quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fucile relaciona 'desabafo': «Tentam criar-nos problemas»

Na página do jogador no Facebook, surgem declarações segundo as quais, Fucile considera que foi "afastado dos eleitos" porque o treinador entende que o lateral não é "a melhor opção como titular". Numa entrevista exclusiva a BB, o uruguaio nega que tenha dito o que está escrito, e 'aponta o dedo' a «quem está abaixo do FC Porto na classificação...»

Fucile foi para a bancada por opção técnica no clássico e na página do jogador no Facebook surgem declarações do uruguaio, segundo as quais, Fucile explica que foi “afastado dos eleitos” porque o treinador entende que o lateral não é “a melhor opção como titular ou como suplente para ganhar ao Benfica”.

Numa entrevista exclusiva a BB, Fucile nega que tenha dito o que está escrito, e aponta o dedo a "quem está abaixo do Porto na classificação". «Querem criar problemas onde não existem», refere o jogador.

Sobre o que está escrito na rede social na internet, Fucile garante que não é da sua responsabilidade e «em momento algum referiu ter sido afastado dos eleitos porque o treinador entendia que o lateral não seria a melhor opção» para ganhar ao Benfica.

Por último, a propósito deste tema, Fucile garante que a relação com o treinador André Villas-Boas é a melhor, «respeitando sempre as decisões» do treinador.
Sobre o jogo de ontem, o defesa uruguaio acha que o Porto «não foi feliz», lembrando contudo que a eliminatória ainda vai a meio. 
Entretanto, Fucile, em Dezembro, renovou contrato com os dragões até 2014. Para o lateral foi um sinal claro da «confiança da SAD portista» nas suas qualidades.
Nestas declarações a BB, Fucile garante um «Porto forte e unido frente ao Rio Ave...»

in "rr.pt"

F.C. Porto: Falcao já treina sem limitações

O F.C. Porto já prepara a recepção ao Rio Ave, a contar para a 18ª jornada da Liga. Os dragões treinaram esta quinta-feira, poucas horas após a derrota frente ao Benfica, com Radamel Falcao plenamente integrado e sem qualquer limitação.

Segundo revela o site oficial dos azuis e brancos, os únicos elementos a cargo do departamento médico são agora Alvaro Pereira e Emídio Rafael. O uruguaio treina de forma condicionada, enquanto recupera de uma cirurgia ao ombro, e o português faz apenas tratamento depois de ter sido operado a uma fractura no perónio. 

Os dragões voltam a treinar na sexta-feira, às 10h30 (porta fechada), antes de André Villas-Boas falar à comunicação social, por volta das 12h30. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Fucile:«Treinador considera que não sou a melhor opção»

Numa mensagem escrita em espanhol e colocada na sua conta no Facebook, durante a última madrugada, Jorge Fucile explicou os motivos pelos quais ficou de fora do clássico com o Benfica.
"Não se preocupem, não falhei a partida devido a lesão, simplesmente o diretor técnico considera que não sou a melhor opção, como titular ou suplente, para ganhar ao Benfica. Por isso fui afastado dos eleitos", começou por escrever o internacional uruguaio, prosseguindo com as justificações: "É simplesmente uma decisão técnica baseada na experiência e conhecimento e com o propósito de atingir a vitória, que é o que todos queremos."
Trata-se de uma mensagem que causa alguma estranheza, ainda mais tendo em conta a rígida política de comunicação do clube. Jorge Fucile, de 26 anos, é dos jogadores que está há mais épocas no clube e conhece bem a política da casa. Recorde-se, por exemplo, que no final do clássico nenhum jogador do FC Porto falou na zona mista.
Leia aqui a mensagem de Fucile na íntegra:
"No se preocupen no falte al partido por lesion, simplemente el DT considera que no soy la mejor opcion como titular o suplente para ganarle a Benfica por lo cual fui excluido del plantel. Es simplemente una decision tecnica basada en la experiencia y conocimiento a los efectos de lograr la victoria que es lo que todos queremos..."
in "record.pt"

Ruben Micael colocado na órbita da Roma

FC PORTO TERÁ EXIGIDO CERCA DE 5 MILHÕES


Ruben Micael foi apontado à Roma, de Itália. Segundo o site Calciomercato, o emblema da Serie A já apresentou uma proposta à SAD azul e branca pelo médio.
A notícia diz ainda que o FC Porto terá exigido uma verba a rondar os 5 milhões de euros para libertar o jogador.
Ruben Micael tem contrato com os dragões até junho de 2014 e está blindado por uma cláusula de rescisão de... 30 milhões de euros.
in "record.pt"

O FC Porto um a um


Helton 5
Foi traído pela displicência de Maicon no primeiro golo, não conseguindo impedir que Coentrão lhe desviasse a bola por baixo do corpo. No segundo, ficou a sensação de que só conseguiu ver a bola muito depois do remate de Javi Garcia e, como tal, não se conseguiu esticar o suficiente. Ainda evitou que Cardozo tornasse o resultado pior com uma enorme defesa com o pé esquerdo, tipo guarda-redes de andebol.

Sapunaru 5
Melhor a atacar do que a defender na primeira parte, porque muitas vezes teve de andar não só atrás de Gaitán como de Fábio Coentrão; e o argentino fez-lhe algumas maldades. Ainda assim, lutou até à exaustão, procurando minimizar os prejuízos. Subiu de produção após o intervalo, porque teve menos trabalho na retaguarda, surgindo ainda mais no apoio aos homens da frente e até a finalizar.

Rolando 4
Abanou quando pressionado e fartou-se de apostar nos lançamentos longos, entregando invariavelmente a bola ao Benfica, até porque elegeu Hulk como destinatário das bolas e era quase impossível ao brasileiro ganhar nas alturas a Luisão. De positivo, alguns cortes importantes.

Maicon 3
Voltou a falhar em momentos decisivos. Praticamente nada lhe saiu bem e o erro, inadmissível em alta competição, cometido logo aos 6', serviu apenas para lhe aumentar os nervos e destruir a estratégia montada por Villas-Boas. O público não lhe perdoou, pressionando-o ainda mais a cada lance disputado. Até os cortes mais simples foram feitos em esforço.

Sereno 5
A surpresa de Villas-Boas no onze, mas não foi por ele que o FC Porto perdeu. Adaptado à esquerda, cumpriu com a função que lhe foi entregue: controlar Salvio. E mesmo não tendo as características ideias para o fazer, surgiu algumas vezes no ataque, dando a profundidade que faltou a James.

Fernando 5
Exibição condicionada pela intranquilidade dos centrais, o que o obrigou a fechar ainda mais junto da área. Com isso, foi destapando zonas que seriam suas por natureza, e foi dessa forma que Javi Garcia teve espaço para rematar e fazer o segundo golo. Esteve perto de marcar nos descontos da primeira parte, mas permitiu o corte na altura em que ia atirar. Na segunda parte, foi dos que mais tentaram conduzir a bola para a frente.

Belluschi 4
Noite sem chama do argentino, incapaz de criar desequilíbrios. É verdade que teve pouca bola, mas as decisões que tomou foram quase sempre erradas. Com más entregas, permitiu algumas transições venenosas do Benfica. Nem de livre conseguiu incomodar Júlio César. Aos 37' queixou-se de uma falta de Coentrão dentro da área.

Moutinho 5
Bem melhor na segunda parte do que na primeira, mas uma exibições sem o fulgor de outras. Tentou alvejar a baliza de Júlio César um par de vezes, só que a pontaria e a força não contribuíram. Se o FC Porto não conseguiu assumir a controlo do meio-campo, tal deveu-se também à sua incapacidade para aparecer em zonas de decisão.

Varela 6
Em dia de aniversário fez os possíveis por receber a prenda ideal. Mas parecia que estava sozinho a lutar contra o mundo. Todos os lances de perigo do FC Porto saíram dos seus pés. Além de ter feito gato-sapato de Peixoto, Coentrão e companhia em alguns lances, arrancou cruzamentos - quase todos rasteiros - que os companheiros invariavelmente desperdiçaram. Trocou de lado na segunda parte, continuando a assumir o protagonismo das jogadas.

James 4
Passou quase ao lado do clássico, ou melhor, chegou um pouco atrasado, já que podia ter reequilibrado as contas aos 19', quando falhou de forma incrível o desvio a um cruzamento de Varela. Aos 37' teve finalmente um lance de registo, assumindo a condução da bola e entregando-a a Belluschi no interior da área.

Hulk 5
Começando pelo melhor: duas bombas do meio da rua, a primeira saiu perto do poste e a segunda, Júlio César defendeu como pôde. Dito de outra forma, muito pouco para aquilo a que habituou os adeptos portistas. Exagerou nos lances individuais e muitas vezes tomou a decisão errada - rematar -, quando tinha linhas de passe.

Rodriguez 4
Primeira aposta de Villas-Boas, mas foi mais coração do que razão, e o exemplo perfeito disso foi o remate despropositado aos 68', com Varela totalmente sozinho na esquerda. Nada mudou, e a verdade é que o FC Porto até foi menos perigoso depois da sua entrada.

Guarín 4
Reacção do técnico à expulsão de Coentrão. Recebeu um amarelo por protestos e terminou como avançado sem que tenha feito algo de significativo.

Rúben Micael 4
Que podia fazer em dez minutos que os companheiros não fizeram em noventa? A qualidade do passe foi notória, mas a equipa estava com os braços quase caídos.

in "ojogo.pt"

Varela: "Ainda temos um jogo na Luz"

A um clássico nunca falta tempero, mas Varela tinha mais uma razão do que todos os outros companheiros para desejar um final feliz, no reencontro com o Benfica. A primeira mão da meia-final da Taça de Portugal coincidiu com o aniversário do atacante portista, que, na noite em que completou 26 anos, não guardou grandes recordações da data: o FC Porto sofreu a segunda derrota caseira desta temporada, depois da que impusera o Nacional, na Taça da Liga, e na ressaca do empate (2-2) com o Gil Vicente, na mesma prova, mas, Varela não se deixou abater. "Vamos levantar a cabeça", afirmou, decidido, na entrevista televisiva realizada imediatamente após o final da partida. "Foi só um jogo de Taça de Portugal, temos um outro na Luz", lembrou, com pressa de voltar ao relvado e correr por um resultado melhor. "Vamos pensar nos jogos do campeonato, que é o mais importante", declarou, recusando dar a Taça de Portugal por perdida: "Claro que não! Somos uma equipa que já demonstrou carácter, e vamos continuar a lutar pelos nossos objectivos".

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas: "Os nossos erros é que desequilibraram"

O discurso de André Villas-Boas após o encontro foi essencialmente centrado nos erros defensivos que proporcionaram os dois golos do Benfica. No primeiro, apontou, "Maicon tem a bola controlada, mas há falta de comunicação" e, no segundo, um toque mal calculado de Fernando permite o golo a Javi García. "O que desequilibrou o jogo foi um determinado número de erros", afirmou o treinador, aludindo sobretudo a esses dois lances.

O primeiro, sofrido "bastante cedo, trouxe alguma intranquilidade" à equipa, que nessa altura jogou "em crescendo, mas com pouco critério para chegar ao empate, muito em aceleração e em esforço". Depois, "à procura do empate sofreu o 2-0, que desequilibrou ainda mais a partida". Villas-Boas apontou "falta de poderio" dos azuis e brancos para chegar ao golo e, por outro lado, "o Benfica foi tremendamente eficaz e até poderia ter marcado mais um golo".

O facto de os dois tentos terem sido "sofridos em fase de construção" mereceu-lhe também um curioso comentário: "Nós somos uma equipa de posse de bola, gostamos de ter a bola, é esse o nosso estilo, o nosso carácter, e temos orgulho nele. Podemos perder bolas em posse, mas pelo menos mantemos o nosso estilo e não vamos mudar o nosso carácter. Temos é de as perder menos vezes." De qualquer forma, o treinador não quis "penalizar demasiado os erros colectivos", uma vez que a equipa acredita na "organização".

Após a expulsão, o FC Porto teria tido, teoricamente, mais condições para lutar pelo resultado, mas Villas-Boas é daquele tipo de treinadores que desvaloriza os desequilíbrios numéricos. "Com dez elementos, o Benfica tornou-se mais compacto e manteve-se competente", disse, garantindo que não sentiu a falta de um ponta-de-lança no banco de suplentes (Walter ficou de fora) para poder mexer com o jogo: "A questão do ponta-de-lança é um preconceito. Quando se perde, todos pensam que poderia ter mexido no jogo, mas eu não penso assim. As opções que tinha no banco em termos ofensivos seriam suficientes para discutir o jogo."

Quanto à segunda mão, Villas-Boas está confiante na reviravolta. "Podemos invertê-la", disse, acreditando num "sentimento de revolta" por parte dos futebolistas. "O que se passou hoje pode passar-se na Luz. Nada é impossível", recordou, até porque o FC Porto é uma equipa "tradicionalmente forte nas segundas mãos".
Sobre o campeonato, explicou que o FC Porto tem de "acreditar na sua organização para ganhar ao Rio Ave" e que, com "muito campeonato para jogar, o FC Porto apenas tem de dar um sinal competente". "Apenas isso", concluiu.

in "ojogo.pt"



Taça de Portugal: F.C. Porto-Benfica, 0-2 (crónica)

A capacidade de ser adulto e saborear o que é bom


O sossego de quem não erra é inestimável. Já o equívoco grave do pecador normalmente não traz nada de bom. É assim no futebol como na vida. Tantas vezes nos vemos sem espaço para o perdão, sem lugar para a redenção, longe do indulto. No Clássico, o F.C. Porto abusou do erro. Sofreu dois golos inadmissíveis, sentiu a culpa a esburacar-lhe o âmago e jamais foi capaz de reagir convenientemente. 

Perdeu. Perdeu bem e sem direito a apelo. 

Mais perto do Jamor está o Benfica. Um déspota esclarecido no regresso ao Dragão de tão pestilentas memórias. Foi rigoroso, inclemente, abusou dos lapsos contrários e matou o jogo em 26 minutos. 

Maicon estendeu-se ao comprido no colchão velho da humilhação e Fábio Coentrão encostou a biqueira à bola para o 0-1; num assomo de adrenalina e pundonor, os dragões tiveram o imberbe James falhar de baliza aberta e entregaram-se à penitência, à auto-flagelação; logo depois, o 0-2 de Javi García, num cocktail de desconcentração a dividir por Fernando e Helton. 

David Luiz? Dele ninguém se lembrou.

A defesa ruiu e levou todo o Porto atrás

Jesus deu à equipa uma roupagem de Bogart. Sisuda, aparentemente desinteressada, mergulhada no vácuo de um olhar perdido num copo de gin. Por entre o fumo esvoaçante de um cigarro preguiçoso, a cabeça erguia-se num alerta surpreendente e pedia mais: Play it again, Sam, em instantes de Casablanca retratados no Dragão. 

E assim foi. Num jogo de aparências, o Benfica mascarou-se de vítima frágil, recuou no terreno e geriu as evidências a seu bel-prazer. Play it again, Sam e os dois golos surgiram, agrilhoados à incompetência de uma defesa do Porto trémula e de tiques ridículos. 

Sereno foi defesa esquerdo improvisado, consciente a defender e vazio a atacar; Maicon comprometeu como já fez outras vezes este ano e pincelou uma tela de vulgaridade assustadora; Helton não foi o guarda-redes do costume, demasiado confiante e, por paradoxal que seja, extremamente falível. 

As fundações do F.C. Porto ruíram bem cedo e levaram toda a equipa atrás.

Não houve Falcao, muito menos Walter

Em defesa do líder da Liga, é de bom tom sublinhar mais uma ausência de Falcao. A somar às de Alvaro Pereira e Emídio Rafael. Menos compreensível é a exclusão de Walter. 

A perder, André Villas-Boas só pôde retirar de campo James Rodríguez (sem maturidade para uma trama desta densidade) e colocar o homónimo Cristian. Mais tarde, já em superioridade numérica (pela expulsão de Coentrão), apostou as fichas todas com Guarín e Rúben Micael. Isso, dois médios. Estranho, muito estranho por sinal. 

Desequilibrado atrás e depauperado à frente, o Porto foi um espectro sem alma, nem ordem. Teve vontade (muita), honestidade (ainda mais), mas muitas e muitas limitações. Além do desperdício inacreditável de James, houve um remate extraordinário de Hulk (de regresso às noites de egoísmo) e nada mais.

A melodia (ou evolução) tem um responsável: Jesus 

Consequências desta peleja? Insondáveis. Há, claramente, uma diferença entre tropeço e fracasso. O Porto esta noite tropeçou numa montanha (que cresce e cresce) e só daqui a três meses saberá se fracassou. Por alturas da segunda-mão, a jogar-se na Luz. A não ser que os danos colaterais se disseminem pelo trajecto imaculado no campeonato nacional. 

Por agora, elogie-se a evolução óbvia do Benfica. Passou de matéria melosa, ansiosa por afecto, a um corpo confiante, adulto, capaz de saborear a cumplicidade de um gin. Play it again, Sam. A melodia é da autoria de Jesus.

in "maisfutebol.iol.pt"

Alexandre Kalil (Atl. Mineiro): «Com o Marítimo só falo na FIFA!»

Presidente do clube brasileiro «não está preocupado» com o caso Kléber


Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro, não quer mais conversas sobre a novela Kléber. O Maisfutebol contactou o dirigente brasileiro no sentido de obter uma reacção ao comunicado do Marítimo, que indica que a proposta do Sporting pelo avançado é superior à do F.C. Porto. 

«Eu não estou preocupado com nada disso. Não quero saber do Marítimo, nem do presidente do Marítimo, nem do site do Marítimo. Com o Marítimo agora eu só falo na FIFA. Vai ser lá que eles vão ter de explicar isto tudo», afirmou Alexandre Kalil, escusando-se a responder a mais questões sobre o caso.

O Marítimo, de resto, garantiu no mesmo comunicado ter dado conhecimento à FIFA que exerceu o direito de opção sobre o futebolista, dentro dos prazos legais.

O nosso jornal tentou obter, ainda, reacções de F.C. Porto e Sporting, através do director de comunicação dos dragões, Rui Cerqueira, e do director geral leonino, José Couceiro. Ambos preferiram não comentar a situação.

Kléber: Marítimo diz que Sporting ofereceu mais que o Porto

Clube insular mostra documentos para provar o que diz


O Marítimo diz que a proposta que o Sporting apresentou junto do Atlético Mineiro pelo avançado Kléber é superior à do F.C. Porto, apresentando, no seu site oficial, documentos a justificar.

O clube insular, onde joga por empréstimo o avançado brasileiro, apresenta duas cartas com as respectivas propostas. A do F.C. Porto, que data de 24 de Junho de 2010 e é assinada pelo Director Geral da SAD, Antero Henrique, é de 2,3 milhões de euros, por metade do passe. A quantia seria paga em quatro parcelas.

Já o Sporting, numa carta assinada também pelo Director Geral, José Couceiro, apresenta condições idênticas: quatro parcelas e metade do passe do jogador. A diferença está no valor apresentado. O Sporting oferece 2,53 milhões de euros.

O Marítimo acrescenta, ainda, que só o clube de Alvalade lhe deu conhecimento da intenção de contratar o jogador e questiona que «se a proposta do F. C. Porto era mais alta, onde pára o (restante) dinheiro?».

Recorde-se que o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, considerou «ridícula» a proposta do Sporting pelo jogador e lembrou que o Marítimo «atrapalhou» um negócio «bem mais vantajoso com o F.C. Porto». José Couceiro reagiu dizendo que «ridículas» eram as declarações do presidente do emblema brasileiro.

No final da nota publicada, o Marítimo garante ainda ter exercido o direito de opção sobre Kléber, dentro dos prazos estabelecidos, facto que Alexandre Kalil já desmentiu, em declarações ao jornal «O Jogo». 

Proposta do F.C. Porto:

«Porto, 24 de Junho de 2010
Exmos. Senhores
A Futebol Clube do Porto - Futebol SAD (F.C. Porto SAD) vem pela presente, apresentar a seguinte proposta, tendo em vista a transferência do jogador Kléber Laube Pinheiro do Clube Atlético Mineiro para o FC Porto:

a)Pagamento da importância de € 2.300.000 (dois milhões e trezentos mil euros), pelos Direitos Federativos (direitos de inscrição desportiva) e por 50% (cinquenta por cento) dos direitos económicos do atleta.

b)Forma de pagamento: 4 (quatro) parcelas iguais e sucessivas, vencendo-se respectivamente em 15.07.2010, 30.12.2010, 30.06.2011 e 30.12.2011.

Com os nossos melhores cumprimentos
Antero Henrique
Director Geral-Futebol»

Proposta do Sporting:

«Lisboa, 30 de Janeiro de 2011
Exmo. Senhor Presidente Alexandre Kalil
A Sporting Clube de Portugal - Futebol SAD (Sporting SAD) vem pela presente, apresentar a seguinte proposta, tendo em vista a transferência definitiva do atleta Kléber Laube Pinheiro do Clube Atlético Mineiro para o Sporting SAD:

a)Pagamento da importância de 2.530.000 (dois milhões e quinhentos e trinta mil euros) pelos Direitos Federativos (direitos de inscrição desportiva) e por 50% (cinquenta por cento) dos direitos económicos do atleta.

b)Forma de pagamento: 4 (quatro) parcelas iguais e sucessivas, vencendo-se respectivamente: 15.02.2011, 30.07.2011, 30.12.2011 e 30.06.2012.

Esta proposta, válida até às 12h GMT de dia 31.01.2011, tem como pressupostos essenciais a rescisão do contrato entre o atleta e o Marítimo da Madeira, a celebração de um contrato de trabalho desportivo entre o Sporting SAD e o Kléber, bem como a possibilidade do Sporting SAD registar esse contrato de trabalho desportivo na Liga Portuguesa de Futebol Profissional durante o dia 31.01.2011, permitindo a sua inscrição e participação em jogos oficiais de imediato.

Com os nossos melhores cumprimentos,
José Peyroteo Couceiro
Director Geral»

in "maisfutebol.iol.pt"