sábado, 5 de março de 2011

STEMPIN POTENCIOU RESULTADOS DO «MULTIBANCO»

Dezassete jogos, 16 vitórias e nova aproximação aos 100 pontos. Os dados tornam-se ainda mais interessantes, se a eles se acrescentar a «folga» do cinco inicial desde o intervalo e o facto de o banco ter juntado 45 pontos à contabilidade global de uma partida (93-72) em que o Casino Ginásio não pôde fazer muito mais do que assistir e confirmar a superioridade portista.

Intensa, por vezes de um fulgor admirável, a abordagem portista ao jogo produziu efeitos irreversíveis logo aos minutos iniciais. Ao final do primeiro período, os Dragões acumulavam uma vantagem de 14 pontos (28-14), enquanto o público repetia a vénia a um Stempin demolidor, que afundava com espectáculo e conquistava a falta.

O segundo parcial atenuaria diferenças (15-13), com os azuis e brancos a revelarem a mesma capacidade defensiva, à qual acrescentaram uma pressão crescente sobre o base adversário, mas quebrando em termos de produtividade atacante, numa fase em que Moncho López introduzia novas variantes ao encontro e testava soluções alternativas, que, mais tarde, motivariam a sua irritação e um pedido de desconto de tempo para rever a estratégia.

A verificação do plano, recordada numa enérgica gesticulação do treinador, teve repercussões imediatas e mais dificuldade para o organizador de jogo figueirense, testada então num nível mais acima. No final do terceiro quarto, o FC Porto Ferpinta somava 19 pontos de vantagem (69-50), com Pedro Catarino, João Soares, David Gomes e só um norte-americano em campo.

Sem nenhum dos elementos do cinco inicial (só Greg Stempin e Carlos Andrade ultrapassaram ligeiramente os vinte minutos de utilização), o exercício de rotação gerido por Moncho López produziu os efeitos desejados, com os Dragões a ampliarem a diferença para 21 pontos, enquanto faziam a aproximação à centena, num jogo que lideraram desde a conversão do primeiro cesto.

Stempin, terrivelmente inspirado, foi o MVP da partida, com 22 pontos (quase um por cada minuto em jogo), 4 ressaltos e 1 assistência.

FICHA DE JOGO

III Campeonato da Liga, 18.ª jornada
5 de Março de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 781 espectadores

Árbitros: José Abreu, Sónia Teixeira e Nelson Guimarães

FC PORTO FERPINTA (93): José Costa (5), Carlos Andrade (11), Nuno Marçal (2), Greg Stempin (22) e Julian Terrell (8); Sean Ogirri (15), João Soares (7), Miguel Miranda (14), David Gomes (3), Diogo Correia (4), Pedro Catarino (2)
Treinador: Moncho López

CASINO GINÁSIO (72): Tomás Barroso (6), João Reveles (24), Austin Swift (8), Jason Hartford (2) e Marco Gonçalves (0); Yima Chia-Kur (20), Pedro Silva (12)
Treinador: Sérgio Salvador

Ao intervalo: 43-27
Por períodos: 28-14, 15-13


in "fcp.pt"

Villas-Boas prefere Maicon a Otamendi... na antecipação

André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, explicou no final da vitória sobre o V. Guimarães (2-0) a ausência de Otamendi no onze inicial. O argentino ficou no banco, em detrimento de Maicon, sendo que o treinador explicou que tudo passou por uma questão técnica.

«Foi uma estratégia para este jogo em particular, depois de estudado o adversário, devido às bolas metidas em profundidade pelo V. Guimarães. Acreditamos que o Maicon nos dá mais garantias nessa dificuldade que íamos sentir porque tem um melhor tempo de antecipação.

O treinador aproveitou ainda para tecer comentários sobre a exibição de Fucile. «Andamos sempre à procura de potenciar o talento que temos ao nosso dispor, o Fucile se calhar aconteceu numa altura mais avançada da época, mas todos têm estado a um nível muito alto», finalizou.



«Espectaculares são as vitórias no último minuto»

Villas-Boas ironiza que os triunfos do F.C. Porto são sempre difíceis


André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, em declarações após a vitória sobre o V. Guimarães (2-0), aproveitando para ironizar sobre os triunfos do Benfica, em comparação com o que acontece no Dragão:

«O V. Guimarães apresentou-se muito bem estrategicamente na primeira parte e criou-nos dificuldades, mas tirando um remate aos vinte segundos, na sequência de uma perda de bola, as oportunidades foram todas nossas. Na segunda parte também foram nossas, por isso vencemos bem. 

Mas nós já sabemos como é: as vitórias do F.C. Porto são difíceis e complicadas, as dos outros é que são fantásticas e espectaculares, no último minuto. O que passou aqui foi domínio completo, dez remates à baliza contra um do adversário e um Nilson muito competente, como foi reconhecido.

Há um grande talento, um plantel disponível em absoluto, é um plantel em que toda a gente quer vencer, viu-se na entrada em campo muito forte de dois jogadores [Guarín e Rodriguez], que levaram a minha mensagem e mostraram que há um sentimento muito forte de vitória neste grupo.

Manuel Machado criticou a arbitragem? Para evitar casos como passei em Guimarães, preciso de recorrer ao vídeo para ter uma opinião sobre o que o Manuel Machado disse do árbitro. Os cartões foram bem dados, perante essa agressividade que o Manuel Machado falou. 

Tivemos um sem número de faltas que foram justas e não me parece que tenha sido por aí que o V. Guimarães não criou problemas ao F.C. Porto, porque criou e os amarelos foram bem dados. O F.C. Porto é um clube de topo e de sucesso e é bom que seja o adversário a reconhecê-lo.»

Villas-Boas: «Faltam três vitórias para o título»


André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, em declarações após a vitória sobre o V. Guimarães (2-0), aproveitando para recordar que se vencer os próximos três jogos é matematicamente campeão:

«Faltam-se três vitórias para sermos campeões, vamos acreditar que contra a U. Leiria, a Académica e o Benfica vamos ganhar e podemos celebrar depois o título. Assumimos um compromisso muito forte, que passava por vencer os cinco jogos entre as deslocações a Olhão e à Luz, inclusivamente. 

Assumir estes compromissos é algo que nos alimenta. Queremos muito conquistar algo, estabelecendo objectivos que divulgámos e outros não, este foi divulgado, e acredito que a dificuldade vai ser crescente até ao jogo da Luz. Vencemos dois jogos, faltam três e vamos fazer tudo para alcançar este objectivo.»

in "maifutebol.iol.pt"

Fernando: «Jogo estava difícil mas fomos evoluindo»

Fernando, médio do F.C. Porto, comentou desta forma o triunfo da formação azul e branca na recepção ao Vitória de Guimarães:

«Faltam três vitórias para alcançarmos o nosso o objectivo, que é o título nacional. O jogo estava difícil, mas conseguimos ir evoluindo e chegámos ao triunfo. Em termos pessoais, penso que estou a melhorar. Estive dois meses parado, o que é sempre complicado, mas estou a evoluir. Agora, temos alguns dias para recuperar e preparar o jogo em Moscovo.» 

Sobre a ausência de Hulk: «O plantel do F.C. Porto tem grandes jogadores. Quando um sai, existem unidades à disposição para compensar e estamos tranquilos nesse aspecto»


in "maisfutebol.iol.pt"

Falcao: «Sempre que entrou, James fez a diferença»

Falcao, avançado do FC Porto, em declarações à «TVI» após o jogo com o V. Guimarães, da 22ª jornada da Liga, que os dragões venceram por 2-0, com golos de Falcao e Cristian Rodriguez:

«Tivemos um adversário difícil e fomos para o intervalo com 0-0. Mas estamos com muita tranquilidade e definimos com eficácia, na segunda parte, e demos uma vitória aos adeptos. A assistência de James? Nos momentos em que foi utilizado, o James marcou a diferença, fez sempre grande trabalho e correspondeu. Tanto ele como os outros colegas. Estamos todos focados no mesmo objectivo.»


in "maisfutebol.iol.pt"

DRAGÕES VENCEM BENFICA (7-5) E RETOMAM LIDERANÇA DO CAMPEONATO

O FC Porto Império Bonança é de novo líder do campeonato nacional, depois de bater o Benfica por 7-5, em encontro da 21.ª jornada da prova. Os Dragões repetiram o resultado obtido em Lisboa, na primeira volta, e deram um passo decisivo rumo ao decacampeonato. Nas nove jornadas que faltam, pedem-se nove vitórias para assegurar o título.

Num jogo de casa cheia, o primeiro golo surgiu aos quatro minutos, por Reinaldo Ventura, num remate à meia volta. O FC Porto continuou a atacar a baliza adversária, com vários remates de Pedro Gil a ameaçar Ricardo Silva. O Benfica empatou aos 11 minutos, mas, no entanto, o FC Porto não baixou o nível de jogo. Tal ficou comprovado com o remate ao lado de Emanuel Garcia, após trabalho de Filipe Santos, e com o golo de Pedro Moreira, aos 12 minutos, numa recarga.

No mesmo minuto, Emanuel Garcia fez o 3-1, numa grande execução, depois de passar por trás da baliza do Benfica. Com dois golos de diferença, o FC Porto passou a ter maior domínio do jogo e executou algumas grandes jogadas. Pouco antes do final da primeira parte, Pedro Gil aumentou a vantagem, num contra-ataque. Estava feito o 4-1 para a equipa dos Dragões. Houve ainda tempo para um remate ao poste de André Azevedo.

Nos primeiros minutos da segunda parte, o FC Porto atirou nova bola ao poste, por intermédio de Gonçalo Suíssas. O jogo tinha mais espaços, dado que o Benfica corria mais riscos, em busca de recuperar a desvantagem. Os Dragões atravessaram aí um dos seus melhores períodos no encontro, mas acabaram por sofrer dois golos, que colocaram o resultado em 4-3.

Aos 35 minutos, Reinaldo Ventura fez o 5-3, num livre directo convertido com raiva e que recolocou alguma justiça no marcador. No minuto seguinte, Edo Bosch defendeu o livre directo marcado por Ricardo Oliveira, na mais destacada das suas intervenções na partida. O guarda-redes espanhol também foi decisivo para esta vitória, anulando vários remates do adversário.

Os lisboetas ainda fizeram o 5-4, colocando o pavilhão em suspenso nos momentos finais. Porém, num contra-ataque velocíssimo, Pedro Moreira fez o 6-4 e praticamente decidiu o vencedor do encontro, a quatro minutos do fim. Se dúvidas houvessem, Emanuel Garcia fez o 7-4, no minuto seguinte. O 7-5 final foi estabelecido por Luís Viana, mas mais não foi do que o estrebuchar final do anterior líder do campeonato, que continua sem vencer no Porto desde 2004/05.

Em conferência de imprensa, o técnico Franklim Pais analisou o encontro: «É normal estarmos de volta ao primeiro lugar. Já estamos habituados a essas transições de segundo lugar para primeiro e vice-versa. Foi um clássico do hóquei em patins português. O grupo mostrou às pessoas que põem em causa o nosso valor que continua vivo. O pensamento continua a ser jogo a jogo, final a final. Tudo é possível, ganhar ou perder o campeonato. Os próprios erros de arbitragem de hoje mostram também que tudo é possível. Agora, o importante é estarmos bem em todos os jogos e encará-los como se fossem nove finais».

FICHA DE JOGO

FC Porto-Benfica, 7-5
Campeonato nacional, 21.ªjornada
5 de Março de 2010
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.917 espectadores

Árbitros: Paulo Romão (Lisboa), Joaquim Pinto (Porto) e José Monteiro (Minho)

FC PORTO: Edo Bosch, Filipe Santos, Pedro Moreira, Reinaldo Ventura e Pedro Gil
Jogaram ainda: Emanuel Garcia, André Azevedo e Gonçalo Suíssas 
Treinador: Franklim Pais

BENFICA: Ricardo Silva, Diogo Rafael, Valter Neves, Ricardo Pereira e Esteban Abalos
Jogaram ainda: Cacau, Luís Viana, Ricardo Oliveira e João Rodrigues
Treinador: Luís Sénica

Ao intervalo: 4-1
Marcadores: Reinaldo Ventura, (4m e 35m), Luís Viana (11m e 49m), Pedro Moreira (12m e 46m), Emanuel Garcia (12m e 48m), Pedro Gil (23m), Ricardo Oliveira (27m e 34m) e Valter Neves (40m)
Disciplina: cartão azul para Reinaldo Ventura (10m)


in "fcp.pt"

F.C. Porto-V. Guimarães, 2-0 (crónica)

O líder tarda mas não falha com um banco a render juros


O líder tarda mas não falha. Décima vitória consecutiva na Liga, afastando qualquer tentativa de pressão oriunda do sul. O F.C. Porto superou um minhoto europeu e fica a torcer pelo outro. Falcao e Cristian Rodriguez abateram o Vitória (2-0).

A espera foi longa. A estratégia de Manuel Machado amarrou um Dragão órfão de Hulk mas ruiu como um baralho de cartas, quando a segunda ofensiva azul e branca chegou à baliza de Nilson.

Foi, antes de mais, uma vitória de André Villas-Boas. Mexeu bem e provou ter um banco com soluções à altura, quando a ausência de Walter continua a incomodar. Guarín, Rodriguez e Ruben Micael, mais o resistente James, confirmaram o triunfo azul e branca.

Desespero antes de o ser

O F.C. Porto passara a primeira meia-hora a disputar território com o Vitória e meros quinze minutos a dominar por inteiro, ansiando por um golo em cima do intervalo. Não apareceu. Veio a segunda parte e novo ataque em força, que o jeito escasseava na fria noite de sábado. 

O Vitória, constantemente reinventado por Manuel Machado, surgiu no Dragão com trincos (Cléber) disfarçados de centrais, laterais convertidos em médios ofensivos (Jorge Ribeiro) e falsos avançados a aparecer de todo o lado, sem ordem previsível para os adversários.

Belluschi a menos

Quando os adeptos vitorianos ocuparam o seu sector no recinto portista, a equipa visitante estava por cima. E assim esteve, a espaços, obrigando o F.C. Porto a pensar duas vezes antes de subir o bloco rumo à baliza de Nilson. Qualquer deslize redundaria num contra-ataque letal, percebeu-se.

Falcao teve duas oportunidades na primeira parte, Alvaro Pereira uma. Ambos tomaram decisões erradas, Nilson fez o resto para conservar o nulo. No reatamento, como referido, o F.C. Porto correu contra o tempo e a perspectiva de aflição.

André Villas-Boas não perdeu a aposta em Maicon, sentando Otamendi no banco, mas James Rodriguez tardou em apagar a memória de Hulk. Se Belluschi estivesse nos seus dias, esta realidade seria coberta pelo manto do espectáculo. Não estava, longe disso. Foi o primeiro a sair, quando o técnico decidiu mexer.

Ruído rapidamente abafado

Guarín entrou em campo (55m) quando os ponteiros do relógio começavam a ameaçar. Varela, um dos mais inconformados nesse período, abandonou o terreno de jogo pouco depois, por troca com Cristian Rodriguez (65m). Os adeptos estranharam. E James, fica em campo? Fica.

Em três minutos, os treinadores de bancada perceberam que nem tudo vem nos livros, ou nos jornais. Villas-Boas acreditou em James e o miúdo estendeu a passadeira para o golo de Radamel Falcao. Bola em profundidade, remate cruzado, 1-0!

Em Olhão, o F.C. Porto marcou na mesma altura, mais segundo menos segundo, já com o banco a render juros. 

Lençol remendado

Manuel Machado mexera em dose dupla, ainda antes do tento inaugural, mas o Vitória pouco fizera nos segundos quarenta e cinco minutos. Aceitou a pressão do F.C. Porto e acreditou demasiado na falta de inspiração. Momentânea, lá está. Cléber, central adaptado, não teve pernas nem soube cobrir espaço no remate de Falcao.

O jogo terminou aí. A estratégia vitoriana passava por um lençol esticado, depois encolheu e, quando quis alargar de novo, já apresentava remendos pouco sólidos. Os dragões perceberam e atacaram com método, sem loucuras. 

Quando James cedeu o seu lugar a Ruben Micael, recebeu uma ovação e não palmas tímidas. Mérito de Villas-Boas, antes de mais. Varela estava em crescendo e seria uma substituição facilmente condenável. Assim, mão à palmatória. A chave do encontro ficou nas mãos do colombiano e do incontornável Falcao. 

Ruben Micael comprovou a noite inspirada do técnico azul e branco. Perdeu tempo num lance, ganhou noutro ao isolar Cristian Rodriguez para o 2-0. Festa completa no Dragão.

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-V. Guimarães, 2-0 (destaques)

Falcao, há coisas que não mudam, não é?


Falcao, fundamental como sempre
O F.C. Porto não estava a ter um jogo fácil. Mandava no futebol, é certo, jogava mais perto da baliza adversária do que o contrário, mas encontrava uma dificuldade notória em criar situações de golo. Pela primeira vez esta temporada, aliás, chegou ao intervalo de um jogo do campeonato no Dragão sem marcar, e sem vencer. O que parecia indicar algo de novo. Parecia, de facto. Mas há coisas que não mudam nunca: Falcao. Contra todas as novas tendências, o colombiano surgiu a fazer o golo que valeu o triunfo. Ao minuto 68, como fizera em Olhão. Um minuto feliz, decididamente. Já na primeira parte, de resto, Falcao tinha ficado duas vezes perto do golo (não podem dizer que não tinha avisado, portanto), mas as finalizações tinham sido paradas por Nilson.

James, de colombiano para colombiano
Começou bem, caiu de produção, mas voltou a tempo de ser decisivo. Absolutamente decisivo, aliás: excelente assistência para o golo de Falcao. Uma assistência de grande jogador. Ele que depois rematou a rasar o poste. Tem talento e isso vale tudo, mesmo quando parece numa noite infeliz.

Rodriguez, que regresso!
É certo que jogou na melhor fase do F.C. Porto, após o golo de Falcao que tranquilizou o futebol da equipa e proporcionou algumas das melhores jogadas. Mas é certo também que Rodriguez contribuiu muito para isso, ele que entrou cheio de vontade. Como prémio fez o golo da tranquilidade.

Álvaro Pereira, pela esquerda, correr, correr
Quase marcava, ainda na primeira parte, o que não é uma novidade mas quase: marcou ao Juv. de Évora, apenas. O remate saiu torto, porém. Além disso, deu profundidade à esquerda, fartou-se de correr, de ganhar a linha de fundo e de cruzar. Nem tudo lhe saiu bem, mas agitou o jogo.

João Moutinho, melhor do que recentemente
Fez um remate aos 82 minutos, na marcação de um livre, que proporcionou a Nilson grande defesa. Não chegou para fazer o primeiro golo na liga, mas coroou uma exibição melhor do que as últimas, consistente, adulta e mais solta. Sobretudo na segunda parte, após a entrada de Guarín.

Nilson, fundamental quando foi preciso
O guarda-redes aguentou o nulo até ao limite do possível com em duas ou três defesas qualidade, mais uma mão-cheia de outras sem a mesma espectacularidade. Parou, por exemplo, um remate e um cabeceamento de Falcao na primeira parte, e impediu o golo de Moutinho numa defesa após um livre.

Bruno Teles, velocidade à esquerda
O lateral foi, à semelhança do que aconteceu no F.C. Porto com Álvaro Pereira, um dos alimentadores do ataque vimaranense. Em velocidade, colado à linha, estendeu o futebol e apoiou o ataque. Na defesa tapou o flanco e ganhou vários despiques individuais, nas saídas para o ataque correu que se fartou.

in "maisfutebol.iol.pt"

Dragão adopta Porto Canal

Em vez de uma Benfica TV azul e branca, um canal generalista inspirado pelo dragão foi a decisão tomada pelo FC Porto para o alargamento da sua plataforma comunicacional, num gesto que Pinto da Costa considera ainda um contributo para "reanimar este Norte, que está moribundo por vontade dos sulistas" (ler declarações à parte). O contrato foi assinado na última quarta-feira, entre os dragões e a proprietária espanhola MEDIApro, prevendo a possibilidade de envolvimento na gestão do Porto Canal ou mesmo, numa etapa futura, a participação no capital da estação televisiva. Pelo menos até essa altura, o negócio não implicará um grande esforço financeiro para os portistas.

Num comunicado pouco revelador, o FC Porto estabelece como objectivos do projecto reforçar a expressão pública e promover a marca e promete mais novidades "aquando da fase de concretização das intenções acordadas", o que deverá suceder, sabemos, durante o defeso da época desportiva. Do outro lado da mesa, o Porto Canal congratula-se com a possibilidade de "assumir uma dimensão reforçada no panorama televisivo português". Em conversa com O JOGO, mas muito circunscrita, o director-geral Juan Figueroa limitou-se a elogiar a dimensão do FC Porto, cujo interesse entende como confirmação do "bom trabalho desenvolvido" desde 29 de Setembro de 2006, dia em que se iniciaram as emissões.

Presente nas grelhas digitais da ZON, Clix e MEO, o Porto Canal tem, naturalmente, um âmbito regional, muito centrado nos concelhos do Grande Porto e sustentado pelas autarquias, empresas e universidades locais, em particular a pública. Esse enraizamento acabou por encaixar bem nos estudos que os dragões fizeram a respeito da criação de um canal televisivo próprio, hipótese essa que a análise aos dados recolhidos desaconselhou, por concluir que uma versão azul e branca da Benfica TV não ajudaria à implementação do conceito pretendido, ao contrário de um canal genérico, de programação tradicional e alma azul e branca. Outra característica essencial, e que será mais verosímil numa empreitada assim, é o pressuposto de que não haja custos para o FC Porto. Se for o clube a gerir a estação, as despesas terão de ser cobertas pelas receitas. O negócio, de resto, não implicará dispêndios, pelo menos nas etapas iniciais. Passará a implicar quando, e se, a entrada no capital for concretizada.

in "ojogo.pt"


Pinto da Costa

"Beneficiar o nosso clube e reanimar o Norte"

"Tudo o que havia para dizer está expresso sucintamente no nosso comunicado, apenas poderei acrescentar que, como em todos os projectos do nosso clube, vamos privilegiar a qualidade", disse Pinto da Costa a O JOGO sobre a parceria ontem anunciada.

Instado a esclarecer sobre os objectivos concretos e a dimensão da associação do FC Porto ao Porto Canal, Pinto da Costa comentou: "Este é o primeiro passo de uma acção que serve para beneficiar o nosso clube e reanimar este Norte que está moribundo por vontade dos sulistas e de alguns nortenhos com os olhos postos na capital".

in "ojogo.pt"

Fama de Villas-Boas chega à América

O FC Porto e André Villas-Boas continuam a coleccionar elogios. Desta vez foi a consagrada publicação norte-americana "Sports Illustrated" a relatar uma temporada de sucessos no Dragão, já depois dos elogios recentes que vieram do não menos importante "Wall Street Journal". No mais recente trabalho, já que ambos foram, curiosamente, assinados pelo jornalista Gabriele Marcotti, enumeram-se as vitórias conquistadas esta época antes de se apresentar as origens de André Villas-Boas, desde a história com Bobby Robson - que o levou até ao FC Porto - até à sua passagem pela Académica. A idade do treinador também é destacada, assim como a "inevitável" comparação com Mourinho. No entanto, escreve-se que Villas-Boas "gosta mais de atacar" e é até "mais sofisticado tacticamente". A finalizar recorda-se ainda a capacidade que o FC Porto tem para se reinventar anualmente, devido à constante venda de jogadores para os principais campeonatos europeus

in "ojogo.pt"

Carlos Pereira assume queixa na FIFA contra o FC Porto

POR CAUSA DO ASSÉDIO AO AVANÇADO KLÉBER


O Marítimo apresentou queixa na FIFA contra o FC Porto, devido ao assédio deste ao avançado Kléber. “Fizemos aquilo que tínhamos de fazer, só espero que o próprio atleta não fique perturbado com a envolvência do processo que se arrasta há algum tempo. A FIFA não é tão célere a resolver as situações”, assumiu ontem o presidente Carlos Pereira na abertura da exposição Centenarium em S. Vicente.
De acordo com os regulamentos da Liga, o FC Porto poderá ser penalizado com a subtração de 3 pontos. “Não vou antecipar cenários. Quero deixar que as instâncias próprias se pronunciem”, acrescentou.
in "record.pt"


Carlos Pereira sem medo de processo judicial

Carlos Pereira, presidente do Marítimo, disse ontem não temer o processo judicial que o FC Porto comunicou há dias, na sequência de uma entrevista sua. "Sei que pode aparecer algo na Liga, mas ainda não fui notificado e também não é algo que me tire o sono, porque a verdade não deve doer. Deve ser defendida e há coisas que não passam de 'fait divers'", disse à RTP Madeira. Sobre Kléber, que se diz estar comprometido com os dragões, Carlos Pereira repetiu a ideia de haver "um valor contratual que é preciso respeitar" e anunciou um Marítimo "intransigente" que, acrescentou, "não poderá ser prejudicado pelo poder que os outros pensam que têm".

in  "ojogo.pt"

James: Um benjamim que já dá luta

PRIMEIRO A SALTAR QUANDO É PRECISO MEXER NO ATAQUE


Chegou ao FC Porto com o rótulo de “Cristiano Ronaldo colombiano”, mas foi com pezinhos de lã que ganhou espaço no plantel. Tardou a estrear-se em jogos oficiais – só o fez já em outubro, numa eliminatória da Taça de Portugal, frente ao Limianos e como suplente utilizado –, mas hoje em dia já é o terceiro reforço mais utilizado por André Villas-Boas, logo atrás de João Moutinho e de Otamendi. Por outro lado, é o primeiro a saltar para o onze quando o técnico é obrigado a mexer no trio atacante habitual, composto por Hulk, Varela e Falcão. Falamos, pois claro, de James Rodríguez.
Esta noite, na receção ao V. Guimarães, o benjamim do plantel azul e branco vai ocupar a vaga deixada em aberto por Hulk, que cumpre um jogo de castigo. Com apenas 19 anos e em época de estreia, dará mais um sinal claro de que já ultrapassou jogadores como Cristian Rodríguez, Walter ou Mariano González na hierarquia azul e branca.
in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-V. Guimarães (antevisão): a derrota e o campeão

Villas-Boas recorda último desaire na Invicta com um sorriso


André Villas-Boas sabe que algumas derrotas têm um sabor agridoce. Nem sabem mal. O último triunfo do V. Guimarães na Invicta, aliás, traz gratas recordações ao treinador do F.C. Porto.

Era a época de Robson e Mourinho, altura em que o jovem dragão já conhecia os cantos à casa. Nessa semana, os dragões perdiam mas festejavam o título nacional.

Seria, ainda assim, hora de despedida. Bobby Robson ia fazendo as malas, rumo a Barcelona, dois anos após ter aberto as portas do F.C. Porto ao jovem André Villas-Boas. 

A 28 de Abril de 1996, na 32ª jornada da prova, o Vitória aproveitou algum relaxamento dos dragões e chegou ao triunfo (2-3). Na semana anterior, com a derrota do perseguidor Benfica, o campeonato passava a ser uma garantia.

Neste sábado, no Estádio do Dragão, não há ambiente de festa. O título continua no horizonte, à distância de três vitórias. Se o Benfica ceder frente a outro adversário minhoto, o Sp. Braga, será mais que um domingo qualquer para as cores azuis e brancas.

Três derrotas portistas, três vitórias do Vitória

Este enquadramento histórico, nada mais que uma simples curiosidade, encontra um ponto de ligação com a presente temporada. Um sinal de alerta, aliás, ou dois. O F.C. Porto perdeu apenas três jogos, todos eles no Estádio do Dragão. Nenhum na Liga. Contudo, na primeira volta, foi o Vitória a travar a marcha do líder, com um empate que valeu a primeira expulsão na carreira de André Villas-Boas. E um «mea culpa» inusitado no nosso futebol.

Um ponto final, apenas, para enquadrar esta prosa. Nos duelos entre portistas e vitorianos, na Invicta, registam-se 53 triunfos caseiros, 14 empates e apenas 3 vitórias visitantes. A última delas, já percebeu, foi há quinze anos.

Com Falcao mas sem Hulk

Agora, o presente. Villas-Boas prepara o duelo de sábado com uma enorme contrariedade. Afinal, apenas mais um teste ao plantel. O F.C. Porto continuou a vencer sem Falcao. O colombiano voltou e bisou em Olhão. Desta vez, falta Hulk, o melhor marcador da Liga. Avança James Rodriguez.

O panorama clínico está desanuviado como nunca. Emídio Rafael, com lesão prolongada, é a única baixa no grupo. Hulk cumpre castigo por acumulação de cartolinas amarelas e surgem vários nomes em risco de exclusão. Na fase crítica da época, não há espaço para poupanças.

Faouzi volta para matar saudades

O V. Guimarães continua em zona europeia, apesar dos desaires frente a técnicos estreantes, na Cidade Berço. Mozer foi ao Minho vencer com a Naval e Ulisses Morais fez o mesmo com a Académica, na semana passada. Machado ripostou as críticas com o registo pontual.

Abdelghani Faouzi regressa à convocatória e espera matar saudades de um adversário querido. O marroquino marcou o primeiro - e único - golo na Liga frente ao F.C. Porto. Depois, apagou-se. Freire, Maranhão e Edson Sitta estão lesionados, enquanto Rui Miguel cumpre castigo. 

EQUIPAS PROVÁVEIS:

F.C. Porto: Helton; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro Pereira; Belluschi, Fernando e João Moutinho; Varela, Falcao e James.

V. Guimarães: Nilson; Alex, NDiaye, João Paulo e Bruno Teles; Renan; João Alves, João Ribeiro e Jorge Ribeiro; Toscano e Edgar.

in "maisfutebol.iol.pt"

Sapunaru tem créditos

Dúvida maior nem estará no preenchimento da vaga de Hulk, mas sim quem será o lateral-direito. Villas Boas preferirá ainda o romeno a Fucile. Equipa diferente... com os mesmos. 

Duas dúvidas para o desafio de hoje, com o V. Guimarães, marcado para o Dragão, às 19.45 horas, com transmissão em directo na TVI: quem jogará no lugar de Hulk e de... lateral direito, porque nas restantes posições, salvo qualquer imponderável de última hora ou tentação de Villas em imitar Manuel Machado, que disse em conferência de Imprensa ser imprevisível por mudar assiduamente de estratégia e até de jogadores, deverão ser ocupadas pelos seus habituais titulares - Helton; Rolando, Otamendi, Álvaro Pereira; Belluschi, Fernando, João Moutinho; Falcao e Varela.

Atendendo a que Fucile parece que foi finalmente à guerra pela titularidade no lado direito da defesa , porque o esquerdo é de Álvaro Pereira e de mais ninguém, será de admitir a possibilidade de o treinador dos dragões poder estar ainda indeciso sobre a unidade a utilizar naquele posto. Isto a levar em consideração as trocas e baldrocas ocorridas nos últimos jogos, num ora jogas tu, ora jogo eu e... tu e mais eu curioso a denunciar não alternância, mas sim mudança de titular, como deu a sensação no jogo com o Sevilha, no Dragão, e em Olhão.

Aliás, foi mais a partida com o Olhanense que reabriu a porta a Fucile e... à dúvida, quando Villas Boas trocou, ao intervalo, Sapunaru pelo uruguaio, mais Varela por James...O FC Porto ganhou então novo fôlego, superior caudal ofensivo e também agressividade no jogo. 

Mesmo assim, e tendo em consideração que Sapunaru pode muito bem ter baixado uns furos no seu rendimento, nem por isso Villas Boas deverá deixar de apostar naquele que, contra todas as expectativas, foi quem em momento de indefinição garantiu segurança e até alguma ousadia no lado direito da defesa. Terá, portanto, o romeno créditos ainda suficientes para se manter na (sua) posição. 

A confirmar-se Sapunaru na equipa e o regresso de James à titularidade, condição que perdeu nos últimos dois jogos, o FC Porto vai ter frente ao V. Guimarães um onze inédito apenas com a introdução de um só jogador, James, porque Falcao nunca jogou na frente de ataque com o colombiano e Varela. El tigre fez parelhas com todos os extremos, até com Ukra, sem que alguma vez tenha ocorrido a combinação que se adivinha e que será, talvez, a mais lógica.


in "abola.pt"