domingo, 12 de fevereiro de 2012

Vítor Pereira diz que o jogo pedia James, Cajuda «morre de pé»

Vítor Pereira, treinador do FC Porto, depois da vitória sobre o U. Leiria (4-0), para a 18ª jornada da Liga, na flash interview da SportTV:

«Na primeira parte o Leiria defendeu-se bem, com zonas muito baixas, não era fácil entrar naquela estrutura. A partir do momento em que surgiu o primeiro golo as coisss tornaram-se mais fáceis. Fizemos quatro golos, podíamos ter feito mais.»

(A entrada do James fez a diferença?) «O jogo estava a pedir um jogador como o James. Um jogador que quando o jogo está fechado consegue descobrir o caminho, a solução. É um jogador muito forte em termos de qualidade técnica, acho que sim.»

(Vitória importante para o jogo com o Manchester City?) «Esta vitória é importante para o campeonato, quinta-feira é um jogo diferente.»

«Os níveis de confiança melhoram com as vitórias, estou satisfeito com o que fizemos.»

Manuel Cajuda, treinador do U. Leiria

(Que análise faz?) «Não faço qualquer análise, vim aqui por questão de respeito pelos espectadores, pelo FC Porto. 
«Não é em relação ao jogo, mas as condições que são diferentes de uma equipa para a outra, não me parece que possa fazer uma análise. 

«Para mim mantém-se a situação de trabalhar. Há uma peça da Amélia Rey Colaço que é As árvores morrerem de pé. Posso dizer que Cajuda morre de pé.»


in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-U. Leiria, 4-0 (destaques)

João Moutinho e James a indicarem o caminho a Janko


A Figura: João Moutinho
Geómetra obsessivo, ardiloso, capaz de desfazer paredes graníticas e fileiras cerradas. Três passes divinos, imprevisíveis, a atravessarem forças contrárias e a colocarem dragões na linha de tiro. Antes do período de fausto, sustentado em quatro golos, foi Moutinho a amparar a equipa e a indicar-lhe o caminho da salvação. Substituído por Defour aos 80 minutos, aplaudido por todo o estádio. Já joga de olhos fechados com Lucho. A inteligência simplifica, a lucidez contagia. 

O Momento: golo de Marc Janko
67 minutos, instante desbloqueador de um jogo enregelado. Marc Janko volta a fazer das suas. Dois jogos, dois golos, números de bom ponta-de-lança. Palmilha cada centímetro da área com a confiança de um veterano de muitas guerras. Tanto assim é que reage com uma naturalidade gélida a um, dois, três golos desperdiçados. Sabe que a história lhe dará oportunidades de regeneração, é paciente, sabedor. O golo marcado é primário, básico, foi só encostar. Antes, tivera duas oportunidades para celebrar. Uma delas é quase imperdoável. Adiou a felicidade até ao limite da tolerância. Valeu a pena.

A Desilusão: José Shaffer
Só ele saberá o que disse ao árbitro assistente. Não terão sido coisas bonitas. Foi expulso, hipotecou as hipóteses da sua equipa. O argentino até estava a fazer um jogo muito interessante. Se não houve rigor da equipa de arbitragem, é o principal responsável pelo desmoronar de uma estratégia que prometia dar frutos. 

Lucho Gonzalez
Tanta classe, tanta delicadeza no trato da bola, tanta afeição. Pormenor delicioso, já perto do fim, a fazer a recepção e a lançar Fernando num excelso toque de calcanhar. Onda de influência crescente na organização azul e branca. «El Comandante» pede, organiza, exige, acalma, motiva. Vitor Pereira já não concebe a equipa sem o mestre argentino. Tanto assim é que foi João Moutinho a dar o lugar a Steven Defour para a recta final da partida. 

Hulk
Viciado na adrenalina, no afrontamento. Capaz de romper linhas robustas, à direita e à esquerda, para depois cruzar em busca da finalização ansiada. Primeira parte francamente boa, segunda mais irregular. Foi, largos minutos, o único a demonstrar capacidade de incomodar a derradeira barreira dos homens do Lis. A paragem por lesão não lhe roubou fôlego nem talento. Quinta-feira, diante do Manchester City, deverá voltar a ser o ponta-de-lança (Janko não pode alinhar na Liga Europa).

James Rodríguez
30 minutos em campo a confirmar o que se sabe: o seu lugar não é o banco de suplentes. Oferece um manancial técnico à equipa que Varela, nesta altura, não está em condições de oferecer. Talento inato, genialidade certificada. Não é fácil, de facto, perceber a opção de Vitor Pereira ao deixá-lo tanto tempo de fora. 

Jan Oblak
Noite de luxo, a revelar um menino de 19 anos capaz de vir a ser um tremendo guarda-redes. Voo extraordinário aos 15 minutos, a desviar um pontapé de Moutinho; saída temerária aos pés de Janko, aos 39, a roubar um golo fácil ao austríaco; intervenção por instinto, aos 72, a colocar o pé entre a baliza e a bola disparada de Alvaro Pereira. Três momentos grandes na actuação do atleta cedido pelo Benfica.

Maximilian Haas
Central rude, pouco dado a artifícios desnecessários, toques de embelezamento e afins. Regra lapidar: bola na área do Leiria é bola para despachar. Jogo certíssimo a comandar um quinteto (tantas vezes sexteto) defensivo bastante acertado. Passou várias épocas na equipa B do Bayern Munique e tem todo o ar de vir a ser dono e senhor do lugar. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Janko: «Podemos fazer melhor do que até aqui»

Mark Janko, avançado do F.C. Porto, comentando o seu registo de dois golos em dois jogos como titular, na entrevista rápida à SportTV:

«Hoje foi difícil encontrar espaços na área, e o guarda-redes deles esteve muito bem nas primeiras oportunidades que tive. Mas podemos estar satisfeitos com o que conseguimos, e com esta vitória. Não quero prometer nada aos adeptos, só dar o que tenho e esperar que isso possa ajudar a equipa. Nem sempre dará resultado como nestes dois jogos, mas podemos fazer melhor do que até aqui.»

Acerca do entendimento com Hulk, com quem jogou pela primeira vez: 
«É verdade que o F.C. Porto é uma equipa diferente com Hulk, a sua presença aumenta as nossas opções para o último passe.»


in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-U. Leiria, 4-0 (crónica)

A solução estava no banco. James ajuda a decidir num teste à paciência do Dragão


Paciência e persistência. O regresso do F.C. Porto aos triunfos no campeonato foi um teste aos limites do mais agitado adepto azul e branco. Há quebra-cabeças bem mais simples de desmontar do que a linha defensiva leiriense, que se mostrou, até perto do fim, um verdadeiro Sudoku para especialistas, numa noite em que o F.C. Porto teve o mérito de não se enervar mesmo com o Dragão a pedir mais coração. Com paciência chegou ao golo, com paciência construiu a goleada (4-0). Todos os golos nos últimos 25 minutos.

Vítor Pereira afirmara, na antevisão do encontro, aguardar um adversário atrevido. Não foram precisos mais de dois minutos para perceber que este alegado 3-4-3 leiriense foi uma falácia no Dragão. Os laterais subidos que o treinador portista falara raramente largaram a linha dos centrais que, por vezes, ainda receberam o auxílio de Marcos Paulo. Seis homens, sete em lances de maior aperto, na linha defensiva leiriense. Uma muralha que o F.C. Porto estranhou. 

Com Hulk de regresso e Janko fixo na frente, o F.C. Porto entrou dinâmico mas perdeu o gás cedo. Provavelmente esperando um rival diferente, bateram de frente no muro e demoraram a recompor-se. 

É certo que o jogo de paciência poderia ter sido evitado se Janko concretizasse uma das três boas ocasiões de golo que dispôs na primeira parte. Em tudo semelhantes, com centros rasteiros e remates que acabaram por não levar a direcção desejada. Ou seja, a equipa já percebeu como o austríaco se posiciona. Cabe ao artilheiro afinar a pontaria. 

Com a estratégia leiriense escancarada para um Dragão pela metade, começou então o quebra-cabeças. Como furar um bloco tão preenchido e recuado? A resposta, normalmente, está na dinâmica e, sobretudo, na intensidade colocada em jogo. Posse de bola ajuda, se não for inconsequente. Durante muito tempo a do F.C. Porto foi. Aliás, se o Dragão tivesse um marcador com o tempo de ameaça de jogo passivo, tal qual uma partida de andebol, o gongo soaria várias vezes. 

James, a energia que contamina

O F.C. Porto tentava à direita, flectia para o centro, puxava para a esquerda. Buscava soluções, via a baliza longe e, mesmo quando lá chegava, encontrava um guardião inspirado. Boa exibição de Oblak, um jovem dos quadros do Benfica, a ganhar rodagem na Liga. 

A solução, como diz o anúncio, estava no banco. James, sacrificado no onze inicial, trouxe a verticalidade e objectividade que se pedia. A ausência de James no onze, provavelmente terá a ver com o equilíbrio de uma equipa que volta a ter Hulk e dispõe, agora, de dois laterais bem ofensivos. Mas os bons jogadores fazem sempre falta e o colombiano não tardou em prova-lo. 

Antes, já a equipa de Manuel Cajuda tinha ficado reduzida a dez, por expulsão de Shaffer, por palavras. O técnico leiriense meteu Tiago Terroso, tirou o ponta-de-lança Bruno Moraes, esgotado de tanto correr sozinho na frente. A ordem era para recuar. Ainda mais. 

O F.C. Porto resolveu, depois, o jogo. Rui Silva ainda deixou por marcar um penalty sobre Hulk, mas Janko encostou uma jogada de James na esquerda e deu início ao segundo acto. A goleada em tempo recorde. 

Despedida ao ritmo do golo

A vitória do F.C. Porto passou a ser uma certeza quando o próprio James concluiu uma grande jogada, que meteu um passe a rasgar de Danilo, um centro de Hulk, uma simulação de Janko, um remate de Lucho e uma defesa de Oblak. Não perdoou o jovem que entrou para virar o jogo do avesso. 

E conseguiu-o de tal forma que o resultado final surpreenderá, certamente, quem não viu a última meia hora. O U. Leiria perdeu posições, perdeu a calma, perdeu a paciência. O F.C. Porto aproveitou e fez miséria. 

Alvaro Pereira concluiu, ao centro, um dos muitos lances de ataque da recta final e Maicon, após canto, fechou a noite com chave de ouro. O F.C. Porto volta às vitórias na Liga está de novo a cinco pontos do Benfica. Está vivo no campeonato e já pensa no Manchester City.

in "maisfutebol.iol.pt"

Concorrência dispara nas alas

DJALMA AMPLIA ABUNDÂNCIA DE EXTREMOS



Hulk é insubstituível desde que esteja apto. O austríaco Janko tem tudo para tomar conta da posição 9 a nível interno, embora esteja impedido de atuar na Liga Europa. Com o regresso de Djalma aos eleitos após 5 semanas de ausência por causa da participação de Angola na CAN’2012, a concorrência nas alas dispara face à grande quantidade de extremos no plantel.
O ex-Marítimo, de 24 anos, estava em alta e foi decisivo na retoma portista, ajudando o coletivo numa fase onde os maus augúrios predominavam. Porém, foi precisamente quando parecia dono do lugar que teve de partir rumo à sua seleção.
Ao reentrar nas convocatórias de Vítor Pereira, Djalma cria no plantel uma situação de intensa combatividade entre um quinteto de nomes por uma ou, quanto muito, duas vagas no onze. A lista elaborada a pensar na U. Leiria, por exemplo, apenas deixou de fora o jovem Iturbe entre os especialistas no ataque pelos flancos, uma prerrogativa que resulta também do decréscimo de médios resultante das movimentações do mercado.
Dado que Vítor Pereira nunca mostrou inclinação para puxar James Rodríguez para a posição 10, e a chegada de Lucho González tornou definitivamente inviável qualquer adaptação, vamos ter o jovem colombiano, Varela, Cristian Rodríguez, Djalma e Iturbe numa batalha constante por conquistar espaço e visibilidade com a camisola azul e branca. Apenas frente ao Manchester City, e dado que Hulk tem fortes probabilidade de ser puxado para o meio, é crível que dois destes cinco homens possam ser titulares.
in "record.pt"

Maicon protege-se na melhor sequência

PRESTES A COMPLETAR 15 JOGOS A TITULAR



Maicon estará esta noite entre os titulares, lado a lado com Mangala no eixo do sector recuado. A inclusão do brasileiro no onze já passou a ser habitual, mas o jogo de hoje pode ser o epílogo de um trajeto percorrido a pulso pelo central, de 23 anos.
É que Maicon está prestes a completar uma série de 15 encontros consecutivos como titular dos dragões, mas corre sérios riscos de ver o seu posto ocupado por um companheiro no embate com o Manchester City. Danilo está à espreita e, o curioso, é que Maicon está na iminência de ceder o seu lugar num momento em que já provou a sua utilidade no equilíbrio defensivo da equipa e viveu aquela que é, de longe, a sua melhor sequência de jogos desde que chegou à Invicta, no defeso de 2009.
in "record.pt"

Janko seguro na frente espera herança de Falcão

HULK TEVE PAPEL DETERMINANTE



A entrada prometedora de Marc Janko exige confirmação, esta noite, naquele que será o seu jogo de estreia na Liga Zon Sagres. O austríaco, de 28 anos, marcou na primeira vez que envergou a camisola do FC Porto e mostrou que veio acrescentar algo ao ataque dos campeões nacionais, desde logo com uma forte presença na área.
Mas o sucesso de Janko está também dependente do apoio que lhe for prestado e nesse sentido Hulk tem uma importante palavra a dizer. Mesmo tendo as baterias constantemente apontadas à baliza adversária, o brasileiro possui um manancial de recursos que lhe permite ser um assistente de luxo para o homem mais adiantado da equipa. Foi assim com Radamel Falcão durante duas épocas e deverá continuar (espera Vítor Pereira) com Janko. Mesmo sendo o internacional austríaco um jogador com características distintas de El Tigre.
in "record.pt"

Campeão tranquilo

O FC Porto impôs, à Ovarense, a primeira derrota caseira ao bater a equipa de Mário Leite por 63-72, marcando a segunda vez que o campeão nacional levou a melhor sobre a formação vareira, já que, na quinta jornada, também tinha ganho (77-70). Com esta vitória, a equipa de Moncho López continua eficaz também longe do Dragão Caixa, contando como único resultado negativo fora do seu campo o desaire na Luz, à nona jornada.
Ontem alargou-se a diferença pontual, depois de um jogo em que o FC Porto conseguiu ser mais consistente, por ser capaz de quebrar as barreiras defensivas que a Ovarense ia criando e alterando abordagens sempre que o seu sistema parecia ineficaz. Antes do intervalo, os dragões - ainda sem o lesionado Nuno Marçal, ontem sentado na bancada e que poderá regressar na próxima jornada - construíram uma vantagem de dez pontos, transmitindo tranquilidade na luta das tabelas e inquietando os anfitriões, que, nas tentativas de pressionar os visitantes, acabaram por cair em momentos de irregularidade, bem aproveitados pelo campeão e líder do campeonato. Apesar de a Ovarense não ter o fulgor de outros anos, este ainda é um dos clássicos da Liga Portuguesa e o respeito mútuo foi evidente na forma abnegada de estar em campo.
De resto, foi no último período que a equipa da casa, com Manarte (voltou a ressentir-se de um joelho) e Cortez ainda à procura da melhor forma, após lesões, obteve algum ascendente, se bem que o campeão já geria então uma vantagem que chegou a ser de 15 pontos e que dificilmente fugiria. O FC Porto parte amanhã para Angola, onde disputará a Supertaça Compal após dois dias de viagem até Benguela.

Declarações


Mário Leite treinador da Ovarense
"Vitória do Porto é justa"


"A vitória do FC Porto é justa. Condicionou o nosso ataque e tirou-nos do nosso conforto habitual", referiu Mário Leite, sublinhando o "jogo fantástico de João Santos", sem deixar de referir: "Foi uma semana difícil de treino, e agora não voltaremos a contar com Manarte [nova lesão no joelho esquerdo]."

Moncho López treinador do FC Porto
"Jogo quase impecável"


"Foi dos melhores jogos desta época", começou por dizer Moncho López, explicando: "Fizemos um jogo quase impecável. Tivemos momentos maus, mas foram ultrapassados de forma inteligente. Estamos contentes. Damos valor à Ovarense, que é uma equipa injustiçada quando só se fala de FC Porto e Benfica."

Figura


João Santos
Eficácia demolidora


O extremo foi o melhor marcador do encontro (24), revelando uma eficácia tremenda: não falhou nos lançamentos de dois pontos (3 em 3) nem nos lances livres (3/3), conseguindo ainda cinco triplos e seis ressaltos.

in "ojogo.pt"

Dragões viram a perder

O FC Porto perdeu, na ilha do Pico, frente ao Candelária, num jogo marcado pela polémica validação do golo decisivo, a dois minutos do fim. Os portistas asseguram que a bola não entrou. As imagens televisivas também não o confirmam, mas o árbitro lisboeta Ricardo Leão não teve dúvidas e validou-o.
Na primeira parte, as equipas equilibraram-se. Apesar de o FC Porto entrar mais pressionante, com o decorrer do jogo desapareceu esse domínio. Tudo apontava para que se chegasse ao intervalo com um nulo, que era justo, mas num contra-ataque, ao minuto 23, Jorge Silva conseguiu bater Edo Bosch e abrir o marcador.
O FC Porto, numa outra decisão polémica, teve um livre directo a seu favor, logo após o reatamento, que Reinaldo Ventura não desperdiçou.
A partir daí, qualquer equipa podia ter decidido o jogo e o Candelária foi o mais perdulário, pois falhou - com mérito de Edo Bosch - os livres directos, fruto do acumular de faltas dos portistas. Depois, veio o tal golo controverso de Mauro Fernandez que selou o jogo.
Os campeões nacionais ainda tiveram a última chance, em novo livre directo de Ventura no minuto 23, provocado pela décima falta do Candelária. Mas dessa vez falhou e a invencibilidade dos campeões nacionais esfumou-se.


in "ojogo.pt"

"Pekerman quer ver James"

James pode falhar o clássico com o Benfica, marcado para o dia 2 de Março, se for convocado para representar a Colômbia no particular frente ao México, que se vai disputar dois dias antes em Miami, nos Estados Unidos. Alonso Amorocho, director técnico da selecção colombiana, desconfia que José Pekerman, o novo seleccionador, vai chamar o avançado portista para esta partida amigável, até porque o técnico argentino pretende ver em acção os melhores jogadores. "A convocatória só vai ser revelada na terça-feira e ainda não tenho nenhuma informação oficial sobre as opções. No entanto, Pekerman está a chegar agora à Colômbia e pretende ver os melhores jogadores nesta partida, tendo até em vista a preparação da fase de qualificação para o Mundial. Ora, James é um desses jogadores", admitiu ontem Alonso Amorocho, em declarações a O JOGO. O dirigente da federação colombiana revelou ainda que não foi contactado por ninguém ligado ao FC Porto para uma eventual dispensa de James. "Até sexta-feira, que foi quando estive pela última vez nos escritórios da federação, não tínhamos recebido nenhum pedido, seja por fax, e-mail ou qualquer outro meio. Até este momento não temos conhecimento de que o FC Porto esteja interessado na dispensa do jogador", confessou Alonso Amorocho, que se recusou a adiantar o que acontecerá no caso de esse pedido ser feito nos próximos dias. "Isso já não sei. Quem decide é o seleccionador", lembrou.
James é, de resto, o único jogador do FC Porto que corre o risco de falhar o clássico, uma vez que os restantes elementos do actual plantel com possibilidade de serem convocados para as selecções jogam todos na Europa. No entanto, a preocupação demonstrada por Vítor Pereira na última conferência de Imprensa está igualmente relacionada com a possibilidade de ficar praticamente sem jogadores para trabalhar na semana que antecede o clássico; é que no actual plantel de 23 jogadores, existem 14 com possibilidade de serem chamados para os compromissos de 28 (selecção brasileira) e 29 de Fevereiro. Aliás, na melhor das hipóteses, os jogadores chamados para as selecções chegam a Portugal apenas na véspera do jogo na Luz, ou seja, limitam-se a realizar um treino de recuperação antes de viajarem para Lisboa.

in "ojogo.pt"

Lucho e Janko no meio da revolução

Depois da apresentação na Taça da Liga, Lucho e Janko preparam-se agora para a estreia no campeonato. A chegada dos dois jogadores, que serão titulares frente ao Leiria, transformou-se rapidamente num momento de aparente viragem na equipa, até porque foram deles os golos na vitória com o V. Setúbal, que, recorde-se, se seguiu ao desastre de Barcelos. Mais impressionante é agora perceber a revolução que aconteceu na equipa desde o primeiro jogo do campeonato; feitas as contas, hoje, frente ao Leiria, Helton, Moutinho, Varela e Hulk até podem ser os únicos sobreviventes desse onze que venceu em Guimarães, ainda que Sapunaru, titular nessa partida, também esteja entre os convocados. Impressionante.
É certo que os dois defesas-centrais utilizados em Guimarães, Rolando e Otamendi, falham o encontro desta noite por castigo, mas também não deixa de ser menos relevante o facto de seis jogadores - sim, seis! - que participaram nessa partida já não estarem sequer no actual plantel do FC Porto. Fucile, Souza e Guarín, emprestados na mais recente reabertura de mercado, foram titulares no arranque do campeonato, enquanto Belluschi, Rúben Micael e Falcao entraram durante a segunda parte do jogo com o Guimarães.
Seis meses depois, Vítor Pereira defende que tem um plantel mais equilibrado para fazer frente à segunda metade da temporada, tendo ainda deixado bem vincada a convicção de que a equipa tem mais "condições" de lutar pela revalidação do título. As boas estreias de Lucho e Janko, no Estádio do Dragão, parecem dar razão ao treinador, também ele crente na maior capacidade da equipa para "subir a qualidade de jogo" depois das mexidas efectuadas no plantel durante o mercado de Inverno. Um dado para começar a confirmar esta noite, com a certeza de que o FC Porto não pode perder mais terreno para o Benfica.



Hulk regressa para teste à nova dinâmica ofensiva

ANTÓNIO M. SOARES
Hulk está de regresso aos convocados do FC Porto, quase um mês depois de se ter lesionado na coxa esquerda no jogo da 15ª jornada, com o Rio Ave. A recuperação muscular do Incrível demorou um pouco mais do que o previsto, mas parece ter ficado completa na altura certa, uma vez que coincide com a ausência de Kléber, que se lesionou, no treino de ontem, no ombro direito e é baixa de última hora. Um azar tremendo para o avançado, que na véspera recebera uma prova de confiança do treinador: "Estou satisfeito com o trabalho e profissionalismo dele e conto com ele para o resto da época." A lesão não será grave, porém deixa-o em dúvida para a Liga Europa, com o Manchester City.
Entre as escolhas do técnico azul e branco, há a destacar também o regresso de Djalma - mais de um mês depois, por causa da sua participação na Taça das Nações Africanas (CAN) ao serviço da selecção angolana - e a ausência forçada de Rolando e Otamendi, que cumprem um jogo de castigo depois de terem visto o quinto cartão amarelo em Barcelos, na derrota com o Gil Vicente (3-1). Ainda em relação à última convocatória para o encontro da Taça da Liga, com o V. Setúbal, regista-se a saída de Iturbe dos eleitos de Vítor Pereira.
Numa altura em que o plantel ficou ainda mais curto nas opções para o meio-campo, com a saída de Souza - por empréstimo - para o Grémio de Porto Alegre, Fernando, tal como se previa, acabou por recuperar de um traumatismo na crista ilíaca (pélvis), pelo que também se manteve entre os 18 escolhidos para o jogo com os leirienses, tal como O JOGO antecipara.
Com Hulk entre os eleitos, o treinador portista promete testar em pleno, pela primeira vez, a nova dinâmica ofensiva que pretende ver implantada na equipa daqui em diante. E ainda que Vítor Pereira tenha contornado a questão na conferência de Imprensa de antevisão ao jogo, o brasileiro deverá mesmo ser devolvido à sua posição natural - o lado direito - neste encontro. Mas as opções para este encontro deixam antever mexidas que não se devem limitar ao regresso do Incrível à equipa. Djalma, que não joga desde o clássico de Alvalade, é outra novidade. Porém, o angolano perdeu terreno na equipa com a sua ausência na CAN e para já terá de se contentar com o banco.

Mais utilizados do que na última época


Lucho e Janko vão estrear-se hoje no campeonato e aumentar para 27 o número de jogadores utilizados por Vítor Pereira na competição, ultrapassando os 26 que jogaram na última temporada com André Villas-Boas - três eram guarda-redes, enquanto este ano apenas Helton foi utilizado na baliza. Curiosamente, o número até pode subir até aos 28, na eventualidade de Alex Sandro entrar durante a partida de hoje, uma vez que o brasileiro ainda não foi utilizado no campeonato. No entanto, destaque ainda para outro número: dos 25 jogadores utilizados, sete já não fazem parte do plantel: Fucile, Souza, Belluschi, Guarín, Rúben Micael, Walter e Falcao.

FC Porto é rei no Dragão


O FC Porto recebe o Leiria - primeiro adversário oficial no Estádio do Dragão - e os números não lhe podiam ser mais favoráveis. Em 17 deslocações, os leirienses nunca conseguiram levar os três pontos do Dragão. O máximo que a equipa do Lis conseguiu foi um empate a um golo, em 2004/05, com Quaresma a marcar para os azuis e brancos e Krpan a restabelecer a igualdade.

Iturbe de fora mas não ficou aborrecido


Depois de ter manifestado o desagrado por não ter sido inscrito pelo FC Porto na Liga Europa, Iturbe viu agora o seu nome riscado da lista de convocados, depois de ter estado no banco com o V. Setúbal. Vítor Pereira preferiu chamar Djalma, relegando o internacional argentino para a bancada. Iturbe, pelos vistos, desta vez não ficou aborrecido. "Que tenham um bom fim-de-semana. Bênção", escreveu no Twitter minutos depois de ser conhecida a convocatória.

in #ojogo.pt"