Vítor Pereira é um amante do colectivo, é essa a sua ideia, independentemente de todo o barulho que se faz à volta dos dois grandes jogadores deste início de época do FC Porto: Hulk e James.
Será injusto, por certo, que se fale tanto de apenas dois futebolistas, mas essa é a realidade que salta a quem observa o trabalho dos dragões. E ao amante do futebol esses dois nomes já dizem muito.
Claro que o futebol é um desporto colectivo e não são dois jogadores que fazem uma equipa, mas podem ajudar muito efectivamente, mais quando se destacam de uma forma brutal. Todos estarão de acordo que Hulk é impressionante, ninguém discordará que James é um menino que vai encantando quem gosta de futebol e, particularmente, quem é adepto do FC Porto.
Também adepto, mas aqui no papel de treinador, Vítor Pereira foi confrontado ontem com a importância de Hulk e James no bom momento que a equipa atravessa. E a resposta talvez seja a esperada, até porque o treinador não pode ignorar todos os outros componentes do plantel. «Defendo um conceito de jogo colectivo, no qual acabam por evidenciar-se jogadores. Quando falamos no Hulk e no James, estamos a falar de dois futebolistas de grande talento, pelo que é natural que acabem por evidenciar um nível de jogo que pode levar as pessoas a pensar que o FC Porto depende deste ou daquele. Mas, para mim, o FC Porto depende do todo.»
O título desta peça não transmite a ideia do treinador, que tem todas as razões para acreditar num colectivo forte. Mas é indiscutível que os olhos do futebol estão nestes dois executantes que têm características muito próprias mas uma evidente tendência para fazer a diferença. E ninguém os pode levar a mal por isso, nem o treinador...
IN"ABOLA.PT"
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