terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Filipe Mota: "TEMOS TUDO BEM PLANEADO"

Filipe Mota não perde tempo a escolher adversário, até porque o calendário fê-lo por ele. Terá que ser o Águas Santas a pagar a "factura" da eliminação europeia, que, apesar de recente, é prontamente remetida para o passado pelo central dos Dragões. O futuro imediato joga-se às 20h15 desta quarta-feira, na Maia, e os tricampeões só pensam em ampliar a vantagem sobre a concorrência.

Europa com marcas
"Fomos eliminados de uma competição europeia, o que deixa as suas marcas, mas isso já pertence ao passado. Agora, estamos preparados para defrontar o Águas Santas. São jogos completamente diferentes, mas, se não entrarmos concentrados, será complicado."

Individual contra colectivo
"Temos a noção de que o Águas Santas tem grandes individualidades, como os laterais, e nós não admitimos outra hipótese que não seja impormo-nos pela nossa qualidade colectiva. Vamos tentar aproveitar esse factor e temos tudo bem planeado. Nesta altura do campeonato, as equipas já se conhecem muito bem."

Ampliar vantagem
"É um jogo bastante difícil e que nós queremos aproveitar para ganhar mais uma vantagem. Depois veremos o que fazem os outros candidatos quando jogarem entre si."



in "fcp.pt"

Janko convocado para a seleção austríaca

JOGO DE PREPARAÇÃO CONTRA A FINLÂNDIA



No mesmo dia em que soube que James Rodríguez foi convocado para a seleção colombiana, Vítor Pereira recebeu também a notícia da chamada do avançado Marc Janko para a seleção austríaca, para um jogo de preparação com a Finlândia, a realizar no dia 29 de fevereiro, em Klagenfurt.
Com esta chamada do selecionador Marcel Koller, que não prescinde do gigante avançado, o técnico dos dragões fica com menos um elemento no plantel para preparar o jogo com o Benfica, agendado para dia 2 de março, a contar para a 21.ª jornada da Liga ZON Sagres.
in "record.pt"

«Insultos racistas? Não faço ideia do que falam»

Vítor Pereira reitera que os gritos eram por Hulk e que não vê motivos para o F.C. Porto pedir desculpa


Vítor Pereira voltou a falar esta terça-feira dos alegados insultos racistas do público do Dragão para Balotelli e Yaya Touré. No mesmo dia em que a UEFA confirmou a abertura de um processo de inquérito, a pedido precisamente do Manchester City, o treinador voltou a dizer que não ouviu nada.

«Eu não ouvi nenhum comentário racista, portanto não posso comentar uma coisa que não ouvi. Está aqui o Hulk que pode falar sobre isso, mas o que eu ouço muitas vezes são os nossos adeptos a dizer Hulk, Hulk, Hulk, Estão a referir-se ao nosso avançado como jogador de muita qualidade que é.»

Ora por isso o treinador garantiu na sala de imprensa no City of Manchester que o F.C. Porto não tem de pedir desculpa. «Não faço ideia do que estão a falar. Estava concentrado no jogo e no que se passava no relvado, não me apercebi de nada. Nem vejo motivos para o clube ter de pedir desculpa.»

Vítor Pereira: derrota do Benfica não nos motiva

Treinador promete uma resposta forte à vitória do Manchester City no Dragão e diz que o objectivo é vencer a Liga Europa


A derrota do Benfica em Guimarães permitiu ao F.C. Porto reduzir a desvantagem na liderança para dois pontos e isso significou naturalmente uma excelente notícia para os portistas. Para todos menos para Vítor Pereira. O treinador diz que não lhe dá demasiada importância. Pelo menos nesta fase.

«Ainda faltam muitos jogos para o fim do campeonato e não se vai decidir nada agora. Sempre disse que a luta pelo título só se decidia no fim, que ia ser um campeonato muito disputado e, como se pode ver, está a sê-lo», começou por dizer Vítor Pereira na conferência de imprensa em Manchester. 

Ora por isso, o treinador adianta também que a derrota do Benfica não deixa o F.C. Porto mais motivado para o jogo desta quarta-feira com o Manchester City. «Este jogo é a decidir, é um jogo completamente diferente do que se passa no campeonato, no qual temos de dar a volta a uma eliminatória.»

«Por isso não tem muito a ver uma coisa com a outra. Antes de Setúbal disse que tínhamos de desligar a ficha da Liga Europa e ligar a ficha do campeonato, hoje eu digo a mesma coisa: temos de desligar a ficha do campeonato para nos concentrarmos no jogo da Liga Europa», acrescentou. 

A derrota em casa na primeira mão não muda nada e Vítor Pereira garante que continua confiante. «Pensamos em fazer um bom jogo, o nosso jogo, em ganhar amanhã e passar a eliminatória. A motivação é intrínseca: somos campeões da Liga Europa e queremos revalidar esse título», finalizou.

in "maisfutebol.iol.pt"

Hulk e o racismo: «O que ouvi é o que ouço sempre»

Avançado diz também ele que os gritos eram para ele. «Quando vou bater um canto ouço sempre Hulk, Hulk, Hulk»


O nome de Hulk tem sido utilizado, juntamente com o de Kun, para justificar os gritos ouvidos no Dragão e que a generalidade das pessoas interpretou como insultos racistas. O F.C. Porto, através de uma entrevista à Reuters, disse que os gritos em causa eram de apoio ao avançado: «Hulk, Hulk, Hulk».

Ora por isso interessava ouvir o avançado. Que confirmou tudo. «Insultos racistas» Não vi, quando estamos no campo, estamos focados no jogo. O que eu ouvi é o que escuto sempre no Dragão. Sobretudo quando vou bater cantos. Ouço sempre Hulk, Hulk, Hulk. Acho que não há nada de racismo nisso.»

O avançado falou ainda deste jogo em Manchester, num grande palco. Sobretudo para ele que tem sido dado como cobiçado por alguns clubes ingleses. É verdade que Hulk não atravessa o melhor dos momentos, sobretudo depois de ter estado cerca de um mês parado por lesão desde o início de janeiro.

Na véspera de um desafio que o F.C. Porto precisa de ganhar, Hulk afirma-se motivado. «Procuro dar o meu melhor e transpirar em todos os jogos, quando se trata de um jogo da Liga Europa, do nível que vai ser amanhã com o City, ainda tenho mais motivação para entrar aqui e dar o meu melhor», disse.

in "maisfutebol.iol.pt"

Manuel Serrão esfrega as mãos com redução da distância para o Benfica

FC Porto já não depende de terceiros. Clássico na Luz é o jogo do título. Serrão fala de erros de Jesus.


Manuel Serrão considera que o Benfica "deu um grande passo atrás", com a derrota em Guimarães, na última noite. O reconhecido adepto do FC Porto revela que ficou bem mais animado, com o encurtamento da distância para o Benfica, de cinco para dois pontos, mas mais importante de tudo é que os dragões voltaram a depender da própria prestação.

"Mais do que um alento, é um facto que faz toda a diferença, porque a partir de ontem o Porto voltou a depender de si próprio para ser campeão e, normalmente, o Porto quando depende de si próprio é campeão, e isso deixa-me mais satisfeito", observa Serrão.

Nesta entrevista a Bola Branca, o adepto azul e branco falou, em concreto, do desafio de Guimarães, realçando que as opções de Jesus condicionaram a exibição do Benfica: "uma das razões da derrota está nas más escolhas de Jorge Jesus. Imagino que exista alguma contestação ao treinador, não sei se dos adeptos e até dos próprios jogadores que foram preteridos. É natural que possa haver alguma agitação. Também é conhecido que as equipas do Jorge Jesus têm uma segunda volta mais atribulada, e perdendo o avanço que tinha, essas atribulações podem ser fatais".

Neste contexto, Manuel Serrão considera que o Benfica-FC Porto, dentro de duas jornadas, é o jogo do título. Contudo, Serrão pensa que os dragões chegarão à Luz na frente do campeonato, isto por que diz estar "optimista em relação ao Académica-Benfica". De qualquer forma, o adepto não tem dúvidas de que se o Porto ganhar na Luz, "afasta o Benfica da corrida pelo título".



in "rr.pt"

Juniores: F.C. Porto volta a perder e é último

O F.C. Porto sofreu a segunda derrota na fase final do Campeonato Nacional de Juniores, no reduto do Nacional (2-1), e ocupa o último lugar.

Na ronda inaugural os campeões nacionais tinham sido surpreendidos em casa pelo Sp. Braga, que nesta terça-feira goleou o Vitória de Guimarães (4-0). Os «arsenalistas» lideram a prova a par do Benfica, que derrotou o V. Setúbal (2-0).

O Sporting, depois da derrota caseira com o rival da Segunda Circular, foi golear ao reduto da União de Leiria (1-4).

Classificação: Sp. Braga e Benfica, 6 pontos; Nacional, 4; Sporting, 3; U. Leiria, V. Guimarães e V. Setúbal, 1; F.C. Porto, 0

Próxima jornada (sábado, dia 25, pelas 15h):
FC Porto-Benfica
Sporting-V. Setúbal
U. Leiria-Sp. Braga
V. Guimarães-Nacional


in "maisfutebol.iol.pt"

Racismo: UEFA confirma inquérito disciplinar ao F.C. Porto

Decisão está marcada para 29 de Março


A UEFA confirmou, nesta terça-feira, a abertura de um inquérito disciplinar ao F.C. Porto por conduta imprópria dos seus adeptos, na sequência de uma queixa formalmente apresentada pelo Manchester City. 

A queixa prende-se com alegados cânticos racistas dirigidos a Mario Balotelli e Yaya Touré no jogo da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa, na passada quinta-feira.

Em comunicado, a UEFA adianta que o Manchester City formalizou a queixa, e como tal o Comité de Controlo e Disciplina vai analisar eventuais violações do regulamento disciplinar de competições (artigo 11 bis) no próximo dia 29 de Março.

in "maisfutebol.iol.pt"

Cristián Rodriguez: Grémio continua a negociar

Apesar de ter despedido Caio Júnior e de ainda não ter novo treinador, clube brasileiro não desiste de negociar. Falta convencer o F.C. Porto.


Apesar de viver um momento de indefinição, depois de ter despedido o treinador Caio Júnior cerca de mês e meio após a contratação, o Grémio continua a trabalhar no reforço do plantel. Nesse sentido, o nome de Rodriguez continua em cima da mesa. Mas não é o único: o clube quer também um central.

A garantia foi dada pelo diretor de futebol Paulo Pelaipe. «O Grémio tem duas carência no plantel, precisamos de mais um central, no mínimo, e de um médio. Estamos com as negociações adiantadas, podemos finalizar a qualquer momento, mas por enquanto não há absolutamente nada.»

Recorde-se que o presidente do Grémio, Paulo Odone, já tinha reconhecido ao Maisfutebol que o acordo entre o clube brasileiro e o jogador era total. Faltava apenas convencer o F.C. Porto a libertar o jogador, o que à partida não seria uma tarefa fácil. Ora pelos vistos as negociações continuam.

O Grémio já tinha também dito que as conversas com o F.C. Porto estavam a cargo do empresário de Rodriguez, o uruguaio Paco Casal. Até porque Rodriguez está em fim de contrato... «Com essas duas contratações ficaremos com o grupo fechado e o treinador que chegar terá de trabalhar com ele.»

in "maisfutebol.iol.p"

James Rodríguez convocado pela Colômbia

PARA PARTICULAR COM MÉXICO



O selecionador da Colômbia, José Pekerman anunciou esta terça-feira os eleitos para o particular com a congénere mexicana, que se vai disputar a 29 de fevereiro… dois dias antes do clássico entre Benfica e FC Porto na Luz, a contar para a 21.ª jornada da Liga portuguesa.
James faz parte dos 22 eleitos colombianos, onde também está o ex-goleador portista Falcão, que agora representa o Atlético Madrid.
in "record.pt"

Orlando Sá: "FC Porto terá que fazer um jogo perfeito"

O português do Fulham antevê vida complicada para os azuis e brancos virarem a eliminatória, quarta-feira, na 2ª mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa. Receita para o sucesso? "Um jogo perfeito", exorta o antigo avançado dos dragões.


A tarefa de vencer o Man. City no seu próprio estádio e avançar para os oitavos-de-final da Liga Europa é árdua e, esta segunda-feira, Orlando Sá acrescentou uma nova evidência.

Para o antigo avançado dos dragões, que actualmente representa os ingleses do Fulham, só um "jogo perfeito" dos homens de Vítor Pereira poderá permitir a surpresa em pleno Ettihad Stadium, na quarta-feira, invertendo a derrota da 1ª mão dos 16 avos-de-final (1-2).

"Conhecendo eu o FC Porto e os jogadores que por lá continuam, acho que ainda nada está perdido e tudo farão para virar o resultado. O FC Porto terá que fazer um jogo perfeito e esperar que o City esteja num dia 'não' ", começa por afirmar, em entrevista aBola Branca.

Certo é que as dificuldades de defrontar uma das melhores equipas da actualidade torna a "cambalhota" na eliminatória num cenário "complicado" de concretizar.

"A viagem do FC Porto a Manchester será ainda mais complicada que a do Dragão. O City é uma equipa muito compacta e tem a vantagem de ter marcado dois golos fora. Acredito que vão a continuar a respeitar o FC Porto, mas será complicado dar a volta na elimatória", completa Orlando Sá.



in "rr.pt"

Janko congratula-se com derrota do Benfica

Marc Janko deu conta no Facebook da sua alegria pela derrota do Benfica com o V. Guimarães.

«...ica has lost! Yuhuuuu:)))», escreveu esta manhã o avançado austríaco naquela rede social.

O desaire do Benfica em Guimarães deu novo ânimo ao dragão na luta pelo título, encontrando-se agora as duas equipas separadas apenas por dois pontos no topo da classificação.

Marc Janko, recorde-se, não integrou a comitiva do FC Porto que esta manhã viajou para Manchester, por não estar inscrito na Liga Europa.


in "abola.pt"

«Estou tranquilo» - Iturbe

Iturbe voltou a ficar na bancada em Setúbal e, por não estar inscrito na Liga Europa, ficou esta segunda-feira novamente de fora dos convocados para a partida com o Manchester City. 

Através da rede social Twitter, onde anteriormente também já deixou sinais de insatisfação, Iturbe mostra-se agora mais de encontro com a missão coletiva da equipa.

«Estou tranquilo», escreveu o médio argentino, pouco depois de ter sido anunciada a convocatória portista para a viagem a Inglaterra, onde na quarta-feira os azuis-e-brancos jogam o destino na Liga Europa.


in "abola.pt"

Concentração total rumo a Manchester

COMITIVA PARTIU EM SILÊNCIO



A comitiva do FC Porto partiu esta terça-feira de manhã para Manchester, onde amanhã, ao final da tarde, discute o apuramento para os oitavos-de-final da Liga Europa, frente ao City. O silêncio imperou entre o grupo portista, com os jogadores a pararem a marcha apenas para dar alguns autógrafos e tirar fotografias com os fãs. A concentração é total, dado que o desafio é difícil, depois da derrota no Estádio do Dragão, há menos de uma semana.
Pinto da Costa liderou uma comitiva onde a principal novidade foi a presença do médio Tomás Podstawski, da equipa de Sub-17.
Hoje, ao final da tarde, o treinador Vítor Pereira faz a antevisão do jogo, seguindo-se o treino de adaptação ao relvado.
in "record.pt"

Dragão de raça

"HERÓIS DE ATENAS" DÃO A RECEITA PARA MANCHESTER



O cronómetro assinalava o minuto 72 quando Olisadebe marcou o golo que gelou o Estádio das Antas. Mourinho pediu calma às bancadas enquanto deixava o relvado e logo de seguida avisou que a procissão ainda ia no adro.
Uma semana depois, em Atenas, Derlei marcava os dois golos que deram forma à única reviravolta conseguida fora de casa pelo FC Porto, depois de uma derrota na 1.ª mão. Amanhã, em Manchester, o contexto será diferente, mas a receita dificilmente poderá ser outra. Quem o diz são dois interveniente diretos nesse triunfo azul e branco sobre o Panathinaikos.
in "record.pt"

Varela nas nuvens

RECUPEROU O BRILHO DE OUTROS TEMPOS



“O Varela tem muita qualidade e espero uma grande 2.ª volta dele. Já lho disse. Acredito que, com a qualidade que tem, pode ser uma opção no FC Porto e na Seleção Nacional”. Foi assim que Vítor Pereira se referiu ao extremo, há um mês, depois de o ter visto marcar o golo da vitória diante do Estoril, para a Taça da Liga.
Nessa noite, o internacional português, de 27 anos, deixava para trás um período conturbado e arrancava para um 2012 que lhe devolveu o brilho de outros tempos, aqueles em que era titular indiscutível ao lado de Hulk e Falcão. As palavras do treinador foram o clique que faltava para recuperar a confiança.
in "record.pt"

FC Porto promete não baixar os braços

O FC Porto sofreu a primeira derrota da época no seu estádio, mas Lucho González acredita que os detentores do troféu podem anular a desvantagem de 2-1 em casa do Manchester City, na próxima quarta-feira.



O FC Porto está perante um grande desafio na tentativa de passar aos oitavos-de-final e continuar a tentar renovar o título da UEFA Europa League. Porém, o médio Lucho González acredita que os campeões portugueses têm hipóteses de anular a desvantagem de 2-1 face ao Manchester City FC.
Um golo tardio de Sergio Agüero impôs a primeira derrota da época à equipa de Vítor Pereira no Estádio do Dragão, isto apesar de os portistas terem estado em vantagem graças a um remate certeiro de Silvestre Varela no primeiro tempo. O FC Porto não perde uma eliminatória nesta prova, ou na antiga Taça UEFA, desde 2000/01, tendo conquistado o troféu nas duas últimas participações, na época passada e em 2002/03, mas corre o risco de se despedir precocemente na edição deste ano, a não ser que consiga surpreender os líderes da Premier League no seu terreno.
"É claro que nunca é bom perder em casa numa eliminatória, mas temos hipóteses de vencer em Manchester", destacou Lucho, que regressou ao Porto depois de deixar o Olympique de Marseille em Janeiro. "Os jogadores do City têm todos muita qualidade, o que nos obriga a estar concentrados durante todo o encontro, senão seremos castigados por qualquer distracção. Temos de jogar durante 90 minutos como na primeira parte no Estádio do Dragão. É a única forma de vencer uma equipa como o Manchester City."
Um eventual triunfo será o primeiro do FC Porto em Inglaterra. Todos irão certamente recordar o empate a um golo frente ao Manchester United FC, em 2003/04, e o bailado do antigo treinador, José Mourinho, ao longo da linha lateral de Old Trafford quando a equipa deu mais um passo rumo ao triunfo na UEFA Champions League. O plantel actual gostaria de produzir uma surpresa semelhante, mas não poderá contar com jogadores importantes como o promissor defesa-direito Danilo, devido a uma lesão num joelho, e o castigado Álvaro Pereira.
"É um mau resultado para a segunda mão, em Manchester, mas temos de levantar a cabeça e continuar a trabalhar, acreditando que é possível obter um resultado positivo e passar aos oitavos-de-final", acrescentou João Moutinho. "Não vamos poder contar com o Álvaro Pereira e com o Danilo na segunda mão, mas temos uma excelente equipa e os jogadores que o treinador colocar em campo vão dar o máximo para tentar atingir o nosso objectivo."
O City não espera que o FC Porto ceda o troféu sem dar luta e Yaya Touré considera que a sua equipa terá de fazer mais uma exibição determinada. "Vamos ter de voltar a jogar bem, pois o segundo encontro será semelhante, muito difícil, embora tenhamos a vantagem de jogar perante os nossos adeptos", afirmou o médio. "Nada está decidido. O FC Porto tem jogadores fantásticos e vai ser difícil, mas temos que continuar a lutar e seguir em frente nesta competição."
in "uefa.com"

Moncho López: "A Taça é agora um objectivo"

O FC Porto voltou ontem à Invicta com o técnico Moncho López a fazer um balanço positivo da semana passada na Supertaça Compal, em Angola, apesar de o campeão português ter perdido na final para o angolano, o Petro de Luanda.
"Cumprimos alguns dos objectivos estabelecidos, como dar experiência internacional a alguns jogadores que não a tinham no escalão sénior, chegámos à final e fizemos todos os possíveis para vencer. Fica uma sensação triste por não termos ganho esse jogo, mas temos de mostrar que somos ganhadores, esquecendo esse jogo e pensando já no futuro", considerou o técnico Moncho López, tendo já debaixo de olho o próximo troféu: a Taça de Portugal, cuja Final a 8 está agendada para o próximo mês. "A curto prazo temos esse objectivo. A partir de agora a nossa mente vai estar focada na Taça de Portugal", salientou o técnico espanhol.
Observando seis dias de competição em Benguela e Luanda, Moncho López defende que "este torneio mostrou que o basquetebol angolano tem outra intensidade de jogo e não é muito diferente do europeu". "É mais distinto o basquetebol que algumas equipas do nosso campeonato praticam em relação ao basquetebol da Europa do que aquele que fazem as equipas angolanas. O 1.º de Agosto parece-se com muitas equipas espanholas ou italianas. Não pode haver esta ideia fixa de que o basquetebol angolano são só individualidades, é trabalho colectivo também", analisou o treinador.
Nos últimos anos, vários jogadores que deram nas vistas na Liga Portuguesa, como Rod Nealy ou Tommie Eddie, seguiram para Angola, "por uma questão de lusofonia, pois o campeonato português é observado lá". No entanto, o movimento inverso já não é tão frequente. "Não temos capacidade. Ter jogadores angolanos ou do campeonato angolano seria bom, eles seriam decisivos, mas a diferença orçamental e de ordenados não o permite", garante Moncho López.

Regresso com Sampaense


Depois de um fim-de-semana de paragem - apenas se jogou o encontro entre atraso entre o Barreirense e a Académica -, a Liga regressa no próximo sábado e o líder FC Porto desloca-se a S. Paio de Gramaços para medir forças com o Sampaense. A Taça de Portugal apenas se disputa entre 15 e 18 de Março, estando o sorteio da Final a 8 está agendado para amanhã, em Fafe, cidade que volta a acolher a prova.

in "ojogo.pt"

"Fernando pode correr menos e jogar mais"

Fernando não precisava de um golo para confirmar que, ao longo dos últimos meses, tem sido um dos melhores jogadores do FC Porto e do campeonato português. O seu tímido festejo, de punhos cerrados, denuncia essa mesma convicção, mas também não esconde o alívio de quem anda há anos a tentar dar uma dimensão mais ofensiva ao seu jogo. O criador do Polvo, Jesualdo Ferreira, concorda que Fernando não é um produto acabado, mas ao invés de lhe cobrar mais, o professor surpreende ao aconselhá-lo a ser capaz de menos! Confuso?
"Tacticamente, é um jogador feito e acho normal que tantos clubes o queiram. Com sinceridade, não vejo muitos no seu patamar a nível internacional", começa por dizer, concretizando a tal aparente contradição. "Evoluir é tornar-se mais racional no que faz, ele joga tanto que nem precisa de se cansar. Pode parecer estranho, mas parece-me que o Fernando pode correr menos e ser mais jogador. Se gerir melhor o que faz, vai conseguir fazer mais coisas de forma natural", sintetiza, identificando no golo ao V. Setúbal um exemplo feliz: "O Fernando é aquilo. É tão simples e tão eficaz ao mesmo tempo."
Antes de se esticar nas palavras sobre o brasileiro, Jesualdo Ferreira abre um parêntesis para desmentir uma ideia feita. "É falso que eu lhe limitasse o espaço, mas para mim o Fernando não é um médio de transição, mas de recuperação e equilíbrios", defende, logo reagindo à face visível que são os golos: "O Makelele, sendo um dos melhores médios do mundo, precisou que lhe deixassem bater um penálti para se estrear a marcar pelo Chelsea. E mesmo assim falhou-o, só marcou na recarga."
Factos que as características de Fernando só reforçam. "Os terrenos que ele pisa dependem mais da equipa do que dele. Se as linhas defensivas subirem, ele sobe. Quanto aos golos, lembrem-se de uma coisa: ele remata mal de fora da área", reforça, para recuar àquilo que mais lhe interessa e mais lhe enche as medidas no Polvo. "O futebol está hoje formatado para o duplo pivô. A maior parte das equipas joga assim, mas o Fernando vale por dois. Não sei como se adaptaria se tivesse alguém ao lado. O que sei é que, jogando sozinho, é brilhante", atira, sem poupar na adjectivação.
Depois de um final de época tremido e de um arranque adiado - "não sei o que se passou, nem me interessa", reage Jesualdo - Fernando tem sido uma das marcas mais positivas do FC Porto de Vítor Pereira. É natural, portanto, que o brasileiro possa também ser notícia, até final da época, fora dos relvados. Com um contrato que expira em 2014 e tendo já manifestado interesse em renovar, o médio de 24 anos pode começar a cumprir o desejo vincado em recente entrevista a O JOGO: "Por mim ficava mais 10 anos."

Carreira que podia ter acabado logo no início


Mais de três anos depois, Jesualdo Ferreira admite que arriscou no dia em que chamou Fernando ao onze. O FC Porto jogava na Luz a 2ª jornada da Liga 2008/09 e o professor lançou um miúdo de 21 anos para fazer de Paulo Assunção. "Podia ter acabado a carreira dele logo ali, mas eu sabia que não ia correr mal. Definiu o carácter que tem e confirmou a primeira imagem que retenho dele: alguém que quer aprender muito, que é esperto e humilde", sintetiza, identificando as chaves do seu crescimento. "Desde cedo se percebeu que tinha velocidade e agilidade, mas tacticamente tinha grandes debilidades. Soube ouvir-me, soube crescer de forma fantástica e escolher o seu modelo. Observando o Paulo Assunção, percebeu o que queríamos dele", resume.


Makelele: golos para quê?


Jesualdo Ferreira encontra um exemplo feliz. "O Makelele jogou muitos anos em Inglaterra e era um dos melhores do mundo mesmo sem marcar golos", lembra. É um facto. Em 144 jogos na Premier League, só marcou por duas vezes, uma delas na recarga a um penálti que o próprio tinha desperdiçado.

Brasil: duplo pivô prejudica

Não é a dimensão do FC Porto nem a marcante história da agressão a um árbitro nos sub-20. Na opinião de Jesualdo Ferreira, o que afasta Fernando do escrete é o duplo pivô enraizado na cultura futebolística brasileira: "Isso mata-o, porque eles jogam aí há muitas gerações. Quando um seleccionador brasileiro pensa no seu meio-campo, pensa num Dunga e num Mauro Silva, em jogadores mais dotados tecnicamente. Eu prefiro quem tome as melhores decisões tácticas, mas lá valorizam-se decisões técnicas."


"Devia estar na selecção"


Os caminhos do futebol cruzam-se muitas vezes e Tchô, médio do Marítimo, já partilhou a selecção brasileira de sub-20 com Fernando, durante o Campeonato Sul-Americano de 2007 que acabaram por vencer. Naquela altura, os dois estavam longe de imaginar que o futuro os traria até Portugal e que Fernando seria hoje um dos melhores médios-defensivos do mundo. Apesar da evidência, o portista continua com as portas da selecção principal bem fechadas. Porquê? "Sinceramente, não consigo encontrar uma explicação lógica", começou por referir Tchô. "Por acaso, ainda no outro dia estávamos a conversar sobre a selecção brasileira no Marítimo e todos concordávamos que o Fernando tinha e tem todas as condições para lá estar." Mas a verdade é que não está, naquele que é um erro de avaliação, na opinião de Tchô. "Ele é um verdadeiro trinco, de marcação, e é um jogador assim que a selecção precisa. Na equipa actual, há muitos jogadores habilidosos no meio-campo e ataque, que precisam de um suporte como o Fernando. Aliás, ainda no último Mundial o Brasil jogou com o Gilberto Silva [e Felipe Melo], por isso nem sequer podem dizer que um jogador com estas características não tem lugar na selecção." Tchô acredita, no entanto, que a Fernando "falta apenas uma oportunidade". "No dia em que lá for, não sai mais", concluiu.


O dia em que perdeu a cabeça...


Tchô e Fernando têm mais uma história em comum. No célebre jogo do Sul-Americano em que Fernando suspostamente agrediu o árbitro, Tchô também estava em campo. E até fez um golo. "Lembro-me perfeitamente. Fomos roubados [risos]. Estávamos a ganhar 1-0 e o árbitro marcou um penálti contra nós. O Chile empata, mas eu marco o segundo logo de seguida. Mas o árbitro voltou a marcar mais um penálti contra nós na última jogada. Eles empataram, o Fernando perdeu a cabeça e empurrou o árbitro", recordou, num momento que valeu uma suspensão de um ano ao portista.

in "ojogo.pt"

James destacou vitória

James manifestou a sua satisfação pela vitória do FC Porto em Setúbal através do Twitter. O colombiano, que entrou na recta final do encontro, destacou a importância dos três pontos para a perseguição ao Benfica no campeonato: "Cumprimentos a todos. Bom resultado ontem [anteontem], continuamos na luta pelo título na Liga."


in "ojogo.pt"

Tomás Podstawski o menino precoce

Tomás Podstawski. Quem é, afinal, Tomás Podstawski, o estranho nome que surgiu ontem surpreendentemente na convocatória para o jogo com o Manchester City? Para começar, lembre-se que tem apenas 17 anos, acabadinhos de fazer em Janeiro, e que joga preferencialmente como médio-defensivo, embora na equipa de juvenis do FC Porto até tenha sido central com frequência, tal como acontece na selecção de sub-17. Natural do Porto, onde nasceu em Janeiro de 1995, Podstawski foi buscar o apelido ao pai, antigo jogador de basquetebol e andebol, enquanto o portuguesíssimo Martins é herança da mãe, que também tem um passado ligado ao desporto, mais concretamente à ginástica. Hoje são os dois professores, o que até ajuda a explicar o que se segue: Tomás Podstawski tem uma respeitável média de 17,3 na escola, ele que frequenta o 11º ano e que sonha chegar a "doutor". Um sonho que ficará para mais tarde, agora que se cumpre outro: a estreia numa convocatória da equipa principal do FC Porto.
As circunstâncias actuais aceleraram o processo e se parece pouco crível que Vítor Pereira o utilize no jogo com o Manchester City, só a presença no banco de suplentes é um motivo da maior satisfação para o jovem jogador.
Tomás Podstawski é, actualmente, o capitão da equipa de sub-17, um pormenor que serve apenas para explicar a forte personalidade do médio, que também marca muitos golos, apesar de até percorrer normalmente terrenos mais recuados. Tomás é ainda internacional sub-16 e sub-17, tendo-se estreado na Selecção Nacional há dois anos, num torneio do Algarve. Apesar disso, a federação polaca, aproveitando a nacionalidade do pai, também já o tentou convencer a trocar de camisola, embora Podstawski faça questão de dizer que se sente totalmente português. Afinal, foi por cá que ele nasceu. E é por cá que está a começar a escrever a sua história.

in "ojogo.pt"

Costinha aponta ao jogo perfeito

O FC Porto nunca conseguiu vencer em Inglaterra, mas já conseguiu eliminar o Manchester United em Março de 2004, na caminhada para a conquista da Champions. Agora contra a outra equipa da cidade, o City, o desafio é ainda maior, porque os azuis e brancos partem em desvantagem com a derrota em casa (2-1) e estão obrigados a fazer história. "Mesmo em desvantagem na eliminatória, a equipa não pode deixar de ser ambiciosa, jogar com coragem e grande espírito de união, porque vão defrontar uma grande equipa, que conta com alguns dos melhores jogadores do mundo", declarou Costinha a O JOGO.
O antigo médio do FC Porto sabe do que fala quando se refere a estes jogos, ou não tivesse ele ficado para a história em 2004, depois de marcar o golo do empate contra o United, que permitiu aos azuis e brancos seguir em frente. "Os jogadores do FC Porto têm de pensar que não há impossíveis no futebol e que podem perfeitamente vencer lá, porque também têm grandes jogadores e também impõem respeito a qualquer adversário", frisou ainda.
Evitando deixar conselhos, por respeito a Vítor Pereira, "que saberá o que dizer aos jogadores", o antigo internacional português deixou algumas pistas quanto à atitude a adoptar amanhã: "O FC Porto tem de jogar em Inglaterra sem medo e acima de tudo com ambição, independentemente do adversário. Mas para virar a eliminatória a seu favor, é certo que terão de saber fazer o jogo perfeito." Esta ideia adquire ainda outra dimensão sobretudo pela motivação que deve ser comum aos jogadores que subirem ao relvado: "A motivação não é um problema. Pelo ambiente que rodeia estes jogos, pelo impacto que têm, pela qualidade dos adversários, penso que qualquer jogador gostará de estar em campo contra estas grandes equipas. Ainda por cima, o FC Porto está habituado a estes ambientes, por isso não deixará até de ser um jogo a encarar com muita vontade. Quem não se sentir motivado contra equipas desta dimensão, não estará no clube certo."
Costinha não esquece as palavras de José Mourinho ao intervalo, com o FC Porto a perder, para sublinhar outro aspecto: "Será importante para os jogadores fazer aquilo que o treinador pedir para terem mais hipóteses de ultrapassar esta eliminatória. A perder, ao intervalo, o José Mourinho disse-nos para esperarmos o momento, porque ia surgir uma oportunidade. Depois de empatarmos, a equipa soube manter-se unida e coesa." O golo de Costinha havia de surgir em cima dos 90', depois de 57 minutos a aguentar a pressão do United a seguir ao golo de Scholes.

"Marcar nestes jogos tem significado especial"


Jogar no Ettihad Stadium contra o City já é suficiente para marcar uma carreira, mas marcar um golo seria inesquecível para qualquer jogador do FC Porto. Costinha ainda guarda a memória do feito em Old Trafford. "Marcar um golo nestes jogos tem sempre um significado especial, porque as pessoas falam muito disso. Mas quem joga num clube grande tem de ter estrutura para isso. Um golo desses não pode deixar de ser encarado como uma situação normal", explicou. Simbólico, admite o ex-internacional, mas curto para representar uma carreira: "Um jogador que marque um golo num jogo destes não será mais ou menos valorizado. Hoje em dia, fazem observações de meses e até de vários anos, porque os investimentos são grandes e não será um golo que vai mudar grande coisa."

in "ojogo.pt"