sábado, 2 de março de 2013

Manif antigolo em Alvalade


Pólvora seca portista e muito coração de leão redundaram num empate sem golos, este sábado à noite, no clássico de Alvalade. O FC Porto não vence em casa do Sporting desde 2008 e amanhã pode perder a liderança para o Benfica.
Com o país nas ruas a manifestar-se, o clássico de Alvalade refletiu a imagem de um estado de coisas que têm marcado a temporada, sobretudo a verde e branca; o Sporting estica a “manta” para tapar os buracos que cavaram uma crise sem paralelo, enquanto o FC Porto operou com modos de abastado e desperdiçou o que tinha e o que não tinha. Houve ainda a história de dois regressados; Izmaylov e Liedson não passaram no “tribunal” de Alvalade, hostil e agressivo para com os ex-leões; expectável, diga-se.
Dier ao lado de Rinaudo foi a surpresa do Professor
Jesualdo Ferreira surpreendeu quando escalou o inglês Eric Dier ao lado de Fito Rinaudo no meio campo leonino, com Adrien Silva a receber em mãos do professor a batuta de maestro. A intenção passava por “secar” a fonte do jogo azul e branco – o miolo com Fernando, Lucho e Defour – antes que o carrossel chegasse à zona de decisão. Funcionou mais ou menos, porque mesmo assim o FC Porto chegou mais de uma meia dúzia de vezes com perigo à baliza de Rui Patrício. Só na primeira parte.
Sporting entregou-se à luta defensivo e somou um ponto frente ao FC Porto ©Carlos Alberto Costa
Antes do desperdício portista, o único momento de perigo dos leões nos primeiros 45 minutos… aos 43’. Eric Dier encontrou a brecha na linha defensiva dos bicampeões nacionais e serviu Ricky van Wolfswinkel; o holandês deparou-se perante Helton, tentou o remate em arco mas o guarda-redes brasileiro dos portistas sacudiu o perigo com uma defesa em voo. Foi tudo o que o Sporting deu do meio campo para a frente. Adrien falhou a chamada à orquestra, Labyad andou trocado com os próprios pés e Diego Capel fez o seu jogo, esforçado, mas pouco mais. Quanto a Ricky, quase nunca foi servido, mas também pouco fez para se servir.
Uma, duas, três… seis, sete. Foram tantas, FC Porto
Pois bem, eis a história de um líder que desperdiçou balas a mais num dos momentos mais letais da temporada. Só nos primeiros 45 minutos foram sete as ocasiões de golo para o FC Porto, a começar logo aos dois minutos, quando Jackson Martínez perdeu no duelo para Rui Patrício. Depois disso, foi Danilo (5’), num livre direto que passou a rasar o poste direito, outra vez Jackson (15’), mas agora por cima e depois Defour (21’), para nova defesa de Patrício.
Respire, porque isto continua. Minuto 26, Jackson recebe, roda mas um Patrício em voo e destemido tirou a soco o perigo da área leonina. Um leão que lutava com o que tinha mas sempre exposto ao susto, como aos 30’, no cabeceamento de Fernando que saiu perto do poste mais afastado da baliza à guarda de Rui Patrício. Por fim, Jackson, o maior “pistoleiro” em seco, aos 38’; a bola, mais uma vez, saiu ao lado. A tudo isto, o FC Porto acrescentou a espaços um futebol movido a petróleo, facilitando aqui e ali a nobre missão leonina de fechar os (muitos) caminhos para a sua baliza.
Rui Patrício voltou a estar em evidência com algumas defesas determinantes ©Carlos Alberto Costa
Sporting resiste ao vermelho e a Lideson
Ao contrário de outras noites, este Sporting – feliz q.b na primeira parte – não se partiu em destroços com o avançar do tempo. Manteve a agressividade nos duelos, os posicionamentos táticos definidos por Jesualdo Ferreira para impedir que Jackson Martínez tivesse jogo do quinteto que puxa as cordas. É certo também que continuou um tanto ou quanto inofensivo na hora de atacar – exceção a um grande remate de Bruma, ao lado (73’) e à lentidão de Ricky (89’), mas é esta a realidade, porque a crise custa mais a uns que a outros e este leão faz pela vida em sofrimento.
Do FC Porto, com Atsu e James nos lugares de Izmaylov e Varela, subtraiu-se o perigo em quantidade e uma crescente incapacidade para furar a muralha de leões. A esperança azul renasceu num vermelho, a Marcos Rojo, aos 77 minutos. O Sporting perdia um homem na linha de “batalha” e Vítor Pereira lançava… Liedson em Alvalade. No entanto, era Bruma a agitar o jogo entre o esforço heróico de Rinaudo, o melhor em campo esta noite.
Tudo somado, o FC Porto falhou quase tudo na primeira parte, o Sporting quase não teve nada para falhar; enfim, uma verdadeira Manifestação antigolo em Alvalade. Será que agradece o Benfica? 
in "zerozero.pt"

Lucho lamenta falta de Moutinho: «É muito importante para nós»


Lucho Gonzalez, médio do F.C. Porto, em declarações à SporTV após o empate a zero bolas em Alvalade:

Sporting-FC Porto«Não é um resultado positivo. Sabíamos que tínhamos de dar tudo e tentámos. Temos de continuar e falta muito campeonato. É uma lástima não ter ganho em Alvalade. Faltou alguma tranquilidade na hora de definir e escolher a melhor opção. Moutinho? O João é importante e todos sabem disso, mas há colegas que o podem substituir. Espero que se recupere, porque precisamos dele. Vamos daqui com um sabor amargo». 



Vítor Pereira: «Fomos com muita sede ao pote»


Vítor Pereira, treinador do FC Porto, analisa o nulo com o Sporting, em Alvalade:

«Não vamos satisfeitos pois queríamos os três pontos. Não foi possível, levamos só um. Foi um jogo que me agradou nos primeiros 35 minutos. Nos últimos dez minutos já começámos a perder algum controlo do jogo, deixando que ele se partisse. Na 2ª parte procurámos corrigir, pegando nos primeiros 35 minutos. Era preciso paciência, circular a bola com qualidade, e assim o golo acabaria por chegar. Isso não aconteceu. Fomos um pouco ansiosos na 2ª parte. Deixámos que se tornasse um jogo de ténis e assim perde-se o controlo e o esclarecimento. Perdemos muitas bolas na transição.»

«O Sporting jogou com os seus argumentos. Foi uma equipa organizada, tentando surpreender em ataques rápidos. Fomos iguais a nós próprios durante aquele período que referi. Um jogo de posse, à espera do melhor momento para criar golo. A segunda parte agrada mais aos adeptos, mas deixámos de controlar o jogo como eu gosto. O Sporting criou uma ou outra transição por querermos sempre chegar muito depressa, e normalmente é uma ilusão. Isso normalmente traz más decisões.»

[sobre a ausência de Moutinho] «Não faz parte do meu feitio desculpar-me seja com o que for. Os jogadores são todos importantes, mas jogámos com uma equipa que me dá garantias de fazer o nosso jogo de forma consistente. Entrámos na vertigem da velocidade e andámos muito acelerados para decidir bem.»

«O resultado traduz uma equipa à sua maneira e outra com os seus argumentos. A justiça e a injustiça não significa nada. Ninguém conseguiu marcar. As oportunidades do Sporting resultam de querermos ir ao pote com muita sede. Acelerámos demasiado o jogo, sem o pensar tanto. Foi um jogo partido, que eu não gosto de ver.»

«O mérito e o demérito estão sempre associados. Há mérito do Sporting, demérito nosso em certos momentos. Isso é normal. Colocando isto na balança deu zero. Os favoritismos não me dizem nada. Têm de ser provados em campo. Não posso dizer que a minha equipa não quis ganhar, e que não fez tudo para ganhar, mas não foi com o esclarecimento devido. Devíamos ter mantido o registo dos primeiros 35 minutos. Dessa forma acredito que o golo acabaria por aparecer. Temos de lamentar o resultado, continuar a trabalhar, acreditando que está tudo em aberto. Dependemos só de nós.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Sporting-FC Porto, 0-0 (destaques dos dragões)


A figura: Jackson
Sporting-FC PortoEm evidência sobretudo na fase inicial do jogo, criando logo quatro ou cinco situações de perigo, mas a pontaria desafinada e a presença de Rui Patrício evitaram o golo. Procurou carregar a equipa aos ombros, mas caminhou muito sozinho.

Positivo: entrada autoritária
Os bicampeões nacionais entraram bem no jogo, procurando desde logo assustar o adversário, e criaram algumas situações de perigo, que no entanto não tiveram a mesma sequência.

Negativo: tanta apatia
Foi uma exibição cinzenta dos «dragões», com a intensidade a ressentir-se da ausência de João Moutinho. A importância do jogo pedia mais, sobretudo na segunda parte.

Outros destaques:

Fernando
Com Moutinho ausente e Lucho em mau momento, o «Polvo» tentou esticar ainda mais os seus tentáculos. Não se limitou a apoiar os centrais, procurou também criar desequílibrios, mas a equipa esteve apática.

Izmailov
Sempre que tocou na bola o russo não só teve de lidar com um coro de assobios como também com uma pressão extra de Miguel Lopes, que tentou tirar proveito do ambiente. Izmailov não se escondeu do jogo mas também nunca se conseguiu libertar destas «amarras». Foi o primeiro jogador «sacrificado» por Vítor Pereira, aos 57 minutos, e deixou o relvado sob enorme assobiadela.

Liedson
Pouco mais de dez minutos em campo para tentar resolver mais uma vez em Alvalade, mas agora para um adversário. Muito assobiado (e insultado) também pelos adeptos, o «levezinho» não conseguiu ser a «arma secreta» de Vítor Pereira.


in "maisfutebol.iol.pt"

Sporting-F.C. Porto, 0-0 (crónica)


O Sporting arrancou um empate com sabor a vitória no clássico que quase deixou o de ser. Claro que há uma história, há memórias de grandes jogos e de grandes jogadores, há enfim dois clubes que tornam cada reencontro uma emoção. Mas falta o essencial: a rivalidade à flor da pele.


Pelo menos faltou esta noite. Faltou sobretudo porque o Sporting se encolheu até quase não se ver. Não teve um pingo de vergonha de deixar o rival mandar na própria casa: no final do jogo saiu com um nulo no resutlado, um ponto e duas oportunidades de golo. Saiu minimamente feliz, e não devia.



Os livros, esses, hão-de guardar um empate e a segurança de dizer que Alvalade continua a ser território difícil para o Porto. É verdade, sim senhor: o campeão continua a não ganhar em Alvalade há cinco anos. Mas é verdade também que este clássico ficou muito longe de ser um grande jogo.



Jesualdo conhece este F.C. Porto como muito pouca gente, afinal há coisas que este campeão herdou dos tempos do professor no Dragão. Há por exemplo o 4x3x3 clássico, há os princípios da posição de Fernando, há até a influência de Lucho em toda a dinâmica ofensiva. É indesmentível.



Ora por isso, e porque conhece o Porto como muito poucos, Jesualdo guardou uma surpresa que fez toda a diferença: Dier posicionou-se no meio campo ofensivo, encheu o início do processo defensivo de esforço e tornou mais razoável aquela estratégia de dar as despesas do jogo ao rival.



O F.C. Porto, esse, teve muito respeito pelo adversário. Durante quase toda a primeira parte, por exemplo, foram raras as vezes que soltou os laterais para o ataque. Pelo menos sem olhar para os registos é impossível lembrar uma vez que Danilo ou Alex Sandro tenham ganho a linha de fundo.



O Sporting entrou nervoso, demorou a acertar nas marcações e permitiu ao F.C. Porto três remates nos primeiros dez minutos que aumentaram a ansiedade. Nessa altura valeu Rui Patrício: essencial, como sempre. Manteve o nulo no marcador e deu asas à equipa para continuar a sonhar.



O F.C. Porto continuou a mandar, viu Jackson voltar a falhar o alvo por pouco e não mudou uma palha na estratégia. Mas pareceu ficar surpreendido quando Dier deixou Van Wolfswinkel na cara do golo, para um remate do holandês que Helton defendeu. Foi a melhor ocasião de golo do jogo.



Foi enfim uma jogada que mudou por completo os dados e fez o Sporting acreditar. A equipa voltou do intervalo mais tranquila e mais segura. Continuou a defender, mas fazia-o com maior certezas. Com o tempo acreditou que era possível empatar e fechou-se sobre a grande área.



Bem vistas as coisas a melhor ocasião de golo voltou a surgir perto da baliza de Helton: Bruma rematou perto do poste. O Sporting saiu do jogo com as duas melhores oportunidades, mas nem isso esconde o essencial: fez muito pouco para tornar o clássico mais um jogo histórico.



E nesta altura volta-se ao início para dizer que quem olhasse de fora tinha dificuldades em ver neste jogo um clássico dos bons velhos tempos. Sobretudo por culpa do Sporting, claro, e por culpa de uma rivalidade que se esbate a cada ano e torna o futebol português mais pobre um pouco.



Valeu o final quente, em dez minutos que trouxeram um jogo aberto, a expulsão de Jesualdo e a memória de como este jogo devia ser sempre. Valeu também a forma insultuosa como Izmailov e Liedson foram recebidos para sublinhar que, sim, ainda é um clássico e, sim, ainda são dois rivais. 



Valeu enfim o empate que agita a luta pela liderança.


in "maisfutevbol.uiol.pt"

JUNIORES VENCEM NA MADEIRA


O FC Porto foi vencer este sábado o Nacional da Madeira por 4-1, em jogo da 3.ª jornada da fase final do campeonato nacional de juniores.

Depois de um empate e uma derrota nas duas primeiras rondas, a equipa conseguiu uma boa vitória no sempre difícil campo do Nacional da Madeira, resultado que permitiu subir à terceira posição, com menos três pontos do que o líder Sporting.

Gonçalo Paciência abriu o marcador logo aos 10 minutos, o Nacional ainda conseguiu empatar aos 26, mas dois golos de Frederic (41 e 51) praticamente acabaram com as esperanças madeirenses.

Ivo, a dez minutos do final, fechou o resultado.

Na próxima jornada, marcada para 9 de Março, o FC Porto recebe o Setúbal.



SUB 15 SOMAM 20.ª VITÓRIA CONSECUTIVA

Um golo de Wilson e dois de Michael deram expressão à 20.ª vitória consecutiva da equipa de Sub15 do FC Porto no Campeonato Nacional de Juniores C. Ao sexto jogo da segunda fase, disputado este sábado, a vítima foi o Leixões, que teve a felicidade de abandonar o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia vergada ao peso de uma derrota por “apenas” 3-0, face ao volume de jogo e às oportunidades criadas pela formação orientada por António Folha.

Os Dragões, que atingiram o intervalo a vencer por 1-0, lideram a classificação da Série A, com 18 pontos, mais oito do que o Braga, que é segundo classificado e tem menos um jogo disputado.


in "fcp.pt"

FC PORTO B VENCE MINI-CLÁSSICO

Um golo de Dellatorre ainda na primeira parte fez o resultado da recepção do FC Porto B ao Sporting B, aperitivo para o jogo entre equipas principais para a noite deste sábado.

O Sporting B ainda não tinha perdido na segunda volta, mas foi incapaz de resistir ao bom jogo dos jovens do FC Porto B, em especial na primeira parte. Com esta vitória, a equipa de Rui Gomes subiu provisoriamente ao sexto lugar.

O jogo começou com o FC Porto B ao ataque, à procura do golo, tendo desde os primeiros minutos disposto de boas ocasiões para finalizar. Algum desacerto na finalização ou o guarda-redes adversário foram adiando o golo do FC Porto B, que acabaria de surgir aos 31 minutos, com Dellatorre, isolado por Tozé, a marcar.

A perder, o Sporting procurou reagir na segunda parte, mas o FC Porto B manteve-se solidário e eficaz na defesa, sem nunca perder o sentido da baliza adversária.

Foi um bom aperitivo para o prato principal, que vem já a seguir.

FICHA DE JOGO

FC Porto B-Sporting B, 1-0

Segunda Liga, 30.ª jornada
2 de Março de 2013
Estádio de Pedroso, em Vilna Nova de Gaia
Assistência: 1.349 espectadores

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)

FC PORTO B: Stefanovic, David Bruno, Tiago Ferreira, Zé António, Quiño, Pedro Moreira, Kelvin (Fábio Martins, 76), Michael, Edú (Sérgio Oliveira, 65), Tozé e Dellatorre (Caballero, 90+1).
Treinador: Rui Gomes

PENAFIEL: Ventura, Santiago Arias, Juary Soares (Cristian Ponde, 84), Pedro Mendes, Michael Pinto, João Mário, Rubio, André Martins, Seejou King (Nii Plange, 46), Kikas e Betinho.
Treinador: José Dominguez

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Dellatorre (31m)
Cartões amarelos: Dellatorre (18), Rubio (25), Michael (37), Pedro Moreira (43), David Bruno (61) e João Mário (62).


in "fcp.pt"#

Retornado em busca da glória

Clássico entre Sporting e FC Porto vai parar o país, em dia de "manif" na capital portuguesa. Dragões com muito mais em jogo do que os leões. Izmailov regressa a uma casa na qual é encarado como "persona non-grata". Pontapé de saída às 19h45.


O clássico já não é o que era. Outrora quase sempre decisivo para o título de campeão para as duas equipas envolvidas, é hoje encarado com importância determinante apenas por um dos contendores.

Dia de manifestação contra a austeridade em Lisboa, 35 mil espectadores nas bancadas de Alvalade, 30 pontos a separar o líder do 11º classificado e uma visita especial marcam o Sporting-FC Porto de hoje.

O momento
Para os dragões, só a vitória permitirá continuar no trilho do topo da classificação. O FC Porto é primeiro, a par do Benfica (52 pontos) e uma ligeira desconcentração pode abrir espaço à ultrapassagem encarnada. As águias jogam somente domingo, em Aveiro, diante do Beira-Mar.

Em busca da terceira vitória consecutiva no campeonato, o dragão já não se lembrará certamente da última vez que perdeu fora de portas. Tratamos de lembrar: caminhada para o bicampeonato, época de 2011/12, Janeiro do ano passado, 3-1, diante do Gil Vicente.

O leão, esse, já não manda na selva. O filme da temporada tem sido marcado por constantes quebras na narrativa e, ironia das ironias, a equipa anda mais perto dos lugares de descida (sete) do que dos postos que dão acesso à Europa, na próxima temporada (doze).

O registo mais recente no campeonato é alarmante. Nos últimos cinco jogos, o Sporting só conseguiu uma vitória - com o Gil Vicente, há duas semanas (2-3) -, averbando três derrotas e um empate.

"Patinho feio" está de volta
Só mesmo o regresso de Marat Izmailov a Alvalade supera o duelo colectivo entre Sporting e FC Porto. O russo está de volta a uma casa à qual não parece ser bem-vindo, depois de ter decidido que gostaria mais de envergar a camisola azul e branca dos bicampeões nacionais.

Acusações de falta de profissionalismo e esclarecimentos clínicos à parte, é de esperar que os adeptos leoninos brindem o "czar" com um tratamento hostil sempre que toque na bola. E Izmailov deverá mesmo ir a jogo.

Novidades? Tem a palavra Vítor Pereira
Joãozinho está de regresso ao onze de Jesualdo Ferreira, depois de ter cumprido castigo na partida com o Estoril. Em relação à derrota da passada semana com os "canarinhos", salta fora do onze o jovem Tiago Ilori. De resto, o figurino deverá manter-se intocável.

O mesmo não se pode dizer do FC Porto. Mangala e Moutinho, ambos lesionados, desfalcam o conjunto portista. Alex Sandro volta a ocupar o lado esquerdo da defesa, em detrimento de Quiñones, Maicon regressa à convivência com Otamendi no eixo, Izmailov recua do ataque para a linha média e James Rodríguez volta a formar trio com Varela e Jackson Martínez, na frente.

História contraria era contemporânea
Se a estatística decidisse, o Sporting sairia vitorioso, logo à partida. Em jogos para o campeonato no reduto verde e branco, manda o leão. 42 vitórias em 78 jogos, contra os dezanove triunfos do dragão. E dezassete empates pelo meio.

Clássico para seguir na Renascença
O clássico entre Sporting e FC Porto arranca às 19h45 e terá arbitragem de Paulo Baptista e relato na Renascença. A emissão de Bola Branca Especial arranca às 19h15 e estende-se até às 22h00. Em Alvalade, Carlos Dias assina o relato, com a reportagem a ficar a cargo de José Barata e os comentários a terem o carimbo de Nuno Presume. Os cuidados técnicos serão de Carlos Alberto Vermelho

Pode igualmente acompanhar o duelo entre leões e dragões, ao minuto, em rr.sapo.pt.


Liga Zon Sagres: 21ª jornada
Estádio de Alvalade, Lisboa
Árbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre)

Equipas prováveis

Sporting
Rui Patrício; Miguel Lopes, Eric Dier, Rojo e Joãozinho; Rinaudo, Zezinho e Labyad; Bruma, Van Wolfswinkel e Capel.
FC Porto
Helton; Danilo, Otamendi, Maicon e Alex Sandro; Fernando, Lucho e Izmailov; Varela, Jackson Martínez e James Rodríguez.


in "rr.pt"

Pressões diferentes no 215.º clássico


Eis mais um grande clássico do futebol português com janela para o título nacional. O FC Porto desloca-se a Alvalade (19h45) naquele que será o jogo oficial número 215 entre dragões e leões na história do futebol. Um jogo de muita emoção, de vários reencontros e de uma pressão diferente para cada uma das equipas.
FC Porto com tolerância zero para o título
Em alta velocidade na luta pelo título, o FC Porto não quer deixar pontos na casa de um leão que, em caso de vitória, deixará o vizinho Benfica em boa posição para se lançar na primeira posição da tabela. Sem derrotas na Liga, este FC Porto quase já nem precisa de apresentações. Zero derrotas, líder com os mesmos pontos do Benfica, melhor defesa e segundo melhor ataque na Liga. Vítor Pereira tem um «Porto» dominador, autoritário e confiante em busca do 'tri'.
30 pontos de atraso não arrefecem a fé leonina
Mas o Sporting, longe da glória a que habituou os seus adeptos, vai tentar o 'cerco ao Porto'. A equipa tem recebido energia dos mais novos, os tais que alinhavam na equipa B, e continua em busca do trilho certo. Em clima de pré-eleições, e enquanto se 'contam espingardas' para a luta eleitoral, a equipa de futebol profissional tem um dos jogos mais eletrizantes da temporada. Os três pontos são importantes para que o Sporting possa continuar a ter a Liga Europa como meta e não os últimos lugares bem próximos.
O palco do jogo ©Catarina Morais
A separar ambas as equipas estão 30 pontos mas quando o árbitro Paulo Baptista apitar para o começo da partida... os 'artistas' são 11 contra 11 e tudo pode acontecer, afinal... essa é a magia do futebol.
Um Vítor Pereira invicto frente aos leões
Perder é palavra que o treinador do FC Porto, Vitor Pereira, ainda não conheceu diante do Sporting. O técnico azul e branco procura, esta noite, defender o seu registo imaculado diante dos leões. É que Vítor Pereira soma duas vitórias e um empate nos três duelos diante do conjunto verde e branco.
O mais longo jejum de Pinto da Costa em Alvalade
Desde que Pinto da Costa assumiu a liderança do FC Porto, em abril de 1982, nunca os azuis e brancos estiveram tantos jogos sem vencer o Sporting, em competições oficiais, na casa leonina. Assim, os dragões já não vencem a equipa verde e branca há cinco jogos.
Chegou o 215.º duelo entre Sporting e FC Porto
Se em 214 jogos o registo é equilibrado (78 vitórias para o FC Porto, 76 para o Sporting), o mesmo já não acontece se olharmos apenas aos duelos em casa do leão. O saldo é favorável ao Sporting, que ganhou 54 dos 104 jogos em casa, contra 22 vitórias do FC Porto. A última vez que os portistas venceram em casa do rival verde e branco foi em 2008, por 2x1, com golos de Lisandro López e Bruno Alves; o golo verde e branco foi apontado por Moutinho.
Noite de reencontros na toca do leão
Vários são os agentes desportivos que não vão estranhar a sensação, nem o ambiente de Alvalade. Se João Moutinho fica de fora por lesão, o mesmo não acontece com Marat Izmaylov, Liedson e Varela no lado portista. Todos eles já vestiram de leão ao peito. Porém, a história, que vai ser hoje escrita no palco leonino, também terá Miguel Lopes – que já alinhou no FC Porto – e há ainda um treinador tri-campeão à 'moda do Porto', Jesualdo Ferreira.
Eis os onzes prováveis:
João Moutinho é a grande baixa no clássico. O internacional português não vai a jogo face a uma lesão muscular. O camisola 8 junta-se a Mangala. Quanto ao Sporting não vai contar com Jeffrén e Khalid Boulahrouz, bem como Schaars...
in "zerozero.pt"

O que é um clássico? Madrid vs. Barcelona no mesmo dia de Sporting-Porto

Pela quarta vez, clássico é clássico e vice-versa aqui (o FCP nunca perde) e lá (não há empate em Espanha)


Clássico é clássico e vice-versa.
Ora aqui está um ditado mais acertado que nunca.
Sim, desta vez não é para rir, é para pensar. Clássico é clássico, aqui (em Portugal) ou lá (em Espanha). Sabe quantas vezes um Sporting-FC Porto se jogou no mesmo dia de um Madrid-Barcelona? Três, hoje é a quarta e o balanço é favorável a portistas (2-1-0) e madridistas (2-0-1). Vamos por partes.
1985/86 Vinte mil adeptos do FC Porto deslocam-se a Alvalade para empurrar a sua equipa para o título de campeão nacional - mal sabem eles que estão a presenciar o início de uma fantástica epopeia de seis títulos em menos de dois anos, entre campeonato-86, Taça dos Campeões-87, Taça Intercontinental-87, Supertaça portuguesa-87 e Supertaça Europeia-88.
Adiante, o FCP não se deixa impressionar com o Sporting e ganha 1-0, golo de Celso a Damas num portentoso livre directo (40’), e só não acaba 2-0 porque Futre falha clamorosamente de baliza aberta após amortie de Juary (68’).
Nesse dia, Madrid e Barça fazem pela vida. Ao intervalo, 0-0. Aos 51’, Amarilla assusta o Santiago Bernabéu. Puxado pelo seu público, o Madrid dá a volta com categoria: Maceda (64’), Valdano (67’) e Butragueño (84’). Curiosamente, nesse ano de 1986 tanto Madrid como Barcelona chegariam a uma final europeia: Madrid na Taça UEFA (vitorioso sobre o Colónia, 5-1 e 0-2), Barça na Taça dos Campeões (derrotado nos penáltis em Sevilha pelo Steaua de Bölöni).
2000/2001 O último 21 de Outubro do século xx promete emoções fortes, de Alvalade a Camp Nou (ok, fizemos uma ligeira aldrabice, não é no Bernabéu, mas já vai perceber o porquê deste desvio).
À tarde, o Sporting de Inácio defende o título de campeão português sem o guarda-redes Schmeichel, lesionado na mão direita e operado na Dinamarca. O líder, FC Porto, apresenta-se com o substituto de Jardel, “um cara chamado Pena”, autor de sete golos nos primeiros cinco jogos. Ou melhor, 8/6. É dele o golo da vitória aos 70 minutos (1-0), depois de Lucílio não ver um penálti de Cândido Costa sobre Fabri (65’).
Continuamos em Lisboa, agora num bar qualquer a ver o Barça-Madrid. Não é um jogo clássico, é o do regresso de Figo a Camp Nou depois de ter assinado pelo Madrid em Junho desse ano. As emoções voam, os palavrões também e até uma cabeça de cerdo, veja bem. Cem mil pessoas assobiam ruidosamente Figo, até se ouve aqui em Lisboa. O Barça ganha justamente por 2-0, com golos de Luis Enrique (26’) e Simão Sabrosa (79’).
2006/07 Well well well, so we meet again. Dia 22 de Outubro de 2006, há duplo clássico, ambos à noite. Sporting e FC Porto, ao vivo e a cores em Alvalade. Paulo Bento vs. Jesualdo Ferreira dá empate.
Djaló dá vantagem aos 42’, Quaresma empata aos 47’. Em Madrid é diferente. Ou nem tanto. Marcam-se dois golos também, só que os dois para o mesmo lado, através de Raúl (3’) e Van Nistelrooy (51’). É o início do fim do Barça de Rijkaard, é o começo atribulado da era de Fabio Capello no Madrid. Seis anos e meio depois, mantêm-se nos respectivos clubes Casillas e Sergio Ramos mais Valdés, Puyol, Xavi, Iniesta e Messi. Já agora, e do Sporting de 2006 para cá? Cerca de zero. E do Porto? Helton e Lucho. Mas atenção, muita atenção: Moutinho e Liedson jogam, só que no outro lado da Força.
Madrid-Barça às 15h00 na SportTV 1
in "ionline.pt"

O que é um clássico? É Totobooooolaaa

Na história da liga,o Sporting é o rei da selva nos clássicos (42v, 17e, 19d). No século xxi mantém-se essa tendência (4-4-3)


Sporting. A prova dos noves(ou noves fora, um)
Numa época em que os três grandes são treinados por estrangeiros (o austríaco Gutkas no Porto, o austro-húngaro Lipo Herczka no Benfica e o húngaro Joseph Szabo no Sporting), a sede de vingança paira no covil do leão, depois dos escandalosos 10-1 com o FC Porto em Março de 1936.
Na primeira oportunidade, o Sporting devolve a humilhação (9-1 em Abril de 1937). O FC Porto entra em campo entre a espada e a parede. Ninguém questiona a capacidade de Gutkas, mas a verdade é que o técnico tarda em apresentar resultados (apenas oito pontos em 18 possíveis).
Quando chega a Portugal, Gutkas traz um jogador alemão que prometera causar furor. Afinal Müller nem sequer calça na primeira equipa do FC Porto. Assim, Gutkas tem de se contentar com os outros dois reforços estrangeiros: o médio argentino Reboredo e o defesa brasileiro Vianinha, presente nos 10-1 do Ameal pelo Sporting! e que custara ao FC Porto a módica quantia de 21 contos, mais de metade da receita de bilheteira dessa tarde dos nove-um (36 contos).
Ao intervalo já há 3-0, com bis de João Cruz – que, mais tarde, em Dezembro de 1940, ganharia a fama de durão por partir a cabeça ao guarda-redes portista Bela Andrasik num clássico muito mais tarde – e um golo de Soeiro. Na segunda parte, o Sporting carrega ainda mais no acelerador. Pireza (47’ e 57’) e Cruz (60’) marcam pelo Sporting, enquanto Pinga (48’) lá faz o ponto de honra dos nortenhos.
Para acabar em beleza, o hat-trick de Soeiro, que já havia marcado no primeiro tempo. O avançado assina o primeiro póquer do Sporting na história dos clássicos. Seguir-se-ia João Martins, em Fevereiro de 1953, num 5-1 em Alvalade.
Empate. Três penáltis e seis golos (um deles de museu)
No tempo em que a expressão futebolística de divisão de pontos para o empate tem razão de ser por ser um ponto para ali e outro para ali, Sporting e FC Porto assinam espectáculo de assinalável grandeza com seis golos, à mesma hora de um outro Porto-Lisboa no Bessa entre Boavista e Benfica (2-2).
Em Alvalade, a primeira parte é avassaladora. O Sporting abre a contagem aos 12’, num penálti de Rui Jordão. O Porto empata aos 17’ pelo galês Walsh, a aproveitar-se de um alívio deficiente de Meszaros, complementado por um toque desastrado de Mário Jorge. De repente, o Porto adianta-se. Miranda Dias, o árbitro de Coimbra, apita penálti de Virgílio. Com frieza, Gomes remata forte, 2-1 aos 25’. Num ritmo frenético, Jordão empata. É o golo da jornada, do mês, do ano, do próprio Jordão? Bom, não sabemos. O que sabemos conta-nos Eurico.
“Quem o marcava nesse dia? Eu. Antes de mais, adoro o Jordão. É um ser humano muito, muito, muito sui generis. É coerente e inteligente. Um dos meus melhores amigos do futebol.” Okay, e o golo? “Às vezes ainda discuto com ele sobre se ele fez de propósito ou não. É uma bola cruzada, tipo centro-remate, e ele antecipa-se ao defesa, que sou eu. Na antecipação, eu espero que ele controle a bola. Em vez disso, ele mete a parte lateral da bota, calcanhar, e atira à baliza do Amaral, que não tinha a mínima hipótese. Foi no topo sul do antigo Alvalade. Um golo de antologia. De museu.”
Portanto, 2-2 aos 36 minutos. Vamos para intervalo? Nem pensar._Aos 39’, Walsh bisa. E agora? O Porto de Pedroto defende-se como pode na segunda parte, mas Jordão completa o hat-trick, na transformação de um penálti evitável do guarda-redes Amaral.
FC Porto. O dragão mostra a sua raça (como os adeptos na 10-A)
Estamos em 1962 (primeira época desportiva do Totobola) e o Sporting caminha invicto rumo ao título nacional, que lhe escapa há três épocas. Com 10 vitórias e quatro empates, há até quem já o prenuncie campeão por antecipação, mas eis o dragão a mostrar a sua raça (1-0, por Azumir). É caso para festejar, afinal é a primeira vitória de sempre do FC Porto em Alvalade, inaugurado a 10 de Junho de 1956. Daí até a 4 de Fevereiro de 1962, três empates e quatro derrotas. À oitava é de vez!
Os sportinguistas estão inconsoláveis. Após um domínio avassalador, com dois remates ao poste (Morais, 43’, e Hugo, 48’) e um golo falhado de baliza aberta (Pacoti, 55’), é o FC Porto, em nítido sistema de contra-ataque, quem marca após bonita jogada entre Virgílio, Serafim e Azumir. O brasileiro está eufórico. “Quando assinei pelo FC Porto [no Verão de 1961], disseram-me logo que os dois grandes de Lisboa eram os melhores clubes de Portugal e aqueles com quem nós deveríamos lutar pelo título de campeão nacional. Ora já ganhámos ao Benfica [2-1, a 3 de Dezembro de 1961] e agora ao Sporting, em pleno Estádio de Alvalade. E eu marquei nos dois jogos! É uma sensação incrível.” É sim senhor.
Autor do golo decisivo mas não o melhor em campo para o “Record”. Esse é o leão Fernando Mendes, que ainda se recorda da maneira atribulada como sai de Alvalade. “Os adeptos estavam à nossa espera na 10-A e tivemos de ouvi-los, estavam irados.” O treinador Juca (Sporting) não está preocupado. “A equipa rendeu o normal. Só não apareceram os golos, uma vez por infelicidade, outras por mérito de Américo.” A verdade é que o Sporting é campeão (43 pontos), à frente de FC Porto (41) e Benfica (36).
Rui Tovar in  "ionline-pt"

António Sousa Mesmo sem Moutinho, "FC Porto é o favorito"

António Sousa, antigo médio de FC Porto e Sporting, fala a Bola Branca sobre o clássico de Alvalade. Jogo está marcado para as 19h45 deste sábado


António Sousa, que nos anos 80 representou FC Porto e Sporting com funções idênticas às de João Moutinho, considera que a ausência do médio azul e branco no clássico "tem um grande peso".

"É o jogador em melhor forma no FC Porto e certamente é uma baixa importante para o que a equipa tem sido em qualquer campo", adianta, em entrevista a Bola Branca.

Em todo o caso, Sousa diz acreditar que o inesperado afastamento de Moutinho do clássico não retira favoritismo ao FC Porto para o jogo deste sábado, em Alvalade.

"O FC Porto está a atravessar um grande momento e, olhando ao mau rendimento do Sporting ao longo desta época, o FC Porto é o favorito", opina.

Sobre o substituto de Moutinho em Alvalade, António Sousa aposta no belga Steven Defour. Trata-se, na visão do treinador, de um jogador que, "apesar da lesão, reapareceu bastante bem".
 
"[Defour] adapta-se perfeitamente ao modelo da equipa e oferece garantias totais", conclui.

in "rr-pt"

James deve render Izmailov


James deverá agora reaparecer em campo como titular. O jogador colombiano tem vindo a ser chamado gradualmente a jogo desde que regressou ao ativo (com o Beira-Mar), após baixa de seis semanas, e terá já condições para recuperar o seu lugar na frente de ataque portista. 

Para El Bandido começar o jogo terá de sair um dos extremos. A fazer uma cronologia dos acontecimentos desde que o portista voltou ao ativo - rendeu Lucho em Aveiro (18 minutos), Varela na partida com o Málaga (32) e Izmailov no encontro da última jornada da Liga, com o Rio Ave (45) -, tudo indica que o sacrificado será... o jogador russo.

Alteração que não será, obviamente, por exclusão de partes, e da qual não faz parte qualquer tipo de protecionismo a Izmailov no regresso a Alvalade, mas sim por dedução lógica. James é o verdadeiro e incontestável dono do lugar, Vítor Pereira precisa dele mais do que nunca. E por quê? É que na falta de João Moutinho quem o substituirá será, em princípio, Defour, mas quem terá de complementar o trabalho de articulação ofensiva do dragão será Lucho ou... o número dez: James.

Pode ainda não estar com ritmo competitivo e condição física para aguentar o tempo todo se preciso for, mas também esse problema não se colocará. Em vez de Vítor Pereira fazer saltar o esquerdino do banco para jogar mais tempo, pode muito bem atuar como titular menos tempo e sair mais cedo.


in "abola.pt"

Montanier rendido ao FC Porto

Questionado sobre o momento conturbado que se vive no Barcelona, o atual treinador da Real Sociedad desviou a conversa até ao norte de Portugal - mais concretamente, até ao Estádio do Dragão.


O atual treinador da Real Sociedad, Philippe Montanier, revelou a O JOGO que o FC Porto é uma das equipas mundiais que mais gostaria de vir um dia a treinar. Consultado por este jornal a propósito da crise de resultados do Barcelona, o francês deixou escapar a confissão quando foi questionado sobre a possibilidade de vir um dia a assumir o comando dos culés. 

"Qualquer treinador gostaria de treinar uma equipa como o Barcelona e isso também acontece comigo. Mas também gostaria, por exemplo, de treinar o FC Porto. Vi-os contra o Málaga e gostei muito, é um clube de topo. Há muitos portugueses em França e eu próprio tenho alguns amigos portugueses. É um país onde existe uma grande paixão pelo futebol e é um bom sítio para qualquer treinador. Gostaria de treinar o FC Porto, mas também o Benfica, por exemplo, porque também é um grande clube", afirmou Montanier, que tem feito resultados surpreendentes pela Real Sociedad contra o Barcelona. 

Os catalães não venceram nenhuma das duas últimas visitas a San Sebastián, tendo saído derrotados no último dia 19 de janeiro, por 3-2, resultado que deu início à crise no clube de Messi, Iniesta, Xavi e companhia.


in "ojogo.pt"

FERNANDO E O CLÁSSICO "Queremos sempre os três pontos"

Médio dos dragões alerta para a vontade dos jogadores do Sporting em mostrarem uma nova imagem e recorda o sonho que tem de chegar à seleção brasileira


Fernando, médio do FC Porto, é mais um dragão que sublinha a dificuldade que espera do clássico deste sábado mas que não tem dúvidas quanto ao único objetivo da sua equipa: a vitória. "Esperamos um jogo muito difícil, tal como os outros jogos, mas queremos mais uma vitória, queremos sempre os três pontos", afirmou.

Sublinhando que um clássico é sempre um encontro encarado de forma diferente pelos jogadores - "Ficamos sempre mais empolgados" -, o "Polvo" destacou, na entrevista à Rádio Renascença, os pontos fortes do adversário: "o colectivo do Sporting, os adeptos, que vão apoiar bastante, e os jogadores, que vão querer mostrar uma nova imagem".

A seleção brasileira foi outro dos temas abordados pelo jogador dos azuis e brancos. Scolari vai anunciar a próxima convocatória do "escrete" na terça-feira da próxima semana e Fernando mantém a esperança. "Sei que é muito difícil pela grande quantidade e qualidade de jogadores que existem no Brasil. Sei de tudo isso, mas o meu sonho está intacto, independentemente se for daqui a dois ou três anos, eu sei que vou chegar lá", promete.


in "ojogo.pt"

Eco de traição na chegada a Lisboa

Cerca de 40 adeptos receberam os portistas, na véspera do clássico de Alvalade. Um deles quis chamar traidor a Izmailov, mas, atrasou-se: o russo já estava no hotel

A equipa do FC Porto chegou, há minutos, a Lisboa, onde, amanhã, defronta o Sporting, com Izmailov e  pela primeira vez no papel de adversários dos leões. Entre os cerca de 40 adeptos que receberam a comitiva dos campeões nacionais, à entrada para o hotel, alguém chamou "traidor" a Izmailov, mas, o rótulo não chegou aos ouvidos do atacante russo, que, por essa altura, já se encontrava no interior do hotel.

in "ojogo.pt"

Atenção FC Porto: Júlio Baptista fora de combate


Internacional brasileiro continua perseguido pelas lesões. Agora, uma rotura muscular obriga a uma paragem de, no mínimo, três semanas.
Júlio Baptista não vai defrontar o FC Porto na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. O internacional brasileiro sofreu uma rotura muscular na perna esquerda, que o obriga a uma paragem de, pelo menos, três semanas. 

Este é mais um revés para um jogador que tem sido fustigado por problemas físicos. Júlio Baptista esteve parado cerca de 15 meses, tendo regressado à competição em fevereiro. No Dragão, foi titular e saiu de campo ao minuto 78. 

Málaga e FC Porto discutem a passagem aos quartos de final dia 13. Os dragões venceram com um golo de João Moutinho na primeira mão.

in "ojogo.pt"