizado), enquanto Belluschi é daqueles que quer ter sempre à mão, com outros tantos desafios como suplente utilizado e três de início, só que Defour surge numa posição intermédia, para baralhar, como o terceiro elemento...



in "abola.pt"

Fucile tem lugar em risco

Uruguaio apresenta sinais evidentes de desgaste. É totalista e o jogador de campo mais utilizado. Sapunaru espreita oportunidade.

Vítor Pereira é quem decide, mas depois do clássico não restarão muitas dúvidas que em São Petersburgo, com o Zenit, na próxima quarta-feira, uma das (poucas) alterações em perspectiva na equipa portista é a troca de lateral-direito. Posição que a mudar de dono - foi de Fucile com o Benfica - será obrigatoriamente entregue a Sapunaru, lateral-direito de raiz que ficou de fora na sexta jornada,por alegados problemas físicos que se terão já revelado frente ao Feirense - jogo no qual foi substituído a nove minutos do final.

O jogador romeno nunca fez parte do boletim clínico, daí as dúvidas que se poderão colocar sobre a sua real situação, mas também não se acredita que o treinador dos dragões tenha prescindido do seu defesa-direito de raiz para o duelo com os encarnados por mera opção técnica.



in "abola.pt"