segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

MODALIDADES: RESULTADOS DA FORMAÇÃO

Conheça aqui os últimos resultados das equipas de formação de andebol, basquetebol e hóquei em patins. Este foi um fim-de-semana especialmente feliz para o hóquei em patins, uma vez que os iniciados e juvenis se tornaram campeões distritais.

Basquetebol

Sexta-feira

Campeonato Nacional Sub20, 2ª fase Norte
Guifões SC-FC Porto, 77-67

Sábado

Campeonato Distrital Sub14C, 2.ª divisão, 1.ª fase, série D2
FC Porto–GD Bolacesto, 38-58

Domingo

Torneio Nacional de Sub14A, 1.ª Fase, Norte A
FC Porto, Basquete de Barcelos, 66-41

Domingo

Campeonato Distrital da 1.ª Divisão de Sub16, 2.ª fase
FC Porto–Vasco da Gama “A”, 62-67


Hóquei em Patins

Sábado

Campeonato Distrital de Juniores Série B (final)
Valongo–FC Porto, 5-4
Marcadores: Tomás Castanheira (2), Telmo (1) e João Ramalho (1)

Sábado
Campeonato Distrital de Iniciados Série A (final)
Infante de Sagres – FC Porto, 2-3
Marcadores: Filipe Ribeiro (2) e Dinis Abreu (1)

Domingo
Campeonato Distrital de Juvenis (final)
Infante de Sagres–FC Porto, 1-15
Marcadores: Luís Melo (2), Álvaro Morais (2), Xavier Cardoso (2), João Almeida (6), Diogo Seixas (1) e José Martins (2)


Andebol

Domingo

Campeonato Nacional de Juniores 1.ª Div., 1.ª fase
Sporting-FC Porto, 35-32

Domingo

Campeonato Nacional de Juvenis 1.ª Div., 1.ª fase
FC Porto–Xico Andebol, 32-24



in "fcp.pt"

«Era importante deixar outra imagem» - Lucho

Lucho González diz que os adeptos do FC Porto podem contar no futuro com mais exibições como a do jogo com o V. Setúbal, que os azuis-e-brancos venceram por 2-0.

«Dominámos a partida praticamente do primeiro ao último minuto», destacou o médio argentino, em declarações ao Porto Canal.

«Era importante deixar outra imagem, depois da derrota sofrida em Barcelos, com o Gil Vicente», disse el comandante, autor do golo que abriu o caminho para o triunfo ante a equipa sadina, com um remate colocado à entrada da área.

«Foi um bom jogo. Vamos continuar assim», prometeu.


in "abola.pt"

Iturbe promete ser um amor de verão do Bolton

APÓS INTERESSE NO INVERNO



A imprensa inglesa voltou a insistir ontem no interesse do Bolton em conseguir o empréstimo de Iturbe junto do FC Porto. Naturalmente, esta será uma hipótese a colocar-se somente na reabertura do mercado de transferências no verão.
A atenção que o emblema britânico dispensa ao jovem extremo argentino não é de agora, uma vez que as primeiras notícias sobre o tema surgiram ainda antes da janela de transferências do passado mês de janeiro. Com um estatuto de diamante em bruto que tem de ser lapidado dentro de portas, é pouco provável que a SAD coloque sequer a hipótese de ceder Iturbe, mesmo que este pudesse evoluir num clube como oBolton. De acordo com as mesmas notícias, o empréstimo terá sido mesmo discutido durante o último mês, com o desfecho que se conhece.
Note-se que Iturbe esteve na ordem do dia durante a última semana depois de um desabafo nas redes sociais aparentemente relacionado com a sua exclusão da Liga Europeia. Vítor Pereira já disse que tudo foi sanado.
in "record.pt"

Defour observado no Dragão

Defour foi ontem observado por um elemento da federação belga, tendo em vista o próximo jogo amigável da selecção frente à Grécia (29 de Fevereiro). O médio, que até tem sido titular, começou a partida com o V. Setúbal no banco, entrando, no entanto, ainda na primeira parte, devido à lesão de Fernando. Servette, Feirense, Leiria, Braga e Portimonense também estiveram representados no Dragão.



Fernando lesionado

Fernando saiu lesionado do jogo de ontem, ainda na primeira parte, devido a um "traumatismo na crista ilíaca", situado na zona da pélvis. O médio começou a queixar-se logo nos primeiros minutos do encontro com o V. Setúbal, mas ainda aguentou 34', altura em que pediu para ser substituído. Hoje é reavaliado.

in "ojogo.pt"

FC Porto 2 - 0 Setugal ( Declarações)

Vítor Pereira

"Estamos mais equilibrados"

Na ressaca da derrota em Barcelos, um triunfo caseiro com assinatura de Lucho e de Janko e eis o FC Porto a encantar os adeptos, na confirmação da passagem às meias-finais da Taça da Liga. "Estamos mais equilibrados", acredita o treinador, Vítor Pereira, que aproveitou a recepção ao Vitória de Setúbal para preparar um futuro que, pela amostra do jogo de ontem, se oferece "bom", embora não arrisque mais adjectivos, neste capítulo, nem sequer para sublinhar a aspiração à conquista da Taça da Liga, um troféu que o FC Porto ainda não saboreou. "Um jogo de cada vez", pede Vítor Pereira, que, no de ontem, assistiu a uma boa exibição azul e branca. "Havia muita gente nova, o tempo para os ligar ainda não foi suficiente, mas, assistimos aqui a momentos de muito bom futebol, momentos que divertem e que fazem bom o futuro", admitiu. Este pode ser o rumo para os desafios seguintes: "Acredito que o FC Porto se possa apresentar a este nível e a níveis superiores, em termos de qualidade de jogo. Estamos, neste momento, mais equilibrados, do meu ponto de vista, e vamos ver. Só o futuro o dirá".
Apesar de terem apenas quatro treinos no clube, Lucho e Janko jogaram de início, para acelerar a integração. "Ligá-los o mais depressa possível com a equipa" era o objectivo e "foi conseguido": "Por coincidência, fizeram um golo cada um, estiveram bem, do ponto de vista individual, e a equipa também correspondeu, do ponto de vista colectivo". O treinador elogiou, ainda, outras caras novas. "Danilo deu profundidade ao flanco direito, esteve muito bem, assim como Alex Sandro, do outro lado", referiu, no rescaldo de uma partida que, com Maicon e Mangala no eixo da defesa, serviu como ensaio para o próximo jogo: "O objectivo foi testar os dois, porque uma coisa é treinar e outra coisa é jogar. Claro que há um ou outro pormenor a rever, mas, no geral, fizeram um jogo bem conseguido". O único senão da partida foi mesmo a lesão de Fernando, que "pediu para sair", ainda no primeiro tempo. De resto, a noite foi de reconciliação com adeptos, e até Rodríguez, que andava impaciente com as críticas dos adeptos, saiu sob aplausos: "Quem é profissional, tem de saber conviver com isto".

Danilo

"Estes dois são bons reforços"

As excelentes estreias de Lucho e Marc Janko acabaram por atirar para segundo plano outra estreia, a de Danilo, que jogou pela primeira vez na equipa titular. A resposta do brasileiro, que actuou sobre o lado direito da defesa, também foi bastante positiva, mas, mesmo assim, Danilo preferiu não dar por garantida a titularidade na próxima partida. "Essa é uma questão que tenho de deixar para o mister. Na segunda parte, acabei por sentir um pouco o desgaste, porque já estava há muito tempo sem jogar os 90 minutos, mas se o treinador precisar de mim estarei aqui para ajudar", explicou o internacional brasileiro, que também falou sobre o regresso de Lucho e a primeira aparição de Marc Janko em Portugal: "São dois jogadores que tecnicamente dispensam qualquer tipo de comentário, porque são jogadores que reforçavam qualquer equipa. Sendo assim, temos que os receber da melhor maneira possível, porque eles podem voltar a fazer o que fizeram hoje [ontem], ou seja, ajudar muito esta equipa".
O brasileiro referiu ainda que a equipa deu uma boa resposta depois da derrota em Barcelos e prometeu mais e melhor. "Tínhamos de voltar a jogar bom futebol, vencer, sabendo que a derrota com o Gil Vicente aconteceu... Agora temos de continuar a evoluir, porque temos mais para mostrar. Esta vitória serviu para levantar o ânimo", concluiu.

Janko satisfeito mas a lembrar que pode fazer melhor

Marc Janko pronunciou-se sobre o primeiro encontro de azul e branco através da sua conta na rede social Facebook. "Desfrutei do jogo, apesar de ter a noção de que estava muita gente a avaliar-me. Penso que fiz um bom trabalho se considerarmos que a última vez que fiz 90 minutos foi já há várias semanas. Sei que posso fazer muito melhor, por isso prometo que vou continuar a trabalhar no duro", registou o avançado austríaco, que deixou ainda uma palavra para os adeptos. "Estou ansioso pelos próximos jogos com esta grande equipa e estes adeptos fantásticos. Muito obrigado a todos pelos votos de felicidades e pelas palavras", concluiu, mostrando-se identificado com o clube: "Somos Porto!!!!!"

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Lucho 7

El Comandante sela regresso com golaço

O Dragão só não veio abaixo porque estava a meio-gás. Ainda assim os quase 28 mil - descontando as duas dezenas do V. Setúbal - que pagaram bilhete explodiram de alegria aos 24' quando o pé esquerdo de Lucho desenhou uma obra de arte que fez balançar as redes. El Comandante está de volta, pois claro. E já antes tinha tirado as medidas à baliza de Matos e feito um passe absolutamente fantástico a isolar Varela na direita. O recital continuou até ao apito final porque este verdadeiro reforço de Inverno chegou cheio de vontade. Vítor Pereira disse que Lucho acrescentaria qualidade e experiência à equipa e ontem, com apenas quatro treinos no Olival, já foi isso que se viu. O que vem aí só pode ser bom para os portistas.


Bracali 5
Não fez uma única defesa, mas não se livrou de alguns sustos, sobretudo quando Ney Santos acertou na barra (37'). Seguríssimo nos cruzamentos. Um senão: errou muito a reposição com os pés.

Danilo 7
Classe pura na estreia a titular e no lado direito da defesa, onde os adeptos mais o queriam ver. Além de ter estado impecável a defender deu a profundidade que tem faltado àquele lado. Roubou a bola perto da área contrária no lance do primeiro golo e fez excelentes cruzamentos. Ah! E mostrou pulmão para grandes desafios.

Maicon 6
Sem grande dificuldade, anulou Meyong e teve uma noite absolutamente tranquila, no centro da defesa, onde já sabe que também vai jogar contra o Leiria.

Mangala 6
A jogar assim arrisca reconquistar o lugar, relegando Otamendi para o banco. Esteve perto do golo aos 31' e só cometeu um erro nos 90 minutos quando permitiu que Ney Santos cabeceasse (37').

Alex Sandro 6
Pareceu algo nervoso nos primeiros minutos, errando alguns passes fáceis. Depois, subiu de produção e, também, no terreno. Aos 26' descobre Janko na área com um grande cruzamento. Já na segunda parte, assume o risco, deixa um adversário para trás, entra na área e cruza na perfeição para Varela.

Fernando 5
Regresso azarado ao onze - depois de ter cumprido um jogo de castigo - já que só aguentou pouco mais de meia hora devido a lesão. Até aí, esteve ao nível habitual: irrepreensível nas recuperações. E atrevido no ataque.

João Moutinho 7
Ninguém diria que fez o primeiro jogo ao lado de Lucho tal foi o entendimento entre ambos. Incansável na recuperação de bola e na condução dos ataques. Está na origem do segundo golo e estaria de mais alguns, não fossem os companheiros falharem a finalização.

Varela 5
Ganhou várias vezes a linha, mas os cruzamentos foram quase sempre rasteiros e fáceis para a defesa contrária. Um bom remate aos 49'.

Rodríguez 5
Depois de uma semana complicada por causa de dois incidentes com adeptos (em Barcelos e no Dragão Caixa), lutou até à exaustão por todas as bolas. Só que a produção foi quase nula. Nem cruzamentos nem remates com perigo.

Janko 7
Ao fim de quatro treinos com a nova equipa estreou-se a titular e deixou boas indicações aos adeptos. O pé esquerdo tem veneno e de cabeça é um perigo para qualquer defesa. Fez um golo típico de ponta-de-lança e só não fez mais porque Matos não deixou. Kléber nem entrou...

Defour 6
Rendeu o lesionado Fernando e ocupou, precisamente, a posição de trinco com grande categoria. Beneficiou de não ter muito trabalho defensivo para assumir as transições para o ataque em muitos lances.

James 6
O "miúdo" só precisou de quatro minutos para mostrar aos companheiros como se faz uma assistência. Janko agradeceu e facturou.

Álvaro Pereira 5
Entrou cheio de gás e praticamente só atacou.

in "ojogo.pt"

Do efeito placebo à poção mágica

Expostos os males que, em Barcelos, pareciam condenar o FC Porto à morte lenta e agonizante de todas as suas esperanças nesta época, era hora de avaliar se as imediatas contratações de Lucho e Janko eram remédio santo ou um simples fármaco a que os dragões reagiriam mais pela crença do que pelas suas propriedades terapêuticas.
A dúvida não estará totalmente desfeita no que a Janko diz respeito, mas a verdade é que o austríaco conseguiu em pouco mais de uma hora aquilo que Kléber procura há já oito jogos. É de terras gaulesas, porém, que chega a poção mágica que ameaça resgatar a equipa da inconstância, dando-lhe ritmo, inteligência e, não menos importante, golo.
De Lucho, basta-nos a ilustração do jogador que pegou na equipa pelos colarinhos, insinuando que jamais chegou a deixar o FC Porto. Sem nunca perder o seu estilo cerebral, quase científico, de quem não dá um passo em falso, o argentino reclamou a batuta, geriu e distribuiu, acelerou e travou. Mostrou à equipa como quer que ela jogue, engrandeceu Moutinho e deu asas a Danilo, um reforço que sai finalmente da redoma para nos lembrar que, afinal, pode haver uma réplica de Álvaro Pereira à direita.
É certo que estamos a retirar conclusões de um jogo da Taça da Liga e contra um V. Setúbal que só ganhou por uma vez nos últimos 13 encontros oficiais, mas a nova ordem no FC Porto permite extrapolações que vão muito para além da pobreza franciscana que foi a exibição contra o Gil Vicente. Sem preciosismos, Vítor Pereira percebeu a urgência de respostas, mandou os processos de adaptação às malvas e meteu a carne no assador.
Com oito caras novas face ao onze que foi atropelado em Barcelos, o dragão pôs à prova o meio-campo que vai durar até final da temporada, ensaiou a dupla de centrais para a recepção ao Leiria e deu-se ao luxo de voltar a ter lateral-direito. Danilo e Alex Sandro projectaram a equipa pelas faixas, criando situações para cruzamento que a referência Janko parece aconselhar.
E se esta largura é útil, agradável foi perceber a dinâmica da dupla Lucho-Moutinho, que encontrou quase sempre os apoios adequados e os ângulos certos para triangulações que permitiram à equipa comer linhas e encontrar rotas para o golo com passes de ruptura que desequilibraram os centrais sadinos.
Em tudo houve Lucho, naquela omnipresença que desgasta mais o adversário do que o próprio argentino, sempre de cabeça levantada, em passo constante e sem ponta de suor que espelhe o tanto que dá a equipa. Pensar-se-ia que, aos 31 anos, El Comandante fosse apenas a miragem de um tempo que já foi, mas quem augurou um défice de pernas ou de pulmão esqueceu-se que é com o cérebro que Lucho joga.
Essa frescura de ideias esteve quase sempre presente, por muito que a equipa tenha depois acusado alguma falta de entrosamento nas alas e a natural dificuldade de comunicação com um ponta-de-lança que acaba de aterrar num futebol distinto e numa equipa que ainda está habituada a pensar num outro perfil de homem de área.
O V. Setúbal cerrou fileiras com um onze replicado do da última jornada da Liga (só mudou três caras), muito mais preocupado em limitar os danos do que em concretizar as possibilidades matemáticas que ainda tinha de seguir em frente. Bruno Ribeiro debate-se com carências profundas e o FC Porto foi capaz de as expor sempre que deixou a bola correr, desequilibrando marcações.
O golo de Lucho, porém, vincou a certeza do resultado, limitando o atrevimento dos dragões, que se desvaneceu quase por completo quando Janko assinou o 2-0. De uma assentada, Vítor Pereira ganhava um lugar nas meias-finais da Taça da Liga e, muito mais do que isso, confirmava que tem cartas para o que resta da temporada e um líder que une as pontas e define a identidade colectiva.
Janko dificilmente escalará a montanha que são os golos de Falcao, mas Lucho trouxe luz a um FC Porto que parecia condenado a viver na sua própria sombra.

in "ojogo.pt"