sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fucile e Iturbe não defrontam Naciona

RECUPERAM DE LESÃO



Os portistas Fucile [na foto] e Iturbe, a recuperar de lesões, estão fora dos planos de Vítor Pereira para a receção do FC Porto ao Nacional, no domingo, em jogo da 8.ª jornada.
O lateral uruguaio está a treinar condicionado, à parte do restante plantel, enquanto o avançado argentino tem feito tratamento ao cotovelo esquerdo, fraturado no passado sábado, frente ao Pêro Pinheiro (Taça de Portugal).
A sessão de trabalho desta sexta-feira, que decorreu no Centro de Treinos do Olival (Gaia) foi a penúltima antes do jogo para o campeonato, estando prevista para sábado (13 horas) uma conferência de imprensa com o treinador Vítor Pereira, após o derradeiro treino, no mesmo local.
A receção à equipa madeirense, marca o regresso da Liga ao calendário dos dragões, depois do triunfo sobre a Académica, em Coimbra, por 3-0.
in "record.pt"

FC Porto. A crise está aí à porta. Será que vai entrar?

O vencedor da Liga Europa tem passado uma imagem pobre lá para fora esta época: a de incompetente e devedor


O FC Porto frio, letal, cirúrgico é uma criação do passado, com crédito para AndréVillas-Boas e sublimação nos golos de Falcao. Três meses e meio depois do primeiro jogo de preparação, já não restam dúvidas de que Vítor Pereira moldou a equipa com outras ideias. É uma filosofia própria, ainda mais adulterada pelo fracasso portista no fecho do mercado – faltou pelo menos um avançado.
Começa aí um dos problemas do FC Porto, que na verdade são dois. A perda de Falcao não foi superada e o jogo com o APOEL serve de prova. Quando Hulk tem de assumir o jogo sozinho, os dragões rendem menos, criam menos, sobretudo se o adversário se fechar em copas na defesa. Kléber tem apenas menos dois golos (quatro) do que o colombiano somava na época passada, por esta altura. Mas o impacto para lá dos golos é ainda menor, nota-se na forma como a equipa se organiza no ataque.
A transferência de Falcao – ou o dinheiro devido pelo Atlético Madrid – ainda veio atrasar o pagamentos dos passes de Défour e Mangala ao Standard Liège. O clube belga pediu explicações ao FC Porto, mas na terça-feira viu-se forçado a emitir mais um comunicado a queixar--se de que o dinheiro ainda não tinha chegado. E prometeu levar o caso para os órgãos competentes.
Depois de um ano de sonho, com a conquista da Liga Europa, o FC Porto está a deixar uma imagem menos feliz fora de Portugal. Ganha fama de devedor – mesmo que a culpa seja relativa – e encalha nos jogos da Liga dos Campeões. Se no jogo com o Shakhtar foi capaz de dar a volta à desvantagem (ganhou 2-1), com o Zenit e o APOEL não foi capaz de segurar a vitória depois de se pôr na frente. Helton, o salvador da noite de quarta-feira, desabafa: “O que ficou para trás não é lembrado por ninguém. Pelo contrário, é cobrado quando a prestação não corre da melhor forma.”
Resultados passados não compram vitórias. Nem a fama de outros tempos. João Moutinho e Guarín, dois motores em alta rotação com Villas-Boas, parecem agora cansados, incapazes de carregar a equipa. “Não tenho estado ao meu nível. As coisas não me estão a sair bem”, reconheceu o médio português. O FC Porto ressente-se, até emocionalmente:frente ao APOEL igualou o recorde de cartões amarelos (oito, da Roma, em 2007) num jogo da Champions.
Os assobios foram quase todos para Vítor Pereira, que nos últimos jogos da Champions tem acumulado opções duvidosas – sobretudo ao tirar James. É para ele que os adeptos apontam, é dele que esperam soluções. Afinal, não mudou assim tanta coisa entre os nomes que compunham e compõem este FC Porto. A crise, palavra rara no Dragão, está aí à porta. Será que vai entrar?



in "ionline.pt"

FC Porto: Muitos erros, dentro e fora do campo


Um mau jogo acontece a qualquer equipa, duas exibições fraquinhas também podem suceder aos melhores clubes, mas este FC Porto começa a desiludir e a abusar da paciência dos seus adeptos com uma regularidade surpreendente, quase chocante. Ontem viu-se uma equipa portista quase sempre desordenada, sem chama e sem ideias. Os jogadores são os mesmos da época passada (trocando Falcao por Kléber), mas parecem outros, abúlicos, como se tivessem sido mordidos por uma mosca tsé-tsé. Ao fim de apenas 12 jogos oficiais, pode até ser injusto relacionar a baixa de produção apenas com a troca de treinadores. Mas salta à vista que a margem de manobra de Vítor Pereira se reduziu muitíssimo nos últimos tempos.
O APOEL é uma equipa arrumadinha e harmónica, tem alguns jogadores dotados e um treinador sérvio que é sagaz tacticamente e que ontem montou uma teia capaz de reduzir os espaços ao FC Porto. Mas, tudo somado, não deixa de ser apenas uma formação de médio plano, independentemente de ter batido o Zenit e empatado em Donetsk. Está agora, surpreendentemente, numa posição muito confortável, até porque realizará em casa dois dos três jogos que lhe restam disputar. Ao invés, o FC Porto passou a ter uma margem de erro reduzidíssima e tem a obrigação de vencer o próximo jogo em Chipre, se não quiser correr riscos de ficar pelo caminho.

Ontem, a exibição portista foi ainda pior do que o resultado. Não se viu uma ideia colectiva de jogo e não houve pinta da intensidade que já se lhe viu noutros momentos. Individualmente, nem é bom falar... Salvou-se apenas Helton, que evitou o descalabro. Hulk foi bem marcado, mas ainda criou três ou quatro lances com a sua chancela. O resto foi um deserto de ideias e um conjunto de disparates, designadamente defensivos, que ajudam a explicar os vários golos sofridos esta época. Até disciplinarmente se notam diferenças: oito cartões amarelos, sendo que toda a defesa acabou "amarelada". Rolando continua numa fase de delírios permanentes (começa a justificar-se uma aposta no jovem francês Mangala) e até Otamendi parece afectado.

Ao intervalo, já se justificavam mudanças, porque o futebol portista continuava sem unidade nem coerência. Mas Vítor Pereira decidiu esperar pelos últimos 20 minutos. Justificou-se dizendo que o FC Porto até veio melhor do balneário. Mas não foi isso que se viu (Ailton só não se isolou porque foi derrubado por Rolando e, depois, foi Helton a impedir que Nuno Morais marcasse). Acabou por inverter o triângulo a meio-campo, com Belluschi nas costas de Kléber, uma estratégia que já foi ensaiada. Estranho é que, depois da saída de Fernando, não tenha escolhido Moutinho e Defour para formarem o duplo pivot, optando antes por substituir o primeiro pelo segundo. Enquanto isso, Guarín parecia uma barata tonta em campo, mas manteve-se no relvado até ao fim.

Vítor Pereira estava muito condicionado nas suas opções, porque é anormal não ter um ponta-de-lança como alternativa no banco de suplentes. A não inscrição de Walter continua sem uma explicação razoável. 

bruno prata in "publico.pt"

Málaga prepara 40 milhões de euros por Hulk

De acordo com a rádio espanhola Cadena Ser, o clube andaluz está a preparar essa proposta a fazer junto da SAD "azul-e-branca".



O Málaga está a preparar uma proposta de 40 milhões de Euros por Hulk, segundo avança, esta quinta-feira, a rádio Cadena Ser.
O clube andaluz está determinado em reunir o máximo de argumentos financeiros para convencer a SAD do FC Porto a libertar o "Incrível".

Ainda assim, o Málaga deverá esbarrar na intransigência dos "azuis-e-brancos", que não prescindem de receber a totalidade do valor inscrito na cláusula de rescisão do avançado brasileiro: 100 milhões de Euros.

Com contrato válido até 2016, Hulk tem sido alvo de enorme cobiça dos emblemas europeus mais reforçados em termos financeiros: Man. City, Chelsea e Anzhi.
in "rr.pt"

"O BARCELOS PODE SER A SENSAÇÃO DO CAMPEONATO"

A condição de MVP da partida e a sua inclusão no cinco ideal da primeira jornada não bastaram para convencer Carlos Andrade sobre a qualidade da exibição portista na vitória sobre a Académica. O extremo dos Dragões quer mais de si e da equipa, e alimenta a expectativa de que ambos possam melhorar a cada jogo. A começar pela recepção ao Barcelos, às 15h00 de sábado.

Vitória meio amarga
“O jogo é para ganhar, como todos os outros, e surge depois de uma vitória frente à Académica, que nos deixou um sabor meio amargo, porque sabemos que poderíamos ter feito muito melhor. Temos, por isso, a expectativa de melhorar a cada jogo.”

Sensação em potência
“Será um jogo completamente diferente daquele que disputamos no Troféu António Pratas, até porque o Barcelos fez algumas alterações, tem um jogador novo e uma equipa que pode transformar-se na sensação do campeonato.”

Muito caminho pela frente
“Apesar de estarmos a jogar apenas com dois norte-americanos, já registamos alguma evolução, em especial na defesa. No ataque, o timing dos bloqueios e das saídas bloqueadas ainda não estão a 100 por cento, mas também ainda é cedo para atingir esse nível. Temos muito caminho pela frente.”



in "fcp.pt"

Inesperado duelo de grandes


É um encontro de vizinhos, habitualmente animado e que suscita grande interesse nos adeptos. Mas este FC Porto-Águas Santas, o primeiro da época, marcado para amanhã, às 18 horas, no Dragão Caixa, apresenta um pormenor inédito: os maiatos defrontam os dragões na condição de líderes isolados do campeonato.
"FC Porto e Águas Santas são duas equipas que estão a lutar para o título", surpreende Filipe Mota. "O Águas Santas está em primeiro lugar sem derrotas. Já venceu o Sporting, empatou com o Benfica", justifica, para de pronto desafiar: "Mas agora não vai ter tanta sorte...".
Do outro lado, Pedro Cruz admite que "gostava muito de ser campeão", mas explica porque razão tal é muito difícil: "Temos um plantel muito curto. É verdade que estamos num bom momento de forma, que fizemos bons resultados, vencemos o Sporting, ganhámos em Braga, empatámos com o Benfica... mas sabemos que na segunda volta vamos ter que ir à Luz, a Alvalade e teremos de voltar a jogar com o FC Porto".
Para amanhã está, então, marcado o primeiro jogo do campeonato com os dragões. "É sem dúvida o jogo mais difícil de todos os que já tivemos. O FC Porto é campeão, joga em casa, tem um excelente plantel e possui, em postos específicos, os melhores atletas do campeonat. Vai ser mesmo muito complicado", diz, encolhendo os ombros, Pedro Cruz. "Se há equipas em que nós podemos escolher um ou dois jogadores para marcar, no FC Porto qual é que vamos escolher? São todos muito fortes na transição. Para ganharmos, tem de passar um pouco por nós. Tentar colocar o nosso ritmo. Como é que isso se faz? Pois, aí é que está o problema. Só fazendo um jogo perfeito", completa o atirador.
Filipe Mota revela-se mais confiante e tem a receita para impor a primeira derrota aos maiatos. "Temos de entrar fortes, concentrados, bastante coesos na defesa para aproveitar o nosso contra-ataque", diz, admitindo que "este ano, apenas com o ABC a nossa equipa esteve bem na defesa".

Mota sobre Pedro Cruz
"Está num bom momento e devia ir à selecção"

Jogam na mesma posição, conhecem-se bem e ambos aceitaram o desafio de analisar-se um ao outro. "O Pedro Cruz não é um central, é mais um primeira linha e é um bom atirador", começou por dizer Filipe Mota, o central do FC Porto, considerando que o seu adversário "está numa boa fase", pelo que, "continuando assim, pode vir a ser chamado à selecção", atira.
"A Selecção Nacional deve aproveitar o momento de forma de cada jogador e se o Pedro Cruz nesta altura é um dos jogadores que está em melhores condições, acho que sim, devia ir à selecção", justifica.

Cruz sobre Filipe Mota
"É um dos melhores centrais portugueses"

"Sinceramente, prefiro não comentar questões da selecção. Claro que me agradam as palavras do Filipe Mota, um colega de profissão que considero um amigo. Fizemos parte das selecções jovens, foi sempre das pessoas com que me dei melhor e é alguém de quem gosto bastante, mas prefiro ficar à parte dos assuntos da selecção", respondeu Pedro Cruz à sugestão de Filipe Mota, que considera "um dos melhores centrais em Portugal e, de longe, dos melhores defesas". O meia-distância dos maiatos diz que o portista "é uma das peças-chave da equipa" e que "é por ele que passa todo o jogo do FC Porto".

in "ojogo.pt"

Cluj quer ficar com Beto


Se o FC Porto não estiver interessado em ficar com Beto na próxima temporada, o Cluj avançará com uma proposta de compra do passe do internacional português, que se encontra cedido até final da temporada ao emblema romeno. Isso mesmo foi revelado ontem por Iuliu Muresan, presidente do clube, que está encantado com o profissionalismo e a qualidade do jogador emprestado pelos portistas. "Beto é o melhor guarda-redes do nosso campeonato; é uma mais-valia na equipa e um excelente profissional. É óbvio que nos interessa ficar com ele a título definitivo, apesar de ser um jogador caro", admitiu, a O JOGO, o dirigente romeno, que revelou ser do Cluj "a prioridade no caso de o FC Porto querer negociar" o guarda-redes. Apesar de já estar a preparar a próxima temporada, o presidente do emblema orientado por Jorge Costa lembrou que tem "muito tempo para abordar esse assunto" com a SAD portista. "Até porque não sabemos quais são as intenções do clube em relação ao futuro de Beto", lembrou.
Detentor de 20 por cento dos direitos económicos de Álvaro Pereira, o Cluj não está, pelo menos por enquanto, interessado em ceder essa fatia em troca do guarda-redes, hipótese que foi levantada pela Imprensa local. "Isso nunca foi abordado. Nem o FC Porto falou connosco, nem estamos interessados em misturar os assuntos", assegurou o dirigente. "Temos 20 por cento do passe e não queremos negociar para já, até porque o jogador se tem valorizado no FC Porto", explicou.

"Sinal de reconhecimento"

Por intermédio de O JOGO, Beto agradeceu o interesse do Cluj em ficar com o seu passe, mas lembrou que tem contrato com o FC Porto e que não foi contactado por ninguém sobre o assunto. "Li a notícia e, se o presidente tem essa intenção, é sinal de que o meu trabalho está a ser reconhecido e fico satisfeito por isso. Mas o que sei é que tenho contrato com o FC Porto por mais uma temporada e, até à data, isso é para cumprir", frisou.

in "ojogo.pt"

"Está a faltar-nos alma de equipa"


Vítor Pereira não consegue dormir quando perde, mas na noite que se seguiu ao empate com o APOEL também não terá conseguido pregar olho. O treinador foi para casa fazer uma reavaliação do que se passou nos 90 minutos em que a equipa demonstrou uma gritante incapacidade para ultrapassar os blocos dos cipriotas. Visto e revisto o jogo, Vítor Pereira traçou o diagnóstico: falta alma à equipa e solidariedade em campo, além de ter detectado alguma sobranceria. Foi esta a mensagem que procurou transmitir ao grupo na palestra que antecedeu o primeiro treino após a perda de mais dois pontos na Liga dos Campeões. E terminou a pedir que cada um dê um pouco mais. Só com "solidariedade dentro das quatro linhas", sublinhou, é que o FC Porto poderá retomar o trilho do sucesso recente.
Durante pouco mais de cinco minutos, Vítor Pereira reuniu o plantel - faltaram apenas Iturbe, Fucile e Rafa - no centro do relvado do Olival a uma distância confortável para que os jornalistas não ouvissem tudo, mas, também, perto o suficiente para que se entendessem as frases mais fortes do discurso, aquelas que proferiu levantando um pouco a voz. O vento, a favor de quem tentava escutar, deu a ajuda que faltava.
A conversa começou com um assumir de responsabilidades pelo resultado da véspera. Depois, sem nunca individualizar, insistiu que a equipa se exibiu vários furos abaixo do pretendido, admitiu erros que espera não ver repetidos e reafirmou o desejo de ver a resposta adequada com o Nacional, já no domingo. "O que me custou mais foi ver algum excesso de confiança. Deu a sensação de que achavam que a coisa se resolveria mais cedo ou mais tarde, sem grande esforço, num ou outro lance individual ou num erro deles, e isso levou-nos a cometer erros", atirou, lançando desde logo um repto: "Temos que ser mais solidários". E usou a partida em Coimbra como exemplo. O FC Porto vinha de uma série de três jogos sem ganhar, a pressão atingia os limites, mas a equipa, mesmo sem Kléber, levou os três pontos para casa.
As críticas em jeito de alerta continuaram: "Passámos muito tempo a discutir com o colega porque este não passou a bola ou porque não acompanhou a jogada, ou isto ou aquilo. Está a faltar-nos alma de equipa", concluiu. Vítor Pereira aproveitou ainda para comparar o percurso actual com o da época passada, com a intenção de mexer com o orgulho dos seus jogadores. "Isto é a Liga dos Campeões, mas se quiserem ficar à sombra da bananeira do que conseguimos na época passada, tudo bem... Só que não vamos ter sucesso", sublinhou, apresentando a receita para o mal de que padece o FC Porto. "A solução passa pelo trabalho como equipa. É preciso mais de cada um. Cada um de nós tem que dar mais em campo", pediu, dando ordens para que o trabalho de campo se iniciasse. Resta, agora, aos portistas esperarem pelo jogo de domingo, com o Nacional - a equipa que mais vezes ganhou no Dragão - para perceber se a mensagem passou.

Mudar os nomes sem tocar na fórmula

Vítor Pereira realizou três substituições durante a segunda parte da partida com o APOEL, mas em nenhumas delas mexeu no sistema táctico da equipa. Os gráficos apresentados pela UEFA, retirados do sistema que segue todos os passos dos jogadores em campo, e que servem também para apresentar a disposição táctica da equipa nas duas partes do jogo, demonstra que não houve mudanças no FC Porto, tendo Vítor Pereira optado por trocar jogadores sem nunca mexer na forma final. Quando saiu Fernando para entrar Belluschi, Guarín passou a ocupar a posição do brasileiro, enquanto Varela se limitou a colar ao lado esquerdo do ataque, até então entregue a James. Mesmo o belga Defour, que não consta desse gráfico por só ter entrado aos 79', foi chamado ao jogo para preencher os mesmos espaços de Moutinho.

in "ojogo.pt"

Moutinho precisa de continuar a jogar


João Moutinho deu a cara no final do jogo com o APOEL, assumindo uma exibição má e um momento menos bom ao nível pessoal e colectivo. Confrontado com a honestidade do médio do FC Porto e com aquilo que seria mais aconselhável fazer, tratando-se de um jogador que conhece bem, Carlos Pereira, antigo treinador do internacional português no Sporting, apontou o caminho a seguir, sem hesitações. "O João Moutinho é sempre um jogador útil, mesmo quando não está no seu melhor, e se ele reconheceu estar a atravessar um momento menos bom é simplesmente porque exige sempre muito dele próprio, porque só sabe trabalhar em alta rotação", explicou. O próprio Moutinho admitiu, no final do encontro, que faltou "muita coisa" à equipa e Carlos Pereira sublinhou uma atitude que não estranhou vinda de quem veio: "Acredito que esta situação mexe muito com ele. Mas não me parece que seja o único responsável por este abaixamento de forma. O FC Porto tem um colectivo muito homogéneo e quando se ressente afecta todos os jogadores. Mas ao assumir isto ele só demonstrou a sua honestidade profissional".
Carlos Pereira insistiu na ideia de que, com ele, João Moutinho seria sempre uma aposta e juntou argumentos: "É um jogador que nunca oscila muito de rendimento, um profissional que cuida bem dele fora dos relvados, responsável e exemplar, um jogador honesto que tem carácter suficiente para assumir as suas responsabilidades e dar a cara". A experiência que viveu com ele em Alvalade sustenta, de resto, as afirmações anteriores. A regularidade de Moutinho era de tal forma evidente que nem chegava a poupá-lo. "Podia estar menos bem, mas isso não o impedia de trabalhar ao máximo, por isso, como é que poderia algum treinador pensar em deixar de insistir num jogador como ele ou deixá-lo a descansar quando ele estava sempre bem fisicamente".

Rúben cola-lhe o rótulo de imprescindível

Mais do que centrar o problema do FC Porto em João Moutinho, Rúben Micael repartiu "culpas" pelo colectivo azul e branco. Para o madeirense que se transferiu para o Saragoça, o ex-leão deve manter-se na equipa. "O João tem capacidade para continuar a jogar, apesar de tudo, porque tem muita qualidade e a equipa não pode desperdiçar um jogador como ele. Juntamente com Fernando, são os dois jogadores mais importantes daquele meio-campo", frisou. O momento é de facto menos bom, "mas ele sabe que pode render mais". O trabalho do treinador, apontou, terá de ser mais psicológico do que técnico. "Terá de lhe dar moral e transmitir confiança para que ele possa ultrapassar esta fase", justificou. Agora, do que não há dúvidas é que a culpa não morre solteira. "Ele teve carácter para assumir que não estava bem e que a equipa também não, mas isso devia ser assumido por outros que também não estão a jogar bem. O problema do João Moutinho é que não está habituado a jogar mal e vive mal com isso", sublinhou Rúben Micael.

in "ojogo.pt"

Rafa vai ser operado e não joga esta época

Rafa não treinou ontem e o FC Porto informou que o lateral-esquerdo está em repouso devido a uma fractura de fadiga no perónio esquerdo. É uma lesão ainda relacionada com aquela que significou o desfecho antecipado da temporada e que volta agora a levantar problemas, a ponto de os dragões terem optado por recorrer novamente a uma intervenção cirúrgica. Rafa vai ser operado na segunda-feira e já não joga esta época. O defesa de 25 anos está sem competir desde finais de Janeiro e não fazia parte dos planos do FC Porto, que não o inscreveu na Liga nem na UEFA. Ainda assim, qualquer cenário competitivo para Rafa está posto de parte numa altura muito precoce, forçando-o, feitas as contas, a ano e meio de paragem. Com contrato até 2013, o lateral fará a sua recuperação junto do departamento clínico dos azuis e brancos.


in "ojogo.pt"

Rui Moreira: «Saída de Falcão não justifica tudo»

TRABALHO DE VÍTOR PEREIRA "É INSATISFATÓRIO"



Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto e conhecido adepto portista avaliou, em declaração ao Público, o trabalho de Vítor Pereira como insatisfatório.
"Não digo que seja o único culpado, mas o trabalho é naturalmente insatisfatório. A saída de Falcao justifica algo, mas não justifica tudo", disse.
“A equipa não consegue fazer circulação de bola e há, de facto, um problema de forma de muitos jogadores”, considerou.
Para Rui Moreira a "SAD tem de avaliar se esta é uma situação temporária ou "se há problema mais profundo com a liderança do balneário".
“Se houver entendimento de que há algum problema de autoridade, motivação ou entendimento do treinador com jogadores, acredito que será feita uma alteração radical", afirmou.
in "record,pt"

«Temos de ser mais maduros» - Guarín

dentidade desconhecida, o dragão não se revê no espelho. Guarín admite a imagem pouco nítida de um FC Porto poderoso e a ditar leis dentro das quatro linhas, desencontrado com as vitórias num contexto de menor acerto exibicional.

«Lembro-me do que aconteceu há duas épocas. Quando jogávamos mal, empatávamos, tínhamos resultados negativos. É um pouco isso que se está a passar. Esperemos que esta fase não se prolongue por muito tempo, pois precisamos rapidamente de perceber o que há a fazer para vencer todos os compromissos», sublinha o médio, também ele desinspirado no frustrante empate com o APOEL.

O sentimento de frustração que contagia o universo azul e branco requer tratamento adequado, imediato e eficaz. «Quando o FC Porto não está bem, as coisas não saem bem. Deixámo-nos levar pelo desespero, pela intranquilidade, pelos assobios dos adeptos. Há que ser um pouco mais maduro e encarar de frente estas dificuldades, com a plena consciência de que o FC Porto tem de mandar sempre em casa, assim como nos jogos fora», projecta, o colombiano, a reacção.

~
in "abola.pt"

Pressão sobre Vítor Pereira

Vítor Pereira não é, neste momento, o treinador mais consensual deste mundo. Tremendo desafio o do treinador do FC Porto, que ouviu assobios, extensivos à equipa, na sequência de uma má exibição (de longe a pior na Champions desta época) e de um resultado que obriga os dragões a não se distraírem nem um bocadinho nas três jornadas que faltam.

O jogo com o Nacional também não é de vida ou de morte, mas é o próximo depois de um meio desaire na Champions. E, por isso, está proibido de falhar. Pressão? Tem que ter, e se não conseguisse viver com ela com certeza que não teria sido contratado para dirigir a equipa que acabou de ganhar a Liga Europa.

As muitas críticas que já ouviu são suportadas em factos, mas Vítor Pereira tem por onde se defender... Por muito que digam que se sentem muito bem no clube, aqueles jogadores que andaram nas bocas do mundo durante o defeso e ficaram, como, por exemplo, Álvaro Pereira e Guarín, não são os mesmos. Simples coincidência? Talvez, mas não deixa de ser relevante que um e outro, principalmente o colombiano, estejam longe do seu valor. Ficaram e nenhum deles disse que ficou contrariado.



in "abola.pt"

«É Vítor Pereira quem tem de encontrar o mal no FC Porto» - Rodolfo Reis

Rodolfo Reis arrasador na análise ao momento do FC Porto. Antigo capitão dos dragões qualifica como «medíocre» a exibição diante do APOEL e diz que terá de ser Vítor Pereira a «encontrar o mal» no clube.

«Estou bastante apreensivo. É verdade que o Porto não perdeu nada este ano, mas os índices que vem demonstrando deixam-nos preocupados», afirma Rodolfo Reis, em declarações àRenascença, referindo que «um FC Porto normal» teria ultrapassado o adversário cipriota.

«O Porto fez um jogo medíocre, para não dizer menos, e tem de arredar caminho», alerta, argumentando que «Vítor Pereira é quem tem de encontrar o mal» que afecta o clube.

«Neste momento ele existe, não é um mal de morte, mas o Porto não está alegre, não corre, não disputa as bolas, chega sempre atrasado. A imagem que vem cá para fora é a de que os jogadores, e não um ou dois, mas a sua grande maioria, estão cansados, fatigados», descreve



in "abola.pt"

Inter prepara ofensiva por Moutinho

O Inter Milão poderá tentar a contratação de João Moutinho na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro.

De acordo com o site italiano Tuttomercato, o emblema milanês tem acompanhado com atenção as exibições do internacional português, pelo qual deverá apresentar uma proposta formal najanela de Inverno.

A mesma fonte dá conta de que João Moutinho dificilmente deixará os dragões ainda esta época, apontando desde já para nova ofensiva dos nerazzurri no próximo defeso.

O médio, de 25 anos, tem contrato com o FC Porto até 2015 e uma cláusula de rescisão fixada em 40 milhões de euros.



in "abola.pt"