segunda-feira, 6 de junho de 2011

James Rodriguez - Entrevista - FC Porto é maior que o Benfica

Falcao - entrevista ao canal Fox Sports

F.C. Porto: Belluschi lesiona-se na selecção

Médio contraiu uma fissura no perónio direito no amigável contra a Polónia. Início de férias está condicionado


Fernando Belluschi contraiu uma fissura no perónio direito durante o amigável da Argentina contra a Polónia. O médio do F.C. Porto entrou ao intervalo para o lugar de Pablo Zabaleta e conseguiu aguentar até ao fim, apesar do infortúnio. 

Belluschi está prestes a ampliar a sua ligação ao F.C. Porto e é um dos homens de maior confiança de André Villas-Boas. A Argentina B realizou dois amigáveis nos últimos dias e saiu derrotada em ambas as situações. Primeiro diante da Nigéria e depois contra a Polónia. 

Belluschi iniciou ontem o seu período de férias e deverá iniciar ligeiramente mais tarde a pré-época. O reencontro do plantel portista está marcado para 30 de Junho. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Eclectismo. O FC Porto já a léguas do Sporting e o Barça é de outro campeonato


O FC. Porto terminou a época 2010/11 com títulos nas suas quatro principais modalidades. E nós fizemos contas, para perceber se os clubes tradicionalmente conhecidos pelo eclectismo acompanham a senda vitoriosa dos dragões. Em Portugal, o Sporting está cada vez mais longe do rival nortenho e, contando os títulos no futebol, no basquetebol, no andebol e no hóquei, os leões têm menos 81. Na comparação com o Barcelona, os catalães são mesmo “mais que um clube”: 242 títulos contra 181 do FC Porto e 100 do Sporting


Futebol: FC Porto e Barcelona dominaram em casa e na Europa. Sporting somou apenas sete títulos nos últimos dez anos e viu os dragões fugirem no ranking

Esta foi uma época de viragem no futebol português. O FC Porto conquistou o campeonato nacional, a Taça de Portugal, a Supertaça e a Liga Europa. Com estes quatro troféus, os dragões ultrapassaram o Benfica em número de títulos (69 contra 68) – as águias venceram apenas a Taça da Liga. O Barcelona dominou em Espanha (campeonato e Supertaça) e conseguiu entrar na elite dos clubes com quatro Ligas dos Campeões, após a vitória sobre o Manchester United.
No total, o Barcelona tem 72 títulos e o FC Porto 69. O Sporting manteve o jejum no futebol (até nas camadas jovens) e na última década viu o FC Porto fugir. Os leões têm 41 títulos – apenas sete nos últimos dez anos, contra 23 dos dragões no mesmo período. E sabe-se como as vitórias no desporto-rei são fundamentais, não só para atrair adeptos mas também a nível financeiro.

Barcelona, 72; FC Porto, 69;Sporting, 41

Basquetebol: Só aqui o jejum do FC Porto era grande, mas o título foi para o Dragão sete anos depois. Barça está na quinta final consecutiva em Espanha

Destas quatro modalidades, apenas em basquetebol e futebol os dragões não eram campeões em título. Mas se aqui do lado esquerdo o jejum era de apenas um ano, no basquete a liga portuguesa já fugia desde 2003/04. O espanhol Moncho Lopez imitou Villas-Boas e conquistou o campeonato para o FC Porto, ajudando a um ano inesquecível. De realçar que em 1999 e 2004 os azuis-e-brancos também conseguiram vencer nestas quatro modalidades. O Sporting ganhou o último título em 1981/82, mas viu a secção ser extinta em 1995, pela direcção de Pedro Santana Lopes. Os leões têm oito campeonatos, contra 11 do FC Porto.
O Barcelona está na quinta final consecutiva da liga espanhola, mas ainda longe do Real Madrid em número de campeonatos: 15, contra 30 dos merengues.

Barcelona, 42; FC. Porto, 27;Sporting, 13

Andebol: Um, dois, três. Os leões que se cuidem porque o FC Porto está numa onda vencedora. O Barcelona, para não variar, também

Ora aí está um duelo equilibrado entre Sporting e FC Porto em campeonatos nacionais. E desta vez é o Sporting que ainda está por cima. E dizemos “ainda” pois os dragões venceram o tricampeonato e ameaçam a hegemonia dos leões no andebol. Aliás, nos últimos dez anos, o FC Porto amealhou seis ligas portuguesas. O Sporting, esse, não vence desde 1999/00 mas continua a ser o clube com mais campeonatos: 17, contra 16 do FC Porto e 12 do ABC de Braga. Depois do título, os dragões foram afastados da final da Taça de Portugal pelo Benfica e não conseguiram a tão ambicionada dobradinha, que seria inédita na história do clube.
No país vizinho, o Barcelona, para não variar, também foi campeão nacional, terminando com um jejum de quatro anos. O clube culé é o que possui mais títulos de Espanha (10).

Barcelona, 49; Sporting, 32; FC Porto, 28

Hóquei em patins: Depois do bitri no futebol, o bipenta no hóquei.  FC Porto é decacampeão e Barça é o melhor do mundo

Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez. Não, isto não é um sketch do Conde de Contar na “Rua Sésamo”. É a contagem de títulos consecutivos do FC Porto. Nunca se tinha visto um domínio tão avassalador em nenhum dos desportos aqui analisados. Foi com o décimo título em 2010/11 que os dragões fizeram também o pleno das quatro modalidades, o terceiro da história – algo que Benfica e Sporting nunca conseguiram. No que diz respeito ao hóquei, o Sporting extinguiu a modalidade em 1995, também durante a presidência de Santana Lopes.
Como no restante, o Barcelona também não quer ficar atrás de ninguém. Os blaugrana são considerados a melhor equipa do mundo, têm 19 Taças dos Campeões Europeus e, pasme-se, entre 1988 e 2010 não ficaram um único ano sem ganhar um título europeu.

Barcelona, 79; FC Porto, 57; Sporting, 14

in "ionline.pt"

Alvaro Pereira: "Vai demorar anos para nos darmos conta do que fizemos"

Ainda antes de deixar o Porto para se juntar à selecção do Uruguai, com a qual espera ganhar a Copa América, Álvaro Pereira levou O JOGO ao Estádio do Dragão e passou em revista uma época inesquecível , mas sem deixar de perspectivar o que será a próxima época, que, admitiu, terá o dobro da dificuldade. A ambição, porém, é de repetir os festejos. E o Palito voltou a garantir que não está a pensar em sair.


Está cansado de festejar?

Estou sobretudo feliz, e não há cansaço quando se consegue uma época assim. É uma época de sonho, e vamos procurar desfrutar ao máximo porque isto não acontece todos os dias. Faço um balanço muito positivo porque, além de todas as taças, conseguiram-se outras coisas importantes, como recordes ao nível dos golos e de vitórias, além de termos perdido poucos jogos e conseguindo terminar o campeonato invictos. Esse é um feito notável porque o grupo acreditou sempre em si do primeiro ao último jogo, e essa foi a receita do nosso sucesso.

Tem a consciência de que ajudou a equipa a entrar para a história?

Não. Penso que isso vai demorar algum tempo, alguns anos, para nos darmos conta do que conseguimos. Mas vai ajudar a não relaxarmos. Sou muito ambicioso, mas com cautela; por exemplo, ainda estou a assimilar o feito que o Uruguai conseguiu no Mundial da África do Sul [quarto lugar, depois de ter sido afastado da final pela Holanda]. Oxalá que daqui a 20/30 anos ainda se fale desta equipa. Pessoalmente, a época passada, na qual não ganhámos o campeonato e ficámos de fora de outras provas, foi dura para uma equipa habituada a ganhar muitas coisas. O grupo queria revoltar-se contra isso, e desde o primeiro dia em que falei com o míster André, comuniquei-lhe que o que mais queria era ser campeão.

Já pensou como será o dia em que a equipa perder um jogo no campeonato?

Será um dia normal. Tenho mentalidade ganhadora e não penso em perder, mas se isso acontecer, é preciso lembrar que é apenas um jogo; nada mais.

Estamos no chamado defeso; o Álvaro vai resistir ao assédio do mercado?

Estou tranquilo. Vou para a selecção e depois voltarei com todas as ganas para começar bem a época aqui. Não tenho vontade de sair nem me passa isso pela cabeça, já que estou muito feliz aqui.

É essa a ideia da maior parte dos companheiros?

Não me posso meter na cabeça deles, mas é a minha, da minha esposa e da minha filha. Estamos todos muito felizes no FC Porto.

E vai sentir saudades do Cristian Rodríguez na próxima temporada ?

Vou estar com ele agora na selecção e não sei se ele vai sair ou não. Não falei com ele sobre isso. Oxalá recupere da lesão e nos ajude na selecção porque é um excelente jogador e um grande amigo.

"Fazer uma boa Champions é vencê-la"

Álvaro Pereira já fez 14 jogos na Liga dos Campeões, seis dos quais com a camisola do Cluj, o clube que lhe abriu as portas da Europa, no Verão de 2008. A estreia aconteceu a 16 de Setembro, com um triunfo em Roma, e o lateral confessou que até se arrepiou quando ouviu o hino. Por isso, não vê a hora de voltar a participar na maior prova de clubes e diz que não é impossível o FC Porto repetir o feito de 2004. "Temos sempre essa esperança. Falta muito ainda, e é preciso manter a calma. Vai ser um sonho voltar a jogar a Liga dos Campeões. Recordo-me perfeitamente de quando cheguei à Roménia e me estreei na prova. Ouvir aquela música, quando se entra em campo, é impressionante. Temos esse sonho, e porque não? Além de que temos essa espinha encravada do jogo com o Arsenal nos oitavos-de-final", frisou, referindo-se aos 0-5 sofridos em Londres nos oitavos-de-final da época passada. E passar aos quartos-de-final será suficiente para desencravar essa espinha? "Não", atira Álvaro Pereira, explicando: "Fazer uma boa Champions passa por ser campeão da prova. Não podemos ser conformistas", sublinhou. Para tal, o lateral não esconde que seria "importante manter a equipa toda", mas sabe que isso depende dos dirigentes. "Nós só jogamos futebol", lembrou.

O segredo das folgas e o fim das críticas a Villas-Boas

À partida para férias, o médio Souza revelou que nunca tinha tido tantas folgas como esta época. Álvaro Pereira partilha dessa convicção e admite que isso também contribuiu para o sucesso do FC Porto. "Eram uma forma de nos motivar porque sabíamos que se ganhássemos, teríamos direito a uma folga. Alimentou-nos nos jogos porque dizíamos entre nós: 'Vamos lá ganhar porque amanhã descansamos junto da família.' Deu resultado, mas não quer dizer que andámos sempre de folga. Não, elas eram um prémio pelas vitórias", sublinhou. E foram 48 os triunfos ao longo de 2010/11... Números que, na opinião do Palito, são mais do que suficientes para calar a voz de quem criticou a contratação de Villas-Boas. "Especula-se muito quando um treinador chega a um clube desta dimensão. Diziam que era muito jovem, mas demonstrou que é mais do que capacitado e que está à altura dos grandes treinadores mundiais", elogiou o lateral-esquerdo, que não escondeu a vontade de o ver continuar no banco do FC Porto. "Para nós, era importante que ele ficasse, não só ele como toda a equipa técnica, porque já nos conhecemos bem e tivemos sucesso. Estar a mudar seria duro", referiu. Depois do triunfo na Taça de Portugal, não houve discurso de despedida, revelou. "Apenas nos desejou boas férias. Simplesmente isso. E disse para desfrutarmos do descanso e do sucesso alcançado porque ainda não tivemos tempo para o fazer. Ganhámos a Supertaça e começou logo o campeonato; quando fomos campeões, tínhamos a Liga Europa; ganhámos a Liga Europa e havia a Taça de Portugal. E agora as férias. Foi tudo muito rápido e sucessivo", sublinhou.

"Seremos o alvo a abater"

"Isto não é como começa é como acaba". A frase é de Jorge Jesus, proferida em Dezembro de 2010, quando já tinha perdido a Supertaça Cândido de Oliveira, o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, e estava a oito pontos do FC Porto no campeonato. Já Álvaro Pereira espera que, na próxima época, tudo comece e acabe como nesta: com a equipa a levantar troféus. Ou seja, a ideia é voltar a ganhar ao Guimarães na Supertaça e partir daí para mais uma temporada de sucessos, que termine no Jamor. Mas o lateral sabe que o FC Porto vai "ser o alvo a abater" e que a exigência dos adeptos "vai manter-se alta".


Admite que esta equipa deixou uma fasquia muito alta para a próxima temporada?

É verdade, mas a responsabilidade é a mesma que vou ter agora na selecção depois do quarto lugar no Mundial. Todos vão esperar que o Uruguai vença a Copa América, é esse o nosso sonho e aqui no FC Porto passa-se o mesmo. Todos vão querer que lutemos pela Liga dos Campeões, pelo campeonato, por tudo. Mas vai ser duas vezes mais difícil do que foi nesta época, mas vamos fazer os possíveis. Têm de nos deixar trabalhar. Agora há que ir de férias, descansar, assimilar tudo e depois pensar no que aí vem. Temos que estar conscientes de que se as coisas não começarem bem, não devemos perder a cabeça. Claro que depois de tanto sucesso, uma derrota vai doer mais. Mas teremos de manter a calma porque sabemos qual é o nosso valor.

A exigência dos adeptos vai manter-se. O que podem prometer-lhes?

Esse é um grande desafio e estamos prontos para ele. Vamos fazer os possíveis por voltar a ganhar todas as taças porque somos ambiciosos e queremos sempre mais. Vamos querer ganhar a Liga dos Campeões, o campeonato, tudo, porque nenhum jogador é conformista e uma época passa muito rápido.

Admite que o FC Porto será o alvo a abater?

Sim. Todas as equipas vão jogar a vida ou a morte porque vão defrontar o campeão invicto e o vencedor da Liga Europa. Vai ser um lindo desafio e uma época muito dura.

No início desta época, a vitória na Supertaça foi decisiva para a confiança da equipa e o arranque. Sente o mesmo em relação à próxima?

Pode ser, mas esta época foi especial porque foi contra o Benfica, que era o campeão e apontado como favorito, e porque tínhamos perdido os jogos no Torneio de Paris uns dias antes. Além disso, o grupo estava a reorganizar-se por causa das saídas do Bruno Alves e do Raul Meireles. Vencemos, isso, moralmente, alimentou o grupo e sabíamos que era esse o caminho a seguir. Aí começou tudo. Houve outro momento fundamental que foi a vitória em pólo aquático contra a Académica [risos]. Na altura, questionávamos como íamos jogar ali, mas ainda bem que o fizemos e vencemos.

A ideia é começar como tudo acabou, com um troféu?

Claro que sim. É disso que as pessoas se lembram, dos vencedores.

"Primeira parte no Jamor foi alucinante"

Quatro em cinco títulos, uma época de sonho com um final perfeito: goleada ao Guimarães no Jamor. Um jogo "maluco", bem diferente da final "fechada" de Dublin com o outro rival do Minho. Mas é do triunfo no Estádio da Luz para o campeonato que Álvaro Pereira não se vai esquecer tão cedo.


A vitória no Jamor foi o final perfeito de uma época de sonho?

Sem dúvida. Enfrentámos o jogo com toda a seriedade, a equipa estava um bocado cansada porque tínhamos jogado na quarta e havia os festejos pelo meio. Era preciso mudar rapidamente o "chip" para outra final e voltámos a demonstrar a ambição que nos destacou ao longo da época. Acabámos da melhor maneira a época.

E com muitos golos, que faltaram em Dublin...


Os golos que não apareceram na Liga Europa saíram todos no Jamor. Foi um grande espectáculo para os adeptos e já sabíamos que em Dublin não seria assim, mas fechado, porque uma prova europeia é algo muito importante. Procurámos fazer o nosso jogo, mas o Braga jogou mais precavido, mais fechado, a sair no contra-ataque. Não lhes demos hipóteses, com excepção daquele lance do Mossoró, que graças a Deus o Helton salvou. A partir daí controlámos e até podíamos ter ampliado o marcador. As finais são para ganhar, nem que seja por meio a zero.

No Jamor foram sete golos em 45 minutos...

Foi alucinante, um pouco maluca porque nós marcávamos e eles marcavam logo a seguir. O momento-chave foi quando fizemos o 4-2 e surge a grande penalidade para eles. O Beto defendeu em grande estilo e voltámos a marcar na sequência do canto a favor do Guimarães e isso matou o jogo.

Onde é que a equipa foi buscar forças para um jogo com aquele ritmo, depois de Dublin e da festa?

Estivemos bem porque ao longo da época a equipa foi-se habituando a jogar à quinta e ao domingo, com viagens longas pelo meio, como à Rússia ou à Bulgária. No plano emocional podia ser mais complicado porque era preciso mudar o "chip".

Qual é a melhor recordação da época?

O 2-1 no Estádio da Luz porque venci aí o meu primeiro campeonato. Foi uma sensação que nunca vou esquecer. Ainda para mais na Luz e contra o grande rival.

E o momento mais complicado?

Talvez o 5-0 contra o Arsenal na época passada. Nesta época, foi só quando magoei o ombro e me disseram que tinha de ser operado. Mas ficou tudo bem porque tanto o Rafa, como o Fucile, o Sapunaru ou o Sereno, todos os que entraram estiveram bem e não se notava que faltava alguém em campo. Falou-se muito que a equipa caiu quando não estive eu e o Falcao, mas eu acho que isso se deveu à sucessão de jogos, simplesmente. Em Janeiro e Fevereiro jogaram-se muitas partidas e é normal que o nível baixe um pouco.

"Espero regressar o mais tarde possível e com a Copa América debaixo do braço"

O FC Porto ultrapassou o Benfica no número de títulos oficiais e o Uruguai quer fazer o mesmo em relação à Argentina e tornar-se na selecção com mais Copas América conquistadas. Uma luta que, afinal, já não terá o companheiro Otamendi do outro lado. "Ele quer ganhar, mas não vamos deixar. Há que jogar e trabalhar para ir jogo atrás de jogo. Oxalá ganhemos nós e passemos a ser o país com mais Copas América", atirou. A contabilidade regista um empate a com entre celestes e alvi-celestes. Por causa desta competição, que termina apenas a 24 de Julho, Álvaro Pereira não terá direito a férias. "Espero voltar o mais tarde possível e com a Copa América debaixo do braço. Aconteceu o mesmo na época passada por causa do Mundial e foi tranquilo. Aliás, será o quarto ano em que não tenho férias, já estou habituado. Tenho tempo no futuro, quando deixar o futebol, para as gozar", atirou, explicando que os uruguaios têm vibrado com as conquistas do FC Porto. "Estão muito felizes porque pelo segundo ano seguido jogadores locais vencem a Liga Europa [Forlán ganhou na época anterior pelo Atlético de Madrid]. E a forma como vencemos a Liga teve grande visibilidade. Agradeço a todos os que têm apoiado e vamos tentar dar-lhes uma alegria nesta Copa América", concluiu.

"Sabemos o nosso valor e estamos à altura de qualquer adversário"

Álvaro Pereira não tinha preferência pelo adversário na Supertaça Europeia, mas admitiu que é mais um dos fãs do futebol praticado pelo Barcelona de Pep Guardiola e que tinha algum medo do Manchester, de Sir Alex Ferguson. O confronto está marcado para 26 de Agosto, no Mónaco, e será contra a equipa que pratica um estilo mais parecido com o do FC Porto, de circulação de bola. O lateral diz que os dragões estarão à altura. "Temos de estar preparados quando entrarmos em campo para jogar com o Setúbal, a Académica, o Barcelona ou o Manchester United. Todos os jogos são finais. Sabemos do valor e da importância do Barça, mas também conseguimos coisas importantes e estamos à altura de qualquer adversário. Toda a gente sabe que admiramos o estilo do Barcelona, mas tinha um bocado de medo do Manchester, que é uma equipa de topo", frisou. No entanto, Palito acrescenta outros dados que poderão ter influência nesse encontro. "Temos a Supertaça nacional e o início da Liga antes e não podemos esquecer isto porque é o campeonato que nos dá acesso à Liga dos Campeões".

in "ojogo.pt"

Jesualdo abastece-se no Dragão

INTERESSE DO PANATHINAIKOS EM PORTISTAS


Desde que deixou o Dragão, têm sido várias as notícias a colocar jogadores do FC Porto na rota dos clubes treinados por Jesualdo Ferreira. Até agora, nenhum negócio se concretizou, mas a imprensa grega tem associado alguns futebolistas menos utilizados por Villas-Boas à lista de reforços do Panathinaikos para a próxima temporada.
Walter e Ruben Micael, sobretudo, seriam nomes desejados pelo professor, num quadro que não é nada favorável para o emblema da capital grega. É que, apesar do apuramento para a Liga dos Campeões (sujeito a pré-eliminatórias), o Panathinaikos não nada em dinheiro e tem um orçamento que limita a sua capacidade negocial.
in "record.pt"

Otamendi: «Fiz uma grande época»

DIZ-SE ENCANTADO NO DRAGÃO


Fez com que os portistas não se lembrassem de Bruno Alves e contribuiu para uma solidez defensiva que chegou a ameaçar recordes do passado. Nico Otamendi teve uma adaptação rápida e eficaz a um tipo de futebol que desconhecia por completo, ajudando o FC Porto a alcançar uma das melhores épocas do seu historial.
Uma campanha de sonho que só não teve seguimento na seleção argentina. El Chupe não foi convocado para a Copa América. “Julguei que poderia ir, mas cada treinador tem os seus jogadores e, desta vez, Sergio Batista não me teve em conta. Suponho que não tem nada a ver com a minha atuação no Mundial, pois acredito que se chega à seleção pelo rendimento que se tem nos clubes e, quanto a mim, fiz uma grande época”, constatou o central de 23 anos ao jornal “Perfil”, não escondendo uma grande frustração por falhar a competição que vai desenrolar-se no seu país.
in "record.pt"

Castro aguarda por novidades

médio castro, que esteve os últimos seis meses da época passada emprestado ao Sporting Gijón, ainda não recebeu qualquer indicação por parte do FC Porto sobre o seu futuro. 

«Para já ainda não sei nada. Estou de férias e tenho contrato com o FC Porto, por isso aguardo por novas ordens», disse à Renascença o jogador, cujo vínculo ao clube azul-e-branco expira no Verão de 2014.

A preferência de Castro é entrar novamente no plantel de André Villas Boas, mas o próprio também diz que gosta de jogar com regularidade, pelo que não rejeita novo empréstimo. O Sporting Gijón já assumiu publicamente que pretende mantê-lo e nos últimos dias falou-se do interesse do Panathinaikos.



in "abola.pt"

Cruyff prevê dificuldades para o Barcelona frente ao FC Porto

Figura carismática do Barcelona, Johan Cruyff considera que o Barcelona terá grandes desafios na próxima época, a começar logo no encontro da Supertaça Europeia, diante do FC Porto. 

«De entrada, haverá dois jogos maiúsculos da Supertaça de Espanha [frente ao Real Madrid]; e a Supertaça da Europa será frente ao FC Porto, muito melhor que o Shakhtar Donetsk [o adversário que o Barcelona defrontou na disputa pelo mesmo troféu em 2009, vencendo por 1-0]», afirmou Cruyff, na habitual crónica semanal que assina no jornal El Periódico.

A antiga estrela holandesa, de resto, diz que o Barcelona terá de se preparar muito bem para a nova época, até porque, a nível interno, contará com um Real Madrid ainda mais forte. 

«Ao Real Madrid falta muito pouco para encontrar a sua equipa. Fora do campo a sua conduta deixou muito a desejar, mas dentro dele subiu muito: esteve nas meias-finais da Champions, ganhou a Taça e teve papel mais do que digno na Liga», considerou.


in "abola.pt"

Só treze dragões certos no plantel

Mariano é a única baixa garantida para a nova época do FC Porto. Cinco jogadores sob forte pressão do mercado. Outros tantos na corda bamba... 

Relativamente à época passada transitam para a estação seguinte 23 jogadores (Mariano termina contrato e não deverá renovar) e, entre estes, estão assegurados apenas 13: Helton, Maicon, Otamendi, Álvaro Pereira, Fucile, Emídio Rafael, Belluschi, Guarín, Souza, João Moutinho, Rúben Micael, Varela e James. 

Qualquer destas figuras tem continuidade assegurada na casa azul e branca, quer pela pouca agressividade do mercado relativamente a estes activos, quer ainda pelo facto de o clube também não ter dúvidas em os querer manter nas suas fileiras.

Radamel Falcao e Hulk são naturalmente desejados neste quadro de honra, a administração portista vai defender-se com unhas e dentes da forte cobiça alheia, mas persistem dúvidas acerca da sua continuidade efectiva, porque estão ambos no olho do furacão do mercado. Mesmo tendo em consideração que a faraónica cláusula de rescisão do brasileiro (100 milhões de euros) repele só por si uma boa parte dos clubes milionários, e que a do colombiano também oferece alguma segurança (30 milhões), a verdade é que o dragão não pode dar por garantida a presença em 2011/12 dos dois principais rostos da época dourada.

Idêntica incerteza vigora relativamente a Fernando, Rolando e Sapunaru. Trio de jogadores com mercado e que fica sujeito ao volume e, sobretudo, à variação das ofertas. Nestes casos específicos, e ao contrário de Hulk e Falcao, os dragões não parecem tão empenhados a resistir ao assédio que está a chegar lá de fora. 

Numa dimensão mais baixa encontram-se cinco jogadores em situação similar: Beto, Kieszek, Sereno, Rodriguez e Walter. Não serão excedentários, mas... dispensáveis e negociáveis.

Para contrabalançar dúvidas e incertezas, estão já quatro jogadores à porta de entrada do Dragão: Iturbe, Kelvin, Djalma e Bracali. Fica, porém, a certeza da chegada de mais reforços.



in "abola.pt"

Só Ronaldo e Messi superaram Hulk

Números impressionantes na Liga portuguesa - 23 golos e 13 passes decisivos – colocam hULK no pódio da Europa. Atacante brasileiro marcou ou assistiu em cada 63 minutos. Lista liderada pelas principais estrelas do planeta. 

A época de Hulk na Liga portuguesa não passou despercebida na Europa. Os números do brasileiro do FC Porto colocam-no entre os melhores avançados do velho continente, numa lista liderada por Cristiano Ronaldo e Messi, as duas estrelas maiores do futebol mundial, que chegaram ao final do campeonato espanhol exactamente com a mesma média em termos de golos e assistências, em relação ao tempo de jogo que tiveram ao serviço das respectivas equipas, Real Madrid e Barcelona.

Cristiano Ronaldo foi o avançado mais eficaz nos diversos campeonatos da Europa, necessitando apenas de 57,14 minutos para marcar ou assistir um companheiro para o Real Madrid marcar. Quarenta golos e 11 assistências são números esmagadores e que lhe permitiram bater vários recordes em Espanha, mas ainda assim insuficientes para deixar Messi fora dessa luta no ranking publicado pela conceituada empresa internacional IM Scouting, que serve de referência à maioria dos clubes portugueses e estrangeiros no que diz respeito à cotação dos jogadores em todo o mundo. Com 31 golos e 19 assistências, o astro argentino do Barcelona ficou apenas uma décima abaixo de Cristiano Ronaldo, mas tecnicamente empatado.

Em terceiro lugar surge Hulk, que apontou 23 golos ao serviço do FC Porto e somou 13 assistências, números que revelam bem a sua influência no sucesso interno dos dragões: o Incrível marcou ou fez um passe para golo em cada 63,64 minutos, sendo, dos quatro primeiros, o jogador com menor tempo de utilização e com diferença significativa (cerca de 600 minutos) para os concorrentes directos, incluindo o veterano brasileiro Alex, que fez mais uma época de excelente nível nos turcos do Fenerbahçe, ainda assim insuficiente para conseguir marca melhor do que Hulk.



in "abola.pt"