segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Golos: do 1 ao 100


1º golo: 2.10.2005 River Plate

Falcao abriu a bisar...

Naquele dia o comentador da televisão argentina repetia várias "é uma estreia de sonho, uma estreia de sonho" dando som ao momento em que Falcao não só se estreava a marcar com a camisola do River Plate, como cometia a proeza de marcar dois golos, desfazendo a igualdade (1-1) com o rival Independiente. O primeiro golo como sénior, no segundo jogo como titular, foi de pé esquerdo.


100º golo: 26.02.2011 FC Porto

... e assim fechou

Foram precisos cinco anos e cinco meses para Radamel Falcao Garcia chegar à marca de 100 golos ao serviço de clubes, no caso, apenas dois: River Plate e FC Porto. Se o primeiro foi na grande área e de pé esquerdo, a marca redonda foi obtida na pequena-área e de pé direito, afinal, o mais utilizado e com que assinou 53 golos. O resto? O pé esquerdo fica com 20 e a cabecear marcou por 27 vezes.

in "ojogo.pt"

Melhor até que o tri de Oliveira

Com a vitória ante o Olhanense (3-0) - primeira derrota caseira da equipa de Olhão -, André Villas-Boas já fez melhor do que o FC Porto tricampeão com António Oliveira (1996/97) e o Benfica de Sven-Goran Eriksson (1983/84). Na época em os azuis e brancos alcançaram o primeiro "tri" e derrubaram uma barreira psicológica que haveria de os transportar até ao pentacampeonato, António Oliveira veriam os dragões soçobrarem em casa, diante do Salgueiros (2-1), enquanto o Benfica de Eriksson acabaria travado, nas Antas, contra o FC Porto (3-1). Curiosamente, as derrotas que estabeleceram estas marcas históricas surgiram sempre à 21ª jornada, pelo que André Villas-Boas conseguiu abater mais um "fantasma" pelo caminho que espera ver terminado com a conquista do título de campeão. E assim pode continuar a desafiar as estatísticas.
A meta que surge agora pela frente é o feito de Jimmy Hagan alcançado com o Benfica campeão em 1972/73, com um percurso de 30 jornadas do campeonato sem sofrer qualquer derrota, totalizando 28 vitórias e apenas dois empates. Ao vencer o Olhanense, este FC Porto mantém-se em condições de conseguir igualar o treinador inglês. Anteontem, os dragões somaram a nona vitória consecutiva em jogos da I Liga, elevando o balanço actual para 19 vitórias e dois empates. Este será apenas mais um factor de motivação extra para as nove jornadas que restam, ainda que, no lançamento da deslocação ao Algarve, Villas-Boas tenha deixado o aviso que mais do que desafiar as actuais estatísticas, ao FC Porto interessa conquistar um campeonato, que ganha mais ênfase, tal a necessidade de responder com a mesma moeda a um Benfica detentor do título. Prosseguindo na análise aos números: a vitória em Olhão valorizou ainda mais André Villas-Boas não só por ter ultrapassado os feitos de Oliveira e Eriksson, mas também pelo facto de o FC Porto ter passado a ser a única equipa da Liga que ainda não sofreu qualquer derrota fora de casa, desde o início deste campeonato, vencendo em todas as jornadas (11) com 32 golos marcados e apenas cinco sofridos.
Segundo as contas de Villas-Boas, depois da vitória em Olhão, falta vencer quatro "finais" para pôr uma mão no título. Ora o próximo adversário é o Guimarães, precisamente um dos emblemas - o Sporting foi o outro - que conseguiu subtrair pontos aos azuis e brancos, com um empate no "D. Afonso Henriques", à 7ª jornada da Liga ZON Sagres.


21

Em 21 jornadas, a equipa de André Villas-Boas conseguiu 19 vitórias e dois empates. Com estes números, o português está em condições de igualar o feito de Jimmy Hagan, com o Benfica de 72/73

9

Ao derrotar o Olhanense, o FC Porto alcançou a nona vitória consecutiva no campeonato, desde o empate em Alvalade à 12ª jornada.

11

Ao derrotar o Olhanense, o FC Porto passou a ser a única equipa do campeonato que nunca perdeu perante o seu público e já lá vão 11 jornadas. Para tal, os homens de Villas-Boas marcaram 32 golos e sofreram apenas cinco.
49
Com os três golos marcados aos algarvios, o ataque portista mantém-se como o mais concretizador da Liga Zon Sagres, com 49 golos marcados em 21 jornadas, o que se traduz numa média de cerca de 2,3 golos por jogo. Em termos defensivos, o balanço actual também não poderia ser melhor, já que tem apenas sete golos sofridos.

Fama e sucesso custam a gravata

Havia quem colocasse reticências à aposta num treinador tão jovem e com apenas 23 jogos na I Liga, mas se não foram os sorrisos que ajudaram a que hoje seja o incontestável treinador do FC Porto, a simpatia, para além dos resultados, terá ajudado para que a relação do treinador com os adeptos portistas toque a perfeição.
Depois da vitória de anteontem, em casa do até então invicto Olhanense, André Villas-Boas viveu mais um momento da fama e do sucesso que a ligação ao FC Porto lhe tem proporcionado. Interpelado por um adepto portista de Olhão, o treinador foi confrontado com o inusitado e pouco habitual pedido "dá-me o teu casaco", frase já vista em cartazes e bancadas um pouco por todo o Portugal, mas com a qual o treinador teve de lidar de viva voz. "Eh pá, o casaco não", começou por dizer para, sem se deter, acrescentar a proposta da gravata.
Ora, como o treinador do FC Porto ia a caminho da conferência de Imprensa, que se seguiu ao triunfo por 3-0, propôs ao adepto que esperasse que um funcionário do FC Porto fosse ao balneário buscar a gravata que utilizara durante o jogo com o Olhanense. Seguiram-se curtas e bem dispostas negociações entre adepto e treinador, acabando o acordo por ser alcançado quando Villas-Boas aceitou ir ele próprio ao balneário buscar a tal gravata, forma encontrada para compensar a resposta negativa ao pedido do casaco.
Recebida e autografada a gravata, o adepto ficou com uma história para contar. Aliás, logo fez questão de a contar aos jornalistas.

A viagem ainda continua curta mas está repleta de histórias

Estreou-se como treinador na I Liga já decorria a época passada, aceitando o convite da Académica à sétima jornada, chegou ao FC Porto no Verão e perante algumas dúvidas André Villas-Boas lá foi construindo um caminho de muitas vitórias, alguns recordes e até já com um troféu, a Supertaça. Depois de ter aberto o campeonato com uma vitória em casa da Naval, fez história ao vencer o Benfica, por 5-0, no Estádio do Dragão e igualou o feito de José Mourinho ao vencer em Sevilha, somando a oitava vitória numa época de competições europeias.

in "ojogo.pt"

James também é incrível

EL BANDIDO SERÁ O TRUNFO NUM TRIDENTE INÉDITO


André Villas-Boas não tem tempo nem vontade de se lamentar em público pela ausência do Incrível Hulk no jogo com o Vitória de Guimarães. Primeiro, porque isso seria um sinal de dependência em relação a um jogador e ao mesmo tempo uma demonstração de falta de confiança no restante plantel. O técnico sabe que possui no grupo outros talentos capazes de colmatar a ausência do seu mais talentoso artífice, como é o caso de James Rodríguez, o mais do que provável substituto do internacional brasileiro.
O colombiano tem argumentos para reclamar de volta o lugar que lhe pertenceu durante todo o mês de janeiro e metade de fevereiro, enquanto o seu compatriota Radamel Falcão esteve de fora. Já com El Tigre no onze, James tem todas as condições para formar juntamente com Silvestre Varela um tridente inédito na presente época.
in "record.pt"

Melhor de sempre

VILLAS-BOAS SÓ COM 2 EMPATES AO CABO DE 21 RONDAS


A história é que o diz e a força dos números vale mais do que qualquer desconfiança. Ao cabo de 21 jornadas do campeonato, André Villas-Boas tem o melhor registo de sempre no FC Porto. Tendo cedido apenas dois empates (Vitória de Guimarães e Sporting), ambos fora do Dragão, o técnico de 33 anos caminha a passos largos para um lugar nas páginas douradas dos azuis e brancos, tendo para isso de chegar à meta em primeiro.
Seja como for, já ninguém lhe tira o mérito de ter atingido esta fase só com dois resultados (relativamente) negativos na competição. Em 1984/85, Artur Jorge somava um empate e uma derrota, ao passo que António Oliveira, mais de uma década depois, viu um ciclo semelhante ao de Villas-Boas ser interrompido precisamente à 21.ª jornada, quando saiu derrotado no Estádio das Antas, frente ao Salgueiros. Até aí também só tinha cedido duas igualdades. Dois excelentes exemplos para o jovem portuense, já que tanto Artur Jorge como Oliveira foram campeões nas épocas de estreia no FC Porto. Outro desafio que se perfila no horizonte é a possibilidade de chegar ao final do campeonato sem qualquer desaire, algo que nenhum treinador atingiu no clube. À mão de Villas-Boas está, para já, a marca de José Mourinho, em 2002/03. O Special One perdeu com o Marítimo à passagem da 22.ª jornada.
in "record.pt"

Dragões observam CSKA

O CSKA defronta hoje o Shinnik, nos oitavos-de-final da Taça da Rússia. Daniel Sousa, do gabinete de observação dos dragões, vai assistir ao jogo em Moscovo e recolher material sobre o adversário do FC Porto na Liga Europa. 

A primeira mão dos oitavos da prova europeia disputa-se na próximo semana e o CSKA já conta os dias... «Quero vencer a eliminatória para ajustar contas», afirmou Yevgueni Guiner, presidente do clube, em entrevista ao diário russo Sport-Express, recuperando o histórico entre os dois emblemas: quatro jogos na Champions (2004/05 e 2006/07), duas vitórias do FC Porto em Moscovo e dois empates a zero no Dragão.

«Não temos medo de ninguém e gostamos de adversários de qualidade. Mas quero muito provar que somos capazes de vencer o FC Porto. Além disso, russos e portugueses disputam o sexto lugar no ranking da UEFA», sublinhou.


in "abola.pt"

Hulk andou meio ano sem carregar no travão

Em 40 jogos oficiais do FC Porto, só falhou dois. Desde 26 Agosto, acumulou sempre utilizações. Pára por castigo e Varela pode lucrar... 

Hulk não vai entrar na próxima ficha de jogo do FC Porto, porque tem uma suspensão (cartões amarelos) para cumprir na 22.ª jornada da Liga. Será uma ausência a roçar o inédito, pois esta época o brasileiro só falhou dois compromissos em todo o calendário oficial dos dragões - 38 presenças num quadro de 40 partidas. A paragem obrigatória do Incrível pode ajudar Varela a conservar a titularidade com o Vitória de Guimarães.

A exclusão de Hulk frente aos vimaranenses põe travão numa longa marcha do avançado, sempre em acção desde a recepção ao Genk, há seis meses (26 de Agosto) na segunda mão doplay off da Liga Europa. 

Villas Boas só não utilizou o jogador na visita aos belgas e na segunda jornada da Liga, frente ao Beira-Mar, tudo quando o futebolista foi autorizado a viajar para o Brasil, por razões pessoais (morte de uma sobrinha).

Entre o regresso à acção e a visita ao Olhanense, o brasileiro acumulou 2918 minutos, sem falhar qualquer jogo e com apenas duas passagens pelo banco - encontros com o Juventude de Évora e o Gil Vicente. Agora, segue-se uma pausa e Villas Boas vai arrumar um plano sem Hulk, como há muito não acontecia, nem em versão B.


in "abola.pt"

domingo, 27 de fevereiro de 2011

DRAGÕES PASSAM COM DISTINÇÃO EM PORTO SANTO (8-3)


No início de um ciclo de jogos decisivo na luta pelo título nacional, o FC Porto Império Bonança triunfou de forma categórica (8-3) em Porto Santo, num dos rinques mais difíceis da prova. Pedro Gil, autor de um «hat-trick», voltou a destacar-se como melhor marcador da partida.

Os madeirenses até abriram o marcador, logo no primeiro minuto, mas ao intervalo os azuis e brancos já venciam por 3-1, com tentos de Pedro Gil, Filipe Santos e Pedro Moreira. Na segunda parte, a vantagem foi alargada até aos 8-1, com Gil a completar o «hat-trick», Reinaldo Ventura a «bisar» e Emanuel Garcia a apontar o oitavo tento.

No próximo sábado, às 17h45, o FC Porto recebe o Benfica. Duas semanas depois, desloca-se ao terreno do Candelária.


in "fcp.pt"

STEMPIN ACELEROU A 15.ª VITÓRIA

O FC Porto Ferpinta somou, este sábado, a 15.ª vitória em 16 jogos da Liga, ao ganhar (74-85) em Penafiel, onde Greg Stempin esteve soberbo e se distinguiu como o MVP da partida, com 29 pontos, 13 ressaltos e 5 assistências.

Depois de um segundo período de menor acerto (21-17), os Dragões atingiram o intervalo em desvantagem (41-39), que seria revertida ainda no decurso do terceiro período e posteriormente alargada no quarto decisivo.

Além de Stempin, Julian Terrell (16), Nuno Marçal (14) e Carlos Andrade (13), que regressou à competição depois de uma paragem de quatro semanas, atingiram pontuações compostas por dois dígitos, numa equipa ainda privada de João Santos e com Miguel Miranda a somar menos de seis minutos de utilização, depois da entorse no pé direito sofrida na Supertaça Compal.

O FC Porto Ferpinta lidera a fase regular com um registo de 15 vitórias e 1 derrota.

FICHA DE JOGO

III Campeonato da LPB, 17.ª jornada
26 de Fevereiro de 2011
Pavilhão Municipal de Penafiel

PENAFIEL (74): Rui Mota (18), Mário Gonçalves (2), Jeremy Goode (15), António Monteiro (11) e José Almeida (9); Fábio Fernandes (5), Vladimir Teixeira (0), Andrais Thorton (14)
Treinador: Manuel Molinero

FC PORTO FERPINTA (85): José Costa (7), Nuno Marçal (14), João Soares (2), Greg Stempin (29) e Julian Terrell (16); Sean Ogirri (4), Miguel Miranda (0), Carlos Andrade (13), David Gomes (0)
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 41-39
Por períodos: 20-22, 21-17, 13-20 e 20-26



in "fcp.pt"

André Villas-Boas: "Sapatada emocional depois do Sevilha"

Depois de uma "primeira parte mais complicada", um par de alterações e uma "sapatada emocional" impulsionaram o FC Porto para o regresso às vitórias, na ressaca de um resultado frustrante no reencontro com o Sevilha. A derrota (0-1), no Dragão, não pôs em causa a qualificação, na Liga Europa, mas, deixou um sabor a pouco na equipa de André Villas-Boas que só se diluiu na segunda parte do jogo com o Olhanense. O treinador referiu que, no primeiro tempo, a equipa algarvia se apresentou "muito bem organizada e muito fechada". "Não sei se era parte da estratégia, mas, era um bloco muito organizado e esteve bem nas saídas para contra-ataque", elogiou, admitindo que o FC Porto sentiu "dificuldades" e necessidade de mudar, com a entrada de Fucile e de James. "Mudámos, ao intervalo, para melhorar a definição no último terço e isso ajudou-nos na vitória", reconheceu. James destacou-se especialmente, mas, André Villas-Boas afirmou que "a sapatada foi mais emocional do que táctica e individual", e elogiou todos: "Tendo em conta o jogo que fizemos com o Sevilha, estamos com um nível físico e emocional muito forte".

Satisfeito, o treinador desdramatizou o quinto amarelo de Hulk, que falhará o jogo com o Guimarães e comentou a marca de Falcao no resultado: "É um goleador nato, faz falta a qualquer erquipa um jogador desta dimensão, mas, creio que este é um caso de uma equipa que jogou bem no seu todo", insistiu: "Com o Sevilha todos viram o que se passou; marcar aqui três golos é bom".

Convidado a comentar a saída de Paulo Sérgio do comando técnico do Sporting, André Villas-Boas destacou a amizade que os unes: "É uma pessoa muito amiga, por quem tenho muito respeito. Não me quero alongar muito sobre este assunto. Se a Direcção do Sporting decidiu assim, terá as suas razões".

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Falcao 8

Este FC Porto tem as medidas tiradas para ele, mas Falcao não só cabe nele como numa luva, como lhe devolve em rendimento - leia-se com golos - o investimento feito pelo colectivo. Vestir o fato do colombiano a outro deixa o ataque preso pelas costuras, desgarrado, por vezes, sem a elegância que permite a desenvoltura exigida a este nível. Reencontrado o tamanho certo, é só ver como ele funciona com a fluidez ideal, porque não basta parecer, é preciso saber. Os dois golos provam que, ilusões de óptica à parte, aquele fato tem no seu dono o melhor intérprete. No primeiro golo, o colombiano meteu no bolso três defesas com uma protecção de bola à altura das qualidades que se lhe reconhecem. No segundo, a leitura de jogo fez toda a diferença, para perceber onde se devia colocar para gravar na sua história mais uma etapa com letras douradas. Até àqueles dois momentos que selaram uma vitória num campo importante, Falcao trabalhou, não se negou a sujar o fato, jogou de costas para a baliza, procurando abrir soluções nas faixas, e lutou entre os centrais, porque nem só vestido com o fato de gala se brilha nestes palcos.

Helton 6
Leu bem o jogo, como aos 35', em que surge fora dos postes para pôr cobro ao perigo, ou quando jogou na antecipação a um lance venenoso do Olhanense (55'). Na única defesa digna desse nome (50') voltou a estar à altura.

Sapunaru 5
Atravessa talvez o seu período menos bom. É verdade que procurou integrar-se no ataque, mas sem ser aquele jogar incisivo. A defender passou por alguns sobressaltos com Ismaily. Saiu ao intervalo.

Rolando 6
Está a afirmar-se como um dos melhores centrais do campeonato e ontem voltou a exibir-se a esse nível. De cabeça deve ter ganho todos os lances ao seu alcance. O único lance que não conseguiu desfazer surgiu num contra-ataque de Yontcha (82').

Otamendi 6
Complementa Rolando da melhor maneira, varrendo a bola (20') e estancando o perigo no meio-campo. Os avançados do Olhanense não vão guardar boas recordações dele, porque nem Ismaily (30'), nem Djalmir (50') souberam como o ultrapassar. Único reparo esteve na entrega da bola.

Álvaro Pereira 6
Nota-se o peso dele no ataque, pelos cruzamentos que tira, a superioridade que cria e pela pressão que coloca em toda essa faixa, ora funcionando como apoio do extremo, ora abrindo mais o jogo ofensivo junto à linha. A defender não só cumpre, como ainda dobra os centrais.

Fernando 6
Grande parte da "pedra que se partiu" no meio-campo teve a sua influência, destruindo, pressionando, cortando, como aos 25', num lance em que o FC Porto foi apanhado em contrapé. Está a subir de rendimento.

Belluschi 7
Um golo espectacular que desatou o nó do jogo e coroou mais uma bela exibição deste verdadeiro "rato atómico", tal a energia que coloca em campo. Cobrou alguns livres (34' e 39') de forma venenosa e voltou a destacar-se pela sua capacidade de passe.

João Moutinho 5
Lutou muito, correu, cobriu a sua zona no relvado e acorreu a algumas situações, mas não é aquele João Moutinho a que nos habituou. Melhorou na segunda parte.

Hulk 6
Tinha prometido regressar aos golos, mas não cumpriu. Apesar de tudo, começou bem, com um míssil (9') que ainda deve ter tirado tinta na trave. Entrou na área (11') em tabela com Sapunaru e obrigou Batista a defender para canto. Criou muito perigo num livre (36') cobrado com veneno e podia ter marcado (38'), não lhe tivesse saído a recarga ao "boneco".

Varela 5
Não estava a jogar mal, mas aquele modelo táctico estava aparentemente dominado pelo Olhanense. Saiu ao intervalo, não sem que tivesse procurado cumprir as suas funções a cruzar ou a procurar os apoios necessários para progredir com perigo.

James 8
Foi a solução para os problemas do FC Porto, com intervenções decisivas nos lances de golo. Não entrou directamente para a esquerda, colocando-se na posição 10, para servir como elo de ligação com o ataque. Não só trouxe outro esclarecimento numa zona nevrálgica, como mostrou inteligência na sua colocação e pés para meter a bola no jogador certo.

Fucile 5
Entrou ao intervalo para o lugar de Sapunaru e veio dar outra consistência defensiva. Não se aventurou muito na frente, porque tinha ordens para se manter lá atrás e cumpriu

Rúben Micael 5
Entrou para pressionar o Olhanense no meio-campo e travar a construção de jogo. Mas ainda teve duas oportunidades para rematar à baliza aos 84' e 89', sem sucesso.

O jeito que ainda dá ter crédito no banco

A prova era de fogo e o Dragão superou sem se queimar. Olhão foi riscado do mapa e, segundo as contas de Villas-Boas, faltam agora quatro vitórias nos próximos jogos para segurar o título, a "necessidade absoluta" desta época. O passo dado é gigante e ganha ainda mais relevo porque o FC Porto foi ao "José Arcanjo" fazer o que ainda ninguém tinha feito, roubar os três pontos, o que lhe permite seguir invencível na prova. São 19 vitórias e dois empates.

A verdade é que foi preciso um FC Porto com muita paciência para o conseguir, numa exibição que chegou a ser avassaladora, tal o caudal ofensivo, e que mostrou uma equipa empenhada até ao limite. Com um fulgor físico impressionante, sobretudo para quem jogou na quarta-feira e só apresentou uma mudança no onze (troca de lateral-direito), os portistas encostaram o Olhanense às cordas desde o apito inicial, só que o golo ia sendo adiado pela falta de pontaria de Hulk, Falcao e companhia.

De volta ao posto que mais gosta, o Incrível assinou os melhores momentos da primeira parte, beneficiando da presença de Falcao na área e espaços que este ia criando. Os algarvios só conseguiam respirar graças às iniciativas de Paulo Sérgio, ontem resgatado da ala esquerda para actuar mais no centro, como organizador. Daúto Faquirá elaborou uma defesa de recurso por causa das lesões de Mexer e João Gonçalves, mas conseguiu apresentar uma equipa muito bem organizada, ainda que impotente para obrigar Helton a grandes intervenções, e que aguentou enquanto foi possível os atropelos do FC Porto.

O intervalo chegou com o nulo e uma questão se levantava: seria o FC Porto capaz de manter os ritmos altos e ao mesmo tempo combater a ansiedade que se poderia entranhar dada a ineficácia? A resposta foi positiva, mas insuficiente para, por si só, justificar o triunfo folgado construído um pouco mais tarde na partida. E é aqui que Villas-Boas merece receber os louros: pela dupla substituição efectuada ao intervalo, com as entradas de James e Fucile para os lugares de Varela e Sapunaru, e recolocação das peças no relvado. Isto porque o jovem colombiano, que esteve nos lances dos três golos, não começou por ocupar a zona de intervenção de Varela, actuando mais como número 10, nas costas de Hulk e Falcao, então usados como únicos avançados.

O FC Porto precisou de cinco minutos para começar a colocar em prática o que o treinador tinha pedido e os lances de perigo voltaram a multiplicar-se. O Olhanense ganhou algum espaço para explorar em contra-ataque, mas acabou iludido pela nova disposição táctica do adversário. Ricardo Batista ia defendendo como podia e quando não chegava, a barra ou um defesa faziam-lhe o trabalho. O golo continuava a ser anunciado a cada tentativa de alvejar a baliza, mas foi preciso um remate de génio de Belluschi para chegar à vantagem. Ainda meios aturdidos com este lance, os algarvios desorganizaram-se como nunca na defesa e, dois minutos depois, Falcao marcava o primeiro golo em 2011, e acabava com as dúvidas quanto ao vencedor.

Retirado, com toda a naturalidade, o pé do acelerador, o FC Porto assumiu um jogo mais de posse e de controlo com a entrada de Rúben Micael. Mesmo assim, ainda houve tempo para ampliar o marcador e permitir que Falcao atingisse a centena de golos na sua carreira.

in "ojogo.pt"

Falcao soma 100 golos

O goleador colombiano Radamel Falcao, ao apontar dois golos na vitória do FC Porto frente ao Olhanense (3-0), atingiu a marca de 100 golos na carreira, isto sem contar com aqueles que apontou ao serviço da selecção. 

Falcao não escondeu no «Twitter», uma rede social, a satisfação pelo feito alcançado, tendo afirmado: «Já são 100 rugidos de golo».

«El Tigre» esteve em destaque frente ao Olhanense, onde aproveitou uma assistência de James para rematar cruzado e bater o guarda-redes Ricardo Baptista. 

O segundo golo surgiu em cima do apito final. Hulk aplicou um forte remate, o guarda-redes da equipa de Olhão não conseguiu segurar a bola e Falcao surgiu no sítio certo para fazer o desvio vitorioso. 


in "abola.pt"

Olhanene 0 - FC Porto 3 (imagens)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pinto da Costa: «O nosso ciclo de vitórias também não é mau»

Pinto da Costa, presidente do F.C. Porto, depois da vitória frente ao Olhanense (0-3):
«Não temos nada a ver com o ciclo de vitórias dos outros, embora sejam sobrevalorizadas. É importante que se valorizem as vitórias, mas, se fizerem as contas, o nosso ciclo de vitórias também não é mau e hoje obtivemos uma muito importante, num campo difícil. Esta equipa do Olhanense é muito boa, tem um público aguerrido e hoje estava muito motivada perante o campeão.»

[O que pensa da notícia que saiu sobre Leonardo Jardim?] «Essa notícia é uma imbecilidade¿»
[Mas é um treinador que o senhor já disse que gostava...] «Já disse publicamente que gostava dele, mas a notícia de que se tem uma opção sobre o treinador é uma imbecilidade.»

[Quando é que o F.C. Porto vai encomendar as faixas de campeão?]
«O F.C. Porto pensa jogo a jogo e não pensa em mais nada. Os outros é que têm de preocupar-se e estimular os nossos adversários, animá-los.»


in "maisfutebol.iol.pt"

Olhanense-FC Porto, 0-3 (destaques)

O Tigre e o compatriota

Falcao


Regresso à equipa em jogos do campeonato após lesão, regresso aos golos. O colombiano é assim. Não perde pela demora. De remate simples e frequente, marcou o segundo golo da equipa e matou o jogo. E só o fez porque é um rato de área, tão apertada foi a marcação dos «gatos» Maurício e André Micael. No 2-0 soube procurar o espaço para rematar, no 3-0 apareceu à ponta-de-lança a emendar. Pelo meio, um remate ao poste. El Tigre deu a vitória ao dragão, ou, pelo menos, deu a certeza de que ela não fugia.

Hulk

Tem o estatuto de estrela da companhia e faz por merecê-la. Todo o futebol ofensivo da equipa passou-lhe pelos pés, e, sozinho, é capaz de colocar em pânico uma equipa completa. Não marcou nenhum golo, mas esteve sempre nas jogadas mais perigosas. Aqui e ali deu a sensação de que podia ter sido mais esclarecido. Lutou até final à procura do golo e o 3-0 é exemplo disso.

James Rodriguez

Em meia parte, fez o que o treinador pediu: influenciou o jogo e o resultado. Começou atrás de Hulk e Falcao, mas deambulou por várias zonas do terreno. Esteve no 1-0 e assistiu Falcao para o segundo.

Nuno Piloto

Pode não ter o estatuto de outros no Olhanense, mas é seguramente um dos jogadores mais evoluídos do campeonato, tacticamente. Defendeu, atacou, compensou posições, que grande jogão fez Piloto. Esteve melhor a defender do que a atacar, mas a missão estava mais direccionada em tapar a progressão do adversário.

Ricardo Batista

Defendeu quase tudo, excepto os remates de Belluschi e Falcao, que fizeram o marcador. Uma exibição na linha do que já fizera em Portimão, no último jogo. Tem estado debaixo de olho da estrutura técnica de federação, não causando admiração se vier a ser chamado à selecção, mesmo que no terceiro golo azul e branco pudesse ter feito mais.

in "maisfutebol.iol.pt"

Olhanense 0 - FC Porto 3 (declarações)

Villas-Boas: «Temos mais jogadores»
TÉCNICO DESVALORIZA SUSPENSÃO DE HULK


André Villas-Boas mostrou-se satisfeito com a exibição do FC Porto em Olhão, que terminou com uma vitória por 3-0. "No início, o Olhanense montou uma estratégia de contra-ataque e ficámos condicionados. Ao intervalo mudámos as coisas e conseguimos ganhar".
"O amarelo a Hulk [que o afastará do próximo jogo] não me preocupa. Temos mais jogadores capazes de fazer a posição dele".
A próxima partida do FC Porto para a Liga é em casa, com o V. Guimarães.
Helton: «Continuar a fazer o nosso trabalho»
GUARDIÃO FELIZ COM O ÊXITO EM OLHÃO


Mal tinha terminado o embate do FC Porto em Olhão, que os dragões venceram por 3-0, Helton declarou, a várias rádios, que os jogadores portistas estão muito unidos e determinados em alcançar, quanto antes, o título nacional.
“Conseguimos ganhar os 3 pontos. O importante era isso. Vamos continuar a fazer o nosso trabalho para somar as vitórias necessárias”, revelou o guardião.
Como demonstração da coesão do grupo, o internacional brasileiro salientou que, na equipa, todos puxam para o mesmo lado, independentemente de serem titulares ou suplentes.
"Estamos unidos em torno do mister, independentemente de quem ele escolhe para jogar. Continuamos sempre a trabalhar e a jogar com o objetivo de atingir as vitórias”, rematou.
in "record.pt"

Olhanense-FC Porto, 0-3 (crónica)

É uma máquina rumo ao título~


O FC Porto continua imbatível na Liga caminhando com confortável vantagem rumo ao título. No Algarve, o Olhanense foi impotente para travar o ritmo dos dragões, que resolveram na segunda parte, com golos de Belluschi e Falcao (2). Os algarvios perderam pela primeira vez no José Arcanjo, esta época, perante uma máquina azul e branca que permanece imparável.

André Villas-Boas efectuou apenas uma alteração no FC Porto em relação ao jogo com o Sevilha, deixando Fucile no banco e lançando Sapunaru, na lateral direita. 

No Olhanense, João Gonçalves e Rui Duarte cederam os lugares a Suarez e Ismaily. Sem surpresas, a esquematização das duas equipas, em 4x3x3, embora o Olhanense com algumas nuances: Jorge Gonçalves encostava ao trio (então em linha) do meio-campo, ficando Paulo Sérgio e Djalmir no ataque.

Costuma-se dizer que uma equipa só joga o que a outra deixa. Por imposição (ou talvez não), o FC Porto não deixou o Olhanense jogar, principalmente nos 20 minutos iniciais, com a clara intenção de querer resolver cedo. A dúvida é sempre legítima de se colocar, porque os algarvios até se sentem bem nesse papel, de espera, pois têm boa organização para surpreender em contra-ataque.

Mas foi complicado os algarvios libertarem-se do domínio dos dragões, com linhas adiantadas e a defender muito distante de Helton. E muito Hulk no ataque, a necessitar de vigilância apertada, pois todo o futebol ofensivo dos dragões girou em torno do internacional brasileiro, que teve com Ricardo Baptista um duelo interessante, ganho pelo guarda-redes do Olhanense na primeira parte. Por tês vezes, o melhor marcador do campeonato alvejou a baliza algarvia, com Varela e Belluschi a serem protagonistas de outras duas boas situações para levar a equipa em vantagem para o intervalo.

Para isso também contribuiu a boa organização colectiva dos algarvios, que depois do começo a todo o gás dos azuis e brancos foram acertando as marcações. Mas sobrou muito receio nas abordagens ofensivas, com Helton a ter 45 minutos sem sobressaltos. Paulo Sérgio foi o mais incomodativo do Olhanense, equipa que não conseguiu oportunidades relevantes de golo nesse período.

Nova atitude, mas grande golo

Villas-Boas mexeu na equipa para a segunda parte. Retirou Sapunaru e Varela, apostou em Fucile e James. Paulo Sérgio voltou a assumir o ataque dos locais e apelou aos sentidos de Helton, aos cinco minutos, num remate colocado, com o brasileiro a defender e a lançar logo o ataque, que passou pelos pés de Falcao e acabou a embater no poste direito da baliza de Ricardo Baptista.

Dois lances nas duas balizas, normal no FC Porto face ao ocorrido até então, e indícios de atitude mais ofensiva no Olhanense. Na normalidade do FC Porto, Falcao (57 minutos) voltou a estar próximo de festejar quando Carlos Fernandes cortou uma bola quase dentro da baliza. Nos novos indicadores do Olhanense, as transições saíam mais rápidas, mas pecavam no último passe.

E foi com Olhanense adiantado que os dragões colocaram-se em vantagem, numa transição rápida, com Belluschi a finalizar após ressalto. A bola saiu em arco num grande golo. O jogo ficaria resolvido dois minutos depois, por Falcao, que apareceu na área livre de marcação a finalizar à vontade. Um atributo que o colombiano voltou a repetir, já em período de descontos, numa recarga a um remate de Hulk. A organização do Olhanense na primeira parte e o adiantamento do na segunda valorizou a vitória do FC Porto, que só foi fácil para quem não viu.

in "maisfutebol.iol.pt"

AVB: "Título ficará decidido ganhando os próximos cinco jogos"


O técnico levantou a ponta do véu aos planos que traçou para o último terço do campeonato. Faltam dez jornadas para o final da Liga, mas, continuando a vencer, os portistas podem festejar mais cedo...

O FC Porto perdeu quatro pontos até agora, estando com oito pontos de vantagem sobre o Benfica. O que é que falta para ser campeão?

As próximas cinco jornadas podem ser fundamentais na caminhada para o título. É um compromisso que queremos assumir e o objectivo interno estabelecido é esse mesmo. Cinco jornadas onde o título fica praticamente decidido se o FC Porto as ganhar todas. Mas vamos enfrentar adversários de extrema dificuldade. Tirando a Académica, que tem passado por mais dificuldades, o FC Porto desloca-se a Olhão e Leiria, recebe o Guimarães e vai a Coimbra, antes de ir à Luz. Não será dificuldade crescente, mas uma dificuldade presente em jogos que podem definir este campeonato. A dez jornadas do fim, um percurso de cinco jogos com cinco vitórias pode encaminhar o título, e é nisso que estamos focados.

Já lhe fizeram esta pergunta de várias maneiras, mas parece-lhe viável que o FC Porto perca três jogos até ao final do campeonato?

Não é impossível. Tudo pode acontecer no futebol e essa imprevisibilidade está presente. Ainda falámos nisso no fim do jogo com o Sevilha, em que o FC Porto esteve na cara do golo dez vezes e não marcou. Recordo-vos que o FC Porto, contando a Liga Europa, é a equipa portuguesa com mais golos. Tentar atribuir ao FC Porto a necessidade de melhorar na finalização, ou de estar mais concentrado em frente ao golo por não ter marcado ao Sevilha, parece-me algo sem cabimento. Mas, sim, tudo pode acontecer e até pode surgir um percurso negativo que nos leve a derrotas que mantenham mais aceso o campeonato.

O Olhanense ainda não perdeu em casa na Liga. Como encara este jogo?

São deslocações sempre complicadas, mas não é a primeira vez que nos deslocamos a este tipo de campos com adversários nestas circunstâncias, com um bom recorde de jogos em casa, com poucas derrotas, ou nenhuma neste caso, o que nos coloca perante mais um desafio difícil nesta Liga que vai caminhando para o fim e na qual queremos estar focados. Encaramos este jogo com grande motivação, tendo em conta que o que fizemos em Braga, e com o máximo respeito para com Olhanense, até pelo salto qualitativo que deu da época passada para esta. O treinador [Daúto Faquirá] está a fazer um trabalho maravilhoso e sem dúvida que deve ser valorizado. Portanto, apesar de todas estas dificuldades, estamos motivados para garantir a vitória em Olhão.

Como analisa o estado de espírito dos jogadores a seguir ao jogo com o Sevilha?

Na nossa análise, após a primeira mão, fizemos alusão a que a eliminatória ainda não tinha terminado, ao contrário das expectativas que se viviam. O Sevilha colocou-nos um desafio extremamente complicado e soubemos geri-lo, reduzindo ao mínimo as oportunidades deles. Mas, infelizmente, não conseguimos chegar ao golo. Nos minutos finais, com dez jogadores e as alterações que achámos necessárias, fizemos tudo para seguir em frente. A derrota tem pouco peso, porque são os dois jogos que contam e o grupo está feliz por passar à fase seguinte.

Falcao, Álvaro Pereira e os elogios ao físico vindos do... estrangeiro

Frente ao Sevilha, Falcao e Álvaro Pereira regressaram à titularidade, debeladas que foram as respectivas lesões. O FC Porto foi atenuando como pôde a ausência, mas, como se percebeu com o Sevilha, o benefício de os ter no onze é evidente. "Tal como já disse na antevisão do jogo com o Sevilha, neste momento temos o Rafa fora e estamos satisfeitos por os outros estarem todos disponíveis. Termos o Falcao e o Álvaro de regresso é um tónico para nós, digamos assim", reconheceu o técnico portista. Com Falcao no ataque, nota-se que o FC Porto recuperou uma referência importante. "Acreditamos cegamente no nosso trabalho de recuperação. Fisicamente, o FC Porto tem estado impressionante e tem recebido do estrangeiro elogios, porque em Portugal tentaram colar o rótulo de que estaríamos mal fisicamente, o que é uma barbaridade. Por isso estamos tranquilos", sublinhou Villas-Boas.

Benfica sem resposta desta vez

Esta semana continuou o Benfica-FC Porto em declarações. Não está cansado desta troca de piropos?

Se calhar em Lisboa fizeram essa mesma pergunta ao técnico do Benfica, trocando apenas a ordem dos intérpretes. Portanto, não vale a pena estarmos constantemente a dar capas de jornais e aberturas, ou manchetes, que não têm significado. Fazemos o nosso trabalho em campo. O Benfica está a um nível excelente, o FC Porto também, e vamos resolvendo dentro de campo os desafios que temos pela frente, crentes, ambos, embora uns mais distantes do que outros, no atingir dos objectivos.

"Necessidade de ser campeão"

No último jogo, o FC Porto falhou várias oportunidades de golo e nos minutos finais houve mesmo muito nervosismo nas bancadas do Dragão. Terá esse ambiente afectado os jogadores? "Não sei se quero responder, ou entrar por aí. Temos três derrotas no Dragão. Se isso gera ansiedade emocional nos adeptos? Parece-me que sim. Se podemos ter mais ou melhores emoções a partir do estádio? Penso que não. O Dragão, na sua plenitude emocional, é fortíssimo e incomoda qualquer equipa; é nisso que quero acreditar. Se houver necessidade de despertar mais os adeptos, nós é que somos responsáveis por isso e temos que o fazer. Mas, caminhamos para o ambiente ideal. O FC Porto sofre da necessidade de ser campeão, é um desejo absoluto. Esse 'zum-zum' que se sentia contra o Sevilha era normal, tendo em conta o que se passava em campo pela frustração de ver falhar oportunidades claras. Vamos pôr esse jogo de parte e não atribuir um padrão a esse comportamento. Surpreende-me que não me tivessem confrontado com isso mais cedo. Contra o Nacional, tal como contra o Sevilha, houve domínio e muitas ocasiões falhadas que nos levaram à derrota. Contra o Benfica errámos demasiado e pagámos caro, eu acho, com um golo aos seis minutos e outro aos 26, o que nos deixou com pouca margem de manobra. No Estádio da Luz tudo pode acontecer também".

WOWOW: a fama no Japão continua!

Os japoneses continuam interessados no FC Porto e, particularmente, em André Villas-Boas. Esta é, aliás, a segunda visita de jornalistas nipónicos ao Olival. Desta vez, foi o canal televisivo WOWOW a acompanhar a conferência de Imprensa . "O seu nome já é bem conhecido no Japão, o público admira-o muito por ser jovem e apresentar já bons resultados. Depois de ter trabalhado com José Mourinho, quais são as influências que acha tem dele?" A primeira questão não deixou dúvidas quanto ao ângulo de abordagem dos enviados do canal. Villas-Boas reconheceu ter em José Mourinho uma personagem fundamental na sua carreira, mas repartiu méritos:"Foi fundamental porque bebi dele grandes ensinamentos, mas todo o meu percurso foi partilhado com uma série de pessoas, muitas delas ainda neste clube. Agora decisivo creio que não, porque quero acreditar que o que faço vem do meu conhecimento e da experiência que vou adquirindo", explicou Villas-Boas ao WOWOW.

in "ojogo.pt"

Um ano sem perder à prova em Olhão

O FC Porto pode completar no Algarve um ano sem derrotas para o campeonato, contas que ainda incluem Jesualdo Ferreira. A última vez que os dragões perderam para a Liga foi em Alvalade, a 28 de Fevereiro do ano passado. Empatar em Olhão chega para manter esse estatuto, claro, mas pode ser insuficiente para dar andamento à equação do título que resultou das contas feitas ontem por Villas-Boas: se ganhar os próximos cinco jogos, o treinador portista acredita que pode fazer a festa, mesmo que a matemática ainda não o autorize. Sendo assim, a festa poderia ser feita... na Luz. Voltando atrás, e ao que hoje diz respeito, o FC Porto esbarrará num Olhanense que conserva os galões de invencível em casa, detalhe que lhe permite navegar em águas calmas da classificação e abordar a visita do candidato ao título sem aflições. Para Villas-Boas resta a certeza de ter a artilharia pesada disponível. O ensaio do regresso de Falcao e Álvaro Pereira à titularidade pode não ter sido perfeito, considerando a derrota com o Sevilha, mas equilíbrio conferido por ambos à equipa é indesmentível. No onze, a principal dúvida parece residir à direita: Sapunaru ou Fucile?
20h15
tvi

Um Dragão igual a si próprio sem derrotas à 20ª jornada

O FC Porto parte para a 21ª jornada - que, neste caso, significa a entrada no último terço do campeonato - sem conhecer o sabor da derrota, feito que apenas os próprios dragões alcançaram nos últimos 15 anos. E conseguiram-no em três ocasiões, tendo sempre chegado ao fim da época com o título nas mãos. Sem dúvida, um excelente estímulo para o que resta de competição numa altura em que Villas-Boas admitiu que é "uma necessidade absoluta ser campeão", apontando a vitória nos próximos cinco jogos como determinante para o garantir.

É portanto um FC Porto igual a si próprio que chega a esta fase da prova invicto e que pode, também, concluir um ano - 365 dias - sem conhecer o sabor da derrota na principal prova nacional. Para isso, basta que, pelo menos, o empate esta noite na visita a Olhão. Isto porque a última vez em que ofereceu os três pontos foi a 28 de Fevereiro de 2010, na visita ao Estádio de Alvalade. Desde então, o FC Porto soma 26 triunfos e três empates, obra repartida por dois treinadores: Jesualdo Ferreira e Villas-Boas.

Em ano de estreia no banco azul e branco, o ex-adjunto de José Mourinho tem conseguido um percurso imaculado na Liga, a única prova em que ainda não perdeu, depois dos desaires na Taça da Liga (Nacional), na Taça de Portugal (Benfica) e na Liga Europa (Sevilha), todos com o Estádio do Dragão como denominador comum.

Nos últimos 15 anos, só o FC Porto de António Oliveira, em 1996/97, somou 18 vitórias e dois empates nas primeiras 20 jornadas do campeonato, tal como acontece actualmente. José Mourinho também foi capaz de partir para a 21ª jornada sem perder, mas com menos vitórias. Em 2002/03, tinha 17 e na época seguinte menos uma.

Época Líder V E D Campeão

2010/11 FC PORTO 18 2 0 ?
2009/10 Benfica 15 4 1 Benfica
2008/09 FC Porto 12 6 2 FC Porto
2007/08 FC Porto 16 2 2 FC Porto
2006/07 FC Porto 16 1 3 FC Porto
2005/06 FC Porto 13 5 2 FC Porto
2004/05 Benfica 11 4 5 Benfica
2003/04 FC Porto 16 4 0 FC Porto
2002/03 FC Porto 17 3 0 FC Porto
2001/02 Sporting 13 4 3 Sporting
2000/01 Boavista 13 6 1 Boavista
1999/00 FC Porto 14 5 1 Sporting
1998/99 FC Porto 14 4 2 FC Porto
1997/98 FC Porto 14 4 2 FC Porto
1996/97 FC Porto 18 2 0 FC Porto

in "ojogo.pt"