segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hulk e Falcao garantem que ficam no Dragão


Um tranquiliza os adeptos, o outro garante que só sairá para muito melhor. Falcao e Hulk estão de férias do futebol, mas têm feito horas extraordinárias no que diz respeito a declarações públicas de amor ao FC Porto, garantindo que vão ficar no Dragão na próxima temporada e auto-excluindo-se dos rumores de mercado que, a um ritmo quase diário, alimentam as notícias. Hulk renovou recentemente o contrato e diz que se sente bem no Dragão; Falcao ainda não prolongou o vínculo - o assunto continua em cima da mesa -, mas garantiu que os seus sonhos enquanto jogador vão continuar a falar português. Um alívio, exclamarão os adeptos portistas, que, depois de tantas declarações no sentido da continuidade, se sentiriam quase que traídos se os milhões do mercado falassem mais alto.
E o que ganha o FC Porto com a permanência desta dupla? Basicamente, metade da sua produção ofensiva. Ou mais, se olharmos apenas os números da época que agora findou. Um foi o melhor marcador do campeonato (Hulk), o outro o goleador das provas europeias (Falcao). Em conjunto facturaram 74 dos 145 golos da equipa nas diversas competições. Com Hulk e Falcao "garantidos", Villas-Boas poderá manter a base do ataque do FC Porto na próxima época, até porque James e Varela também devem continuar de azul e branco.
O que não significa que não haja movimentações, nomeadamente de entradas. É provável que seja contratado mais um elemento que possa ser alternativa a Falcao e convém lembrar que Kléber, do Marítimo, tem sido apontado ao Dragão, e que Iturbe, Kelvin e Djalma são reforços confirmados para o último terço do terreno.


Falcao

17 golos

Bateu o recorde numa só época nas provas europeias, sem contar com o play-off

72 ao todo

As vezes que marcou nas duas épocas em que vestiu as cores do FC Porto


Hulk

23 na Liga

Não joga na cara do golo, mas mesmo assim foi o melhor marcador do campeonato

36 só em 10/11

Hulk marcou 9 golos na primeira época, 10 na segunda e agora fez 36

in "ojogo.pt"

Ecos do Mercado


Castro

Uma proposta curiosa...

O francês Gregory Arnolin, do Sporting Gijón, concedeu uma entrevista ao "La Voz de Asturias" em que manifestou o desejo de poder continuar a ter Castro como companheiro de equipa na próxima temporada e prontificou-se a ajudar nas contas. "Encantar-me-ia tê-lo cá. Até aceitava baixar o meu salário para ele voltar ao Sporting. É um jogador fantástico e uma pessoa espectacular. Oxalá não fique no FC Porto e não se esqueça que já tem casa aqui."

Rolando

O eterno namoro italiano

O Roma diz que não fez proposta, conforme Walter Sabatini já tinha garantido a O JOGO, e os jornais italianos decidiram reacender o fogo alternativo: a Juventus. Cardoso da Silva, empresário do jogador, que está de férias em Cabo Verde, foi ontem citado pela Imprensa italiana. Mas não disse nada de extraordinariamente esclarecedor. "Rolando tem contrato com o FC Porto, e os interessados têm de falar com o clube. Itália tem um grande campeonato", disse ainda.

Loic Nego

Lateral francês descartado

Loic Nego, lateral-direito do Nantes cujo contrato com o clube de França termina no final deste mês, foi ontem dado como estando a caminho do Dragão. O internacional francês, de 20 anos, teria um acordo com o FC Porto, depois de anteriormente ter dado a palavra ao Benfica, e chegaria a custo zero, mas, a O JOGO, fonte portista garante que lateral, apontado em França como "o novo Bosingwa", nunca esteve nas cogitações dos campeões nacionais.

in "ojogo.pt"

Mariano; "Já estou com saudades dos adeptos"

Despede-se dos portistas e, num balanço longo feito a O JOGO, considera ter ficado demasiado tempo colado ao rótulo de "jogador esforçado". Não lhe foi fácil esvaziar os cacifos, porque a vontade de continuar era evidente. Mariano admite ter chorado, e não travou as emoções na entrevista. Vai continuar portista, onde quer que seja, e guarda memórias inesquecíveis. Mas também critica: não ter sido inscrito no início da época foi, diz ele, falta de respeito
Mariano é diferente. É inteligente, tem ideias próprias e não se importa de as partilhar; recusa-se mesmo a esconder nos lugares comuns e atreve-se a criticar até aqueles de quem gosta, quando sente que isso é justo. Na despedida, o ainda capitão do FC Porto fez, para O JOGO, o balanço de quatro épocas absolutamente fantásticas, desta vez sem os tropeções que tantas vezes o limitaram em campo.


Já pode anunciar oficialmente que não vai continuar no FC Porto?

Agora já. Tive uma reunião com o Antero [Henrique], que serviu para nos despedirmos e para agradecermos tudo o que conseguimos juntos ao longo destes últimos quatro anos. Foi um momento difícil, muito difícil… Passei muito tempo aqui, as minhas filhas nasceram no Porto, tenho casa, amigos. Tenho aqui tudo o que possam imaginar, muito para além do futebol; o pediatra das minhas filhas, o infantário, os amigos delas. Tudo.

Que balanço faz destas quatro temporadas?

Em termos colectivos, foram anos fantásticos. Conquistámos muitos títulos, fizemos sempre boas campanhas internacionais e ainda conseguimos atingir quase todos os objectivos a que nos propusemos. No aspecto individual, acredito que podia ter dado mais à equipa, porque tinha qualidade para isso. Quando cheguei cá, era um jogador muito técnico, mas depois de ter estado mal nos primeiros meses da minha aventura no FC Porto, tive de mudar de atitude, começar a trabalhar mais defensivamente em relação ao que estava habituado. A partir desse momento, comecei a ficar colado à imagem de um jogador que se esforçava muito e pouco mais. No entanto, a história da minha carreira foi mais do que isso; sempre fui um extremo, um jogador técnico.

Mas então o que correu mal?

Nem sempre tudo pode correr bem… Os jogadores precisam de confiança para render e, este ano, isso ficou uma vez mais provado. Eles estiveram sempre motivados e superconfiantes e foi o que se viu. Eu, por exemplo, nunca senti a confiança que alguns jogadores sentiram durante esta época; não estou a culpar ninguém, até porque, muito provavelmente, a culpa foi minha, mas não deixa de ser uma realidade. Isto apesar de reconhecer que o Jesualdo gostava muito de mim e sempre me apoiou.

Sente que parte sem ter mostrado o melhor de si?

Os adeptos podiam ter visto mais de mim, sem dúvida. Tive uma fase muito boa, no final da segunda época, na altura em que o Lucho se lesionou e comecei a ser titular. Depois, tive mais alguns bons períodos, mas sempre sem grande continuidade na equipa principal. Aliás, antes de me lesionar da última vez também estava a jogar bem… Foi azar.

Qual é a melhor recordação que guarda destes quatro anos?

Os meus companheiros de equipa, que são agora meus amigos. Sem dúvida. Tive sorte em trabalhar com um grupo tão fantástico de pessoas. E estou a incluir neste grupo toda a estrutura do clube. Fiz muitos amigos aqui e isso é o mais importante de tudo aquilo que vou levar.

Concorda com a ideia de que a sua relação com os adeptos nem sempre foi fácil?

Eles esperavam muito de mim quando fui contratado, até pelo meu passado na selecção argentina, mas cheguei em cima do final da pré-temporada e, por culpa minha, em más condições físicas. Jesualdo Ferreira já tinha uma equipa montada e, no início, decidiu apostar no Tarik, que acabou por fazer uma temporada espectacular. Aos poucos, fui perdendo confiança... Mas acredito que os adeptos foram percebendo, aos poucos, que estive sempre disponível para ajudar o clube, e que dava sempre o máximo, embora nem sempre tenha sido bem sucedido.

Que mensagem gostaria de deixar aos adeptos do FC Porto?

Queria agradecer-lhes por tudo e pedir desculpa se em algum momento não consegui corresponder às expectativas. Já estou com saudades deles...

Mas já lhes perdoou os assobios?

Claro que sim. Lembro-me de que nos primeiros seis meses, mal entrava em campo já estava a ser assobiado. Mas depois passou. Bem, pensando melhor, houve mais alguns momentos em que eles vacilaram [risos]. Recordo, sobretudo, a recepção que tive depois da lesão, no jogo com o Marítimo. Fui muito aplaudido e, sinceramente, não estava à espera. Fiquei muito emocionado.

O que pensa um jogador quando entra em campo e é logo assobiado pelos próprios adeptos?

Não podemos pensar em nada... Faz parte da nossa vida. Mas não é fácil ser assobiado mal se está a entrar. Aliás, tive um período em que, por causa disso, só fazia passes curtos; e mesmo assim falhava [risos]. Esses são os momentos menos bons, mas também houve alturas em que joguei bem e eles apoiaram-me. Nos últimos tempos, por exemplo, fui tratado com um enorme carinho por todos

"Falcao disse-me que queria continuar aqui"

Acredita que é possível manter esta equipa na próxima época?

Faço-lhe uma pergunta: se fosse dono de um grande clube e tivesse dinheiro para contratar jogadores, onde é que os ia buscar? Acho que não há grandes dúvidas na resposta: ao FC Porto. Tenho a certeza de que haverá muitos clubes interessados e de que será muito complicado manter os 23 que ficam - éramos 24, mas eu já não conto [risos]. Sei que a ideia do clube passa por tentar manter os jogadores mais importantes, mas não vai ser nada fácil.

É amigo de Falcao. Acha que ele vai continuar?

Conversámos muito sobre isso antes de ele ir embora. Ele sempre me disse que gostava de continuar aqui, porque adora o clube e a cidade. Falcao é uma pessoa muito tranquila. Obviamente que, depois, há outro tipo de interesses. Ele deverá ser tentado a trocar de clube e de certeza que lhe vão oferecer muito dinheiro. Mas ele sempre me disse que estava disponível para renovar, que havia conversas, e que queria continuar. Mas, claro, tudo pode mudar de um momento para o outro. Apesar disso, acho que ele vai continuar, porque sempre o vi com muita vontade de ficar.

O FC Porto pode vencer a Liga dos Campeões na próxima época, na eventualidade de manter estes jogadores?

Penso que sim, sobretudo pela confiança e motivação que esta equipa tem, para além, claro, da sua qualidade. Não sei, no entanto, se isso chegará para ganhar a Champions, porque quando se pode encontrar pela frente equipas como o Real Madrid, Barcelona ou Manchester United corre-se sempre o risco de perder. Apesar de tudo, num dia bom, esta equipa tem potencial para vencer qualquer adversário do mundo.

A cortesia de Hulk no Jamor

Mariano entrou no último quarto-de-hora da final da Taça, mas a braçadeira de capitão continuou a ser de Hulk. O brasileiro, porém, fez questão que fosse o companheiro a receber o troféu. "Esse momento só foi possível porque tive o privilégio de viver mais uma demonstração de carinho do Hulk. Passou-me a braçadeira e disse que queria que fosse eu a levantar a taça. Foi um gesto muito importante e que nunca esquecerei... É por atitudes como esta que digo que as melhores recordações daqui, são os amigos que fiz."

"Jesualdo é como um pai André mais um amigo"

Que imagem guarda de André Villas-Boas?

Apesar de não ter sido uma opção regular, não tenho nada a apontar-lhe de negativo. Bem pelo contrário. Fez o que tinha de fazer. A verdade é que quando podia jogar, já não havia espaço para mim; não lhe podia pedir para tirar o Varela ou o Hulk, havendo ainda o James ou o Rodríguez no banco. Para além disso, felizmente, esta época não tivemos lesionados e foi mais difícil entrar na equipa. Mas o André sempre trabalhou bem; conversava muito com ele e sempre me disse o que pensava, de uma forma directa. É um grande treinador e uma pessoa muito honesta. Nunca me prometeu um lugar na equipa - nem o podia fazer -, mas sempre disse que contava comigo, porque me considerava importante para o grupo.

Ele merece todos os elogios públicos que tem recebido?

Obviamente que sim. Ele é muito bom e, depois, teve a felicidade de encontrar um grupo fantástico e com muita qualidade. Mas, sem o mérito dele nada disto teria sido possível. Trabalha muito bem, tem uma personalidade forte, impõe as ideias com facilidade, consegue motivar todos os jogadores e ainda mantê-los num nível muito elevado durante toda a época. Tudo isto é mérito do André. Ele prepara um jogo da Taça da Liga ou a final da Liga Europa com a mesma intensidade e motivação.

André Villas-Boas é muito diferente de Jesualdo Ferreira?

Jesualdo tinha uma forma diferente de trabalhar; era como um mestre. Ele trabalhava muito individualmente os jogadores e todos cresciam e tornavam-se melhores. Se calhar, na última época que cá esteve não conseguiu motivar os jogadores. Mas deixou uma marca no clube! Venceu campeonatos e taças e ainda ajudou o FC Porto a vender muitos jogadores por um valor elevado. Se calhar, pelo carácter dele e dos próprios jogadores, não conseguiu atingir os objectivos na última temporada.

Mas em termos concretos, quais são as diferenças entre os dois?

Jesualdo era mais como um professor, até pela diferença de idades. Ele nunca conseguiu ter uma relação de proximidade com os jogadores como aconteceu com o André esta época. O André é como um amigo; o Jesualdo é mais um pai. Por exemplo, o Jesualdo conseguia conversar facilmente comigo e entendia-me muito bem com ele, mas, se calhar, havia jogadores mais novos que não o compreendiam assim tão bem

"Foi muito feio não me terem dito que ia ficar de fora"

Foi muito difícil assistir ao jogo de Dublin na bancada?

Foi. Aliás, foram todos. Foi duro ficar de fora, mas, confesso, naquele em especial. Há já algum tempo que acreditávamos ser possível chegar à final. Falávamos muito sobre isso durante a época e, à medida que a competição foi avançando, víamos quem ia caindo e comentávamos sobre as nossas possibilidades. Aos poucos, começámos a acreditar que podíamos vencer. Por tudo isto, tive sentimentos distintos naquele jogo; estava muito contente por estarmos lá, por termos vencido, mas triste por não ter podido participar. Apesar de tudo, aquela vitória foi bem mais importante do que qualquer desejo individual.

Custou-lhe muito ter ficado de fora da lista de jogadores inscritos na Liga Europa, mas também no campeonato durante a primeira parte da época?

Foi feio, muito feio, sobretudo pela forma como aconteceu. Na altura, dei uma entrevista a dizer que estava quase pronto para começar a ajudar a equipa, mas só depois de ter falado com os jornalistas é que me disseram que não estava inscrito. Explicaram-me, então, que tinha sido um problema de comunicação… O lado bom de tudo isto é que, como deixei de ter pressa para voltar, recuperei bem e hoje estou como novo. Mas, depois de isso acontecer, começou a passar a ideia de que tinha ficado de fora por lesão, quando, na realidade, fiquei de fora por opção. O que mais me chateou neste caso foi mesmo a falta de comunicação, embora saiba que não houve má intenção por parte do clube. Bom, mas este assunto faz parte do passado e tudo acaba por se superar.

Sente que a sua humildade o prejudicou no FC Porto?

Obviamente que sim. Fiz sempre questão de aceitar as decisões do treinador e sempre fui muito discreto. Limitei-me a trabalhar e a jogar o melhor que sabia quando era chamado, sem nunca me passar pela cabeça discutir uma decisão de um treinador. Sempre lhes disse o que pensava, tanto aos treinadores como aos dirigentes, mas de uma forma educada. Cheguei até aqui com esta personalidade e não a mudaria agora para tentar ganhar algo com isso. Sei que se tivesse sido um pouco mais maldoso, no sentido de pensar mais em mim, poderia ter beneficiado com isso. Mas, eu também não sou assim [risos].

"Moutinho dava um excelente capitão"

O seu papel no balneário foi destacado por muitos dos seus companheiros. Afinal, qual foi a sua importância ao longo da época?

Como já tinha experiência de épocas anteriores, fui escolhido para ser o primeiro capitão. Tentei ajudar sempre o Falcao e o Helton, que eram novos naquele papel, e, na impossibilidade de jogar, sabia que eles teriam mais responsabilidades do que eu perante o balneário. Nós, os três, tratámos de muitos assuntos que as pessoas não sabem, até mesmo questões administrativas. Acredito que o segredo dos três esteve na forma como lidámos com as situações: antes de tomarmos uma decisão, fosse ela qual fosse, conversávamos os três, decidíamos de acordo com o que entendíamos ser o melhor, e só depois comunicávamos ao grupo. Deste modo, tudo funcionou sempre da melhor forma.

Mas houve muitos problemas para resolver ao longo da época?

Não, não... Bem, é lógico que num grupo com 25 pessoas nem sempre se pode agradar a toda a gente. Eu próprio cheguei a discutir com alguns companheiros, embora em situações normais. Isso faz parte do futebol, mas também de qualquer empresa. No entanto, nunca houve uma situação grave. Mas vou dar exemplos: organizávamos almoços, jantares, festas de aniversário. Muitas coisas. Agora que olho para trás, percebo que um dos nossos segredos esteve no facto de termos conseguido formar um grande grupo. E isso nunca se consegue se não estivermos todos focados no mesmo objectivo. Quando alguém começa a pensar que determinada pessoa é má, ou se começa a existir inveja no plantel, tudo fica mais complicado. E isso, esta época, não existiu.

Encontra, no actual plantel, jogadores com personalidade para serem capitães de equipa?

Sim, sim... Se continuar, há o Falcao, por exemplo. Não tenho palavras para o descrever como pessoa. É um amigo e, esta época, também trabalhou para a equipa como capitão. Depois, vejo no Moutinho um excelente sucessor. É uma pessoa fantástica, muito humilde, e já tem muita experiência. Acredito que pode ser uma boa solução. Aliás, penso que qualquer um deles pode ser melhor do que eu; considero que fui um bom capitão do lado de fora, mas nunca pude dar o meu contributo lá dentro, no relvado.

"Gostava de ser adjunto no FC Porto"

Por onde vai passar o seu futuro?

Ainda não sei. Sinceramente, estive até ao último dia a ver se havia possibilidade de renovar pelo FC Porto, porque era essa a minha vontade. No entanto, e apesar disso, já tinha falado com o meu empresário para nos começarmos a preparar para uma eventual saída. Mas ainda não sei onde vou continuar a jogar.

Mantém a ideia de que em Portugal só jogará no FC Porto?

No final do jogo da Taça de Portugal, quando disse isso, estava muito emocionado e, confesso, ainda acreditava que era possível continuar. Mas agora que não posso continuar, tenho de pensar no meu futuro e saber que este é o meu trabalho. Por isso, se surgir alguma proposta de Portugal, terei de a analisar como qualquer outra. Tudo dependerá do que surgir, embora considere que, apesar de tudo, vai ser difícil prosseguir a minha carreira em Portugal.

Chegou a falar-se da possibilidade de ir para o Botafogo, do Brasil...

É verdade que falaram com o meu empresário e também me ligaram. Demonstraram um grande interesse e ficaram de avançar com uma proposta mais concreta. No entanto, preferia continuar pela Europa, sabendo que os clubes europeus vão começar agora a mexer-se e a definir os plantéis da próxima época. Espero ter a minha vida resolvida dentro de três ou quatro semanas.

Pensa ser treinador um dia?

Não sei... Ainda não resolvi a minha vida. Para já, gosto muito de jogar futebol e vou continuar a fazê-lo até não ter mais propostas. Depois, logo se verá. E se um dia decidir ser treinador, adorava trabalhar no FC Porto, nem que fosse nas camadas jovens ou até como adjunto. Quem sabe se isso não acontecerá?

Pensa regressar à cidade do Porto?

Vou ter de voltar... Vou manter casa por cá. Na pior das hipóteses, voltarei pelas minhas filhas, porque elas vão querer conhecer o local em que nasceram. Para além disso, sou portista. Muito portista. Estou muito identificado com o clube, mas a minha ligação vai muito para além do futebol, porque também me revejo na cidade.

Golo ao Manchester e mais dois pela beleza do momento

Ao longo de quatro anos no FC Porto, Mariano marcou 11 golos. O argentino reconhece que "foram poucos", mas, mesmo assim, não consegue escolher o melhor, porque, defende, "houve alguns especiais", embora por motivos diferentes. "Ora bem, o melhor... Podia escolher o golo que marquei em Manchester, pela importância que teve naquela altura. Mas há outros. Esteticamente, gostei muito do último golo que marquei à Académica, na meia-final da Taça da Liga, assim como aquele grande remate na partida com o Sporting, no Dragão. Também guardo com especial carinho o primeiro golo que marquei pelo FC Porto; foi frente ao Paços de Ferreira e chegou numa altura importante para mim. Lembro-me de ter falado com os jornalistas e de dizer que precisava de marcar um golo para ganhar confiança", recordou.

in "okogo.pt"

Chile: Tomás Costa expulso, perde o título em casa

Universidade do Chile campeã, depois de vencer por 1-4, num jogo com quatro expulsões e duas grandes penalidades. Juan Pizzi falha revalidação do título.


Quando a Universidade Católica foi vencer ao terreno da Universidade do Chile por 2-0, no jogo da primeira mão da final do Torneio Apertura, no Chile, foi escrito que só uma noite de pesadelo poderia tirar o título à equipa orientada pelo ex-portista Juan António Pizzi. Afinal de contas, a jogar em casa, a Católica apenas tinha de não perder por mais de dois golos de diferença. Mas o pesadelo chegou mesmo. A Universidade do Chile venceu por 4-1, num jogo cheio de peripécias, e conquistou o título.

Os números do jogo ajudam a explicar o que se passou. Cinco golos, quatro expulsões, duas grandes penalidades, um autogolo e um «hat-trick». Tudo junto resultou num jogo que os adeptos dos dois emblemas chilenos tão cedo não vão esquecer, pelos bons ou maus motivos.O argentino Gustavo Canales acabou por ser a grande figura do encontro. Fez um «hat-trick» e acabou expulso. Foi ele a abrir o activo, aos 17 minutos. No entanto, aos 23, Pratto empatou o jogo e obrigou a Universidade do Chile a fazer mais três golos para se sagrar campeã. Seria uma questão de tempo. Dois minutos após a igualdade, Eluchans marcou na própria baliza, dando o primeiro sinal da noite azarada para a Católica. O segundo veio ainda antes do intervalo, quando o portista Tomás Costa viu o segundo amarelo e acabou expulso. Na mesma semana em que foi herói com um golo e uma assistência, acabou por descer ao inferno.No segundo tempo, a Universidade do Chile consumou a inesperada reviravolta. Aos 56 minutos, Canales fez o 1-3, de grande penalidade e completou o «hat-trick», passados outros dez, gelando o estádio San Carlos de Apoquindo, casa da Universidade Católica.Até ao final, registo para as expulsões de Parot, que deixou a Católica com nove, e também do seu guarda-redes suplente Fabián Cerda, de cabeça perdida no banco. O herói Canales também foi expulso, ao ver o segundo cartão amarelo por simulação, mas a festa não fugiu para a Universidade do Chile, que, assim, conquistou o 14º título da sua história. 

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto goleia Santa Cita


A equipa azul-e-branca garantiu lugar na final-four da Taça de Portugal.
O FC Porto juntou-se a Oliveirense, Candelária e Valongo na final-four, ao golear por 8-2 no rinque do Santa Cita, em jogo dos quartos de final.
A equipa portuense, que procura conquistar em Coimbra a ”dobradinha”, uma vez que já se sagrou campeã nacional, apenas confirmou o favoritismo na segunda parte, depois de um empate a um golo ao intervalo, tendo-se destacado Emanuel Garcia, autor de três golos.
Os quartos-de-final da Taça de Portugal de hóquei em patins ficaram marcados pela eliminação do Benfica, detentor do troféu, que perdeu por 5-4 na recepção ao Candelária no desempate por grandes penalidades, depois de uma igualdade 3-3 no fim do prolongamento.
A Oliveirense também se apurou para a “final-four”, que se disputa em Coimbra, ao impor-se por 2-0 no reduto do Paço D’Arcos, enquanto o Valongo seguiu em frente na competição, graças ao triunfo por 5-3 no rinque do Juventude de Viana.
in "sapodesporto.pt"

«Só saio do FC Porto para muito melhor»


O avançado portista enaltece a última temporada dos dragões e diz sentir-se bem no clube azul e branco.
O brasileiro Hulk é um dos jogadores mais cobiçados do plantel do FC Porto por outros emblemas europeus. No entanto, o 'Incrível' não pensa deixar o Dragão a qualquer preço e garante sentir-se bem no clube azul e branco.
«Para me tirarem do clube será preciso muito. Renovei o meu contrato, as pessoas gostam de mim e eu delas. Sei de tudo o que se diz, mas só sairei do FC Porto para muito melhor, porque o FC Porto é um grande clube», afirmou o avançado, à margem da inauguração da sua escola de futebol para crianças, em Campina Grande, no Brasil.
O jogador dos dragões enaltece a última época portista e considera mesmo uma das razões para querer continuar na Invicta: «É um clube onde me sinto muito bem. Tivemos uma época espectacular, vencemos uma prova europeia, o campeonato, e pessoalmente não podia esperar mais: fui o artilheiro do campeonato português, tudo me correu muito bem».
Sobre a sua polémica ausência das escolhas de Mano Menezes para a selecção que vai representar o Brasil na Copa América, Hulk não guarda mágoa. «Não há nada a fazer. Claro que tinha essa expectativa, porque em Portugal falou-se nessa possibilidade. Paciência. Estou tranquilo e agradeço a Deus por me ter possibilitado uma época em grande», frisou o avançado, acrescentando a sua determinação em afirmar-se no 'escrete': «Estar no Mundial em 2014? É um objectivo, um sonho, e posso sonhar. Vou continuar o meu trabalho.» 
in "sapodesporto.pt"

Limpeza de quadros paga as renovações

GESTÃO DE ATIVOS PERMITE PREMIAR E SEGURAR HULK, JAMES E FALCÃO


Há uns meses, as saídas de Hulk e Falcão apresentavam-se como inevitáveis. Hoje, é de um defesa (Rolando) e de um médio (Fernando) que se fala na hora de perspetivar as vendas do FC Porto. Não é por falta de interessados que os homens do ataque saíram dos rumores do mercado, mas porque a SAD tem conseguido apresentar-lhes condições salariais que vão de encontro à força do projeto de Villas-Boas.
Também James será premiado, como escrevemos há dias, mas o esforço que os dragões fazem para segurar o trio não terá, necessariamente, implicações na escalada dos encargos da sociedade.
in "record.pt"

Legião na Argentina para honrar o capitão

HELTON FOI O ÚLTIMO PORTISTA A ERGUER UM TROFÉU NUMA GRANDE COMPETIÇÃO DE SELEÇÕES


Depois dos quatro troféus conquistados pelo FC Porto, a Copa América é a cereja no topo do bolo que os latino-americanos do plantel querem para fechar uma época em beleza. Radamel Falcão e Fredy Guarín já têm presença garantida na Argentina, ao passo que Alvaro Pereira e Fucile só aguardam pela confirmação no Uruguai. Cristian Rodríguez ainda é uma incógnita. Todos eles procuram suceder a Helton. O capitão foi o último portista a festejar uma grande competição de seleções, a nível sénior, mesmo não tendo feito um único minuto na Copa América de 2007.
Antes do guarda-redes, é preciso recuar até à década de 1980 para se encontrar outro dragão entre a elite de campeões. Branco, lateral-esquerdo que cumpriu duas temporadas com a camisola do FC Porto (entre 1988 e 1990), venceu a competição sul-americana em 1989. A diferença é que se tratava de uma das peças fundamentais no escrete, ao contrário de Helton, que não conseguiu tirar a titularidade a Doni.
in "record.pt"

Canella regressa à agenda do Dragão


O lateral-esquerdo Roberto Canella, do Sporting Gijón, está a ser novamente associado ao FC Porto. 

O jornal AS recorda que a transferência de Canella para o Dragão, negócio que incluía a cedência de André Castro ao clube espanhol, esteve perto de concretizar-se no Verão passado, porém, a operação caiu por terra depois de o interesse do FC Porto no jogador ter sido noticiada nos jornais.

Agora, os portistas voltam a interessar-se pelo jogador de 23 anos e já fizeram algumas sondagens junto do Gijón, apesar de não terem ainda formalizado qualquer proposta. Eugénio Botas, representante de Canella, está a intermediar os contactos entre os dois clubes que, segundo o diário espanhol, têm sido frequentes.

O Gijón está disposto a escutar propostas já que pretende fazer algum encaixe financeiro com a transferência de um dos seguintes jogadores: Canella ou José Angél. Ambos os jogadores foram igualmente apontados ao Benfica.


in "abola.pt"

«Rolando esteve em Itália de férias», garante empresário


Cardoso da Silva, representante de Rolando, assegura que o central do FC Porto esteve em Itália de férias e não para negociar a transferência para a Roma. 

«O Rolando está em Cabo Verde de férias e está tudo na mesma. Não houve nenhuma evolução. Primeiro, [os clubes interessados] terão de acertar com o FC Porto e só depois seremos contactados. Mas não sabemos de nada», disse o empresário, negando prontamente qualquer acordo com a Roma. 

«Disseram que ele foi a Itália para assinar mas não é verdade. Esteve em Veneza de férias, que estavam marcadas há algum tempo. Coincidiu com essa história mas esteve lá uma semana apenas para passar férias», referiu Cardoso da Silva em declarações à Rádio Renascença.

O representante do central portista garante que o internacional português «está tranquilo» em relação ao futuro: «Obviamente que, se chegar alguma proposta, vamos analisá-la. A questão de uma eventual mudança não se coloca porque ele tem contrato com o FC Porto. Tudo depende do clube. Só quando o FC Porto chegar a acordo com algum clube é que nós entramos em cena.»


in "abola.pt"

Castro dividido e pressionado


Médio com o Facebook inundado de mensagens de adeptos do FC Porto e Gijón. 

É um caso de estudo. Castro só mostrou mesmo o seu verdadeiro valor ao serviço do Gijón na segunda metade do campeonato, enquanto no FC Porto apenas se limitou a participar num total de seis jogos na época finda, mas os adeptos de ambos os clubes têm um carinho muito especial pelo médio, que neste defeso nem sabe se fica num ou noutro clube. Ou até em nenhum deles...Ainda ontem, o jornal La Nueva España escrevia acerca do jogador que é tanto desejado no clube: «Castro não cultivou só o seu carisma no Gijón. O médio português também é um dos futebolistas queridos dos adeptos do FC Porto, como tem sido demonstrado nos últimos dias nas redes sociais». O que vem a propósito do numeroso grupo de admiradores portistas que reclamam através do Facebook do futebolista o seu regresso ao Dragão. Mas em castelhano reivindica-se o mesmo..


in "abola.pt"

Dragão já se agita para a nova época

André Villas Boas começa esta semana a fazer a pré-selecção de jogadores para estágio. James e Juan Iturbe também marcam presença na Invicta. Renovações em curso. 

André Villas Boas queima os últimos cartuchos das férias na Invicta, mas já está a fazer trabalho de casa. Isto porque no final da semana, ou até antes, terá de entregar a lista dos jogadores que não fazem parte do plantel e pretende levar para estágio. E serão uns quantos, porque, à partida, sete dragões não poderão seguir viagem até Marinfeld, na Alemanha Falcao, Guarín, Fucile, Álvaro Pereira e Rodriguez vão estar envolvidos na Copa América, enquanto James e Iturbe estarão no Campeonato do Mundo de Sub-20. Mas com jeitinho, o treinador portista até poderá ficar sem uma dezena de jogadores na preparação de pré-época, a 30 deste mês. Isto se Kelvin for convocado pelo Brasil, para o Mundial da Colômbia, e Belluschi e Emídio Rafael ficarem pelo Olival a recuperar. As escolhas vão naturalmente incidir nos jogadores da formação e nos que estiveram emprestados a outros clubes, que são cerca de duas dezenas. Um trabalho criterioso porque tem de ser concertado com a preparação definida para o quadro principal, que na segunda semana de actividade já estará a dar início ao processamento de jogo que Villas Boas pretende para atacar, pelo menos, o início da época. Principalmente, a Supertaça, com o V. Guimarães, que tem lugar em Aveiro e se realiza a 7 de Agosto. À cabeça das candidaturas estão Castro, Miguel Lopes, Varela, Christian, Sérgio Oliveira, Prediger e Tomás Costa... Apenas alguns nomes, entre outros, que se encontram na expectativa até o técnico dos dragões se decidir. E da forma como trabalha Villas Boas e a sua equipa técnica, durante esta semana ficará feita a selecção provisória, dado algumas coisas ainda poderem acontecer.


in "abola.pt"

Rodriguez a mexer-se para mudar o destino


Segue apontado como transferível. Regresso à acção pelo Uruguai oferece perspectivas de valorização. O mercado e as alternativas.

Rodriguez atravessa este defeso no dragão como um dos jogadores que podem estar de saída do FC Porto e o reaparecimento do atacante na montra da selecção uruguaia (anteontem, foi utilizado num particular), devolve visibilidade ao futebolista, depois de um final de época no clube sob vigilância do departamento médico, por lesão. O sol da acção competitiva iluminou um pouquinho o Cebola durante o fim-de-semana e há no pensamento do futebolista a ilusão de muito mais.O relançamento em força da carreira é, muito naturalmente, um desejo de Cristian Rodriguez e a questão palpitante é saber o destino do ala para 2011/12. A continuidade no FC Porto está sempre protegida pelo contrato que o jogador mantém com o campeão português, só que prevalece a perspectiva da saída do uruguaio, precisamente a pouco mais de um ano do termo do vínculo à casa azul e branca.Para Rodriguez, o regresso às actuações pelo Uruguai tem relevância, não apenas pelo sentimento que a selecção desperta no avançado, mas também pela oportunidade de exibir trabalho e atacar uma chamada à Copa América.

in "abola.pt"