quinta-feira, 31 de março de 2011

Raul Meireles quer ver a festa já no domingo

Raul Meireles ajudou a conquistar a Supertaça ao Benfica, jogando uns minutos antes ainda da transferência para Liverpool, e fica à espera de ver o campeonato confirmado já este domingo, na Luz. "Estou sempre a torcer pelo Porto, apesar da distância. Espero que eles consigam fazer a festa no clássico", disse o médio. Para Meireles, mesmo que a festa tenha de ser adiada, assim como foi a do Benfica na época passada, quando perdeu no Dragão, há uma certeza que não muda. "O título fugir ao Porto? Não, de maneira alguma", garante.

Contratado em 2004 pelo FC Porto, na época que se seguiu à conquista da Liga dos Campeões, o médio demorou a afirmar-se no clube, o que só conseguiria com Adriaanse, no ano seguinte, mas ainda pôde comemorar a conquista de quatro campeonatos consecutivos: um com Adriaanse e três com Jesualdo Ferreira. No início desta época, apesar de ter jogado a Supertaça, transferiu-se para Anfield Road.

in "ojogo.pt"

Duas assistências de James antes do regresso

James voltou a exibir-se em grande forma na segunda vitória consecutiva da selecção de sub-20 da Colômbia sobre o Equador. O extremo do FC Porto participou directamente em dois dos três golos da sua equipa (jogo terminou com 3-2): no primeiro, assistiu Jeison Murillo na conversão de um pontapé de canto marcado do lado esquerdo; no terceiro, nova bola parada, nova assistência, desta vez na sequência de um livre apontado sobre o lado direito, que encontrou a cabeça de Duván Zapata bem no centro da área. James ficou satisfeito com a sua exibição. "Estou muito feliz por ter ajudado nas vitórias do meu país. Espero chegar com tudo ao Mundial", referiu. Eduardo Lara, o treinador, espera o mesmo. "Estes jogos serviram para continuar a observar jogadores com o objectivo de chegarmos fortes ao Campeonato do Mundo. Nesse sentido, fiquei muito satisfeito com a prestação de James, que demonstrou toda a sua qualidade".

in "ojogo.pt"

Guarín é o favorito mas com pressão

André Villas-Boas tem um problema. Mas dos bons. Ontem, recebeu no treino dois médios em alta, muito por culpa das excelentes exibições realizadas ao serviço das respectivas selecções; hoje receberá mais um. Rúben Micael assinou dois golos por Portugal, Guarín marcou um pela Colômbia, para além de ter assistido Falcao para outro, enquanto Belluschi - junta-se apenas hoje à equipa - voltou a representar a Argentina, quase quatro anos depois da última experiência. Para além da motivação que trouxeram da passagem pelas selecções, os três jogadores partilham ainda mais; a começar, e no plano teórico, um lugar na equipa inicial no clássico do Estádio da Luz, uma vez que Fernando e João Moutinho têm presença garantida no onze para domingo.

Apesar de uma estreia de sonho na Selecção Nacional, Rúben Micael terá pouca esperança de ser uma surpresa frente ao Benfica, tendo em conta as mais recentes opções de André Villas-Boas, que tem relegado o internacional português para o quinto elemento na hierarquia do meio-campo portista. Nesse sentido, a luta parece fazer-se apenas a dois: Guarín ou Belluschi? O colombiano, que somou 180 minutos nos dois jogos que realizou pela selecção, atravessa um grande momento de forma, enquanto Belluschi está motivado por um regresso há muito desejado. Apesar de ter jogado menos tempo - 45 minutos -, o argentino tem a desvantagem, relativamente a Guarín, de uma viagem desgastante aos EUA e Costa Rica. Mas só hoje, com o plantel completo, é que começará a competição interna por um lugar...

in "ojogo.pt"

Dragões com mais quilómetros e minutos

A presença de jogadores nas selecções nacionais pode prejudicar o desempenho de Benfica e FC Porto no clássico. Na frente da Liga, os dragões até se podem queixar de ter mais jogadores ausentes (12 contra sete do clube da Luz) e ainda do facto de os seus atletas terem cumprido, no total, mais quilómetros e mais minutos ao serviço das equipas dos respectivos países. Mas se o receio habitual passa pelo cansaço que estes compromissos originam, o problema até pode estar no extremo oposto, ou seja, pela quebra dos índices físicos por excesso de treinos ligeiros, aliados à escassa utilização.

"Na maior parte dos casos, não há justificação para cansaço, pois os jogadores têm vários dias de treinos ligeiros, o que pode levar a que alguns voltem à competição nos clubes em subtreino", considera José Soares, professor catedrático de Fisiologia da Universidade do Porto, sobre a falta de estímulos a nível físico e psicológico aos futebolistas. E acrescenta: "Se analisarmos o tempo total de trabalho na selecção, veremos que é inferior ao que seria normal no clube."

O especialista afirma a O JOGO que "o esforço nas selecções é muitas vezes valorizado em demasia", mas apesar de apontar a possibilidade de um cenário inverso, reconhece que o tema "vai ter influência no jogo". "Vai ser certamente o argumento de quem perder...", vaticina.

No entanto, o desgaste causado pelas longas viagens não pode ser subestimado. Salvio, Gaitán e Cardozo, no Benfica, e Otamendi, Belluschi e James, no FC Porto, encaixam nesta situação. "Aqui, os futebolistas são sujeitos a cargas de esforço adicionais e podem acusar algum desgaste, pois até a recuperação física é condicionada. Estão muito tempo sentados, a pressão da cabina do avião não é aconselhável e não dormem de forma ideal", refere.

A dupla argentina do Benfica tem sido obrigada a grande esforço na Luz, mas Jesus reagiu bem à sua ausência e até "pediu" para que estes jogassem pela selecção. "Penso que revela inteligência, pois se os jogadores são obrigados a deixar as rotinas do clube, então é preferível que joguem. Mantêm algum ritmo e têm ainda um outro estímulo", concorda José Soares, confessando desconfiança em relação aos particulares. "Tenho muitas reservas, pois o efeito do jogo-treino perde-se pelo facto de os técnicos terem cuidado com eventuais lesões. E os próprios jogadores sabem que vão ser substituídos, o que diminui a concentração", diz.

Folgas para quem ficou no clube é política certa dos técnicos

Se alerta para o problema que a ausência dos jogadores pode criar nos seus índices físicos, José Soares compreende, por outro lado, a decisão de Jesus e Villas-Boas, que concederam alguns dias de folga aos futebolistas que permaneceram ao serviço dos respectivos clubes. "Concordo plenamente. Evita que se massacre os jogadores que ficaram e permite aos que estão em Portugal que mudem de ambiente e relaxem", defende, esclarecendo: "Uma vez que os treinadores não podem trabalhar a cem por cento e com a qualidade desejada, então é positivo que permitam aos restantes jogadores algum descanso."

Descanso dá lugar a sequência terrível

Benfica e FC Porto estarão quase duas semanas sem jogar, mas o desafio da 25ª jornada marca não só o regresso de ambas as equipas à competição, mas também o início de uma dura sequência. Os dois conjuntos têm o calendário bastante preenchido em Abril, e se os dragões se preparam para cumprir seis jogos em 17 dias, o emblema da Luz terá de realizar sete encontros em apenas vinte.
Na mente dos responsáveis de Benfica e FC Porto está já a Liga Europa, cuja primeira mão dos quartos-de-final está agendada para depois do clássico. Por isso, a gestão das respectivas equipas está em cima da mesa. José Soares, porém, prevê duas equipas na máxima força. "Não sou treinador, mas não acredito que ambos optem por poupar jogadores. Estou convencido de que isso não vai acontecer. Pode haver algum plano B, mas o desgaste não foi muito intenso", afirma o professor catedrático de Fisiologia, apontando a questão mental. "Os jogadores vão estar motivados, e isso é importante" para disfarçar o cansaço, expressa, ele que prefere não se imiscuir na forma como os clubes devem preparar o ciclo terrível de Abril. "Tanto o Benfica como o FC Porto têm pessoas capazes e com qualidade para definir da melhor forma o plano de trabalho para esta fase", finaliza.

in "ojogo.pt"

Sem sofrer golos fora desde o jogo de Alvalade

JÁ LÁ VÃO 502 MINUTOS


Já se sabe que a defesa é um dos pontos fortes deste FC Porto e os números só servem para o comprovar. Os sucessos da equipa assentam em boa parte no rendimento elevado dos homens do sector recuado, e aqui merece destaque o que se passa fora de portas. Contrariamente ao que a lógica poderia indicar, os azuis e brancos defendem melhor longe do Dragão, pelo menos no que ao campeonato diz respeito. Desde a 12.ª jornada que ninguém consegue bater Helton. O último a consegui-lo foi o chileno Jaime Valdés, aos 38 minutos no clássico de Alvalade, beneficiando de uma posição de fora-de-jogo.
Desde então passaram 502 minutos sem que outros jogadores obrigassem o capitão portista a ir ao fundo das redes buscar a bola. Paços de Ferreira, Beira-Mar, Sp. Braga, Olhanense e U. Leiria, todos o tentaram, mas não houve um único que batesse a defesa dos azuis e brancos. Nem as trocas efetuadas por Villas-Boas atrapalharam a muralha. Tanto faz que jogue Sapunaru ou Fucile à direita, Otamendi ou Maicon ao lado de Rolando ou até Fucile no lugar de Alvaro Pereira. Nada mexe na estabilidade defensiva.
in "record.pt"

Boas-vindas

MADEIRENSE VOLTOU DA SELEÇÃO COM O MORAL EM ALTA


Os dois golos apontados pela Seleção Nacional contra a Finlândia tornaram Ruben Micael no homem do dia para os lados do Olival, tendo o médio de 24 anos centrado as atenções assim que subiu ao relvado para retomar os trabalhos do plantel. No meio do terreno, André Villas-Boas esperou o grupo e foi cumprimentando os jogadores, um a um, trocando algumas palavras com alguns deles. Ruben Micael, claro está, foi um dos que mereceu os parabéns do treinador.
E havia motivos para isso. Na sua estreia com a camisola da Seleção, o madeirense justificou a confiança que Paulo Bento depositou nas suas capacidades quando o chamou para esta jornada. Bisou e até o fez, como se costuma dizer na gíria “à ponta-de-lança”, surgindo com oportunidade a finalizar assistências de Quaresma e Nani. Foi notória a sua alegria e compreende-se que tenha agradecido a convocação. Não foi a primeira vez que aconteceu, mas foram os primeiros minutos em que representou Portugal na equipa principal.
in "record.pt"

Benfica-FC Porto. Um campeonato pode decidir-se num clássico?

O foi falar com Nélson, lateral direito do Sporting que perdeu um campeonato para o FC Porto, em Alvalade, em 1995. Nenhum jogador quer passar por isto: "É um insulto"


Nélson, o antigo lateral direito do Sporting, atende o telefone lá na sua academia de futebol em Vila Nova de Gaia, a Superball, e desarma-nos logo. "Acho que não fui eu que fiz o penálti!" A sério? Nós estávamos convencidos que sim. "Espere só um pouco que vou confirmar". Depois lá se concentra no computador, vai ao Youtube e saca o vídeo daquela derrota 0-1 em 1995, quando o FC Porto se impôs em Alvalade à 31ª jornada com um golo de Domingos numa grande penalidade, o suficiente para os dragões serem logo campeões e matarem qualquer esperança leonina. "Se ganhássemos ainda encostávamos neles, mas depois desse jogo tudo deixou de fazer sentido..." E assim foi, a diferença que era de cinco pontos passou para oito, algo impossível de ultrapassar nas três jornadas que restavam (a vitória nessa altura valia apenas dois pontos).

Voltemos ao Youtube. "Só um bocadinho... aparece aqui o Santana Lopes um bocadinho mais novo... as imagens da tragédia..." Ah, claro, foi a tarde da queda do varandim, dos adeptos do Sporting feridos e das duas mortes, tudo porque uma vedação não aguentou o peso de um grupo que assistia à chegada do autocarro do FC Porto. Finalmente começa o resumo do jogo. "Não, não sou seu, está confirmado. Eu não me esqueceria de uma coisa destas, mas agora tenho mesmo a certeza. Foi o Pedro Barny?". Não. Respondemos que não, seguramente, porque o Barny não jogou. "Já sei, foi o Vujacic, aquilo é o estilo dele!"

Está resolvido. A segunda parte tinha começado há pouco mais de dez minutos quando Emerson - aquele tanque portista que em vez de lagartas tinha uns pezinhos de fazer inveja - passou por Oceano, assistiu Domingos para a entrada da área e este, fininho, frágil, pareceu baleado ao toque de Vujacik. Também é preciso classe para saber cair na área e o árbitro Bento Marques, de Évora, não teve dúvidas. No penálti, o actual treinador do Sporting de Braga enganou Costinha e fez o golo que tornaria o FC Porto campeão. Seria o primeiro campeonato do "penta", às ordens de Bobby Robson, enquanto o Sporting mais uma vez ficava a ver navios, porque já na temporada anterior tinha quebrado mas para o Benfica, depois do célebre 6-3, também em Alvalade. 

"Não vou usar desculpas, mas foi um jogo estranho, a equipa estava afectada pela tragédia do varandim. Havia televisões no departamento médico e vimos aquilo tudo em directo. Depois os médicos do Sporting ainda foram tentar socorrer os adeptos", conta Nélson. Este foimo o último clássico que resultou imediatamente na atribuição do título nacional, domingo pode haver outro, mas espera-se mais sereno. Pode o FC Porto fazer o mesmo no Estádio da Luz 16 anos depois? "O FC Porto vai querer acabar o campeonato sem derrotas, mas o Benfica tem de ganhar. O jogo é de rivalidade extrema, mas nestas circunstâncias, perder a Liga em casa para o rival é um insulto. Ninguém vai querer passar por isso..."


in "ionline.pt"

FC Porto: Pinto da Costa pensa ir para o banco na Luz

Faltam quatro dias para o Benfica-FC Porto no Estádio da Luz. A surpresa portista, no jogo que pode valer o título, será a presença de Pinto da Costa no banco de suplentes. O líder dos dragões está muito perto de assegurar o 18º título, desde que assumiu a presidência do clube em 1982.
Pinto da Costa ainda não decidiu, mas sabe BB, equaciona a presença no banco, num jogo que pode ter para os dragões um sabor muito especial: a conquista do título na casa do rival encarnado, o que já não acontece desde 1940. Há 71 anos.
in "rr.pt"

Jesualdo Ferreira considera que FC Porto será um campeão com mérito


Jesualdo Ferreira, o último treinador campeão nacional de futebol pelo FC Porto, considera que os “dragões” conquistarão o título “com muito mérito”, independentemente de o fazerem já na Luz ou nas jornadas que se seguem.

“Não tenho dúvidas que o FC Porto voltará a ser campeão nacional esta época, após o interregno de apenas um ano”, o técnico que conquistou o 24.º título para os ‘dragões’ em 2008-09, ao mesmo tempo que atribui à “irregularidade na competição” o eventual lugar secundário do Benfica.

Sem previsões definitivas para o clássico de domingo, da 25.ª jornada do campeonato, o actual treinador do Panathinaikos, vice-campeão da Grécia, realça: “Para o FC Porto é um jogo para o título, para o Benfica é um jogo para o orgulho”.

“O factor casa é claramente positivo para o Benfica, mas o FC Porto está muito habituado a ambientes adversos, que até lhe conferem mais vontade e capacidade de superação, pois motivam-se com esses climas”, referiu o técnico.

Voltando à análise da época, Jesualdo Ferreira realçou a conquista da Supertaça pelo FC Porto e a importância dessa vitória no primeiro confronto entre portistas e benfiquistas: “Transmitiu confiança e ajudou a que o Benfica entrasse mal na temporada, nomeadamente nos primeiros jogos do campeonato”.

“A má entrada do Benfica na Liga foi decisiva, pois perdeu três dos primeiros quatro jogos, enquanto o FC Porto ganhou tudo o que tinha que ganhar nesse arranque”, frisou o técnico.

Falando com experiência na matéria, o treinador argumentou: “Sei bem o que significa para aquela equipa estar na frente: ganharam confiança, mesmo face às vitórias consecutivas do Benfica, e não fraquejaram”.

O anterior treinador campeão pelos portistas sublinhou, porém, um aspecto que poderá influenciar bastante a actuação do FC Porto, domingo, no Estádio da Luz: “A excepção, comparando com anteriores conquistas, é o objectivo de chegar ao fim do campeonato sem ter perdido um único jogo”.

O FC Porto, primeiro classificado, visita o Benfica, domingo (20h30), em partida da 25.ª jornada do campeonato de futebol e, em caso de vitória, sagra-se campeão nacional de futebol pela 25.ª vez, somando 16 pontos de vantagem face aos 15 possíveis das últimas cinco jornadas.


in "publico.pt"

Bruno aprova os centrais

Elogios à boa época que Rolando está a fazer e a Otamendi. Maicon também não fica de fora das boas graças do antigo capitão portista. Villas Boas ainda não decidiu quem joga.

A injecção de moral para o eixo central da defesa portista chegou no final do encontro entre Portugal e a Finlândia, nas vésperas do clássico da Luz: Bruno Alves, senhor nas alturas e herdeiro do mítico número 2 dos dragões, repetiu elogios a Rolando, Maicon e Otamendi, um argentino que não conhece bem, mas que aprova com todo o prazer, porque «com eles o FC Porto está muito bem servido de defesas centrais».

A jogar no Zenit, o emigrante português que se mudou para a Rússia, depois de mais uma temporada como capitão portista, olha com satisfação para o comportamento dos dragões que ocupam hoje a zona em que sempre actuou: «O Rolando tem estado num nível muito bom, o Maicon também. Já os conhecia e não foram novidade para mim. O Otamendi é um jogador que não conheço, porque nunca joguei com ele, mas sei que está a ter uma integração perfeita».

Bruno entende que o FC Porto «está bem servido de defesas centrais, como é tradição no clube», e alarga ainda os seus elogios a Sereno, que concorre também ao lugar, embora seja a última das opções. Aliás, para o clássico André Villas terá ainda de fazer algumas contas. Afinal, Otamendi foi sujeito a um esforço em 45 minutos no jogo de ontem de madrugada, com a Costa Rica, que terminou empatado a zero, não se treinou ontem, como se pode ler na página anterior, e falta saber se o tempo de recuperação é suficiente para o treinador apostar nele com toda a certeza. Se não for Otamendi será Maicon a jogar ao lado de Rolando. 

Bruno Alves, dono indiscutível do lugar durante três épocas, aprova todos os centrais e deixa assim uma mensagem forte para os portistas em geral, mas com uma incidência especial nos defesas. Motra-se ainda desejoso de uma «boa vitória»do FC Porto na Luz, acreditando que os jogadores vão passar ao lado de um ambiente seguramente hostil. Bruno aposta tudo no título portista.


in "abola.pt"

Rúben Micael entre o sonho e a realidade no dragão

Golos na Selecção abrem o coração do madeirense Desconforto assumido Falta de oportunidades... ou conjuntura desfavorável? 

Rúben Micael estreou-se pela Selecção Portuguesa, marcou os dois golos frente à Finlândia (2-0) e teve outros tantos desabafos no final da partida quando lhe foi perguntado em quem pensou quando celebrou os golos e o facto de ter concretizado mais um dos seus sonhos. «Pensei nos meus pais, na minha mulher e nos meus amigos, que numa fase menos boa sempre me apoiaram», admitiu o médio, ficando-se por aqui. Antes tinha elogiado a aposta do seleccionador nacional: «Quero agradecer ao Paulo Bento por ter confiado em mim. As palavras dele também foram muito importantes, nunca as vou esquecer».

O médio madeirense do FC Porto passou assim de rajada, numa das raras oportunidades de usufruir de tempo de antena, porque também fez por merecê-la, duas mensagens não tão subliminares quanto isso, mesmo não sendo evidentes sinais de empertigamento e muito menos de revolta, mas sim de uma pacífica desilusão e assumido desconforto pela situação menos boa por que passa no emblema azul e branco. O que revela salutar inconformismo. 

Independentemente das razões que lhe assistem, e que as terá certamente, Rúben Micael também pode queixar-se de si próprio e mais ainda de uma conjuntura que lhe é desfavorável, dada a subida de qualidade e competitividade dos jogadores do plantel relativamente à época passada.

E os números dizem...

Afinal, analisados os números, e não só, Rúben Micael não teve tão poucas oportunidades como isso de jogar. Poderá é queixar-se agora o madeirense de que não dispõe de tanto tempo em campo como em 2009/10, a sua primeira (meia) temporada no FC Porto, onde foi titular em 17 dos 18 desafios em que marcou o ponto, num total de 23 desde que, a 24 de Janeiro de 2010, no Estoril, se estreou com a camisola do FC Porto.

Muito diferente do que tem acontecido em 2010/11, pese ter tido a sua primeira oportunidade de jogar a titular logo de início, ao quinto jogo da época, com o Genk, a 26 de Agosto, no play-off da Liga Europa. E foi até nesta competição onde lhe foram dadas mais ocasiões de se afirmar, com a presença de início em cinco das 12 partidas realizadas até à data, enquanto no campeonato se ficou por três como titular.

Muito ou pouco, consoante a perspectiva, a verdade é que Rúben não esteve ainda ao nível que o levou a ser cobiçado e contratado pelos dragões, nem sequer ao das prometedoras actuações que fez na equipa portista da temporada passada. 

Rúben Micael é neste momento o 16.º jogador mais utilizado do plantel no conjunto de todas as provas, o mesmo registo do campeonato, onde fez até agora um total de 14 desafios e cumpriu 435 minutos em campo. O que dá uma média de 31 minutos por encontro. Na Liga Europa, a média sobe para 68 minutos, pois foi utilizado um total de 407 minutos em seis partidas, cinco como titular e uma como suplente utilizado.



in "abola.pt"

Duarte Gomes dirige Benfica-FC Porto

O árbitro Duarte Gomes foi nomeado pela Liga para dirigir o Benfica-FC Porto, «clássico» da 25.ª jornada agendado para domingo (20.30 horas), na Luz. 

Confira todas as nomeações para os encontros relativos à 25.ª jornada da Liga:

Sexta-feira:
UD Leiria – Marítimo, Jorge Sousa (AF Porto)

Sábado:
Académica – Portimonense, Olegário Benquerença (AF Leiria)
Beira-Mar – SC Braga, Artur Soares Dias (AF Porto)

Domingo:
Rio Ave – V. Setúbal, Pedro Proença (AF Lisboa)
Olhanense – Naval, Marco Ferreira (AF Madeira)
V. Guimarães – Sporting, João Capela (AF Lisboa)
Benfica – FC Porto, Duarte Gomes (AF Lisboa)

Segunda-feira:
Nacional – P. Ferreira, Jorge Ferreira (AF Braga)


in "abola.pt"

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sete internacionais de regresso ao trabalho

4 PORTUGUESES, 2 COLOMBIANOS E SAPUNARU


André Villas-Boas já contou com uma boa parte dos jogadores que estiveram ao serviço da seleções, no treino da tarde desta quarta-feira.
Os portugueses Rolando, Ruben Micael, Varela e João Moutinho, os colombianos Falcão e Guarín e o romeno Sapunaru já marcaram presença no relvado do Olival.
Para amanhã é esperada a chegada dos uruguaios Fucile e Alvaro Pereira, dos argentinos Otamendi e Belluschi e do colombiano James Rodriguez, para, aí sim, o treinador do FC Porto contar com todos os jogadores que tem disponíveis para o clássico da Luz.
Aliás, o treino de amanhã está marcado novamente para as 15 horas, sendo antecedido do superflash, onde um jogador terá oportunidade de fazer a antevisão do jogo com o Benfica.
Refira ainda que Villas-Boas voltou a chamar cinco futebolistas da formação para compor o grupo.
in "record.pt"

Bruno Alves: «FC Porto chega ao clássico motivado»


Com a possibilidade do FC Porto se sagrar campeão nacional já este domingo, foram vários os antigos jogadores do FC Porto que manifestaram o apoio à sua antiga equipa. Depois de Raul Meireles, também Bruno Alves se mostrou confiante na consagração da equipa de Villas-Boas.
"O FC Porto tem sido muito regular, conseguido vitórias indiscutíveis e chega ao clássico forte, motivado e para garantir o título já na casa do rival", afirmou o antigo capitão portista no final do Portugal-Finlândia (2-0) de terça-feira.
Também a Liga Europa foi comentada pelo atual jogador do Zenit. O FC Porto vai defrontar o Spartak de Moscovo, nos quartos-de-final da competição, um adversário que Bruno Alves conhece bem.
"O FC Porto tem todas as chances na Liga Europa. O Spartak é uma equipa forte, das melhores da Rússia, tem um ataque poderoso mas penso que o Porto em geral é mais forte. Acredito que é o principal candidato a vencer a Liga Europa", concluiu.
in "record.pt"

Clássico: sabe quantas vezes o F.C. Porto ganhou na Luz?

«Dragões» têm mais seis vitórias na Liga e uma no total das competições


Há um empate técnico entre F.C. Porto e Benfica no que diz respeito a vitórias no terreno do rival, para a Liga. São 12 para cada lado. Para alcançar o objectivo de fazer a festa do título na Luz, neste domingo, o F.C. Porto teria de desempatar este equilíbrio histórico.

Jogos, ao todo, são 218, 153 dos quais para a Liga. Há uma vitória a mais para os dragões e mais golos marcados para os encarnados.

Vamos por partes. O total de clássicos, somados Antas/Dragão, Luz e terreno neutro, é 218. O F.C. Porto venceu 83, o Benfica 82 e registaram-se 53 empates. Os encarnados têm, no entanto, mais 34 golos marcados do que o rival do Porto: 353 contra 319.

Na Liga, a vantagem dos azuis-e-brancos é mais clara: 59 triunfos contra 53, e 41 empates. Os lisboetas voltam a ter mais uma vez vantagem no número de golos apontados: 246 (156 em casa e 90 fora) contra 229 (156 em casa e 73 fora). Destes totais, destaque para o que é conseguido no reduto do rival. O Benfica ganhou 12 vezes na Invicta, o F.C. Porto outras tantas vezes na Luz. Empate total. Os dragões ganharam 47 jogos dentro de portas, enquanto as águias somaram 41. Houve 18 empates em casa dos portistas e 23 na dos encarnados.

No que diz respeito às outras competições, realce para uma grande superioridade do Benfica na Taça de Portugal (20 vitórias, sete derrotas e cinco empates), ao contrário do que acontece na Supertaça, onde o F.C. Porto tem mostrado muita força (13 vitórias, cinco derrotas e sete empates). 

Verificou-se apenas um jogo para a Taça da Liga, curiosamente a final da época passada, vencida pelos encarnados, e o longínquo Campeonato de Portugal fechou com vantagem para os dragões: (quatro vitórias e uma derrota).

in "maisfutebol.iol.pt"

Villas-Boas dá nega ao Roma

O projecto de reformulação do Roma - clube em vias de ser adquirido por investidores americanos, à cabeça dos quais se destaca Thomas DiBenedetto, um italo-americano - poderia incluir também André Villas-Boas, mas, segundo escrevia ontem o jornal "Il Mattino", o treinador do FC Porto já terá feito saber que a resposta a um convite seria negativa: não, não e não.

Villas-Boas era, ainda de acordo com a mesma notícia, o preferido de Franco Baldini, actualmente a trabalhar com Fabio Capello na selecção inglesa, e apontado como futuro responsável do futebol da equipa romana, mas o futuro próximo passa, sem qualquer sombra de dúvida, pela continuidade no FC Porto, a já apelidada cadeira de sonho, onde está prestes a concretizar um sonho maior ainda: o de ser campeão pelo clube de que é adepto.

Na próxima época, o objectivo de Villas-Boas passa por cimentar o estatuto de principal revelação, competindo agora sob os holofotes da ambicionada Liga dos Campeões. Em todo o caso, mesmo sem a publicidade da Champions, o técnico portista não se pode queixar do impacto que a carreira assumiu e, sendo certo que dificilmente admitirá em público qualquer abordagem ou o conhecimento sequer de que alguma tenha sido feita, a verdade é que isso pouco importa para o caso. Indesmentível é que o nome dele circula a alta velocidade em meios de comunicação de, pelo menos, dois dos maiores mercados futebolísticos: Itália e Inglaterra. É o melhor golpe publicitário (ainda por cima sem pagar...) que alguém poderia desejar. E, mais do que o Roma, que é apenas mais um a juntar a uma lista que nos últimos meses já incluiu também Inter, Juventus, Chelsea, Liverpool, André Villas-Boas justifica a notícia precisamente por isso mesmo: por ser notícia frequente como suposto candidato a assumir os destinos das mais diversas equipas.
Com mais um ano de contrato a ligá-lo ao FC Porto - e com a certeza anunciada por Pinto da Costa a O JOGO, em Dezembro último, de que não escaparia ao convite para renovar - André Villas-Boas já prepara há muito a próxima temporada, seguindo a filosofia portista de as preparar antecipadamente. Iturbe e Kelvin são reforços anunciados nesse novo plano, trabalhado em cima dos mais diversos cenários que podem ser ditados pelo mercado.

A boa carreira dos portistas na Liga e na Europa não abre apenas os apetites em relação ao treinador, tornando igualmente apetecíveis jogadores como Hulk, Falcao, Rolando ou Álvaro Pereira. O FC Porto não prescindirá de todos em simultâneo, obviamente, mas, dependendo do que ditar o mercado, prepara-se para a eventualidade de ter de cobrir algum desfalque ditado por uma proposta irrecusável.

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Clubes associados a Villas-Boas nos últimos meses: Roma, Juventus, Chelsea, Liverpool e Inter.

in "ojogo.pt"

Jesualdo: "Joga, joga, joga!"

O regresso do FC Porto ao Estádio da Luz será vivido com a intensidade do costume por todos os elementos do plantel portista, mas há um, em particular, para quem voltar a pisar o relvado do estádio do Benfica terá um significado especial. O último jogo que fez ali custou a Hulk um afastamento dos relvados que se prolongou por quase três meses, obrigando-o a falhar 17 jogos do FC Porto e comprometendo as suas hipóteses de merecer uma chamada à selecção brasileira. Jesualdo Ferreira conhece o Incrível como ninguém e sabe que o regresso à Luz pode mexer com o brasileiro. Por isso mesmo, faz questão de lhe deixar uma mensagem pessoal e intransmissível. "Acredito que não me podem levar a mal por dar uma palavra pessoal ao Hulk: 'tenta ser emocionalmente forte, porque o contrário pode ter maus resultados. Que sejas capaz de te alhear do ambiente, dos acontecimentos, das notícias e de tudo e que jogues. Joga, joga, joga! Disse-te muitas vezes a mesma coisa no banco e repito agora: Joga!'"

Jesualdo Ferreira

"Mostrámos que ainda éramos nós os campeões"

 
"Os clássicos são jogos em que o quadro motivacional é absolutamente decisivo". A frase é de Jesualdo Ferreira, actual treinador do Panathinaikos, tricampeão nacional pelo FC Porto e um dos técnicos portugueses com mais "clássicos" no currículo. O último em que participou foi especial. A 2 de Maio de 2010 o FC Porto recebeu o Benfica no Estádio do Dragão. Os encarnados estavam a um ponto do título e ameaçavam fazer a festa em casa do arqui-rival, colocando um ponto final definitivo a um ciclo que quatro anos consecutivos de domínio portista no campeonato. Também dessa vez a motivação fez a diferença e o FC Porto conseguiu adiar a festa encarnada, vencendo por 3-1. No domingo, a história começa do avesso. A equipa agora dirigida por André Villas-Boas vai ao Estádio da Luz e uma vitória pode valer-lhe a confirmação de um título anunciado há algum tempo em casa do rival de sempre. Jesualdo Ferreira fala a O JOGO com conhecimento de causa sobre tudo o que esse clássico pode ser, mas também recorda como foi o do ano passado, o último em que participou.

Como é que se prepara um clássico como este?
A preparação de um clássico, qualquer clássico, é sempre diferente e depende do seu posicionamento no calendário, no momento que a equipa atravessa, nas implicações que tem e nas condições em que se encontra a equipa. De qualquer forma, são jogos em que o quadro motivacional é absolutamente decisivo e muitas vezes suplanta a preparação que se faz ao longo da semana, ainda que existam sempre detalhes e aspectos concretos específicos a cada jogo que é preciso considerar.

O jogo do Dragão, na última época, tinha uma carga emocional associada muito grande, Como é que foi vivido no balneário?
No jogo do ano passado, sabíamos nós e sabiam os jogadores que o campeonato estava perdido, mas estava em causa o nome do FC Porto, um certo sentimento de orgulho e uma dose considerável de revolta por causa de tudo o que tinha acontecido ao longo da temporada e que tinha limitado a nossa capacidade para discutir o título. Impedir a festa do Benfica em nossa casa foi uma questão de honra. Em poucas palavras, foi um jogo em que fomos melhores e isso apesar de termos de ultrapassar obstáculos sucessivos. Sofremos o golo do empate muito cedo na segunda parte, perdemos o Fucile e estivemos mais de 35 minutos a jogar com dez, mas mesmo assim conseguimos chegar ao 3-1.

Problemas que começaram antes do jogo, com a indisponibilidade do Falcao...

O Falcao tinha sido expulso em Setúbal, na jornada anterior, e com isso não prejudicaram apenas o FC Porto, mas também as hipóteses de ele lutar com o Cardozo pelo título de melhor marcador que, como todos sabem, o Falcao perdeu por apenas um golo. Aliás, essa expulsão coincidiu com a minha expulsão como treinador, porque há uma altura em que atingimos o limite. Mas é claro que a ausência do Falcao foi mais um obstáculo que tivemos de ultrapassar com um grande jogo no plano táctico, com uma grande disciplina, uma boa preparação, mas essencialmente com uma grande vontade de mostrar que ainda éramos nós os campeões.

Foi um jogo de raiva?
De raiva não. Acredito que os jogadores entraram ali com vontade de provarem algo a si próprios, de mostrar ao próprio país que ainda havia ali um campeão. Acredito que, de alguma forma, mostrámos nesse jogo que, em circunstâncias normais, teríamos capacidade para discutir de outra forma como o Benfica e o Braga, em particular durante os primeiros jogos da segunda volta, que foi quando se cavou a diferença entre as equipas.

A motivação foi decisiva?
O factor mental, motivacional, como já referi, é absolutamente determinante. Ao longo dos anos em que estive no FC Porto, preparei inúmeros jogos com o Benfica, disputei vários clássicos e ganhei muitas mais vezes do que perdi. Em todos esses jogos tivemos que lidar com quadros diferentes, quer em termos de enquadramento dos jogos, quer em termos motivacionais.

E acredita que o sentimento no balneário do Benfica será semelhante desta vez?
São jogos diferente e clubes diferentes e foi uma época diferente, mas acredito que exista um sentimento semelhante no balneário do Benfica. São campeões, jogam em casa e não vão querer abdicar do título sem dar luta. Creio que pode existir uma reacção parecida, mas não conheço os jogadores. Conhecia os meus, e sabia do que eram capazes.

Acha que o Benfica vai querer assumir o jogo, vai querer mandar em sua casa?
Creio que estaremos na presença de dois estados de espírito diferentes. De um lado, estará um FC Porto tranquilo, sabendo que vai ser campeão mais cedo ou mais tarde. Do outro, estará um Benfica orgulhoso a tentar evitar que isso aconteça e que terá certamente um posicionamento táctico que lhe permita assumir a iniciativa, mas que também pode dar alguma imprevisibilidade ao jogo.

O ambiente, que se espera intenso, pode influenciar o jogo?
Acredito que o factor casa e o ambiente criado pelo público podem ser importantes, embora seja difícil prever exactamente em que sentido. O FC Porto é uma equipa muito experiente e, muitas vezes, é precisamente neste tipo de ambientes que se supera. Em poucas palavras, este é um jogo em que se pode esperar tudo.


"Não sofrer derrotas até ao fim será um marco"

Jesualdo Ferreira ganhou três campeonatos ao serviço do FC Porto, um dos quais por uma diferença considerável. "Convém lembrar que ganhei esse campeonato com 20 pontos de avanço sobre o segundo e 23 sobre o terceiro. O que aconteceu depois, os pontos que nos tiraram, não têm nada a ver com aquilo que fomos capazes de produzir", recorda a propósito da época 2007/08. De resto, o ex-treinador portista não se surpreendeu com a carreira da equipa orientada por André Villas-Boas. "Só me surpreendeu a solidez inicial, na forma como foi capaz de aproveitar o descalabro do Benfica sem ceder. Basicamente, o FC Porto fez o que devia, que é vencer os seus jogos e, se houve alguma coisa surpreendente, foi a quebra do Benfica. Depois, também é preciso sublinhar a capacidade do FC Porto para se manter competitivo ao longo de toda a temporada. Se conseguir chegar ao fim sem derrotas, acredito que é um marco assinalável."

"O FC Porto não esqueceu a última visita à Luz"

A última visita do FC Porto ao Estádio da Luz marcou a história da última época. O FC Porto perdeu por 1-0 e viu Hulk e Sapunaru serem suspensos por quatro e seis meses respectivamente. Jesualdo Ferreira acredita que esse jogo será "um factor a considerar" no clássico de domingo. "Os acontecimentos da última época não estarão certamente esquecidos, nem pela equipa, nem pelos jogadores em concreto, e há muitos no plantel que viveram esse jogo e o seu final muito intensamente. Depois, tenho a certeza que antes do jogo esse tema será reavivado pela Comunicação Social. Sei que o FC Porto vai à Luz com vontade de ganhar o jogo, por mais do que um motivo, e também sei que o Benfica fará tudo para impedir essa vitória."


in "ojogo.pt"

Importância do clássico não muda rotinas

O FC Porto pode festejar o título já no próximo domingo, na eventualidade de sair da Luz com uma vitória, mas nem a importância redobrada e simbólica deste clássico faz com que se alterem as rotinas implementadas há muito no Dragão. O plano da viagem da comitiva portista para Lisboa está traçado, mantendo-se a tradição de uma deslocação na véspera e de autocarro, tal como aconteceu, de resto, na última visita a Alvalade. Sendo assim, o plantel treinará no sábado de manhã no Olival, partindo depois do almoço para Lisboa, onde chegará já perto do final da tarde. Tal como tem acontecido nas últimas deslocações à capital portuguesa, os portistas serão acompanhados durante o trajecto por forças de segurança, de forma a serem minimizadas as possibilidades de ocorrerem incidentes. O FC Porto volta a ficar hospedado no Hotel Altis.

Pormenores da viagem

SEM PARAR EM LEIRIA
Sempre a andar
Ao contrário do que acontecia num passado não muito distante, os portistas deixaram, nas mais recentes deslocações a Lisboa, de realizar uma curta paragem na área de serviço de Leiria durante o percurso efectuado na A1. Agora, a viagem faz-se de seguida, desde o Estádio do Dragão até à unidade hoteleira que recebe a equipa.

ENORME APARATO POLICIAL
Um colombiano de boca aberta
A última visita mediática a Lisboa aconteceu no ano passado, com a deslocação a Alvalade, numa viagem que ficou marcada pelo enorme aparato policial que acompanhou a equipa. Aliás, na altura, Falcao deu conta disso mesmo através do Twitter. "Chegámos a Lisboa e temos mais escolta policial do que o Presidente", afirmou.

NO CENTRO DE LISBOA
Descanso no hotel do costume
A chegada do FC Porto a Lisboa faz-se quase sempre acompanhada de muitos polícias, mas também de alguns adeptos que fazem questão de ir saudar a equipa ao hotel. Uma vez mais, os portistas vão ficar alojados no Hotel Altis, situado bem no centro da cidade de Lisboa e a pouco mais de 15 minutos do Estádio da Luz.

Falcao sublinha "bom momento"

Não é o melhor momento da carreira, mas é um dos melhores. O anúncio foi feito por Falcao, considerado cada vez mais como a figura máxima do futebol colombiano um pouco por todo o planeta. Em declarações ao diário "La Tercera", do Chile, onde se prontificou a fazer uma curta antevisão do jogo realizado ontem frente à selecção sul-americana, o avançado, que não foi titular, garantiu que se sente confiante para ajudar a garantir um futuro risonho não só na Colômbia, mas também no FC Porto. "Estou num bom momento... Está tudo a correr bem em Portugal e espero que o mesmo se passe na selecção colombiana", afirmou, perante a curiosidade dos jornalistas chilenos sobre se estaria a viver o melhor momento da carreira. Na mesma reportagem, do jornal "La Tercera", Falcao é visto como a "grande esperança da Colômbia para a Copa América e para as eliminatórias do Mundial de 2014", assim como um dos principais responsáveis pelo regresso do sonho de repetir os feitos da geração dourada, que garantiu a qualificação para o Itália'90, Estados Unidos'94 e França'98, o último campeonato do mundo que contou com a presença dos colombianos. "Temos muito talento e esperamos que tudo funcione bem na Copa América e nas eliminatórias. Estamos a realizar um grande trabalho e a equipa conhece-se cada vez melhor. Estamos a conseguir transportar para o campo aquilo que o professor nos pede", explicou o portista, referindo-se aos líderes da selecção, Hernán Darío Gómez e Francisco Maturana, que estão a construir uma equipa em que a maioria dos seus jogadores não ultrapassa os 25 anos, como é o caso de Falcao, mas também de Guarín, o outro representante do FC Porto nesta selecção da Colômbia.

7
Com o golo apontado ao Equador, Falcao aumentou para sete o registo na selecção: seis em amigáveis e apenas um em jogos oficiais.

in "ojogo.pt"

Farías: «Hulk e Sapunaru vão entrar muito fortes»

É do Brasil que Ernesto Farías vai assistir ao clássico e não há qualquer dúvida de que vai torcer pelo FC Porto. O argentino também se mostra particularmente entusiasmado com a deslocação dos dragões ao Estádio da Luz, recordando o que se passou na época transata.
Tendo entrado nos últimos minutos, El Tecla não se esquece do que resultou dos incidentes no túnel, em especial com dois ex-companheiros, os próprios que, no seu entender, darão agora uma grande resposta. “Tanto o Hulk como o Sapunaru vão entrar muito fortes. Será dentro do campo que vão mostrar que são grandes jogadores e verdadeiros campeões. O que eles querem é ganhar”, assegurou o avançado do Cruzeiro de Belo Horizonte, não vendo na motivação extra dos dois jogadores qualquer sentimento de vingança.
in "record.pt"

Falcão na moda

OS GIGANTES DE MILÃO TÊM CLUBES INGLESES COMO RIVAIS


Há muito que Milão é considerada a capital da moda e nas últimas épocas passou também a ser o centro de decisões do campeonato italiano. O Inter de Milão tem dominado, mas o AC Milan ameaça quebrar a hegemonia do seu grande rival, liderando nesta altura a Série A. É perante este cenário que Radamel Falcão se vê colocado quando se fala com insistência no interesse dos dois gigantes transalpinos.
Se, por um lado, o Milan segue o colombiano há mais tempo, por outro, o Inter surgiu com mais força nos últimos tempos, procurando reforçar o ataque. Apesar de não ter confirmado qualquer um dos cenários, o representante do jogador no continente europeu, Claudio Mossio, sempre foi deixando escapar que há vários clubes atentos, não só no “calcio”: “Confirmo que existe o interesse de clubes italianos, mas também há muitos ingleses na corrida”, referiu, sem nomear emblemas, algo que a a imprensa internacional fez por ele: Arsenal, Liverpool e Newcastle.
in "record.pt"

A firma Pereira assiste na vitória do Uruguai

Triunfo sobre a República da Irlanda; Fucile não jogou


O Uruguai derrotou nesta terça-feira a República da Irlanda, por 3-2, em Dublin. Alvaro Pereira (FC Porto) e Maxi Pereira (Benfica) foram titulares e decisivos, num encontro em que o também portista Fucile não participou.

Diego Lugano começou por dar vantagem aos sul-americanos. Após livre de Forlán, a bola ressaltou e o capitão emendou. O Uruguai fazia o 1-0.

A selecção orientada por Giovanni Trapattoni reagiu e chegou ao empate: apenas três minutos depois do 1-0, Shane Long fez o 1-1. 

No entanto, a firma Pereira entrou em acção. Primeiro, aos 22 minutos, foi Maxi a servir Cavani para o 2-1 e depois foi Alvaro a fazer o mesmo para Abel Hernandez (39m). Uma assistência para o benfiquista, outra para o portista.

Na segunda parte, os irlandeses reagiram e reduziram. Martin Caceres cometeu uma grande penalidade e Keith Fahey fez o 2-1 final. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Ex-capitães torcem pelo Porto campeão na Luz

Bruno Alves e Raúl Meireles não esquecem os «dragões»


Bruno Alves e Raul Meireles serão dois espectadores atentos do clássico no Estádio da Luz. Os internacionais portugueses não esquecem a passagem pelo F.C. Porto, onde partilharam o estatuto de capitão, e torcem por uma vitória azul e branca no reduto do Benfica.

«Estou a torcer, estou sempre a torcer pelo Porto, apesar da distância. Espero que eles consigam fazer a festa no clássico», disse Raul Meireles, na ressaca do triunfo de Portugal frente à Finlândia, em encontro particular realizado em Aveiro.

O médio português rumou a Liverpool neste defeso mas continua a acompanhar os jogos do clube que representou durante sete anos, entre 2003 e 2010.

«Título fugir? Não, de maneira alguma»

Bruno Alves, dragão desde 1998, alinha pelo mesmo discurso. Acredita que o F.C. Porto será campeão. De preferência, já no Estádio da Luz. «Eles querem garantir o campeonato o mais cedo possível.»

«O F.C. Porto tem sido muito regular, conseguido vitórias indiscutíveis e chega ao clássico forte, motivado e para garantir o título já na casa do rival», acrescentou o antigo capitão portista.

Raul Meireles reforça a ideia. Neste ou noutro fim-de-semana, o F.C. Porto chegará ao título. « «O título fugir ao Porto? Não, de maneira alguma.

«Porto é o principal candidato à Liga Europa»

Depois do clássico, a equipa de André Villas-Boas irá pensar na Liga Europa. Segue-se o Spartak de Moscovo, nos quartos-de-final da competição. Bruno Alves, agora no Zenit, conhece bem o próximo adversário dos dragões.

«O F.C. Porto tem todas as chances na Liga Europa. O Spartak é uma equipa forte, das melhores da Rússia, tem um ataque poderoso mas penso que o Porto em geral é mais forte. Acredito que é o principal candidato a vencer a Liga Europa», atirou o jogador.

Os dragões reconstruíram a sua defesa, após a partida de Bruno Alves, e o internacional português está satisfeito com os sucessores. «Têm estado muito bem. Já conhecia a qualidade do Rolando e mesmo do Maicon. O Otamendi chegou agora, não conhecia tão bem, mas penso que o Rolando tem estado num nível muito bom e o Otamendi também. De qualquer forma, o colectivo do Porto é que faz toda a diferença», rematou o central.

in "maisfutebol.iol.pt"