sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Porto-Braga: «Jardim é razão, Vítor Pereira coração»

Leandro Tatu trabalhou com os dois e traça-lhes o perfil. O Jardim «seco e directo» e o Vítor Pereira que dava «os melhores treinos da II Liga»


«São os dois melhores treinadores com quem trabalhei». Leandro Tatu fala de Vítor Pereira e Leonardo Jardim com mais certezas que hesitações. Conhece-os como poucos, pois trabalhou com os dois. E guarda saudades: «Não me importava de trabalhar com qualquer um deles outra vez.»

Conheceu Vítor Pereira primeiro, no Santa Clara, em 2009. Na temporada passada bebeu da sabedoria de Leonardo Jardim no Beira-Mar. O Maisfutebol falou com o actual avançado do Steua Burareste, na Roménia, para perceber como foi o tempo de convívio com os rivais do próximo domingo. 

«A grande semelhança está na motivação que transmitem para os jogadores. Aí, não consigo dizer qual é melhor. Naquela última conversa antes dos jogos são muito fortes. Têm discurso ambicioso, dão tudo para vencer », descreve. 

As diferenças surgem no treino, primeiramente. «Acho que os treinos do Vítor Pereira tinham mais qualidade, mais dinâmica. É mais perfeccionista, mais atento aos detalhes. O Mourinho falava muito disso, por exemplo, dos exercícios em cadeia, tudo planeado. E o Vítor era assim. Dizíamos, em brincadeira, que eram os melhores treinos da II Liga. Até para beber água tínhamos o tempo cronometrado», revela. 

Leonardo Jardim distinguia-se no cara a cara com o jogador: «Era mais directo. O Vítor era mais comedido». 

«O Leonardo dizia tudo o que tinha a dizer no final de cada jogo. Ele vai ao fundo nos erros, encara o jogador e diz-lhe o que foi mal na cara. Senti esse impacto porque nunca tinha trabalhado com um treinador tão directo.» 

Vítor Pereira é mais falador, mas sem exageros

A forma de Leonardo Jardim abordar os jogadores chegava a ser «seca» admite Tatu. Mas funcionava. «Os jogadores sabiam que tinham de dar tudo. No Beira-Mar havia vários jogadores que já tinham trabalhado com ele no Chaves e eram cobrados ainda mais. Ele dizia: «Já se esqueceram? Vocês não têm desculpa. Vamos voltar a colocar o chip!»», explica, garantindo que ficava logo ali decidido o que ia mudar para o próximo jogo. 

Fora do relvado, são parecidos. A relação de ambos com os jogadores não era efusiva, nem distante. «O Leonardo Jardim é mais calado. Fala mais de jogo e de treino. Mas o Vítor Pereira também não é tão próximo assim», esclarece. 

Ainda assim, a forma de ser dos treinadores permite-lhe traçar um chavão que funciona como resumo: «Apesar das diferenças no treino, acho que o Leonardo Jardim é mais razão, o Vítor é mais coração.»

Jardim e uma comparação com...Villas-Boas

Vítor Pereira e Leonardo Jardim começaram o campeonato com alguns pontos de interrogação sobre a cabeça. O primeiro chegava ao F.C. Porto sem experiência na Liga. Jardim herdava o Sp. Braga a viver a melhor fase da história. Apesar do campeonato regular, nenhum brilha intensamente. Domingo pode ser um dia chave para ambos.

Para trás ficavam duelos em palcos menores. Três, no total. Vítor Pereira ganhou um Espinho-Camacha, em 2006. Quando Beira-Mar e Santa Clara se defrontaram, na temporada 2009/10, deu sempre empate. Leandro Tatu via futuro para ambos. 

«Basta recuar a cassete. Quando estava no Santa Clara estavam sempre a dizer que o Vítor Pereira podia sair para um clube da I Liga. E no Beira-Mar o Leonardo Jardim foi logo associado ao F.C. Porto. Até o Pinto da Costa o elogiou», lembrou. 

Para o final fica uma mágoa: a forma como Jardim deixou o Beira-Mar. Ou melhor, o momento. «Fizemos uma grande primeira volta, pensava que até podíamos lutar para ir à Europa. Ele saiu de um momento para o outro. Olhe, percebo bem o que os jogadores do F.C. Porto sentiram quando saiu o Villas-Boas», atirou, entre risos.

in "maisfutebol.iol.pt"

"SERÁ MAIS FÁCIL SE RESOLVERMOS A PARTIDA CEDO"

O FC Porto Império Bonança recebe este sábado, às 15h00, o Porto Santo, em partida da sexta jornada do campeonato nacional, e o objectivo é manter o registo 100 por cento vitorioso. Os Dragões triunfaram nos sete encontros já disputados esta época e, frente aos madeirenses, Tiago Santos considera que é fundamental que a equipa tenha uma entrada forte para resolver o jogo o mais cedo possível.

Teoria e prática
"No sábado, será mais um jogo para ganhar. Teoricamente, o Porto Santo é uma equipa mais fácil de bater do que o Liceo da Corunha ou o Óquei de Barcelos no seu rinque, mas, por vezes, estes são os jogos mais complicados. Por isso, treinamos com o rigor e a competência exigidos para ultrapassar as dificuldades que podemos encontrar. Será mais fácil se resolvermos a partida cedo."

Pensar jogo a jogo
"O nosso objectivo desde o inicio da época é chegar a mais um título de campeão nacional. Até agora vencemos sempre e é esse o caminho, ganhar jogo a jogo. Não considero que foi tarefa fácil, mas, com o empenho e a competência com que temos vindo a trabalhar, podemos contrariar o objectivo das outras equipas que é ganhar ao FC Porto."

O apoio do público
"É um grande orgulho para mim envergar esta camisola e jogar neste clube. Os nossos adeptos são, sem dúvida, o nosso 11.º jogador. Têm-nos apoiado imenso e para nós é muito importante sentir o apoio do público. Espero que com estas vitórias consigamos trazer mais adeptos ao Dragão Caixa."


in "fcp.pt"

"GOSTO DE TUDO AQUI"

Num mês, Rob Johnson dá a adaptação por concluída. A ambientação à equipa, à sua filosofia e métodos de trabalho, é já uma prova superada. E fácil, assegura o poste norte-americano, que se identificou rapidamente com o desempenho do grupo e as exigências do treinador, que procura transferir para cada jogo. Frente ao Ginásio será a assim. A partir das 18h00 de sábado, no Dragão Caixa.

Adaptação consumada
"A minha adaptação está a correr muito bem, com a ajuda da equipa e do treinador. Antes de vir para cá, falei com o Moncho López, que me falou dos jogadores, da estrutura, e desde cedo fiquei entusiasmado com a possibilidade de ser jogador do FC Porto. Gosto de tudo aqui, do grupo, da atmosfera e da ambição de querer ganhar sempre."

Óptimo treinador
"O Moncho é um óptimo treinador, tem vários estilos de jogo e trabalha muito bem a defesa, que é um capítulo do jogo eu gosto particularmente."

Aptos
"O jogo com o Ginásio vai ser bom. Preocupamo-nos mais em estar aptos para a partida do que propriamente em reter o estilo de jogo do adversário. Vamos mostrar o nosso intenso trabalho diário."

Experiência e trabalho árduo
"Temos jogadores experientes, uma elevada confiança naquilo que fazemos e a capacidade de treinar arduamente para obtermos os resultados pretendidos."



in "fcp.pt"

Vítor Pereira: «Derby? Não nos passa ao lado»

Preocupação é ganhar ao Sp. Braga. Se o fizer, F.C. Porto será líder, de certeza, frisa o treinador.

Vítor Pereira garante que o derby do próximo sábado, entre Benfica e Sporting, não passa ao lado da equipa, embora não seja uma grande preocupação. O resultado do embate entre os rivais da capital pode colocar o F.C. Porto isolado na frente do campeonato, se vencer o Sp. Braga. É só nisso que a equipa pensa. 

«A preocupação única e exclusiva é ganhar ao Sp. Braga. Se o fizermos, continuaremos na frente de certeza absoluta», frisou. 

Perante a insistência, o treinador do F.C. Porto reiterou a ideia de que a equipa só pensa nos minhotos, mas não negou que estará atento ao jogo de sábado. 

«Não nos passa ao lado, claro. É um jogo que nos diz respeito também. O que digo é que o que nos interessa e no que estamos focados é no grande adversário que vamos defrontar», reiterou.

Vítor Pereira: «Sou um treinador confiante»

Treinador do F.C. Porto diz que a visita de Pinto da Costa ao balneário serviu para que todos assumissem responsabilidades


Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, admitiu que Pinto da Costa esteve no balneário depois da derrota com a Académica para a Taça de Portugal. O técnico frisa que se trata de uma acção «normal» num clube organizado e sublinha que deve acontecer o mesmo em vários clubes. Além disso, garante continuar a ter confiança no seu trabalho, como sempre até aqui. 

«O presidente foi ao balneário porque o Porto, como estrutura, faz o que tem a fazer para ganhar, para seguirmos vencedores e sermos competitivos. Não falamos de nada de especial. Foi uma conversa com os jogadores, entre nós. Não deve ser só no Porto que acontece, mas em todos os clubes. Foi para assumirmos as nossas responsabilidades. Só isso», assegurou. 

A derrota em Coimbra abriu uma ferida que o dragão quer curar rapidamente. «Falhámos em aspectos que não podemos falhar a este nível», admite o técnico. A ideia, agora, é dar seguimento à confiança trazida da Ucrânia: «Sabíamos que teríamos de fazer um jogo diferente em Donetsk, como teremos de fazer com o Braga um jogo no máximo das nossas capacidades.» 

Em relação ao seu futuro no F.C. Porto, Vítor Pereira lembra que a incerteza que se vai colocando é algo que um treinador de futebol já está habituado. 

«Ser treinador de futebol é conviver com isso. Ser treinador de um clube com o Porto é conviver com isso exponenciado. É natural que surjam muitas notícias, porque vendem. Mas, sinceramente, acredito no trabalho que fazemos, na qualidade dos jogadores e isso é fundamental», afirmou. 

O objectivo passa, por isso, por entrar definitivamente no trilho do sucesso: «Numa estrutura como a que o Porto proporciona temos tudo para ganhar e para nos mantermos confiantes. Sou um treinador confiante no trabalho que faço.»

50 jogos sem perder? Vítor Pereira nem tinha pensado nisso

Treinador do FC Porto antecipa jogo com o Sp. Braga

Vítor Pereira antecipou nesta sexta-feira o FC Porto-Sp. Braga de domingo, para a 11ª jornada da Liga. E revelou que nem tinha pensado na possibilidade de os «dragões» poderem chegar aos 50 jogos seguidos sem perder na Liga.

«Nem tinha pensado nisso. Penso na vitória de domingo, com apoio na nossa massa associativa. É fundamental criar um envolvimento forte, de grande emocionalidade. Sentimos que a massa associativa está connosco. Queremos um grande ambiente, um grande jogo e uma grande vitória», afirmou.

«A equipa está bem, mais confiante e concentrada no objectivo que é ganhar ao Braga. Esperamos um Braga competitivo, de qualidade, bem orientado, que nos últimos anos se afirmou no futebol português. Vai ser complicado e vai-nos criar dificuldades de certeza», disse ainda.

O treinador do F.C. Porto garantiu, também, que o desgaste provocado pela viagem a Donetsk não «servirá de desculpa» para nada. «Nunca nos servimos de desculpas, não temos esse hábito», frisou. 

Ainda sobre o duelo de domingo, Vítor Pereira admitiu que, depois da vitória na Liga dos Campeões, ganhar ao Sp. Braga pode ser o estímulo final para a equipa arrancar definitivamente. 

«É um reforço de confiança. Uma vitória sobre o Sp. Braga iria trazer-nos mais confiança e permitia-nos potenciar melhor o talento de cada um. É isso que trazem as vitórias. O que esperamos é ganhar, para reforçar a nossa posição na frente do campeonato e para reforçar a consistência ou a regularidade dos nossos comportamentos», explicou. 

Vítor Pereira pediu, ainda o «empenho», a «agressividade, concentração» e o «talento» do último jogo para que a equipa possa conquistar os adeptos. 

Por fim, sobre o onze a apresentar, não deixou grandes indicações. Confrontado com as recuperações de Fucile e Sapunaru, Vítor Pereira não desvendou se algum deles poderá voltar ao onze, em detrimento do «adaptado» Maicon: «Terão de esperar para ver.»


in "maisfutebol.iol.pT"

FC Porto pode somar 50.º jogo consecutivo sem perder

O FC Porto chegará ao 50.º jogo seguido sem perder na Liga se pontuar na recepção ao Sporting de Braga.
Nos derradeiros 49 encontros a contar para a principal prova do calendário luso, os “dragões” apresentam o notável balanço de 42 vitórias e sete empates.

O longínquo dia 28 de Fevereiro de 2010, marca o último desaire dos “dragões” no campeonato, mais precisamente em Alvalade, onde perderam por 3-0, com o Sporting, na 21.ª jornada do campeonato 2009/2010.

Yannick Djaló, o russo Izmailov, e Miguel Veloso selaram, com golos aos seis, 45 e 47 minutos, o desaire do “onze” comandado por Jesualdo Ferreira.

Depois desse encontro, o FC Porto vai numa série de 49 consecutivos sem perder, curiosamente, com começo e final, para já, em empates com o Olhanense, o primeiro no Dragão (2-2, a 6 de Março de 2010) e o segundo em Olhão (0-0, a 5 de Novembro de 2011), onde Hulk falhou uma grande penalidade.

Após o primeiro empate com os algarvios, o FC Porto venceu os oito encontros seguintes, incluindo um 3-1 caseiro ao Benfica, que impediu os “encarnados” de selarem o título em pleno Dragão (viriam a conquistá-lo na Luz frente ao Rio Ave).

Depois, já com André Villas-Boas no lugar de Jesualdo Ferreira, os portistas cumpriram um memorável trajecto na Liga 2010/2011, que concluíram sem um único desaire.

Um empate em Guimarães (1-1), um segundo em Alvalade (1-1) e um terceiro na recepção ao Paços de Ferreira (3-3) juntaram-se a 27 vitórias e permitiram ao FC Porto igualar o feito do Benfica, de Jimmy Hagan, que se sagrara campeão invicto em 1972/73, então com 28 triunfos e apenas dois empates.

Entre os triunfos, destaque para os dois conseguidos face ao então campeão Benfica: 5-0 no Dragão, a maior vitória de sempre sobre o rival no campeonato, e 1-2 na Luz, que permitiu selar o título em plena casa dos “encarnados”.

Depois de uma época de fábula, também com as conquistas da Liga Europa, Taça de Portugal e Supertaça, André Villas-Boas rumou ao Chelsea e o seu adjunto Vítor Pereira foi o escolhido para sucessor e tem mantido o registo intocável.

O FC Porto já ostenta as mesmas quatro derrotas do que em toda a época 2010/2011, mas estas aconteceram na Liga dos Campeões (Zenit e APOEL), Supertaça Europeia (Barcelona) e Taça de Portugal (Académica).

No campeonato, e após 10 jornadas, os “dragões” ainda não perderam, tendo já cedido, porém, os três empates da temporada transacta, ao falharem os triunfos face a Feirense (0-0 em Aveiro), Benfica (2-2 no Dragão) e Olhanense (0-0). 

in "publico.pt"

HÓQUEI E BASQUETEBOL COM BILHETES A 1 E 2 EUROS

Os bilhetes para os jogos de hóquei em patins e basquetebol, que se disputam este sábado, no Dragão Caixa, já estão disponíveis na Loja do Associado do Estádio do Dragão até às 13h00 de sábado e com preços a oscilar entre 1 (sócios) e 2 euros (público). Os ingressos podem ainda ser adquiridos na bilheteira do Dragão Caixa a partir das 13h00 do mesmo dia.

A tarde de sábado no Dragão Caixa abre às 15h00, com o FC Porto Império Bonança-Porto Santo, da sexta jornada do Nacional da I Divisão de hóquei em patins, e fecha com o FC Porto Ferpinta-Ginásio, da sétima ronda do Campeonato da Liga de basquetebol, que tem início marcado para as 18h00


in "fcp.pt"

Orgulho arrancado a ferros

Donetsk pode ser o ponto de viragem nos resultados da época portista, mas a data a registar no balanço da temporada será sempre a da derrota em Coimbra. Com a eliminação da Taça por números expressivos, dirigentes e treinadores atingiram o ponto de saturação; acabaram-se os paninhos quentes e o grupo foi encostado à parede.
Quando se pensava que era Vítor Pereira quem estava em xeque, Pinto da Costa apontou o dedo ao plantel, exigindo uma resposta colectiva. A presença do presidente e de Antero Henrique junto do treinador à saída de Coimbra não foi para a fotografia. Pinto da Costa teve uma rápida incursão pelo balneário, onde em breves palavras pôs a entrega do grupo em causa e lembrou aos jogadores que o FC Porto não perdia em Coimbra há 41 anos...
Foi um momento de viragem que uniu as tropas. Todos deram a cara e os líderes do balneário, com destaque para Helton, Hulk e João Moutinho, comandaram a reacção do grupo, reclamando orgulho, superação e a consciência de que, depois de tantos tiros nos pés, não era só o lugar do treinador que estava em dúvida, mas sim toda a época dos dragões.
Os discursos no balneário sustentaram a nova atitude, e a marca da união ficou vincada na forma como todos festejaram o triunfo na Ucrânia. A sintonia entre equipa técnica, jogadores e "staff" dirigente pareceu total, e Vítor Pereira agradeceu aos atletas, um a um, a resposta dada e a atitude solidária em campo.
Entre a comitiva, muitos recuperavam memórias com três anos, quando uma vitória em Kiev (2-1) deu um pontapé na crise e empurrou a equipa para os oitavos-de-final da Champions e para a retoma interna. É cedo para anunciar o melhor FC Porto, mas o primeiro passo foi dado com uma estratégia certeira de Vítor Pereira e um comportamento colectivo digno desse nome por parte desses jogadores. Por isso, no final, Pinto da Costa era um líder galvanizado.

in "ojogo.pt"

O Incrível peso de Hulk

A SAD do FC Porto bem que pode agradecer a Hulk grande parte dos 9,2 milhões de euros encaixados até à data na Liga dos Campeões. A estatística oficial da UEFA prova que nenhum outro jogador tem procurado ajudar tanto Vítor Pereira a combater as críticas à equipa: o Incrível é o portista que mais remata em todos os jogos da Liga dos Campeões (32, no total, e só Messi o ultrapassa nas contas gerais), o que mais golos marcou (quatro dos sete da equipa), o que mais faltas sofreu (16) e, apesar de ter acções defensivas mais limitadas, o terceiro do plantel que mais quilómetros correu na prova.
Não foi por acaso que Pinto da Costa considerou Hulk insubstituível no clube, e o jogo da Ucrânia é o exemplo perfeito para confirmar o peso que o brasileiro tem neste FC Porto ainda à procura de uma identidade. Muitas vezes o principal alvo das críticas - não foi poupado no regresso de Chipre, por exemplo -, Hulk não tem problemas em assumir o risco nem em "levar com as culpas"; as palavras são suas, depois da derrota com o APOEL. A forma de jogar torna-o num alvo fácil, mas também é esse o estilo que desequilibra vezes sem conta a balança a favor dos campeões nacionais. Como aconteceu em Donetsk, numa partida absolutamente crucial para as aspirações da equipa na liga milionária e importante nas contas da SAD.
Hulk deixou o lado direito do ataque - aquele onde mais gosta de jogar - para actuar entre os centrais, sacrificando-se em nome do colectivo. A aposta de Vítor Pereira resultou em pleno, tendo em conta que foi o Incrível a assinar o primeiro golo, num lance em que surgiu em velocidade no centro da área, e a iniciar o lance do segundo, saindo da marcação de dois adversários com um toque em habilidade. Mas esta é apenas a parte mais palpável do trabalho do brasileiro, já que os números mostram mais: dos 16 remates do FC Porto, dez saíram dos seus pés; mais ninguém sofreu tantas faltas como ele (4); e foi ainda dos que mais correram, ultrapassando a barreira dos dez quilómetros. Impressionante. O resultado foram três pontos na bagagem - e um chorudo cheque de 800 mil euros.

Trocar de botas foi decisivo
Hulk benze-se sempre que entra em campo, mas até é pouco dado a superstições. Na quarta-feira, por exemplo, entrou no Donbass Arena com botas pretas, que muitos dizem ser a cor do azar. E, em certa medida, até o foram para o brasileiro, que as usou até ao intervalo sem que tenha conseguido marcar; aliás, em cinco remates nos 45' iniciais só uma vez acertou na baliza. O relvado estava escorregadio por causa do gelo (a temperatura era de vários graus negativos), e Hulk decidiu trocar as botas com sola de borracha por um modelo com pitons de alumínio. O número de remates foi o mesmo, mas a pontaria melhorou. Hulk atirou três vezes à baliza e fez um golo. Em breve, o Incrível vai estrear em jogo umas chuteiras novas, feitas à medida no Japão. Para já tem-nas experimentado apenas em treino.

Defour é remédio santo

Pode ser só um pormenor, mas também pode fazer toda a diferença. Defour é sinónimo de vitória e, se for supersticioso, Vítor Pereira não o voltará a tirar da equipa depois de o ter lançado em Donetsk.
Sempre que o belga é titular, a equipa ganha. Foi assim agora, tal como noutros cinco jogos anteriores, três para o campeonato (Setúbal, Nacional e Paços de Ferreira), um para a Taça de Portugal (Pêro Pinheiro) e outro para a Liga dos Campeões (Shakhtar). Defour não fazia parte do onze há três jogos, precisamente os mesmos que o FC Porto levava sem vencer. Curiosamente, o último regresso à equipa (Nacional e depois Paços de Ferreira) tinha sido após um empate e redundou em duas vitórias consecutivas, com oito golos marcados e nenhum sofrido.
Explicação científica para o porquê de a equipa crescer com o belga, não há. Belluschi, João Moutinho e Guarín têm mais bola do que Defour e também são mais expeditos a recuperá-la. Além disso, são mais interventivos no jogo e tentam o golo com maior frequência. Defour vale-se essencialmente do sentido posicional e da facilidade com que ocupa os espaços. Além disso, corre muito; segundo a UEFA, foi o segundo na equipa que maior distância percorreu nos dois jogos da Champions que começou de início.
Resumindo, o jogador acaba por se tornar muito útil no processo defensivo, daí se explicando que, consigo em campo, a equipa só tenha sofrido dois golos. E já lá vão 586 minutos, o que é manifestamente muito.
Como primeira escolha, o médio jogou ao lado de Moutinho e Belluschi. Falta-lhe experimentar Guarín.

Dupla que melhor se conhece é a que resulta pior

À frente do trinco, Vítor Pereira já usou este ano cinco duplas diferentes de médios de construção. Curiosamente, a que melhor se conhece é que aparece nos piores resultados da época: João Moutinho-Belluschi, ambos bem entrosados desde que Villas-Boas os elegeu como indiscutíveis no início da época passada. Por incrível que pareça, o FC Porto só ganhou uma vez com os dois em campo de início, e logo na primeira vez, em Leiria. Depois, dois empates (num deles, com Guarín também no onze) e três derrotas, 75% do total das já registadas esta temporada.
De todos os médios, João Moutinho é claramente o preferido do treinador. Foi titular 15 vezes, contra dez de Belluschi, sete de Guarín e seis de Defour. Mas apesar destes números, não é Moutinho-Belluschi a dupla mais usada, mas sim Moutinho-Guarín - uma que agora, com a lesão do colombiano, não se repetirá tão cedo.
De todos os médios, só o belga apresenta balanço positivo, neste caso cem por cento vitorioso. Moutinho e Guarín contam menos vitórias do que a soma de empates e derrotas; Belluschi está nos 50/50.

in "ojogo.pt"


J. Moutinho: "Não temos jogado bem mas o importante é ganhar"

João Moutinho foi tão pragmático como a vitória do FC Porto sobre o Shakhtar Donetsk, que permite aos campeões nacionais manter em aberto a possibilidade de seguir em frente na Liga dos Campeões. A questão do mau futebol que a equipa vem praticando e que desaguou na tão temida crise que se agudizou a seguir ao afastamento da Taça de Portugal, em Coimbra, acabou por ser encarada de uma maneira muito simples pelo jogador. "Crise? É aquilo que vocês escrevem nas notícias. Claro que fomos eliminados de uma competição que queríamos ganhar, é verdade. A equipa não vinha a jogar um grande futebol, mas o importante é ganhar. Acho que tenho de salientar isso", sustentou.
O primeiro passo, pelo menos, foi dado. Apesar de a exibição não ter sido de primeira, a verdade é que o FC Porto alcançou uma vitória importante na Champions, mas resta agora combinar exibições com resultados. "Acho que todas as equipas querem jogar bom futebol, mas o mais importante é ganhar. No futebol, por muito que se jogue bem somos sempre criticados, nunca estão satisfeitos. Agora, se pudermos juntar o útil ao agradável melhor; se não pudermos, temos de fazer um jogo prático e objectivo para conseguir a vitória. Acho que foi o que fizemos", esclareceu. Pelo menos para já, a atitude da equipa no Donbass Arena foi diferente da que se viu em Coimbra - e que marcou os jogadores. "O jogo de Coimbra foi um jogo que não nos saiu bem. Infelizmente para nós, fomos eliminados de uma competição, mas já pusemos esse jogo para trás das costas. Tivemos uma conversa entre todos, tínhamos de saber o que queríamos, mas demonstrámos que continuámos unidos. Apesar de as coisas não nos estarem a correr bem, felizmente a sorte sorriu-nos; é sempre importante. Fizemos um grande jogo e fizemos por merecer essa sorte. Agora estamos na luta pela passagem aos oitavos-de-final, que é o que ambicionamos."
A vitória sobre o Shakhtar surge como uma lufada de ar fresco no meio do sufoco em que o FC Porto estava mergulhado. "Foi importante. Temos de manter a mesma atitude e o mesmo nível no último jogo para conseguirmos os nossos objectivos. Foi um bom jogo contra uma grande equipa num bom ambiente. Conseguimos controlar, pôr o nosso futebol em prática, aproveitar os erros do adversário e fazer dois golos, o que era o mais importante", explicou.

Braga exige igual nível de empenho à equipa
A vitória do FC Porto na Ucrânia nem por isso queima etapas neste ciclo de jogos complicados. Quando muito se falava nas perspectivas abertas com os três pontos conquistados ao Shakhtar e no que os campeões nacionais precisavam de fazer contra o Zenit, João Moutinho travou logo aí a especulação. "Primeiro há que pensar no Braga, que é o próximo adversário que temos na Liga", salientou. "É outro adversário dificílimo", acrescentou de seguida, alertando para a necessidade de manter a mesma atitude. "Só depois do Braga pensaremos no Zenit, que teremos de superar para manter as nossas ambições de passar este grupo", explicou.

in "ojogo.pt"

Dragões tem 81,8% de vitórias sobre os bracarenses

HISTORIAL AVASSALADOR DO FC PORTO



O FC Porto apresenta um domínio avassalador nas receções ao Sporting de Braga para o principal campeonato português, tendo permitido míseros três triunfos aos arsenalistas, além de sete empates, em 55 encontros.
Os dragões ostentam, assim, 81,8 por cento de vitórias, sendo que conseguiram a proeza de somar 25 triunfos consecutivos, entre 1976/77 e 2000/2001.
O Sporting de Braga conseguiu, porém, atenuar a supremacia portista na última década, ao pontuar em quatro jogos e conseguir, mesmo, a terceira vitória, mais de quatro décadas após a segunda.
Numa temporada em que o FC Porto desbaratou 24 pontos em casa (sete vitórias, seis empates e quatro derrotas), os arsenalistas venceram por 3-1, com um bis de João Tomás, agora jogador do Rio Ave, e um tento do brasileiro Wender.
A 30 de janeiro de 2005, o internacional canarinho Diego (agora no Atlético de Madrid) marcou, de grande penalidade, o único tento portista... mas não evitou o despedimento de Victor Fernandez.
O treinador espanhol, que na pré-temporada substituíra o italiano Luigi Del Neri, tinha ganho a Supertaça portuguesa e a Taça Intercontinental, mas os maus resultados internos custaram-lhe o lugar, sendo substituído por José Couceiro.
O triunfo bracarense foi, apesar de tudo, um grande feito, já que os minhotos apenas tinham ganho na casa dos portistas, para o campeonato, nas longínquas temporadas de 1948/49 e 59/60, que o FC Porto terminou o campeonato no quarto lugar.
Na Constituição, Diamantino selou o primeiro triunfo (1-0) e, nas Antas, Velez e Teixeira marcaram os golos do segundo (2-1), depois de Pedroto dar vantagem aos locais.
De resto, e excetuando sete empates, a história dos confrontos em "solo" portista é feito de vitórias dos anfitriões, algumas bem "gordas": 12 por quatro ou mais golos de diferença, incluindo um 6-1 e quatro 5-0.
Para encontrar uma goleada nem sequer é preciso recuar muito: em 2009/2010, época que o Sporting de Braga acabou em segundo, o FC Porto venceu em casa por 5-1, numa embate em que se destacou o bis do colombiano Falcão.
Mais do que as goleadas, existem, porém, dois jogos com muita história para a "nação" portista, um pelas melhores razões e outra pelas piores.
A 11 de junho de 1978, a tarde foi de enorme festa nas Antas, onde o FC Porto se sagrou campeão, 19 anos depois (não vencia desde 1958/59), ao golear o Sporting de Braga por 4-0, com tentos de Oliveira, Octávio e Gomes (dois).
Bem mais tarde, a 21 de agosto de 1994, o resultado também foi uma vitória, por 2-0, a abrir o "nacional" de 1994/95, mas, para a "lenda", esse encontro entrou com o último de Rui Filipe, que até marcou e morreria uma semana depois, vítima de acidente de viação.
Em termos individuais, destaque para "omnipresença" goleadora do "bi-bota de ouro" Fernando Gomes: marcou em oito jogos, entre 1976/77 e 88/89, num total de 12 golos.
in "record.pt"

Mangala aponta para o Zenit

LESÃO DEVE AFASTÁ-LO DA RECEÇÃO AO SP. BRAGA



A vitória conseguida em Donetsk serviu para motivar as tropas portistas, mas não apagou as lacunas defensivas que a equipa tem evidenciado. Pior, de certa forma ainda as acentuou. O sector mais recuado continua a tremer e a verdade é que Vítor Pereira já tentou de tudo para levá-lo a bom porto.
Ou melhor, quase tudo, já que Rolando continua a gozar do estatuto de intocável. Até quando? Isso não se sabe, mas não será seguramente com o Sp. Braga, no domingo, que o treinador abdicará do internacional português, até porque Mangala não deverá recuperar da sua lesão a tempo de ser opção nessa partida. Assim sendo, o francês só deve voltar à equipa no jogo do tudo ou nada da Champions, com o Zenit.
in "record.pt"

Hulk rivaliza com Messi

Hulk a bater-se com Messi no número de remates à baliza no quadro da Champions de acordo com as contas da UEFA. 

Após a quinta ronda da prova, o avançado do FC Porto tem 13 remates enquadrados e 19 ao lado, enquanto a estrela argentina do Barcelona apresenta produtividade um pouco superior: 17+19. 

A diferença também não é grande em termos de golos apontados, Messi soma seis pelo Barça, Hulk leva quatro pelo FC Porto na grande montra, sendo que o argentino tem mais minutos em campo do que o incrível (450 contra 438).


in "abola.pt"

«Iremos jogar para ganhar no Dragão» - Bruno Alves

O jogador do Zenit e ex-jogador do FC Porto, Bruno Alves, está confiante na vitória do Zenit sobre o seu antigo clube, na última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, a realizar no estádio do Dragão.

«Eu não estaria completamente confiante ao afirmar que o Porto é o favorito do jogo com o Zenit pelo facto de os meus conterrâneos jogarem em casa. Nós vencemos o Porto em casa por 3-1, ou seja, também poderemos batê-lo fora de casa», afirmou o central português em entrevista ao site russo R-Sport.

Apesar do empate servir ao Zenit, para Bruno Alves o melhor mesmo é a sua equipa jogar para ganhar: «Claro que será difícil, mas podemos trazer uma vitória de Portugal. Digo por experiência própria que é impossível jogar para o empate, por isso o Zenit vai para trazer três pontos de Portugal. O jogo é imprevisível, mas iremos jogar para ganhar, embora o empate nos permita passar aos oitavos-de-final».

Bruno Alves aproveitou também para falar da selecção e revelou a sua preferência quanto ao grupo de Portugal no Euro 2012: «Precisamos de estar prontos para jogar contra qualquer selecção no grupo do Campeonato da Europa, não é preciso escolher o adversário. Em geral, seria curioso ficar num grupo com a Polónia e a Rússia. Gostaria de jogar contra os jogadores russos do Zenit no Campeonato da Europa», afirmou o jogador português.


in "abola.pt"