sexta-feira, 29 de abril de 2011

SUB19: JOGO DE DOMINGO NO DRAGÃO COM ENTRADA GRATUITA


Os Sub19 do FC Porto recebem o Gondomar este domingo, no Estádio do Dragão, no primeiro desafio realizado após a conquista do Campeonato Nacional de Juniores A. O encontro está marcado para as 16h00, sendo que a entrada é totalmente gratuita.

Os jovens azuis e brancos asseguraram o 20.º título da história do clube neste escalão na passada quarta-feira, na Figueira da Foz, com um triunfo contundente, por 3-0, sobre a Naval.

Com duas partidas ainda por disputar até ao encerramento da competição, o FC Porto quer manter-se vitorioso, contando com o apoio de todos os sócios e adeptos para prosseguir com o percurso notável que vem protagonizando.


in "fcp.pt"

Ninguém marcou tanto como Falcao em 686 jogos nas competições europeias

O colombiano fez o que ninguém fez esta época: marcar quatro golos numa partida. A vítima foi o Villarreal Às portas da final da Liga Europa.

Nos muitos jogos e goleadas que a temporada europeia já ofereceu, tanto na Liga dos Campeões (210), como na Liga Europa (476), Falcao é o melhor marcador da segunda competição da UEFA, com 15 golos.

O avançado colombiano aumentou a sua marca pessoal com os quatro golos assinados na primeira mão das meias-finais frente ao Villarreal, depois de já ter obtido dois “hat-tricks”, na deslocação ao terreno do Rapid Viena, na fase de grupos (1-3), e na recepção ao Spartak Moscovo, nos quartos-de-final (5-1).

Falcao contabiliza agora 15 golos na Liga Europa, igualando a marca obtida pelo alemão Juergen Klinsmann em 1995/96, quando o Bayern Munique venceu a Taça UEFA e terminou a prova com 32 golos marcados.

Muito dificilmente o colombiano, que chegou ao FC Porto na época de 2009/10 proveniente dos argentinos do River Plate, deixará fugir o troféu de melhor marcador da Liga Europa, uma vez que tem mais cinco golos do que o italiano Rossi (10), do Villarreal, e há a forte possibilidade de os "dragões" ganharem aos espanhóis a luta por um lugar na final.

Os golos de Falcao superam também os do melhor marcador da Liga dos Campeões, o argentino Lionel Messi, vencedor do troféu da Bola de Ouro, que já leva 11 golos marcados na Champions pelo Barcelona, os últimos dois no terreno do Real Madrid, na primeira mão das meias-finais.

Excluindo os 210 jogos das pré-eliminatórias da Liga Europa e os 64 da fase de acesso à Liga dos Campeões, esta época foram contabilizados 17 “hat-tricks” nas duas competições de clubes da UEFA, três dos quais do avançado colombiano dos “dragões”, que transformou o último deles num “póquer”.

Nenhum dos outros 13 jogadores que assinaram três golos num jogo das provas europeias de clubes, entre os quais os brasileiros Hulk, na receção do FC Porto aos belgas do Genk (4-2) dos “play-offs” da Liga Europa, conseguiu repetir o feito, e Lima, na segunda mão dos "play-offs" da "Champions" em Sevilha (4-3).


in "publico.pt"

Falcao: o Messi colombiano e o Porto que não é tão mau

Avançado fala do jogo para a lenda, do pai e muito mais


Radamel Falcao Garcia virou lenda depois do «poker» ao Villarreal. Na Europa, mas também na América do Sul. E não apenas na sua Colômbi natal. O avançado do F.C. Porto faz manchete na Argentina também, onde o jornal «Olé» lhe chama nada menos que «Messi colombiano».

«É uma noite que nunca vou esquecer», disse Falcao, que falou à rádio Antena 2, no seu país, e até respondeu a perguntas dos ouvintes. Quanto aos elogios, evita a referência a Messi, mas agradece o reconhecimento da Argentina, ele que jogou no River Plate: «Deixa-me muito alegre. Foi na Argentina que acabaram de me formar, aprendi lá muito de que sei. Agrada-me que nesse país me reconheçam, sem ser argentino. É uma ajuda, um impulso para o futebol colombiano, porque tem grandes talentos.» 

Nesta longa conversa, Falcao defende também a qualidade do F.C. Porto, quando lhe perguntam se é o clube com que sonhou. «Acho que as pessoas menosprezam um pouco o F.C. Porto e a Liga portuguesa. Este é um clube que ganhou a Taça UEFA em 2003, a Liga dos Campeões em 2004, que ganhou muitos títulos em Portugal», explica: «Na Liga Europa, três dos quatro semifinalistas são portugueses. A Liga não é tão má como isso.»

«É um clube onde há muito bons jogadores, a grande maioria de selecção, têm um grande nível futebolístico, o que facilita o desenvolvimento. Estou muito contente, as pessoas gostam muito de mim, se conseguir marcar uma era, não era fácil, tinha que substituir Lisandro Lopez, que fez muito golos, em menos dois anos já o consegui», prossegue. 

A seguir, Falcao rejeita a ideia de que a equipa jogue para si e destaca o grupo do F.C. Porto: «O futebol é um jogo de equipa. Se cada uma das peças faz bem o seu trabalho, as outras vão fazer o mesmo e vai haver resultados. Tenho que estar certeiro e fazer o meu trabalho. O funcionamento do grupo facilita que os resultados apareçam.»

Pelo meio, ainda uma homenagem ao pai. Diz Falcao que os seus dotes de cabeceador, apesar de não ser um jogador alto, os deve a Radamel pai, que foi defesa de clubes como Santa Fe, Unión Atlético Táchira: «Trabalhei isso desde muito pequeno. O meu pai foi um grande cabeceador e ensinou-me muito em miúdo. A seguir aperfeiçoei com a prática, nos treinos. Depois, estive num clube onde se ensina muitas situações de golo, muitos centros, muitos diferentes tipos de situações.»

A Antena 2 cita o senhor Radamel a confirmar isso mesmo: «Dava-lhe muitos conselhos sobre como jogar de cabeça em criança, mesmo quando estava no River corrigia-o e ensinava-o.»

in "maisfutebol.iol.pt"

UEFA: Villas-Boas pode ser o mais jovem vencedor

Recorde de Vialli no horizonte


Com a presença na final da Liga Europa muito bem encaminhada (para não dizer garantida), após a goleada ao Villarreal (5-1), André Villas-Boas começa a espreitar um novo recorde. O líder do plantel do F.C. Porto pode tornar-se o mais jovem técnico a vencer uma competição europeia (Taça/Liga dos Campeões, Taça UEFA/Liga Europa ou Taça das Taças).

A confirmar-se a viagem a Dublin, o português garante desde logo o estatuto de terceiro finalista mais jovem de sempre. A liderar este «ranking» está o inglês Bob Houghton, que ao serviço do Malmo perdeu a final da Taça dos Campeões Europeus de 1979 para o Nottingham Forest, quando tinha apenas 31 anos. Segue-se Ricardo Gomes, antigo jogador do Benfica, que aos 32 anos levou o PSG à decisão da Taça das Taças de 1997. O brasileiro foi então derrotado pelo Barcelona.

Mas como Houghton e Ricardo Gomes perderam essas finais, o recorde que André Villas-Boas pode bater pertence a Gianluca Vialli. O italiano era treinador-jogador da equipa do Chelsea que conquistou a Taça das Taças em 1998, diante do Estugarda (1-0). Ergueu o troféu com 33 anos, 10 meses e 4 dias. Se sentar-se num dos bancos de Dublin, Villas-Boas terá então 33 anos, 7 meses e 1 dia. Se erguer o troféu, torna-se o mais jovem técnico a vencer uma prova UEFA.

in "maisfutebol.iol.pt"

Filipe Santos: «NÃO TEMOS MARGEM DE ERRO»


Cinco vitórias nas últimas cinco jornadas do campeonato nacional garantem o ambicionado decacampeonato ao FC Porto Império Bonança. No entanto, o plantel sabe que não há margem de erro: os Dragões estão na frente, mas com os mesmos pontos do Benfica. O capitão Filipe Santos garante uma equipa concentrada para derrotar o Juventude de Viana (sábado, 15h00, Dragão Caixa).


Ponta final
«Vamos entrar numa fase decisiva do campeonato. Não temos margem de erro e o nosso pensamento está apenas na vitória. Vamos fazer tudo para que isso aconteça. Temos de estar concentrados e não pensar que já ganhámos antes do encontro se realizar. Vamos encontrar uma equipa quer está a lutar por pontos para se manter na primeira divisão.»



Ausência de Pedro Gil
«O Pedro Gil é jogador que tem muita importância para nós. No último jogo (8-2 ao HC Braga) ele já não participou e fizemos uma bela exibição. Vamos tentar continuar dessa forma, sabendo que somos mais fortes quando estamos todos disponíveis.»


in "fcp-pt"

MONCHO LÓPEZ: «SENTIMOS SEMPRE A PRESSÃO DE VENCER»


A dispensa de dois norte-americanos enfraquece o adversário, mas Moncho López e José Costa continuam a reconhecer qualidade inquestionável no plantel do V. Guimarães. E para aceder à final dos playoffs, treinador e base dos Dragões não distinguem outro método que não seja praticar bom basquetebol, com o «conforto» proporcionado pelo apoio dos adeptos.



Na antevisão do jogo 1 das meias-finais, que se disputa no Dragão Caixa, a partir das 21h00 de sexta-feira, Moncho reafirmou a «pressão de vencer» e aproveitou para endereçar os parabéns ao amigo Rui Gomes, pela conquista do título de Sub19 de futebol.

Moncho López e o conforto do Dragão
«Espero um jogo difícil, com a tranquilidade de jogar no Dragão Caixa e o conforto de ter os adeptos a puxar por nós, factor pelo qual lutámos muito ao longo de toda a época. O Guimarães é uma boa equipa, pratica bom basquetebol e também se qualificou com um 3-0 na primeira eliminatória. Tínhamos o objectivo de assegurar o primeiro lugar da fase regular, o que conseguimos, e agora vamos passo a passo. Estamos concentrados apenas no jogo de sexta-feira. Os recentes títulos conseguidos no futebol não aumentam a nossa pressão, porque nós sempre sentimos a pressão de vencer. Aproveito para dar os parabéns ao meu amigo Rui, treinador da equipa de futebol de Sub19, que fez um grande trabalho. Sem dois americanos, é óbvio que o Guimarães perdeu potencial, mas pode explorar outras armas, como fez para eliminar um dos finalistas da Taça de Portugal.»

José Costa pronto para as dificuldades
«É um adversário forte, que ficou em quarto lugar na fase regular e que afastou o Penafiel, que tinha sido quinto e finalista da Taça de Portugal. Sabemos que vamos experimentar algumas dificuldades, mas estamos prontos para elas e a contar com o apoio dos nossos adeptos para conseguirmos duas vitórias nos dois primeiros jogos. O Guimarães tem jogadores com bastante qualidade, que gerem bem os ritmos de jogo. É fundamental jogarmos o bom basquetebol que exibimos ao longo da época. O nosso objectivo, que não é segredo para ninguém, é sermos campeões e, para o conseguirmos, temos que ultrapassar o próximo adversário e atingir a final.»



in "fcp.pt"



Mais de 40 mil no Dragão pela 1.ª vez

DADOS RELATIVOS A DESAFIOS EUROPEUS

As meias-finais de qualquer competição, mas em especial de uma prova europeia, merecem boas molduras humanas e os portistas não viraram as costas à equipa. Ontem, pela primeira vez esta temporada, o Estádio do Dragão recebeu mais de 40 mil espectadores. Foram precisamente 44.719, bem mais do que os 38.219 contabilizados na receção ao Spartak. Já para o campeonato as contas são bem diferentes e são muitas as vezes em que o recinto azul e branco soma números como os de ontem e até superiores.

in "record.pt"

Imprensa

superdeporte.es
O Villarreal deitou fora o seu grande trabalho durante a última parte do jogo e acabou derrotado com goleada (5-1) frente a um FC Porto que esteve encostado às cordas, mas foi capaz de reagir para acabar deixando o sonho da final de Dublin pouco menos que impossível para os amarelos.

levante-emv.com
O conjunto de Garrido adiantou-se com um golo psicológico de Cani no último minuto da primeira parte. Contudo, o campeão português protagonizou uma exibição notável na segunda parte e passou por cima do rival liderado por um omnipresente Falcao e um trabalhador Hulk, uma dupla que foi demolidora.

as
O Villarreal levou com um varapau descomunal, ao perder no Dragão por 5-1 perante um FC Porto que deu uma autêntica lição de futebol baseada no futebol ofensivo, na solidez e na explosividade do ataque. O colombiano Radamel Falcao foi a estrela do jogo, ao apontar quatro dos cinco golos

marca.com
O Villarreaal ficou sem oxigénio na segunda parte e o FC Porto passou-lhe por cima. A equipa de Garrido ganhava 1-0 ao intervalo, mas a diferença física entre ambas as equipas foi tão abismal como o resultado. Falcao ergueu-se como herói dos locais, com quatro golos. Os amarelos vêem, outra vez, como se deixa fugir uma final.

in "ojogo.pt"

Rei Falcao

Absolutamente imparável e decisivo, Falcao continua a acumular recordes e com meia Europa presente no Dragão - Manchester United, Chelsea e Bayern, entre outros - não será de estranhar que as propostas comecem a chegar à SAD azul e branca. Vamos aos números: El Tigre fez 12 golos nos últimos seis jogos do FC Porto, o que é um recorde pessoal já que no máximo tinha facturado em cinco consecutivos. Nesta série soma um hat trick (Spartak) e o póquer de ontem, o seu primeiro no FC Porto, na Liga Europa e ainda golos ao Sporting (2), Benfica e Portimonense. Soma agora 16 golos na Liga Europa, com o do play-off, o que lhe permite não só deixar a milhas o anterior recorde portistas numa época europeia (Derlei, com 11 golos, em 2002/03), como igualar o recorde de Klinsmann na Taça UEFA, em 1995/96. Por outro lado, deixou Rossi a uma distância considerável e está bem posicionado para ser o melhor artilheiro do ano nas provas europeias. Messi tem 11 golos na Champions.

Para se ter uma melhor noção do significado de marcar quatro golos numa meia-final europeias, refira-se que disso não há registo este século. Em 1992/93, Van Basten fez um póquer ao Gotemburgo, mas numa fase de grupos da Champions que valia o passaporte para a final.

Mas há mais: com os quatro golos de ontem superou Jardel e passou a ser o segundo jogador portista com mais golos na Europa. Falcao tem agora 20, contando com o golo ao Genk no play-off, em duas épocas incompletas; Super-Mário precisou de quatro temporadas para chegar aos 19.
Marcadores Liga Europa

Nome Clube Golos

1º Falcao FC Porto 15*

2º Rossi Villarreal 10

3º Necid CSKA 6

4º Guarín FC Porto 5
Nilmar Villarreal 5
Kanouté Sevilha 5
Bony Sparta de Praga 5
Rudnevs Lech Poznan 5
Cavani Nápoles 5
Milevskiy Dínamo de Kiev 5
Dzsudzsák PSV Eindhoven 5

12º Cardozo Benfica 4
Hulk FC Porto 4
Kerzhakov Zenit 4

in "ojogo.pt"

Pinto da Costa: "Este FC Porto é melhor do que o de Mourinho"

Pinto da Costa não escondeu a satisfação pela gorda vitória sobre o Villarreal, mas não dá a final como dado adquirido. Contudo, não poupou nos elogios à equipa orientada por Villas-Boas, cuja continuidade no Dragão foi garantida. E não se mostrou preocupado com a cobiça aos jogadores.

"A equipa está muito moralizada e mesmo perante as adversidades, como uma arbitragem daquelas na primeira parte e o golo sofrido aos 45 minutos, conseguiu dar a volta. É um bom resultado, mas não está ganha a eliminatória. O Villarreal não tem nada a perder, mas nós entramos sempre da mesma forma: para vencer. Só não fizemos isso contra o Benfica aqui, na Taça, e sofremos um dissabor que depois foi remediado ao entrar a sério na Luz", atirou, continuando com os elogios à equipa. "Falar apenas em Falcao e Hulk é injusto para os outros. Há o Otamendi, o Helton, o Moutinho, o Varela…. Todos os nossos jogadores são fantásticos", frisou. Por isso considera que esta equipa está no bom caminho para repetir as glórias europeias do passado recente.

"Este FC Porto não é pior do que o de Mourinho, penso até que é melhor. Está ao nível da equipa de 1987", considerou, explicando que "esta equipa tem sido mais vitoriosa" do que a que ganhou a Taça UEFA. "Só empatou um jogo e perdeu outro e ganhou todos os jogos fora de casa", recordou.

Mesmo assim, não admite favoritismo na prova. "Os golos que marcámos até hoje foram importantes para chegar aqui, mas temos que marcar mais para vencer", referiu, dizendo que o FC Porto "está perto da final", onde não tem preferência pelo adversário. "Espero é lá estar para desgosto do sr. Manuel Damásio e de outros cretinos que por aí há. Felizmente não muitos e espero ganhar."

Pinto da Costa considera que há dois factores que podem afastar a equipa de Dublin: "muito azar em Espanha e uma arbitragem igual à da primeira parte". O presidente portista aproveitou ainda para criticar quem tem defendido uma final sem o FC Porto. "Fala-se muito num Villarreal-Benfica e na coincidência de o patrocinador ser a Seat, que é espanhola. Se calhar, no interesse comercial não seria bom lá estarmos, mas querendo ou não são os nossos golos que contam."
Mudando de assunto, Pinto da Costa não se mostrou inquietado com as notícias sobre clubes interessados em jogadores do FC Porto. "Estava preocupado era se não fossem cobiçados porque era sinal de que não tinham a qualidade que têm para jogar em qualquer equipa do mundo. Não tenho recebido propostas até porque os clubes já se habituaram a fazê-las através do jornal "A Bola". Sabem do nosso bom relacionamento só que depois eles não as endossam para aqui, se calhar por ser estratégia delineada nas reuniões com o Benfica", acusou. Nem mesmo a sucessão de interessados em Villas-Boas lhe tiram o sono. "Ele tem manifestado que não quer ouvir conversas. Ainda hoje disse que a Juventus só viria aqui para o ver exibir o fato. Se não quer sair porque hei-de estar preocupado? Tenho a certeza absoluta de que ele para o ano estará cá", afiançou, terminando com a garantia de que Hulk não vai para o Milan. "Se não tiveram dinheiro para comprar o Cissokho como é que vão comprar o Hulk?", questionou.

in "ojogo.pt"

Villas-Boas: "Quem marca tanto acredita sempre"

Bobby robson, o treinador ingês com quem André Villas-Boas deu os primeiros passos no FC Porto, chamar-lhe-ia "a nice problem". A "euforia que vai instalar-se" é o agradável problema que se coloca ao técnico portista, nos 90 minutos que o separam da final da Liga Europa. A culpa é da terceira goleada por cinco do campeão português na prova, com uma particularidade: desta vez, esteve a perder, antes de destroçar o Villarreal. Para André Villas-Boas, o FC Porto foi "excelente também na primeira parte", mesmo chegando ao intervalo em desvantagem, "apenas não foi feliz na finalização": O FC Porto bloqueou na mesma a construção do Villarreal; obviamente que quem arrisca com uma defesa subida, contra uma equipa de toque, tem de sofrer à profundidade, que foi o que aconteceu. Nilmar fugiu uma série de vezes, mas, foi um risco que corremos. Só uma defesa alta e subida nos permitiu uma série de recuperações no meio-campo adversário, e isso é algo a valorizar, porque o Villarreal é uma equipa de toque e, se se lhe concede essa construção, cria problemas de outra forma". Feita a defesa do período anterior à goleada, restou o elogio a quem, nos últimos três jogos europeus, marcou 15 golos: "O que muda, na segunda parte, é a eficácia. A equipa continuou a cruzar, a rematar, a procurar o golo com o seu carácter, a roubar bolas, não mudou nada. Obviamente que, com o 3-1, o emocional pesa, pois o Villarreal deixou de acreditar e nós acreditámos mais". Este último é, de resto, um verbo cada vez mais simples para quem "tem feito um número incrível de golos". "Quem consegue marcar tanto em casa e tanto fora, acredita sempre que pode chegar ao golo", resumiu: "O impacto de sofrer antes do intervalo é muito forte. É a capacidade de transcendência destes jogadores que vai resolvendo partidas. Respeitamos muito o emocional e o carácter destes jogadores é fundamental para termos conseguido um resultado destes, na primeira mão". "Ter os pés assentes na terra" é, agora, o "desafio mental" no caminho para Dublin.

in "ojogo.pt"

FC Porto 5 - Villareal 1 (Declarações video)

Falcao

"Já sou um fenómeno? Estou a dar os primeiros passos"

A bola do jogo que Falcao levou consigo para mais tarde recordar vale por quatro. O "póquer" do avançado desfez o "submarino amarelo" e o FC Porto até já pode espreitar para a final da Liga Europa. "Sinto uma alegria enorme, sobretudo por esta grande vitória do FC Porto. A equipa não se deixou ir abaixo e reagiu da melhor forma possível. O esforço dos jogadores foi fundamental", realçou, confirmando ao mesmo tempo ter apontado quatro golos numa só partida pela primeira vez na carreira. "Jamais esquecerei este jogo. Era impensável", testemunhou.
Os temas esgotam-se sobre Falcao, menos os golos - só para a Liga Europa já são 15. Sobre os que vão sendo marcados de cabeça, onde poucos chegam, aqui vai uma revelação: "É uma qualidade que tenho. O meu pai era um bom jogador de futebol e ensinou-me a cabecear". Feito o esclarecimento, o ponta-de-lança portista rejeitou o rótulo de fenómeno, o mesmo ou idêntico que havia atribuído, via Twitter, a Messi no dia anterior. "Se já sou um fenómeno? Ainda falta muito. Estou a dar os primeiros passos e, para já, só tenho que agradecer ao FC Porto pelas oportunidades que vou tendo. Há que continuar a melhorar", referiu. Passando do pessoal novamente para o domínio geral, Falcao aguarda a segunda mão das meias-finais da Liga Europa com cautelas. "Temos nesta altura uma vantagem considerável, mas é preciso ter cuidado na segunda mão, pois o Villarreal é muito forte em casa", avisou.

"Espero cumprir o contrato"

Na véspera do jogo, Falcao concedeu uma breve entrevista ao jornal "Marca", ao qual admitiu que seria bom ser o melhor marcador da Liga Europa. "É uma ideia que me seduz, mas não será fácil. De qualquer forma, troco os troféus individuais pelos colectivos", realçou. O diário espanhol quis igualmente saber qual será o futuro do avançado, que tem cada vez mais clubes interessados na sua contratação. "Só penso no FC Porto. Tenho mais dois anos de contrato e espero cumpri-los em Portugal. Se surgir algo excepcional, que decidam o que é melhor para todas as partes. O clube é que tem de se pronunciar. Estou muito agradecido ao FC Porto por ter confiado em mim", frisou.

Guarín
"Sonhando chega-se sempre longe"

Quando o Villarreal parecia esfregar as mãos de satisfação, Guarín voltou a ligar o "descomplicador" para o FC Porto acelerar na direcção de uma goleada das... modernas! O trabalho do colombiano, coroado com um oportuno golo arrancado a ferros, significou mesmo o princípio de uma reviravolta "notável". "Estivemos por baixo num jogo bastante difícil. Não está ao alcance de qualquer equipa dar a volta a um resultado desta forma e com tantos golos. Acreditámos no nosso trabalho e no nosso jogo. Só assim conseguimos rectificar", relatou o centro-campista, assumindo, sem problemas, que já deita o olho à final da Liga Europa em Glasgow. "É lindo sonhar com a final", reagiu, embora lembrando que ainda há uma segunda mão para disputar, ainda que numa situação amplamente confortável para o FC Porto. O conceito de beleza não é palavra vá para o jogador sul-americano. Será até uma curiosa filosofia de vida. "Sonhando chega-se sempre longe", atirou.

Discurso directo

"Levantar a Taça é um sonho que está ao alcance. Pesa 15 quilos? Então vou começar a ir ao ginásio para a poder levantar. Vamos desfrutar desta alegria, que é bem merecida. Demos um grande passo, mas temos que ter humildade para o jogo em Espanha"
Helton, FC Porto

"Temos uma segunda mão muito difícil, pois o Villarreal tem capacidade para fazer muitas coisas. Saímos com um bom resultado, por isso temos a obrigação de dar continuidade e manter a concentração"
João Moutinho, FC Porto

"Os adeptos têm muita ilusão, nós também, mas temos de ir passo a passo. Conseguimos uma vantagem ampla, mas não está nada decidido. O Villarreal tem uma grande equipa. Estivemos um pouco mal, no início, mas mantivemos a tranquilidade, pois o golo iria chegar; e temos a vantagem de ter um Falcao incrível"
Álvaro Pereira, FC Porto

in "ojogo.pt"











FC Porto um a um

A figura

Falcao | A noite em que El Tigre voou mais alto

Soberba noite de Radamel Falcao. Marcou quatro golos, algo que nunca tinha conseguido, e deixou Rossi a uma distância considerável na luta pelo título de melhor marcador na Liga Europa (agora tem 15, contra dez do italiano). O colombiano foi o segredo da reviravolta portista. Depois de uma primeira parte frouxa, liderou a equipa na segunda e deu o primeiro sinal aos 49 minutos, ganhando uma falta na área perante Diego López. Frio, encarregou-se de marcar o penálti e revitalizou a vontade da equipa em chegar à vitória. Se o terceiro golo foi o mais fácil, só tendo de empurrar para o fundo da baliza, o quarto e o quinto foram verdadeiros exemplos na arte de cabecear. Dois golpes que deram cabo das aspirações do Villarreal.

Helton | Regressou ao onze com uma exibição seguríssima. Evitou que Nilmar festejasse logo aos sete minutos com uma defesa impressionante e, sem nada poder fazer no golo de Cani, voltou a sobressair na parte final, ao parar um remate de Cazorla e a afastar o perigo nas bolas bombeadas para a área.

Sapunaru | Depois de uma primeira parte algo cinzenta, quase sempre amarrado à defesa e só com uma iniciativa ofensiva, após o intervalo melhorou imenso, sobretudo no tempo de entrada sobre os adversários e na qualidade de passe. Aliás, foi com um belo passe que o romeno assistiu Guarín no segundo golo portista.

Rolando | Se nem sempre foi possível segurar o irrequieto Rossi, o empenho do central português nunca esteve em causa. Ganhou muitos lances ao italiano e, feitas as contas, venceu o duelo.

Otamendi | As primeiras imagens que deixou nem foram as melhores, parecendo algo desconcentrado, mas soube reagir e, fruto de uma melhor leitura dos lances, foi vencendo o duelo com Rossi e Nilmar.

Álvaro Pereira | O uruguaio foi o espelho da equipa. Desconcentrado na primeira parte, exuberante na segunda. Mediante um posicionamento muito ofensivo, desprotegeu a retaguarda muitas vezes e deixou o caminho aberto para Nilmar atacar. Tal como no golo do Villarreal. A segunda parte foi totalmente diferente. Esteve mais eficiente a defender e não deixou de atacar, participando em várias jogadas perigosas.

Fernando | O amarelo que viu nos primeiros minutos fez com que refreasse a maneira como pressionou os adversários. Encravou o jogo, errou alguns passes, mas depois surgiu com um espírito renovado na segunda parte. Não teve medo de pressionar o detentor da bola e conseguiu várias recuperações.

Guarín | Sem estar a cem por cento fisicamente, na primeira parte andou a gasóleo e perdeu mais lances do que ganhou. E perdeu também o sentido da baliza. O Guarín que apareceu na segunda parte foi brilhante. Marcou um golo (de cabeça, depois de ter rematado com o pé esquerdo para uma defesa incompleta de Diego López) e esteve em outros dois (lançou Falcao, que depois sofreu falta dentro da área, e assistiu o colombiano na marcação exemplar de um livre). Mais determinante não podia ter sido.

João Moutinho | Durante largos períodos de jogo conseguiu ser o médio mais esclarecido, com recuperações e sendo a figura central na circulação de bola. Jogou de cabeça levantada e sempre sem complicar. Não viu o cartão amarelo (tentou na parte final…) e continua em risco de suspensão.

Hulk | Uma assistência para Falcao (terceiro golo), um remate que ainda bateu no poste e outro que Diego López defendeu para canto foram os momentos altos de uma exibição que também teve pontos baixos, com perdas de bola e fintas que não saíram.

Rodríguez | Manteve-se no onze e foi o primeiro que criou perigo, logo no minuto inicial, com um cruzamento para Falcao que Diego López interceptou. Pouco ajudou Álvaro Pereira nas tarefas defensivas e pareceu perdido durante a primeira parte, à excepção de um remate perigoso. Após o intervalo lutou mais, ganhou a bola na jogada da grande penalidade e pouco depois cheirou o golo com uma cabeçada.

Varela | Entrou na fase em que a equipa dominava e ajudou a apertar o pescoço aos espanhóis.

Souza | Ajudou a equipa a ter posse de bola.

James | Assistiu Falcao no quinto golo ao marcar um canto na esquerda.

Para Dublin nas asas de Radamel Furacão


Há uma velha piada a que é difícil resistir num momento destes e que reza mais ou menos assim: os submarinos até flutuam, mas foram feitos para afundar. E o Villarreal, o submarino amarelo que vinha de Espanha com ares de ameaça séria, afundou-se com estrondo no mar de entusiasmo do Dragão, ainda que tenha agitado as águas antes de ser engolido. Já se explica como. Antes, convém dizer que viagem para Dublin faz-se agora com escala burocrática em Vila-Real, onde só uma catástrofe de dimensão tão épica quanto improvável impedirá o FC Porto de chegar à quinta final europeia da sua história. Obra e graça de uma equipa com nervos de aço, comandada por um treinador que vai despindo o fato de "Special two" e vestindo o de "Special too" (o trocadilho funciona melhor em inglês, mas, traduzindo, significa que mais do que um Especial Número Dois, Villas-Boas vai-se confirmando como um treinador Também Especial por conta própria). Obra ainda de um Falcao espantoso que ajuda, e muito, a explicar o facto de o FC Porto chegar a esta fase com o melhor ataque das competições europeias, saltitando de goleada em goleada.

Até chegar a esta história cor-de-rosa, e mais cor-de-rosa por causa disso, foi preciso sobreviver a um pesadelo de 45 minutos. Uma primeira parte de equívocos inesperados do FC Porto, com erros tremendos no passe, falhas inexplicáveis na pressão ao meio e ainda um flanco esquerdo que virou avenida para os passeios de Nilmar. Num desses passeios sem obstáculos, o brasileiro acabaria por descobrir a cabeça de Cani na área e, em cima do intervalo, o Villarreal chegava ao golo, aparentemente comprometedor para as ambições portistas. Fechadinhos, solidários a defender, os espanhóis mantinham a defesa portista em constante sobressalto para o qual os dragões não encontravam antídoto. Pior ainda: Álvaro Pereira andava distraído e Guarín jogava a passo.

A referência a esses dois, mesmo que justa e obrigatória, também não é inocente. Ironicamente, acabaria por ser na sequência de um corte decisivo do uruguaio na área portista que começaria uma resposta desenvolvida por Guarín e na qual participou Falcao. Nasceu aí o penálti que marcou o ponto de viragem e o início da reviravolta, consumada em dez minutos e ampliada em menos de 20.

Sereno e embalado pelo público, o FC Porto cavalgou para uma segunda parte demolidora, com Guarín a provar que, em nítida inferioridade física, pode ser decisivo: marcou o segundo, com o mérito de não desistir da jogada, e assistiu o quarto, ao aproveitar uma saída de Hulk (estava a ser assistido por lesão) para apontar um livre à cabeça de Falcao. Mais uma prova de que Hulk não os deve marcar todos, mesmo que tenha sido ele a servir numa bandeja dourada o segundo golo de Falcao no jogo.
Já sem as ameaças de Borja Valero e Nilmar, substituídos, os portistas souberam manter o ritmo insaciável para escarafunchar as feridas do Villarreal. E escarafunchar feridas pode ser altamente doloroso, sobretudo quando há Falcao por perto. O quinto golo acabou por ser um ponto final perfeito de uma noite mágica. Tão mágica como a vitória (4-1) sobre a Lázio, na primeira mão da meia-final de 2003. Coincidências...

FC Porto 5 | Villarreal 1

Estádio do Dragão

Assistência: 44.719 espetadores

Árbitro: Bjorn Kuipers, da Holanda

FC Porto: Helton, Sapunaru, Rolando, Otamendi, Álvaro Pereira, Fernando, Guarin (Souza, 78), João Moutinho, Hulk (James Rodriguez, 84), Cristian Rodriguez (Varela, 71) e Falcao.

(Suplentes: Beto, Maicon, Varela, Walter, James Rodriguez, Souza e Rúben Micael)

Villarreal: Diego López, Mário Gaspar, Musacchio, Marchena, José Catalã, Borja Valero (Wakaso Mubarak, 66), Bruno Soriano, Cani (Javier Matilla, 71), Santi Cazorla, Nilmar (Marco Ruben, 71) e Rossi

(Suplentes: Juan Carlos, Marco Ruben, Joan Capdevila, Javier Matilla, Cicinho, Kiko, Wakaso Mubarak)

Ao intervalo: 0-1

Golos | 0-1, Cani, 45 minutos; 1-1, Falcao, 49 (g.p.); 2-1, Guarin, 61; 3-1, Falcao, 67; 4-1, Falcao, 75; 5-1, Falcao, 90
Amarelos para Fernando (05), Hulk (26), Borja Valero (41), Diego López (48), José Catalã (74) e Helton (82)

in "ojogo.pt"

Falcao suplanta Mário Jardel

Noite memorável de Radamel Falcao. O colombiano não pára de bater recordes no FC Porto e, em apenas dois anos, superou a altíssima fasquia fixada por Mário Jardel em quatro épocas (entre 1996 e 2000) - com um total de 19 golos - cotando-se já como melhor marcador de sempre na história do FC Porto nas competições europeias. 

O poker apontado aos espanhóis, por sinal o primeiro da carreira do matador dos azuis-e-brancos, permitiu ainda ao internacional colombiano superar outra das figuras míticas do FC Porto: Fernando Gomes, que apontou 18 golos entre 1974 e 1988.

Mas a proeza alcançada ontem à noite pelo número 9 dos campeões nacionais teve ainda efeitos colaterais, colando-se já a figuras e a feitos como o do alemão Jürgen Klinsmann, que ao serviço do Bayern de Munique marcou 15 golos numa só época, na Taça UEFA, actual Liga Europa.

Com os quatro golos apontados em 2009/2010 na Champions, mais os 15 da presente edição da Liga Europa, Falcao atinge o cume entre os melhores goleadores, despertando a cobiça dos gigantes mundiais... e não faltaram nas bancadas do Dragão emissários de grandes equipas do Velho Continente, que não deixarão de contabilizar - mesmo que a UEFA o ignore para efeitos das estatísticas da competição - o primeiro golo de Falcao na presente edição da Liga Europa, nos play-off de apuramento. 


in "abola.pt"

Rolando e Fernando alvos da Juventus

A «Gazzetta dello Sport» confirmou os rumores em torno do alegado interesse da Juventus sobre os portistas Rolando e Fernando. 

O jornal italiano revelou que Rolando, cujo passe estará avaliado em 12 milhões de euros, e Fernando são jogadores que estão nos planos do clube italiano para a profunda renovação do plantel que vão realizar na próxima temporada.

A «Juve» pretende vários reforços para todos os sectores e para além da defesa e meio-campo, o clube italiano pretende contratar para o ataque Aguero, do Atlético Madrid, e Neymar, do Santos.


in "abola.pt"