quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

F.C. Porto é a única equipa invicta na Europa

O F.C. Porto passou a ser a única equipa invicta da Europa, depois das derrotas sofridas, curiosamente goleadas, por Real Madrid e Manchester United.

Os «merengues» foram humilhados segunda-feira no Camp Nou por 5-0, em jogo da liga espanhola, já os «red devils» caíram perante o West Ham, lanterna vermelha da Premiership, por 4-0, em jogo da Taça da Liga inglesa. O líder da Premier League está eliminado da competição.

No passado fim-de-semana, os dragões empataram a um golo no clássico de Alvalade.

in "maisfutebol.iol.pt"

Viena recebe campeões europeus de 1987


A comitiva do FC Porto vai ser bem diferente do habitual, por força da homenagem de que serão alvo os heróis do Prater - que passou a chamar-se Estádio Ernst Happel, entretanto - pela conquista da Taça dos Campeões Europeus, de 1987, frente ao Bayern Munique (2-1). Para além da equipa liderada por André Villas-Boas e do staff que a enquadra, boa parte dos lugares do avião que vai transportar o FC Porto até à capital da Áustria serão preenchidos por jogadores e técnicos que conduziram o clube ao seu primeiro título europeu. Mlynarczyk, Amaral, Inácio, Eduardo Luís, Lima Pereira, Celso, João Pinto, Quim, Sousa, Jaime Pacheco, Laureta, Frasco, Paulo Ricardo, Jaime Magalhães, André, Semedo, Festas, Fernando Gomes, Futre, Madjer e Juary. Da equipa técnica vão seguir viagem Artur Jorge, José Neto e João Mota; Luís César (secretário-técnico), Domingos Gomes (médico) e Fernando Brandão (roupeiro) vão poder reviver momentos que marcaram a carreira de cada um de uma forma muito própria, mas também perceber a evolução do recinto que conteve todas as emoções de uma noite que nenhum adepto do FC Porto esqueceu e que só viu reeditada 17 anos depois. De então para cá e mesmo já antes disso, na sequência de uma final da Taça das Taças perdida em Basileia frente à Juventus (2-1), em 1983/84, primeiro sinal de um FC Porto às portas de se lançar na Europa do futebol, o clube foi-se afirmando no panorama internacional, confirmando-se como um dos maiores emblemas europeus da actualidade com José Mourinho, primeiro com a conquista da Taça UEFA, em 2003, frente ao Celtic de Glasgow e, um ano depois, com o título europeu, em Gelsenkirchen, frente ao Mónaco (3-0). 23 anos depois, Viena será de novo uma festa.

Estádio Ernst Happel de bom agoiro para o FC Porto

Viena e o Estádio Ernst Happel são de bom agoiro para o FC Porto nas provas europeias. Em 2002/03, época em que o clube venceu a Taça UEFA, os azuis e brancos voltaram a pisar o palco de todas as emoções em 1987, desta vez para defrontarem o Áustria de Viena no mesmo palco, em jogo a contar para a segunda eliminatória da competição. Esta será portanto a terceira vez que o FC Porto irá jogar no mesmo estádio, desta vez com boas perspectivas na Liga Europa.

Calcanhar de Madjer marcou final de 1987

Jorge Nuno Pinto da Costa já disse que o primeiro título europeu o marcou mais do que os outros. Mas à custa da Taça dos Campeões Europeus de 1987, Artur Jorge acabou por ver a sua carreira ganhar dimensão e saiu para o Matra Racing. Madjer, autor do golo do empate, com o famoso calcanhar, fez também o cruzamento para Juary marcar, acabou por experimentar o Valência, antes de regressar ao FC Porto. O calcanhar é que ficou na memória colectiva e ainda recentemente foi recordado no Estádio do Dragão.

in "ojogo.pt"

Artur Jorge: "FC Porto tem crescido com Villas-Boas"

Artur Jorge prepara-se para ser homenageado amanhã, em Viena, juntamente com os jogadores que conquistaram o primeiro título europeu para o FC Porto, em 1987. Mais do que o reconhecimento pelo feito, esta é uma homenagem a um técnico que chegou ao clube pela mão de Pinto da Costa, que apostou tudo nele. Ora, no início da actual época, o presidente do FC Porto começou um capítulo semelhante ao de 1984, com Artur Jorge, desta feita ao contratar André Villas-Boas, sem que, quer na altura, quer hoje, qualquer um deles tivesse currículo para que fossem aparentemente candidatos ao lugar de treinador dos dragões. "É verdade, e nesta altura há muita coisa a correr bem no FC Porto. A equipa tem feito um bom campeonato e isso tem sido fundamental em todas as situações, o que tem permitido que o clube cresça", frisou Artur Jorge, que acredita na possibilidade de a equipa de Villas-Boas poder apresentar um balanço muito positivo no final da época em curso.

Desde o início da actual campanha, o FC Porto venceu a Supertaça, conta dez vitórias e dois empates (Guimarães e Sporting) na I Liga, está apurado para os 16 avos-de-final da Liga Europa e ultrapassou a quarta eliminatória da Taça de Portugal, somando 21 jogos sem perder. "Quando olhamos para o futebol que esta equipa pratica, vê-se perfeitamente que tem qualidade para que o clube continue a crescer com Villas-Boas, tal como tem acontecido nas últimas décadas", comentou.

O crescimento a que Artur Jorge se refere é assim por ele explicado. "Quando se comparam as condições que havia no meu tempo e as que existem hoje, há diferenças consideráveis, mas elas não aconteceram por acaso, mas sim porque o FC Porto foi capaz de continuar a ganhar títulos, uns a seguir aos outros e de não ter parado depois da final de Viena. Por isso, quando se olha para o clube que tínhamos antes e o que ele é hoje - o próprio estádio é uma obra fantástica - vê-se nitidamente que o FC Porto passou a ser um dos maiores clubes do mundo e que continua a crescer", sustentou.

"Vitória importante para o clube"

Os vencedores da Taça dos Campeões Europeus de 1987 vão ser homenageados no Estádio Ernst Happel, antigo Prater, palco verde que João Pinto percorreu com a taça à cabeça, imagem que ficou da primeira conquista internacional do FC Porto. "É uma homenagem à equipa e, para mim, um contentamento total, por algo que nos aconteceu, numa altura muito importante para o FC Porto. Mas é acima de tudo uma honra, porque vencemos um adversário que praticamente jogava em casa, numa final em que o FC Porto não era favorito", comentou Artur Jorge. Mas o jogo não marcou só o clube: "As pessoas não faziam ideia, não conheciam a qualidade dos jogadores do FC Porto e foi preciso uma grande vitória para que tomassem consciência disso e entendessem que era possível alcançar grandes títulos". Sobre a final em si, guarda mais do que a vitória: "Vencemos com grande lucidez, apesar de só na segunda parte os jogadores se terem exibido realmente ao seu nível".

in "ojogo.pt"

Otamendi e Rúben também no onze


A divulgação da lista de convocados mais não faz do que confirmar as mudanças que André Villas-Boas vai efectuar na equipa que amanhã subirá ao relvado do Ernst Happel, em Viena. Vai haver gestão do plantel, é certo, mas não em doses generosas, até porque uma vitória dá automaticamente o primeiro lugar ao FC Porto. O ataque pode ser o único sector sem mexidas, embora hoje ainda seja dia para o treinador acertar mesmo as agulhas do onze.

Começando pelo sector recuado, depois da anunciada entrada de Fucile para o lugar de Emídio Rafael (porque não está inscrito na Liga Europa e Álvaro Pereira continua a recuperar), também o argentino Otamendi vai ser titular, fazendo dupla com Rolando. Maicon nem sequer foi convocado. Ou seja, como o brasileiro vai cumprir castigo na próxima jornada do campeonato devido à expulsão em Alvalade, isso deverá permitir a Otamendi beneficiar de alguma continuidade competitiva nos próximos tempos, que poderá durar mesmo até à recepção ao CSKA de Sófia (dia 15), no último jogo da fase de grupos da Liga Europa. Pelo meio há jogos com o Setúbal e o Juventude de Évora, relativo à Taça de Portugal. Com Fucile de regresso ao onze, Sapunaru completa o sector recuado.

No meio-campo a gestão atinge um jogador e favorece, claro, Rúben Micael. O médio madeirense tem tido na Liga Europa a oportunidade de jogar com alguma regularidade e ao mais alto nível. Belluschi vai ser o sacrificado. Assim, Fernando e João Moutinho fecham o triângulo.

No ataque não há forçosamente Rodríguez, que vai cumprir castigo depois da expulsão no Dragão com o Besiktas. Ukra ou James alimentam a hipótese de uma titularidade no Ernst Happel, mas André Villas-Boas deve mesmo apostar no tridente habitual composto por Hulk, Varela e Falcao.

in "ojogo.pt"

FC Porto sai da falência técnica

SAD ENVIOU COMUNICADO À CMVM
Num comunicado enviado, ontem à tarde, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a FC Porto – Futebol, SAD anunciou que reforçou os capitais próprios para 39,5 milhões, num valor que é superior a metade do capital social, encontrando-se agora fora do âmbito do Artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais. Traduzido para uma linguagem corrente, quer isto dizer que o FC Porto saiu da falência técnica.

De resto, no período compreendido entre 1 de julho e 30 de setembro de 2010, ou seja, no primeiro trimestre da corrente temporada, a SAD apresentou um resultado líquido considerado “francamente positivo”, no valor de 17,7 milhões de euros. Em todo o caso, regista-se um decréscimo superior a 5,7 milhões de euros relativamente ao mesmo período do exercício anterior, mas isso justifica-se com as diferenças no que toca à venda de jogadores.

Ainda assim, os resultados positivos no referido trimestre devem-se às saídas de Bruno Alves e Raul Meireles, para o Zenit e para o Liverpool, respetivamente, uma vez que os custos são superiores aos proveitos: 17 milhões contra 13,8. Contudo, convém referir que o lucro com a venda dos dois internacionais portugueses foi inferior aos 32,2 milhões de euros encaixados em 2009/10, quando Lisandro e Cissokho saíram para o Lyon.

A diminuição do passivo em 2,6 milhões de euros, destacando-se a redução dos empréstimos bancários em 21,3 milhões de euros, também vem referido no relatório e, a terminar, acrescente-se apenas que em termos financeiros os resultados são negativos em 1,1 milhões de euros, devido ao pagamento dos juros de financiamento bancário.

in "record.pt"

Maicon sacrificado

Défice de laterais promove chamada de sereno
 

Maicon borrou a pintura em Alvalade e agora ficou de fora dos convocados para Viena. Mas não, ao contrário do que se possa pensar esta opção técnica não surge como consequência da má exibição do brasileiro no clássico. Trata-se apenas de uma coincidência pontual...

O habitual companheiro de Rolando no eixo da defesa só não segue viagem para a Áustria devido a um problema lateral, com o qual André Villas-Boas se deparou. É que Alvaro Pereira continua lesionado e o seu suplente direto, Emídio Rafael, nem sequer está inscrito nas competições europeias. Nesse sentido, o treinador resolveu apostar em Sereno, jogador que ganhou rotinas como defesa-esquerdo, quando representou o V. Guimarães.

No lançamento da partida com o Sporting, numa altura em que já não contava com o Palito, Villas-Boas referiu o nome de Sereno, quando enumerou as alternativas ao internacional uruguaio. O reforço acabou por não ser convocado para o clássico, uma vez que aí o treinador ainda podia contar com Emídio Rafael e com a adaptação de Fucile à posição 5. Agora, as opções estão mais limitadas e daí a entrada de Sereno nos convocados. Assim sendo, se o treinador quiser fazer descansar Sapunaru, pode mesmo fazê-lo dando a titularidade a Fucile na lateral-direita e ao ex-Valladolid no flanco oposto.

Repetição à vista

Esta é uma situação que também se deve verificar dentro de 15 dias, quando o FC Porto receber o CSKA de Sófia, na última jornada do Grupo L da Liga Europa. É que Alvaro Pereira ainda está longe da recuperação total ao seu problema no braço esquerdo – no treino de ontem evoluiu condicionado – e, na hora de escolher os jogadores a inscrever nas competições europeias, André Villas-Boas entendeu deixar Emídio Rafael de fora.

Voltando ao panorama clínico como fator influente nesta convocatória, resta referir que Souza também não vai viajar para Viena, devido a lesão. O médio brasileiro já foi integrado nos trabalhos com os restantes companheiros, mas ainda com algumas limitações físicas. Ainda assim, já deve poder ser opção com o Vitória de Setúbal, o jogo que se segue ao de Viena.

in "record.pt"

Stessl deixou rasgados elogios

EX-treinador acompanha carreira dos Dragões
 

Herman Stessl é outro austríaco com ligações ao FC Porto, tendo passado pelo clube no início da década de 80. Treinador com prestígio no seu país, nada ganhou nas Antas. A sua saída coincidiu com a entrada de Pinto da Costa – “um dos melhores presidentes que já vi” – para a liderança. Segue atentamente a atualidade portista e destaca dois símbolos. Um deles é André Villas-Boas. “Pertence a uma nova geração de treinadores que implementa um futebol que não se deixa influenciar pelo medo de perder. Joga sempre para a frente. Não gosta de dar ‘show’, focalizando-se apenas no seu trabalho”, revelou o técnico, de 70 anos, numa entrevista ao jornal “der Standard”.

Mas também Hulk merece uma referência especial, destacando-se num conjunto que tem estado num nível elevado. Stessl mostra-se surpreendido com o avanço que os dragões têm sobre o Benfica, especialmente depois de terem deixado sair Bruno Alves e Raul Meireles no arranque da época. “Nunca teria imaginado uma situação dessas, tendo em conta que o FC Porto vendeu jogadores importantes no verão. Mas continua a ter uma grande equipa, com o Hulk como principal figura”, revelou o treinador austríaco.

Em relação à equipa de Peter Pacult, refira-se que o grande ausente será Steffen Hofmann, médio de elevada qualidade.

in "record.pt"

Arnold Wetl recorda dia em que conheceu Jardel

"Isto é algum jogador?", questionou o austríaco
 

RECORD – Olá Wetl. Somos jornalistas de Portugal, podemos falar um pouco?

ARNOLD WETL – De que jornal?

R – Do “Record”.

AW – Ah, sim. O Record. Claro que sim. É por causa do jogo do FC Porto? Espero ir ao estádio, mas ainda não sei se vou conseguir.

R – Que é feito de si?

AW – Estou no meu clube, o Sturm Graz. Sou treinador das camadas jovens, já cá estou há cinco anos. Foi aqui que iniciei e terminei a minha carreira, é cá que me sinto bem.

R – E do Porto, tem saudades?

AW – Já aí voltei duas vezes, é um país que deixa saudades. Passei lá um período muito bom da minha vida. Assinei por três anos e a intenção era cumpri-los, mas não estava a jogar e isso obrigou-me a sair. Tenho de reconhecer que era muito difícil destacar-me naquela altura. O plantel tinha um génio como Zahovic e eu também podia jogar nas alas, mas que fazer contra Sérgio Conceição e Drulovic?

R – Pelo menos jogou com o Jardel…

AW – Pois, o Jardel. Ele era fantástico, mas quando o vi pela primeira, num treino, o meu pensamento foi: “Isto é algum jogador?” Juro, pareceu-me ridículo, nem queria acreditar. Depois vieram os jogos e ele marcava de cabeça, de pé direito, de pé esquerdo. Era impressionante e nunca vi nada assim na minha carreira.

R – Culpa António Oliveira por as coisas não lhe terem corrido bem?

AW – O míster Oliveira? (risos) Não. Ele foi muito profissional comigo, conversámos e concordámos que não era bom eu estar parado. Era um jogador de seleção, mas no FC Porto nem sequer estava inscrito na Liga dos Campeões. Isso custou-me muito, mas tive de encaixar.

R – Mesmo assim está na história do clube, graças àquele golo no Estádio da Luz, na vitória por 5-0 sobre o Benfica.

AW – Na Supertaça. Fiz o 4.º golo num remate em arco. Um dos melhores da minha carreira. Foi um jogo incrível para nós. Parece que agora ganharam outra vez 5-0, não foi?

R – Sim, mas foi no Porto…

AW – Sim. Muito bom, é uma grande goleada e o FC Porto está muito forte com este treinador de Coimbra.

R – Ele não é de Coimbra, só estava na Académica na época passada.

AW – Isso. Não consigo seguir tanto quanto gostaria. Conheço o Hulk e aquele que era do Sporting, o Moutinho. É uma equipa forte e que me parece candidata a vencer a Liga Europa. Há boas equipas, mas vi o jogo com o Rapid e a diferença é muito grande.

R – Como vê o jogo de quinta-feira?

AW – Não acho que o Rapid tenha grandes hipóteses. A diferença entre as equipas é grande e, ainda para mais, o Hofmann está lesionado. O FC Porto é claramente favorito.

in "record.pt"

Villas-Boas suspenso por 10 dias

Técnico com multa de 1.340 euros
A expulsão do técnico dos dragões no clássico com o Sporting já mereceu "reação" por parte da Liga que, esta terça-feira, confirmou a suspensão de Villas-Boas por 10 dias. O treinador também terá de pagar uma multa de 1340 euros.

No clássico em Alvalade, Villas-Boas viu a segunda ordem de expulsão da temporada depois de protestar com o árbitro da partida... Pela mesma razão, já havia sido expulso no embate dos dragões com o V. Guimarães.

Na conferência de imprensa após o jogo com o Sporting, Villas-Boas explicou que apenas disse a Jorge Sousa que os "critérios estavam a ser escandalosos".

Devido à suspensão de 10 dias, o jovem treinador do FC Porto não estará no banco de suplentes na receção ao V. Setúbal, dia 6 de dezembro.

in "record.pt"

Fucile e Rúben devem ser titulares em Viena


O FC Porto é um dos cinco clubes já apurados para a fase a eliminar da Liga Europa e, por isso, a viagem a Viena, sem ser um passeio, é uma deslocação isenta de qualquer tipo de pressão competitiva, a não ser a responsabilidade inerente à condição de 'grande' europeu e, já agora, invicto em 2010/2011.

Mas, mesmo com o passaporte na mão, André Villas Boas não dá tréguas e leva à cidade do romance a maioria dos figurões, excepto... Maicon. O caso do defesa, tratado em separado, passa para segundo plano precisamente por que o caminho europeu está livre e por mais visões fugazes que existam de dificuldades em Viena, o dragão está apurado e pode gerir-se como muito bem entender, mas é aí que entra, afinal, o aspecto mais relevante da questão: Villas Boas não dá tréguas aos melhores e viaja com toda a artilharia pesada disponível. Sé é para utilizar a maioria... é uma questão a ver amanhã, ou eventualmente a discutir esta tarde na conferência de imprensa, se houver margem para a abordar, pois o FC Porto está apurado e pode haver maior abertura...

Assim, à partida há já uma alteração confirmada comparativamente com Alvalade: Jorge Fucile vai finalmente estrear-se à esquerda, depois de ter sido preterido em Alvalade por Emídio Rafael. Álvaro Pereira não recuperou (ou melhor, não é nada aconselhável forçar num jogo sem obrigações superiores...), e como Emídio Rafael não está inscrito na Liga Europa, Fucile entra mesmo à força pela esquerda, preechendo um inconveniente duplo vazio de circunstância.

De resto, não há grandes sinais de revolução, como se lê a partir da convocatória europeia: estão lá quase todos os disponíveis. Falta saber o pormenor crucial: qual a escala do onze, admitindo-se uma ou outra alteração pontual. A mais provável, pela leitura progressiva decorrente dos últimos jogos, é que Fernando Belluschi ceda o lugar a Rúben Micael, sinónimo de mais força para o onze, pois o argentino já não está com o fulgor físico essencial para desequilibrar ou criar rupturas, daí admitir-se essa potencial alteração, que também poderia estender-se a João Moutinho, por exemplo.

in "abola.pt"