segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Roma e Chelsea interessados em Fernando


A imprensa italiana dá conta esta segunda-feira do interesse de Roma e Chelsea na contratação do médio brasileiro do FC Porto, Fernando.
De acordo com o Corriere dello Sport, a Roma, agora treinada pelo espanhol Luis Enrique, tem Fernando como prioridade absoluta, sendo um alvo a atacar nos próximos dias. 
O antigo capitão e médio defensivo, Rodolfo Reis, analisa a situação em Bola Branca, concluindo que este não é o melhor momento para saída de Fernando: “Um jogador deve sair sempre em alta, deve haver um consenso entre as duas partes e aí um jogador sai feliz e contente, vai ganhar mais dinheiro, mas também sente que onde passou deixou carinho e amizade a todos, e o clube a mesma coisa. Acho que o FC Porto tinha mais possibilidades de vender o Fernando o ano passado do que este ano, é lógico que há clubes que estão a ver que o Fernando não é o mesmo que no ano passado. Mas se as situações estão agora no plano em que penso que estão, acho que dificilmente o Fernando vai ter uma relação boa com este treinador.”

Sem Fernando, começa a impor-se o brasileiro Souza, no meio-campo defensivo.

O facto de ter sido titular na Supertaça, torna este título especial para Souza porque o conquistou dentro de campo: “É um título importante na carreira, com sabor especial por ter estado a actuar. Sempre quis isso o ano passado, mas não tive oportunidades.”

Um ano depois de ter chegado, Souza confessa que a adaptação não foi fácil, mas já se sente melhor a 6 que a 8. Por isso, não ficou surpreendido com a titularidade: “Tenho treinado para ocupar o meu espaço. Não fiquei nem um pouco surpreendido, nem vou ficar se entrar outro para o meu lugar, porque como digo, o Porto tem muitos jogadores de qualidade. Hoje sinto-me mais à vontade como número 6, o ano passado foi de adaptação mas agora estou feliz.”“

Souza é um jogador mais tecnicista que Fernando, mas mais lento, na opinião de Rodolfo Reis: “É um jogador mais tecnicista, a bola quando vai a ele, ele sabe o que faz, sai redondinha. É um bocadinho mais lento, também não tem o ritmo de jogo do ano passado que o Fernando tinha, mas é um jogador de características um bocado diferentes, lê bem o jogo, mas é um jogador que não desarma tanto, e não é tão rápido como o Fernando”, sentencia o antigo jogador.



in "rr.pt"

Castro: «Vou resolver melhor para mim e Porto»


Médio está na selecção com o futuro em aberto no FC Porto; espera encontrar uma boa solução


Castro estreia-se numa convocatória da selecção nacional. O médio do FC Porto falou mostrou-se feliz pela chamada de Paulo Bento, apesar de ainda ter o «futuro em aberto» no clube. Castro quer aproveitar os momentos com os internacionais AA e espera encontrar uma solução que seja boa para as duas partes: ele próprio e os dragões.

«Agora estou à espera de aproveitar ao máximo estar na selecção, mas é verdade que o meu futuro ainda está em aberto, vou resolver o melhor para mim e para o FC Porto», declarou o médio, no hotel em que está instalada a selecção portuguesa, que prepara o encontro particular com o Luxemburgo.

Quanto à convocatória, nem hesitou: «Claro que foi uma surpresa, nunca se espera e agora vou trabalhar para vir mais vezes.»

Castro admitiu que «após a pré-convocatória estava com alguma esperança» de ser chamado e que agora vai «fazer tudo para ficar».

Pelo meio, houve elogios do seleccionador Paulo Bento, que sublinhou a entrega e vontade do médio. «Fiquei muito feliz pela chamada e depois pelas palavras do treinador, é verdade que dou sempre o máximo», concluiu.



in "maisfutebol.iol.pt"

Álvaro Pereira em Aveiro e PSG pretende-o

Álvaro Pereira já esteve ontem nas bancadas do Estádio Municipal de Aveiro a assistir ao jogo da Supertaça. Mas o lateral-esquerdo recentemente vencedor da Copa América com o Uruguai viu ontem o seu nome associado ao do Paris Saint-Germain. Quem não marcou presença foi Rodriguez, que, por doença, só chega hoje ao Porto, começando a treinar amanhã.


in "ojogo.pt"

Mangala já escolheu e só espera um "ok"

Falta o "ok" do Standard Liège para que Mangala seja reforço do FC Porto. É essa a tese sustentada pelo empresário Fabrizio Ferrari, que confirmou a O JOGO uma proposta dos dragões pelo central sub-21 francês que o Benfica também namorou. "Não posso revelar os números, mas há de facto uma oferta e esperamos agora por uma resposta. O Mangala rejeitou o Valência porque quer jogar no FC Porto, foi isso mesmo que comunicou à direcção", insistiu Ferrari.

Com efeito, a postura do defesa nas negociações entre os belgas e os espanhóis irritou o Standard, com o director-geral Pierre François a questionar: "Não sei o que é que ele quer mais." O mesmo dirigente falou ontem ao nosso jornal, jogando à defesa. "Esse assunto já nos incomoda. Não estamos em negociações e o Mangala é, neste momento, intransferível", atirou.

Uma tese que não cola, até porque o central voltou a ficar de fora do jogo de ontem. O FC Porto está na jogada e com cinco milhões de euros em cima da mesa, mas o processo pode arrastar-se por mais uns dias. É que Mangala junta-se hoje aos sub-21 franceses para um estágio de três dias em Clairefontaine.

in "ojogo.pt"

James vibrou com o título a partir da Colômbia

O colombiano James Rodríguez é uma das baixas mais sonantes no actual FC Porto. No Mundial sub-20, o esquerdino não deixou de seguir o jogo e enviar felicitações via Twitter: "Parabéns aos meus companheiros!! Mais uma taça, a primeira de muitas!!


in "ojogo.pt"

A ANÁLISE DE JVP

Muda o FCP e ganha o mesmo

Diferença

Bola parada tranquiliza e expõe faceta gestora do campeão



Desfalcado de quatro unidades importantes no onze - Álvaro Pereira, Guarín, Belluschi e Falcao -, não se viu o FC Porto no seu melhor, mas o campeão apresentou qualidade suficiente para levar a melhor e, abrindo a nova época, reafirmou uma forte cultura de vitória. Bem organizado e seguro a pressionar, obrigou o Guimarães a errar, provocando a desorganização defensiva do adversário. Com boa posse de bola e dinâmica no seu futebol, chegava mais depressa aos lances e ganhava mais segundas bolas - e isto normalmente dita quem manda no jogo. Pela abordagem, o FC Porto queria marcar cedo, enquanto o Guimarães investia na prudência, defendendo atrás, mas pensando em sair rápido para o ataque, algo que, porém, não correu de feição. O golo madrugador premiou a supremacia portista, e só a partir do minuto 30 é que o Guimarães se tornou mais atrevido e perigoso, subindo e arriscando. Uma bola parada [canto] levou os vimaranenses ao empate, mas só lhes deu moral para cinco minutos. A reacção do FC Porto não foi fácil, mas teve efeitos práticos... num lance de bola parada, o que só demonstra a importância deste tipo de lances quando as equipas sentem dificuldades ofensivas. E foi um golo importante, porque deu à equipa a serenidade que procurava, fundamental em início de época, e que lhe permitiu gerir a segunda parte. O Guimarães tem de melhorar os aspectos defensivos: gosta de jogar à bola, mas demonstra fragilidades atrás, o que faz com que a equipa não tenha a segurança e o equilíbrio necessário no ataque.


Novidade

Rúben Micael aperfeiçoou-se e pode sonhar com a Selecção


Nova época, novo treinador... e a equipa do FC Porto continua a ser muito competitiva, com várias soluções para os seus problemas, como se viu ontem em Aveiro, onde não pôde contar no onze inicial com quatro jogadores importantes, mas nem por isso perdeu identidade, dinâmica e vontade de vencer. Não sendo a mesma coisa sem os referidos elementos, criou oportunidades de golo e foi uma equipa personalizada e mandona. Isto é consequência de um processo de consolidação, pois os jogadores já se conhecem muito bem. Diferente do da época passada, o meio-campo, por exemplo, funcionou bem porque Rúben Micael é inteligente, tem talento e oferece soluções ofensivas, mas também ele tem melhorado nos aspectos defensivos, onde não era tão forte. Embora não tenha sido um jogador assíduo entre os titulares na última época, Micael cresceu com a equipa e aperfeiçoou-se. Tem talento para também sonhar com a Selecção, pois é uma mais-valia para qualquer treinador, mas não deixa de estar numa situação difícil, porque o meio-campo é fortíssimo, facto que o obrigará a forte empenho diário nos treinos. É também uma boa dor de cabeça para o treinador.


Falcao-Kléber

Solução com dois pontas-de-lança não correu bem


Falcao foi suplente, mas a sua entrada no jogo aconteceria no segundo tempo, embora não tenha determinado a saída de Kléber. Com isto, Vítor Pereira quis criar uma solução com dois pontas-de-lança, mas não me parece que tenha corrido bem. O FC Porto perdeu largura de jogo com a saída de Varela e teve dois jogadores a ocuparem o mesmo espaço na linha da frente, resultando daqui dificuldades adicionais para Falcao, mais habituado a jogar sozinho na área e rotinado com outro tipo de futebol. Kléber é bom jogador, tem responsabilidade táctica, mas... não é um extremo. Por força das suas características, acabou por pisar o terreno de El Tigre. Tendo a equipa portista uma forma muito própria de actuar e um sistema bem enraizado (4x3x3), sempre com homens bem abertos, parece-me mais viável uma fórmula com dois pontas-de-lança quando a equipa tiver de desempatar ou virar um resultado, mas promovendo a saída de um defesa, numa altura em que se tenha de arriscar. Ontem, dispondo de uma vantagem mínima, teria sido mais seguro manter Moutinho e lançar Belluschi na vez de Kléber. O argentino é um jogador mais livre, mas que ao mesmo tempo ajuda o meio-campo. Por outro lado, olhando para a zona defensiva do meio-campo, também se vê uma novidade com o selo de Vítor Pereira: Souza é um jogador esforçado e preocupado com aspectos tácticos, tem qualidade, esteve à altura nos aspectos defensivos, mas, para já, não tem a mesma capacidade de Fernando na construção ofensiva. Ainda não está tão identificado com a equipa como Fernando, mas acredito que pode crescer com o decorrer dos jogos e actuando com regularidade.

in "ojogo.pt"

Discurso Directo

Fucile

"É uma boa forma de começar a época"

Fucile não escondeu que a vitória na Supertaça é uma "boa forma de começar a época", apesar das dificuldades sentidas. "Foi bom marcar cedo porque abriu o jogo. O Guimarães depois empatou e fechou-se bem", comenta. Ciente de que foi um jogo "diferente" daquele que se viu na final da Taça de Portugal, o lateral uruguaio pensa agora no reencontro com os vimaranenses, na jornada inaugural do campeonato. "O FC Porto tem de ganhar em qualquer lado", atirou, perspectivando uma possível reedição da última época. "Não é fácil ganhar quatro títulos", avisa, ansioso por voltar a ser um indiscutível no onze, ele que é um dos jogadores com mais títulos na equipa.

Falcao

"Não tenho falado com Villas-Boas"

Apesar de ter regressado a Portugal e de até ter sido utilizado na Supertaça, Falcao continua a ver o seu nome envolvido em rumores que dão conta da possibilidade de deixar o FC Porto. A mudança de André Villas-Boas para o Chelsea fez com que este fosse um dos primeiros clubes a ser apontados como possível destino do avançado, que perdeu o contacto com o ex-treinador dos dragões quando este rumou a Londres. "Se tenho conversado com Villas-Boas? Não. A última vez que falámos foi na final da Taça de Portugal", garantiu ontem "El Tigre", fintando as questões sobre as notícias relacionadas com o seu futuro. "Estive de férias, tranquilo e afastado de tudo", vincou.
Mesmo com poucos dias de trabalho, Falcao defrontou o Guimarães em Aveiro e confessou ter-se sentido bem. No entanto, ressalvou que só poderá atingir a melhor forma "com os treinos e os jogos", o primeiro dos quais já no domingo, novamente contra os vimaranenses, que antevê de "difícil". Resta saber se roubará a titularidade a Kléber, o principal concorrente no ataque, com quem espera partilhar conhecimentos. "É um grande jogador, está a adaptar-se muito bem ao FC Porto e espero que ambos possamos contribuir", concluiu o colombiano.


Rúben Micael

"Penso que a equipa mudou para melhor"

Ao contrário do que aconteceu na época passada, Rúben vem sendo titular, mas sabe que não pode adormecer: "Nenhum jogador pode estar descansado, à excepção do Hulk (risos), como disse o presidente, ele é insubstituível. Aqui sabemos que não há excepções, todos têm de lutar pelo lugar, porque não há titulares". Mas as diferenças não se ficam por aqui: "Acho que estamos melhor. Fizemos uma pré-época muito boa, entramos bem. Mas penso que a equipa mudou para melhor em termos de agressividade".
O FC Porto começou a temporada a ganhar de novo contra o Guimarães. "Sabíamos que ia ser um complicado, jogos como a final da Taça de Portugal não acontecem muitas vezes", comentou Rúben Micael. Curiosamente, a jornada inaugural da Liga repete o jogo com o Guimarães, mas no Afonso Henriques: "Vai ser mais difícil, no ano passado perdemos lá dois pontos".

in "ojogo.pt"


Vítor Pereira: "Uma satisfação muito grande"

Não podia ter corrido melhor a estreia de Vítor Pereira. "É uma satisfação enorme. Foram muitos anos para chegar aqui. Nestes momentos, fazemos uma retrospectiva - é uma satisfação muito grande, conquistar um título no nosso clube do coração", disse o treinador do FC Porto, após a primeira conquista, que, para todos os efeitos, "é um ponto de partida" para um caminho que deseja vitorioso, mas exigente. "Estamos unidos e conscientes de que as dificuldades vão ser maiores que no ano passado, temos consciência disso. Temos de ser ainda mais fortes. Nos últimos sete títulos, o FC Porto ganhou seis", lembrou Vítor Pereira.
Sobre o jogo, o técnico dos dragões diz que "estiveram em campo três boas equipas", e destaca o trabalho de "uma equipa de arbitragem com muita qualidade". "Não foi fácil: houve um ou outro lance de maior dificuldade para ajuizar", frisa. Do outro lado do relvado, o FC Porto "apanhou um Guimarães diferente, mais rápido e fresco do que na final da Taça de Portugal".
Vítor Pereira explica por que razão preferiu Souza a Fernando. "Não gosto de particularizar, mas o Souza tem vindo a crescer, é um jogador já adaptado ao futebol europeu e este ano será certamente muito útil. Neste jogo, o Souza mereceu a aposta e estou satisfeitíssimo", disse, rápido a afastar qualquer tipo de reticências quanto ao seu potencial como treinador. Diz que "compreende que possa haver dúvidas mas as oportunidade são para demonstrar qualidade e competência".
A possibilidade de perder jogadores é algo que não perturba o técnico de uma equipa "que vale pelo colectivo". São situações que podem acontecer; e os clubes estão preparados para entradas e saídas". Falcao, talvez? "Há mais jogadores que a Imprensa coloca fora do Porto. As cláusulas existem para serem batidas - o mercado às vezes surpreende-nos", completou.
A dupla Kléber e Falcao, explica, "serviu para testar uma nuance diferente e que poderá ser utilizada: tivemos dois jogadores mais junto aos centrais para termos mais presença na área para os cruzamentos. Fiquei satisfeito".

in "ojogo.pt"

FC PORTO UM A UM

A FIGURA: Rolando 7

O herói improvável no reverso da moeda

Esteve à beira de um hat trick, mas o bis basta para que no futuro possa contar que ganhou uma Supertaça para o FC Porto. É redutor pensar assim, mas numa equipa nem sempre ágil de ideias, valeu o seu posicionamento nas bolas paradas para resolver. Aos 3' apareceu solto só com Nilson. Falhou, mas ficou a ameaça que concretizaria a seguir, primeiro de cabeça, depois com o pé direito. Curiosamente, Rolando esteve bem melhor no espaço ofensivo do que naquele onde habitualmente brilha. Aos 49' (chutou em seco) e aos 77' (mau atraso) ia comprometendo a conquista e a sua própria exibição. Ontem, a fortuna estava do outro lado da moeda.


Helton 6
Só entrou em jogo aos 32' para roubar o golo dos pés de Toscano. Cedeu canto e, caprichosamente, foi batido na sequência do lance. Não voltou a ter trabalho até que Rolando o traiu e, mais tarde, ao encaixar um remate complicado de Pedro Mendes.

Sapunaru 5
A facilidade com que marcou Faouzi fê-lo relaxar ao ponto de mais tarde ter algumas dificuldades com Targino. Não chegou para comprometer, mas serviu para se recompor e retomar a bitola da regularidade.

Maicon 6
Figura inesperada quando limpou a face de Rolando aos 77' e evitou que Maranhão empurrasse para a baliza e fizesse o empate. Isento de erros e fisicamente importante para colar a Toscano e o fazer recuar.

Fucile 6
Ao contrário do ano passado, começa a época como titular e com um fulgor proporcional à motivação: enorme. A linha lateral não foi mais do que um carril que percorreu vezes sem conta nos sentidos de ida e volta. Faltou alguma precisão no cruzamento…

Souza 5
Faltou-lhe uma referência para se encontrar defensivamente logo de início, mas conseguiu entrar no jogo e ter alguma preponderância no processo de destruição. Com a bola nos pés é que mastigou em demasia, o que travou muitas vezes as saídas rápidas da equipa.

João Moutinho 6
Futebol simples e bem pensado, mesmo com os médios do Guimarães a apertarem-no sempre que havia a perspectiva de receber a bola. Embora muito coberto, encontrou soluções para a bola fluir e não caiu na tentação fácil de jogar para as costas de uma defesa muito encostada a Nilson.

Rúben Micael 6
Qualidade técnica acima da média num jogo frequentemente ao primeiro toque, mas muitas vezes excessivamente lateralizado. Jogou mais recuado do que gosta, o que o inibiu de algum rasgo, mas salientou fibra no desarme.

Hulk 6
Conseguiu ser preponderante (uma assistência e "meia"), mesmo numa noite com nota apenas suficiente. Ontem, não conseguiu ser explosivo nem desequilibrar de forma tão constante como é habitual. Ficaram na retina três lances individuais (5', 25' e 65') bem conseguidos e outros tantos mortos à nascença pela apertada marcação de que foi alvo.

Kléber 5
Às vezes ainda se nota deslocado da mecânica colectiva, o que faz com que chegue tarde ou demasiado cedo a alguns lançamentos dos colegas. O ex-Marítimo compensa com uma entrega inigualável e foi assim que logo aos 3' conseguiu roubar a bola que acabaria por entrar segundos depois na baliza de Nilson. Experimentou também a ponta-esquerda, mas foi no meio e ao lado de Falcao que melhorou.

Varela 6
Mais rectilíneo do que Hulk, beneficiou da capacidade empreendedora de Fucile para assegurar boa parte da produção ofensiva da primeira parte. Boas arrancadas, imprevisibilidade quanto baste, mas sem resultados objectivos.

Guarín 5
Acrescentou músculo e fez crescer a equipa, tornando-a mais larga e arrojada.

Falcao 4
Falhou um domínio que lhe podia valer uma estreia perfeita. Teve o mérito de colocar a defesa vitoriana novamente em sentido, mas não retirou dividendos.

Belluschi 4
Entrou para se colar à esquerda e descongestionar o futebol portista. Conseguiu-o a espaços.

TRIBUNAL O JOGO: FC Porto 2-1 Guimarães


Começou mal

Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)

Assistentes: Tiago Trigo e André Campos

O primeiro jogo oficial da época não correu bem para o melhor classificado em 2010/11. Os especialistas de O JOGO são unânimes em considerar que ficou por assinalar um penálti a favor do FC Porto (falta de João Paulo sobre Hulk). Em mais dois lances na área do Vitória, divergência de opiniões: para Coroado houve mais dois penáltis; Pedro Henriques diz que só houve no lance entre N'Diaye e Rúben Micael e Paraty no que foi protagonizado por N'Diaye e Falcao.


MOMENTO MAIS COMPLICADO

57' João Paulo empurra Hulk na sua grande-área? Ficou uma grande penalidade por assinalar?

JORGE COROADO
Negativo
João Paulo não teve qualquer interesse em jogar a bola, apenas se preocupou em empurrar Hulk. Uma grande penalidade que ficou por assinalar.
PEDRO HENRIQUES
Negativo
João Paulo atira-se para cima de Hulk. Com o corpo derrubou-o e com o braço acabou por empurrá-lo. Infracção passível de grande penalidade.
PAULO PARATY
Negativo
Com a ajuda da TV é um facto que João Paulo procura jogar a bola, mas acaba por não a jogar e empurra Hulk, abalroando-o.
Justificar-se-ia a marcação da grande penalidade.


OUTROS LANCES

48' Faouzi rasteira Hulk? Ficou falta por assinalar? E deveria ter sido admoestado com amarelo?

JORGE COROADO
Negativo
Faouzi foi excessivo na abordagem do lance, deveras perigoso, justificando livre directo e cartão amarelo, o que o árbitro assim não considerou.
PEDRO HENRIQUES
Negativo
Faouzi comete infracção sobre Hulk, de forma negligente. Falta passível de livre directo, mas sem motivo para acção disciplinar.
PAULO PARATY
Negativo
Critério que seguiu durante o jogo, mas ustificar-se-ia a punição com livre directo. Sem motivo para incidência disciplinar.


49' N'Diaye faz falta passível de grande penalidade sobre Rúben Micael?

JORGE COROADO
Negativo
N'Diaye tocou no pé esquerdo de Rúben Micael, derrubando-o. Não há dúvidas que fez falta para grande penalidade.
PEDRO HENRIQUES
Negativo
N'Diaye estica a perna e toca no pé de Rúben Micael, que ao sentir o toque projecta-se para a frente. Grande penalidade que fica por assinalar.
PAULO PARATY
Positivo
Há de facto um contacto entre ambos os jogadores. Tenho a sensação que N'Diaye está estático. Será Rúben Micael a provocar o contacto... Na dúvida aceito a decisão do árbitro.


62' Há mão na bola de N'Diaye numa disputa com Hulk na área do Guimarães?

JORGE COROADO
Positivo
N'Diaye foi ao chão e,
inadvertidamente, com o desequilíbrio, tocou na bola com a mão. Sem influência no desenrolar da jogada.
PEDRO HENRIQUES
Positivo
A bola bate no braço de N'Diaye, mas de forma não deliberada. A distância, a casualidade e a forma inesperada fazem com que não haja motivo para infracção.
PAULO PARATY
Positivo
Não é visível que N'Diaye jogou a bola com a mão. Ainda que a bola lhe possa ter tocado na mão é fruto do seu desequilíbrio, pelo que será casual.


83' Há motivos para assinalar penálti por alegada falta de N'Diaye sobre Falcao?

JORGE COROADO
Negativo
No estilo imprudente e impulsivo que o caracterizou ao longo do jogo, N'Diaye derrubou Falcao, cometendo o terceiro castigo máximo não assinalado.
PEDRO HENRIQUES
Positivo
N'Diaye choca com Falcao. É um lance de contacto físico fruto do
movimento que ambos os jogadores têm ao tentarem disputar a bola.
PAULO PARATY
Negativo
Muito difícil para o árbitro visualizar, pois N'Diaye empurra Falcao no "ângulo cego" do árbitro. Penálti seria uma decisão correcta.


APRECIAÇÃO GLOBAL

JORGE COROADO
Primeira parte sem problemas, segundo tempo diferente. Sem rigor técnico, sem consequência disciplinar. Não começa a época da melhor forma e precisa de afinar agulhas para dar lustro ao primeiro lugar da época passada.
PEDRO HENRIQUES
Proença é um dos melhores árbitros da actualidade, mas a sua prestação acaba por ser prejudicada pelas decisões incorrectas ao nível das grandes penalidades na
área vitoriana.
PAULO PARATY
Um trabalho que procurou ser competente, com total controlo disciplinar e trabalho de equipa adequado. Não foi muito feliz nos lances de dificíl avaliação ocorridos na área do Vitória.

in "ojogo.pt"

Liga. Os três tristes transferíveis

O país ainda está a banhos mas no futebol acabaram-se as férias. O campeonato começa no próximo fim-de-semana com três candidatos ao título que tentam equilibrar-se em tudo – nas expectativas, nos sistemas e até nos casos de jogadores aparentemente titulares que podem ficar fora das opções. Fernando, Cardozo e Yannick são vítimas deles próprios, ou das tácticas dos treinadores, e podem deixar FC Porto, Benfica ou Sporting até afinal de Agosto



FC Porto
Fernando. Quando a cabeça não tem FC Porto
Fernando começou a traçar o destino no final da época passada, assim que o FC Porto ganhou a Taça de Portugal ao Vitória de Guimarães (6-2). Aí, o médio defensiva rompeu o código azul-e-branco e afirmou que estava na altura de mudar de ares. Heresia! Aquela ambição soou mais a tentativa de deserção, porque o objectivo patrocinado por Pinto da Costa era tentar segurar a mesma equipa para o ano seguinte, atacando a Liga dos Campeões depois da Liga Europa, à imagem do que tinha sido alcançado na passagem de 2003 para 2004. Mas Fernando lá entendeu que devia aceitar os namoros que lhe surgiam do estrangeiro (especialmente do mercado italiano) e quando começou esta pré-temporada já era um futebolista relaxado: apareceram as lesões, os jogos começaram a correr mal e quando deu por ele já Souza ocupava o seu lugar de trinco. Fernando ainda teve uma última oportunidade no jogo com o Lyon, quando entrou na segunda parte, mas um erro infantil (que deu golo para os franceses) confirmou que não está com a cabeça no FC Porto. A equipa para a nova temporada, portanto, avança com uma baixa importante. Não é um Hulk, um Falcao ou um Moutinho, e se Souza continuar a jogar como até aqui, então o mais provável é que ganhe definitivamente o lugar de trinco no 4x3x3 que transita da temporada passada. E aí Fernando, que nem foi convocado para a Supertaça, pode perceber que teve mais olhos do que barriga.

Benfica
Cardozo. Quando o sistema não tem Tacuara
E pronto, tudo se confirmou. Afinal, o Benfica não é o seu melhor marcador e mais dez, antes pelo contrário. Cardozo não foi titular no jogo da pré-eliminatória da Champions, na Turquia, como também não jogou na segunda parte da Eusébio Cup (2-1 de virada contra o Arsenal). Jorge Jesus colocou a carne toda no assador no segundo tempo e foi aí que apareceu a boa exibição, foi aí que apareceram os golos (Aimar e Nolito, mais um), mas foi aí que desapareceu o Tacuara, algures no balneário. O sistema que parece mais forte no novo Benfica é um novo 4x2x3x1 que contempla apenas um avançado na área; e como Jorge Jesus precisa de um futebolista que garanta mobilidade e sequência a quem o apoia, a primeira escolha só pode passar por Saviola. Resta saber se o treinador está decidido a estrear o novo 4x2x3x1 já na próxima sexta-feira (o primeiro jogo do campeonato, com o Gil Vicente, foi antecipado) e vai colocar de lado tudo aquilo que construiu nos últimos dois anos. Pode parecer estranho, mas seria normal se o fizesse, tendo em conta o benefício para alguns dos reforços contratados (Witsel, Nolito, Enzo Pérez e Bruno César) e ainda a subida de rendimento de alguns dos que já cá estavam, como Aimar ou Gaitán. Quanto a Cardozo, é esperar que Jorge Jesus não o encoste já, ou então que precise dele para desatar um resultado e, aí, consiga responder com golos importantes que signifiquem pontos. De outra forma, dificilmente conseguirá ter jogo para manter-se na equipa.

Sporting
Yannick. Quando os extremos são espanhóis
“O Sporting está de volta”. Ontem andavam aviões pelas praias do país com esta promessa atrelada, numa campanha de publicidade para venda das GameBox . É verdade, há uma nova equipa a aparecer em Alvalade, só ainda ninguém percebeu o seu real valor. A avalanche de elogios deu lugar a um terramoto de dúvidas, especialmente depois das derrotas com Valência e Málaga, e do empate com a Udinese. A vitória 2-1 sobre a Juventus, afinal, já não alimenta a expectativa de ninguém. Esse jogo, lá longe em Toronto, foi aquele em que Yannick marcou dois golos, mas depois ninguém percebeu se estava ali a confirmação do último extremo formado no Sporting ou se aquilo era apenas mais um fogacho de futebol num atleta irregular. Talvez o mercado ajude a desfazer dúvidas: no esquema de Domingos (4x3x3), Yannick seria principalmente um extremo, mas para esse lugar o Sporting contratou dois jogadores com expectativa de serem titulares – Capel e Jeffren. Yannick até pode começar a temporada no onze, mas sabe que tem a pressão à perna e é por isso que não se importava de dar já o salto para o estrangeiro, especialmente para Inglaterra, onde tem algum mercado. Godinho Lopes também sabe que este é o jogador que pode render dinheiro a um clube que não anda propriamente a nadar em dinheiro. Mas para vender Yannick, o jogador tem de estar valorizado. E para valorizar, não pode estar no banco a ver Capel ou Jeffren...

in "ionline.pt"

F.C. Porto-V. Guimarães, 2-1 (crónica)

O Porto de Vítor Pereira entrou na nova época como tinha acabado anterior: a marcar. Confundir o presente com o passado foi o melhor que podia fazer!


Há quem diga que a pior coisa que se pode ter no presente é um passado feliz: depois da felicidade vem sempre algo pior. O melhor, portanto, é não ter um passado feliz. Ou não fazê-lo acabar. O F.C. Porto, este F.C. Porto, é claramente uma equipa de continuidade. A felicidade para ela é uma linha sem quebras.

Assenta nos mesmos princípios, na mesma intensidade, no mesmo pressing ofensivo, na mesma capacidade de romper pelas alas. De cabeça limpa e virada para o ataque, constrói um futebol positivo, cheio de oportunidades de golo e emoção em cada arranque de Hulk. Enfim, sabe ser feliz.
Como se não tivesse uma história alegre por trás, confunde o passado com presente e entra nesta época como tinha entrado na anterior: a marcar. Rolando, outra vez ele, fez o primeiro golo aos três minutos, como tinha feito no ano passado. Na altura criou ansiedade no Benfica, agora matou dúvidas.

As circunstâncias mudaram muito, é verdade, o F.C. Porto era esta noite favorito óbvio, contra a desconfiança da última época. Mas isso são coisas da nossa cabeça. No espírito da equipa a clareza de ideias e a força da vontade eram as mesmas. Talvez por isso o Vitória só ameaçou muito tarde.
A primeira, essa, foi pintada de azul. Mesmo sem Falcao, Guarín, Álvaro Pereira ou James, jogadores fundamentais, é certo, o F.C. Porto integrou bem jogadores como Souza, um dos melhores em campo, confirmou que os inícios de época são as melhores fases de Hulk e fez por merecer o triunfo.

Entrou no jogo a marcar um golaço, cheio de arte e talento, que começou num toque de calcanhar de Moutinho, continuou no centro de letra de Hulk e acabou no cabeceamento de Rolando. Um golo perfeito. Pelo meio é verdade que o V. Guimarães empatou, mas foi uma igualdade que durou oito minutos.

Rolando, outra vez ele, que assumiu esta noite um papel de figura do jogo, tratou de restabelecer as distâncias e afastar o espectro de uma surpresa. Desta vez com o pé, mas ainda ao segundo poste e solto de marcação, fez o segundo pouco antes do intervalo e garantiu um regresso tranquilo dos balneários.

A tranquilidade só haveria de ser colocada em causa no quarto de hora final e já depois do F.C. Porto falhar uma mão-cheia de oportunidades. Pelo meio Pedro Proença deixou passar incólume pelo menos um penalty sobre Hulk: embora haja mais dois lances na área vimaranense passíveis de discussão.

Ora com tudo isto, e como é natural, o V. Guimarães encheu-se de coragem e ameaçou o empate em duas ou três ocasiões. Foram só ameaças, porém: a justiça prevaleceu e o F.C. Porto ganhou a Supertaça Cândido de Oliveira. Vítor Pereira começa esta época como Villas-Boas tinha começado a anterior.

Para ele é um excelente sinal. Até porque a tarefa que tem é mais complicada que a de Villas-Boas: um passado feliz pode muitas vezes hipotecar-nos o futuro, lembram-se? Villas-Boas tinha todo um horizonte de possibilidades de fazer melhor à frente. Vítor Pereira não. Bem pelo contrário. 

Começou por fazer igual e essa é uma grande vitória.

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-V. Guimarães, 2-1 (destaques)

Magia de Hulk e Moutinho a abrir e eficácia de Rolando a decidir. Pelo meio um Souza sem rival.


Rolando: tocou o telefone?

«Villas-Boas tem o meu número», disse, um dia, Rolando. Depois da amostra da Supertaça, se o telemóvel não tocou, talvez não volte a tocar. Percebe-se a intenção do F.C. Porto em segurar este central que não parece ser o preferido de ninguém, mas, ao mesmo tempo, anda muito longe de ser esquecido por todos. A exibição não foi perfeita porque quase deu o empate a Maranhão, mas alguém se vai lembrar disso? É que Rolando marca golos (esta noite foram dois), ajuda a conquistar pontos e, agora, até dá títulos. É justo pedir mais?

Hulk: insubstituível?

Deliciosa. Mágica. Incrível, em suma. Foi assim a entrada em cena de Hulk na nova temporada. O cruzamento de letra que resultou no primeiro golo do F.C. Porto é uma nova adição a um portfólio a abarrotar de pormenores deliciosos e jogadas de levantar a plateia. Aliás, pouco depois, numa arrancada de mais de 50 metros, ficou perto de assinar outro momento de antologia. O pé direito ainda não tem a afinação do esquerdo. Na segunda parte ainda sofreu um penalty evidente de João Paulo e continuou a criar perigo. Pinto da Costa é bem capaz de ter razão. Não há muitos no mundo como ele.

Souza: enorme

Compreende-se que Fernando não tenha feito parte das escolhas de Vítor Pereira. A avaliar pela amostra deixada por Souza em Aveiro, a sentença é simples: Fernando não faz assim tanta falta. Início de jogo demolidor do brasileiro, onde não perdeu uma única bola dividida e conseguiu um par de recuperações de bom nível. Cada intervenção com sucesso foi sublinhada com aplausos das bancadas, o que lhe deu uma confiança que extravasa o próprio duelo deste domingo. Souza está a ganhar força para ser uma opção recorrente ao longo da época. De facto, a jogar assim, é Fernando quem tem de correr atrás do prejuízo

Falcao: o filho pródigo

Estrondoso o aplauso no regresso do novo senhor 45 milhões. Já era um dos favoritos das bancadas azuis e brancas, mas o estatuto saiu reforçado no defeso. Falta, agora, ganhar ritmo e desenferrujar, pois ainda pareceu preso de movimentos. Normal, para quem tem menos de uma semana de trabalho. 

Primeiro golo do F.C. Porto

Haveria melhor forma de começar a temporada 2011/12? Talvez. Mas esta também não foi nada de se deitar fora. Três minutos de jogo e o F.C. Porto conquista um canto. Os mais atentos lembram que foi assim que Rolando marcou, no mesmo minuto, ao Benfica, na época passada. História a repetir-se? O canto provou que não...por uns segundos. Depois, veio o melhor. Uma obra de arte cozinhada a três. Calcanhar de Moutinho, centro de letra de Hulk e cabeça mortífera de Rolando. Arranque em beleza para o futebol nos relvados nacionais. 

Toscano, contra o mundo 

Manuel Machado prescindiu de Edgar e entregou as despesas do ataque a Marcelo Toscano, com o apoio de Barrientos. Pouco para incomodar, suficiente para assustar. Na verdade, o ataque vimaranense produziu muito pouco futebol. Era quase Toscano contra o mundo. Mas, porque um jogo tem vários momentos, entre eles as bolas paradas, os minhotos conseguiram equilibrar a contenda e assustar o dragão. Mérito de Toscano, com um golpe fulminante de cabeça, antecipando-se a Fucile. Não deu para mais. Também era difícil.

in "maisfutebol.iol.pt"

Defour espera por proposta dos dragões

MÉDIO QUER SAIR DO STANDARD LIÈGE


O médio Steven Defour continua com o futuro incerto no Standard Liège e pode estar mesmo de saída do clube belga. Defour rejeitou recentemente mudar-se para o Lokomotiv Moscovo e Udinese e, segundo a imprensa belga, espera agora por uma proposta do FC Porto para poder dar um novo rumo à carreira.
“O Standard chegou a acordo com alguns clubes, mas eram propostas que não me convinham. Primeiro o Lokomotiv Moscovo fez uma proposta atrativa em termos financeiros, mas em termos desportivos não me agradava. Depois foi a Udinese, que até me interessava a nível desportivo, mas permanecer aqui era mais rentável. Ouvi falar no interesse do FC Porto mas ainda não existiu uma oferta concreta. A minha saída é uma decisão que está nas mãos do clube”, revelou o internacional belga ao jornal “La Province”.
Ainda assim, Defour, que também é seguido pelo Sporting, não rejeita a possibilidade de voltar a jogar pelo St. Liège, algo que ainda não aconteceu esta temporada. No entanto, o técnico José Riga lançou um sério aviso ao craque.
“Só conto com jogadores que estejam a 200 por cento no Standard. O mesmo se aplica ao Mangala”, referiu o timoneiro do Standard Liège à imprensa belga.
in "record.pt"

Atlético dá 25 milhões mais Salvio por Falcão

SEGUNDO AVANÇA O JORNAL "AS"


O jornal espanhol "As" avança este domingo que o Atlético Madrid fez uma proposta ao FC Porto de 25 milhões de euros, mais o passe de Salvio, para garantir a aquisição de Falcão.
Segundo o diário desportivo do país vizinho, Jorge Mendes, empresário do avançado colombiano, esteve reunido esta semana com Gil Marín, conselheiro delegado do Atleti.
Para além disso, o "As" pormenoriza que o empresário português tem a promessa de Pinto da Costa que este deixaria sair Falcão este temporada, tendo acontecido a renovação de contrato com o goleador, apenas, para os dragões lucrarem mais com o negócio.
Os colchoneros lançaram Salvio para a mesa como "arma negocial", uma vez que o extremo argentino, que na temporada passada esteve emprestado ao Benfica, está bem referenciado no Dragão.
Para além de Salvio, o Atlético coloca ainda a hipótese de o médio brasileiro Elias também poder entrar no negócio.
Falcão está ligado ao FC Porto por uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros
in "record.pt"

Maior potência do futebol nacional

DRAGÕES ALCANÇAM PRIMEIRO TRI NA SUPERTAÇA


Com a 18.ª vitória ontem alcançada na Supertaça, o FCPorto ultrapassou o Benfica na lista dos clubes mais ganhadores do futebol português. Os dragões chegaram ao título 70, mais um do que o Benfica, e não se pode dizer que o país tenha sido apanhado de surpresa. Desde 1970 que os azuis e brancos recuperam terreno perdido nas primeiras quatro décadas, ao ponto de revelarem vantagem esmagadora sobre o rival lisboeta desde então: se hoje o resultado está em 70-69, há 41 anos o FCPorto tinha a desvantagem clara de 12-37.
Prova de que o ciclo de vitórias portista é o mais duradouro de todos os que o futebol conheceu em Portugal – mais do que o Sporting dos violinos (até aos anos 50) e do Benfica de Eusébio (até à década de 70) – os números estão aí. E esses não deixam mentir. Ontem, na sua competição mais emblemática (18 vitórias em 33 edições), o dragão não perdoou: ganhou ao V. Guimarães, alcançando assim o primeiro tri da competição. Com uma particularidade interessante: um ano depois, o início da cavalgada vitoriosa aconteceu também nos primeiros minutos, com um golo de Rolando.
in "record.pt"