sábado, 17 de setembro de 2011

«4x4x3»: James, um craque 2 em 1


Para além de um pé esquerdo abençoado, o colombiano tem a capacidade de colocar o F.C. Porto a jogar em dois sistemas ao mesmo tempo.


Rosto adolescente, talento graúdo. Assim é James Rodríguez, um craque 2 em 1. A abençoada canhota já lhe dá fama desde os 12 anos, mas o colombiano junta-lhe ainda uma cultura táctica pouco habitual para alguém com apenas 20 primaveras.

Ter um jogador como James no flanco já seria uma dádiva para qualquer treinador. Sobretudo pela espantosa habilidade para fazer metade de um golo a partir de um cruzamento. Em Portugal, só Diogo Valente parece dar luta nessa especialidade. Só que o camisola 19 dos «dragões» é como aqueles actores que representam dois gémeos no ecrã. Na mesma cena (leia-se jogo) podemos ter o James do flanco e o James da posição «10». Por vezes até parecem dialogar um com o outro, tal a facilidade com que o artista se move em cena. Isto faz do F.C. Porto uma equipa elástica, capaz de deambular entre o 4x3x3 e o 4x4x2. Um trunfo que André Villas-Boas utilizou várias vezes, e que no Chelsea pode repetir com Juan Manuel Mata (ainda que o espanhol prefira fazer essa movimentação a partir do flanco direito).

Com a promoção de Vítor Pereira, a aposta é para manter. De forma discreta, quase tímida, James deixa o flanco e aparece em posição central, transformando o tridente de meio-campo em losango. Na frente pouco muda, pois Hulk continua a procurar a aproximação ao ponta-de-lança através de diagonais. A movimentação do colombiano tem duas vantagens: pode desequilibrar batalhas na faixa central, aparecendo o ex-Banfield entre linhas, e abre o corredor esquerdo para as subidas de Alvaro Pereira. Com Varela no «onze», o F.C. Porto não tem a mesma capacidade, já que o internacional português não se sente tão cómodo em posições interiores.

Esta cultura táctica alimenta a convicção de que James terá um futuro brilhante. Quando a qualidade de um jogador não assenta apenas numa característica física, fica mais fácil construir uma carreira sólida e longa. O colombiano encaixa nesse perfil, e esta só não será a época de explosão se acusar o Verão agitado (presença no Torneio de Toulon e no Mundial sub-20). Os números da época de estreia já eram um excelente indicador do potencial de James: 32 jogos (20 deles a titular), seis golos marcados e treze assistências. Um registo impressionante para quem chegou à Europa com apenas 19 anos. Di María, por exemplo, aterrou em Lisboa com a mesma idade, e a época de estreia foi bem mais discreta. E se o argentino chegou ao Real Madrid, com todo o mérito, o futuro de James não parece menos promissor.


in "maisfutebol.iol.pt"

EDUARDO FILIPE SUGERE VELOCIDADE PARA VENCER O S. BERNARDO

Mais confiante e próximo do seu verdadeiro potencial, Eduardo Filipe antecipa o jogo com o S. Bernardo advertindo que as mais recentes deslocações a Aveiro têm revelado dificuldades e resultado em vitórias tangenciais. O central/lateral esquerdo dos tricampeões promete ritmo e velocidade para evitar surpresas.

O S. Bernardo-FC Porto Vitalis, da terceira jornada do Andebol 1, está marcado para as 18h00 deste sábado, em Aveiro.

Seriedade
"O jogo com o S. Bernardo está a ser preparado da mesma forma que os outros, porque temos que encarar todos os desafios com igual seriedade. Nos últimos anos, as partidas disputadas em Aveiro têm sido equilibradas, disputadas até ao fim, com vitórias por apenas um ou dois golos de diferença."

Ritmo
"Não queremos perder pontos onde não podemos e, por isso, só temos que entrar com o mesmo ritmo com que entramos frente aos principais candidatos ao título, de forma a obtermos o único resultado que nos interessa, que é a vitória."

Referência atacante
"O regresso do Tiago Rocha é extremamente importante e um grande reforço para as próximas jornadas. Ele é uma referência desta equipa, principalmente no que respeita ao jogo ofensivo, já que o nosso estilo de jogo passa também muito pelo pivô."

Confiança
"Sinto-me cada vez melhor e mais confiante. Não acompanhei a pré-época desde o início, só me juntei ao grupo passadas três semanas e, por isso, ainda não estou na minha forma ideal. No entanto, sinto-me cada vez melhor, a integração foi muito fácil, num grupo praticamente igual ao que eu deixei há dois anos, mas com mais maturidade. Não foi muito complicado convencerem-me a regressar. O bichinho está cá dentro, a competição foi sempre uma tentação."



in "fcp.pt"

Hulk à prova de dor


Para quem ainda se recorda da bomba com que Hulk empatou o jogo contra o Shakhtar Donetsk, não será fácil acreditar que o brasileiro jogou em enorme sacrifício. Mas é verdade. A lesão no tornozelo direito sofrida contra o Leiria, na Marinha Grande, ainda não está completamente debelada e, na véspera da estreia na Liga dos Campeões, o Incrível sofreu uma recaída que lhe custou até algumas horas de sono. "Ele teve até de se virar e colocar o pé ao alto no travesseiro para aliviar. Estava muito mal e quase não dormiu, tantas eram as dores", contou-nos Teodoro Fonseca, empresário do jogador.
Hulk jogou com o tornozelo ligado, mas sentia "um grande incómodo" pois apesar de rematar com o esquerdo, "o direito é a base da sua sustentação". A substituição, aos 78', foi inevitável. "Não dava mais. Ele não gosta de tomar medicamentos e quer recuperar de forma natural. E por isso demora mais. Não aguentou mais aquele incómodo e teve de sair", completou.
Hulk ficou no banco no jogo com o Setúbal, entre o Leiria e o Shakhtar, mas os 70 minutos de descanso não foram suficientes. Há muito que está acordado entre departamento médico e equipa técnica que o avançado só volta a treinar quando se sentir a 100%. Mas isso ainda não aconteceu. Mesmo com melhorias notórias. "Falei com ele hoje [ontem] e a dor é bem menor. Nada a ver com a sentida com o Shakhtar", confirma o empresário. "Mesmo com dor, ele quer jogar com o Feirense. Se falhar é por decisão do FC Porto, pois o Hulk não quer perder nenhum jogo. Daí não treinar, para se poupar", completou.
A hipótese de Hulk não jogar é real e até provável. Em cima da mesa está a possibilidade de se arranjar uma solução como contra o Setúbal, com o Incrível a ficar no banco, de prevenção. O Benfica e o Zenit - seguem-se no calendário - são bem mais importantes e Vítor Pereira não quer arriscar.
Quanto ao jogador, a vontade de ajudar a equipa já ficou bem expressa junto dos responsáveis. "Ele já disse que, melhor ou pior, quer jogar e marcar sempre. Se aguentou com o Shakhtar, agora será bem mais fácil", resumiu o agente.

in "ojogo.pt"

Vitor Pereira: "James vai disparar para um nível mundial"


Apesar de "privilegiar sempre o colectivo", Vítor Pereira não teve problemas em falar das virtudes e defeitos dos seus jogadores. E na hora de elogiar, faltaram-lhe as palavras para qualificar este arranque de James...


Aceita a ideia de que o FC Porto está, neste momento, dependente de James e Hulk?

Tenho um conceito de jogo colectivo, que depois pode permitir o aparecimento de determinadas individualidades pelo talento que têm. Estamos a falar de dois jogadores de uma enorme qualidade, pelo que é natural que acabem, em determinados momentos da época, por evidenciar um nível de jogo elevado, o que nos poderá levar a pensar que o FC Porto está dependente deles. Mas eu acredito que este FC Porto depende apenas da equipa e nem sequer me estou a referir só aos onze jogadores que entram de início nos jogos; estou a falar de uma competição interna que tem permitido aumentar o nível qualitativo dos nossos treinos.

Está surpreendido com este arranque de época de James Rodríguez?

Ele teve um ano de adaptação ao futebol europeu, como acontecerá esta temporada com o Iturbe ou o Kelvin, dois jogadores com muito talento e qualidade que estão a chegar agora, mas que precisam de mudar o chip sul-americano para o europeu. Eles têm de perceber que para se jogar na Europa é preciso um andamento mais elevado, pensar mais depressa, ser mais agressivo, e ter a consciência de que a velocidade para executar é mais reduzida. Precisam de tempo para se adaptarem e para perceber que colectivamente há algumas diferenças. A partir daí, a evolução do talento puro que eles têm fará a diferença. Quanto ao James, nem sabemos muito bem até onde poderá chegar... Sabemos que vai evoluir para um nível mundial, porque tem talento e, ainda mais importante do que isso, gosto por trabalhar esse talento. Já é um grande jogador, mas estou convencido de que vai disparar para um nível que nem eu próprio consigo quantificar. Só não tenho grandes dúvidas de que vai ser um jogador de nível mundial.

Depois da boa resposta de Defour e Belluschi nos últimos jogos, concorda com a ideia de que Guarín perdeu espaço na equipa?

Aqui nenhum jogador está atrás de ninguém. Estão todos dentro de uma competição interna e a qualidade do nosso jogo depende muito daquilo que conseguirmos produzir no dia-a-dia. Existe uma competição saudável entre eles, e tenho a certeza de que nenhum treinador do mundo prescindiria da qualidade de um jogador como o Guarín, até porque isso seria uma atitude pouco inteligente. Claro que conto com o Guarín, como também fiquei contente com o nível exibicional do Belluschi e do Defour, do Moutinho e de todos os outros jogadores. É bom ter um nível tão elevado dentro da equipa, porque permite uma escolha entre os jogadores que melhor se enquadrem para um determinado jogo.

Que significado tiveram para si as palavras de arrependimento de Fernando sobre a vontade em sair do FC Porto, expressa no final da última época?

Fernando é um grande profissional; é um jogador colectivo, que dá tudo pela equipa e que nunca pensa individualmente. Perante um mercado agressivo, com eventuais propostas a chegarem, e com os jornais a escreverem sobre isso, é perfeitamente compreensível que a estrutura emocional de um jogador fique afectada. Mas essa fase já passou. Temos Fernando para uma grande época, ele que na sua humildade soube reconhecer que teve um período instável. Mas o nosso Fernando está de volta, sempre com a mesma qualidade e um espírito colectivo. E é com esse jogador que vou contar para o resto da temporada.


"Não esperem goleadas"

Na antevisão do encontro com o Feirense, Vítor Pereira reconheceu que está à espera de um "adversário complicado e bem organizado", mas mostrou-se convencido de que "com maiores ou menores dificuldades a equipa vai conseguir vencer", sobretudo quando se aproxima o clássico com o Benfica. "É importante vencer porque irá anteceder um jogo com essa importância, mas o mais importante passa por chegarmos ao final do campeonato na frente. Mas não esperem que o FC Porto esteja a golear em Aveiro com meia hora de jogo". O treinador voltou a recordar que a época passada foi "singular", por "mérito do FC Porto", mas também por "algum demérito dos adversários", e reforçou a ideia de que esta Liga vai ser bem mais competitiva do que a anterior. "Não acredito que este ano os moldes do campeonato sejam iguais; acredito num campeonato muito mais competitivo. E nós estamos preparados para isso. O Sporting provou que está a subir de forma. Fez muitas contratações e precisa de tempo, mas de certeza que vai lutar pelo primeiro lugar. O Braga voltou a evidenciar muita qualidade e terá sempre uma palavra a dizer. O Benfica também realizou um bom jogo, com bons comportamentos. A luta andará à volta destas quatro equipas, com uma ou outra que se irá revelar ao longo da época". Vítor Pereira explicou ainda que os adversários estão agora mais preparados para defrontar o FC Porto, até porque "vão encontrando o antídoto para tentar travar" o campeão nacional.

Meio-campo: um seis cada vez mais oito

Durante a segunda parte dos dois últimos jogos, Vítor Pereira prescindiu da figura do trinco. Será esse o futuro do FC Porto? "Não é bem isso. Vamos continuar a jogar com três médios, mas queremos que o seis seja cada vez mais um oito", começou por explicar, antes de detalhar o conceito. "Antigamente, o seis era visto como um jogador de equilíbrios, um recuperador sem grande preponderância ofensiva. Agora, e nas grandes equipas mundiais, o seis é cada vez mais o primeiro organizador de jogo. A minha ideia passa por aproximar o nosso seis de um pivô com grande capacidade para circular a bola e para entrar no processo ofensivo". Perante a evidência, sobrou uma pergunta: Fernando e Souza podem perder espaço na equipa? "Nada disso. Existe a ideia que o Fernando é apenas um jogador defensivo, até lhe chamam o polvo, mas ele é muito mais do que isso. Tanto o Fernando como o Souza gostam de ter a bola e, se lhes derem liberdade, gostam de aparecer em zonas de finalização", explicou.

in "ojogo.pt"




Melhor pontaria dos últimos 60 anos


Quando se podia pensar que este FC Porto ainda estava longe de se distinguir das versões mais recentes, eis que a estatística aponta esta equipa como a mais concretizadora dos últimos 60 anos, nas quatro primeiras jornadas do campeonato, com os 12 golos marcados. Melhor só em 1951/52, quando os azuis e brancos contabilizavam 16 golos com os mesmos quatro jogos. Certo é que esta é já uma equipa referência na era Pinto da Costa, conseguindo o arranque mais prometedor na Liga.
Vítor Pereira ainda não ganhou a guerra, mas está a ganhar a batalha ofensiva, se calhar quando menos se esperava, numa altura em que a página de Falcao no clube foi virada e Kléber era visto como alternativa e não necessariamente como titular no eixo do ataque azul e branco.
Sem Falcao, portanto, o FC Porto tem sabido caçar com Hulk (3 golos), James (3), Kléber (2), Varela, Moutinho, Belluschi e Sapunaru (1). Enquanto os adversários não encontram o tal "antídoto" para travar uma média de três golos marcados por jogo, o bom rendimento ofensivo da equipa não deixa de alimentar expectativas que Vítor Pereira ainda tratou ontem de chamar à razão, avisando os adeptos para não esperarem goleadas a cada jornada que passa, apesar da voracidade ofensiva da sua equipa, cuja tendência segue no melhor sentido.
Mas este rendimento ofensivo ganha até maior relevância quando se sabe das dificuldades por que passou o FC Porto em Guimarães, onde arrancou os três pontos à custa de uma grande penalidade de Hulk. Aí se iniciou a saga dos 12 golos e que só encontra paralelo em 1956/57 (apenas duas vitórias) e 1977/78 (três triunfos).
Com este arranque, Vítor Pereira já ganhou um argumento para afixar na parede do balneário de modo a manter os níveis de motivação bem altos, numa altura em que se aproxima a passos largos a recepção ao Benfica, cujo desfecho pode ganhar um peso preponderante na corrida ao título. Para manter o mesmo rendimento, resta ao FC Porto marcar três golos ao Feirense já amanhã.


1951/52 - 16 GOLOS

Oriental 2 - 3 FC Porto
FC Porto 6 - 1 Braga
Salgueiros 1 - 4 FC Porto
FC Porto 3 - 2 Barreirense

A voz dos adeptos

Álvaro Magalhães

"Voracidade ofensiva não me desagrada"

"James e Hulk têm marcado e vão disfarçando a carência de outra alternativa a Kléber, que só tem marcado golos de encostar, falhando oportunidades de ponta-de-lança. Imagine-se se ainda tivéssemos Falcao. Em vez de 12 golos à quarta jornada poderiam ser muitos mais, porque também têm acertado nos ferros. Talvez Vítor Pereira queira mostrar que não é um seguidor de André Villas-Boas, ao colocar esta equipa a jogar em transições ofensivas muito rápidas. Apesar dos golos de Kléber e do seu potencial, preferia ver ali um jogador com as suas potencialidades já desenvolvidas. Se calhar não tiveram tempo de o contratar, depois da saída de Falcao em cima do fecho das transferências. Mas essa voracidade ofensiva não me desagrada. Prefiro ver jogos com muitos golos, embora isso tenha criado um desequilíbrio defensivo".

Miguel Guedes

"Marcam golos sem referência de área"

"O rendimento ofensivo do FC Porto está acima das expectativas, é preciso assumi-lo, tanto em termos de golos marcados - até pelo início em Guimarães - mas acima de tudo por esta equipa conseguir marcar golos sem a sua referência de área do ano passado, como era o Liedson no Sporting, com as dificuldades que daí decorreram e que são conhecidas. Kléber nunca será Falcao, como este nunca foi Lisandro, mas por outro lado a frente de ataque passou a ser mais móvel, mais livre e, sobretudo, mais inventiva e nesse sentido o Vítor Pereira surge como estando menos preso a amarras tácticas do que Villas-Boas, numa equipa que se destaca também pela complementaridade dos seus intervenientes. Os golos nascem da falta de presença física de um elemento de área, contrariando aquilo que se conhecia com Falcao".

in "ojogo.pt"

Álvaro Pereira não deve jogar


O regresso do romeno Sapunaru - aliado ao bom momento de Fucile - deve ser suficiente para que Álvaro Pereira não jogue amanhã em Aveiro, contra o Feirense.
À imagem de Hulk, também o uruguaio sofre de uma pequena lesão. O Palito não tem um diagnóstico grave, mas os importantes jogos que se seguem aconselham prudência e, com dois laterais que oferecem garantias à disposição, o mais provável é que o habitual titular à esquerda seja mesmo poupado.
Álvaro Pereira voltou a ficar no ginásio ontem. Hoje também não deve estar à disposição total de Vítor Pereira, mas se a necessidade imperasse, então seria dado como apto pelo departamento médico. O treinador é que deve decidir então o enquadramento a dar a esta lesão - bem como à de Hulk -, mas até a rotatividade que está a introduzir no plantel aconselha a que Sapunaru regresse. Assim, restam mais seis dias para que o uruguaio se restabeleça com calma e esteja na máxima força contra o Benfica.

in "ojogo.pt"

Rolando é de cativo

SÓ FOI EXCLUÍDO DE CINCO PARTIDAS NA LIGA



Depois de ter cumprido um jogo de castigo frente ao Shakhtar Donetsk, no seguimento da sua expulsão no Mónaco, Rolando está de volta ao lote de disponíveis e deve ser convocado e assumir o seu lugar como patrão da defesa azul e branca. Assim, a sua eventual exclusão do jogo com o Feirense seria uma surpresa praticamente sem precedentes no Dragão.
Desde que assinou pelo FC Porto, no verão de 2008, o internacional português só falhou cinco partidas da Liga Zon Sagres de um total de 94 jornadas. Nunca o fez por castigo ou por lesão, obedecendo sempre a lógicas muito precisas tanto de Jesualdo Ferreira como de André Villas-Boas. Por exemplo, há duas temporadas Jesualdo castigou-o com o banco de suplentes à 11.ª jornada após uma má exibição frente ao Chelsea e poupou-o na 22.ª ronda a pensar no confronto que se seguia com o Arsenal, que os dragões até acabariam por perder por 5-0. Já André Villas-Boas só por uma vez prescindiu dos seus serviços, à 28.ª jornada, quando oFC Porto já era o virtual campeão nacional e estava na iminência de confirmar o apuramento para a final da Liga Europa frente ao Villarreal.
in "recprd.pt"

Uma dúzia que não se via desde 1977/78

DOS DRAGÕES COM A PONTARIA MAIS AFINADA DE SEMPRE



Três golos de Hulk, outros tantos de James, dois de Kléber e um para Sapunaru, Belluschi, Moutinho e Varela. Feitas as contas, em quatro jornadas, o FC Porto já marcou 12 golos, algo que não acontecia desde a longínqua temporada de 1977/78. Nesse tempo, Pedroto comandava a partir do banco de suplentes, tendo Gomes e Duda como marcadores de serviço.Diferentes, mas importantes à altura como o são agora Hulk e James Rodríguez.
Ora, quem divide os 12 golos já marcados pelas quatro rondas disputadas chega a uma média de três golos por partida e é precisamente este número que pode levar a equipa de Vítor Pereira a alcançar uma nova marca de interesse. A confirmar-se o apetite voraz dos dragões pelas balizas adversárias, domingo, em Aveiro, o FC Porto poderá chegar ao final da 5.ª jornada com uma nova marca máxima nos últimos (muitos) anos.
in "record.pt"

Guarín é mesmo imprescindível

Num quadro de análise a quem está bem e a quem ainda não se apresentou nesta temporada, não podia faltar Fredy Guarín.

O colombiano esteve fora da Champions por ter sido expulso no jogo com o Barcelona, no Mónaco, mas vai com certeza entrar nas contas de Vítor Pereira para este encontro com o Feirense. É essa, aliás, a conclusão a que se chega pelas palavras que Vítor Pereira disse ontem, na conferência de Imprensa... «Estamos contentes com as respostas do Belluschi e do Defour, mas estou convencido que nenhum treinador prescindiria da qualidade do Guarín. Fazê-lo seria pouco inteligente»...

Nem admira muito se Guarín entrar directamente no onze, uma vez que Vítor Pereira já tem surpreendido com as suas opções, como aconteceu no jogo com o Shakhtar, em que Defour surgiu no lugar de Fernando Belluschi.



in "abola.pt"

Hulk e James, são eles e mais nove...

Vítor Pereira é um amante do colectivo, é essa a sua ideia, independentemente de todo o barulho que se faz à volta dos dois grandes jogadores deste início de época do FC Porto: Hulk e James.

Será injusto, por certo, que se fale tanto de apenas dois futebolistas, mas essa é a realidade que salta a quem observa o trabalho dos dragões. E ao amante do futebol esses dois nomes já dizem muito.

Claro que o futebol é um desporto colectivo e não são dois jogadores que fazem uma equipa, mas podem ajudar muito efectivamente, mais quando se destacam de uma forma brutal. Todos estarão de acordo que Hulk é impressionante, ninguém discordará que James é um menino que vai encantando quem gosta de futebol e, particularmente, quem é adepto do FC Porto.

Também adepto, mas aqui no papel de treinador, Vítor Pereira foi confrontado ontem com a importância de Hulk e James no bom momento que a equipa atravessa. E a resposta talvez seja a esperada, até porque o treinador não pode ignorar todos os outros componentes do plantel. «Defendo um conceito de jogo colectivo, no qual acabam por evidenciar-se jogadores. Quando falamos no Hulk e no James, estamos a falar de dois futebolistas de grande talento, pelo que é natural que acabem por evidenciar um nível de jogo que pode levar as pessoas a pensar que o FC Porto depende deste ou daquele. Mas, para mim, o FC Porto depende do todo.»

O título desta peça não transmite a ideia do treinador, que tem todas as razões para acreditar num colectivo forte. Mas é indiscutível que os olhos do futebol estão nestes dois executantes que têm características muito próprias mas uma evidente tendência para fazer a diferença. E ninguém os pode levar a mal por isso, nem o treinador...



IN"ABOLA.PT"