terça-feira, 6 de setembro de 2011

U. Leiria - F.C. Porto, 2-5 (destaques)


James e Kléber com direito a festejos a dobrar.


A Figura: James

Foi uma autêntica enxaqueca para o sector recuado leiriense. A velocidade do colombiano provocou, desde cedo, calafrios à defesa da U. Leiria, que não deu a devida atenção aos sinais deixados pelo jovem internacional e viu-se ferida de morte, ainda antes da meia hora. Parece um jogador mais maduro, em relação à época passada, e dá a ideia de jogar de transferidor em riste, tal a forma como dá sempre as coordenadas certas à bola. Apesar dos dois golos, a verdade é que ainda pode melhorar no capítulo da finalização, pois o seu pecúlio poderia ter sido maior, se tivesse sido mais eficaz à frente da baliza. Mas promete ser uma das figuras desta Liga.

O matador: Kléber

Marcou finalmente pelo F.C. Porto e logo em dose dupla. Sem ter enchido o campo com uma exibição de elevado nível foi, sobretudo, eficaz nos momentos-chave, fazendo aquilo que se pede a um ponta-de-lança. Não tem a eloquência de Falcao mas mostra eficiência e qualidade na finalização. Decididamente, gosta de marcar à U. Leiria. Na época passada foram três, nesta já vai com dois.

O reforço: Álvaro Pereira

Com o final da novela Chelsea, que animou o mercado de transferências até ao epílogo, recuperou o lugar de protagonista, no lado esquerdo da defesa portista. Pareceu entrar algo nervoso, com cruzamentos disparatados, e falhando alguns passes no início do jogo, mas com o decorrer do tempo mostrou-se mais certeiro, e assistiu Kléber no quarto golo. Para já, os próximos episódios vão continuar a ser escritos a azul e branco.

O estreante: Defour

O belga, ex-Standard Liège, fez os primeiros minutos com a camisola do F.C. Porto. Não será tarefa fácil entrar num meio-campo, que tem o carimbo do título nacional, e que é o sector que parece mais fechado nesta equipa, tendo em conta a qualidade que apresenta de jogo para jogo. Mas é reforço. E parece disposto a «complicar» a vida ao treinador. Hoje disse «presente» e assistiu Varela no último golo.

A surpresa: Djaniny

Custa a acreditar que ainda no ano passado estava «perdido» num campeonato distrital nos Açores. Puro diamante negro à espera de ser lapidado, o avançado cabo-verdiano foi, de longe, o elemento mais perigoso da U. Leiria, sempre pronto a tirar mais uma finta da cartola e desconcertar Maicon ou Alvaro Pereira. Quando conseguir ser mais objectivo na procura da baliza, ameaça tornar-se um caso sério.

Outros destaques:

Ivo Pinto 

Grande parte dos ataques da U. Leiria voou pela asa direita, em muito, devido à vocação atacante deste lateral-direito. Decidido a mostrar serviço à equipa-mãe, esteve sempre muito activo. Esteve melhor a atacar do que a defender, porque apanhou pela frente com o eléctrico James, que não lhe facilitou a vida.

Varela

Entrou de pé direito na partida, rendendo Hulk, com a assistência para o segundo golo de James e, pouco depois, teve uma oportunidade de ouro para marcar num lance tirado a papel químico do do companheiro. Manteve o pé no acelerador e saiu da Marinha Grande com o golo que lhe ficara, certamente, entalado na garganta pouco após ter entrado em campo.



in "maisfutebol.iol.pt"

U. Leiria - F.C. Porto, 2-5 (crónica)


Nem o apagão travou o dragão na corrida pelo regresso à liderança da Liga. Na capital do vidro, os campeões nacionais mostraram qualidade de cristal com James Rodriguez e Kléber como maiores artífices da vitória.


O F.C. Porto recuperou o primeiro lugar da Liga depois de uma vitória folgada (a mais gorda até ao momento no campeonato) e convincente sobre a U. Leiria, na Marinha Grande. A inspiração de um certo craque colombiano ajudou sobremaneira mas os comandos de Vítor Pereira mostraram-se extremamente competentes, marcando quase sempre quando os donos da casa ameaçam fazer estragos. E mais ainda, só por via das dúvidas. Em suma, mais uma exibição irresistível do dragão, com um curto (felizmente!) apagão pelo meio que não conseguiu demover a equipa do objectivo.

Os campeões nacionais conseguiram os primeiros golos de bola corrida e também duas estreias em matéria de acertar com as balizas, de James Rodríguez, e também de Kléber, ambos com direito a «bis». O colombiano foi, de resto, uma das várias novidades do onze de Vítor Pereira, já o brasileiro começou a tentar convencer quem desconfia das suas capacidades em fazer esquecer Falcao.

A chamada de Hulk à equipa, depois de ter jogado 45 minutos pelo Brasil frente ao Gana em Londres, na segunda-feira, confirmou-se e o avançado, compreensivelmente menos influente do que o costume, pôde testemunhar algumas das mudanças no onze. Fucile voltou ao lado direito, face à ausência de Sapunaru, Alvaro Pereira ocupou novamente o lado esquerdo da defesa e, no meio-campo, Belluschi e Fernando renderam Guarín e Souza.

No ataque, destaque para a referida presença de James, o menino-prodígio que teve uma entrada à altura da fama. Ameaçou e ameaçou até que desfeiteou Gottardi, com toda a calma e muita classe. Guardou-se e voltou a aparecer na segunda parte, para completar os festejos. Para começar, não está nada mal.

Afinar a mira até atirar a matar

O F.C. Porto cedo percebeu que tinha pela frente uma defesa permeável. Primeiro pela esquerda, por James, depois pelo meio, através de uma arrancada monumental de Hulk, a equipa da casa mostrava má colocação no terreno, e o primeiro golo parecia apenas depender de uma questão de tempo.

Enquanto isso não acontecia, Djaniny, o cabo-verdiano que veio dos distritais, ia esticando o jogo leiriense e mantinha a baliza de Helton debaixo de mira. Foi a partir de uma dessas jogadas em que a equipa de Caixinha esteve perto do golo - talvez até a mais clara até ao momento - que os campeões nacionais começaram a puxar dos galões e a marcar distâncias.

Bastaram oito minutos para os dragões traduzirem em golos uma superioridade já vincada. James fez jus à exibição e, na conclusão de um lance perfeito de contra-ataque, após o «tal» aperto junto à baliza de Helton, isolou-se a passe de João Moutinho e abriu o marcador com toda a naturalidade.

A União subiu a defesa, assumiu o risco, mas Manuel Curto comprometeu ao tentar driblar Belluschi à saída da área, perdendo a bola para o argentino que agradeceu e colocou o segundo da noite nos pés de Kléber. Com dois golos de vantagem ao intervalo, o dragão parecia lançado para uma segunda parte de gestão mas o futebol tem encanto por nem sempre de entregar à previsibilidade.

Golo feliz para relançar antes do apagão

Os leirienses reduziram a desvantagem praticamente na abertura da etapa complementar, num golo feliz de André Almeida, que beneficiou de um desvio em Maicon para enganar Helton. Voltou a emoção à partida, com os da casa a acreditar no empate e um F.C. Porto em postura mais cautelosa.

A quebra de luz não poderia, pois, ter surgido em pior altura para os da casa. Foi como um «time out» que serviu aos técnicos para reorganizar estratégias e refrescar ideias para a recta final da partida. Hulk saiu lesionado e para o seu lugar entrou Varela, que haveria de assistir James para o segundo da conta pessoal. Agora sim, estava sentenciada a partida mas Varela ainda podia ter aumentado a vantagem.

A tarefa coube, isso sim, a Kléber, que elevou para 1-4. Diego Gaúcho ainda reduziu mas Varela marcou o quinto e selou um grande regresso às comeptições nacionais.



in "maisfutebol.iol.pt"

Hulk lesionado: «Médico disse que não era grave»


Brasileiro foi substituído no decorrer do encontro com a União de Leiria, que os dragões venceram por 5-2


Hulk, avançado do FC Porto, em declarações à Sport TV após a vitória sobre a U. Leiria, por 5-2, em jogo em atraso da terceira jornada da Liga 2011/12 e que devolveu os dragões à liderança. O avançado brasileiro lesionou-se e foi substituído durante o encontro, o qual jogou depois de 24 horas antes ter representado a selecção em Londres:

«O jogador do Leiria caiu sobre a minha perna e senti uma dor no tornozelo e no joelho. O doutor disse-me que não era nada de grave, espero que não seja. A viagem de Inglaterra? Foi inédita, graças a Deus cheguei a tempo. Estamos todos de parabéns pela vitória. Terminar sem derrotas? É difícil, mas nada é impossível, desde que respeitemos os adversários.»



in "maisfutebol.iol.pt"

Argentina: Otamendi titular na vitória frente à Nigéria


Defesa central do F.C. Porto 90 minutos em campo no amigável realizado no Bangladesh. Duas maravilhas de Lionel Messi no primeiro tempo. Autogolo de Elderson (Sp. Braga)


Nicolás Otamendi soma pontos importantes na hierarquia das escolhas de Alejandro Sabella, novo seleccionador da Argentina. O central do F.C. Porto actuou os 90 minutos no triunfo simples e convincente da alvi-celeste frente à Nigéria, num amigável realizado em Daca (Bangladesh). 3-1 para os sul-americanos.

Fabián Rinaudo teve menos sorte e não saiu do banco de suplentes. Foi de lá que o médio do Sporting viu Lionel Messi fazer a assistência para o primeiro golo da partida. Bola no peito de Gonzalo Higuaín e remate forte. Pouco depois, mais uma maravilha de Messi. Roubo de bola, três defesas ultrapassados, remate para defesa do guarda-redes e recarga vitoriosa de Di María.

A Nigéria, quase sempre inofensiva, ainda reduziu por Obasi logo no início do segundo tempo, mas a Argentina voltou a tomar conta do jogo e fez o 3-1 aos 64. Lance de Higuaín, ressalto e autogolo de Elderson Echiejile, lateral do Sp. Braga.

Angel Di María (ex-Benfica) jogou 76 minutos, Lucho Gonzalez (ex-F.C. Porto) e Eduardo Salvio (ex-Benfica) também não foram utilizados.

FICHA DE JOGO:

Estadio Nacional Bangabandhu, em Daca (Bangladesh)

ARGENTINA: Romero; Burdisso, Demichelis e Otamendi; Zabaleta (Federico Fernandez, 82), Mascherano, Rojo (Jonas Gutiérrez, 68) e Sosa (Ricky Alvarez, 89); Messi, Higuaín (Aguero, 76) e Di María (Banega, 76).

Suplentes não utilizados: Andujar, Andrada, Lucho Gonzalez, Pareja, Rinaudo, Pastore e Salvio.

NIGÉRIA: Ayenugba; Okonkwo, Uwa Elderson, Yobo e Ambrose; Musa, Anichebe (Utaka, 84), Obi Mikel (Obasi, 46) e Taiwo; Kalu Uche e Obinna (Ike Uche, 64).

Suplentes não utilizados: Enyeama, Agbim, Adeleye, Ogude, Igiebor, Emenike, Ideye, Joel Obi, Okoronkwo e Ekpo



in "maisfutebol.iol.pt"