sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

F.C. Porto confirma: Danilo com lesão ligamentar

Clube não adianta o tempo de paragem do brasileiro

A confirmação da lesão no ligamento lateral interno do joelho esquerdo de Danilo, substituído aos 22 minutos do encontro disputado na véspera, frente ao Manchester City, marcou o regresso aos treinos do plantel portista na manhã desta sexta-feira, em que o boletim clínico produziu também notícia a propósito de Mangala: o defesa francês sofreu uma entorse de grau II no tornozelo direito.

A sessão de treino com que Vítor Pereira iniciou a preparação da deslocação a Setúbal, onde o FC Porto defronta o Vitória às 18h15 de domingo, em encontro da 19.ª jornada da Liga, registou ainda a integração plena de Janko, depois de recuperado de uma síndrome gripal.

O campeão nacional retoma os treinos às 10h30 de sábado, à porta fechada e de novo no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia. O apronto será seguido da conferência de imprensa de antevisão do jogo de Setúbal, agendada para as 13h00.

in"fcp-pt"

RUI GOMES APOSTA NO COLECTIVO PARA ENTRAR COM O PÉ DIREITO

A equipa Sub19 do FC Porto inicia este sábado (15h, no Mini Estádio do centro de treinos portista) a defesa do título de campeã nacional. O adversário é o SC Braga e Rui Gomes não espera facilidades. Em superflash, o técnico destacou a capacidade coletiva e o hábito de vencer como pontes fortes da formação azul e branca.

O FC Porto derrotou o SC Braga por duas vezes na primeira fase. Pode por isso esperar-se um jogo mais fácil?
Não há jogos fáceis nesta fase final. Comparativamente ao ano passado, penso que existirá mais equilíbrio. Nunca poderemos falar em jogos simples.

O SC Braga foi segundo na série do FC Porto, na primeira fase. Isso serve de aviso?
Em nenhum dos jogos com eles sentimos uma diferença enorme entre as equipas. Fomos melhores, ganhámos, mas foram jogos complicados.

Qual é neste momento a melhor equipa do escalão? Ou é difícil dizê-lo neste momento?
Neste momento é difícil. Só quando o campeonato começar e os jogos forem decorrendo é que se poderá avaliar. Quando estivermos a meio, e todos já tiverem jogado contra todos, já poderemos ter essa perspectiva do mais forte.

Que argumentos tem o FC Porto?
Temos uma equipa com qualidade individual e colectiva, habituada a vencer, com muitos jogadores que foram campeões no ano passado e há dois anos, nos Sub17. Penso que valemos muito pelo colectivo, não temos jogadores que se destaquem excessivamente pelo individualismo. O nosso trunfo passa por sermos mais equipa do que os outros, esperando que jogadores com mais capacidade para desequilibrar consigam fazê-lo.

Já teve jogadores seus a treinar com os seniores. A curto ou médio prazo, será possível que algum deles chegue ao plantel principal?
Sim, é essa a minha expectativa. A minha avaliação do potencial aponta para esse objectivo, mas também acho que todos precisam de percorrer outros patamares para ter competência para ser opção para a equipa A, que joga a alto nível. A equipa B ajudará a isso mesmo.

Conta com o apoio dos adeptos?
Gostaria que o frio não fizesse as pessoas ficar em casa e que amanhã estivesse muita gente a apoiar-nos, como aconteceu frequentemente na época passada.

Que retiram os jogadores Sub19 dos treinos com a equipa sénior?
São momentos muito importantes, sobretudo se forem consistentes. Se isso ocorrer num treino isolado terá apenas impacto motivacional, mas se acontecer de forma recorrente ajuda os jogadores a perceberem melhor o que necessitam de melhorar. O contacto com os melhores obriga-nos à superação. Num treino com a equipa A, estão mais concentrados e receptivos a aprender e têm exemplos fantásticos para seguir. É um instrumento muito importante para o desenvolvimento dos jogadores.



in "fcp.pt"

Maicon: «Estou disposto a ser lateral direito»

Brasileiro pode voltar ao flanco por causa da lesão de Danilo mas lembra que há...Sapunaru


A possível lesão grave de Danilo pode obrigar Maicon a voltar a desempenhar um papel para o qual foi descoberto por Vítor Pereira: lateral direito. Quando se percebeu que Fucile e Sapunaru estavam fora das opções do técnico portista, a adaptação do central brasileiro foi a solução encontrada. Maicon cumpriu sem brilhar e, agora, está pronto para voltar ao flanco. 

«Estou disposto a jogar a lateral direito, se houver essa necessidade. O mais importante é a equipa. Ainda não sei se a lesão do Danilo é grave ou não. Espero sinceramente que não, mas também não nos podemos esquecer que o Sapunaru faz parte do plantel e é lateral de raiz», lembrou o portista, no final do jogo com o Manchester City, que terminou com uma derrota de 1-2 que complica a vida da equipa na Liga Europa. 

Maicon está satisfeito com o seu momento pessoal, depois de vários jogos no onze. Estreou-se a lateral direito a 5 de Novembro, no jogo da 10ª jornada da Liga e não largou a equipa desde aí, actuando no campeonato, Liga dos Campeões, Taça da Liga e, agora, Liga Europa. 

«Tenho procurado o meu espaço dentro da equipa e creio que fiz por merecer todas as oportunidades que tenho tido», disse, ainda, o brasileiro do F.C. Porto.

Sobre o jogo com a equipa inglesa, Maicon lamentou os «erros claros» cometidos nos golos sofridos. Mas deixa uma mensagem de esperança: «A primeira parte foi muito boa e é isso que nos mostra que podemos virar a eliminatória. Da mesma forma que eles venceram cá, nós podemos vencer lá. Somos capazes disso.» 

in "maisfutebol.iol.pt"

Grémio apresenta proposta por Cristian Rodríguez

Empréstimo do uruguaio em cima da mesa. Clube confiante em receber resposta postiva


O Grémio de Porto Alegre apresentou uma proposta junto do F.C. Porto pelo uruguaio Cristián Rodríguez, confirmou Paulo Pelaipe, director para o futebol do clube. A imprensa brasileira fala numa proposta de empréstimo.

«Estamos a aguardar uma resposta. O empresário que está a conversar com o F.C. Porto disse-nos que faltam alguns documentos, talvez nas próximas horas ou dias tenhamos a resposta», afirmou o dirigente, citado pela imprensa brasileira. 

Cristian Rodríguez tem contrato com o F.C. Porto apenas até ao final da presente temporada e já foi dado, várias vezes, como estando de saída do clube, até pelo alto salário que aufere. 

A imprensa brasileira fala do interesse de um clube italiano, mas a mudança para o «Calcio» só poderia acontecer no final da temporada, visto que o mercado está fechado. 

Para além de Cristian Rodríguez, o Grémio fez uma proposta por Burdisso, que pertence ao Rosario Central mas está emprestado ao Arsenal de Sarandí.

Recorde-se que, recentemente, o F.C. Porto emprestou Souza ao emblema de Porto Alegre.

in "maisfutebol.iol.pt"

"Não houve insultos racistas"

Paulo Teixeira, membro do Conselho Superior do FC Porto, entende que não há matéria para a UEFA punir o FC Porto.



Paulo Teixeira esteve no Estádio do Dragão e negou a Bola Branca qualquer manifestação de desrespeito dos adeptos. "Cheguei com muita antecedência e fui dos últimos a sair. Durante o jogo não me apercebi de nada que tivesse provocado algo em termos morais à equipa adversária". 

Os dirigentes do City apresentaram queixa ao delegado da UEFA, alegando que houve cânticos racistas dirigidos a jogadores do clube britânico. Paulo Teixeira acrescenta que não viu nada de anormal: "Foi tudo tranquilo e normal com os adeptos dos dois clubes. Para mim é uma novidade um tema como esse. Fico surpreendido que alguém possa admitir ter havido qualquer insulto racista ou que algum jogador tenha sido provocado por adeptos".
Para Paulo Teixeira, não há matéria para a UEFA analisar sobre insultos racistas. "Senti apenas respeito por quem estava a partica futebol", concluiu.
in "rr.pt"

Presidente do Santos triste com lesão de Danilo

Luís Álvaro de Oliveira mostra-se "triste e aborrecido" com a lesão do seu ex-jogador. FC Porto disponível para vender Fucile.


Luís Álvaro Oliveira lamenta que Danilo, no momento em que começava a ganhar espaço no FC Porto, tenha contraído uma lesão que pode ser grave. O presidente do Santos, em entrevista a Bola Branca, confessq eu ficou "muito triste, porque esse menino teve um comportamento exemplar no Santos. Está convocado para a selecção brasileira, seria titular nos Jogos de Londres e é uma perda para o futebol brasileiro e para o FC Porto", lamentou, prometendo dar "apoio" a Danilo.

Bola Branca, o presidente santista falou ainda de Fucile, emprestado pelos dragões ao clube de Vila Belmiro, como "uma pessoa de bom humor", que se integrou no Santos de "forma total".

"O Porto disse-me que se o Santos quiser, eles analisarão uma proposta de venda", revelou Luís Álvaro de Oliveira.



in "rr.pt"

Regresso sem Danilo e Mangala

DEFESAS LESIONARAM-SE FRENTE AO CITY



O FC Porto realizou esta manhã de sexta-feira o primeiro treino após a derrota, em casa, frente ao Manchester City. Com Danilo e Mangala ausentes - os defesas saíram lesionados do encontro de ontem e o brasileiro ainda aguarda pelos resultados dos exames médicos para saber se efetivamente sofreu uma rotura do ligamento lateral interno do joelho esquerdo -, Vítor Pereira orientou uma sessão de trabalho com 21 jogadores, sendo três deles guarda-redes.
O treino começou 10 minutos depois da hora marcada, devido a uma conversa entre jogadores e treinador no balneário. Amanhã, às 13 horas, Vítor Pereira faz a antevisão ao encontro com o V. Setúbal, a contar para a Liga Zon Sagres.
in "record.pt"

Em busca do sétimo troféu

O último dia em Benguela, que recebeu a fase de grupos da Supertaça Compal, foi finalmente de descanso para o FC Porto, depois de assegurada a segunda presença consecutiva na final da Supertaça Compal. Em caso de vitória no domingo, este será o sétimo troféu que Moncho López conquista ao comando dos azuis e brancos. No entanto, o técnico espanhol não olha a essa "contabilidade". "Nunca estou a pensar nisso. Há sempre alguém que se lembra e nos diz", afirma, preferindo destacar a regularidade com que os campeões nacionais têm discutido títulos nos últimos dois anos. "Desde que estamos a trabalhar com este grupo apenas não estivemos na final de uma taça. Há que dar valor a esta continuidade", defende.
Nesta passagem por Angola tudo parece estar a correr de feição para o FC Porto, que além de ter garantido a presença na final, conseguiu pôr os jogadores mais jovens a jogar: "Tínhamos o objectivo de dar experiência aos atletas: o João Soares, o Miguel Maria e o André Boavida tiveram minutos. Fico muito satisfeito com isso". Na hora da despedida do caloroso Pavilhão Acácias Rubras, que esteve quase sempre cheio, deixa elogios ao ambiente. "Já estive em Luanda, onde o bom ambiente também é garantido. Não sabia é que era assim em Benguela e fiquei alucinado. Gostava que fosse assim em Portugal", comenta.
Em quatro dias na segunda maior cidade de Angola, os campeões de Portugal foram bem acarinhados pelos locais: "Fomos abordados por adeptos do FC Porto, que viam o emblema e nos falavam e havia adeptos a torcer por nós no pavilhão, com bandeiras". Hoje, à hora de almoço, todas as comitivas se mudam para a capital, Luanda, o palco da fase final da prova.

in "ojogo.pt"

Referências ajudam a crescer

Da comitiva do FC Porto que ontem chegou a Saint Raphael, onde amanhã, a partir das 19 horas, joga a passagem aos quartos-de-final da Taça EHF, três elementos fizeram parte da equipa que em 1998/99 ganhou o título nacional que marcou a história da modalidade e do clube, colocando um ponto final num jejum que durava há 31 anos. Para além do director-geral José Magalhães, treinador na altura, Mário Soares, 33 anos, é agora o team-manager e Ricardo Costa, 35 anos, continua a jogar e exerce funções de treinador adjunto. "Antes de mais foi inesperado. Todos nós queríamos aquele momento, mas não contávamos que fosse tão cedo. A direcção tinha o título como meta, mas tinha acabado de entrar em funções", recorda o ponta-direita, lembrando ainda "as vitórias em Braga e no Sporting logo a abrir a fase final", considerando-as "decisivas" para a conquista do título. "Já está longe, mas é um título do qual ainda hoje se fala e que marcou uma geração e o início de um ciclo vitorioso do FC Porto", refere Mário Soares.
13 anos depois, o responsável pela equipa considera "uma honra pertencer ao FC Porto", dizendo ser "importante manter na estrutura pessoas que transportam aquilo que se tem vivido no clube desde essa altura".
Por outro lado, Ricardo Costa garante também que "as pessoas têm de demonstrar competência para ocupar os espaços".

Treino à chegada

Uma hora após a chegada a Saint Raphael, Ljubomir Obradovic iniciava a sessão de trabalho. No Palais des Sports JF Krakowski, com capacidade para dois mil lugares, os jogadores do FC Porto começaram a acertar pormenores para amanhã. Entram com dois golos de vantagem obtidos em casa (28-26).

in "ojogo.pt"

Época em risco para Danilo

Era o primeiro jogo de Danilo nas competições europeias e poderá ter sido o último da época. Aos 19 minutos do jogo com o Manchester City, o internacional brasileiro lesionou-se com gravidade no joelho esquerdo, abandonando o relvado com suspeitas de rotura dos ligamentos cruzados. A confirmar-se este cenário, o encontro de ontem marcará, também o final da primeira curtíssima temporada no Dragão do jovem reforço portista. No imediato, perspectiva-se, ainda, uma baixa na selecção canarinha, pois, tal como Hulk e Alex Sandro, está convocado para próximo jogo do Brasil, no dia 29, com a Bósnia-Herzegovina, na Suíça.
Contratado no início da época ao Santos, o FC Porto teve de esperar por Danilo até ao início de Janeiro, enquanto o jovem defesa-direito enriquecia o currículo com o título Mundial de sub-20 e a presença na final do Mundial de Clubes, diante do Barcelona - na ocasião, uma lesão subtraiu-o prematuramente à posterior humilhação imposta pelo colosso espanhol. Finalmente no Dragão, a qualidade de Danilo impôs-se com naturalidade. Na véspera do jogo, até Mancini elogiou este "jovem fantástico", que seguira, "há um ano", como potencial reforço do milionário Manchester City e cuja contratação custou ao FC Porto um total de perto de 18 milhões de euros. A tremenda qualidade de Danilo, porém, não resistiu a um lance absurdo com Yaya Touré: o brasileiro ficou por terra e o árbitro ainda assinalou falta, exibindo-lhe um cartão amarelo. Nos extremos da defesa portista, a noite foi de pesadelo geral: Mangala, que substituiu Danilo, também saiu lesionado, a poucos minutos do fim, com uma entorse no tornozelo direito e, no outro lado, Álvaro Pereira também não esquecerá tão cedo o pesadelo do autogolo que desfez, fatalmente, a vantagem do FC Porto no resultado e na eliminatória.

in "okogo.pt"

FC Porto - Man.City (Declarações)

Hulk lamentou penálti ignorado

Na pele de ponta-de-lança, Hulk foi feliz na assistência para Varela e pouco mais. O espaço e as oportunidades também escassearam. Temido pela generalidade dos jogadores do Manchester City, o Incrível não se poupou em campo, mas também sentiu a força dos milhões de libras que sustêm a equipa inglesa comandada por Mancini. "Está difícil a defesa do título da Liga Europa. Defrontámos uma grande equipa, lutámos até ao fim e, infelizmente, perdemos. Mas não está nada acabado. Temos mais um jogo para disputar e vamos tentar jogar em Inglaterra na máxima força para conseguirmos dar a volta ao resultado", prometeu. Certo de que não foi por uma questão de défice físico que o FC Porto perdeu ("também apresentámos jogadores fortes", alegou), Hulk deu força à tese de que ficou por assinalar uma grande penalidade contra o Manchester City. "Ele (Kompany) veio para cima do meu corpo. Se fosse ao contrário era falta", desabafou, embora relativizando a influência da arbitragem do desfecho do jogo. "Não foi por isso. Eles foram mais felizes", comentou.

"O City tem jogadores de grande qualidade. Ganhar fora é possível. As estatísticas dizem que é difícil vencer em Manchester, mas tudo é possível durante 90 minutos. Não há traumas pelo facto de nunca termos vencido em Inglaterra. "

Lucho, FC Porto

"O resultado é injusto. Sofremos um golo num momento delicado, o que acabou por deixar-nos na expectativa para o que restava jogar. O Manchester City tem jogadores de classe mundial. Vamos tentar tudo para vencer em Inglaterra".

Varela, FC Porto

"Fizemos uma boa primeira parte, mas na segunda não conseguimos gerir. Saímos tristes, mas queremos apurar na segunda mão. O primeiro golo deles é fortuito. Estávamos a controlar bem e esse lance quebrou um pouco o nosso ritmo".

João Moutinho, FC Porto


in "ojogo.pt"

Vitor Pereira: "Vamos à procura da eliminatória"

A segunda mão com o Manchester City será tudo menos para cumprir calendário. Vítor Pereira teve a percepção de que a equipa inglesa esteve realmente na mão do FC Porto durante o primeiro tempo e, por isso, ficou com a derrota atravessada na garganta. "Já tínhamos consciência de que não íamos defrontar uma equipa qualquer. Houve dois golos em dois erros nossos, mas temos hipóteses em Inglaterra. Espero que a equipa consiga produzir, durante mais tempo, o que conseguimos fazer na primeira parte", avaliou.
O que ficou por cumprir terá sido fruto "das exigências da primeira parte". Descodificada a ideia, o treinador do FC Porto deu conta de um adversário castigador. "Desgastou-nos muito: além de técnica, é uma equipa muito física e joga num campeonato muito competitivo. A segunda parte é fruto dessa capacidade física do City, dessa exigência competitiva", explicou, lançando ao mesmo tempo uma mensagem de esperança. "Acredito que vamos conseguir fazer um bom jogo. Estamos em desvantagem, mas vamos à procura do golos, da eliminatória", anunciou.
Já as lesões de Danilo e Mangala serão contrariedades a somar. "Não tenho dados concretos, mas não parecem coisas muito simples de resolver", suspirou, voltando ao segundo tempo para lamentar igualmente um pecado fatal. "O City cresceu no jogo e um erro nosso foi-nos fatal, porque eles fizeram o 1-1. Baixaram linhas e o nosso jogo ficou à mercê deles, porque eles passaram a sair em transições", argumentou, elogiando o bom arranque dos portistas. "Fizemos uma belíssima primeira parte", destacou.
Para a segunda mão, a eventual chave do sucesso deverá basear-se numa postura pressionante. "É preciso pressionar e circular a bola com qualidade, como fizemos na primeira parte. O Manchester City é uma equipa muito física, com uma imponência individual muito forte, obriga-nos a jogar na perfeição", vincou. Quanto à arbitragem, nem uma crítica a apontar. "Não foi por aí. Perdemos pelas razões que apontei", esclareceu.

in "ojogo.pt"

FC PORTO UM A UM

A FIGURA: Fernando 7

Animal competitivo que adora estas batalhas

Incrível. Incrível. Não, não é gralha. Fernando foi mesmo incrível, num jogo que se apresentou na teoria como um quadro perfeito para o brasileiro colocar em prática todas as suas qualidades. Ele correu, lutou, ganhou lances e mais lances, dobrou na direita, na esquerda, e ainda conseguiu retirar quase sempre do jogo a capacidade física de Yaya Touré ou a imprevisibilidade de David Silva, os jogadores que mais vezes jogaram no seu raio de acção. É verdade que Fernando não conseguiu, nem nunca conseguirá, ser um transportador de bola ou um exímio passador, mas até isso o brasileiro tentou ontem, nos momentos em que se percebia que o resto da equipa se recusava a assumir o jogo. No confronto com uma equipa muito física, Fernando conseguiu ser ainda mais forte do que os adversários, sendo um dos poucos que se mostraram capazes de enfrentar a potência de um meio-campo do City repleto de gente muito competitiva. São estes os jogos que Fernando gosta e que fazem dele um dos atletas mais completos deste FC Porto.


Helton 6
Depois de uma primeira parte brilhante, com três defesas de um elevado grau de dificuldade, errou na leitura do lance que originou o primeiro golo do Manchester City, ao sair da baliza sem necessidade. No segundo, pouco ou nada podia ter feito.

Danilo 5
Azar. Muito azar. No primeiro grande teste desde que chegou ao FC Porto, o internacional brasileiro lesionou-se com aparente gravidade logo nos minutos iniciais da partida (19'), num lance em que até foi penalizado com o cartão amarelo por uma falta que não cometeu. A estreia europeia dificilmente podia ter corrido pior, num jogo em que Danilo até tinha deixado promessas de bom futebol.

Rolando 5
Pertenceu-lhe a primeira oportunidade de golo, mas o cabeceamento foi salvo em cima da linha por Clichy (15'). Lá atrás, teve uma exibição relativamente tranquila, sobretudo porque nunca se expôs demasiado ao erro.

Maicon 6
Atravessa um bom momento de forma e isso voltou a ser bem evidente na confiança que transmitiu em campo, não só no centro, onde começou o jogo, como também no lado direito.

Álvaro Pereira 4
O minuto 55 foi fatal para o lateral uruguaio: viu um cartão amarelo que o afasta da partida da segunda mão e, segundos depois, colocou a bola na própria baliza num lance infeliz que resultou no primeiro golo do City. No que sobrou da partida, demonstrou a mesma disponibilidade do costume para percorrer todo o flanco esquerdo, embora tenha sido quase sempre inconsequente no momento das decisões.

Moutinho 4
Uma perda de bola incrível, já nos minutos finais, acabou por resultar no segundo golo do City. Um erro grave, mas também pouco habitual no internacional português, capaz de apagar tudo o que de bom tinha feito durante todo o jogo.

Lucho 5
Voltou a ter um raio de acção demasiado curto para a sua qualidade e tentou simplificar o jogo da equipa, ao jogar quase sempre ao primeiro toque. Numa dessas tentativas, libertou Hulk no lance do golo de Varela, através de uma combinação perfeita. Pareceu acusar, no entanto, algumas debilidades físicas, que o acabaram por retirar do jogo durante largos momentos.

Varela 5
Apesar da má exibição frente ao Leiria, voltou a surgir na equipa titular, justificando a chamada com um golo pleno de oportunidade (27'). Apesar do momento que podia ter servido de embalo para uma grande exibição, também acabou por se perder na teia montada pelo adversário.

James 4
Acusou a responsabilidade do jogo e voltou a desperdiçar a oportunidade de se afirmar num grande palco. Percebeu-se, desde cedo, que estava demasiado preso de movimentos, nunca tendo conseguido libertar-se da boa estrutura defensiva montada pelo Manchester City. Para além disso, encontrou um adversário directo muito físico (Micah Richards) e que raramente lhe deu espaço para embalar.

Hulk 4
Na única vez em que jogou simples e para a equipa, assistiu Varela para o golo. No que sobrou de jogo, perdeu-se demasiado em acções individuais e pouco consequentes, que acabaram por desorganizar a equipa. É verdade que voltou a jogar no meio, onde se perde com maior facilidade, mas a partida de ontem, sobretudo depois do primeiro golo portista, até parecia desenhada para um jogador com as suas características. Não aproveitou a oportunidade e acabou por sair desvalorizado de um jogo apetecível.

Mangala 5
Entrou para substituir Danilo, mas acabou por terminar a partida da mesma forma que o companheiro de equipa, ou seja, lesionado. Esteve bem nos duelos individuais, embora tenha revelado imaturidade em alguns lances.

Kléber 4
Foi lançado na tentativa da equipa ganhar presença na área e libertar Hulk para uma ala, mas no regresso à competição teve o azar de entrar no pior período do FC Porto.

Defour -
Foi chamado ao jogo apenas para cumprir os últimos minutos do jogo.

in "ojogo.pt"

Erros deixam dragões à beira do precipício

Noite infeliz do FC Porto, que hipotecou o futuro na Liga Europa, perdendo Danilo e Mangala para as próximas batalhas, e Álvaro Pereira para o jogo de Manchester. A primeira parte ainda entusiasmou os quase 50 mil portistas que estiveram nas bancadas, mas do intervalo voltou a equipa intermitente da actual campanha: os erros individuais de Álvaro Pereira e João Moutinho custaram dois golos, mais a consequente cambalhota no marcador, e obrigam os dragões a um milagre na próxima semana. Para continuar a defender o troféu, os dragões precisam de ganhar e marcar dois golos em Inglaterra. O pior é que a história também não ajuda, porque o FC Porto nunca ganhou um jogo oficial por aquelas bandas.
Vítor Pereira não usou o princípio da chiclete e apresentou o onze que se esperava, com Maicon ao lado de Rolando, Danilo na direita e o ataque entregue a Varela, Hulk e James. Feito o estudo do adversário, o FC Porto acelerou o jogo e começou a dar sinais de que tinha argumentos para ser feliz. Clichy salvou um golo, aos 15', num lance que empolgou os dragões. Nessa altura, tinham intensidade na circulação de bola e chegavam facilmente à área dos ingleses. O problema era não existir uma referência no ataque; Janko teria dado jeito entre os centrais do Manchester, mas estava na bancada. Hulk tinha de sair da área para ter jogo, mas a verdade é que o City não conseguia sair do seu meio-campo… até que Danilo se lesionou e teve de sair para ser assistido. Mangala só o rendeu uns minutos depois e os ingleses aproveitaram a superioridade numérica para, finalmente, obrigarem Helton a intervir. Duas vezes.
Reajustada a equipa, com a passagem de Maicon para a direita, o FC Porto voltou a meter a primeira. Hulk caiu na área, ficando a reclamar falta de Kompany, e no minuto seguinte (27') chegou à vantagem num lance bonito, desenhado por Lucho e Hulk, e concluído por Varela, que vestiu a capa de ponta-de-lança, antecipando-se a Clichy na pequena área. Porém, o Dragão ainda estava a festejar quando Balotelli surgiu na cara de Helton. O guarda-redes fez uma enorme defesa, mas ficou o sério aviso de que o tiro certeiro de Varela tinha feito apenas danos superficiais na milionária estrutura da equipa de Manchester. O FC Porto continuou por cima até ao intervalo, ainda que não tenha voltado a incomodar verdadeiramente Hart.
Os 45 minutos iniciais mostraram um FC Porto que parecia capaz de banalizar o líder do campeonato inglês. Mas para o fazer precisava de um Hulk inspirado, de um Lucho a ler o jogo e de um James igual ao que desencravou a partida com o Leiria. Vítor Pereira teve precisamente o contrário: o Incrível fartou-se de perder bolas, El Comandante actuou num espaço muito reduzido e sem velocidade; o colombiano foi incapaz de "inventar" um lance de perigo.
Sem tiques de novo rico, Mancini mostrou respeito pelo FC Porto ao deixar Aguero no banco - apostou em Balotelli de início - e ao desviar Silva para a ala direita, para que fugisse da zona de acção de Fernando. Colocou ainda dois trincos - De Jong e Barry - com outro "mouro" de trabalho à frente deles, Yaya Touré: directo da CAN para desequilibrar no Dragão. Afinal, foram dele os passes para os dois golos.
No descanso, Mancini deu ordens para a sua equipa subir, colocou Silva numa zona mais central, e o Manchester entrou bem na segunda parte. Pouco depois, o lateral Richards entrou como uma seta na área e só não marcou porque o poste devolveu o remate. Os deuses pareciam favorecer os portistas, mas, cinco minutos depois, Álvaro Pereira via um amarelo que o afasta do segundo jogo e, no lance seguinte, fazia o empate, num autogolo. O banco dos "citizens" explodiu de alegria com tamanha oferta e mal sabia que a generosidade do vencedor da Liga Europa ainda não tinha acabado. Foi mesmo à sua frente, junto ao banco, que Moutinho perdeu a bola no lance que deu origem ao segundo dos ingleses. Um triunfo caído do céu, sim senhor, porque Mancini já tinha dado indicações para a equipa voltar a descer as linhas e segurar o empate com unhas e dentes. Só que em toda a segunda parte, o FC Porto não criou um único lance de perigo para a baliza de Hart…

FC Porto-Manchester City, 1-2.

Jogo no Estádio do Dragão, no Porto.
Árbitro: Cuneyt Çakir (Turquia).
Assistência: 47.717 espectadores.
FC Porto: Helton, Danilo (Mangala, 22, Defour, 89), Rolando, Maicon, Álvaro Pereira, Fernando, Lucho Gonzalez, João Moutinho, Varela (Kléber, 77), James Rodriguez e Hulk.
(Suplentes: Bracali, Alex Sandro, Mangala, Defour, Cristian Rodriguez, Djalma e Kléber).
Manchester City: Hart, Richards, Kompany, Lescot, Clichy, Barry, De Jong, David Silva (Kolarov, 82), Touré, Nasri (Zabaleta, 88) e Balotelli (Aguero, 78).
(Suplentes: Pantilimon, Zabaleta, Kolarov, Savic, Pizarro, Aguero e Dzenko).
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores:
1-0, Varela, 27 minutos.
1-1, Álvaro Pereira, 55 (própria baliza).
1-2, Aguero, 85.
Cartões amarelos: Danilo (21), Touré (25), Álvaro Pereira (54), Kompany (59), De Jong (60), Barry (61), Nasri (74) e Richards (90+3).

in "ojogo.pt"