segunda-feira, 12 de setembro de 2011

F.C. Porto-Shakhtar com Moutinho, Belluschi e Defour?

Treinador deixou a dúvida no ar até esta terça-feira, mas fez um sorriso comprometedor quando lhe foi feita a questão


A segunda parte do F.C. Porto-V. Setúbal trouxe um novo entusiasmo às bancadas do Dragão: João Moutinho, Belluschi e Defour partilharam o meio-campo e mudaram o jogo do avesso. Os três juntos, com o português mais recuado, deram velocidade, toque de bola e inteligência ao futebol portista.

Ora por isso quis saber-se se a fórmula seria para repetir frente ao Shakhtar. Vítor Pereira não respondeu, mas sorriu: um sorriso comprometedor. «Vão ter que esperar por amanhã para ver», atirou. «Cada jogo é um jogo e o plano que temos passa por perceber a dinâmica que o encontro está a exigir.»

No fundo o que o treinador dizia é que tudo depende do plano para o jogo, sendo que a estratégia pode mudar. «Foi isso que aconteceu na sexta-feira, frente o V. Setúbal: considerámos que era necessário imprimir uma dinâmica diferente e fomos por aí, trocando o Souza pelo Moutinho ao intervalo.»

«Temos um plano para este jogo, queremos impor a nossa dinâmica e elaborar um conjunto de opções que nos permitam criar problemas ao adversário. Depois o jogo pode ou não corresponder às nossas expectativas e no decorrer do jogo vamos agindo de acordo com as necessidades», garantiu.

«Sapunaru está lesionado»

À margem do jogo da Liga dos Campeões, uma jornalista romena quis saber o que se passa com Sapunaru: o lateral queixou-se de uma lesão na selecção e por isso não foi utilizado. Gigi Becalli, o polémico presidente do Steaua, acusou o jogador de estar a fingir a lesão, para poder regressar ao clube.

Ora Sapunaru não gostou das declarações de Becalli e ameaçou não voltar à selecção romena. Afinal o que se passa? «Não vai jogar amanhã porque veio com uma lesão da Roménia», explicou Vítor Pereira. «O Sapunaru que eu conheço é um jogador com princípio, que só não joga se não puder mesmo.»

in "maisfutebol.iol.pt"

«Primeiro a vitória e depois os golos», diz James


O avançado colombiano diz que está mais focado em ajudar o FC Porto a vencer o encontro desta terça-feira. A glória individual fica em segundo plano.

Em conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Shakhtar Donetsk para a Liga dos Campeões, James Rodríguez, sentado, nervoso, ao lado do seu técnico Vítor Pereira, confessou ser um sonho a possibilidade de jogar uma prova como a Liga dos Campeões.
«Sempre sonhei jogar esta competição. Este é um momento especial, um momento lindo e espero que tudo corra bem. Primeiro tenho de pensar na vitória do FC Porto, mas se puder fazer golos, será bom. De qualquer forma, o importante é o FC Porto ganhar», disse o extremo colombiano, que tem estado em grande destaque no FC Porto no arranque do campeonato português.
James Rodríguez mostrou-se atento ao adversário proveniente da Ucrânia: «Será um jogo complicado. O Shakhtar é forte mas nós também temos muita qualidade».
Sem Falcao na equipa portista, o papel de goleador poderá ser atribuído, este ano, a James, mas o colombiano não encontrou as melhores palavras para explicar aos jornalistas.
«O importante é trabalhar para que tudo saia da melhor maneira», disse.
FC Porto e Shakhtar Donetsk defrontam-se, esta terça-feira, a partir das 19h45, no Estádio do Dragão, em jogo correspondente à primeira jornada do Grupo G da Liga dos Campeões.
in "sapodesporto.pt"

Vítor Pereira: «F.C. Porto também não vai perder comigo»

Treinador quer manter tradição de não ser derrotado da Liga dos Campeões na primeira jornada, quando jogada em casa.

O F.C. Porto nunca perdeu na primeira jornada da Liga dos Campeões, quando jogada em casa. Ora por isso Vítor Pereira não quer ser ele a estragar a tradição, quando pela frente tem os ucranianos do Shakhtar Donetsk. «É uma grande responsabilidade», garantiu em conferência. 

«Se o F.C. Porto nunca perdeu na estreia em casa, também não vai perder comigo. É um adversário de grande qualidade, com jogadores de selecção brasileira, portanto uma equipa que nos vai criar dificuldades de certeza e para as quais daremos a resposta também de certeza.»

A confiança de Vítor Pereira não é sequer abalada pelas ausências de Rolando e Guarín, castigados, e de Sapunaru, lesioando. «São jogadores importantes, mas o plantel é constituído por muita qualidade e as soluções que apresentarmos estarão de certeza à altura do jogo.»




Vítor Pereira: «Vamos ser dominadores e ter posse de bola»

Treinador diz que o F.C. Porto tem forte experiência europeia e grande nível de exigência, por isso vai estar à altura da Champions

Muito pelo contrário das vozes que consideraram que o F.C. Porto tem um grupo acessível, Vítor Pereira considera que os adversários de leste são difíceis: Zenit e Shakhtar. Os ucranianos, em particular, só podem parecer acessíveis a quem não está atento ao fenómeno, garantiu.


«O Shakhtar Donetsk é uma grande equipa e espero que toda a gente tenha consciência do poder enorme deste adversário. Pode não ter a tradição de outros adversários europeus, mas hoje em dia é das equipas mais poderosas da Europa. Quem segue o futebol não tem dúvidas em relação a isso.»

O treinador recorda, apesar disso, que o F.C. Porto tem forte tradição na Champions, que é o vencedor em título da Liga Europa e que disputou recentemente a Supertaça Europeia. «Tenho confiança de que vamos dignificar o passado enorme que este clube tem», garantiu Vítor Pereira.

«Depois de grande sucesso na Liga Europa vamos ter uma competição mais exigente, com um nível mais alto. Acredito que estamos a crescer como equipa, que vamos ser mais agressivos, acredito nos meus jogadores e acredito estarmos preparados para estar à altura desta Liga dos Campeões.»

«Sei que estamos muito no início, mas acredito que vamos ter um jogo dominador e de posse de bola. O F.C. Porto tem um nível de competição enorme, os jogadores estão habituados a este nível de exigência, embora grande parte ainda não tenham jogado na Champions. Acredito que vai ser um bom espectáculo.» 

«Há relação directa entre reclamações dos clubes e erros da arbitragem?»

Treinador do FC Porto, Vítor Pereira, questiona e gostava de ser esclarecido

A dúvida que Vítor Pereira, treinado do F.C. Porto, quer ver respondida num briefing regular por Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem


A conferência de imprensa estava quase a terminar, quando foi Vítor Pereira foi questionado sobre a arbitragem do Benfica-V. Guimarães. O treinador do F.C. Porto não quis responder, nem particularizar situações. «As questões da arbitragem deixo para o sr. Vítor Pereira», começou por dizer.

«Mas, à semelhança do que foi feito no ano anterior, espero que a cada cinco jornadas haja uma avaliação do que foram as arbitragens nesses cinco jogos. Quero saber se há uma relação directa entre os clubes que mais reclamam e os erros da arbitragem. Estou curioso para saber isso, vou aguardar para saber.»

in "maisfutebol.iol.pt" 

Defour na nova placa giratória


A nova arquitectura do meio-campo, que Vítor Pereira andava a desenhar desde a pré-época, saiu do estirador. O que o FC Porto mostrou na 2.ª parte do jogo contra o Setúbal não foi uma experiência, mas sim a primeira amostra de uma opção que vai ganhar força e redimensionar o jogo dos dragões. Afinal, há explicação para a abundância de soluções no miolo portista e o técnico quer jogar com essas potencialidades e com a sua própria percepção do que melhor serve a equipa e os seus conceitos de bom futebol.
Ora, este plano tem um nome: Defour. O internacional belga é o dado novo nesta placa giratória do FC Porto, que se prepara para abdicar, em várias ocasiões, da figura do trinco. Villas-Boas defendeu outro perfil para a posição, mas acabou "preso" à fiabilidade de Fernando. Não é que Vítor Pereira descarte o titular das últimas três épocas, nem sequer Souza, conforme se tem visto.
O que acontece é que, assumida a obsessão pela bola e por uma posse contundente, os dragões entendem que é fundamental poder evoluir para uma abordagem que permita conciliar jogadores da qualidade de Moutinho, Belluschi, Guarín e até James, candidato fortíssimo ao papel de estratega neste tridente mais próximo do duplo-pivô. Movimento é um conceito-chave, daí que a intenção passe por romper com ideias mais posicionais, promovendo grande rotatividade entre quem joga no meio-campo e nas alas.
É preciso unir as pontas e é aqui que entra Defour, que se exibiu como um gémeo de Moutinho, o médio que fez todos os lugares do losango do Sporting e que também já experimentou de tudo na Selecção. A dupla mostrou sintonia e foi capaz de manter o sector coeso, próximo e organizado para reagir a cada momento do jogo. O que Defour mostrou contra o Setúbal encheu o olho dos portistas, convencidos de que têm matéria-prima mais do que capaz para levar a cabo esta empreitada.
Das intenções aos actos, cabe a Vítor Pereira gerir esta metamorfose táctica do FC Porto. E se é improvável que o faça perante adversários mais exigentes (como o Shakhtar), a verdade é que a equipa técnica trabalha para dotar a equipa de automatismos que lhe permitam inverter o triângulo do meio-campo logo no arranque de grande parte dos jogos. A intenção é clara: ser mais ofensivo e mais acutilante nas imediações da área dos rivais.

A metamorfose

O campeonato começou com Souza a trinco e Guarín ao lado de João Moutinho. Belluschi foi reclamando espaço na ausência do colombiano e quando James apareceu, a partir da ala, o meio-campo ganhou mais um reforço camuflado. Vítor Pereira aproveitou um 0-0 ao intervalo e um adversário remetido à sua defesa para pôr o seu plano em acção. Defour dera boas indicações na Marinha Grande e estava bem contra o Setúbal. Moutinho foi lançado para o lugar de Souza, mas não para jogar a trinco, posicionando-se junto de Defour e permitindo a Belluschi subir algumas linhas. Em 45 minutos, houve movimento total e os dragões asfixiaram o adversário. Vítor Pereira ficou convencido...

in "ojogo.pt"

"Belluschi precisa de ser titular"


Guarín foi chamado à Colômbia e, quando regressou, já não encontrou o seu lugar. Castigado para o encontro com o Shakhtar, arrisca-se a perder espaço. Belluschi foi um dos jogadores que melhor aproveitou a oportunidade, sendo influente nas duas vitórias do FC Porto para o campeonato. De regresso ao onze, reclama um espaço que, no entender do seu empresário, lhe permitirá brilhar. "Ele é um daqueles jogadores que precisa de ser titular. Não é em 15 minutos que se mostra", sustenta Alberto Meo, que entende a apertada concorrência no plantel dos dragões, mas que defende a titularidade do jogador que representa.
Na recta final da última temporada, Belluschi só foi titular em 3 dos últimos 10 jogos, entregando a Guarín o protagonismo que tinha assumido na primeira fase da época. Os papéis parecem agora inverter-se novamente e o argentino até teve interferência directa nas vitórias na Marinha Grande e na recepção ao Setúbal, construindo golos a partir de roubos de bola... no ataque!
A combatividade de Belluschi é um trunfo para Vítor Pereira. Pelo que corre o médio? "Quer jogar, como todos. É uma disputa saudável entre jogadores muito fortes. Está numa fase em que precisa muito de jogar e ainda bem que está a consegui-lo", sustenta o empresário.
E o novo contrato? "Ainda não saiu, mas creio que estará para breve. Acho que os interesses de todos vão no mesmo sentido", atira. E a selecção? "Não faz sentido pensar nisso se não estiver a jogar no clube. Acho que as coisas vão acontecer com naturalidade, até porque o Sabella [o novo seleccionador] o conhece há muitos anos, já dos tempos do River Plate. Se o Belluschi estiver bem, não tenho dúvidas de que será chamadado novamente", confia.
Com o FC Porto como prioridade, o argentino é mais um elemento disposto a acentuar o excesso de opções para Vítor Pereira gerir. Para já, justificou a confiança com boas exibições e com um entendimento muito interessante com Moutinho e James, as unidades que estão a levar os dragões ao colo no mês de Setembro. Amanhã, porém, discutirá a titularidade com Defour, aproveitando o castigo de Guarín...


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Jogos consecutivos a titular foi o melhor registo de Belluschi com André Villas-Boas. Com a concorrência tão apertada, tem de dar ao pedal para conseguir uma série tão extensa com Vítor Pereira. Para já, está a contar...

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Há um ano, por esta altura, o médio também já tinha um golo no campeonato. O problema é que só voltou a facturar em Fevereiro, ficando aquém dos 3 golos na Liga na época de estreia. Vítor Pereira quer médios com poder de fogo.

in "ojogo.pt"

Shakhtar: máquina ganhadora


O Shakhtar Donetsk trilha um caminho muito semelhante àquele que o FC Porto começou a percorrer a partir da década de 1980, com a chegada de Pinto da Costa à presidência. Desde 1996, altura em que Rinat Akhmetov foi eleito presidente do clube, o Shakhtar Donetsk começou a ser reconstruído dentro e fora dos relvados, graças a um forte investimento de um dos empresários mais ricos do mundo com uma fortuna avaliada em 16 mil milhões de dólares pela revista Forbes, em 2011, e que o coloca no 39º lugar de uma extensa lista de 500 multimilionários. Enquanto Valery Lobanovskyi conduziu o Dínamo de Kiev e a geração de Shevchenko, Rebrov, Luzhny e Vashchuk às meias-finais da Liga dos Campeões, em 1999, o Shakhtar reforçou-se e construiu, ao longo dos anos, uma equipa capaz de rivalizar com os maiores clubes a nível interno, ao mesmo tempo que se revelou um adversário de respeito na Europa.
Em 15 anos, graças a um forte investimento em estruturas e jogadores, a equipa coleccionou 16 títulos nacionais (seis campeonatos ucranianos, sete Taças da Ucrânia e três Supertaças) e venceu a Liga Europa em 2008/09. A aposta no técnico Mircea Lucescu, em 2004, foi a cartada decisiva para que a hegemonia transitasse para a cidade industrial de Donetsk.
Apesar de ter passado a somar títulos a uma cadência mais elevada desde que Akhmetov tomou conta do clube, o Shakhtar está longe de poder rivalizar com os do FC Porto que, no mesmo período, somou 27 títulos nacionais e venceu uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, uma Liga Europa e uma Taça Intercontinental. Os jogos entre as duas equipas são uma oportunidade para uma verdadeira avaliação. n


A conta dos milhões

Investimento

91,3
O actual plantel do Shakhtar Donetsk custou 91,3 milhões de euros a Rinat Akhmetov, mas acabou por ser o regresso do central Chygrynskiy (M€ 15) que obrigou a um maior investimento. O ucraniano não vingou no Barça...


Brasileiros

55,5
Só para garantir a aquisição de oito brasileiros, o clube teve de investir mais de metade do dinheiro gasto em reforços desde 2003, com 55,5 milhões de euros. William (14) foi o mais caro.


Estádio

270
À margem do plantel e de outras estruturas necessárias, Rinat Akhmetov é ainda o responsável pela construção do Estádio Donbass Arena, inaugurado em Agosto de 2009 e que custou 270 milhões de euros.

in "ojogo.pt"

A saga do Samurai

PROTAGONISMO COM SAÍDA DE GUARÍN



Um sucesso no arranque da Liga dos Campeões está dependente, em boa parte, da forma como o FCPorto abordar a batalha do meio-campo com os brasileiros que dão qualidade superior ao Shakhtar Donetsk. Vítor Pereira sabe que será preciso guardar a bola e atacar no momento certo para surpreender a estratégia que a “velha raposa” Mircea Lucescu vai apresentar no Estádio do Dragão. Nesse sentido, o técnico portista conta com o regresso aos bons velhos tempos da dupla João Moutinho/Fernando Belluschi.
O português mantém a bitola da época passada, enquanto o argentino recuperou o protagonismo que havia perdido com o surgimento do fenómeno Guarín. Na ausência do colombiano, El Samurai voltou à titularidade e os resultados têm sido satisfatórios. Frente à União de Leiria, ofereceu um golo a Kléber e mais tarde fez a recuperação de bola que esteve na origem da segunda concretização do ponta-de-lança brasileiro. Com o Vitória de Setúbal, o médio de 28 anos teve participação ativa na jogada mais bonita da partida, que culminou na finalização de James Rodríguez, e fechou a contagem com um remate de fora da área que não possibilidades de defesa a Diego.
in "record.pt"

Vitória na estreia "garante" passagem

ENTRADA POSITIVA NA FASE DE GRUPOS DEU SEMPRE EM APURAMENTO



Jesualdo Ferreira, o treinador que mais vezes apurou o FC Porto para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões (quatro), alertou sempre para a necessidade de entrar bem na fase de grupos, se possível com uma vitória. Só o conseguiu por uma ocasião e mesmo assim atingiu o objetivo de seguir em frente. O aviso tem razão de ser, porque o FC Porto garantiu sempre a passagem quando entrou a ganhar, conforme se pode constatar no quadro que acompanha esta peça.
Mas essa não é uma condição necessária para ultrapassar o primeiro grande obstáculo na competição. A prová-lo está o facto de os azuis e brancos só terem vencido por duas vezes na última década e só numa ocasião não chegaram aos oitavos. O resultado mais comum tem sido o empate, algo que se verificou por três vezes no Estádio do Dragão. Dois deles foram conquistados pelo CSKA Moscovo, uma equipa originária de uma zona não muito distante da do Shakhtar Donetsk.
in "record.pt"

Benfica vence FC Porto no arranque do campeonato


Os encarnados derrotam campeão FC Porto na abertura do campeonato nacional de andebol.
O Benfica venceu hoje em casa o campeão nacional FC Porto por 23-22, num encontro da primeira jornada da Liga de andebol marcado pela estreia de Jorge Rito no comando técnico dos “encarnados”.
Os portistas, orientados pelo sérvio Ljubomir Obradovic, pouco mudaram em relação à temporada passada, reforçando-se com os regressos de Eduardo Filipe e Ricardo Costa (adjunto) e ainda com o sérvio Nenad Melancic (ex-Metaloplastika), Tiago Silva (ex-Xico Andebol), Sérgio Rola (ex-São Bernardo) e João Ramos (ex-Sporting de Espinho).
No Benfica, a nota de destaque prendeu-se com os ex-portistas Inácio Carmo e Nuno Grilo e o pivot Arten Kuybida (ex-Vitória de Setúbal), agora sob o comando de Jorge Rito, que substituiu José António Silva.
Mais compactos, os campeões nacionais dominaram o Benfica no primeiro tempo, mas as águias chegaram ao intervalo a perder por “culpa própria”, já que foram demasiado perdulárias, desperdiçando quatro ocasiões de golo na cara do guarda-redes. Duas por Carlos Carneiro, que atirou à trave, uma por António Areia e outra por Cláudio Pedroso.
Nem a jogar com menos um, a partir dos 22 minutos, devido à expulsão de Filipe Mota, que deu uma cotovelada a Cláudio Pedroso, o FC Porto mostrou inferioridade e nem o Benfica conseguiu tirar partido disso.
Na segunda parte o Benfica tomou conta do jogo e chegou pela primeira vez à liderança aos 34 minutos, com um golo do inevitável Carlos Carneiro (14-13), e a partir daí controlou as operações, anulando as ações do FC Porto.
A pressão “encarnada” era tal que os campeões nacionais estiveram 10 minutos sem conseguir fazer golos e só Pedro Spínola descobriu uma nesga de espaço para levar a melhor sobre Ricardo Candeias.
Carlos Carneiro, com cinco golos, podia ter sido a figura do encontro, por ter comandado a reviravolta, mas manchou a exibição ao ser expulso, aos 41 minutos, por falta dura sobre Ricardo Moreira.
Esta saída abrupta do “capitão” deixou os “encarnados” à deriva, mas os comandados de Jorge Rito aproveitaram para ter a posse de bola o maior tempo possível, procurando jogar com o cronómetro a seu favor.
A estratégia rendeu frutos e contou com a preciosa colaboração do guarda-redes Ricardo Candeias, que fez uma excelente exibição e, aos 59 minutos, defendeu um livre de sete metros, quando o marcador apontava 23-21.
Jogo realizado no Pavilhão n.º 2 do Estádio da Luz, em Lisboa
Benfica – FC Porto, 23-22.
Ao intervalo: 11-13.
Sob a arbitragem de Duarte Santos e Ricardo Fonseca, da Madeira, as equipas alinharam e marcaram com os seguintes jogadores:
- Benfica: Ricardo Candeias (gr), David Tavares (3), Pedro Graça (1), Carlos Carneiro (5), Rui Silva (1), Nuno Grilo (1) e Inácio Carmo (2). Jogaram ainda: Miguel Ferreira (gr), João Lopes, João Pais (4), Cláudio Pedroso (1), Nuno Roque (3), António Areia (1) e José Costa (1), Ricardo Costa.
- FC Porto: Hugo Laurentino (gr), Ricardo Pesqueira (1), Gilberto Duarte (5), Filipe Mota, Pedro Spínola (4), Dario Andrade (5) e Ricardo Moreira (4). Jogaram ainda: Alfredo Quintana (gr), João Ramos, Eduardo Filipe (3), Nenad Melencic, Rui Costa.
Assistência: cerca de 1.500 espetadores.

Obradovic «Mais 15 segundos tínhamos conseguido empatar»


O treinador do FC Porto, Ljubomir Obradovic, sustentou que se a sua equipa tivesse mais algum tempo de jogo tinha conseguido, pelo menos, o empate frente aos rivais do SL Benfica.
«O FC Porto entrou bem no jogo no capítulo defensivo, ofensivo e no contra-ataque. Na segunda parte não foi bem assim. O Benfica aproveitou e deu a volta ao resultado. Conseguimos aproximarmo-nos do marcador, mas se tivéssemos mais 15 segundos tínhamos conseguido empatar», atirou.
O jogo entre Benfica e FC Porto ficou marcado por um choque entre o “dragão” Filipe Mota e o “encarnado” Cláudio Pedroso, que, segundo fonte do Benfica, foi transportado para uma unidade hospitalar, onde lhe foi diagnosticada uma fratura do nariz.
Obradovic considerou, no entanto, que o seu jogador foi mal expulso no lance em causa, recorrendo aos relatos que teve das imagens transmitidas pela televisão.
«Já me disseram que, segundo as imagens televisivas, não era motivo para expulsão de Filipe Mota. Na repetição [vê-se que] Mota levantou o braço e que outro jogador empurrou o Cláudio. E aí é que se complicaram as coisas para nós, porque perdemos um jogador forte na defesa e no ataque», concluiu.
in "sapodesporto.pt"

Dupla de centrais a estrear na Champions

A projecção do jogo com os ucranianos passa, obrigatoriamente, pela estreia de uma dupla de centrais portista nos palcos da Champions.

Otamendi deve regressar ao onze, após ausências nos dois últimos compromissos do FC Porto (estava ao serviço da Argentina), ele que nunca experimentou as sensações da mais apetecível competição de clubes europeia, porque está apenas no segundo ano ao serviço dos dragões e na época passada, como se sabe, os azuis e brancos andaram a brilhar e levantaram o título na Liga Europa.

Quando Rolando não pode ir a jogo, por suspensão, a lógica desenha um cenário em que Otamendi tem lugar no eixo defensivo. Mas essa seria sempre uma escolha admissível, mesmo que o português estivesse à disposição de Vítor Pereira na recepção ao Shakhtar.

Ou seja, a interrogação coloca-se sobre a companhia do argentino na dupla de centrais, mas também aqui segue-se um raciocínio natural e favorável ao brasileiro Maicon, já experimentado em parcerias com o argentino e que atinge, precisamente, o regresso do dragão à Liga dos Campeões com o embalo das utilizações na Liga Europa na época passada, para lá de estar sintonizadíssimo com as filosofias de jogo da equipa.

Otamendi será em absoluto um estreante na Champions, igualmente enquadrado no mapa da regularidade que construiu ao longo de 2010/11 e que, naturalmente, procura dar continuidade esta temporada. Maicon, por outro lado, e apenas como nota de curiosidade, já fez um jogo nesta montra da UEFA, quando foi utilizado por Jesualdo Ferreira na visita do FC Porto ao Atlético de Madrid na última jornada da fase de grupos da edição de 2009/10 da competição. 



in "abola.pt"

Álvaro Pereira dissipa-se hoje

Os dragões fecharam-se ontem a sete chaves no centro de treinos do Olival, preparando a recepção ao Shakhtar ainda sem Álvaro Pereira e Sapunaru entre o grupo de efectivos nos exercícios conduzidos por Vítor Pereira.

Foi assim, pelo menos, que o FC Porto fez saber através do site oficial do clube, com os dois laterais a serem mantidos em regime de tratamento aos respectivos problemas físicos que os afectam e, consequentemente, os deixam em estado de incerteza para o encontro de amanhã.

Se relativamente a Sapunaru continua a prevalecer a ideia da ausência do romeno nas opções frente aos ucranianos, a perspectiva da recuperação de Álvaro Pereira segue válida. A confirmação desta hipótese, hoje, no encerramento da preparação, determinará, à partida, a presença de Palito na asa esquerda defensiva e o fim de uma preocupação para os dragões, já que, nesta circunstância, Vítor Pereira não será obrigado a mexer nas alas do sector, conservando Fucile à direita e Álvaro no flanco contrário.

De outra forma, se Fucile emergir como o único lateral de raiz em condições de ser opção frente ao Shakhtar Donetsk o cenário transforma-se de imediato num emaranhado de dúvidas. 





in "abola.pt"