sábado, 10 de março de 2012

F.C. Porto: três lesionados frente à Académica

O embate com a formação de Coimbra provocou novas baixas no grupo azul e branco


O F.C. Porto terminou a receção à Académica com um ponto suado e três lesionados. O embate com a formação de Coimbra provocou novas baixas no grupo azul e branco, já privado de Mangala, Danilo e Varela.

Fernando foi o primeiro a apresentar queixas físicas. Na sequência de uma entrada viril de Habib Pape Sow, em que o jogador da Académica tocou na bola mas acabou por atingir o adversário, o brasileiro saiu com uma contusão no joelho esquerdo.

Em principio, o tipo de lesão motiva uma paragem relativamente curta. Sapunaru também foi alvo de um duelo mais aceso, apresentando uma contusão na perna direita.

O lateral romeno foi substituído por Djalma na fase de pressão do F.C. Porto, na segunda parte, mas o angolano acaba por ser a vítima mais preocupante do confronto.

Os responsáveis clínicos do emblema portista suspeitam que o antigo jogador do Marítimo tem uma lesão muscular na fase posterior da coxa direita. Nesse caso, fica em dúvida para os próximos compromissos da equipa.

in "maisfutebol.iol.pt"

Vítor Pereira: «Podíamos ter ficado sem ponto nenhum»

Treinador do F.C. Porto assume a incapacidade da equipa


Vítor Pereira assumiu na conferência de imprensa o que todos viram: «o F.C. Porto não foi competente». O técnico descreveu em pormenor as incidências dos dragões na partida, sem apresentar os motivos para tamanha apatia. 

«O F.C. Porto não foi competente. Podíamos estar aqui sem ponto nenhum, porque nos pusemos a jeito. Não podemos voltar a entrar num jogo desta forma. Demonstrámos incapacidade para resolver problemas. Temos de ser mais dinâmicos e agressivos.»

[Sobre a exibição da Académica]
«Há mérito do adversário, claro. Defendeu bem e contra-atacou com critério. Na primeira parte não criámos situações para marcar. Precisávamos de uma circulação mais rápida, de desequilibrar pelos flancos e não fomos capazes.»

[Sobre a postura na segunda parte]
«Colocámos mais gente na frente, apenas com três defesas e em risco total. Até podíamos ter sido surpreendidos. Tivemos alma, sim senhor, mas sem discernimento. Criámos situações de golo e lá marcámos.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Lucho: «Árbitros podem falhar, como nós falhamos»

Lucho González, jogador do FC Porto, depois do empate com a Académica (1-1), na flash interview da SportTV

«Não tivemos possibilidade de fazer o jogo a que estamos habituados, mérito também do rival. Mas pronto, continuamos na frente e ainda falta muito.

A intenção era conquistar os três pontos. Mas pronto, ainda falta muito e dependemos de nós também.

(FC Porto entra tarde nos jogos) «São coisas que acontecem. Há que dar mérito ao rival também, mas a verdade é que nos últimos jogos não temos entrado bem.»

(Que acha do lance do Hulk, que reclamou penalty e viu amarelo?» «Parece-me penalty claro, mas não gosto depois de andar a chorar, são coisas que acontecem. Os árbitros podem falhar como nós falhamos.»


in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Académica, 1-1 (destaques)

Hulk, sempre


A figura: Hulk
Depois de uma primeira parte para esquecer, a exemplo da restante equipa, assumiu a responsabilidade e encarou Nivaldo em vários duelos individuais. Num espaço de quatro minutos, criou igual número de situações na área da Académica. Primeiro, serviu James para um falhanço do colombiano. Logo depois, viu amarelo por pretensa simulação de uma grande penalidade. Duvidoso. Pareceu mesmo penalty. Continuou a carregar e mereceu ser ele a evitar a derrota do F.C. Porto. 


A desilusão: Rolando
Péssima atitude no momento da sua substituição. Gestos condenáveis de um jogador que pretende ser uma voz de comando e ter um lugar na hierarquia do F.C. Porto. Foi substituído pela segunda vez consecutiva, é certo, mas Vítor Pereira precisaria de sacrificar um central, Rolando tinha um amarelo e Maicon estava bem melhor. Fez questão de vincar a sua insatisfação e os adeptos não gostaram. Algo não está bem.


O momento: minuto 35
O F.C. Porto acumulava lances desastrados, ainda não tinha ensaiado um remate à baliza, perdia-se em passes errados e dava espaço para a coragem da Académica. Num lance de insistência, a bola sobrou para o lado direito, Saulo voltou a encarar Alvaro Pereira e a ganhar o duelo com o uruguaio. Cruzou para o segundo poste e Edinho, com todo o espaço do mundo, chocou o Dragão. Valeu um ponto.


Outros destaques:



Edinho
Terceiro golo em cinco jogos na Liga portuguesa. Reforço de inverno da Académica, o internacional luso procura recuperar o estatuto e sonhar com uma chamada para o Campeonato da Europa de 2012. Foi uma dor de cabeça para Maicon e Rolando, ganhando vários duelos aéreos aos dois centrais do F.C. Porto. No lance do golo, nem precisou de enfrentar a oposição. Teve tempo e espaço para tirar as medidas à baliza e inaugurar o marcador. 


Habib Pape Sow
Adaptado ao eixo, fica na história do jogo por dois maus momentos. Primeiro, num lance em que até tocou na bola, entrou com tudo e acabou por lesionar Fernando. Nem falta foi marcada. Na reta final do encontro, foi imprudente e desviou a bola com o braço. Penalty, golo do F.C. Porto.


Peiser
Exibição segura no Dragão. Não conseguiu travar o penalty de Hulk mas anulou um lance de perigo criado pelo brasileiro logo depois, evitando o segundo golo do F.C. Porto. Importante.


Maicon
Bem melhor que Rolando, a todos os níveis. Atravessa um momento de confiança e isso nota-se na abordagem aos lances, assumindo o risco de sair a jogar com adversários por perto. Conquistou os adeptos na fase de maior certo, sendo o melhor dragão ao longo da primeira parte. 


James Rodriguez
Os adeptos e a crítica reclamavam a titularidade do colombiano, depois de vários jogos a deixar marca partindo do banco de suplentes. Pela primeira vez, Vítor Pereira cedeu e juntar James a Hulk e Janko. Soava a tridente perfeito mas a realidade foi bem diferente. O esquerdino passou ao lado do jogo na primeira parte, correu um pouco mais na segunda mas borrou a pintura ao simular uma grande penalidade de forma grotesca. Salvou a face com o cruzamento que terminou no penalty de Habib.


Reiner
Bom defesa-central. Não é particularmente alto mas tem um poder de antecipação assinalável, qualidade técnica e velocidade para anular vários lances de perigo. Viu um cartão amarelo bem cedo mas não se incomodou. Bem menos faltoso que Habib, fez um trabalho limpo, irrepreensível, contribuindo para o bom resultado da sua equipa.


Diogo Melo
Unidade pendular no sector intermediário da Académica. A ausência de Flávio Ferreira levou Pedro Emanuel a recuar Habib, colocando Diogo Melo à frente da defesa. O brasileiro, capitão de equipa esta noite, cobriu bem os espaços e pautou o jogo da sua equipa, muito bem secundado por Adrien Silva. Esse foi um dos segredos para a boa exibição da Briosa.

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Académica, 1-1 (crónica)

Um dragão disfuncional e novamente deprimido


Desaproveitar o estado de graça, retornar às trevas da inquietude, ao pesadelo da ilusão sem sentido. Que estranho é este F.C. Porto! A rapsódia de uma família disfuncional, incapaz de viver em harmonia, assustadora e perigosamente alheada do ritual mais elementar: saber gerir os níveis de felicidade. 

Eufórico na Luz, depressivo e macambúzio no empate mais do que sofrido frente à Académica. 

Há alguém que perceba esta equipa? Os seus comportamentos aproximam-na de um serial-killer munido de um código de honra. Hannibal Lecter seria incapaz de assaltar uma loja de guloseimas; Dexter jamais estriparia um inocente; o F.C. Porto é absolutamente benévolo na hora de esmagar um convidado no Estádio do Dragão. Idealismos bacocos. 

A postura é absurda e recorrente. Entrar devagar, manter a pulsação do adversário bem viva, abusar da lateralização inócua e tombar com uma overdose de passes errados. Repare bem caro leitor: o primeiro remate do F.C. Porto à baliza de Peiser surgiu aos 39 minutos; a primeira oportunidade de golo ocorreu instantes antes do intervalo. 

Entre ambos, o castigo lógico e disciplinador. O golo da Académica, pois, germinado pelo talento de Saulo e a testa viperina de Edinho. O Dragão boquiaberto, o Dragão chocado, o Dragão sem saber se aplaude os heróis do Clássico ou pune os solados lançados por Vítor Pereira nesta noite. 

Mas não eram os mesmos? 

O F.C. Porto chegaria ao empate apenas aos 90 minutos e na marcação de uma grande penalidade por Hulk. Um prémio compreensível pelo coração gigante demonstrado na segunda parte. Não mais do que isso. 

Do banco de suplentes, Vítor Pereira arriscou o que era possível. Abdicou de Sapunaru para entregar o corredor direito a Djalma; sacrificou Rolando (mas que reação incorreta e destrambelhada a sair!) e juntou Kléber a Marc Janko. Fernando saíra à passagem da meia-hora, lesionado, e cedera a posição a Steven Defour.

A perder, embalado pela esperança de um povo paciente, o F.C. Porto até teve oportunidades mais do que suficientes para vencer. Remate de James salvo por Cédric aos 55 minutos, livre de João Moutinho à barra aos 67, pontapé em arco novamente de James aos 70, pressão, pressão e mais pressão até ao tal momento do castigo máximo. 

O problema não estava nesta fase de jogo. A origem de todo mal vinha de trás, no período em que a bola mais parecia um quadrado nos pés dos médios. Lucho mal, João Moutinho mal, Fernando terrível até ser obrigado a sair. Incompreensível, insista-se, a primeira parte dos campeões nacionais.

A Académica merece elogios firmes. Exemplarmente organizada por Pedro Emanuel, a Briosa anulou confortavelmente o talento das maiores figuras do F.C. Porto e, atrevida, soube bem como explorar as transições ofensivas.

O golo de Edinho é, de resto, um bom exemplo dessa feliz forma de estar. Saulo fantástico na direita, a driblar e a cruzar com a inspiração toda. Os estudantes souberam sofrer, aguentar a avalanche (mais emocional do que conscienciosa) do Porto e jamais abdicaram das saídas rápidas para o ataque. 

Como é que esta equipa não vence desde Dezembro? Outro mistério.

A última palavra vai para a arbitragem fraquinha de Marco Ferreira. Complicativo, precipitado, o juiz madeirense levou a plateia à loucura. Acertou, pelo menos isso, nos amarelos mostrados a Hulk e James por simulação na área academista. Na grande penalidade favorável ao F.C. Porto também. 

in "maisfutebol.iol.pt"

GUIMARÃES COMPLICOU MAS NÃO IMPEDIU A VITÓRIA

Depois de três jogos “on the road”, o campeão e líder regressou a casa para vencer o Vitória de Guimarães (75-63). O encontro da 19.ª jornada da Liga ficou marcado por um equilíbrio só desfeito nos minutos finais. Com 25 pontos, Greg Stempin distinguiu-se como o melhor marcador da partida, mas foi Rob Johnson quem emergiu na qualidade de MVP.

Após as dificuldades experimentadas no primeiro período, geradas pela intensidade defensiva do Vitória, que impôs aos Dragões uma produtividade diminuta (8) e completamente inesperada, o campeão repôs a normalidade no segundo quarto, mais que triplicando a capacidade anotadora (27-15).

Decomposta a espécie de decalque do modelo defensivo portista com que Fernando Sá surpreendeu nos minutos iniciais, os azuis e brancos assumiram o domínio do jogo, mas não o controlo absoluto, que o adversário questionava em frequentes aproximações no resultado: não igualava, mas também só por uma vez permitiu que a diferença superasse a dezena (29-27).

Com o marcador electrónico estacionado nos 49-46 à saída do terceiro período, o Vitória mantinha o jogo em aberto no último quarto, mas Stempin fechou-o a 40 segundos do final, com o cesto que proporcionou a segunda diferença da partida capaz de superar a dezena de pontos (71-60). Curiosamente, ambas da sua responsabilidade, ou não tivesse o norte-americano garantido a condição de melhor marcador, dado que não bastou para se aproximar do duplo-duplo de Rob Johnson, o MVP, com 14 pontos e 13 ressaltos.

FICHA DE JOGO:

Campeonato da Liga, 19.ª jornada
10 de Março de 2012
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 830 espectadores

Árbitro principal: Fernando Rocha
Árbitros auxiliares: Pedro Maia e Jorge Cabral

FC PORTO FERPINTA (75): Reggie Jackson (0), Carlos Andrade (12), João Santos (14), Greg Stempin (25) e Rob Johnson (14); David Gomes (0), Miguel Maria (0), José Costa (3), Miguel Miranda (6), João Soares (0), Diogo Correia (1)
Treinador: Moncho López

VITÓRIA DE GUIMARÃES (63): Julian Blanks (9), Rui Mota (10), Paulo Cunha (2), Maris Gulbis (13) e Brian Morris (14); André Bessa (13), John Waller (0), João Torrié (2)
Treinador: Fernando Sá

Ao intervalo: 35-27
Por períodos: 8-12, 27-15, 14-19 e 26-17



in "fcp.pt"

ANDEBOL EMPATA NA MADEIRA MAS ALARGA LIDERANÇA

O FC Porto Vitalis empatou este sábado no pavilhão do Madeira SAD, por 24-24, na primeira jornada da fase final, mas alargou a liderança do Andebol 1 de dois para três pontos. Os Dragões somam agora 33, estando Benfica (que perdeu no terreno do ABC) e Sporting empatados na segunda posição, como mais directos perseguidores.

Ao intervalo, o FC Porto vencia por 13-15, como resultado de uma grande eficácia de remate. Mesmo cometendo algumas falhas técnicas, os azuis e brancos mantiveram uma eficácia de 100 por cento nos remates durante mais de metade da etapa inaugural. Aos 17 minutos, os portistas somavam 12 remates e 12 golos, oito deles de segunda linha.

Os madeirenses, vice-campeões nacionais, recuperaram na segunda parte e, a nove minutos do fim, o FC Porto perdia por 23-20. Um “time out” solicitado por Ljubomir Obradovic revelar-se-ia decisivo, com os Dragões a conseguirem um parcial de 4-1 nos últimos minutos. Sublinhe-se o regresso, em boa forma, do cubano Quintana à baliza.

O FC Porto Vitalis alinhou e marcou da seguinte forma: Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (4), Filipe Mota (1), Tiago Rocha (3), Elias Nogueira (3), Ricardo Moreira (5), Pedro Spínola (7), Daymaro Salina, Dario Andrade e Wilson Davyes (1).


in "fcp.pt"

DRAGÕES “ESMAGAM” RIBA D’AVE NA SEGUNDA PARTE

O FC Porto Império Bonança goleou este sábado o Riba D’Ave, por 8-1, em jogo da 19.ª jornada do campeonato nacional, que lidera agora com 51 pontos, mais cinco do que o Benfica. Reinaldo, Pedro Gil e Tiago Santos, com dois golos cada, foram os artilheiros de serviço de um encontro em que os Dragões estiveram melhor na segunda parte, em que apontaram seis tentos.

Face ao 14.º classificado do campeonato, os portistas entraram em força na partida e chegaram ao 2-0 em cinco minutos, graças aos tentos de Pedro Gil (na conversão de um livre directo) e Filipe Santos (assistido por Pedro Gil, que fez um passe por baixo das pernas). José Miguel Soares reduziu a vantagem portista, aos 14, estabelecendo o resultado ao intervalo (2-1).

Apesar de Reinaldo Ventura ter desperdiçado um penálti e de algumas bolas nos ferros, o FC Porto não esteve no seu melhor na etapa inicial, revelando-se pouco eficaz e, a espaços, pouco inspirado ofensivamente.

O bloco baixo do Riba D’Ave dificultou o trabalho portista, mas não resistiu no segundo tempo, em que os Dragões conseguiram um parcial de 6-0. Com um jogo de ataque mais alegre e eficaz, os golos foram-se sucedendo: Tiago Santos (26m), Reinaldo (29 e 33m, de livre directo), Pedro Gil (33m) e Gonçalo Suíssas (40m) foram os marcadores. Tiago Santos, na conversão de uma grande penalidade, fechou a contagem, no último minuto.

No próximo sábado, o FC Porto terá um desafio decisivo no rinque do Liceo da Corunha, na discussão do acesso à “final 8” da Liga Europeia.

FICHA DE JOGO

FC Porto Império Bonança-Riba D’Ave, 8-1
Campeonato nacional, 19.ª jornada
10 de Março de 2012
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Joaquim Carpelho (Setúbal), Paulo Romão (Lisboa) e Carlos Morais (Porto)

FC PORTO: Nelson Filipe (g.r.), Filipe Santos (cap.), Pedro Moreira, Pedro Gil e Tiago Santos
Jogaram ainda: Gonçalo Suíssas, Nelson Pereira e Reinaldo Ventura
Treinador: Tó Neves

RIBA D’AVE: Telmo Fernandes (g.r.), Pedro Salgado, António Cruz, André Alves e Joel Ferreira (cap.)
Jogaram ainda: Vitor Pimenta, José Soares, Pedro Pereira (g.r.), Pedro Sousa e Pedro Nogueira
Treinador: Fernando Sousa

Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Pedro Gil (2m e 33m), Filipe Santos (5m), José Miguel Soares (14m), Tiago Santos (26m e 50m, pen.), Reinaldo (29m e 33m) e Gonçalo Suíssas (40m)

Disciplina: cartão azul para António Cruz (1m), Pedro Salgado (33m), André Alves (42m) e Tiago Santos (42m)


in "fcp.pt"

JUNIORES B NA FASE FINAL APÓS GOLEADA AO MARÍTIMO (5-0)

A equipa de juniores B do FC Porto goleou este sábado o Marítimo por 5-0, em partida referente à 6.ª e última jornada da segunda fase do campeonato nacional. Os comandados de Capucho conquistaram assim o direito de disputar a fase final da liga com Vitória de Guimarães, Sporting e Benfica.

Este sábado, no mini-estádio do Olival, os Dragões nunca tiveram a vitória em causa, mas só uma segunda parte perfeita permitiu o avolumar do resultado para números confortáveis e dignos de líder.

Os jovens orientados por Nuno Capucho chegaram ao intervalo com a magra vantagem de 1-0, graças ao golo de André Ribeiro apontado aos 39 minutos, o que exemplifica a boa resposta dada pelos madeirenses na primeira parte.

Com o avançar do relógio o equilíbrio foi-se esfumando e os Dragões reforçaram a sua superioridade com a melhoria da eficácia ofensiva: Belinha (41 min), Ivo (54 e 58 min) e Pedro Santos (66 min) fizeram o gosto ao pé e fecharam as contas do 1.º classificado nos 18 pontos, 20 golos marcados e zero sofridos.

O FC Porto actuou com José Carlos, Marcelo, José Pedro, André Ribeiro, Rafa (Nuno Santos, ao intervalo), Vítor, Raul (Caminata, ao intervalo), Belinha, Ivo, Graça (Pedro Santos, aos 63 minutos) e Francisco Costa.


JUNIORES PERDEM COM SPORTING

Os juniores do FC Porto foram batidos na tarde deste sábado, por 1-0, no terreno do Sporting, em jogo a contar para a quinta jornada da fase final do campeonato nacional.

Um golo de Etock, aos 73 minutos, significou a terceira derrota dos jovens Dragões, que ocupam um modesto sexto lugar, com seis pontos, a seis de distância dos líderes Benfica e Braga.

Na próxima jornada, marcada para 17 de Março, o FC Porto recebe o Guimarães.



in "fcp.pt"

Um duelo de guerreiros

A abrir o ciclo de quatro jogos caseiros até ao final da fase regular da Liga Portuguesa de Basquetebol, o FC Porto recebe hoje o Guimarães (18h00). Antes da paragem para a disputa da Final a 8 da Taça Portugal, os campeões nacionais têm pela frente um desafio "muito complicado". Assim o entende o técnico Moncho López, que, em declarações ao sítio do FC Porto, defendeu que as dificuldades, sobretudo económicas, que os vimaranenses atravessaram nos últimos meses "acabam por motivar maior rendimento".
"A equipa acaba por ultrapassar essas dificuldades, unindo-se mais, concentrando-se mais. Isso transforma o Guimarães numa equipa perigosa. Têm muita experiência, têm talento, qualidade. De certeza que não vão chegar e entregar o jogo. Estou convencido de que vão entrar para tentar ganhar", acrescentou o técnico.
Até ao final da fase regular, os azuis e brancos ainda recebem Benfica, CAB e Barreirense, sendo que, para Moncho López, jogar no Dragão Caixa é um aspeto positivo: "É muito importante, visto que aumenta as nossas hipóteses de vitória e nos dá ainda mais confiança." O FC Porto é líder do campeonato, com 35 pontos, o que faz com que o técnico espanhol deixe elogios aos atletas, destacando-lhes "a vontade, a atitude guerreira e o sentido de compromisso".

Fernando Sá

"Este Guimarães melhorou 200 por cento"

A atravessar uma fase de melhor rendimento, com duas vitórias consecutivas, o Guimarães subiu ao sétimo lugar e reacendeu a luta pelo play-off. O técnico Fernando Sá reconhece o ascendente e justifica-o com a "união de grupo". "Sinto que estamos melhor que há uns meses. O Guimarães melhorou 200 por cento. Estamos a acreditar mais. Perante todas as dificuldades, chegámos à conclusão de que o melhor que podemos fazer é unir-nos e dar o melhor", reforçou.

in "ojogopt"

FC Porto em casa, Benfica de folga

O FC Porto tem hoje uma grande oportunidade de se distanciar do Benfica. Os dragões recebem o Riba D'Ave, jogo em que são amplamente favoritos, enquanto os homens de Luís Sénica estão de folga, uma vez que jogariam com o Porto Santo SAD, que foi excluído do campeonato por diversos incumprimentos originados por uma gravíssima crise económica. No final do mês, na 22ª jornada, será, no entanto, a vez de ficar o FC Porto sem jogar e ter o Benfica a possibilidade de somar pontos na deslocação à Académica de Espinho.


in "fcp.pt"

Sapunaru e James candidatos ao onze

Em equipa que ganha não se mexe, mas Vítor Pereira não vai cair na tentação de repetir o onze que venceu na Luz. A justificação é muito simples: a figura do jogo saiu do banco. 

James Rodriguez está, por isso, mais do que certo no onze inicial no embate de hoje, com a Académica, ocupando o lugar do angolano Djalma, que, apesar da exibição positiva frente ao Benfica, vai ser relegado para a condição de suplente.

Igualmente com promoção à vista está Sapunaru. O romeno deve ser projetado no onze inicial como lateral-direito, de modo a permitir o desvio de Maicon para o eixo central do setor defensivo, posição na qual tem maior rendimento e onde realizou uma exibição fantástica na última jornada, cotando-se como um dos melhores em campo.


in "abola.pt"

Lucho: «Sou agora melhor jogador»

GARANTE QUE PODE JOGAR DOIS OU TRÊS ANOS AO MAIS ALTO NÍVEL



A revista “Dragões” do mês de março já está nas bancas e traz Lucho González em plano de destaque. Numa produção realizada no quartel do Regimento de Artilharia 5, da Serra do Pilar, em Gaia, El Comandante surge vestido de militar, a fazer lembrar um tal de Che Guevara. Já na, capa onde também saltam à vista algumas páginas de Record, o destaque vai ainda para uma declaração do médio: “Tinha muitas saudades do Dragão.”
Lucho passou os últimos dois anos e meio em Marselha, mas poucos conseguem encontrar diferenças entre o jogador que partiu e aquele que agora regressou. Por isso, o próprio argentino, de 31 anos, passou a descrevê-las. “Sou agora melhor jogador do que era”, garantiu, prosseguindo com as suas justificações: “Posso não ter a capacidade física que tinha com 25 ou 26 anos, mas sei muito mais coisas. Sei quando devo correr ou quando não devo, sei quando devo ir a uma bola ou não. Tenho muito mais experiência, porque tenho aprendido muito. Ainda posso jogar ao mais alto nível mais dois ou três anos. Venho de um campeonato diferente, muito mais físico, e isso também me ensinou a jogar de outra forma, a saber comportar-me nessas situações, a saber melhor quando devo passar a bola, onde me colocar”, pontuou, revelando o que fará quando pousar as botas: “Acho que posso vir a ser um bom treinador.”
in "record.pt"

Uma espinha encravada

A Académica é uma autêntica pedra na chuteira de Hulk. Em quatro temporadas, o brasileiro nunca lhe conseguiu marcar um golo. A Briosa e o Feirense (só o defrontou uma vez) são, aliás, as únicas equipas atualmente a disputar o campeonato nacional a quem Hulk ainda não fez qualquer golo. Será desta que o consegue?
Hulk tem esta noite a nona tentativa para marcar aos estudantes. O enquadramento pode considerar-se favorável para o Incrível, que quebrou, no Estádio da Luz, o jejum de golos que durava há seis jogos. Isto uns dias depois de ter sido decisivo ao serviço da seleção do Brasil. Confiança, portanto, não lhe faltará.
Contudo, já leva 704 minutos em partidas com a Académica e golos da sua autoria nem vê-los. Além disso, também não marca no Dragão desde a receção ao Braga, em novembro de 2011.
Só esta temporada, Hulk já teve duas oportunidades de marcar à Académica: ambas em Coimbra, para o campeonato e para a Taça de Portugal. No primeiro jogo não marcou, mas fez duas assistências, tendo, por isso, sido importante no triunfo por 3-0 contra a equipa de Pedro Emanuel. Essa foi, aliás, a única vitória de um grande em Coimbra esta temporada. No jogo a eliminar a equipa ficou em branco e fora da prova, numa das piores exibições do FC Porto de Vítor Pereira.
Na época passada, Hulk fez os dois jogos do campeonato com a Académica e o melhor que conseguiu foi uma assistência, na partida do Dragão. Em 2009/10 só fez um jogo e não teve qualquer influência direta no triunfo por 3-2. Na época de estreia em Portugal defrontou e venceu três vezes a Briosa, tendo feito uma assistência em dois desses jogos.
Com a camisola do FC Porto, Hulk já assinou 68 golos em partidas oficiais, a 27 equipas. A predileta é o Nacional, com seis remates certeiros. Os insulares são, recorde-se, o próximo adversário dos dragões no campeonato, já na sexta-feira. Benfica e Paços de Ferreira surgem logo a seguir como vítimas preferenciais do Incrível - cinco golos a cada uma. Ao Sporting, por exemplo, só marcou por uma vez, em Alvalade, num jogo em que o FC Porto seria eliminado da Taça de Portugal.

Incrível contra a Briosa

2008/09
FC Porto-Académica 90' 2-1 (Liga ZON Sagres) 1 assistência
FC Porto-Académica 84' 1-0 (Taça da Liga)
Académica-FC Porto 90' 0-3 (Liga ZON Sagres) 1 assistência
2009/10
FC Porto-Académica 90' 3-2 (Liga ZON Sagres)
2010/11
Académica-FC Porto 90' 0-1 (Liga ZON Sagres)
FC Porto-Académica 80' 3-1 (Liga ZON Sagres) 1 assistência
2011/12
Académica-FC Porto 90' 0-3 (Liga ZON Sagres) 2 assistências
Académica-FC Porto 90' 3-0 (Taça de Portugal)

A apenas dois golos de apanhar Falcao


Hulk não marca um golo perante o público do Estádio do Dragão desde o jogo com o Braga, da primeira volta do campeonato. Nesse até bisou, mas desde então está em branco, tendo falhado uma grande penalidade com o Feirense, na última vez que o FC Porto jogou em casa. Hulk tem 38 golos no Dragão, o que faz dele o segundo melhor marcador, a apenas dois do "rei" Falcao. Esta noite, o Incrível tem mais uma oportunidade para apanhar El Tigre. Se falhar, restam-lhe mais três tentativas nesta temporada

in "ojogo.pt"

James para insistir na pontaria afinada

James está imparável este ano e não nos estamos a referir à forma heroica como decidiu o clássico da Luz, no último fim de semana. Há outro dado estatístico que revela a crescente importância do jovem esquerdino na equipa de Vítor Pereira: em 2012, James marcou em todos os jogos do campeonato que foram disputados no Estádio do Dragão.
São cinco golos distribuídos por quatro jornadas. O colombiano começou a bisar ao Rio Ave, assinando os únicos golos desse encontro. Depois, marcou um golo ao V. Guimarães (3-1), outro ao Leiria (4-0) e mais um ao Feirense (2-0). Números que contribuem para o facto de James (11 golos) ser o artilheiro do FC Porto no campeonato, à frente de Hulk (8).
Conjugando o poder de fogo de James com o de Hulk, que voltou aos golos no clássico, pode dizer-se que estão perfeitamente identificados os dois principais perigos para a baliza dos estudantes. Mas também há Maicon, o central goleador...

in "ojogo.pt"

Danilo vai queimando etapas

Danilo ainda não obteve autorização para reiniciar os treinos nos relvados, mas deve receber essa notícia em breve. "Fim da segunda parte da fisioterapia! Para já, está bom! Para casa descansar que amanhã tem mais!", escreveu o lateral ontem à tarde no Twitter. Na próxima semana cumpre um mês que se lesionou no ligamento lateral interno do joelho esquerdo. Ontem, Varela também só fez tratamento e Mangala voltou a treinar condicionado. Estas são as baixas para esta noite.


in "ojogo.pt"

Iturbe com os nervos em franja

Iturbe voltou a dar sinais de impaciência, ontem, ao postar um desabafo no Twitter, quando ficou a saber que não iria ser convocado para o jogo com a Académica. A reação de cabeça quente acabou, no entanto, por ser corrigida pelo jogador pouco depois, quando resolveu apagar o que tinha escrito.
A convocatória ainda nem havia sido divulgada oficialmente quando a ansiedade tomou conta de Iturbe. Recentemente, o argentino já não se tinha contido, quando percebeu que o seu nome não faria parte dos jogadores inscritos na UEFA para participar na Liga Europa. "Estou cansado disto tudo, creio que a minha paciência se esgotou", desabafou no Twitter, por essa altura.
Com 101 minutos de competição desde o início da temporada, Iturbe participou apenas em cinco jogos do FC Porto e é cada vez mais assíduo nas bancadas, para onde acaba por ir parar na qualidade de 19º jogador, como aconteceu na deslocação à Luz.
Vítor Pereira já explicou que o jogador se encontra numa fase de adaptação a uma nova realidade futebolística e que isso não coloca as suas qualidades em causa. Para o técnico do FC Porto, tudo se resume a ter paciência e saber esperar pela oportunidade certa. "É um jogador de qualidade, mas temos de ter algum cuidado e de o ir integrando aos poucos. Precisa de assimilar conceitos táticos e conceitos coletivos de jogo, diferentes do sul-americano. Mas é um jogador com o qual contamos e que queremos fazer crescer com sustentabilidade", declarou Vítor Pereira na véspera de defrontar o Paços de Ferreira, na Taça da Liga. Ao "L'Équipe", Pinto da Costa não teve dúvidas em apontá-lo como uma referência: "É um jogador de futuro".

Perfil dos jovens sul-americanos


> Não têm cultura tática, ritmo, nem regras coletivas

> Estão habituados a treinar à base do jogo, não dominam conceitos de treino

> Até podem jogar em 4x3x3 nos seus países de origem, mas não tem nada a ver

> Têm a escola de futebol de rua, o que é bom, mas não entram na dimensão cognitiva do jogo. Sem isso é tudo mecânico

> Apesar dos riscos, competir é essencial e sem isso nada feito, é ali que se vai avaliar a pertinência do trabalho

> Nestas idades, nenhum processo está completo

> O seu posicionamento em campo é pouco qualificado

Jesualdo Ferreira

OJOGO
05/10/ 2011

3 questões


Daúto Faquirá Treinador de futebol


"Gestão está a ser bem feita"


1

Como se gere uma situação como a de Iturbe?

A gestão que se faça dele nunca poderá sobrepor-se aos interesses do coletivo e é o que Vítor Pereira está a fazer e bem. É uma questão de oportunidade para o pôr a jogar. James passou por uma situação parecida, mas a maturidade é diferente, conforme os casos, e só isso pode encurtar o tempo de adaptação.

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Nestas circunstâncias, como se mantém um jogador motivado?

Acima de tudo conversando, porque se jogasse estaria em condições psicológicas diferentes, mas numa estrutura como a do FC Porto com certeza que isso estará a ser feito.

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O empréstimo não teria sido uma solução?

Se calhar o empréstimo teria sido melhor para ele, mas as pessoas do FC Porto devem ter depositado nele a esperança de uma afirmação mais rápida, o que não é fácil, tendo em conta até as múltiplas opções do plantel para as alas.

in "ojogo.pt"

"Desculpa James, mas o Hulk é o maior"

No Cruzeiro, onde procura reencontrar o seu futebol e a sua estabilidade emocional, Walter continua a vibrar com os feitos do dragão. "Vi o clássico com o Benfica. Que grande vitória. No final liguei logo ao Hulk e pedi-lhe para dar os parabéns a toda a equipa", conta em conversa com O JOGO. Para Walter, o Incrível é o símbolo do FC Porto. "O James tem sido decisivo muitas vezes, mas a espinha dorsal é o Helton, o Fernando e o Hulk. Esses é que não podem sair", sustenta, assumindo a sua preferência. "Pelo exemplo que é, por aquilo que joga, por tudo... Desculpa James, mas o Hulk é o maior", insiste o avançado.
Walter viu na exibição na Luz a imagem da superioridade do FC Porto e do génio do Incrível. "Quando falei com ele estava superfeliz, foi uma grande vitória, ainda para mais sobre o Benfica e estando o campeonato como está. Ainda há pouco tempo eles tinham mais cinco pontos e agora já vamos na frente. Foi um grande resultado e o golo do Hulk foi fora de série, só ele é que faz coisas daquelas", rotula.
Agora, defende Walter, o caminho para o título está aberto. "Sempre acreditamos, porque o grupo é forte, amigo e irmão", atira quem deixa uma palavra ao treinador: "Nunca briguei com ele, mas é natural que fique chateado por não jogar muito. Respeito-o porque venceu na vida, lutou pelo que queria e merece ter a sorte que tem tido."

"Esse menino é diferente..."




Aos 20 anos, James é vedeta no FC Porto e referência na sua seleção. Um craque precoce que Walter vê, com facilidade, num dos maiores campeonatos europeus. "O James está muito bem. Esse menino é diferente, tanto pela idade que tem como pelas coisas que faz", elogia, abrindo-lhe outras portas. "Não lhe dou mais de um ano no FC Porto. É muito bom jogador e de certeza que os maiores clubes europeus já andam atrás dele", assevera.
Com Hulk e James num momento tão feliz, percebe-se que a margem de manobra de Walter no ataque minguava cada vez mais. Agora é também Janko, um jogador que o brasileiro só conhece da televisão, mas de quem Souza já lhe falou. "Ele comentou-me que é um avançado diferente, grande e que faz golos. Acho que o FC Porto ganhou com a chegada dele", analisa à distância. Para Walter, porém, a grande força dos dragões é o coletivo: "Eu aposto neles e torço com eles, saí mas somos como irmãos."

in "ojogo.pt"