quinta-feira, 7 de outubro de 2010

F.C. Porto: Helton já está completamente recuperado

Boas notícias para André Villas-Boas: Helton está plenamente recuperado da contusão na coxa esquerda e já treinou sem qualquer tipo de limitação esta quinta-feira. O brasileiro juntou-se a Pawel Kieszek e ao jovem Kadú, guarda-redes dos sub-17, no trabalho específico realizado no Centro de Treinos do Olival.
O único atleta entregue ao departamento médico é o argentino Mariano Gonzalez, que ainda cumpre um plano de treino integrado condicionado. Mariano não joga desde Março e só poderá competir em Janeiro, pois não está inscrito na Liga de Clubes. O Porto quer dar tempo e tranquilidade à reabilitação do atleta.

Villas-Boas continua sem poder contar com dez internacionais: Beto, Rolando, João Moutinho, Rúben Micael, Silvestre Varela, Jorge Fucile, Alvaro Pereira, Cristian Rodríguez, Radamel Falcao e Cristian Sapunaru estão ao serviço das respectivas selecções.

O F.C. Porto volta a treinar sexta-feira, às 10h30, à porta fechada.

in "maisfutebol.iol.pt"

REFORÇOS DO F.C. PORTO: Moutinho contorna ditadura da continuidade

Olha-se para ele e percebe-se que faz todo o sentido estar ali, de dragão ao peito. João Moutinho chegou há três meses ao F.C. Porto, mas há muitos a jurar que pertence à mobília da casa azul e branca. Assim é mais fácil manipular a perda sulcada pela venda de Raul Meireles ao Liverpool.

Moutinho é reforço de corpo inteiro, figura omnipresente nos 12 jogos oficiais já realizados pelo F.C. Porto em 2010/11. Só ele, naquele estilo rendilhado de competência, conseguiu furar o bloqueio sofrido pelas caras novas no balneário dos dragões.

Jesualdo Ferreira trocou o regaço da Invicta pelo tórrido sol andaluz, mas deixou dez nomes gravados na actual equipa-ideal: Helton, Fucile (ou Sapunaru), Rolando, Maicon (em vez de Bruno Alves), Alvaro Pereira, Fernando, Belluschi, Hulk, Falcao e Varela.

As restantes caras novas enfartam-se de banco, até de bancada. Não é a qualidade que está em causa, é mesmo a conjectura actual. Ser titular no Porto é papel destinado a quem já conhece de olhos vendados os cantos à casa. João Moutinho é a excepção.

Os números dos novos dragões:

JOÃO MOUTINHO (11 milhões): 12 jogos (sempre titular); 979 minutos

SOUZA (3 milhões): 9 jogos (2 a titular); 356 minutos; 1 golo

NICOLÁS OTAMENDI (4 milhões): 2 jogos (sempre titular); 180 minutos; 1 golo

WALTER (6 milhões): 4 jogos (nunca titular); 51 minutos

JAMES RODRÍGUEZ (5,1 milhões): não utilizado

PAWEL KIESZEK (custo zero): não utilizado

EMÍDIO RAFAEL (240 mil): não utilizado

SERENO (custo zero): não utilizado



Regressados de empréstimo:

UKRA: 2 jogos (sempre titular); 79 minutos

CASTRO: 2 jogos (nunca titular); 22 minutos

in "maisfutebol.iol.pt"

A tradição do castigo

Expulso em Guimarães, André Villas-Boas juntou-se a quatro dos últimos cinco treinadores do FC Porto: também ele carimbou a primeira expulsão da carreira no banco portista. Sucedeu o mesmo com José Mourinho, Victor Fernández, Co Adriaanse e Jesualdo Ferreira. Só José Couceiro, que esteve pouco mais de quatro meses no Dragão, conseguiu escapar com a folha disciplinar limpa na passagem pelo FC Porto.

José Mourinho é o campeão indiscutível da matéria. Estreou-se nas expulsões num FC Porto-Benfica (3-2), disputado a 10 de Fevereiro de 2002, e discordou. "Foi ridículo. O árbitro advertiu-me por protestar, o que é normal, apesar de considerar injusto, e, quando lhe perguntei porquê - e já me disseram que na televisão se vê que é a única palavra que disse -, recebi ordem de expulsão", disse no fim. Na época seguinte, as expulsões de Mourinho continuaram. Aliás, começaram logo à primeira jornada, com o Belenenses (2-2). "Fui expulso justamente por exuberância nos meus protestos, não por palavras ou ofensas. A decisão foi justa", comentou, vendo da bancada a visita ao Bessa, na jornada seguinte. Pedro Proença, que o expulsara nesse jogo, voltou a fazê-lo à 29ª jornada, num Académica-FC Porto (1-1). "Será por acaso, ou faço parte de um bando de mal-educados?", queixou-se Mourinho. "Pela primeira vez, vou ver um jogo da minha equipa com a minha mulher e os meus filhos", disse ainda. Não viu, porque, afinal, pôde sentar-se no banco na recepção ao Santa Clara que carimbaria o título. Pelo meio, diga-se que já tinha sido castigado pela UEFA pela intromissão num lançamento durante o FC Porto-Lázio (4-1).

Victor Fernández chegou ao clube, segundo se escreveu na altura, com uma folha disciplinar de 15 anos limpa, mas a expulsão num jogo da Taça com o Guimarães (derrota, 1-2) obrigou-o a ver dois jogos (com Sporting e Gil Vicente) na bancada. "Só disse: isto é falta", lamentou o espanhol. Sucedeu o mesmo com Adriaanse, também para a Taça, na Naval (2-1), e o holandês argumentou o mesmo. "Limitei-me a dizer que era falta". Entregou o jogo seguinte, curiosamente com a Naval, ao adjunto Jan Olde Riekerink.

A estreia de Jesualdo nas expulsões, após 35 anos de carreira, foi em Setúbal (5-2), na época passada. "Defendi os meus jogadores. Não insulto, nem digo palavrões", justicou-se. Multado, pôde sentar-se no banco na jornada seguinte, com o Benfica, e... voltou a ser expulso. "É preciso coragem. Foi o que disse, e fui expulso". José Gomes substituiu-o em Leiria. Pelo meio, tinha sido castigado pela UEFA por um gesto em Madrid, falhando o FC Porto-Manchester.

Depois das expulsões o normal é... vencer

Nos últimos anos após expulsões dos treinadores só por uma vez a equipa não venceu o jogo seguinte. Depois de Adriaanse ter sido expulso na Figueira da Foz, o FC Porto perdeu o jogo na Amadora, por 2-1. Foi a excepção. Mourinho foi expulso no jogo com o Benfica, em 2001/02, e o FC Porto venceu o jogo seguinte por 4-1, em Setúbal. Em 2002/03 o mesmo Mourinho foi expulso duas vezes e a equipa voltou a ganhar nos jogos seguintes. O mesmo se passou com Fernández, em 2004/05, e também por duas vezes. Jesualdo, na época passada, também foi expulso duas vezes e a equipa ganhou os dois jogos seguintes

in "ojogo.pt"

Breves

United Colors da baliza

Com Beto na Selecção Nacional e Helton no departamento médico, o holandês Wil Coort trabalhou ontem com o polaco Kieszek e o jovem angolano Kadu, de apenas 15 anos (completa 16 em 30 de Novembro) e que faz parte da equipa de sub-17 do FC Porto. Esta não foi a pimeira vez que Villas-Boas chamou Kadu para treinar. Trata-se de uma forma de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo angolano e também uma oportunidade para se enquadrar no ritmo de trabalho em alta competição.

Comportamento incorrecto tem custos

O comportamento incorrecto do público no final do jogo entre o Guimarães e o FC Porto valeu a aplicação de multas aos dois clubes. Os portistas, por serem reincidentes pela terceira vez, terão de pagar 850 euros enquanto os vimaranenses, punidos pela segunda vez pelos mesmos motivos, foram multados em 450 euros. Recorde-se que no final do encontro que teve como palco o Estádio Afonso Henriques, assistiu-se a um duelo de arremesso de cadeiras entre os adeptos do FC Porto e os stewards contratados pelo Guimarães para garantir a segurança do recinto.

Helton e Guarín têm que pagar


Para lá do castigo a Fucile e da multa e advertência a André Villas-Boas, dois outros jogadores foram multados pela Comissão Disciplinar da Liga. Helton recebeu uma multa de 50 euros e Guarín de 75. A diferença monetária tem a ver com o número de cartões amarelos vistos. Se o guarda-redes viu o primeiro amarelo esta temporada, o colombiano foi admoestado pela segunda vez. A primeira tinha sido na primeira jornada, na Figueira da Foz, frente à Naval.

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas multado e advertido

André Villas-Boas não vai cumprir qualquer jogo de suspensão na sequência da expulsão no jogo da última jornada frente ao Guimarães. Tal como O JOGO tinha antecipado na edição de ontem, a Comissão Disciplinar da Liga limitou-se a fazer uma advertência ao treinador portista e aplicou-lhe uma multa de 250 euros pelos protestos contra a arbitragem de Carlos Xistra que culminaram com a expulsão do técnico do banco, conforme previsto no artigo 112º do Regulamento Disciplinar da Liga. Assim, André Villas-Boas poderá orientar a equipa normalmente já no próximo jogo, o confronto com Os Limianos para a Taça de Portugal.

André Villas-Boas, recorde-se, nunca tinha sido expulso do banco (ver página anterior) durante a sua ainda curta experiência como treinador principal. O treinador do FC Porto foi expulso por Carlos Xistra depois de protestar junto deste de forma veemente o julgamento de dois lances consecutivos - uma disputa de bola entre Rúben Micael e Alex na área vimaranense onde o técnico julgou ter visto uma grande penalidade inexistente, e a expulsão de Fucile por acumulação de amarelos após falta sobre Faouzi - deixando a equipa entregue ao auxiliar Vítor Pereira durante os minutos finais da partida que terminou com o empate por 1-1 e a perda dos primeiros dois pontos da temporada pelos portistas.

in "ojogo.pt"

Só falta marcar mais um, Hulk

Com dois meses de competição e o campeonato ainda no adro, Hulk está a um pequeno passo de igualar a melhor época em termos de golos em Portugal. Para já, igualou o número de golos obtidos na primeira temporada. O brasileiro foi o autor do golo portista em Guimarães, na primeira vez em que a equipa não venceu, e elevou para nove o número de vezes em que fez o gosto ao pé esta temporada.

Ora bem, na época passada, apesar do longo castigo a que foi sujeito devido aos incidentes no túnel da Luz, Hulk apontou dez golos. Ou seja, não restam dúvidas de que o internacional brasileiro está mesmo a caminho da época mais produtiva em Portugal. A continuar de pontaria afinada e sem problemas físicos, resta esperar pelos próximos jogos para ver em qual deles o avançado vai igualar, ou superar, a marca da época passada. Esta temporada Hulk marcou seis golos no campeonato (dois ao Rio Ave e um à Naval, Braga, Olhanense e Guimarães) e três no play-off de acesso à Liga Europa (todos ao Genk). Na época passada marcou cinco golos no campeonato (Guimarães, Marítimo, Belenenses, Rio Ave e Leixões), três na Liga dos Campeões (dois ao APOEL e um ao Atlético de Madrid) e ainda dois na Taça de Portugal (Sertanense). Na primeira época em Portugal marcou oito golos no campeonato (dois ao Nacional, Paços de Ferreira e Belenenses e um ao Leixões e Estrela) e um na Taça de Portugal (Sporting).

Hulk foi considerado pela Liga o melhor jogador dos meses de Agosto e Setembro, com o dobro dos votos em relação ao segundo classificado, Fábio Coentrão.

in "ojogo.pt"

A sorrir para as fotos

Sorrisos, sorrisos e mais... sorrisos. Foi esta a nota dominante do regresso aos treinos do FC Porto, após um dia de folga concedido na sequência do empate (1-1) em Guimarães. O grupo mostrou, desta forma, que não se deixou abater por aquele que é, até ao momento, o pior resultado da época. Até o próprio Villas-Boas sorriu com frequência, sobretudo logo no início, quando fez questão de cumprimentar, um a um, os 16 jogadores que se apresentaram ao trabalho.


Ainda antes do arranque do treino, vários atletas aproveitaram para desejar os parabéns atrasados ao massagista José Luís, que completou 76 anos no dia do jogo com o Vitória minhoto. Ukra foi o mais expressivo e chegou mesmo a beijar o aniversariante na cabeça.

De resto, nos 15 minutos iniciais do treino, aqueles a que os jornalistas puderam assistir, só deu mesmo para confirmar a ausência já prevista de 10 internacionais. Beto, Rolando, Moutinho, Ruben e Varela (Portugal); Sapunaru (Roménia); Alvaro Pereira, Fucile e Rodríguez (Uruguai); e Falcão (Colômbia) não marcaram presença, tal como acontecerá no treino desta manhã (10 e 30).

in "record.pt"

FUCILE É O RECORDISTA DE EXPULSÕES DO PLANTEL

É um caso sem paralelo no plantel do FC Porto. Jorge Fucile viu em Guimarães o 4.º cartão vermelho desde março de 2008, sendo o único jogador portista a repetir uma punição deste calibre. No mesmo período, todo o restante grupo só somou 5 expulsões, ainda assim repartidas por Mariano, Lucho,Hulk, Fernando e Bruno Alves.

Tudo isto torna ainda mais estranho o descontrolo emocional do uruguaio que, em Guimarães, deixou a equipa em desvantagem numérica devido a um lance sem transcendência em que carregou Faouzi sem ter em conta que a igualdade no marcador exigia maior contenção e profissionalismo. Isto para não agravar o grau de dificuldade de uma partida, já de si, complicada.

Note-se que estamos a falar de um futebolista de 25 anos, rodado em competições de alto nível, tanto de clubes como de seleções, tendo marcado presença no Mundial. Não menos curioso é que a primeira mancha vermelha no cadastro disciplinar de Fucile tenha sido deixada pelo inglês Howard Webb, que dirigiu o Espanha-Holanda da final do certame da África do Sul. Foi na receção ao Schalke 04, dos oitavos-de-final da Champions, com o sul-americano a deixar o FC Porto em inferioridade numérica com o marcador encalhado no nulo, tendo valido o esforço de Lisandro para provocar o prolongamento. A eliminação chegaria nos penáltis.

A nível interno, Duarte Gomes aplicou um segundo amarelo ao lateral no Restelo, com Olegário Benquerença a mandá-lo mais cedo para os balneários no escaldante duelo contra o Benfica, de maio passado. Um ciclo que Carlos Xistra encerrou na 7.ª jornada da Liga, o primeiro jogo com pontos perdidos após 21 vitórias.

Pressão

Os psicólogos que acompanham o plantel poderão ter uma noção mais precisa do que se passa, mas a pressão provocada pela titularidade de Sapunaru não está a ser benéfica para Fucile. O uruguaio, recorde-se, andou desde o final da época a apregoar a sua disponibilidade para uma transferência, mas os rumores, com o Schalke de Magath à cabeça, nunca deram em entrada de uma proposta concreta na SAD. Este Fucile, o que causa danos, deve refletir.

in "record.pt"

Bola nas mãos de Beto no jogo com o Limianos

André Villas-Boas tem conseguido surpreender tudo e todos com a política de rotatividade que tem utilizado no FC Porto. Ainda assim, e apesar do jogo com o Limianos estar a 9 dias de distância, tudo leva a crer que Beto será o guarda-redes titular nessa partida da Taça de Portugal.

Esta é, contudo, uma situação que ainda está dependente da forma como o internacional português se vai apresentar ao trabalho no FC Porto, depois do duplo compromisso da Seleção, mas é certo que tem as portas abertas para a sua 2.ª titularidade da época. Até a lesão de Helton aponta nesse sentido...

Visto isto, o polaco Kieszek, que é o único dos três guarda-redes do plantel ainda sem qualquer minuto de competição, vai ter de esperar por nova oportunidade. Ela surgirá brevemente, assim que o FC Porto entre em cena na Taça da Liga. Em todo o caso, tendo em conta o bom trabalho que vem a realizar nos treinos e a paciência que demonstra face à condição de terceiro guarda-redes do plantel, Kieszek reivindica uma oportunidade e será nesse sentido que vai trabalhar durante a ausência de Beto. Não podia ser de outra forma, uma vez que será muito provavelmente convocado para o jogo com o Limianos e terá de estar pronto para assumir as despesas no caso de o internacional português sofrer algum imprevisto.

Assim, torna-se claro que está tudo nas mãos de Beto e o ex-Leixões não vai enjeitar a oportunidade de limpar a imagem que deixou no último jogo que fez. Não foi uma exibição pobre, mas a verdade é que sofreu 2 golos na partida com o Genk, referente à 2.ª mão do playoff da Liga Europa. Ou seja, apesar de ainda só ter sido utilizado nessa partida, Beto sofreu apenas menos 1 golo do que aqueles que Helton encaixou em 11 compromissos.

O mote está lançado e os papéis distribuídos. Os três guarda-redes do plantel sabem o que os espera e, portanto, têm tudo o que é preciso para se exibirem a bom nível sempre que tenham a oportunidade para o fazer na equipa titular.

in "record.pt"

Belluschi renascido no meio-campo


As aparências não enganam: Belluschi é um jogador influente no meio-campo do F.C. Porto. Mais do que na época passada. E os números comprovam-no: dez jogos na condição de titular em 12 possíveis. A oficialização da renovação do jogador está para breve.

Fernando Belluschi é um jogador diferente. No consolado de Jesualdo Ferreira no F. C. Porto raramente exprimiu o seu futebol nos patamares que tem mostrado sob a orientação de André Villas-Boas. O médio argentino tem ganho um lugar de destaque no meio-campo, joga mais solto, produz um futebol alegre e sedutor e assume-se como uma das referências naturais da linha média, no triângulo constituído por João Moutinho e Fernando. E não é à toa que se tem assumido como um titular indiscutível na mecânica da equipa.

O futebolista já disse que, agora, goza de maior liberdade no campo e tem a confiança de um treinador que lhe tem sabido potenciar as melhores qualidades. “O técnico aposta muito nele e o Belluschi sente-se um jogador útil à equipa, sente-se um titular e isso é muito importante”, explica, ao JN, Alberto Meo, agente do futebolista, concordando que o novo estatuto no onze “aumenta-lhe os níveis de motivação” e isso reflecte-se no rendimento em campo. A par do sucesso desportivo, o jogador atravessa por um período de grande ânimo pessoal. Está prestes a ser pai, o que por si só também lhe aumenta os índices de confiança.

No início do próximo mês, Alberto Meo viaja para Portugal, onde irá conversar com a administração do F. C. Porto, podendo ser oficializada a renovação de contrato de Belluschi por mais uma temporada, ou seja, até 2014. Ainda há pouco tempo, o jogador tinha confessado que o dossiê estava “bem encaminhado” e a prorrogação do vínculo estaria para breve, até porque “estava definido que, depois de um certo número de jogos, ia renovar”, como adiantou o médio argentino numa recente visita ao Dragon Force.

Sem posição fixa

As diferenças de rendimento em relação à época passada são evidentes Em 2009/10, quando chegou ao F. C. Porto proveniente do Olympiacos, Fernando Belluschi somou oito jogos como titular em 12 possíveis e não marcou qualquer golo. Hoje, já contabiliza dois remates certeiros e goza de uma influência e de uma importância na equipa muito mais evidente, ao ponto de ter relegado Rúben Micael para o banco de suplentes.

“É um jogador que está a fazer um início de época excelente. É uma pedra que faz muito bem as funções destinadas pelo treinador e mostra grande confiança”, começa por explicar António Sousa, médio referência na equipa portista da década de 80 do século passado, que sublinha o papel do treinador na nova faceta do argentino: “O Belluschi tem jogado como médio interior e médio direito. Gozam de maior liberdade no raio de acção e não joga em posições tão fixas. Isso é vantajoso porque não fica hipotecado a uma só função e reflecte-se na qualidade de jogo”.

in "jn.pt"