quinta-feira, 24 de novembro de 2011

João Pinto defende que o FC Porto está no bom caminho

O antigo capitão confia na equipa liderada por Vítor Pereira e em Pinto da Costa. Braga representa dificuldades, mas é para ganhar.


Em entrevista a Bola Branca, João Pinto afirmou que na Ucrânia assistiu-se a uma excelente vitória, de um grupo de trabalho que sempre foi apoiado pela estrutura directiva liderada por Pinto da Costa: "As críticas que têm havido são daqueles que querem mal ao FC Porto, e se calhar não desejam que o FC Porto ganhe. Dentro do clube nunca se ouviram as mesmas críticas", explicou o antigo capitão portista.

João Pinto recorda que "ao longo dos anos, o FC Porto, nomeadamente o seu presidente, têm defendido as pessoas que lá trabalham, e penso que este ano não será diferente". Sobre a época do clube, o ex-jogador pensa que a equipa está no "bom caminho", na liderança do campeonato e com possibilidades de qualificação na Liga dos Campeões.
 
Domingo, o FC Porto recebe o Sporting de Braga, duas equipas que vêm da eliminação da Taça de Portugal, mas para João Pinto, isso não fará o jogo mais ou menos difícil: "Todos os jogos são dificeis, e o FC Porto-Braga, principalmente nos últimos anos, não tem fugido à regra". Apesar disso, João Pinto está convencido de que, "com maior ou menor dificuldade", os dragões vão vencer o jogo.



in "rr.pt"

Deco: "O clube que mais amei foi o FC Porto"

Palavras do antigo médio dos dragões, no dia em que acertou a renovação de contrato com o Fluminense.


Em dia de emoções redobradas, com a renovação de contrato com o Fluminense, Deco não se esqueceu do FC Porto, clube ao serviço do qual foi campeão nacional e vencedor da Liga dos Campeões, em 2004.

Directo ao assunto, o médio brasileiro não poderia ser mais explícito quanto ao sentimento que o clube azul e branco lhe provoca no coração.

"Posso dizer que o clube que mais amei foi o FC Porto. Não nasci a gostar do FC Porto, mas apaixonei-me pelo FC Porto", atirou o veterano médio luso-brasileiro, em conferência de imprensa.



in "rr.pt"

Com dedo de Vítor Pereira

1. Vítor Pereira tinha prometido um FC Porto diferente, mais agressivo e capaz de imprimir uma circulação de bola mais rápida. Em suma, tudo o que não se lhe tinha visto em Coimbra. Houve, de facto, melhorias sensíveis, mas não um corte radical com a (triste) realidade que se lhe tem visto nos tempos mais recentes. Até porque, do outro lado, estava um Shakhtar que é uma belíssima equipa, independentemente de estar a ser uma das desilusões da prova e de ontem não poder contar com dois dos habituais titulares na defesa (o lateral Srna e o central Chygrynskyi). Mas é justo dizer que houve dedo do técnico portista na vitória: provou que Defour é compatível com João Moutinho e colocou Hulk na zona central, o que acabaria por ser determinante na conquista da vitória que pode ter evitado o caos na nação portista.
2. Raposa velha, Mircea Lucescu não abdicou do 4x2x3x1, que é uma espécie de dogma de fé para o técnico romeno. Mas não deixou de surpreender um pouco quando optou por apostar em Eduardo no lugar de Douglas Costa. De resto, formou o duplo pivot com o lado guerreiro de Hubschman e com a qualidade de Fernandinho, o verdadeiro cérebro da equipa. À sua frente jogava Mkhitaryan, um arménio de 22 anos que deu água pela barba a Fernando e aos restantes médios portistas. À custa dos dois jogadores, a equipa ucraniana mandou quase sempre no miolo, chegando ao intervalo com uma posse de bola próxima dos 60%.

3. Nessa altura, tinha também vantagem nos remates (10-8) e nos cantos (4-0), com o FC Porto a só levar vantagem nas faltas cometidas (6-10). A diferença principal acabou por ser no número de lances de perigo. Na primeira parte, para além de vários ameaços, o Shakhtar teve uma oportunidade claríssima desperdiçada por Willian e um remate de Luiz Adriano ao poste (embora partindo de fora-de-jogo). O FC Porto teve remates de meia distância, mas o único lance construído de raiz aconteceu logo aos cinco minutos, quando Hulk se isolou e rematou de pé direito contra um adversário.

4. O FC Porto bateu-se com uma intensidade que não se lhe via há vários jogos. Mas o seu jogo foi sempre demasiado instável. Continua com debilidades defensivas (Rolando voltou a cometer erros) e com dificuldades nítidas na posse e na circulação da bola. O Shakhtar começou o jogo sabendo que a Liga Europa tinha passado a ser a única via de se manter nas provas europeias e correu riscos naturais.

5. A partida foi lançada em ritmo alto, mas ao FC Porto faltava-lhe um jogo mais elaborado. Apostou em demasia em lançamentos para Hulk, que surgiu no centro do ataque, uma das surpresas guardadas por Vítor Pereira. A outra foi a titularidade de Djalma, porque a presença do belga Defour já era dada como provável. A derivação de Hulk justificou-se duplamente. O brasileiro não estava com a confiança necessária para criar desequilíbrios na ala e a sua velocidade e potência de arranque podiam ser decisivas frente a uma equipa que tem na lentidão dos centrais a grande debilidade. Isso acabou por se confirmar a dez minutos do fim, quando João Moutinho fez o passe com as medidas certas e o brasileiro respondeu com a arrancada e o remate certeiro. Foi o segundo golo marcado pelo FC Porto durante o mês de Novembro, sendo que o outro tinha sido apontado por Hulk, de penálti, frente ao APOEL. O terceiro surgiu no período de compensação, um autogolo de Rat que tornou o resultado mentiroso, por excessivo.

6. A verdade é que o FC Porto surgiu um pouco melhor no segundo tempo, sobreviveu aos períodos mais críticos e, pouco a pouco, foi ganhando consistência. A Ucrânia parece estar fadada em contribuir para as retomas portistas. Já tinha sido assim em 2008, quando o FC Porto de Jesualdo Ferreira foi a Kiev curar as feridas.

Bruno Prata in "publico.pt"

Dragões já estão na Invicta

VIAGEM ENTRE VIGO E O ESTÁDIO SEM SOBRESSALTOS



Na sequência da vitória em Donetsk, a equipa do FC Porto passou a noite a viajar e só chegou às 9 e 15 desta quinta-feira ao Estádio do Dragão. Face à greve geral que está a paralisar o país, a comitiva portista viajou diretamente da Ucrânia para Vigo, onde tinha o autocarro do clube pronto a transportar todos os seus elementos rumo à Invicta.
O trajeto entre Espanha e Portugal correu sem qualquer sobressalto, sendo que o autocarro do clube foi escoltado por batedores da GNR e, na chegada ao Dragão, nem sequer um adepto lá estava para receber a equipa.
Ainda assim, refira-se que a comitiva chegou com duas horas de atraso em relação ao previsto, mas isso aconteceu devido às obras que estão a decorrer no aeroporto de Donetsk.
Com a noite perdida, o dia vai ser totalmente de descanso e só amanhã é que Vítor Pereira vai iniciar os trabalhos de preparação para o próximo jogo, com o Sp. Braga, a contar para o campeonato.
in "record.pt"

Melres homanegeia Pinto da Costa no sábado

Presidente do FC Porto será alvo de homenagem a 26 de Novembro.


Pinto da Costa será homenageado em Melres, no próximo sábado.

O presidente do FC Porto vai ser recebido no auditório da sede da Banda Musical de Melres pela direcção da instituição e pela população local às 18h30m.

Segue-se um jantar na Quinta da Casa Grande, esperando-se um discurso de Pinto da Costa no final.



in "rr.pt"

Hulk em Barcelos

Que se fizessem notar, eram apenas quatro os adeptos do FC Porto em Barcelos. Quatro amigos que acompanham as modalidades e que deram o sinal, na fria cidade minhota, do que se passava na gélida Donetsk. Hulk marcava na Champions e sossegava as hostes azuis e brancas, mais tranquilas com a equipa de hóquei em patins, que por essa altura já vencia por 2-0, com golos de Pedro Gil.
De resto, quando Nuno Almeida reduziu para o Barcelos e estabeleceu o resultado da primeira parte (1-2), na Ucrânia os dragões já venciam por 2-0. Vítor, Fernando, Carla e Sónia já haviam dado o respectivo grito, que anunciava a ressurreição dos portistas na Europa do futebol.
O recomeço da partida em Barcelos trouxe razões para novos festejos dos azuis e brancos, com dois golos de rajada a deixarem o marcador em 4-1 e a praticamente sentenciarem o jogo, quando faltavam... 23 minutos para o fim.
Os homens de José Fernandes, ainda que de forma um pouco atabalhoada e cometendo muitos erros, continuaram a dar réplica, esforçando-se na tentativa de ainda virar o resultado ou pelo menos de pontuar, tão necessitados que estão de subir na classificação.
O certo é que os decacampeões nacionais mantiveram sempre o jogo controlado e até baixaram um pouco o ritmo, já que no sábado houve jogo com o campeão europeu e no próximo voltam a jogar, em casa, com o Porto Santo; o Barcelos vai a Almeirim.
Vitória justa do FC Porto, que segue no topo da tabela só com vitórias.

Declarações

José Fernandes Treinador do Barcelos
"Fomos anjinhos em várias situações"

"Os erros pagam-se caro, e quem os comete tem de os pagar", dizia um resignado José Fernandes. "Fomos anjinhos em várias situações de jogo e o FC Porto, que não é do nosso campeonato, aproveitou", insistiu, terminando: "O resultado é justo, e agora vamos atacar os adversários do nosso campeonato."

Tó Neves Treinador do FC Porto
"Houve intenção de fazer cair o FC Porto"

Apesar de mais uma vitória, Tó Neves não estava satisfeito. "A ganhar 4-1, pelos vistos fomos uma equipa muito faltosa, conseguimos fazer 13 faltas... O critério foi completamente desigual, com a intenção de fazer o FC Porto cair em Barcelos. Mas não caiu. Sabíamos o que nos esperava e fomos muito competentes."

in "ojogo.pt"

Revista de imprensa

L'Equipe
"Apesar de um jogo trapalhão e de uma vitória sofrida, o FC Porto continua a acreditar na qualificação, especialmente graças a um Hulk oportunista. O encontro com o Zenit será decisivo, enquanto que o Shakhtar deixa definitivamente a cena europeia"

MARCA.COM
"O FC Porto venceu o Shakhtar (0-2) com um golo de Hulk, no minuto 78, e outro de Rat na própria baliza (minuto 90), e mantém as hipóteses de qualificação na Liga dos Campeões. Com este suado triunfo, os portugueses são terceiros, com sete pontos, e disputarão com os russos do Zenit, segundos, com oito, um lugar de acesso aos oitavos, onde os cipriotas do APOEL já garantiram presença"

SKY SPORTS
"Porto arrancou uma vitória por 2-0 ao Shakhtar Donetsk no Grupo G da Liga dos Campeões e enfrenta um jogo decisivo com o Zenit por um lugar nos 16 apurados. Os anfitriões acertaram duas vezes no poste antes de serem arrasados por um golpe de Hulk, aos 79', antes de Ravzan Rat marcar na própria baliza, nos descontos"


in "ojogo.pt"

DISCURSO DIRECTO

Há que destacar o empenho e a personalidade dos meus companheiros. Pedi no início para a malta jogar futebol, para ter alegria, que era aquilo de que estávamos a precisar. Parabéns ao grupo
Helton
FC Porto

Nem sempre me têm tido em conta. Continuo com vontade de jogar. Sempre que joguei, respeitei os adeptos e dei o máximo. A vitória é importante, porque temos possibilidade de continuar e porque amanhã podemos ir fazer compras
ou ir ao cinema sem ninguém a dizer-nos coisas pelas costas
Rodríguez
FC Porto

Há muitas pessoas maldosas que às vezes inventam coisas. Sabemos que não fizemos bons jogos no passado, mas hoje conseguimos mostrar que temos uma excelente equipa e que estamos com o treinador
Fernando
FC Porto


in "ojogo.pt"

Vítor Pereira: "FC Porto consistente e o talento fez o resto"

O FC Porto que foi eliminado pela Académica "está morto e enterrado" e a equipa que lhe sucedeu, a que ficará para discutir a liderança do Grupo G da Liga dos Campeões com o Zenit, e a do campeonato português, com o Braga, já neste fim-de-semana, é aquela que, ontem, derrotou o Shakhtar, na Ucrânia. A garantia foi dada por Vítor Pereira, que se rendeu ao jogo "consistente" que prometera na véspera e que, na segunda parte, conduziu ao triunfo redentor a que estava obrigado. "Fundamentalmente, foi um FC Porto consistente, a saber aquilo que pretendia e, depois, o talento dos jogadores fez o resto", resumiu o treinador, satisfeito com a reacção da equipa ao descalabro do encontro da Taça de Portugal e à pressão imposta pelas contas da qualificação na prova europeia, que esta vitória deixou bem mais simples, à distância de três pontos, a discutir no Dragão. "Às vezes, é preciso bater no fundo para nos levantarmos e as equipas e os homens vêem-se na capacidade que têm para se levantarem, nos momentos em que caem. O jogo da Académica está enterrado. É para recordar, para nunca mais repetir, e, hoje [ontem, n.d.r.] os jogadores quiseram dizer isso mesmo", afirmou Vítor Pereira, deixando claro que este foi um ponto de viragem na história para o campeão nacional. "O jogo anterior está morto e enterrado, a equipa que jogou não vai surgir mais", assegurou, insistindo que "esta é a equipa do FC Porto, uma equipa à FC Porto" e sublinhando que houve "muito mérito dos jogadores num jogo consistente, com muita alma", que "orgulha a todos". Feliz pelo sucesso da estratégia "ideal" para "defrontar um adversário perigoso e com jogadores muito rápidos na frente", Vítor Pereira elogiou a forma como os portistas souberam impor-se ao Shakhtar. "Já tinha dito que vínhamos aqui para ganhar o jogo, e foi o que fizemos. Fomos crescendo, fomos consistentes e ganhámos com todo o mérito". Deslocar Hulk para a zona central do ataque foi uma aposta ganha. "Estrategicamente, era importante termos um jogador rápido, explosivo, a jogar no meio dos centrais", e o brasileiro não decepcionou, como atesta o primeiro golo, que resgatou a equipa a um cenário de crise e deixou a liderança do Grupo G ao alcance. "Dependemos de nós próprios, queremos muito continuar na Champions e é com esse objectivo que vamos encarar o jogo em casa com o Zenit", declarou Vítor Pereira, acrescentando o encontro de domingo, com o Braga, à lista das prioridades portistas: "Queremos continuar na prova e teremos a oportunidade de discuti-lo em casa. Vamos preparar já o próximo jogo importantíssimo que temos para o campeonato. Vamos trabalhar, prepará-lo bem, porque é fundamental, também, para nós. Sabemos quais são os nossos objectivos e é por eles que vamos lutar, com a alma que apresentámos aqui".


in "ojogo.pt"

Pinto da Costa: "FC Porto que esteve em Coimbra morreu"

Pinto da Costa enalteceu a vitória da equipa, mas sobretudo o carácter com que jogadores e equipa técnica partiram para o jogo. "Estive no balneário antes do jogo e já depois de me ter despedido fui de novo chamado pelo treinador e pelos jogadores, que me quiseram garantir que o FC Porto de Coimbra tinha morrido e que hoje [ontem] ia ver o meu FC Porto fazer uma exibição à Porto, para vencer", revelou. Aliás, confiança é algo que o presidente acredita ver recuperada: "É isto que eu espero dos meus jogadores e não tenho a mínima dúvida que é o que vai acontecer no futuro. Ninguém desaprendeu de jogar, ninguém deixou de querer e no momento de cerrar os dentes e unir fileiras, todos disseram presente". Ao contrário das notícias postas a circular, o lugar de Vítor Pereira nunca esteve em causa, assegurou. "Há gente que vem inventando notícias do Paulo Bento e daquele rapaz do Marítimo. Sabemos que são coisas orquestradas pelo Correio da Manhã. Mas não lhes damos o mínimo de credibilidade. O senhor Rui Santos teve o descaramento de dizer que tinha ido à Dinamarca para contactar o Paulo Bento. É ridículo e estúpido. No dia em que quiser falar com ele não tenho de ir à Dinamarca, basta pegar no telefone. Como próprio Paulo disse - e bem -, isso é de um indivíduo que não tem credibilidade, nem é sério. O treinador nunca se sentiu afectado, nunca se sentiu perturbado, nem nunca sentiu o lugar em risco. Se não confiasse nele não estaria aqui", frisou.
Antes de pensar no Zenit, Pinto da Costa sublinhou a importância do próximo jogo do campeonato: "Há que ganhar ao Braga. Não estamos só nesta prova. Domingo vamos dar continuidade a esta exibição".
Por fim, o presidente aproveitou para fazer um esclarecimento: "Quando jogámos em São Petersburgo houve um energúmeno que escreveu que eu não tinha ido, porque sabia que o FC Porto ia perder e não me queria envolver na derrota. Faltei ao jogo, como era sabido, porque o meu filho estava a ser submetido a uma operação delicada nesse mesmo dia. Esse palavreado não tem qualificação".

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA

Hulk 8
O mérito de vencer uma luta desigual

O FC Porto entregou a decisão do jogo a Hulk e o brasileiro respondeu com uma exibição de grande nível. No regresso ao centro do ataque, e depois de muitas tentativas e remates, o brasileiro marcou um bom golo (de pé direito!) e construiu, com uma jogada genial, parte significativa do segundo. Isto tudo numa luta desigual que teve de travar com os defesas adversários, até porque teve de os enfrentar quase sempre sozinho... Mas Hulk não se assustou, nunca desistiu, tentou, rematou, fintou e acabou por ter o prémio merecido já perto do final da partida. A equipa agradeceu o regresso de um avançado incrível. Vítor Pereira também.

Helton 8
Os portistas saíram de Donetsk sem golos muito por culpa do seu capitão. Esteve perfeito sempre que foi chamado a intervir e a defesa que fez para o poste (72') foi absolutamente fantástica.

Maicon 7
Beneficiou dos movimentos mais interiores de Willian e raramente teve um adversário directo para marcar, tendo sido importante na forma como auxiliou os centrais. Reagiu bem ao descalabro de Coimbra e ainda teve influência directa no segundo golo.

Rolando 6
Começou por sentir muitas dificuldades para lidar com o poder físico de Luiz Adriano, mas aos poucos foi encontrando o antídoto para travar o brasileiro, tendo acabado o jogo em alta.

Otamendi 6
Emprestou sempre muita agressividade aos lances e jogou bem na antecipação, apesar de ter somado alguns erros pouco significativos para o jogo.

Álvaro Pereira 7
Teve o melhor momento do jogo aos 81', quando evitou que Mkhitaryan empatasse o jogo. Não arriscou muito em termos ofensivos, mas esteve sempre bem a defender.

Fernando 7
Mais uma boa exibição. Foi fundamental na forma como subtraiu espaços aos jogadores mais criativos do Shakhtar na zona central do terreno, a preferida da equipa ucraniana para desenhar as jogadas de ataque.

João Moutinho 8
O grande passe para o golo de Hulk (79') foi o melhor exemplo de uma exibição de grande nível. Não só auxiliou Fernando na missão defensiva, sobretudo na forma como bloqueou Fernandinho, como ainda iniciou boa parte das jogadas de ataque.

Defour 6
Surgiu na equipa titular e pareceu, em alguns momentos do jogo, pouco sintonizado com os movimentos dos companheiros. No entanto, foi importante na luta intensa do meio-campo.

Djalma 5
Foi a grande surpresa no onze, depois de ter sido titular apenas na partida com o Pêro Pinheiro, e até entrou bem no jogo. Procurou sempre a bola, nunca se escondeu, mas acabou por ter pouca influência no jogo da equipa.

James 6
Esteve demasiado preso de movimentos no regresso à titularidade, embora tenha ajudado a empurrar a equipa para a frente, sobretudo nos momentos mais difíceis da partida.

Rodríguez 5
Entrou para festejar os dois golos do FC Porto e teve uma atitude bastante positiva na partida, depois de mais de um mês de ausência.

Varela 3
Últimos minutos em campo para ajudar na vitória.

Souza -
Entrou apenas para queimar tempo.

in "ojogo.pt"

Da ameaça aos actos num grito de revolta

A sorte não cai do céu, de onde ontem desceram as estrelas do FC Porto para uma exibição terrena, honesta, solidária. Com o orgulho de quem tem um nome a defender, o dragão agigantou-se, mostrou a outra face e deu uma bofetada de luva branca na palidez com que se vinha arrastando pelos campos nos últimos jogos. O resultado é uma vitória que até pode ter um significado pueril nas contas da Champions, mas que reconcilia o FC Porto consigo próprio e com a sua marca de clube que, como disse Pinto da Costa, está "habituado a sair das crises por cima".
Ora, a crise dos portistas - se é que já a podemos remeter ao tempo passado - era uma crise de resultados com alicerces profundos numa crise de atitude. Foi por aqui que o grupo começou por intervir, sendo justo que se meta ao barulho o nome de Vítor Pereira. Desde logo, porque finalmente bateu a bota com a perdigota nas suas promessas de retoma. Mais do que ameaças, as certezas absolutas do treinador assentavam numa estratégia com valor e pertinência e que criou uma rede de segurança que evitou que a equipa jogasse sobre brasas.
Há que explicar, previamente, que as peculariedades da Champions mexeram com o contexto do jogo. É que o empate no Zenit-APOEL fez com que o Shakhtar entrasse em campo sem esperanças de prosseguir na prova, criando para um FC Porto um cenário de relativo conforto, na medida em que até o empate lhe permitiria depender de si próprio para se apurar. Era uma casca de banana disfarçada de brinde e que desincentivava o risco, insinuando um facilitismo no qual a equipa nunca se fiou. Por aqui se ouviu o grito de revolta de um onze que entendeu sempre que o bom seria amigo do óptimo.
Vítor Pereira espremeu o plantel, valorizando a fome de bola de Defour e Djalma. Novidades que ofereceram entrega e combatividade onde antes imperava a sobranceria e a displicência. Trunfos ganhos, a par de uma revolução táctica (4x2x3x1) que equilibrou a equipa e reagiu aos trunfos do adversário. Até Maicon, risível em Coimbra, justificou a insistência, respondendo com galhardia numa noite em que jogava a pele. É certo que nada disto impediu o Shakhtar de estar, em vários períodos, por cima do jogo, mas manteve o FC Porto sempre à tona e com vistas largas para um triunfo redentor.
Numa cidade mineira e industrial, uma equipa ficou com os ferros, outra com o fogo. Brilhou a estrelinha nos postes de Helton, mas os azuis e brancos fizeram das tripas coração para dar o tal grito de revolta que impediu que a retoma se ficasse pela metade. Por quererem mais do que o necessário, os dragões espantaram as dúvidas e anunciaram a plenos pulmões uma reacção que carece de novos carimbos. Vítor Pereira mostrou o caminho, deu o peito às balas e ganhou o respeito do grupo. A resposta está dada: a equipa vai com ele.

in "ojogo.pt"

Dragão a uma vitória dos 'oitavos'

Antes da visita de ontem do FC Porto à Ucrânia dir-se-ia que a poderosa chama do dragão que nos últimos anos tem soprado nas provas europeias estava, se não extinta, pelo menos enfraquecida ao ponto de nem poder, sequer, ser reavivada, prestes a tornar-se cinza. Puro engano. Com o 2-0 de ontem em Donetsk a equipa de Vítor Pereira, ainda que tenha mantido o terceiro lugar no grupo G da Liga dos Campeões, aproximou-se dos dois primeiros, o APOEL e o Zenit, que em São Petersburgo empataram a zero. E assim com um simples fósforo, afinal, reacendeu-se com facilidade o fogo mesmo na frieza da Ucrânia.

O campeão nacional garantiu já ontem a Liga Europa - o Shakhtar, com apenas dois pontos, já não poderá deixar o quarto e último lugar do grupo e o consequente adeus às provas da UEFA -, mas o objectivo da equipa portuguesa, evidentemente, vai mais além, sobretudo porque depende apenas do que ela própria possa fazer no jogo da 6.ª jornada, a recepção aos russos do Zenit. Se os dragões vencerem esse jogo apurar-se-ão forçosamente para os oitavos-de-final da Champions independentemente, portanto, do que acontecer no APOEL-Shakhtar. 


in "abola.pt"

Guarín, Iturbe e outros dão os parabéns ao F.C. Porto

Mensagens de apoio no Twitter. «Isto continua», escreveu Guarín. «Era o que merecíamos», considera Iturbe. Souza «provoca» quem não acreditava e James já fala no Sp. Braga.


Guarín e Iturbe, que por lesão ficaram afastados do jogo de Donetsk (o argentino não está inscrito, também), aproveitaram o Twitter para enviar mensagens de apoio à equipa, no final da importante vitória conseguida. 

O primeiro a mostrar a sua satisfação foi Guarín que escreveu uma mensagem em castelhano: «Muito boa vitória rapazes...Felicitações, isto continua. Obrigado pelas mensagens de apoio, a vossa força chegou. F.C. Porto, 2-0, uma vitória difícil.»

Pouco depois foi o jovem Iturbe a deixar a sua opinião. «Boa vitória da equipa. Muito contente, era o que merecíamos. Vamos por mais. Somos Porto», escreveu, também na língua castelhana. 

James Rodríguez, que foi titular, também deixou a sua opinião sobre o desafio, mas em português: «Conseguimos um bom resultado, muito obrigado pelo apoio! Agora vamos pensar no Braga.Força!»

O último a comentar o jogo foi Souza. O brasileiro, suplente utilizado, foi também o mais efusivo. «Uma grande partida, parabéns ao elenco do FC Porto, agradeço a todos os que sempre acreditaram na gente e os que não acreditavam, toma», escreveu. 

in "maisfutebol.iol.pt"